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Pesquisa revela panorama do aprendizado do idioma inglês no Brasil em 2014

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Academic year: 2021

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10ª PESQUISA DE PRODUTIVIDADE 

APRENDIZADO DE IDIOMAS  

2014  

 

 

 

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Pesquisa revela panorama do aprendizado do idioma inglês  

no Brasil em 2014

por Paulo P. Sanchez*

A BIRD GEI ‐ Gestão Estratégica de Idiomas ‐ está divulgando a 10ª Pesquisa de Produtividade  no Aprendizado de Idiomas do mercado brasileiro.      Acompanhamos anualmente o desempenho, indicadores e resultados de aproximadamente  4.000 funcionários patrocinados pelas mais diversas empresas, mapeando e quantificando o  aproveitamento e a produtividade dos alunos. Na pesquisa atual, que abrange o ano de 2014,  apresentamos os resultados de um universo de 410 diagnósticos de proficiência  linguística de  profissionais que atuam em diferentes segmentos empresariais.     ESCALA GLOBAL  A BIRD GEI segue a escala do padrão do Conselho Europeu para idiomas, o "Common  European Framework of Reference: Learning, Teaching, Assessment". O CEFR proporciona  uma ferramenta prática para descrever os níveis de proficiência linguística exigidos pelos  padrões existentes, testes e exames, de forma a facilitar a comparação entre diferentes  sistemas de qualificação. A BIRD GEI adaptou o CEFR para o mercado brasileiro em 2005 de  forma a refletir os resultados em pontos percentuais*.    

Nome  Usuário Elementar  Usuário Competente  Usuário Experiente  Banda  A1  A2  B1  B2  C1  C2 

Nível  Básico  Elementar  Pré 

Intermediário  Intermediário  Pós  Intermediário  Avançado  BIRD GEI* 

1 ‐ 20 21 ‐ 30 

31 ‐ 40

41 ‐ 60

61 ‐ 80  81 ‐ 99

    METODOLOGIA DA PESQUISA: TESTES DE PROFICIÊNCIA EM INGLÊS 360°  Os diagnósticos de proficiência linguística foram realizados sob demanda, na sede das  empresas ou de forma remota, e composto de quatro testes: gramática/vocabulário,  compreensão, redação e entrevista oral. Esses testes, desenvolvidos por uma equipe  multidisciplinar, de acordo com o conceito "think globally, act locally", respeita os fatores  culturais peculiares dos candidatos brasileiros e avaliam a competência linguística sob todos  os aspectos ‐ 360° ‐  e em todos os contextos: pessoal, profissional, cultural e social. A  gramática/vocabulário e a compreensão são consideradas habilidades receptivas e a redação  e entrevista oral são produtivas. 

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3 PESQUISA 2014  A pesquisa de 2014 apresenta 2 categorias*, candidatos de cursos presenciais (total de 242  candidatos ou 59% do total) e candidatos de cursos online (total de 168 ou 41% do total):    PANORAMA DO APRENDIZADO DO IDIOMA INGLÊS NO BRASIL EM 2014  * Não é um comparativo da eficiência dos tipos de cursos      EVOLUÇÃO DA PROFICIÊNCIA MÉDIA NO BRASIL 2003 – 2014                 

GRAMÁTICA LISTENING REDAÇÃO ENTREVISTA PROFICIÊNCIA

ONLINE 33,63 44,55 23,97 27,6 33,18 PRESENCIAL 49,54 56,41 36,92 40,6 45,84 MÉDIA 44,25 51,55 31,61 35,27 40,65 0 10 20 30 40 50 60 51,63 52,78 53,55 54,22 50,36 49,18 48,16 42,14 39,37 44,40 42,11 40,65 0 10 20 30 40 50 60 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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4 O QUE A MÉDIA DE 40,65 SIGNIGICA?  O candidato é  capaz de compreender pontos essenciais quando a linguagem padrão utilizada  é clara, tratando‐se de aspectos familiares em contextos de: trabalho, escola, tempos livres,  etc. É capaz de participar na maior parte das situações que podem ocorrer em viagem, numa  região onde a língua alvo é falada. É capaz de organizar um discurso simples e coerente sobre  assuntos familiares, em diferentes domínios de interesse. É capaz de relatar acontecimentos,  experiências ou um sonho, expressar um desejo ou uma ambição e justificar, de forma breve,  as razões de um projeto ou de uma ideia.     Isso se traduz em uma força de trabalho que compreende as informações básicas, mas não  consegue entender apresentações, assumir um papel de liderança nas discussões de negócios  ou executar tarefas complexas na língua alvo.      COMO O BRASIL SE COMPARA AOS DEMAIS PAÍSES?  Em 2011 o Brasil amargou a 31ª posição no ranking mundial de proficiência em inglês de  acordo com pesquisa feita pela EF EPI, uma das maiores redes de ensino de idiomas no  mundo. Em 2012 caiu para a 46ª posição. Em 2013 subiu para a 38ª posição e manteve‐se ali  em 2014. A EF considera a pontuação atribuída por eles, de 49,96/100, como sendo  “proficiência baixa”. “Assim como no resto do mundo, os adultos brasileiros entre 35 e 44  anos de idade falam inglês melhor do que qualquer outra faixa etária e as mulheres brasileiras  tem melhor proficiência que os homens.”    Já de acordo com a pesquisa de 2012 da "Business English Index Report", realizada pela  empresa GlobalEnglish, o Brasil tem um índice insatisfatório de proficiência em inglês na  comparação com os demais países do mundo. Segundo ela, o Brasil estava bem abaixo da  média mundial de proficiência, já considerada insatisfatória: de 4,46, em uma escala de 1 a 10  (o equivalente a 44,6 pela escala da BIRD GEI sendo que acusamos 44,4). Em 2013 o Business  English Index (BEI), uma pesquisa realizada em 77 países, apontou uma média global de  4,75/10 e, no Brasil, uma pontuação de 3,27/10 (32,7/100 pela escala da BIRD GEI sendo que  acusamos 42,11).                      

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5 TENDÊNCIAS  Houve uma queda na proficiência média de 2,29 pontos de 2012 para 2013, e de 1,46 pontos  de 2013 para 2014. Embora cada vez mais essencial em operações globais, o nível de  proficiência em inglês dos profissionais no Brasil vem sistematicamente caindo desde 2006.      Notamos desde 2013, e no decorrer de 2014, a tendência de retomada da terceirização de  gerenciamento dos programas de idiomas, prática adotada pelas empresas nos anos 90.  Embora uma prerrogativa de cada empresa, a 4ª pesquisa da BIRD GEI de 2008 mostra que  melhores resultados foram alcançados através de um RH mais pró‐ativo. Obter sucesso no  aprendizado de um segundo idioma depende muito mais de como o aluno faz o seu curso e de  seu empenho do que da escola que frequenta. Tornar‐se ciente desse fato tem  implicações  importantes, pois coloca o aluno como protagonista de seu próprio aprendizado  e o RH como fundamental na regulação e no suporte dos funcionários que recebem esse  investimento.      PESQUISAS ANTERIORES* 

 Na 3ª pesquisa da BIRD GEI conduzida em 2007, já havíamos detectado que 40% dos alunos  não alcançavam metas mínimas de aprendizado. Na época levantamos a questão das  empresas patrocinadoras não adotarem modelos de gestão estratégicos e, portanto, sem  critérios qualitativos, utilizavam o idioma como benefício e não como um investimento  passível de retorno.  

 Na 7ª pesquisa da BIRD GEI, realizada em 2011, mostramos justamente que a proficiência  média dos candidatos em início de carreira em 2002 (Geração X) era mais alto do que a média  dos que estavam entrando no mercado de trabalho (Geração Y) em 2011. 

 Na 8ª pesquisa da BIRD GEI que avaliou o resultado de 7.957 diagnósticos de proficiência no  período de 2003 a 2012, assim como ficou detectado já em nossa primeira pesquisa de 2005,  o estudo de idiomas parece estar mais focado nas habilidades receptivas (gramática e  compreensão) que produtivas (redação e entrevista oral), seja pelo formato das aulas, seja  pela falta de inovação no sistema educacional ou porque os contextos reais de comunicação  estão além da sala de aula. Sendo assim, as instituições de ensino ainda têm como desafio  fazer a conexão entre o contexto real e o da sala de aula.   

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SOBRE A BIRD GEI

A BIRD GEI - Gestão Estratégica em Idiomas - é uma empresa especializada em soluções gerenciais e ferramentas estratégicas que asseguram às organizações e profissionais foco na execução de suas estratégias de treinamento, desenvolvimento e capacitação em idiomas. 

  BSC‐i ‐ Balanced Scorecard para Idiomas   A BIRD GEI desenvolveu o primeiro Balanced Scorecard para idiomas do mercado brasileiro.  Inicialmente utilizado como um modelo de avaliação e desempenho nas empresas, a aplicação  do BSC‐i proporcionou o desenvolvimento de uma metodologia de gestão estratégica em  T&D. Além de cumprir sua missão de avaliação e desempenho, o BSC‐i tem permitido às  empresas tomar decisões e gerir a informação com maior precisão, pois elas ganham  vantagem competitiva, agregam valor, racionalizam os investimentos, redefinem e realinham  seus objetivos no T&D de idiomas. Foi através do BSC‐i, utilizado em todas as pesquisas, que a  BIRD GEI tem conseguido mostrar ao mercado os indicadores de resultados que servem de  benchmark. 

* Paulo P. Sanchez é sócio fundador da BIRD Gestão Estratégica em Idiomas

Tel. 55 11 3862 1421 

atendimento@bird.com.br 

Referências

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