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Treinamento resistido. Aula 3 Prof. Dra. Bruna Oneda 2013

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(1)

Treinamento resistido

Aula 3

Prof. Dra. Bruna Oneda

2013

(2)

Princípios do treinamento

Sobrecarga

Especificidade

Reversibilidade

Reversibilidade

Heterocronismo

(3)

Princípio da sobrecarga

O exercício de treino só poderá melhorar

a sua capacidade de desempenho, desde

que seja executado numa duração e

intensidade suficientes para provocar uma

intensidade suficientes para provocar uma

ativação

ótima

dos

mecanismos

(4)

Princípio da especificidade

O núcleo central da resposta do organismo a uma carga de treino passa

por 4 níveis básicos: a estrutura muscular utilizada, a resposta

hormonal específica, a ativação seletiva de órgãos e sistemas e o

controle (direto ou indireto) do movimento por parte do sistema

controle (direto ou indireto) do movimento por parte do sistema

nervoso central.

Um treinamento tem sempre um impacto definido no organismo do

indivíduo, que depende das suas características no que diz respeito à

sua estrutura (movimentos utilizados) e às componentes da carga que

lhe estão associados (volume e intensidade).

(5)

Princípio da especificidade

• Um exercício para o desenvolvimento da força terá uma estrutura diferente de

um exercício para a estimulação da velocidade máxima. A estrutura do movimento utilizado num exercício determina, então, sobre que músculos incidirá o estímulo de treino, em que grau de importância e qual o tipo de recrutamento dos vários tipos de fibras musculares (desempenho neuromuscular).

• Para que o aumento da força tenha um impacte real no desempenho, no

entanto, teremos que assegurar que, pelo menos, parte desses exercícios se aproximem das condições próprias de execução do ponto de vista muscular e energético.

(6)

Princípio da reversibilidade

Todas

as

alterações

do

organismo

conseguidas através do treino têm uma duração

definida. Isto significa que são transitórias e

necessitam

de

um

trabalho

contínuo

de

necessitam

de

um

trabalho

contínuo

de

solicitação para se manterem. Há

adaptações

mais duradouras que outras, surgindo as

alterações estruturais com maior possibilidade

de

permanência,

e

sofrem

involuções

importantes com a inatividade.

(7)

Princípio do heterocronismo

O heterocronismo manifesta-se pela diversidade

da duração inerente ao processo de evolução das

diferentes componentes do desempenho, em

função

das

transformações

ocorridas

no

organismo decorrentes da solicitação seletiva de

organismo decorrentes da solicitação seletiva de

órgãos e sistemas pelo treinamento

Existem capacidades que necessitam de um

tempo longo de estimulação para que ocorra

supercompensação, enquanto outras reagem

num período de tempo relativamente curto.

(8)

Modelação de treino

Continuidade

Progressão

Ciclicidade

Ciclicidade

Individualização

Multilateralidade

(9)

Continuidade

O treinamento só produz adaptações se for realizado de

uma forma sistemática, ou seja, se houver uma solicitação

repetida ao longo de um período significativo de tempo.

A estabilidade das adaptações de treino depende da

quantidade

de

carga

realizada

ao longo

de

um

determinado período de tempo, mas também do tempo

determinado período de tempo, mas também do tempo

utilizado para as obter.

Quanto mais longo for o período de preparação, mais

estáveis serão as aquisições decorrentes do processo de

treino. É também um processo cumulativo em que cada a

estimulação de treino prevista para uma dada fase se apoia

nas aquisições conseguidas em fases anteriores, através do

seu reforço e desenvolvimento.

(10)

Continuidade

A frequência de estímulos, que, na prática, se

revela no número de sessões de treino por

semana e no número de semanas de treino

anuais depende, evidentemente, do nível de

condicionamento e da idade do indivíduo.

condicionamento e da idade do indivíduo.

Ideal é um mínimo de 3 sessões semanais, mas

(11)

Progressão

Um estímulo de nível constante e insuficientemente

intenso perde rapidamente o seu efeito de treino – deixa de

constituir uma sobrecarga.

Tem que se prever, uma evolução dos parâmetros da

carga de treino (volume, intensidade, duração) que permita a

aplicação de estímulos que provoquem a perturbação do

aplicação de estímulos que provoquem a perturbação do

equilíbrio interno no organismo do indivíduo indutor de

novos processo de adaptação.

A obtenção de níveis de desempenho mais elevados

pressupõe, então, uma progressão da carga, ou seja, um

crescimento progressivo e ajustado individualmente da

dificuldade e da exigência dos exercícios de treino e do modo

como são organizados e postos em sequência numa sessão

de treino.

(12)

Ciclicidade

A alternância dos estímulos garante uma construção

multilateral e completa.

Na prática, isto corresponde a manter o nível de

desenvolvimento geral das aptidões do aluno através

da aplicação de cargas que se vão alterando

da aplicação de cargas que se vão alterando

constantemente

devido

à

utilização

de

uma

multiplicidade

de

exercícios

de

características

diferentes mas que, graças a um planejamento, vão

contribuindo coerentemente para a finalidade de

controlar a evolução da curva de forma que o indivíduo

esteja em condições de realizar um desempenho

máximo.

(13)

Individualização

A individualização da carga só é possível se houver a

possibilidade de se realizar uma relação carga externa – carga

interna ótima.

O professor deve conhecer o aluno ao ponto de saber qual o

impacto que certos exercícios têm nele, assim como saber prever

com segurança os níveis de carga, volume e intensidade ideais para

solicitar o desenvolvimento de uma qualquer capacidade.

Cada indivíduo tem um limite individual de adaptação para cada

tipo de carga de treinamento, o qual se vai alterando com a idade, de

forma que aumenta até que o sujeito alcance o desenvolvimento

máximo e maturação, mas que diminui com o envelhecimento.

Todos os indivíduos possuem, momento a momento, uma

capacidade diferente de adaptação em correspondência com as

possibilidades de resposta aos estímulos de treino, designando-a por

reserva atual de adaptação. Verkhoshansky (2002)

(14)
(15)

Adaptações neurais ao treinamento

resistido

O aumento inicial da força, está associado principalmente

as adaptações neurais que acarretam um aumento da

ativação do músculo

(FOLLAND; WILLIANS, 2007; RATAMESS et al., 2009).

Os fatores neurais como o aumento do recrutamento das

Os fatores neurais como o aumento do recrutamento das

unidades motoras, a coativação dos músculos agonistas e

antagonistas e a redução de inibição autogênica dos órgãos

tendinosos de golgi, são os que mais contribuem durante

as primeiras 8 a 10 semanas de treinamento, sendo que

após esse período a sua contribuição é reduzida

(16)

No treinamento de resistência ocorrem alterações do

recrutamento neural, profundas mudanças no metabolismo

energético e na morfologia, aumento das fibras tipo I e da área de

secção transversa, aumento da capacidade oxidativa e resistência

à fadiga durante prolongadas atividades contrátil.

No treinamento de força ocorre aumento do mecanismo

translacional e atividade das células satélites, acentuando a

síntese de proteínas e a área de secção transversa do músculo

(FAVIER; BENOIT; FREYSSENET, 2006; COFFEY; HAWLEY, 2007; FOLLAND; (FAVIER; BENOIT; FREYSSENET, 2006; COFFEY; HAWLEY, 2007; FOLLAND; WILLIANS, 2007; RATAMESS et al., 2009).

Condições de inatividade, envelhecimento e doenças alteram

a síntese de proteínas acelerando o processo de degradação

proteica ocasionando redução das proteínas contráteis e

diâmetro das fibras musculares

(COFFEY; HAWLEY, 2007; GLASS, 2005; FAVIER; BENOIT; FREYSSENET, 2006; BOONYAROM; INUI, 2006; KITAHARA et al., 2003).

(17)

Adaptações nos Tendões

A capacidade adaptativa dos tendões, inclusive

das junções miotendíneas e osteotendíneas, é

baixa e lenta quando comparado a do próprio

músculo

músculo

(ROSHAN et al, 2008; BECCAFICO et al., 2007).

Isso aumenta a probabilidade de danos em

consequência do excesso de uso

(18)

• Comparando com os músculos, os tendões possuem uma vascularização

relativamente limitada e baixa celularidade;. A hipovascularização em tendões de adultos se dá devido à limitada taxa metabólica e suas funções mecânicas.

• Esse suprimento sanguíneo é importante para a nutrição das células tendíneas

e para a capacidade de reparação. Porém, os vasos são extremamente pequenos e finos, o que dificulta a reparação tecidual, favorecendo processos degenerativos particularmente em tendões como o tendão

• O exercício físico pode aumentar o fluxo sanguíneo dentro e ao redor do tecido

conjuntivo de tendões .

• Durante longo período de treinamento um dos maiores papéis do fluxo

sanguíneo está no reparo do tendão atuando como mediador inflamatório .

• A atividade metabólica e a síntese de colágeno aumentam no tendão após o

exercício. O treinamento de força em adultos melhora a força muscular e a força de resistência tênsil.

(19)

Segurança no treinamento resistido - Assistência

• Os professores tem duas funções principais: ajudar o aluno no exercício e

providenciar socorro em caso de acidente.

• O professor:

• deve ser forte o suficiente para ajudar o aluno, se necessário

• Durante a execução de certos exercícios, podem ser necessários 2 ou mais

assistentes para garantir segurança do aluno assistentes para garantir segurança do aluno

• deve conhecer as técnicas adequadas de assistência e do movimento que

está sendo executado

• Deve saber quantas repetições o aluno está tentando realizar • Deve estar sempre atento à execução dos movimentos do aluno • Deve providenciar ajuda no caso de acidente ou lesão

(20)

Segurança no treinamento resistido –

Respiração

• Não é recomendado prender excessivamente a respiração com a glote fechada

(manobra de Valsalva) durante a execução do treinamento.

• Durante a execução dos exercícios resistidos, a pressão arterial aumenta, no

entanto se ocorre a manobra de Valsalva, ela aumenta mais.

• O que se recomenda é que a cada repetição expirar durante a fase concêntrica e

inspirar na excêntrica. inspirar na excêntrica.

• Durante um exercício de 1RM ou durante as últimas repetições de uma série

realizada até a fadiga voluntária, ocorrerá uma certa suspensão da respiração, mesmo assim deve ser desencorajado prender excessivamente a respiração.

(21)

Segurança no treinamento resistido – Amplitude

completa do movimento

Os exercícios normalmente são executados com toda amplitude de

movimento permitida pela posição do corpo e pelas articulações

envolvidas.

A execução de exercícios em toda a amplitude de movimento

A execução de exercícios em toda a amplitude de movimento

garante ganhos de força muscular em todo o movimento da

articulação e é importante para a técnica apropriada de exercício

Referências

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