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Análise Geral da empresa Jev Transportes

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

ELIZANDRA FAGUNDES VIEIRA

ANÁLISE GERAL DA EMPRESA JEV TRANSPORTES

Tubarão 2020

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ELIZANDRA FAGUNDES VIEIRA

ANÁLISE GERAL DA EMPRESA JEV TRANSPORTES

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Curso de Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Administração.

Orientador: Prof. Marcelo Miguel da Silva, Msc.

Tubarão 2020

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RESUMO

O presente estudo tem como objetivo analisar a realidade organizacional da empresa Jev Transportes e a partir dela, identificar e analisar os pontos fortes e seus impactos; identificar e analisar os pontos fracos e ações/estratégias corretivas; as oportunidades identificadas e análise da viabilidade; ameaças atuais e/ou futuras identificadas. Além da caracterização da empresa e pesquisa de mercado.

O estudo busca um melhor entendimento sobre todo processo logístico dentro da administração. Para as bases teóricas foram realizadas pesquisas bibliográficas, abordando temas vinculados ao processo logístico. Com relação ao estudo prático, apresenta-se uma descrição da realidade organizacional observada por meio das atividades e processo logísticos realizados pela empresa Jev Transportes, situada na cidade de Tubarão/SC.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Modal Rodoviário...17

Figura 2 – Modal Ferroviário...17

Figura 3- Modal Aquaviário...18

Figura 4 – Modal Dutoviário...18

Figura 5 – Modal Aéreo...19

Figura 6 – Modal Rodoviário...20

Figura 7 - Empilhadeira...27

Figura 8 - Paleteira...27

Figura 9 – Comboios...28

Figura 10 - Pórticos...28

Figura 11 - Transelevadores...28

Figura 12–Transportadora de Roletes...29

Figura 13 - Logomarca...31

Figura 14–Mapa da Localização...31

Figura 15–Organograma...36

Figura 16 – Veiculos da empresa...41

Figura 17 – Parte externa do galpão...42

Figura 18- Escritórios da empresa...42

Figura 19 – Área de assistencia técnica...43

Figura 20 – Aplicativo Mobile Entregas...44

Figura 21 – Aplicaivo Greenmile...45

Figura 22 - Controle de entrega benoit...46

Figura 23–Contrrole de entrega Magazine Luiza ...47

Figura 24 – Entrada de acesso ao depósito...48

Figura 25 –Local de armazenagem de mercadorias...48

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Maquinas e Equipamentos para Movimentação de Cargas...26

Quadro - Capital Social ...33

Quadro - Linhas de Serviços ...38

Quadro - Produtos e Serviços da Concorrência...38

Quadro 5 - Tipos de Caminhões...40

Quadro 6 - Resumo dos pontos fortes e seus impactos/resultados...56

Quadro 7 - Resumo dos pontos fracos e ações/estratégias...57

Quadro 8 - Resumo das oportunidades identificadas...58

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...9 1.1 OBJETIVOS...10 1.1.1Objetivo Geral...10 1.1.2Objetivos específicos...10 1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...10

1.2.1 Técnicas de coletas de dados...10

1.2.2 População ou amostra...11

2BASE TEÓRICA...12

2.1 LOGÍSTICA...12

2.2 HISTÓRICO DA LOGÍSTICA...12

2.3 OBJETIVOS DA LOGÍSTICA...13

2.4 LOGÍSTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO...14

2.5 CUSTO DA LOGÍSTICA...14

2.6 DISTRIBUIÇÃO...15

2.7 TRANSPORTE...16

2.8 TIPOS DE TRASNPORTES...16

2.8.1 Modal Rodoviário...19

2.8.2 Vantagens e desvantagens do modal rodoviário...20

2.9 LEGISLAÇÃO...21

2.10INFRAESTRUTURA...22

2.11SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO DE FROTA...23

2.12SISTEMAS INTEGRADOS DE ROTEIRIZAÇÃO...24

2.13ARMAZENAGEM...25

2.14MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS...26

3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA...30

3.1 RAZÃO SOCIAL...30

3.2 NOME FANTASIA...30

3.3 LOGOMARCA DA EMPRESA...30

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3.5 FORMA JURÍDICA...32

3.5.1 Vantagens da forma jurídica atual...32

3.5.2 Desvantagens da forma jurídica atual...32

3.6 RAMO DE ATIVIDADE...33

3.7 NUMERO DE EMPREGOS GERADOS...33

3.8 CAPITAL SOCIAL DA ORGANIZAÇÃO...33

3.9 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO...34 3.10OBJETIVOS DA EMPRESA...34 3.10.1 Missão...34 3.10.2 Visão...34 3.10.3 Valores...35 3.11ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...35 3.11.1 Organograma...35 3.11.2 Tipos de Organogramas...36

3.12AMBIENTE DIRETO E INDIRETO EM QUE A EMPRESA ATUA...37

3.13LINHAS DE SERVIÇOS...38

3.14CONCORRENTES...38

3.14.1 Produtos e serviços da concorrrência...38

3.14.2Preços e condições de pagamentos da concorrência...38

3.15 MERCADO E CLIENTES...38

4 DESCRIÇÃO DA REALIDADE ORGANIZACIONAL ...39

4.1 LOGÍSTICA...39

4.2 OBJETIVO DA LOGÍSTICA...39

4.3 LOGISTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO...39

4.4 CUSTO DA LOGISTICA...40

4.5 FROTA...40

4.6 INFRAESTRUTURA DA EMPRESA...41

4.7 SISTEMA OPERACIONAL/ DISTRIBUIÇÇAO...43

4.8 SISTEMA INTEGRADO DE ROTEIRIZAÇÃO...47

4.9 ARMAZENAGEM...48

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5.1 PÚBLICO DA COLETA DE DADOS...50

6 ANÁLISE DO PROGNÓSTICO...51

6.1 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E SEUS IMPACTOS...51

6.1.1 Manutenção realizada por profissionais especializados...51

6.1.2 Prazo de entrega...51

6.1.3 Pouca concorrência...52

6.1.4 Pontualidade nos pagamentos...52

6.2 IDENTIFICAÇÃO E ANALISE DOS PONTOS FRACOS E AÇOES/ESTRATEGIAS CORRETIVAS...52

6.2.1 Falta de um treinamento para o recrutamento de motoritas...53

6.2.2 Armazenagem mal distribuidas...53

6.2.3 Função financeira é concentrada apenas no proprietário...54

6.2.4 Falta de manutenção preventiva...54

6.3 OPORTUNIDADES IDENTIFICADAS E ANALISE DE VIABILIDADE...54

6.3.1Localização da empresa...55

6.3.2 Crescimento de compras online...55

6.4 AMEAÇAS ATUAIS E/OUFUTURAS IDENTIFICADAS...55

6.4.1 Crises economicas no país...56

6.4.2 Possiveis concorrentes no setor...56

6.5 QUADRO RESUMO DOS PONTOS FORTES E SEUS IMPACTOS/RESULTADOS.56 6.6 QUADRO RESUMO DOS PONTOS FRACOS E AÇÕES/ESTRATÉGIAS PROPOSTAS 57 6.7 QUADRO RESUMO DAS OPORTUNIDADES IDENTIFICADAS...58

6.8 QUADRO DE AMEAÇAS IDENTIFICADAS...59

7 CONCLUSÃO...60

REFERÊNCIAS...61

APENDICES ...64 APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PRESTADORES DE SERVIÇO 64

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1 INTRODUÇÃO

A elaboração desse relatório traz o objetivo de conhecer com profundidade, os processos logísticos, justificando assim as razões pela escolha da área de estudo. Para isso, efetivou-se a pesquisa bibliográfica e, desenvolveu-se através da empresa em análise, um diagnóstico de realidade encontrada referente aos processos logísticos realizados na mesma, apresentando um contexto da organização, levantando alguns dados históricos, a estrutura funcional, áreas e cargos, o segmento de mercado e o tipo de serviço prestado.

Este trabalho busca realizar o diagnóstico estratégico de uma empresa de pequeno porte do ramo de serviços de transportes. Para isso, verificou-se a necessidade de conceituar planejamento estratégico e apresentar os principais aspectos relevantes da análise externa e interna de uma Transportadora.

Logo, torna-se importante a realização de um diagnóstico estratégico, e buscar verificar qual é a realidade da empresa em relação à seus aspectos internos e externos. Dessa maneira é possível observar as variáveis relevantes do ambiente no qual a empresa está inserida e assim dessa forma poder traçar aonde se quer chegar.

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1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Determinar se a função logística da empresa Jev Transportes, filiada em Tubarão, está adequada asnecessidades da empresa. Planejar, colocar em operação, controlar as atividades de logística e identificando oportunidades de redução de custos, aumento da qualidade dos serviços em geral e aumento da qualidade de cumprimento do prazo.

1.1.2 Objetivos Específicos

 Identificar as áreas diretamente ligadas ao setor de logística da organização;  Analisar o funcionamento e organização dos estoques;

 Apontar os pontos fortes e fracos do setor logístico;

 Sugerir com base nos resultados obtidos na pesquisa, ações para sanar ou diminuir os pontos fraco detectados e manter ou melhorar os pontos fortes.

1.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A coleta de dados foi feita através da pesquisa descritiva fazendo uso de coleta de dados com o questionário.

1.2.1 Técnicas de coletas de dados

Entre as diversas técnicas disponíveis, foram selecionadas às seguintes técnicas para a coleta dos dados:

a) descrição da realidade investigada (in loco); b) pesquisa de satisfação do cliente;

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1.2.2 População ou Amostra

A população alvo deste estudo são 5(cinco) empresas em que a Jev Transporte presta serviço, ou seja, Casas Bahia, Magazine Luiza, Berlanda, Benoit e Colombo.

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2 BASE TEÓRICA

2.1 LOGÍSTICA

A logística controla o estoque, armazenagem, planeja a movimentação interna, a distribuição entre fábricas, os centros de distribuição e o varejo.

Bowersox e Closs (2001, p.19) afirmam que “o objetivo da logística é fornecer produtos ou serviços no local e momento esperados pelos clientes, e ressaltam que a implementação das melhores práticas logísticas é um dos grandes desafios das organizações na concorrência global. ” Um conceito muito parecido propõe que a logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar a lucratividade presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo (CHRISTOPHER, 1997).

Concluímos então que a logística é onde existe movimento na organização, fazendo a gestão desde a compra, a entrada de materiais, o planejamento da produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações.

2.2 HISTÓRICO DA LOGÍSTICA

Existem duas origens mais conhecidas para o termo e o significado de logística da forma como conhecemos hoje. Ambas estão intimamente relacionadas às guerras e à preparação necessária para dar conta desses momentos.

A Grécia Antiga é a primeira suposição do local de origem da logística. Nesta região foi onde surgiu o termo “logistikas”, que significa cálculo e raciocínio, no sentido matemático. Em derivação desse termo, os militares responsáveis pelos assuntos financeiros e pela distribuição de suprimentos em meio às batalhas, eram chamados de “logistikos”. Nos Impérios Romano e Bizantino também era usual essa nomenclatura.

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A segunda suposição vem do verbo francês “loger”, que significa alojar ou acolher, e deu origem à palavra “logistique”. O termo passou a ser utilizado nos estudos do teórico Barão Antoine Henri Jomini, militar que estudou a guerra, dividindo-a em 5 grandes partes: estratégia, grandes táticas, logística, engenharia e táticas menores. Com essa divisão, ficou definido logística como “a arte de movimentar exércitos. A partir desse momento, alguns acontecimentos industriais foram marcantes na história da logística, como: a invenção das máquinas a vapor por James Watt, no século XVIII, que permitiu a produção em massa de artefatos que antes eram produzidos manualmente, de forma não escalável.

Da mesma forma, a Segunda Revolução Industrial foi um avanço na história, porque trouxe grandes inovações para o que era considerado como a maior dificuldade após a criação da produção em alto volume: a distribuição em massa. Em razão dessa demanda, foram criados meios de transporte e comunicação, como trens, navios e o telégrafo. Conforme o tempo passa e os estudos e demandas sobre logística são atualizados, as empresas percebem cada vez mais necessidades diferentes. Um exemplo é a mudança de hábitos dos próprios consumidores que estão cada vez mais críticos e exigentes na hora de escolher um produto, em razão da Sociedade de Informação. Além disso, consideram também mais do que nunca o prazo do recebimento e a praticidade na entrega.

2.3 OBJETIVO DA LOGÍSTICA

Os clientes buscam transportadoras que são capazes de disponibilizar produtos e materiais na quantidade e condições exigidas, bem como no local estipulado e no momento certo. Tudo isso com a cobrança de preços justos e atrativos.

Bowersox e Closs (2001, p.19) afirmam que “o objetivo da logística é fornecer produtos ou serviços no local e momento esperados pelos clientes, e ressaltam que a implementação das melhores práticas logísticas é um dos grandes desafios das organizações na concorrência global.”

Gasnier (2002, p.17) acrescenta:

Logística é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo e armazenagem de forma eficaz e eficiente em termos de tempo, qualidade e custos, de matérias primas, materiais em elaboração, produtos acabados e serviços, bem como as informações correlatas, desde o ponto de

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origem até o ponto de consumam, com o propósito de assegurar o atendimento das exigências de todos os envolvidos, isto é, clientes, fornecedores, acionistas, governo, sociedade e meio ambiente.

Concluímos então que logística tem por objetivo planejar, colocar em operação e controlar as atividades de logística de uma empresa, utilizando as metodologias e tecnologias atualizadas de gestão e identificando oportunidades de redução de custos, aumento da qualidade dos serviços em geral e aumento da qualidade de cumprimento do prazo.

2.4 LOGÍSTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

Uma empresa com vantagem competitiva fica menos sujeita a crises e outras variações do mercado. Além disso, consegue trabalhar com maior lucratividade, uma vez que os clientes valorizam mais os seus produtos e serviços, a marca e o modelo de negócio da empresa.

“Embora os custos logísticos sejam significativos, o foco de interesses não está na contenção dos custos, mas na competência logística que algumas empresas desenvolveram para criar vantagens competitivas. ” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p. 21).

No entendimento de Caxito (2011) a aplicação da Tecnologia da Informação (TI), na área de logística, tem feito com que as empresas consigam um diferencial competitivo, justamente pelo emprego das melhores formas de utilização dessa tecnologia visando o atendimento dos objetivos da logística, e com isso, as empresas redefinem seus mercados, produtos e serviços, além de oferecer condições para seu cliente,

Na visão desses autores, a competência logística decorre da avaliação relativa da capacitação da empresa para fornecer ao cliente um serviço competitivamente superior e ao menor custo.

2.5 CUSTO DA LOGÍSTICA

Em muitas empresas, o custo logístico total é uma das maiores parcelas do custo final do produto, superado apenas pelo custo das matérias primas.

Segundo BALLOU (2001, p.26).

A globalização da economia ampliou exponencialmente a importância da logística, na medida em que os custos logísticos relativos aos meios de transportes representam uma parcela expressiva no custo total das mercadorias transacionadas nos mercados internos

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e externos. As empresas globais buscam permanentemente configurações mais econômicas para as suas cadeias produtivas, as quais requerem estratégias que melhorem a relação entre o custo da logística e as vendas.

“Embora os custos logísticos sejam significativos, o foco de interesses não está na contenção dos custos, mas na competência logística que algumas empresas desenvolveram para criar vantagens competitivas. ” (BOWERSOX; CLOSS, 2001, p. 21).

A rentabilidade da empresa é a diferença do valor e o custo do produto, acrescido dos impostos. Logo, a meta central das empresas é criar valor aos clientes que exceda o custo.

2.6 DISTRIBUIÇÃO

Bertaglia (2003, p.169), diz que “o processo de distribuição está associado à movimentação física de matérias, normalmente de um fornecedor para um cliente. ”

A distribuição é um dos processos da logística que fica responsável pela administração dos materiais, desde a saída do produto da linha de produção até que chegue para entrega no destino final, ou seja, nas mãos do consumidor.

Segundo Marques e Oda (2012, p.18)

Distribuição compreende as operações de transporte e entrega com a finalidade de suprir os pontos de venda e outros canais, após o processo de produção, envolvendo muitas atividades, entre elas:

Armazenagem dos produtos acabados; Preparação de pedidos (picking); Embalagem (packing);

Transporte;

Controle de processo logístico;

Atendimento das redes de apoio (assistência técnica).

Afirma ainda que a logística de distribuição é uma das ferramentas que proveem a disponibilidade de produtos onde e quando são necessários, coordenando fluxos de mercadorias e de informações de milhares de pontos de vendas dos mais variados bens de serviços.

A logística de distribuição assume uma posição estratégica no mercado e exerce forte influência no resultado da economia. Por isso, deve ser monitorada e aprimorada frequentemente para garantir a sua melhoria.

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2.7 TRANSPORTE

Transporte é a maneira de fazer a movimentação de materiais e pessoas, de um ponto a outro utilizando sistemas voltados para essa finalidade.

Rodrigues (2006, p. 26) teoriza que “um sistema de transportes é constituído pelo modo (via de transporte), pela forma (relacionamento entre os vários modos de transporte), pelo meio (elemento transportador) e pelas instalações complementares (terminais de cargas) ”.

Assim, transportes tem uma infinidade de possibilidades relacionadas aos seus objetivos, ou seja, nas inúmeras formas de se fazer essa movimentação, o transporte pode utilizar de vários modelos de meios para alcançar os objetivos.

Nesse cenário, o papel da logística de transporte possui uma perspectiva estratégica, no sentido de analisar o valor agregado na utilização de cada modal de transporte, avaliando a confiabilidade, características de custo e adequação ao objetivo da logística com cada organização (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000).

A empresa adotará o tipo de modal que mais necessita e o mais viável ao custo benefício da mesma, de forma que possa auxiliar e entregar o produto final com segurança e sem danos ao cliente.

2.8 TIPOS DE TRASNPORTES

São chamados de modais de transporte as formas de transportar cargas, sendo divididos em cinco.

Bowersox e Closs(2001) citam que os cinco tipos de modais de transportes básicos são o rodoviário (utiliza as rodovias), o ferroviário (através da utilização de trilhos) o aquaviário (dividido em três subsistemas que são: o hidroviário, navegação em rios, cabotagem, que é o transporte via oceano, porém, somente na costa brasileira e o marítimo, que seria o transporte de longa distância),o dutoviário (utiliza dutos para movimentação de minérios, líquidos e gasosos) e o aéreo (transporte por avião). A Importância relativa de cada tipo pode ser medida pela distância

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Fig ura – Mod al F err ovi ári oX

coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela natureza da composição do tráfego.

Ainda Caxito (2011), ainda acrescenta que os transportes podem ser utilizados em conjuntos recebendo as seguintes denominações para esses tipos de serviço, intermodal: é a utilização de mais de um modo de transporte porém com contratos/conhecimentos de frete para cada modal e o multimodalenvolve mais de uma modalidade, porém regido por um único contrato/conhecimento. Modal Rodoviário

Fonte:http://blog.consorciocanopus.com.br/consorcio-de-caminhao-possibilidade-de-expandir-fonte-de-renda/acessado em 16/09/2019

Modal Ferroviário

Fonte: vale.com/brasil/PT/business/logistics/railways/interdicao-de-ferrovia/Paginas/default.aspx acessado em 16/9/2019

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Modal Aquaviário

Fonte:

https://blogdorochaseguros.wordpress.com/2014/05/17/modal-dutoviario/ acessado em 16/09/2019

Modal Dutoviário

Fonte:https://blogdorochaseguros.wordpress.com/2014/05/17/modal-dutoviario/ acessado em 16/09/2019 Figura 2- Modal Aquaviário

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Modal Aéreo

Fonte: https://www.deville.com.br/blog/tecnologia/aviao-tem-buzina acessado em 16/09/2019

Todos os modais possuem valores, velocidades, riscos e benefícios diferentes, o que gera a diferença de utilização entre eles. Cabe a quem for fazer a escolha do modal, verificar a relação de compensação de custos.

2.8.1 Modal Rodoviário

O transporte rodoviário ainda é o mais utilizado pelas empresas no Brasil. Os principais motivos para isso são a possibilidade de criar rotas flexíveis, viabilidade para diversos tipos de cargas desde grãos até itens de alto valor agregado, prazos razoáveis e preços competitivos.

O modo rodoviário é o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, e atinge praticamente todos os pontos do território nacional. Com a implantação da indústria automobilística na década de 50, com a pavimentação das principais rodovias, o modo rodoviário se expandiu de tal forma que hoje domina amplamente o transporte de mercadorias no país. (ALVARENGA; NOVAES, 2000, p. 82).

Segundo Alban (2002), com a chegada da indústria automobilística no cenário nacional, o modal rodoviário passou a expandir rapidamente, assumindo o posto de modal mais utilizado no Figura 4 – Modal Aéreo

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Brasil até os dias atuais. Diferentemente dos demais modais que eram administrados e controlados pelo Estado, o rodoviário não sofreu nenhuma crise. Enquanto os outros modais reduziam pouco a pouco as operações, o rodoviário crescia.

O crescimento do modal rodoviário no Brasil, se deve também pelos grandes investimentos na construção de rodovias ao longo de todas as regiões brasileiras, possibilitando a implantação e desenvolvimento do modal no Brasil.

Fonte: https://portogente.com.br/portopedia/73414-transporte-rodoviario acessado em 16/09/2019

2.8.2 Vantagens e desvantagens do modal rodoviário

O transporte rodoviário é o modal mais simples de ser utilizado. É o único com condições de atender a todo território nacional, inclusive serve de apoio aos outros modais.

Conforme Caxito (2011, p 84) suas vantagens são: a) adequado para curtas e medias distâncias;

b) simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso as cargas; c) menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;

d) o desembaraço na alfândega pode ser feito pela própria transportadora;

e) atua de forma complementar aos outros modais, possibilitando a intermodalidade e a multimodalidade;

f) permite as vendas do tipo entrega porta a porta, trazendo maior comodidade para exportador e importador; [...]

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Outras vantagens conforme são:A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;Exigência de embalagens a um custo bem menor;A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la;Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias. (ARAUJO, 2019)

Entretanto, essa facilidade de transporte se opõe ao elevado consumo de combustível.

Segundo Caxito (2011, p 84) as desvantagens do modal rodoviário são: “[...] a) fretes mais alto em alguns casos; b) menor capacidade de carga entre todos os outros modais; c) menos competitivo para longas distâncias”

Araujo (2019), descreve como desvantagens do modal rodoviário que, seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes com próximas características; a capacidade de tração de carga é bastante reduzida; os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente;

Cada modal de transporte tem suas características. Deste modo cada um irá adequar-se ao tipo de carga a ser transportada, avaliada pela capacidade, rapidez, segurança, enfim toda a versatilidade do meio para suprir a necessidade de cliente.

2.9 LEGISLAÇÃO

O grande desafio para as empresas de transportes rodoviários de cargas nos dias atuais são os conhecimentos de suas normas e execução das mesmas, fazendo com que a empresa que executa de forma correta se diferencie das demais empresas.

De acordo com o artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), “transitar com o veículo com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização” é considerado infração grave, com penalidade de multa e medida administrativa retenção do veículo para regularização.

Conforme pesquisa realizada no portal BSOFT (2018):

Lei 11.442/2007 - As diretrizes dessa lei indicam que o contrato firmado entre a empresa e seus clientes deve ter todos os dados sobre as partes e os serviços contratados. A movimentação da

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carga (bem como prejuízos relacionados a perda ou danos), do momento da saída até a entrega ao destino final, é inteiramente responsabilidade de quem a transporta.

Lei 12.619 - Apelidada como “lei do descanso”, entrou em vigor em 2012 e determina que a jornada de trabalho dos caminhoneiros deve ser regulada e monitorada por parte das transportadoras, que serão penalizadas caso sobrecarreguem seus funcionários com longas corridas sem pausas para descanso.

Lei 13.103/2015 - A Lei do Motorista vale para profissionais do transporte rodoviário de cargas e passageiros. Ela assegura cinco direitos:

- Acesso gratuito a programas de aperfeiçoamento e formação profissionais, normatizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran);

-Atendimento terapêutico, reabilitador e preventivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS); Proteção da União contra ações criminosas ocorridas durante o exercício da profissão;

- Acesso a serviços de medicina ocupacional fornecidos por instituições públicas ou privadas, à escolha do motorista.

O 5º direito é reservado ao motorista empregado, que passou a ter como benefícios: -Isenção de responsabilidade em caso de prejuízo patrimonial causado por terceiros;

-Jornada de trabalho máxima de oito horas, ampliada em até duas horas. O controle deve ser feito pelo empregado;

-Garantia de seguro obrigatório de 10 vezes o piso salarial para casos de morte natural ou por acidente e invalidez total ou parcial por acidente. (Fonte: Site Planalto)

Os profissionais que atuam nesta área precisam ter atenção redobrada ao que informa a lei. Desta maneira que evitarão infrações de trânsito e possível aplicação de penalização, como multas.

2.10 INFRAESTRUTURA

Entende-se como infraestrutura de transportes, tudo aquilo que favorece ou auxilia os meios de locomoção.

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Para o modal rodoviário, a infraestrutura está associada as rodovias, postos de controle e áreas de paradas para descanso visando atender as legislações vigentes.

O investimento em infraestrutura de transporte deve ser visto como um investimento de longo prazo, conforme Fleury (2006, p 240):

Da mesma forma que o investimento em educação cria condições de tornar o cidadão mais produtivo no médio e no longo prazo, o investimento em infraestrutura abre oportunidades para deslanchar o desenvolvimento regional, abafado pela incapacidade de deslocar sua produção e suas riquezas naturais do ponto da produção para o ponto do consumo.

Santana (2005) afirma que uma infraestrutura adequada de transportes potencializa ganhos de eficiência para o sistema produtivo, aumentando a remuneração dos fatores e, em consequência, estimulando o investimento e o emprego, gerando,portanto, externalidades e efeitos multiplicadores na economia.

É fundamental para o crescimento sustentável, a existência de uma infraestrutura eficiente e eficaz, promovedora de uma redução dos custos das empresas, lhe dando o aumento da competitividade, tornando as indústrias do país aptas a disputarem em mercados abertos e competitivos.

2.11 SISTEMA INTEGRADO DE FROTA

Há vários fatores que precisam ser levados em consideração quando se fala em veículos: motoristas, manutenção, combustível, quilometragem, acidentes de trânsito, rotas, multas, entre outros.

Conforme Casas(2017),o desafio de gerir frotas no Brasil envolve vários aspectos. O primeiro deles é a redução de custos. Com o controle adequado e um sistema de gestão de frotas, uma empresa consegue reduzir em até 20% os custos com manutenção e ter melhor produtividade.

Diretamente ligado a custos, Casas (2017) menciona que, outro desafio é gerir gastos com combustível. As frotas estão cada vez mais modernas e econômicas. No entanto, não acompanhar e planejar a rotina de trajetos e viagens pode pesar no bolso da empresa da mesma forma se faz necessário acompanhar a ociosidade dos veículos. O avanço tecnológico torna a

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idade da frota um fator crucial para a economia das operações. Por isso a renovação da frota e acompanhamento da depreciação deve estar nos planos da empresa.

Os maiores objetivos da integração é evitar retrabalho, automatizar processos e ganhar produtividade.

Existem empresas especializadas no desenvolvimento de softwares para a gestão de frotas de veículos que focam principalmente (TTE, 2009):

a) transporte – sistemas de transporte e gerenciamento;

b) manutenção da frota – objetivos, importância, sistemas, manutenção corretiva e manutenção preventiva;

c) planejamento da frota – avaliação da condição técnica do veículo, dimensionamento da frota, abastecimento;

d) gestão de pneus / importância do pneu na redução de custos - estrutura dos pneus, ferramentas para a gestão dos pneus; desgaste e avaliação dos mesmos.

2.12 SISTEMA INTEGRADO DE ROTEIRIZAÇÃO

A roteirização é o processo de definição de trajetos com o objetivo de reduzir o tempo, a distância percorrida e os custos operacionais logísticos, bem como definir os tipos de veículos para determinada carga e destino.

De acordo com o site Cobli (2019), Roteirização é o processo de determinação de um ou mais roteiros ou sequências de paradas a serem cumpridas por veículos. Além de mostrar o melhor caminho, sistemas de ponta também contam com a ferramenta de rastreamento que permite monitorar se os motoristas estão de fato cumprindo a rota.

Para Wu (2007), a roteirização fundamenta-se em determinar um conjunto de rotas de menor custo que atenda às necessidades dos nós (que podem ser considerados pontos de ônibus, depósitos, etc.). Deve respeitar as restrições operacionais, tais como capacidade dos veículos, duração das rotas, janelas de tempo, duração da jornada de trabalho, entre outros.

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Segundo Novaes (2007), os métodos de roteirização, em sua grande parte, foram desenvolvidos e receberam o nome de seus idealizadores. Entre os sistemas de roteirização mais utilizados estão o método Clarke & Wright e o método de Varredura. Através desses métodos, é possível efetuar o planejamento das rotas de maneira eficiente, para que sua execução possa ser realizada da melhor forma possível.

Novaes (2007, p. 314), ainda inclui que “o método Clarke & Wright, criado em 1963, tem sido muito utilizado e com grande sucesso na resolução de problemas isolados, como também aparece embutido dentro de muitos softwares de roteirização. ”

A roteirização pode potencializar o desempenho de toda a organização, pois passa a constituir parte da estratégia. Assim, é percebido um reflexo positivo nos custos, quantidade de clientes e serviços oferecidos.

2.13 ARMAZENAGEM

A armazenagem é aconservação de elementos, com o objetivo de tornar prática, rápida e eficaz a gestão da empresa, no tempo/espaço destinado ao estoque destes mesmos elementos.

Conforme afirma Bertaglia (2003, p.170) “Após o recebimento, os itens são armazenados em locais específicos no armazém ou no centro de distribuição, em prateleiras, estantes, tanques, estrados ou até mesmo acondicionados no solo, muitas vezes sobre protetores de umidade. ”

Segundo Dias (2005, p.189), tem como definição;

A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados. Uma vez que este processo envolve mercadorias, este apenas produz resultados quando é realizada uma operação, nas existências em trânsito, com o objetivo de lhes acrescentar valor.

A armazenagem nas operações logísticas adquire cada vez mais importância dentro do setor. Isso porque tal prática envolve decisões-chave para definir a estrutura de serviços essenciais a uma empresa.

(26)

2.14 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

De acordo com o portal Polifitema (2018): A movimentação de materiais e cargas é vital para a logística de um negócio, portanto, uma empresa que possui esse tipo de processo deve desenvolver uma série de boas práticas que envolvem redução de distâncias, aproveitamento de espaço, bem como garantias de segurança para os trabalhadores envolvidos na movimentação.

Abaixo segue os principais tipos de máquinas para movimentação de cargas e equipamentos de movimentação de materiais:

Quadro 1 - Maquinas e Equipamentos para Movimentação de Cargas Movimentação de Cargas Descrição

Empilhadeira A empilhadeira é uma das opções mais utilizadas para a movimentação de materiais. Utilizadas para mover vários produtos de uma só vez tanto na horizontal quanto na vertical, esses equipamentos também transportam pallets. Deve atender especificações relacionadas a qualidade de superar curvas e rampas, além da velocidade de elevação e descida e estabilidade estática.

Paleteira A paleteira serve basicamente para arranjar itens. A partir da utilização de uma alavanca, a carga deste produto pode chegar até 4,5 mil kg. No caso do ramo de alimentos, geralmente são adotadas as máquinas elevadoras com capacidade máxima que varia entre 1,4 mil e 3,6 mil kg. Comboios Quem precisa realizar o reboco de vagonetas, pode contar

com os comboios, que contam com uma vantagem

imperdível: geralmente, eles são econômicos e têm uma alta capacidade de transportar volumes maiores por distâncias também maiores.

Pórticos Ideais para empresas que necessitam mover cargas muito pesadas e na movimentação de materiais com eficácia e proteção, os pórticos trabalham especificamente sobre as áreas de armazenagem, e por esse motivo não é necessária a utilização de corredores.

Transelevadores Se você precisa transportar produtos por passagens estreitas, os transelevadores são os equipamentos mais indicados para te ajudar nessa missão, sua agilidade acaba otimizando o tempo de estocagem e, ao mesmo tempo, garante um alto

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grau de segurança e confiabilidade da movimentação de materiais, está aliada a um sistema de controle de armazém. Transportadora de Roletes Quem enfrenta dificuldades para retirar produtos do

caminhão, pode contar com a transportadora de roletes, um dos equipamentos de movimentação de cargas que contém um sistema de acionamento por gravidade ou então por energia.

Fonte:http://www.polifitema.com.br/conheca-os-tipos-de-equipamentos-para-movimentacao-de-cargas/ acessado em 08/10/2019

Segundos Ballou (2006, p.389): “É enorme a variedade disponível de equipamentos mecânicos para carga e descarga, separação de pedidos e movimentação das mercadorias nos armazém.”

Figura 7 - Empilhadeira

Fonte: https://www.lojacoparts.com.br/empilhadeira-hyundai-30dt-7 acessada em 16/10/2019

Fonte:https://www.casadomecanico.com.br/paleteira-hidraulica-2-5-toneladas-6889252550-vonder-p7399/ acessado em 16/10/2019

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Fonte: http://openiso.org/linde-p.html acessado em 16/10/2019

Fonte: http://www.medisa.ind.br/porticosrolantes.html acessado em 16/10

Fonte:https://www.mecalux.com.br/armazens-automaticos-para-paletes/transelevadores acessado em 16/10

Figura 9 - Comboios

Figura 10 - Pórtico

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Fonte: https://www.dominissiniroletes.com.br/transportador-roletes.php acessado em 16/10/2019 Figura 12 - Transportadora de roletes

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3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

3.1 RAZÃO SOCIAL

De acordo com Requião (2003, pág 225 e 226), as sociedades empresárias constituídas em consideração às qualidades pessoais dos sócios, formam a sua razão social na base do patrimônio dos sócios que foram responsáveis ilimitadamente pelas obrigações sociais.

A razão social é JEV Transportes LTDA ME.

3.2NOME FANTASIA

Para Campinho (2005, página 307) o título do estabelecimento se manifesta, em regra, por meio de uma expressão de fantasia, sendo, por diversas vezes, composto por parte do nome empresarial ou pela própria marca, em virtude de deficiência pela proteção do sistema legislativo nacional. Mas nada impede que um empresário possua título de estabelecimento distinto de seu nome empresarial e de suas marcas, posto serem figuras jurídicas diferenciadas.

O nome fantasia é JEV.

3.2 LOGOMARCA

Para Requião (2003, página 238), as logomarcas têm por função distinguir os produtos, mercadorias ou serviços de seu titular. À medida que distinguem seus objetivos – o que importa um confronto com os demais existentes -, as marcas servem também para identifica-los. A identificação dos produtos ou mercadorias, pela marca, era a intenção primitiva do produtor ou comerciante.

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Figura13- Logomarca

Fonte: Fornecido pela empresa, 2019

3.4 ENDEREÇO E MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Localizada na rua São Geraldo nº 195, bairro Oficinas, Cidade Tubarão, CEP 88701-020.

Figura 14 – Mapa da Localização

(32)

3.5 FORMA JURÍDICA ATUAL

De acordo com Campinho (2005, pág 131), como em todas as sociedades empresariais, o perfil característico da sociedade limitada repousa na responsabilidade do sócio perante terceiros, credores da pessoa jurídica. Em fase da sociedade, caso sócio cotista é obrigado a entrar apenas com o valor da sua cota. Integralizado este valor, nada mais deve à sociedade. Perante terreiros, todavia, todos os sócios responderão solidariamente pela parte que falta para preencher o pagamento das cotas não inteiramente liberadas, isto é, não inteiramente integralizadas.

A forma Jurídica da JEV é LTDA ME.

3.5.1 Vantagens da forma jurídica atual

Atuação integrada dos sócios: Apesar de ser formada por cotas individuais no capital social, todos os sócios devem atuar de forma integrada para o bom funcionamento do negócio;

Remuneração equivalente ao investimento: Uma vez que em uma empresa de Sociedade Limitada a responsabilidade dos sócios é limitada no capital social, a remuneração de cada integrante é equivalente ao investimento realizado, simplificando distribuição de lucro;

Autonomia da empresa: Neste modelo, a autonomia da empresa é preservada, já que os sócios não podem usar bens e contas da empresa para questões pessoais, como pagamento de contas particulares;

Negócio preservado: Na eventualidade de prejuízo, os sócios são impedidos de receber lucro da empresa, com o objetivo de oferecer estabilidade ao negócio;

Possibilidade de exclusão de sócios: Em caso de qualquer quebra de de regras ou de contrato por parte de um dos sócios, ele pode ser excluído do negócio, evitando prejuízos maiores para a empresa.

3.5.2 Desvantagens da forma jurídica atual

Não existência de capital mínimo: Por não haver exigências de capital mínimo para a empresa, é fundamental estabelecer este fator em concordância com os sócios para garantir capital suficiente para manutenção das operações;

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Não obrigatoriedade de conselho fiscal: Não é obrigatória, porém altamente recomendável de acordo com o tamanho do negócio ou perfil dos sócios, a fim de evitar conflitos nas tomadas de decisão.

Sócio responde pelo capital total: Este é um ponto bastante importante sobre a Sociedade Limitada, mesmo que a responsabilidade de cada sócio seja limitada à sua contribuição no capital da empresa, cada sócio responde pelo capital total de um negócio.

3.6 RAMO DE ATIVIDADE

O ramo de atividade é transporte de móveis pela região de Tubarão e cidades vizinhas.

3.7 NÚMERO DE EMPREGOS GERADOS

A empresa conta com um total de 9 colaboradores junto com o proprietário, ou seja, são 9 empregos gerados.

3.8 CAPITAL SOCIAL DA ORGANIZAÇÃO

De acordo com Requião (2003, pág 388/389) é a soma representativa das contribuições dos sócios. Pode-se dizer que o capital constituiu o patrimônio inicial da sociedade comercial. Após os inícios das atividades o capital permanece nominal, expresso na soma declarada no contrato, ao passo que o patrimônio social – ou fundo social - tende a crescer, se a sociedade por prospera, ou a diminuir, se tiver insucesso.

Quadro 2 – Capital Social

Proprietário Capital Investido (R$)

José Eraldo Vieira 1.000

Fonte: Elaborado pela autora, 2019

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Tudo começou em 1992 quando José Eraldo, que residia em Pindotiba, trabalhava na empresa Zomer em Tubarão na parte de entrega. Um tempo depois a empresa na qual trabalhava resolveu terceirizar a parte de distribuição de mercadorias e José logo comprou um caminhão, na época Mercedes, e pediu para ser a empresa responsável pela entrega. Assim fez seu nome e nasceu a JEV transportes na qual começou trabalhando apenas na Zomer. Um ano depois a mesma abriu mais duas lojas em tubarão e José comprou mais um camião para dar conta de todo trabalho. Assim foi crescendo, a loja fechou e virou a empresa Base, onde continuou trabalhando terceirizado. Hoje em dia virou Magazine Luiza na qual ele já trabalha há 15 anos, juntamente com as empresas Benoit, Colombo, Berlanda e Casas Bahia. A JEV Transportes é a empresa mais antiga no ramo de transporte terceirizado de Tubarão e região.

3.10 OBJETIVOS DA EMPRESA

3.10.1 Missão

Para Costa (2003, pág 36), além de uma autoimagem simples e objetiva é necessário também haver um sentido claro sobre qual a razão da existência da organização, num conceito conhecido como missão. A formulação da missão pretende responder a perguntas como: qual a necessidade básica que a organização pretende suprir? Que diferença faz, para o mundo externo, ela existir ou não? Para que serve?...

Para a JEV a missão é trabalhar com uma equipe de profissionais capacitados, dentro de um ótimo ambiente de trabalho, visando corresponder as expectativas e confiança depositada pelos clientes.

3.10.2 Visão

De acordo com Costa (2003, pág 36), a visão deve ser definida de maneira simples, objetiva, compreensiva, tornando-se assim útil e funcional para todos envolvidos com a organização. Uma visão compartilhada tem valor inestimável para a organização pois sua função é explicar o que a empresa quer ser; unificar as expectativas; dar um sentido de direção; facilitar a comunicação;

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ajudar o envolvimento e o comprometimento das pessoas; dar energia às equipes de trabalho; inspirar grandes diretrizes; e balizar as estratégias e demais ações da empresa.

A JEV pretende ser a melhor e mais rentável empresa de transporte da região

3.10.3 Valores

Para Costa (2003, pág 37), valores como o seu próprio nome diz, são características, virtudes, qualidades da organização que podem ser avaliadas como se estivessem em uma escala, com gradação entre valores extremos. São atributos realmente importantes para a organização, virtudes que devem ser preservadas, meritizadas e incentivadas.

A visão na JEV é com focos no cliente, se moldando ás diferentes necessidades por ele apresentadas. Entendendo que é para ele que trabalhamos e a sua satisfação é o nosso sucesso. Prezar pela organização interna e pelas ações corretas. Passar para a sociedade a seriedade do nosso trabalho em equipe. Coletar e Entregar nos prazos, para que o mesmo prestigie o nosso serviço.

3.11 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA

Conforme Marras (2007, p. 41) a estrutura organizacional “é o conjunto de funções, cargos, relações e responsabilidades que constituem o desenho orgânico da empresa”.

Segundo o autor, toda organização é reconhecida pela sua estrutura, que representa a medida exata daquilo que a sua direção idealiza como caminho para atingir os objetivos e a maneira como valoriza e distribui os seus módulos operativos dentro do contexto empresarial.

3.11.1 Organograma

Segundo Cury (2000, p.229-230) Organograma é uma representação gráfica e abreviada da estrutura Organizacional. Este autor salienta que há vários tipos de organogramas, alguns mais simples, outros mais sofisticados e até os complexos.

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Figura 15- Organograma

Fonte: Elaborado pela autora, 2019

A contabilidade é terceirizada

3.11.2 Tipos de organograma

Vertical - Trata-se do modelo mais conhecido de organograma empresarial, com as caixas dos cargos distribuídos por grau de importância, do topo até a base. Quanto mais elevada for a responsabilidade e autonomia inerente ao cargo, mais no alto ele estará posicionado no organograma.

Horizontal - A principal diferença entre os tipos de organograma horizontal e vertical é justamente o sentido em que as informações estão dispostas. Este modelo segue o mesmo padrão de hierarquização dos dados, porém organizados em uma linha horizontal

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Funcional - A lógica do desencadeamento hierárquico no organograma funcional é semelhante ao utilizado no tipo vertical. A diferença entre eles é que, no primeiro, são apresentadas as relações funcionais na empresa e não as áreas, como neste modelo.

Circular ou Radial - É considerado um modelo mais moderno de organograma. Nele, os níveis mais elevados estão dispostos no centro, com o nível hierárquico diminuindo sucessivamente nas camadas mais externas do gráfico.

Linear de responsabilidade - O organograma linear não se prende à apresentação da linha hierárquica existente entre os cargos e funções na empresa. Esse modelo tem por objetivo demonstrar as relações entre as diversas atividades da organização, apresentando os responsáveis por cada uma delas.Em outras palavras, o organograma linear apresenta cada atividade de determinada área, identificando quem é responsável pelas etapas daquele procedimento. Nas empresas com processos muito complexos, esse modelo, que mais se assemelha a um quadro, pode ficar muito carregado ou poluído.

Matricial - É mais indicado para empresas com estrutura e processos mais dinâmicos, cuja atuação caracteriza-se pelo predomínio dos grupos de trabalho em suas competências técnicas, muitas vezes por empreitada. O modelo matricial é o mais flexível, podendo ser ajustado de acordo com as alterações verificadas nas empresas.

Em barras - Trata-se de um modelo menos popular entre as empresas. Por meio dele, as funções são apresentadas de forma hierarquicamente vertical, da maior para a menor por meio de barras. Quanto mais elevado for o nível hierárquico do cargo, maior será a barra a ele destinada.

3.12 AMBIENTE DIRETO E INDRETO EM QUE A EMPRESA ATUA

A área de abrangência da empresa é regional, atendente as cidades de Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava, Laguna, Jaguaruna, Camacho, Morro Grande, Sangão, entre outras.

(38)

3.13 LINHA DE SERVIÇOS

Quadro 3 – Linha deServiços SERVIÇOS

Coleta de mercadorias

Armazenamento de mercadorias em galpão logístico Distribuição de mercadorias ao consumidor final Fonte: Elaborado pela Autora 2019

3.14 CONCORRENTES

Os principais concorrentes fazem sua logística do mesmo modo que a JEV, com frota própria e com entrega a domicilio.

3.14.1 Produtos e serviços da concorrência Quadros 4 – Produtos e Serviços da Concorrência

PRINCIPAIS SERVIÇOS Coleta de mercadorias

Armazenamento de mercadorias em galpão logístico Distribuição de mercadorias ao consumidor final Fonte: Elaborado pela Autora 2019

3.14.2 Preços e condições de pagamentos da concorrência Os preços variam por entrega e geralmente são feitos à vista.

3.15 MERCADOS E CLIENTES

Os tipos de cliente que a organização atende em sua maioria são de empresas privadas que terceirizam a etapa de entrega de suas mercadorias a seus clientes finais.

4 DESCRIÇÃO DA REALIDADE ORGANIZACIONAL

(39)

A logística na Jev Transportes é composta por 09 pessoas onde oadministrativo da empresa fica responsável por toda operação, desde a descarga dos produtos atéo próximo destino. Já o proprietário da Jev fica responsável pelo pós-venda, caso haja alguma reclamação ou informação do cliente, programações e definições de rotas. Os motoristas e ajudantes fazem a transferência das mercadorias para os caminhões e em seguida saem para as entregas.

A empresa trabalha principalmente na cidade de Tubarão e região. As rotas são divididas geralmente em três caminhões, sendo dois responsáveis pela cidade de Tubarão e um para a região, como Laguna, Pescaria Brava, Imbituba, Jaguaruna, Pedras Grandes, entre outras.

4.2 OBJETIVO DA LOGÍSTICA

Conforme pesquisa realizada na Jev Transportes, o objetivo da logística é principalmente a satisfação do cliente, para isso procura sempre fornecer seu serviço no local e momento esperados pelos clientes, identificando oportunidades de redução de custos, aumento da qualidade dos serviços e sempre cumprir com o prazo estipulado.

4.3 LOGISTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

Sendo uma empresa pequena, apenas para a cidade de Tubarão e região, pode-se citar como diferencial competitivo o tempo de mercado da Jev, na qual completou 22 anos, trabalhando para as principais lojas de Tubarão no ramo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades domésticas, como por exemplo Casas Bahia, Magazine Luiza, Benoit, Berlanda e Colombo.

4.4 CUSTO DA LOGISTICA

(40)

Os mesmos são controlados pelo seu gestor, utilizando uma planilha de excel que é atualizada de acordo com a entrada dos custos na empresa.

Nelas são inclusos combustível, aluguel, manutenção de caminhão, energia, telefone, funcionários, etc...

No final do mês são levantados todos os dados feitos confrontação das receitas, para saber o resultado mensal da empresa nesse período.

4.5 FROTA

A Jev Transportes conta com 5 caminhões, sendo todos da marca Mercedes que são identificados conforme quadro 4,sendo que em cada caminhão operam um motorista juntamente a um ajudante.

Não existe programação para realizar manutenção nos veículos. Todas as necessidades de algum tipo de reparo na frota, são apontadas pelos próprios motoristas.

Essa necessidade é informada ao gestor da empresa e o mesmo providencia os reparos necessários em oficinas mecânicas da região.

Quando algum caminhão fica parado por estar na oficina, é contratado outro terceirizado naquele período.

Quadro 5 - Tipos de Caminhões

Modelo Ano 710 2000 710 2001 710 2010 Atego 2012 1620 2003

Fonte: Elaborado pela autora, 2019

Dois dos caminhões fica destinado para serviços exclusivos das lojas Berlanda (Atego e 1620).

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Esses veículos ficam à disposição na matriz da loja na cidade de Curitibanos, no oeste de Santa Catarina. Este por sua vez não tem rota fixa, faz viagens por toda região do estadolevando as mercadorias necessárias para cada loja.

Fonte: Fornecido pela empresa, 2019

4.6 INFRAESTRUTURA DA EMPRESA

A empresa possui uma boa localização para o seu tipo de trabalho, localizada em oficinas perto do centro e de seus clientes. Com 400 m² consegue atender toda a operação logística e ainda conta com dois escritório, cozinha e banheiro, conforme figura 17, 18 e 19.

Todo o ambiente possui câmeras de segurança e alarme.

Apesar da localização ser na rua São Geraldo, 195 -Oficinas, o galpão fica localizado na rua Germano Siebert, 257 – Oficinas.

Figura 16 – Veículos da empresa

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Fonte: Elaborado pela autora, 2019

Parte externa do galpão onde é feito toda parte logística.

Fonte: Elaborado pela autora, 2019

Nesse espaço ficam os dois escritórios, sendo um para o proprietário da empresa e o outro para o administrativo.

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Figura 19 - Área de assistência técnica

Elaborado pela Autora, 2019

Neste espaço fica a cozinha e também uma área de assistência técnica, ou seja, uma área destinada para guarda de materiais ou peças que por algum motivo não foram entregues ou foram devolvidas para algum tipo de verificação ou conferencia.

4.7 SISTEMA OPERACIONAL/DISTRIBUIÇAO

A rotina operacional da empresa acontece de duas maneiras:

A própria loja na qual a Jev presta serviçoencaminha seus produtos que vem do centro de distribuição edescarregam no galpão da Jev.

Assim que chegam, o administrativo da empresa faz o recebimento,conferência, separação e assinaturadas notas de forma manual.

Depois que é feito todo o descarregamento pelos motoristas e ajudantes, é feito o carregamento dos caminhões para distribuição do cliente final.

A outra maneira, acontece igual à anterior, no que diz respeito a descarga e conferencia de documentos, após essa operação, as mercadorias são carregadas nos veículos e seguem para as lojas para o reabastecimento de seus estoques ou mostruários.

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Toda mercadoria é entregue em romaneios em 3 vias, onde uma volta com a empresa que trouxe a mercadoria, outra fica no depósito da empresa JEV e, outra será entregue junto com a mercadoria para o cliente final, conforme apêndice no final do trabalho.

Logo após a conferência, o proprietário da empresa através do seu conhecimento faz a distribuição dasrotas, sem usar nenhum sistema, e cada caminhão fica responsável por uma rota.

No momento do carregamento dos veículos para realizarem as entregas, é feito a conferencia de cada produtorelacionados na nota fiscal, essa conferencia é de responsabilidade do administrativo, que faz a liberação para o carregamento.

Para ter o controle das entregas, cada loja tem uma metodologia especifica para o acompanhamento dessa operação.

A Magazine Luiza possui um aplicativo chamado MobileEntregas, conforme figura 20, onde cada romaneio possui um código QR, que é transferido para o aplicativo e, assim que as entregas forem sendo feitas, já pode dar baixa. Quem tem acesso a esse aplicativo é apenas o administrativo.

Fonte: Fornecido pela empresa, 2019

A Casas Bahia, possui outro tipo de aplicativo, chamado GreenMile conforme figura 21, praticamente igual o mobile, porém é feito manualmente a transferência das notas.

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Figura 21 – AplicaticoGreenmile

Fonte: Fornecido pela empresa, 2019

A JEV possui um grupo no whatsapp para ter o controle de entregas, onde os membros são os motoristas e o administrativo.

Nesse grupo cada entrega feita é postada pelo motorista, assim, no mesmo momento o administrativo consegue dar baixa no aplicativo.

Nas empresas Berlanda, Colombo e Benoit, os registros das entregas são feitas manualmente no romaneio quando chegam os canhotos da nota na empresa em estudo.

No final do dia, cada motorista traz a canhoto das notas ficais entregues, que é conferido e lançado em uma planilha de excel pelo administrativo conforme figura 22 e 23.

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Fonte: Fornecido pela empresa, 2019

Essa planilha identifica o número da nota fiscal, a data da nota, o dia que foi entregue a mercadoria, o bairro que foi entregue e os valores dos fretes.

Cada bairro possui um valor de frete, quando o cliente paga o frente na loja, é lançado em “loja”. Quando o cliente paga na hora da entrega, é lançado em “cliente”.

O valor de “brinde” e “a ver” é quando o cliente paga a mais ou a menos que o valor estipulado para cada bairro.

“PL” é quando o cliente ainda vai pagar o valor do frete na loja em que foi comprado a mercadoria.

Mensalmente estes dados são repassados a Magazine Luiza, que faz a checagem das informações e efetua o pagamento do mesmo.

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Fonte: Fornecido pela empresa, 2019

Essa planilha, identifica o valor quinzenal das lojas Magazine Luiza, dividida em número da nota fiscal, série da nota, número do pedido, o nome do cliente, a data que foi realizada a entrega, número da filial, a cidade em que foi entregue a mercadoria e o valor de frete de cada cidade.

Quinzenalmente estes dados são repassados a Magazine Luiza, que faz a checagem das informações e efetua o pagamento do mesmo.

4.8 SISTEMA INTEGRADO DE ROTEIRIZAÇÃO

A empresa não possui nenhum tipo de sistema de roteirização, para a formulação de rotas, é usado um livro de mapas para analisar melhor algumas ruas e o conhecimento do proprietário.

Para os caminhões da Berlanda que fica na cidade de Curitibanos, há um tipo de rastreamento chamado EVOLUMA, para poder acompanhá-lo na viagem.

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Esse acompanhamento pode ser feito através de aplicativo próprio.

4.9 ARMAZENAGEM

A Jev Transportes conta com uma área de armazenagem totalmente coberta com até 3 vagas para seus veículos.O local possui várias janelas obtendo um ambiente claro para se trabalhar conforme mostrado nas figuras abaixo.

Fonte: Elaborado pela autora, 2019

Conforme figura acima, mostra o acesso à garagem do galpão, onde é descarregada toda mercadoria que chega.

Fonte: Elaborado pela autora, 2019 Figura 24 - Entrada de acesso ao depósito

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Local onde é colocada as mercadorias.A empresa não conta com nenhum tipo de identificação da área de armazenagem, porém os espaços são separados referentes a cada loja cliente.

Fonte: Elaborado pela autora, 2019

Garagem do galpão com capacidade pra 3 caminhões. Figura 26 - Garagem

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5 PESQUISA DE MERCADO

Cervo e Bervian (2009), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Desse modo, esse método de pesquisa envolve uma atenção especial, pois este estará observando fatos que podem ocorrer tanto em um comportamento individual quanto em uma corporação, seja ela; político econômico ou sociocultural, e que logo mais irá discorrer sobre os assuntos e fatos ali examinado de forma verídica

Segundo Andrade (2007, p. 114), nos estudos descritivos os fatos são “observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem que o pesquisador interfira neles. Isto significa que os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não manipulados pelo pesquisador”.

O instrumento utilizado foi o questionário (APÊNDICE A), pela necessidade de identificar a satisfação dos clientes da Jev Transportes. Obteve-se uma lista das 5(cinco) empresas às quais a Jev Transportes presta serviço para a aplicação do questionário, tendo um retorno efetivo das 5.

5.1 PÚBLICO DA COLETA DE DADOS

A população alvo deste estudo são as empresas em que a Jev Transporte presta serviço, ou seja, Casas Bahia, Magazine Luiza, Berlanda, Benoit e Colombo.

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6 ANÁLISE E PROGNÓSTICO

Neste capítulo é exposta a análise e prognóstico da realidade investigada e pesquisa da empresa Jev Transportes, tendo como embasamento o diagnóstico da empresa e sua realidade atual no mercado. Na análise e prognóstico são elencados os pontos fortes e pontos fracos para a correção e fortalecimento de ambos, bem como ações para diminuir o impacto das ameaças e para o melhor aproveitamento das oportunidades identificadas.

6.1 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS PONTOS FORTES E SEUS IMPACTOS

Após análise deste diagnóstico, construído através da descrição da realidade junto à área de logística da Jev Transportes, foi utilizada técnicas de coleta de dados, com a finalidade de averiguar a atual situação da empresa.

Nesse contexto, identificamos a seguir os seguintes pontos fortes que podem ser considerados diferenciais competitivos dessa organização:

 Manutenção realizada por profissionais especializados  Prazo de entrega

 Pouca concorrência

 Pontualidade no pagamento por parte de seus clientes

6.1.1 Manutenção realizada por profissionais especializados

Para se ter um bom resultado, o mais importante é contar com grandes profissionais para que possam desempenhá-lo bem. Na hora de fazer as revisões e manutenções, é muito importante levar o caminhão até uma concessionária especializada. Cada caminhão, motor e tipo de uso exigem um cuidado diferente.

6.1.2 Prazo de entrega

O prazo de entrega é um ponto importante na satisfação do consumidor. Não cumprir o prazo de entrega vai refletir de forma negativa em sua satisfação, por isso um dos principais pontos positivos da Jev Transportes é sempre manter o prazo de entrega.

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6.1.3 Pouca concorrência

A Jev possui pouca concorrência, pois é terceirizada nas maiores lojas varejista na cidade de Tubarão a mais de 23 anos. As outras na qual ela não faz parte trabalham com sua própria rede de distribuição.A pouca concorrência faz com que a expansão de novas vendas por parte destas empresas na região expanda o faturamento da Jev, e consequentemente aumentam seus lucros e otimizam seus custos.

6.1.4 Pontualidade do pagamento por parte de seus clientes

Pelo fato de seus clientes serem grandes empresas varejistas o pagamento por parte de seus clientes costuma ser honrados em dias dando alta liquidez ao fluxo de caixa da empresa, gerando assim uma boa organização financeira.

6.2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS PONTOS FRACOS E AÇÕES/ESTRATEGIAS CORRETIVAS

Da mesma forma como identificamos os pontos fortes, listaremos a seguir os pontos fracos na Jev Transportes, com a finalidade de determinar possíveis ações que possam melhorar alguns pontos da organização.

Assim sendo, identificamos os seguintes pontos fracos, onde serão apresentadas possíveis ações corretivas:

 Falta de um treinamento para o recrutamento de motoristas  Armazenagem mal distribuída

 Função financeira é concentrada apenas no proprietário  Falta de manutenção preventiva

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6.2.1 Falta de um treinamento para o recrutamento de motoristas

A falta de um treinamento especifico para os motoristas que são contratados é um ponto fraco encontrado dentro da Jev Transportes, tendo em vista que nenhuma ação é realizada até então.

No momento em que os motoristas são recrutados pela empresa, não ocorre nenhum tipode instrução sobre a maneira mais adequada de dirigir e nem a forma de zelar os seus determinados veículos, fazendo com que possa ter diversos tipos de problemas, como um baixo rendimento de cada veículo, maiores desgastes de peças e pneus e até menos segurança para os próprios motoristas.

Para acabar com essa deficiência da organização, deve-se utilizar um treinamento para que todos os novos motoristas contratados passem por essa qualificação, como por exemplo: Maneira mais adequada de guiar os veículos; Dicas sobre como agir em possíveis quebras durante os percursos; Direção defensiva; Manutenção básica...

6.2.2 Armazenagem mal distribuída

Quando chegam as mercadorias no depósito, não há nenhuma identificação para local de armazenagem. A empresa presta serviço para 5 lojas, e todas ficam no mesmo local sem identificação. Na hora de carregar o motorista e os ajudantes sabem onde fica apenas pela memória e pelos selos colados nas mercadorias.

Para uma melhor visualização, o galpão/depósito, será divido e identificado com o nome das lojas na qual receber mercadorias para armazenagem. Assim, será mais fácil e rápido na hora de fazer o carregamento.

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6.2.3 Função financeira é concentrada apenas no proprietário

A empresa não possui um setor financeiro, toda parte de pagamentos, entradas e saídas e relatórios mensais ficam responsáveis pelo proprietário da empresa, por ser uma empresa de porte pequeno.Fazer uma boa gestão financeira é essencial para o negócio evoluir e alcançar o sucesso, mas muitas vezes falta tempo para o proprietário pensar em todos esses detalhes e conseguir analisar gastos, saldo do caixa, estoque e tudo mais.

Para melhorar esse ponto fraco, o administrativo da empresa ficará responsável pela elaboração de planilhas de toda parte financeira, e o proprietário irá passar tudo que envolve a área financeira para a área administrativa. Assim a Jev terá um noção maior de gastos e lucros mensais.

6.2.4 Falta de manutenção preventiva

Se houver algum tipo de reparo na frota, eles são apontados pelos próprios motoristas e o gestor da empresa providencia os reparos necessários em oficinas mecânicas da região.

Para que não ocorra acidentes no meio de alguma entrega, o ideal é ter uma manutenção preventiva. Esse tipo de controle diminui drasticamente as possibilidades de ocorrer algum imprevisto entre os trajetos. Há muitos problemas nos veículos que não são muito perceptíveis, assim a manutenção preventiva ajuda a identificar algumas dessas alterações antes que eles apareçam de forma pior e comprometa a viagem. O ideal é a cada X mil quilômetros percorridos ocorrer à revisão da frota.

6.3 OPORTUNIDADES IDENTIFICADAS E ANALISE DE VIABILIDADE

Analisar as oportunidades queos cenários externos apresentam, pode ser uma importante ferramenta para qualquer negócio e deve estar incorporada ao dia-a-dia das empresas.

Nesse sentido, podemos identificar os itens subsequentes que podem ser vistos como oportunidades perante a organização:

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 Localização da empresa

 Crescimento de compras online

6.3.1 Localização da empresa

A empresa está localizada no município de Tubarão, cidade pequena que possui fácil acesso às principais regiões na qual faz entrega. Pela cidade ser pequena e não existir muita concorrência, foi muito mais fácil a Jev conseguir chegar aonde chegou atualmente, pois está a 23 anos trabalhando nesse ramo.

6.3.2 Crescimento de compras online

As lojas na qual a Jev trabalha vende muito pelos sites, um exemplo é a Magazine Luiza uma das maiores plataformas digitais do varejo brasileiro. A Magalu adotou a estratégia de crescimento exponencial, com expansão acelerada da plataforma de Marketplace, o desenvolvimento do super app e o aumento da velocidade de entrega aos clientes. Os resultados financeiros e operacionais aumentaram consideravelmente.

Também, devido ao isolamento social causado pela pandemia, observa-se um significativo aumento de compras por meio da internet.

Com isso, automaticamente a Jev acaba tendo muito mais serviços que apenas a loja física.

6.4 AMEAÇAS ATUAIS E/OU FUTURAS IDENTIFICADAS

Assim como as oportunidades, as ameaças também estão relacionadas ao ambiente externo da organização e influenciam de maneira direta ou indiretamente no desenvolvimento das atividades organizacionais.

Na empresa analisada, podemos identificar as seguintes ameaças:  Crises econômicas no país

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