Energia em Logística
Modal Rodoviário vs Ferroviário
vs Aquaviário
Significados e Conceitos
Logística.
Origem Francesa
“LOGER” Acomodar e Alojar. Derivada do Grego
“LOGOS” Arte de Calcular ou Manutenção de detalhes de uma operação.
Transporte.
Origem Latim
“TRANS + PORTARE” Ato ou efeito de Transportar.
Energia.
Do latim energia ou do
grego
energeia
“a capacidade que possui
um corpo, ou sistema, de produzir trabalho".
Significados e Conceitos
Logística.
Transporte.
Carga.
Modais.
versus.
Meio.
Complementares.
Significados e Conceitos
Logística.
Planejamento
e Controle de
Produção.
versus.
Dizem respeito ao fluxo de
materiais, desde o
recebimento da
matéria-prima, passando pelas
etapas de fabricação e
processamento, até o
estoque de produtos
Significados e Conceitos
Logística.
Atividades Primárias.
Atividades Apoio.
Transporte; Manutenção de Estoque,e Processamento de Pedidos. Armazenagem Movimentação de materiais Embalagens de transporte
versus.
Planejamento e Controle
Significados e Conceitos
Logística.
Transporte.
Carga.
Modais.
Atividades Primárias.
Atividades Apoio.
Transporte; Manutenção de Estoque,e Processamento de Pedidos. Armazenagem Movimentação de materiais Embalagens de transporte Suprimentos Programação da produção Manuseio de informações
versus.
Significados e Conceitos
Logística.
Transporte.
Carga.
Modais.
Rodoviário; Ferroviário; Aquaviário; Aeroviário;versus.
Intermodal (entre modais) Multimodal Forma de Contrato.Conclusão - primária
Logística.
Sucesso.
Insucesso.
Organizações.
Atividades
Logísticas.
Mercado.
Definidas nas
Organizações.
Percebe-se no. Muito pouco se sabe.
Conclusão - primária
É importante então evitar que situações de modismo
acabem por influenciar o uso errado da palavra e, o
que seria muito pior, de suas técnicas e atividades.
Vale ressaltar que, é preciso atentar para a definição
correta do termo logística e a sua aplicação como
diferencial competitivo em qualquer tipo de
organização.
72 mil km de malha 58 mil km pavimentados
Rodovias
Sistema Rodoviário Nacional –
Extensão Km
Situação da Malha Rodoviária
(2006)
Pavimentada PavimentadaNão Planejada Total Federal 58.209,6 14.785,5 44.606,6 117.601,7 Federal Planejada Coincidente com Estadual Existente* 16.957,9 7.178,5 0,0 24.136,4 Estadual 106.444,6 113.525,5 47.471,6 267.441,7
RODOVIAS BRASILEIRAS Estado
Idade média da Frota - 2006
CS = Caminhão Simples CT = Caminhão Trator
Problemas do transporte de carga
no Brasil
Ferrovias
28 mil km de ferrovias, operados pelo setor privado
Sistema Ferroviário Nacional -
Extensão Km.
•
Malha Ferroviária Nacional 29.798 km• 13 concessões operadas por 7 grupos privados e 1 estatal
(Valec)
•
Malha Ferroviária Federal Concedida 28.671 km•
Concessões da RFFSA 25.896 km•
Demais Concessões 2.776 km Frota em Operação•
Locomotivas 2.125•
Vagões 74.400 Fonte: ANTTSituação da Malha Ferroviária
Passagens em nível críticas
Hidrovias
28 mil km de vias navegáveis interiores e potencial de aproveitamento de mais 15 mil km de novas vias
Sistema Hidroviário Nacional -
Extensão Km.
Hidrovia do Madeira - confluência com o rio Amazonas até
Porto Velho/RO - 1.056 km de extensão.
Hidrovia do São Francisco - Pirapora/MG até Juazeiro/BA –
Petrolina/PE - 1.371 km de extensão.
Principais Hidrovias Brasileiras.
Hidrovia Tocantins – Araguaia
TN – extensão 3.251 km
Rio Araguaia - Aruanã (GO) — Xambioá (TO)
Rio das Mortes - Nova Xavantina (MT) — São Félix do Araguaia (MT)
Rio Tocantins - Peixe (TO) — reservatório Lajeado;
Miracema (TO) – Estreito (MA); Imperatriz– São João do Araguaia; São João do Araguaia – reservatório de
Hidrovia Paraná-Tietê
Trechos navegáveis: 1.020 km
Rio Paraná - UHE da Itaipu e entrada do Canal de
Navegação, em Guaíra/PR; Canal de Navegação sob a
ponte rodoviária de Guaíra até a barragem da UHE de Porto Primavera; Reservatório da UHE de Porto Primavera; foz do Rio São José dos Dourados até o Distrito de São Simão
(GO) - parte no Rio Paranaíba
Rio Tietê - Reservatório de Barra Bonita até a foz no Rio Paraná
Principais Hidrovias Brasileiras.
Hidrovia Paraguai – Paraná
Hidrovia internacional entre Nueva Palmira - Uruguai até Cáceres/MT com 3.442 km de extensão. Passa por
Argentina, Bolívia e Paraguai
Trecho brasileiro - Cáceres/MT à confluência do rio Apa (Mato Grosso do Sul) com o rio Paraguai – 1.278 km
Além do Rio Madeira, tem-se as seguintes hidrovias na Amazônia: Rio Amazonas 1.488 Km, da foz até Manaus
Rio Solimões: 1.620 Km entre os municípios de Manaus e
Tabatinga
Rio Mamoré: 192 Km da foz até Guajará Mirim
Rio Guaporé: 1.180 Km da foz até Mato Grosso
Rio Negro: 310 Km de Manaus até a foz do rio Branco.
Rio Branco: 472 Km entre a foz no rio Negro até a cidade de
Caracaraí (RR)
Rio Purus: 2.550 Km desde sua foz no Solimões até Boca
do Acre
Rio Acre: 200 Km, desde a sua foz no Purus até
Brasiléia.
Rio Juruá: 3.120 Km da foz até Cruzeiro do Sul (AC)
Rio Trombetas: 260 Km da foz até Porteira
Rio Tapajós 345 Km, entre Santarém (PA) e São Luís
do Tapajós
Rio Xingu: 298 Km da foz até Altamira
Navegação de Longo Curso e de
Cabotagem –
Frota atual (2005).
262 34.478 Rebocador/Empurrador 490 3.716.573 TOTAL 7 69.904 Químico 1 11.274 Multipurpose 8 170.701 Porta-Contêiner 6 117.568 RO-RO 44 1.206.257 Graneleiro 50 1.507.559 Petroleiro 10 172.375 Cargueiro QUANTIDADE TPB/BHP TIPO DE NAVIO Barcaça 426.457 102
Vantagens do Modal Marítimo de
Cabotagem
Problemas dos Modais
Rodoviário.
Altíssima emissão de poluentes;
Infra-estrutura degradada, com deterioração
das condições operacionais (aumento do número de acidentes e perda energética elevada)
Extensão inadequada da malha nas regiões
com potencialidade de desenvolvimento
Ferrovia.
Passagem de niveis;
Obras de artes (viadutos, túneis etc.)
Problemas dos Modais
Aquaviário.
Hidrovias
Eclusagens;
Assoreamento das calhas centrais; Obras de Arte, e Derrocamento Inadequação da sinalização e do balizamento Restrições de calado. Cabotagem. Ineficiência Portuária; Burocracia; Legislação;
Inadequação da frota nacional para
cabotagem e longo curso, e
A logística como instrumento
estratégico.
Constituição da infra-estrutura
logística.
Matriz de Transporte – Comparativo
Internacional
(em % do Total)
.
Matriz de Transporte
(2004 e 2005)
.
Matriz de Transporte
(2010 e 2025).
Conclusões - primária
Matriz de Transportes balanceada
geraria US$ 2,5 bilhões/ano em
economia com custos logísticos*
Equilíbrio requer medidas institucionais e
investimentos significativos. Implementação
gradual e no longo prazo
Economia dos Modais.
O transporte hidroviário é o mais econômico entre todos os modais. Além disso, é pouco poluente, seguro, possui maior capacidade de carga,
Participação do Custo da
Logística no PIB
Participação do Custo da
Logística no PIB.
(CONT.)Modais Frete Médio Padrão Internacional (US$ / 1000 TKU) Consumo Médio de Combustível (litros / 1000 TKU) Potência Específica (Hp /Tpb) Brasil EUA -- --Rodoviário 32,00 56,00 56 7,4 Ferroviário 16,00 14,00 10 0,5 Hidroviário 8,00 5,00 5 0,3 Cabotagem 4,00 3,00 2 0,35
Diferença entre Brasil e EUA = US$ 8,0 (1.000 TKU)
Participação do Custo da
Logística no PIB.
(CONT.)Comparativo Custo x Distância x
Transit-Time.
ex: 4 corredores.
Infra-estrutura de Transporte.
Vetor Estrutural para a sustentação do crescimento econômico de longo prazo.
Infra-estrutura de Transporte.
Últimas décadas recebeu investimentos proporcionalmente decrescentes.
Mensurados em relação ao PIB.
Posicionamento do Governo - 2007
Governo tem buscado atender com eficiência à
demanda pela recuperação dos modais de transporte
em decorrência do crescimento, principalmente do
comércio exterior;
reduzir os níveis de ineficiência em número de acidentes; tempos de viagem;
custos de transportes;
estruturar corredores estratégicos;
estimular maior participação dos modais hidroviário e
ferroviário, e
Tipos de Energias
Energia Primária; Petróleo; Gás Natural; Carvão Vapor; Carvão Metalúrgico; Urânio – U3O8; Energia Hidráulica; Lenha; Produtos de Cana, e Outras Fontes Primárias. Energia Secundária; Óleo Diesel; Óleo Combustível; Gasolina, GLP, Nafta, Querosene; Gás de Cidade e Coqueria;
Coque de Carvão Mineral; Urano Contido UO2;
Eletricidade; Carvão Vegetal;
Álcool Etílico Anidro e Hidratado; Outras Secundárias do Petróleo;
Produtos não Energéticos de Petróleo, e Alcatrão.
O Balanço Energético Nacional –
BEN
Balanço Energético Nacional -
Consolidado
(2006)
A indústria de energia no Brasil responde pelo
abastecimento de 89,8% do consumo nacional. Os 10,2%
restantes são importados, principalmente nas formas de
carvão mineral, gás natural e energia elétrica
Eficiência Energética entre os
Modais
Perspectiva para a demanda de
derivados de petróleo no mundo.
Demanda de derivados de petróleo
no Brasil.
Reflexões sobre a Expansão da Geração
de Energia a partir de Derivados no Brasil
Transporte versus Emissões
Segundo o EIA (2003), o transporte é o setor
que mais rapidamente tem aumentado suas
taxas de emissões e deve apresentar um
crescimento da ordem de 2% a.a. no período
de 2001 a 2025.
Na economia norte-americana, o setor de
transportes é responsável por 1/3 de todas
Diagnóstico do transporte de
carga no Brasil.
O setor de transporte brasileiro (cargas e passageiros)
apresenta pior aproveitamento de fontes não renováveis de
energia, quando comparado com os padrões americanos.
Emissão de poluentes no setor de
transporte.
O nível de emissão de poluentes no setor de transporte
brasileiro é alto, quando comparado com aquele
Emissões de Dióxido de Carbono – CO
2O Brasil chega em 2030 consumindo 2,4% da energia
mundial, mas com apenas 1,4% das emissões totais de
CO
2. As previsões do IEO 2006 mostram que os países
não-OECD ultrapassam o montante de emissões de
CO
2dos países OECD antes de 2010.
Perguntas ?
Profº Engº Fernando Mac Dowell, M.Sc.
•Consultor em Logística, Planejamento de Transporte de Carga e Operação Portuária.
•Mestre em Engenharia de Transportes - IME
Doutorando em Engenharia Naval e Oceânica - COPPE/UFRJ