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LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO

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Academic year: 2021

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LESÃO POR ESFORÇO

REPETITIVO

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LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS L.E.R.

No Brasil as lesões por esforços repetitivos representam quase 70 do conjunto das doenças profissionais

registradas. É a segunda causa de afastamento do

trabalho. Tem maior incidência na faixa etária de 30 a 40 anos, sendo as mulheres as mais afetadas. Os custos para as empresas dos acidentes de trabalho e doenças

ocupacionais no Brasil são de 20 bilhões/ano

(aposentadorias, indenizações e tratamentos médicos). Tudo isto em merecido atenção especial em virtude do acometimento cada vez maior de profissionais obrigando-os o afastamento das suas atividades. Os profissionais

necessitam ser visto com maior atenção por suas empresas e com isto ganham em rendimento, produção e menos evasão em faltas de seus profissionais. No geral, todos ganham profissionalmente e em qualidade de vida. Prevenir sempre será o melhor remédio tanto para o empregador, quanto para o empregado, que por muitas vezes não em o resultado esperado e vão à procura de exaustivos tratamentos, culminando em longos períodos de afastamento do trabalho. Apesar desta realidade, há

muitos casos que o trabalhador omite a sensação da lesão e tenta superar suas dificuldades para preservar seu

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Segundo o site do Dr. Dráuzio Varella, L.E.R. (Lesões por Esforço Repetitivo) não é propriamente uma doença, mas uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias -, que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarrega o sistema

musculoesquelético. Esse distúrbio provoca dor e

inflamação e pode alterar a capacidade funcional da região comprometida. A prevalência é maior no sexo feminino. Também chamada de D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), L.T.C. (Lesão por Trauma

Cumulativo), A.M.E.R.T. (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho) ou síndrome dos movimentos repetitivos, L.E.R. é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repetidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura

inadequada e estresse. Tal associação de terminologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que existem profissionais expostos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores,

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em linhas de montagem e de produção ou operam

britadeiras, assim como digitadores, músicos, esportistas, pessoas que fazem trabalhos manuais, por exemplo, tricô e crochê. Os principais sintomas são: dor nos membros

superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular, alteração da temperatura e da sensibilidade, redução na amplitude do movimento, inflamação. É importante destacar que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados com uma

atividade inadequada não só dos membros superiores, mas de todo o corpo, que se ressente, por exemplo, se houver compressão mecânica de uma estrutura anatômica, ou se a pessoa ficar sentada diante do computador ou tocando piano por oito, dez horas seguidas.

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TECNOLOGIA NA SOCIEDADE

O Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil vem sofrendo profundas transformações nos modelos de geração e acumulação de riqueza.

Segundo estudo do IBGE: “Essas tecnologias, que têm como base a microeletrônica, as telecomunicações e a informática, constituem o setor de Tecnologia da

Informação e Comunicação, ou setor TIC, cuja estrutura e mensuração, sob a ótica da produção, é objeto do presente estudo. Para tal, foram consolidados

resultados de bases de dados regularmente produzidas pelo IBGE, como a Pesquisa Industrial Anual - Empresa, a Pesquisa Anual de Comércio, e a Pesquisa Anual de Serviços e seus Suplementos, assim como registros de importação e exportação de produtos industriais TIC oriundos da Secretaria de Comércio Exterior - Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no período de 2003 a 2006.” Hoje, o Brasil tem uma média de três computadores para cada grupo de cinco habitantes, e cerca de três aparelhos de

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Diante de toda esta conjuntura no deparamos com um entrave decorrente da velocidade do crescimento

tecnológico do país, haja vista que os serviços não estão acompanhando tamanha velocidade de produção.

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L.E.R. OCASIONADAS PELA TECNOLOGIA O diagnóstico diferencial pode incluir as tendinites e tenossinovites primárias e outros fatos, como reumatismo, esclerose sistêmica, gota traumática, osteoartrite, uma vez

que estas também representam frequentes lesões causadas por esforço repetitivo. As lesões inflamatórias proveniente das práticas de uso excessivo de ferramentas tecnológicas foram se diversificando de acordo com o tipo

de ferramenta, assim como a jornada de trabalho, ou o tempo prolongado de uso diário dessas ferramentas. As doenças são classificadas concomitantemente a fatores que a sinalizam; no caso do computador, por ser hoje a ferramenta tecnológica mais usada, em todas as categorias

funcionais do mundo contemporâneo; porém seu uso inadequado pode causar inflamações nas mãos e também

no pescoço, estendendo para complicações de origem postural, por forçar o seu usuário a ficar muitas horas sentado, levando-o a sentir dores em toda região lombar e

cervical. Para o digitador, o comprometimento dessa inflamação nas mãos são frequentes por comprometer as estruturas ósseas e musculares dessa região, relacionados

com a paroxismos dolorosos mesmo fora do ambiente de trabalho,

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especialmente à noite. Se não for tratado, pode haver a força muscular levando à diminuição na produtividade, quando não, a impossibilidade de executar a função. Esses sintomas estão quase sempre presente, e classifica-se a hipertrofia muscular, o que chega a alteração da

sensibilidade motora, sudorese nas mãos; e a apalpação do músculo acometido provoca fortes dores. Há ainda, em alguns casos, associação com o comprometimento neurológico compressivo a eletromiografia. Nesse caso, ocorre a dificuldade ao retorno a atividade produtiva. No Brasil a L.E.R relata cerca de 30 por cento dos casos mais comuns em 1997, entre eles estão: SINOVITE e

TENOSSINOVITE com 12.258 casos; LUMBAGO com 3.060 casos; FALANGES comprometidas e com fraturas, com 5.252 casos; DEDOS DAS MÃOS com ferimentos 5. 754 casos. Em 1997 foram registrados 36.648 casos, o que representa entre 50 a 60% dos casos de doenças

ocupacionais no país, média similar a de países desenvolvidos como Canadá e Dinamarca. Os

trabalhadores são na maioria jovens e mulheres com nível fundamental ou médio. E os setores com mais casos de L E R são: Bancário, Telecomunicações, Confecção, Comércio, Têxtil, Químico, Plástico e Serviços.

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COMO PREVEVIR L.E.R.

Existem centenas de causas para LER e portanto centenas de tratamentos diferentes, mas geralmente o tratamento a prescrição do médico ocupacional que diagnosticou a

LER/DORT é imobilizar a área traumatizada, descansar por algum tempo sem fazer esforço na região, uso oral ou tópico de anti-inflamatórios e analgésicos e sessões com um fisiologista de reabilitação e treino de técnicas menos estressante para o corpo na atividade exercida. É

obrigação da empresa providenciar equipamentos ou tempo livre para evitar doenças ocupacionais recorrentes. Se seu trabalho exige de você um repetitivo esforço no qual tem te causado algumas dores. O que você deve fazer de imediato é procurar uma ajuda médica no seu trabalho ou procurar um ortopedista para que ele avalie o seu caso e já te prescreva o que deve ser feito para diminuição das dores. Outro modo importante de combater a L.E.R. é dar atenção à ergonomia. Ergonomia é o termo definido como “ciência aplicada que se ocupa em projetar e arrumar os objetos que as pessoas usam a fim de que essas e os

objetos possam interagir do modo mais eficiente e seguro”. Assim, a ergonomia tem a ver com adaptar o local de

trabalho às pessoas, bem como as pessoas ao local de trabalho. Porém, não se limita a melhorar o formato de um teclado ou de um martelo. É preciso levar em conta as necessidades mentais e emocionais do trabalhador. Para se conseguir isso, diz a ergonomista Dra. Ingeborg Sell,a

ergonomia “utiliza-se de dados, informações e

conhecimentos de todas as disciplinas participantes . . . e procura chegar a conhecimentos novos e abrangentes sobre o homem e seu trabalho”.

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Com objetivo de prevenir doenças em todas as pessoas que passam horas frente ao computador, o ideal é ter uma ótima cadeira giratória ou cadeira de escritório com braço, fazer uma pausa de hora em hora de 5 a 10 minutos para alongar o corpo. A terapeuta Maria C. Santos desenvolveu uma série de alongamento para prevenir as lesões. Os exercícios podem ser feitos ao longo do dia, com 5 a 10 repetições de cada movimento com descanso de 3

segundos entre as séries. Espreguiçar: Junte as mãos e faça o movimento de alcançar o teto.

Alongamento coluna: Incline a cabeça lateralmente e conte até 8. Volte a posição inicial e repita o mesmo movimento do lado contrário.

Alongamento coluna: Leve o queixo até o peito e volte a pose inicial. Leve a cabeça para trás para olhar o teto.

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Alongamento da coluna do antebraço: 1- Pressionando com a mão oposta segure o dorso da mão dobre o punho para baixo suavemente e conte até 8 empurrando depois relaxe. 2- Com apoio na palma da mão puxe o punho para cima alongando os flexores do punho. Faça os mesmos movimentos invertendo os braços.

Alongamento de ombro: Puxe o braço na linha média do corpo tracionando suavemente na altura do cotovelo para alongar a musculatura do ombro.

Alongamento de manguito rotador: musculatura do ombro. Rotação externa – posicione o braço atrás da cabeça puxando pelo cotovelo com a mão para o chão como se fosse coçar as costas.

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REFERÊNCIAS https://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o_por_esfor%C 3%A7o_repetitivo http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/5 7295/exercicios-para-prevencao-ler-lesao-por-esforco-repetitivo https://fisioterapia.com/manual-basico-de-prevencao-a-ler-lesoes-por-esforcos-repetitivos/ http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/stic http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/marcos-guio tti/crescimento-da-tecnologia-1.549928

Referências

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