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Academic year: 2021

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Professor x tecnologia: uso da ferramenta Blendspace em

sala de aula

Miguel A. de Oliveira Júnior

Mestre em Linguística Aplicada pela UNITAU-Taubaté/SP. Professor das Faculdades Integradas Teresa D´Ávila-Lorena/SP, Associação Educacional Dom Bosco-Resende/RJ e Escola Superior de Cruzeiro-SP

Miriam L. Dias Macedo Rodrigues Alves

Graduada em Jornalismo pela UNITAU-SP. Especialista em Educomunicação pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila

Luara Aparecida Russo de Castilho

Graduada em Jornalismo pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila. Especialista em Educomunicação pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila

Resumo

Como tornar as aulas mais dinâmicas, atrativas e informativas? Esta deve ser a indagação principal da grande maioria dos docentes no Brasil. A educação passa por constantes mudanças e o aluno do século XXI que está cercado por novas tecnologias exige que as mesmas também ultrapassem o muro escolar. Para isto o professor deve buscar mecanismo ou ferramentas que deixem as aulas mais atrativas e dinâmicas. Uma pesquisa recente, divulgada pelo portal Aprendiz, do UOL, aponta que a web pode ser utilizada para criar uma interatividade entre alunos e professores, por meio da conexão de mídias. Para isto, ao propomos o uso da ferramenta Blendspace, em sala de aula, para que aconteça uma interação maior entre aluno/professor. Este recurso possibilita que a aula se torne mais interessante agregando informações atualizadas ao assunto tratado em qualquer disciplina do meio escolar. O Blendspace pode servir como um facilitador seja: com o acesso à internet, por meio das ferramentas Google; trazer novas informações ao conteúdo; dinamizar a forma que o material é passado ao aluno com apresentação de vídeos, fotos, notícias e músicas e aproximar o educador do educando tendo em vista os mecanismos disponibilizados pelo Blendspace. Sabemos que neste universo tecnológico várias ferramentas são oferecidas para auxílio na educação, optamos em apresentar o Blendspace por considerá-lo completo: rápido, fácil e educativo.

Palavras-chave

Tecnologia; Professor; Educação; Blendspace.

Abstract

How to make classes more dynamic, attractive and informative? This should be the main question of the vast majority of teachers in Brazil. Education goes through constant changes and the student of the twenty-first century that is surrounded by new technologies requires them also beyond the school wall. The reason the teacher should seek mechanism or tools that let the most attractive and dynamic lessons. Recent research published by the portal Apprentice, the UOL, points out that the web can be used to create a interactivity between students and teachers, through the media connection. For this, we propose the use of Blendspace tool in the classroom, so that happens more interaction between student/teacher. This feature allows a class to become more interesting adding updated information to the subject matter in any school subject. The Blendspace can serve as a facilitator is: with Internet access, through the Google tools; bring new information to the content; streamline the way the material is passed to the student with the presentation of videos, photos, news and music and approach the teacher of the student in view of the mechanisms provided by Blendspace. We know that in this technological universe where various tools are provided to aid in education, we chose to present the Blendspace by considers it complete: fast, easy and educational.

Keywords

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1 Introdução

A necessidade do homem em se manter conectado com o novo vem desde os primórdios. Já no século XV a humanidade iniciou o processo de mutação com seu meio, devido a interconexão globalizada, bem como as revoluções na história política, econômica e das comunicações, e iniciava-se o fenômeno das transformações.

Foi no fim da idade média em que os seres humanos conheceram a Revolução Industrial, obrigando as pessoas a se adaptarem com o novo, apresentado na metade do século XX.

O filósofo Pierre Lévy (2010) relaciona o desenvolvimento da comunicação paralelo aos transportes, por exemplo, o transporte físico pela transmissão de mensagens; o telégrafo e o avanço das ferrovias; o automóvel e o telefone; bem como o rádio, a televisão, os satélites, os computadores e os ciberespaços.

Apesar dos avanços históricos, ainda nem todos os usufruem na atualidade, sendo assim, a educação deve levar às escolas da rede municipal, estadual ou particular os meios de comunicação e mídias utilizando-as como mecanismos para aproximar os alunos.

Nos últimos anos o ensino no Brasil se mostrou estagnado à nova realidade, o que quer dizer pouco desenvolvimento enquanto, assim como no período da Idade Média, o homem deixava sua zona de conforto para acompanhar os recomeços da Revolução Industrial.

Jacques Delors (2012) lamenta o insucesso escolar praticado no país e o classifica como “irreversível”, dando origem à marginalização e a exclusão social. O universo escolar tem se tornado desgastante às novas gerações. Na era digital, é preciso que os alunos em questão sejam motivados ao ensino, ao conteúdo e as disciplinas impostas pela grade curricular.

Para dinamizar esta realidade, novos recursos podem ser utilizados pelos professores, tais como o Blendspace, um programa de fácil acesso, gratuito e que basta um computador conectado à internet.

A ferramenta pode garantir o sucesso de uma aula ao permitir interação, mostra de conteúdos externos (vídeos, fotos, pesquisas, notícias e conteúdo da rede), além de convidar o aluno a ser participativo diante da disciplina. O objetivo é aproximar o educador do educando com atividades mais interativas, criativas e interessantes.

2 Referencial Teórico

O ensino básico no Brasil é dividido em quatro etapas escolares, são elas educação infantil, fundamental I, fundamental II e ensino médio. Sendo cada uma delas sob responsabilidade de uma gestão, mas todas dependentes dos repasses do Governo Federal, por meio do MEC – Ministério da Educação e da Cultura.

Sabemos todos que a distribuição de renda e da riqueza no país determina o acesso e a permanência dos estudantes na escola. Considerar este contexto socioeconômico descritiva e analiticamente, vê-lo como suscetível de superação por meio de políticas sociais redistributivas e considerar a situação da educação escolar enquanto tal são princípios metodológicos indispensáveis para uma análise adequada das políticas educacionais. Afirmar a determinação socioeconômica sobre a educação não é negar as determinações (CURY, 2014)

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Recentemente, diversos programas de incentivos para a educação básica foram lançados, como a alfabetização na idade certa, olimpíadas nacional de conhecimento da língua portuguesa, de matemática e ciências; no entanto nenhum deles tem se refletido com muito afinco nas escolas do país.

A falta de interesse dos alunos e de adequações na metodologia da educação brasileira agravam este quadro. O governo federal tem se desempenhado como forma de avaliar o conteúdo ministrado aos estudantes (Saeb – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), por exemplo, mas os números ainda não são satisfatórios.

Para a diretora-executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o PNE (Plano Nacional de Educação) só terá um resultado efetivo na educação brasileira se for cumprido no prazo de 10 anos.

É necessário alfabetizar todas as crianças no máximo até o final do terceiro ano do ensino fundamental. Além disso, a implantação de escola integral deve ser ampliada, dos atuais 34,7% para 50% as matrículas nesse regime. Não existe qualidade no ensino sem professores de qualidade, é preciso valorizá-los. Para isso, não tem jeito, tem que pagar melhor. Isso exige muito recurso, mas é o dinheiro mais bem gasto. (CRUZ, Exame.com.19.08.2014)

O Brasil é o 8º país com maior número de adultos analfabetos do mundo. São mais de 14 milhões. Países como Índia, China, Paquistão, Blangadesh, Nigéria, Etiópia e Egito lideram o ranking, divulgado no início do ano em reportagem da revista Veja (editora Abril, de 12 de fevereiro de 2014). Os dados são da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Entre os latino-americanos, 38% dos que não sabem ler e escrever, são brasileiros.

Apesar de preocupante, o índice aponta ligeira queda na comparação com o ano anterior. Dividido por regiões, 9,5% da população do Norte são analfabetos, enquanto no Nordeste o valor chega a 16,6%, os mais altos do país. Na região centro-oeste são 6,5%, sudeste 4,7% e no Sul 4,2% dos habitantes.

As pessoas se alfabetizam, aprendem a ler e a escrever, mas não necessariamente incorporam a prática da leitura e da escrita, não necessariamente adquirem competência para usar a leitura e a escrita, para envolver-se com as práticas sociais de escrita: não leem livros, jornais, revistas, não sabem redigir um ofício, um requerimento, uma declaração, não sabem preencher um formulário, sentem dificuldade para escrever um simples telegrama, uma carta, não conseguem encontrar informações num catálogo telefônico, num contrato de trabalho, numa conta de luz, numa bula de remédio. (SOARES, 1998)

A taxa de escolarização pode justificar este cenário. No ano passado, três milhões e meio de pessoas, entre quatro e 17 anos não frequentaram a escola.

Dados do Censo da Educação Superior divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) mostram que o crescimento do número de matrículas no ensino superior foi inferior em relação ao censo anterior. No ano passado, no entanto, mais de 7,3 milhões de pessoas ingressaram em universidades, o que corresponde a um aumento de 3,8% na comparação com 2012.

O panorama aponta também que diminuiu o número de formandos, a primeira queda desde 2003. A proporção de alunos que terminam a faculdade em relação aos que entram é de 36% e o índice tem retraído nos últimos cinco anos, resultado da criação de programas de incentivo à graduação, como o PROUNI (Programa Universidade para Todos), o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) e a própria remodelação do ENEM (Exame Nacional do Ensino

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56 A evasão no ensino superior pode ser um reflexo da má qualidade dos cursos oferecidos, pelas muitas faculdades espalhadas em todo o país. Para medir o desempenho curricular dos cursos oferecidos o Governo cria sistemas de avaliaçãocomo oSinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) e o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).

Os referidos programas apresentados são algumas das tentativas do MEC de reestruturar o ensino oferecido para formação de profissionais, o que demonstra uma preocupação com a forma estagnada da atual educação para com a realidade, a começar pelos avanços das gerações e seus mecanismos.

Para dinamizar esta realidade, novos recursos podem ser utilizados pelos professores, tais como as ferramentas de web.

De acordo com reportagem “Número de usuários de internet aumenta 11% em um ano no país”, o número de internautas tem saltado significativamente de um ano para o outro.

O número de usuários ativos de Internet em domicílios continua a crescer no Brasil, segundo o Ibope Nielsen Online. Do total de 67,8 milhões de pessoas com acesso em casa, 42,1 milhões foram usuários ativos em setembro. Em relação ao mês anterior, o crescimento foi de 1,4%; e de 11% sobre os 37,9 milhões de setembro de 2011. Usuário ativo é a pessoa com dois anos ou mais de idade que usou pelo menos uma vez em setembro o computador com Internet (SOUZA; GADELHA, 2014)

Os dados ganham ainda mais força ao considerar o público jovem (de 15 a 24 anos) com acesso a internet já ultrapassa a casa dos 20 milhões, sendo que 80% deles mantêm perfil em redes sociais, de acordo com Claudia Tozetto, do portal IG São Paulo, de outubro de 2013. Uma pesquisa recente, divulgada pelo portal Aprendiz, do UOL, afirma que a web pode ser utilizada para criar uma interatividade entre alunos e professores, inclusive em sala de aula, mantendo-se conectados às mídias.

Para a diretora presidente da Fundação Telefônica Vivo, Gabriella Bighetti, o uso da Internet para o aprendizado é uma realidade. “A pesquisa mostra que os jovens têm mais facilidade para realizar trabalhos escolares e atividades propostas em sala de aula”. Essa tese é reconhecida pelos próprios alunos. Para 70% dos jovens, o bom professor entende de internet e tecnologia, segundo pesquisa realizada pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Pesquisas e Estatísticas) e pelo Instituto Paulo Montenegro. “Somente 2% dos professores usam a internet em sala de aula”, Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). (KIDDO, 2014)

Mas a promessa era de mudança com a chegada da Web 2.0, nome dado à segunda geração de serviços que são ofertados pela internet graças ao avanço da tecnologia. Criada em 2004 pela empresa americana O’Reilly Media, essa tendência fortaleceu o uso de aplicativos, o que fez aumentar a quantidade de informações que constam na rede.

Estamos falando de dinamismo e por isso, já que os adeptos têm aumentado em instantes, a importância de levá-los (mecanismos) para sala de aula. Porém quem se animou com a Web 2.0, ainda precisa se inteirar da Web 3.0. Nada mais é do que a terceira geração dos adeptos à internet, mas com a evolução mais personalizada do seu público.

No entanto, é indispensável à preparação dos educadores para que o uso das ferramentas da web seja dosado corretamente, para que o educando não perca o censo crítico e o prazer de trabalhar ativamente os projetos e disciplinas práticas.

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3.1. Uso das ferramentas e o professor

Para comprovar o que proposto incialmente, quanto ao uso da web em sala de aula, optamos em realizada de forma ilustrativa uma pesquisa exploratória de cunho bibliográfico, no qual foi elaborado um questionário, com três perguntas fechadas e uma aberta, para os professores do curso de pós-graduação em Educomunicação da FATEA (Faculdades Integradas Teresa D’Ávila), Lorena, São Paulo. Optou-se em deixar uma questão de forma aberta para que os professores pudessem passar suas experiências em sala de aula com o uso de novas ferramentas. Diante disso avaliamos que de uma maneira geral que o uso da web em sala de aula é observado por todos como uma forma de criar uma interação e participação efetiva dos alunos. O questionário foi encaminhado, via e-mail, para os sete professores do curso, no qual apenas dois não responderam. Os professores entrevistados estão nomeados por números.

3.2 O Blendspace

3.2.1 Página inicial

Barra de menu: Tips (dicas) – Criação de apresentações de Pesquisa Colaborativa; Contar histórias digitais e criação aos estudantes; Lançando e “misturando” em sala de aula.

Oferece sugestões e suporte para apresentações criativas.

Gallery (galeria) – Publicação de imagens e exemplos de atividades elaboradas por meio da ferramenta.

Blog – Espaço de publicações sobre a utilização e formato de aulas, relacionando às realidades do mundo web e seus mecanismos para com a sociedade.

Login (conectar) – Página para que o usuário se cadastre ou acesse sua conta no Blendspace. Pode ser via e-mail vou vinculado ao Google e ao Facebook.

Sign up (inscreva-se) – Cadastro de novos usuários. Na página, pede para identificar se você é estudante ou professor.

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58 Uma vez conectado, o usuário é direcionado para a seguinte página.

Barra de menu: Lessons (aulas) – permite visualizar todos os trabalhos que já foram criados na conta; classes (classes) – usuário pode organizar, por exemplo, para qual sala ele está programando a atividade desenvolvida no Blendspace; gallery (galeria) – a mesma da primeira página.

New lesson (Nova lição) – Link que direciona para o mural de ferramentas do Blendspace.

Join Class (juntar classe) – grupos.

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Standards (padrões) – Encaixar tags padrão no mural.

Templates (modelos) – Forma dos slides no mural; estrutura que pode sofrer modificações, inclusive na sequência didática.

Themes (temas) – Para personalizar o mural.

Play (iniciar) – Iniciar a apresentação do mural criado pelo usuário. Print (imprimir) – Imprimir o conteúdo.

Autosave (gravada automaticamente) – Enquanto a lição é criada, cada alteração é salva automaticamente.

Share (compartilhado) – Comando em que fornece o link para compartilhamento nas nuvens do conteúdo ou no perfil do usuário nas redes sociais.

No link ao lado, representado por bonecos e o sinal de “+”, o usuário pode adicionar outras pessoas habilitadas para fazer alterações no mural didático.

À direita segue o espaço destinado para pesquisa de conteúdo digital por meio de ferramentas Google: You Tube, Google, Flickr, Educreations (Criações educativas), Gooru, Redes parceiras (educreations, prezi, Khan), Upload (seleciona arquivos da máquina para adicioná-lo ao mural), Dropbox, GDrive, configurações (comentários e gráficos sobre as visualizações que o mural teve na rede).

4 Resultados e discussão

Questão um - Você acredita no potencial transformador do uso da tecnologia e novas mídias em sala de aula?

Ficou comprovado pela analise deste gráfico que 100% dos professores entrevistados acreditam que o uso da web tem o poder transformador em sala de aula.

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60 Questão dois - Qual ferramenta você utiliza?

Nesta questão foram oferecidas ferramentas de web e uso tradicional em sala de aula para avaliar a opção do professor. Isto comprova uma mescla entre o uso de ferramentas tecnológicas como internet e o data show que despontaram como opções mais utilizadas em 50% dos casos. Porém ainda o recurso TV é a primeira opção para 70% dos entrevistados.

Questão três - Quando utiliza essas ferramentas, você observa:

É perceptível que nesta questão em que se discute os resultados quanto o professor utiliza as ferramentas de web em sala de aula, que 50% dos entrevistados observam que a aula ganha dinamismo e para 38% há assim uma maior interação.

Questão Quatro - “Qual retorno concreto ao introduzir essas ferramentas em aula?”, Professor 1 – “Facilidade de compreensão e interação com os alunos”;

Professor 2 – “O aluno ao invés de copiar, ele presta a atenção”;

Professor 3 – “Percebe-se que com essa inserção em utilizar os meios de comunicação no dia a dia em sala de aula proporciona o enriquecimento do conteúdo. A atividade passa a ser significativa e com a efetiva participação na realização dos exercícios propostos, que são próximos da realidade dos alunos (não tornando-os como algo obrigatório, "chato",

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"maçante"; e sim como algo prazeroso, instigante, fazendo a busca por mais e mais informações), torna-os autônomos e conscientes”;

Professor 4 – “O conteúdo se torna mais claro e objetivo, por mostrar vários exemplos, simulações, etc”;

Professor 5 – “Poder oferecer uma quantidade maior de material de referência aos alunos em diversos suportes (vídeo, áudio e texto) que podem ser acessado de modo rápido, pessoal e sem acumular material físico, além de poder relacioná-los com outras fontes de pesquisa (links) e permitir um aprofundamento acadêmico e prático com mais autonomia por parte dos alunos”.

Com esta questão aberta é possível afirmar que o dinamismo e interatividade são pontos destacados pelos professores, quando questionados sobre o retorno dos alunos ao utilizarem de novas tecnologias em sala de aula. A possibilidade de ampliar os conteúdos pesquisados criando vários pontos de vistas, a partir de um tema central foi citada pelos entrevistados.

Esta pesquisa reforça o que já foi proposto. O uso da web como ferramenta em sala de aula no ensino superior é de potencial importância. Visto isto na primeira questão quando 100% dos professores entrevistados apontam no potencial transformador que o uso da tecnologia e novas mídias oferecem em sala de aula.

O uso da internet é o comum entre os entrevistados, no qual 50% utiliza de alguma maneira, a rede para aprimorar o estudo e dinamizar as aulas.

Por fim, ficou claro que o uso das tecnologias dinamizam as aulas e aproximam o aluno do professor. A nova era digital obriga que os docentes estejam antenados com as novas ferramentas, já que os alunos em sua grande maioria respiraram este novo ar tecnológico. Por isso, podemos concluir efetivamente a pesquisa pela fala do professor 3, na quinta questão, que apontou a inserção dos meios tecnológicos no dia a dia em sala de aula como um mecanismo de enriquecimento do conteúdo, no qual deixa a atividade mais significativa, participativa e mais próxima da realidade dos alunos.

5 Considerações Finais

Após as pesquisas bibliográficas e analise da pesquisa realizada, podemos concluir que o uso das ferramentas da web em sala de aula e inseri-las na educação pode ser um estímulo para atrair o aluno à sala de aula.

O uso das novas tecnologias é indispensável para deixar o dia a dia escolar mais dinâmico, atrativo e interativo. Chamar a atenção do aluno se tornou um desafio a ser vencido pelos educandos. No entanto, é preciso dedicação e investimentos para efetivo resultado, tanto às escolas, universidades e instituições de ensino – ao trabalharem com laboratórios e equipamentos tecnológicos - como aos professores – que ainda engatinham quanto à capacitação profissional.

O uso da internet já está inserido no contexto social do aluno.

As pesquisas apontam que o currículo escolar necessita de atualizações, tendo em vista, que o uso de data show, por exemplo, é visto pela maioria como um avanço tecnológico. Ao longo do levantamento verificamos a praticidade do Blendspace, por isso, a sua sugestão.

Levando em consideração que para haver comunicação é preciso entendimento, o recurso proposto é um canal para que a mensagem (conteúdo interdisciplinar) chegue até o receptor (aluno), para tanto o emissor (professor) deve utilizá-la de maneira correta. O

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62 objetivo é ensinar por meio de um produto (mídia) de forma criativa e motivadora.

Referências

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<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302002008000010&script=sci_arttext> Acesso em: 25. nov 2014.

CHIARINI FILHO, Antonio Roberto. Aprender e ensinar linguagens no universo da

tecnologia. Editora Plêiad, série Comunicação na Contemporaneidade, São Paulo, 2012.

DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012. ______. Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo.

GABRIEL, Martha. Marketing na era digital: conceitos, plataformas e estratégias. São Paulo: Novatec Editora Ltda, 2010.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. (1993), São Paulo: 34, 2010.

KIDDO, Yuri. Do Promenino com Cidade Escola Aprendiz. Juventude Conectada: pesquisa

aponta como a tecnologia auxilia os alunos na hora de estudar e na relação com os professores. Outubro. 2014. Disponível em

<http://www.promenino.org.br/noticias/reportagens/juventude-conectada-pesquisa-aponta- como-a-tecnologia-auxilia-os-alunos-na-hora-de-estudar-e-na-relacao-com-os-professores-57614> Acesso em: 26 nov 2014.

SANTAELLA, Lucia. Cultura das Mídias. São Paulo: Experimento, 2003.

SILVA, Juremir Machado da. A revolução Contemporânea em Matéria de Comunicação.

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SOARES, Magda Becker. Livro Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

SOUZA, Daiane, GADELHA, Igor. Especialista defende investimento na educação brasileira.

Revista Exame.com. 19.08.2014. Disponivel em

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