A EQUIPE CLÍNICA
METAS DA REABILITAÇÃO
Precocidade para evitar: contraturas
articulares, debilitação geral e estado
psicológico deprimido.
Fase pré-protética (entre a cirurgia e aplicação
de prótese definitiva): preparação física e
psicológica do indivíduo para reabilitação
protética.
METAS A CURTO PRAZO
Promover a cicatrização da incisão e redução do
edema pós-operatório (caso não tenha sido aplicado curativo rígido);
Alcançar a independência da mobilidade no leito,
cuidados pessoais a atividades de transferência;
Manter ou recuperar a força no MI afetado; Manter ou aumentar a força nos membros
remanescentes;
Prevenir o aparecimento de contraturas articulares; Adquirir uma habilidade inicial na deambulação com
METAS A LONGO PRAZO
Independência em todas as atividades de
deambulação e cuidados pessoais;
Competência no tratamento do membro residual e do
outro MI;
Determinação da adequação física e emocional do
indivíduo quanto ao uso da prótese;
Assistência ao indivíduo para ajustar-se física e
mentalmente à perda do membro;
A EQUIPE
Cirurgião ortopédico;
Fisioterapeuta;
Terapeuta ocupacional;
Protético;
Assistente social;
Psicólogo.
A EQUIPE
Atender às necessidades físicas, psicológicas
e econômicas do paciente.
A freqüência clínica é ditada pelas
necessidades do caso, os pacientes são
regularmente visitados.
A EQUIPE
Médico: chefe da clínica, coordena a tomada
de decisões da equipe, supervisiona o estado
clínico geral do paciente.
Fisioterapeuta: avalia e trata o paciente na
fase pré-protética e protética, faz
recomendações quanto aos componentes
protéticos, e se o paciente deve ou não
usá-los.
A EQUIPE
Protético: fabrica e modifica a prótese, recomenda
componentes protéticos.
Terapeuta Ocupacional: avalia e trata o paciente nas
fase pré-protética e protética, ênfase no treinamento funcional e na terapia de amputações de MS.
Assistente Social: conselheiro e coordenador
financeiro (auxílio ao paciente e família).
Psicólogo: aceitação quanto ao estado atual e ao uso
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
DOS PACIENTES
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Finalidades: definir e mensurar as capacidades e as
incapacidades durante as atividades simples e as mais complexas.
Avaliar o estado geral do paciente e sua motivação
para a reabilitação.
Deve ser feita precocemente, verificando as
condições físicas do indivíduo.
Independe da idade, nível e etiologia da amputação. Se faz uso de aditamentos, suas condições
COLETA DE DADOS
Dados pessoais (nome, idade, sexo, peso, altura,
atividade profissional, local de moradia, grau de instrução, entre outros).
Anamnese: descrição de doenças pregressas e atuais
(insuficiência coronariana, hipertensão arterial, DPOC, diabetes mellitus para adaptar a
reabilitação). Condições do paciente no período da amputação. Amputação traumática – urgência ou eletiva, como foi o acidente; amputações vasculares – duração da enfermidade e sinais e sintomas e
amputações por neoplasia – tratamento realizado, metástases, complicações.
EXAME FÍSICO GERAL
Aparelho musculoesquelético;
Alterações funcionais (arritmias, picos
hipertensivos e obesidade);
Aparelho respiratório e cardivascular;
MMSS: presença de lesões ou deformidades,
EXAME FÍSICO GERAL
MI não amputado: teste muscular, inspeção,
palpação. Observar – condições da pele,
temperatura, coloração do membro,
sensibilidade, pulsos arteriais, equilíbrio e
mobilidade, trofismo, força muscular e ADM,
presença de deformidades.
COTO DE AMPUTAÇÃO
É o membro residual.
Verificar os exames radiológicos (condições
do tecido ósseo).
Classificado conforme o tipo e nível de
amputação.
Condições da pele , coloração, pulsos
COTO DE AMPUTAÇÃO
PELE
Lesões abertas (tamanho, forma e presença de
exsudatos);
Sensibilidade (ausente, diminuída, normal ou
aumentada);
COTO DE AMPUTAÇÃO
EDEMA
Presente em todos os pacientes amputados nunca
protetizados.
Amputações transtibiais, transfemorais e
desarticulações de joelho exibem cotos bastante volumosos em relação aos outros níveis.
Enfaixamento gessado ou curativo rígido:
COTO DE AMPUTAÇÃO
CICATRIZAÇÃO
Incisão: em locais clássicos conforme os
níveis de amputação.
Cicatriz: regular, não deve apresentar
aderências a planos profundos.
Verificar: inflamação ou infecção, deiscências
de suturas, presença ou não de secreções,
invaginações.
COTO DE AMPUTAÇÃO
COXIM TERMINAL
É o revestimento musculocutâneo da região distal de
um membro amputado.
Mioplastia e miodese: além de proteção óssea,
desenvolvem função ativa no controle e suspensão da prótese, melhoram propriocepção e o potencial de irrigação e estimulam a circulação local.
Deve ser firme, não podendo ser escasso ou pouco
COTO DE AMPUTAÇÃO
TÔNUS, TROFISMO E FORÇA MUSCULAR
Cotos firme e fortes, para desempenho
importante no controle da prótese.
Imobilidade ou repouso exagerado podem
TÔNUS, TROFISMO E FORÇA
MUSCULAR
COTO DE AMPUTAÇÃO
DESCARGA DE PESO
Para determinados tipos de amputação –
diferentes áreas de descarga de peso.
Avaliação para determinar sinais de
hipersensibilidade ou de hipoestesia para
confecção do encaixe protético.
COTO DE AMPUTAÇÃO
DEFORMIDADES
Decorrentes de encurtamentos musculares,
contraturas articulares proximais à
amputação.
Alterações posturais: genuvaro ou genuvalgo,
desvios posturais ou deformidades
decorrentes de fraturas.
COTO DE AMPUTAÇÃO
MEMBRO FANTASMA
É uma sensação não dolorosa do membro amputado,
notada no período imediatamente após a amputação, que vai gradativamente diminuindo de intensidade.
Em alguns casos persiste por toda a vida. Pode ser descrita como: pressão, parestesia,
dormência, posição do membro e temperatura.
Sensações notadas na região distal do membro já
COTO DE AMPUTAÇÃO
DOR FANTASMA
Sensação dolorosa do membro amputado.
Causa: não é bem conhecida.
Geralmente localizada na região distal.
Os pacientes geralmente relatam: disparos
dolorosos, apertos, cãibras e queimações.
Tendem a desaparecer, mas podem durar
COTO DE AMPUTAÇÃO
ESPÍCULAS ÓSSEAS
Observadas por meio de radiografias.
Podem ser responsáveis por dores localizadas
durante a palpação ou uso da prótese.
Dependendo da região pode comprometer a
COTO DE AMPUTAÇÃO
NEUROMAS
É um fenômeno natural de reparação que ocorre em
qualquer transecção de um nervo periférico.
Durante a fase de reparo o nervo cresce de modo
desorganizado, formando um botão terminal.
Importância: tamanho e localização (quanto mais
distal maior a sensibilidade).
Sensação de choque no coto.
No procedimento cirúrgico, os ramos nervosos
devem ser seccionados após leve tração (o neuroma se forma mais proximalmente).
COTO DE AMPUTAÇÃO
ENXERTOS CUTÂNEOS
Utilizados na tentativa de melhorar a
manutenção de cotos mais distais (caso de
amputações traumáticas).
Observar: maturação e sensibilidade do
enxerto (principalmente nas áreas de descarga
de peso).
COTO DE AMPUTAÇÃO
ANOMALIAS CONGÊNITAS
Depende do tipo de malformação.
Observar radiografias, função do membro
afetado e de suas articulações proximais, além
dos locais de descarga de peso.
COTO DE AMPUTAÇÃO
COMPLICAÇÕES E INTERCORRÊNCIAS
Situações que dificultem o processo
terapêutico, tais como: complicações do
próprio coto, neurológicas, sensoriais,
psicológicas e clínicas.
COMPLICAÇÕES E
INTERCORRÊNCIAS
COMPLICAÇÕES E
INTERCORRÊNCIAS
Retrações cicatriciais
em paciente queimado
Lesão aberta em
extremidade distal por espícula óssea
COMPLICAÇÕES E
INTERCORRÊNCIAS
Deiscência de sutura em paciente com doença vascular obstrutiva
Quadro infeccioso em amputação parcial de pé