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PERFIL DA MORTE MATERNA NO MUNICIPIO DE CAXIAS-MA

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Academic year: 2021

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Profile of maternal death in the city of Caxias - MA

Perfil da morte materna no município de Caxias - MA Perfil de muerte materna en la ciudad de Caxias – MA

ABSTRACT

Objective: To identify the main causes of maternal mortality and their correlation. Methodology: Retrospective study of documentary exploratory, with a quantitative approach data. Results: The majority of these corresponds to the bleeding parto27% (3), and 41% HDP (9) presents a high number, taking the first as a major cause of maternal death. And with a percentage of 14% (3) complications of childbirth and the puerperal infection and acute pulmonary edema with 18% (4) occupy significant space as maternal causes of death. It has been found that among the causes of maternal deaths, most corresponds to delivery of the bleeding, and secondly complications with puerperal infections and preeclampsia, which occupy a significant space as causes of maternal death. Conclusion: It is imperative that health managers be sensitive and implement public policies to stimulate the frequency and the access of pregnant women to health services, providing adequate care, while ensuring educational activities for the population and continuing education to professionals involved. RESUMO

Objetivo: Identificar as principais causas de mortalidade materna e suas correlações.Metodologia: Estudo retrospectivo de caráter exploratório documental, com abordagem quantitativa dos dados. Resultados: A maior parte destes corresponde a hemorragias do parto27%(3), sendo que DHEG 41%(9) apresenta um número elevado, assumindo o primeiro lugar como causa principal de morte materna. E com um percentual de 14%(3) as complicações do parto como Infecção puerperal e edema agudo do pulmão com 18%(4) ocupam espaço significante como causas de óbito materno. Verificou-se que dentre causas de mortes maternas, a maior parte corresponde a hemorragias do parto, e em segundo lugar as complicações com infecções puerperal e DHEG, que ocupam um espaço significante como causas de óbito materno. Conclusão: Torna-se, imprescindível que os gestores de saúde se sensibilizem e implementem políticas públicas voltadas a estimular a frequência e o acesso das gestantes aos serviços de saúde, oferecendo assistência adequada, não deixando de assegurar ações educativas para a população e educação continuada aos profissionais envolvidos.

RESUMEN

Objetivo: Identificar las principales causas de la mortalidad materna y su correlación. Metodología: Estudio retrospectivo de exploración documental, con datos cuantitativos enfoque. Resultados: La mayoría de estos corresponde a la parto27 sangrado% (3), y el 41% HDP (9) presenta un número alto, tomando la primera como una de las principales causas de muerte materna. Y con un porcentaje del 14% (3) complicaciones del parto y la infección puerperal y edema agudo de pulmón con el 18% (4) ocupan un espacio significativo como causas maternas de muerte. Se ha encontrado que entre las causas de muerte materna, la mayoría corresponde a la entrega de la hemorragia, y en segundo lugar las complicaciones con infecciones puerperales y la preeclampsia, que ocupan un espacio significativo como causas de muerte materna. Conclusión: Es imperativo que los gerentes de salud sean sensibles e implementar políticas públicas para estimular la frecuencia y el acceso de las mujeres embarazadas a los servicios de salud, proporcionando una atención adecuada, garantizando al mismo tiempo las actividades de educación para la población y la educación continua a los profesionales implicados.

Elisângela Cristina dos Santos Passos ¹ Naura Lúcia da Silva Feitosa ¹ Alessandra Francisca Veras de Almeida ¹ Francisco das Chagas Araujo Sousa ² Augusto Cesar Evelin Rodrigues ³

Ana Carla Marques da Costa 4

1Acadêmicos do Curso de Nutrição da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão, Caxias-MA, Brasil.

2Mestre em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí, professora assistente da Faculdade de ciências e Tecnologia do

Maranhão, Caxias-MA, Brasil.

3Doutoranda em Biotecnologia-RENORBIO pela Universidade Federal do Piauí, professora assistente da Faculdade de Ciências e

Tecnologia do Maranhão, Caxias-MA, Brasil.

ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE / ORIGINALE

ISSN: 0194201400083

Descriptors Mortality. Death. Breast. Woman in

labor. Descritores Mortalidade. Óbito. Materno. Parturiente. Descriptores Mortalidad. Muerte. Mama. Mujer

en el trabajo.

Sources of funding: No Conflict of interest: No

Date of first submission: 2016-01-22 Accepted: 2016-02-19

Publishing: 2016-03-30

Corresponding Address Ana Carla Marques da Costa Rua Aarão Réis, 1000 - Centro, Caxias - MA, Brasil, 65606-020. Telefone: (99) 3422-6800.

(2)

INTRODUÇÃO

A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução ocorre na maior parte dos casos, sem intercorrências. As observações clínicas e as estatísticas demonstram que 90% das gestações evoluem e terminam sem complicações: são as gestações de baixo risco. Outras, contudo, já se iniciam com problemas ou estes surgem durante o seu transcurso e apresentam maior probabilidade de terem desfechos desfavoráveis, quer para o feto, quer para mãe (1).

Os coeficientes de mortalidade materna e infantil são influenciados pelas condições de assistência ao pré-natal e ao parto, bem como pelos aspectos biológicos da reprodução humana e pela presença de doenças provocadas ou agravadas pelo ciclo gravídico-puerperal. Cerca de 98% das mortes de mulheres por causas maternas expressam ser necessário melhorar-se a qualidade da assistência perinatal assim como garantir-se o acesso aos serviços de saúde evitáveis, mediante a adoção de medidas relativamente simples (2).

No que se refere especificamente a atenção pré-natal, esta não pode prevenir complicação do parto na maioria das mulheres; tais como hemorragias, obstruções do trabalho de parto, entre outras, entretanto, a realização de determinadas intervenção durante o período gestacional poderá, certamente, alterar e favorecer o prognostico materno e fetal Por isso é necessário que a mulher faça as seis consultas como preconiza o Ministério da Saúde no pré- natal e tenha um acompanhamento de qualidade, assim esses riscos serão reduzidos (3).

Quando morre uma mulher grávida, no parto ou no puerpério, falharam as diretrizes políticas, os profissionais de saúde e, por consecutivo, a sociedade como um todo. A sociedade falhou, pela forma excludente com que se acostumou a viver, as diretrizes políticas, por promoverem ações que nem sempre estão de acordo com a necessidade da população e os profissionais de saúde, pela falta de sensibilidade e comprometimento (4).

A morte de mulheres em idade fértil por causas ligadas a gestação, parto e puerpério são em sua grande maioria evitáveis. Além disso, o nível de mortalidade materna é um indicador consistente sobre a saúde da mulher, assim sendo faz-se necessário conhecer os dados disponíveis para melhor analisar as causas, do óbito, com vistas a permitir uma melhor avaliação e apontar sugestões para a redução dos óbitos maternos. Essa pesquisa tem como objetivo identificar as principais causas de mortalidade materna e suas correlações quantificarem o número de óbitos maternos em uma maternidade pública de Caxias - MA no ano de 2011 a 2013.

METODOLOGIA

O estudo desenvolvido caracteriza-se como retrospectivo de caráter exploratório documental, com abordagem quantitativa dos dados. Foi desenvolvido na vigilância epidemiológica no município de Caxias- MA.

Utilizou-se como critérios de inclusão declarações de óbitos de mulheres com causas de morte materna diretas e indiretas. Como critérios de exclusão as declarações de mulheres que evoluíam a óbito por outras causas.

Foram coletados e analisados pela própria pesquisadora através dos dados de Declaração de Óbito e do sistema SIM WEB. Após a coleta, foram tabulados em forma de gráficos para uma melhor compreensão do estudo.

A pesquisa foi realizada de acordo com os princípios e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos conforme a Resolução 466/12do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do Maranhão com CAAE de nº26076214000005554.

RESULTADOS

Em relação ao nível de escolaridade das mulheres pesquisadas que evoluíram a óbito, 59% (13) tinham o ensino médio completo, 23% (05) não eram alfabetizadas, 18% (04) possuíam o ensino fundamental completo.

Figura 01. Distribuição percentual de mulheres que

evoluíram a óbito em uma maternidade pública de Caxias- MA de 2011 a 2013, segundo a escolaridade.

FONTE: Pesquisa direta

Verifica-se que em relação à faixa etária, os óbitos maternos evidenciados na pesquisa revelam que 50% (11) destes ocorreram em mulheres com a idade entre 15 a 25 anos; em relação às mulheres com a idade entre 26 e 35 correspondem a 50% (11) dos óbitos. De acordo ainda com a pesquisa, não houve relatos sobre mortes em mulheres maiores de 36 anos.

Figura 02. Distribuição percentual de mulheres que

evoluíram a óbito em uma maternidade pública de Caxias -MA de 2011 a 2013, de acordo com a faixa etária.

FONTE: Pesquisa direta

23% 18% 59%

Mulheres que evoluíram a óbito nos anos de 2011 a 2013 segundo a escolaridade NÃO-ALFABETIZADA ENS. FUNDAMENTAL ENS. MÉDIO 50% 50% 0%

Mulheres que evoluíram a óbito de acordo com a faixa etária de 2011 a 2013

15-25 26-35 >36

(3)

Em relação ao estado civil das mulheres pesquisadas, 45% (10) eram solteiras; casadas 50% (11) e divorciada somente 5% (1).

Figura 03. Distribuição percentual de mulheres que

evoluíram a óbito em uma maternidade pública em Caxias- MA, 2011 a 2013 segundo o estado civil.

FONTE: Pesquisa direta

Número de mulheres que evoluíram a óbito de acordo com o tipo de parto no ano de 2011 a 2013, destas 55% (11) de PN, 41% (09) de PC e 4% (1) de complicações de aborto.

Figura 04. Distribuição percentual de mulheres que

evoluíram a óbito em uma maternidade pública de Caxias- MA em 2011 a 2013, segundo o tipo de parto.

FONTE: Pesquisa direta

Verificou-se que em relação às causas específicas dos óbitos maternos, o predomínio de causas obstétricas diretas 64%(14) seguido de transtornos hipertensivos, além das complicações do puerpério. Ainda se tratando das mortes maternas por causas não especificadas (indiretas), estas correspondem a 36%(8) do total.

Figura 05. Distribuição percentual de mulheres que

evoluíram a óbito em uma maternidade pública de Caxias - MA nos anos de 2011 a 2013, segundo causa do óbito.

FONTE: Pesquisa direta

Verificou-se ainda quanto às causas de morte materna, que a maior parte destes corresponde a hemorragias do parto27%(3), sendo que DHEG 41%(9) apresenta um número elevado, assumindo o primeiro lugar como causa principal de morte materna. E com um percentual de 14%(3) as complicações do parto como Infecção puerperal e edema agudo do pulmão com 18%(4), ocupam espaço significante como causas de óbito materno.

Tabela 01. Razão de Mortalidade Materna no Município

de Caxias- MA, no ano de 2011, 2012, 2013.

Anos Nº de nascido vivo Nº de óbito Razão

2011 4.074 8 196,36%

2012 3.571 7 196,02%

2013 3.108 7 225,22%

No estudo realizado, a razão de mortalidade encontrada na maternidade pública de Caxias, apontou valores elevadosmotivados na maioria das vezes por causas evitáveis com uma adequada assistência pré-natal, parto e puerpério.

De acordo com o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - SUS, observa-se a Razão da Mortalidade Materna - RMM de 58,56 em 1999 e 47,36 em 2000. Já a RMM, nos anos de 2001 e 2002, ficou estimada em 69,19 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos no Brasil6. Em 1998, a razão de mortalidade materna no Brasil a partir dos óbitos declarados foi de 64,8 óbitos por 100.000 nascidos vivos.

Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram 57,1, 56,1 e 54,8 por 100.000 nascidos vivos, respectivamente. As regiões Sudeste e Sul apresentaram, respectivamente, 76,2 e 70,1 por 100.000 nascidos vivos

(4).

DISCUSSÃO

Percebeu-se na pesquisa que as mulheres com faixa etária de 15 a 35 anos teve um índice de morte elevada, em contrapartida não houve registro de óbito de mulheres acima de 36 anos, porém evidenciou-se que as mulheres acima de 35 anos têm uma predisposição a desenvolverem hemorragias e doença hipertensiva especifica da gestação. Em sua grande maioria, elas pertencem à classe social menos favorecida.

As mulheres casada evoluíram à óbito em maior quantidade se comparadas com as mulheres solteiras. Podendo ainda, este fato, ser reflexo da falta de planejamento familiar. Verificou-se que dentre as causas de mortes maternas, a maior parte corresponde a hemorragias do parto, e em segundo lugar as complicações com infecções puerperal e DHEG, que ocupam um espaço significante como causas de óbito materno.

45% 50%

5%

Mulheres que evoluíram a óbito nos anos de 2011 a 2013, segundo o estado civil

SOLTEIRA CASADA DIVORCIADA 4% 55% 41% 0%

Mulheres que evoluíram a óbito nos anos de 2011 a 2013 segundo o tipo de parto

ABORTO PN PC PUERPÉRIO 14% 27% 41% 18%

Mulheres que evoluíram a óbito nos anos de 2011 a 2013 segundo as causas INFECÇÃO PUERPERAL HEMORRAGIA DHEG EDEMA AGUDO DE PULMÃO 106

(4)

A equipe de saúde segundo alguns estudiosos deve estar preparada para enfrentar quaisquer fatores que possam afetar adversamente a gravidez, sejam eles clínicos, obstétricos, ou de cunho socioeconômico ou emocional (5-8).

As mortesmaterna (MM) são subnumeradas, e, quando a causa está associada ao aborto, em geral é declarada como hemorragia ou infecção. Dessa forma, as mortes associadas ao aborto contribuem para aumentar o sub-registro da mortalidade materna e, também para a classificação em outras causas de óbito (6).

As principais medidas para a redução da mortalidade materna são a assistência pré-natal, assistência ao parto, consulta puerperal e assistência às urgências e emergências maternas (7,9-11).

Quanto ao nível de formação, observou-se uma maior incidência de óbitos em estudantes, uma vez que tal índice justifica-se pelo elevado número de adolescentes parturientes, ou seja,um terço das mulheres caxienses menores de 20 anos de idade engravidam, e o risco de morte para adolescentes, por problemas relacionados à gestação, é duas vezes maior do que nas mulheres de 20-24 anos.

Desta forma, o estabelecimento dos fatores de risco como multiparidade, idades extremas, baixa estatura, história prévia de complicações gestacionais e doenças crônicas, além de más condições de vida e baixa escolaridade devem alertar para um acompanhamento pré-natal criterioso, visando a redução e controle dos óbitos maternos (11-15).

A capacitação precoce das gestantes e o início imediato da assistência pré–natal com avaliação de riscos pode ser facilitada pela utilização dos meios de comunicação, visitas domiciliar e atividades educativas coletivas (4-5,16-18).

Na tabela 1 tem-se a razão de mortalidade materna no município de Caxias-MA, de acordo com o número de nascidos vivos, percebe-se um elevado índice de morte materna. Fazendo-se necessárias modificações com vistas a fornecer um pré-natal adequado que vise detectar doenças, para que seja possível trata-las e minimizar os índices de óbito materno.

Observou-se que cerca de 7 mulheres evoluem a óbito por ano, ou seja, estima-se que para 1.000 nascido vivos no referido município, 1 evolui a óbito.

Neste contexto, torna-se, imprescindível que os gestores de saúde se sensibilizem e implementem políticas públicas voltadas a estimular a frequência e o acesso das gestantes aos serviços de saúde, oferecendo assistência adequada, não deixando de assegurar ações educativas para a população e educação continuada aos profissionais envolvidos.

CONCLUSÃO

A mortalidade materna continua sendo um problema de saúde pública que atinge os países em desenvolvimento e, em especial, as mulheres de classe econômica menos favorecida. Para que haja redução desse índice de mortalidade é necessário a atuação das equipes multiprofissionais nos diversos estágios da vida da mulher, como o planejamento familiar, pois escolhendo o melhor

momento para a gravidez, pode-se contribuir para a diminuição de morte por abortamento provocado, bem como suporte durante o pré-natal, dando condições para melhor aderência à consulta, facilitando a realização de exames complementares de forma mais ágil e eficiente

A modificação dessa realidade possibilita diminuição também das doenças intercorrentes no ciclo gravídico-puerperal, o aumento da cobertura e a melhoria da qualidade da assistência médica. Na pesquisa em questão foi notória que o número de óbitos maternos tem em sua essência fatores evitáveis, isso é justificado pela deficiência na realização de uma assistência qualificada durante o pré-natal, fator determinante para a elevada taxa de mortalidade materna na referida maternidade.

As mulheres geralmente são induzidas ao parto natural, o número de mortes por esse tipo de parto foi maior nesse estudo, porém, ainda é realizado cesariana em grande quantidade, dessa forma o combate à indicação abusiva de cesáreas é essencial, pois esse também, segundo apontam estudos, é um fator sabidamente agravante do alto índice de mortalidade materna.

Diante do exposto, verificou-se que a mortalidade materna ainda persiste apesar dos avanços alcançados. Vários fatores culturais, profissionais e institucionais ainda continuam contribuindo para a manutenção do grave quadro que é apresentado no Brasil. A distribuição entre os principais grupos de causas de morte materna na maternidade de Caxias evidenciou que as causas obstétricas diretas ocupam o 1° lugar, com destaque as doenças hipertensivas (pré-eclâmpsia e eclampsia) um mal perfeitamente evitável, que exige medidas preventivas e tratamento medicamentoso comprovadamente eficaz.

Cabe ao enfermeiro, como integrante de uma equipe de saúde envolvido na assistência da mulher, possuir uma visão integral de suas necessidades estimulando a adesão precoce do pré-natal, além das ações relacionadas ao planejamento familiar, contribuindo para garantir melhores condições à saúde reprodutiva das mulheres e reduzir o risco de óbito relacionado ao ciclo gravídico-puerperal.

Diante do contexto, faz-se importante que haja a realização de estudos que objetivem contribuir para uma avaliação mais ampla das dificuldades dos enfermeiros em realizar o pré-natal de forma qualificada, é necessário identificar as causas desse número elevado de mortes na referida maternidade, elencar se isso ocorre em consequência da alta taxa de demanda, deficiência de recursos humanos, recursos materiais, bem como a falta de procura da gestante na busca das consultas como preconiza o ministério da saúde.

REFERÊNCIAS

1. Albuquerque RM, et al. Causas e fatores associados à mortalidade materna de mulheres em idade reprodutiva em Recife, Brasil. Cad. Saúde Pública, 2006, v.14 sup. 1,

p.41-48. Disponível

em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X19. 106

(5)

2. Coimbra LC, Silva AAM, Mochel, EG. Fatores associados à inadequação do pré-natal. Rev de Saúd Públic, agosto 2009, vol.37(4): 456-62-457.

3. Barros SM. O. Enfermag obstétric e ginecológic: guia pratica assistencial – 2.ed.-São Paulo: Roca, 2009.

4.Riquinho DL, Correia SG. Mortalidade materna: perfil sócio-demográfico e causal. Rev Brasileira de Enfermag. Brasília, vol.59 no.3 May/june 2006. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672006000300010> 5.Brasil MS. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de Alto Risco Manual Técnico. Ed. Brasília: MS;2010. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen/article/viewArticl e/769.

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8. Albuquerque RM, et al. Causas e fatores associados à mortalidade materna de mulheres em idade reprodutiva em Recife, Brasil. Cad. Saúde Pública, 2006, v.14 sup. 1, p.41-48. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X1998000500013&script=sci_arttext

9. Cecatti JG, A saúde da Mulher: Enfoque da evidência científica para a prevenção da morbidade e mortalidade materna. Rev. Brasileira de saúd matern infantil v.5, n.1, Recife, jan/mar de 2005.

10. Correia RA et at. Característica epidemiológicas dos óbitos maternos ocorridos em Recife, PE,Brasil (2000-2006). Rev. bras. enferm. vol. 64 no. 1Brasília Jan./Fev.

2011.Disponível em:

http://dx.doi.org/10.1590/S003471672011000100014.

11. Costa AAR. Mortalidade Materna na cidade de Recife. Rev.Brasi de Ginec e obstetríci, Rio de Janeiro, v. 24, n. 7, ago. 2006, Disponível em <http://www.scielo.br/scielo. php/Ing_pt>.

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