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COMO AJUDAR QUEM PERDEU PESSOAS QUERIDAS

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Academic year: 2021

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COMO AJUDAR QUEM

PERDEU PESSOAS QUERIDAS

Psicotraumatologia Clínica PSICOTRAUMATOLOGIA OPÇÕES DE LOGO 1. 2.

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todos já perdemos ou perderemos pessoas queridas e,

geralmente, nós não nos sentimos preparados para ajudar

familiares, amigos e colegas que atravessam a dor da

morte de alguém importante em suas vidas.

Este guia de orientações psicológicas tem por objetivo

facilitar a comunicação sobre o tema da morte para pessoas

de todas as idades, preparando o leitor a ajudar - na prática

– aqueles que enfrentam situações de luto. os conteúdos

não estão vinculados a qualquer crença religiosa.

aqueles que perdem pessoas queridas com frequência,

vivenciam o sentimento de desamparo. por essa razão, o

seu apoio pode ser muito importante na recuperação do

bem estar psicológico daquele que sofre a perda.

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para você que quer ajudar alguém que perdeu uma pessoa querida, ou

um familiar, um amigo, sugerimos os seguintes passos:

PRIMEIROS PASSOS

Acolha a dor

procure estar ao lado e acolha a expressão de todos os sentimentos da pessoa que sofre, pois isso conforta a pessoa. chorar é saudável, deixe que a pessoa faça isso se ela quiser, sem criticá-la: Escute 80% e fale 20%.

Busque um contato físico adequado

segurar a mão, abraçar, colocar a mão sobre os ombros geralmente ajudam a pessoa se sentir amparada. tente perceber se a sua inicia-tiva é bem recebida.

Entenda a situação

É absolutamente natural que uma pessoa diante de uma perda sinta tristeza, raiva, medo, culpa, dor, revolta, impotência e apresente sen-sações físicas como secura na boca, insônia, enjôos, tonturas dor de cabeça, taquicardia, formigamento, tremores. comunique isso a ela.

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Não tente minimizar a dor

procure evitar frases do tipo: “Você deve fazer isto”, “você não deve ficar assim”, “tente esquecer”, “assim deixou de sofrer”, “seja forte pelos filhos”, “foi a vontade de Deus”, “é a lei da vida”, “Deus escre-ve certo por linhas tortas…”. Embora pareçam ajudar, essas frases podem inibir a livre expressão dos sentimentos necessária para à su-peração do trauma. ao invés disso, tente frases do tipo: “conte comi-go”, “estou ao seu lado”, “o que eu posso fazer por você”.

Reconheça sua própria dor

lembre-se que você também pode se emocionar com a situação. caso isso aconteça, a expressão espontânea dos seus sentimentos de tris-teza e pesar poderá mostrar que você se importa com quem sofreu a perda e que ela não está sozinha na sua dor.

Continue sendo solidário

normalmente que sofre uma perda recebe apoio apenas nos primei-ros dias. Faça a diferença. tente manter-se presente oferecendo ajuda em situações práticas (cancelamento de contas, providências legais, comunicação de falecimento, etc) e em tarefas cotidianas (transpor-te escolar, idas ao mercado, tarefas domésticas, etc). se necessário, indique ajuda de profissionais especializados (psicólogos, médicos), incentive o retorno às atividades saudáveis. para mais informações leia sobre o assunto no blog/psicotraumatologia.

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MORtES EM EMERgênCIAS

E DESAStRES

ap

ós a ocorrência de um desastre ou catástrofe, muitas perdas podem

acontecer (entes queridos, vizinhos, animais de estimação, a moradia,

local de trabalho, escola, etc) assim como a quebra da confiança no

futuro e a sensação de que o mundo não é mais um lugar seguro. a

sua ajuda pode fazer a diferença.

PRimEiRAs hoRAs

seja breve:

a orientação para promover a segurança e o bem estar das pessoas que você ajuda deve ser clara e objetiva.

informe

ligue para policia militar (190),

Bombeiros (193) e serviço de atendimento móvel de urgência (192).

Ajude na estabilidade fisiológica

Evite a desidratação, as infecções e a epidemia. tanto quanto possí-vel alivie a dor e mantenha a pessoa consciente até o socorro espe-cializado chegar.

promova condições básicas de segurança: se a evacuação for neces-sária, mantenha a calma, ajude no deslocamento para uma área se-gura e não se aproxime de linhas elétricas.

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PRimEiRos diAs/sEmANAs

Acolha:

Deixe que a pessoa conte e reconte sua história com a natural expres-são emocional.

suporte:

ouça quais são as necessidades da pessoa para que você possa au-xiliar.

Proteção:

ajude a pessoa encontrar um lugar seguro para ficar com alguma pri-vacidade aonde se possa relaxar e dormir mesmo que seja por pouco tempo.

objetivos:

ajude na organização das prioridades formulando objetivos a curto (1 mês) e médio prazo (2 meses), assim como o que deve ser feito para concretizá-los. lembre que o sono e a alimentação são necessidades básicas para recuperação da saúde física e mental.

Recursos pessoais:

favoreça a lembrança das capacidades que a própria pessoa têm para seguir em frente e ajudar a si mesmo. sensibilize a esperança e a confiança.

conexão: ajude a pessoa manter contato com sua família, amigos, grupos de ajuda (apoio social) e se necessário indique profissionais especializados (veja blog/psicotraumatologia).

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COMUnICAçãO DA MORtE

PARA CRIAnçAS

muitos

pais, familiares e cuidadores não sabem como agir com as

crianças que perdem pessoas queridas. considere essas possibilidades

abaixo, que certamente ajudarão as crianças a processarem a perda

de uma pessoa amada.

antes do falecimento de uma pessoa querida, se possível, aproveite “peque-nas mortes” (insetos, pássaros, animais de estimação) como oportunidades para a criança elaborar representações da morte e compreender o ciclo da vida.

Escolha um momento adequado para informar a morte da pessoa querida à criança e tenha coerência entre suas expressões verbais, emocionais e com-portamentais. prepare-se para comunicar a morte com brandura, simplicidade e franqueza.

preste atenção às perguntas específicas da criança e res-ponda com simplicidade, respeitando o vocabulário que a mesma compreenda. use a palavra morte. ouças as interpretações da própria criança sobre a morte antes das suas explicações e construa a conversa a partir das referências que ela trouxe.

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confira periodicamente as interpretações das crianças a respeito da morte e converse sobre o tema com freqüência. Fale da morte e seu significado em qualquer ocasião que as crianças sintam necessidade. Evite o silêncio.

aceite e acolha as expressões emocionais da criança sem tentar suprimi-las. considere que a criança pode comunicar a dor da perda por diversos comporta-mentos e não apenas em palavras. reações de agressividade, medo, isolamen-to, perda de sono e apetite podem ocorrer.

converse sobre a transitoriedade de outros elementos e situações da vida (plantas, peixes, dia e noite,etc.). Em seguida, dê exemplos de amigos, familia-res ou o seu próprio que também perderam pessoas queridas há algum tempo e hoje estão bem.

ofereça possibilidades (desenhos/pinturas, brincadeiras com personagens/bo-necos, histórias infantis lidas sobre o tema, veja blog/psicotraumatologia) para manifestação e reconhecimento dos sentimentos que a própria criança vivencia. o entendimento alivia a dor.

traga as boas lembranças da pessoa que morreu por meio de fotos, desenhos, histórias sobre hábitos, personalidade e momentos prazerosos vividos em fa-mília. Favoreça a continuidade dos sentimentos positivos ligados a pessoa que-rida e diga que ela estará sempre presente nos exemplos, aprendizados e nas memórias que ela deixou.

tranqüilize a criança quanto à própria segurança e procure manter a estrutura familiar e as rotinas dos filhos.

cultive a religiosidade e a espiritualidade nos filhos e compartilhe suas crenças religiosas de maneira coerente e tranqüila.

caso o sofrimento da criança for muito intenso por mais de 2 semanas, consi-dere procurar ajuda profissional especializada (veja blog/psicotraumatologia).

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infromacoes uteis (endereços telefones)

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Referências

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