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As várias faces do Sol

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

As várias faces do Sol

As várias faces do Sol

5.800 K

10.000 K acima de

1.000.000 K

(3)

Diâmetro : 1.390.000 km (109,3 D

terra

)

Massa

Massa: 1,99××10

27

t (333.000 M

terra

)

H ≈≈ 73,46%

He ≈≈ 24,86%

O ≈≈ 0,77%

C ≈≈ 0,29%

Fe + Ne + N + Si + Mg + S ≈≈ 0,59%

Demais ≈≈ 0,11%

Densidade:

Densidade:

núcleo

núcleo

= 160 g/

= 160 g/

cc

cc

média

média

= 1,41 g/cc

superfície = 1 bilionésimo g/cc

Período de rotação

Período de rotação: equador = 26,8 d

(4)

Física estelar

Espaço circunvizinho

Física de plasma em laboratório

Implicações no clima

TERRA SO L

(5)
(6)

Hidr ogênio

Hidr ogênio P ósit ron (elétron com carga elétrica positiva)

Neut rino (partícula subatômica)

Deutér io

Hidr ogênio Hélio-3

Ener gia Ener gia Hidr ogênio Hélio Hélio-3 4H ⇒⇒ He + energia F usão nuclear F usão nuclear

Núcleo

(15.000.000

o

C)

Fusão nuclear

(7)

Núcleo

(15.000.000

o

C)

Fusão nuclear

4H

→ He + 2ν + energia

Zona radiativa

energia transportada

através de absorção

e reemissão

Enos Picazzio

(8)

Zona convectiva

energia transportada

por convecção

Núcleo

(15.000.000

o

C)

Fusão nuclear

4H

→ He + 2ν + energia

Zona radiativa

energia transportada

através de absorção

e reemissão

Enos Picazzio

(9)

Núcleo

(15.000.000

o

C)

Fusão nuclear

4H

→ He + 2ν + energia

Zona radiativa

energia transportada

através de absorção

e reemissão

Zona convectiva

energia transportada

por convecção

Interface

camada com

campo

magnético

complexo

Enos Picazzio

(10)

Superfície

(5.530

o

C)

a luz pode

a luz pode

demorar

demorar até até 1,5 1,5 milhão

milhão dede anosanos

para

para chegar à chegar à superfície! superfície!

Interface

camada com

campo

magnético

complexo

Zona convectiva

energia transportada

por convecção

Zona radiativa

energia transportada

através de absorção

e reemissão

Núcleo

(15.000.000

o

C)

Fusão nuclear

(11)

Mais rápido que a média

Mais lenta que a média

Mais lenta ainda

Velocidade do fluxo meridional de matéria

Rotação diferencial

• O Sol é gasoso, por isso não gira como corpo rígido

• Período de rotação:

pólos ~35 dias (máximo) equador ~28 dias (mínimo)

• Abaixo da zona convectiva essa variação praticamente desaparece.

(12)

Espessura ~500 km Espessura ~500 km Temp ~5800 K Temp ~5800 K Muito rarefeita Muito rarefeita Caracter

Caracteríísticas principais: sticas principais: I. Obscurecimento do limbo I. Obscurecimento do limbo.. N a luz branca o brilho

N a luz branca o brilho éé m

mááximo no centro do disco ximo no centro do disco solar, caindo para cerca de

solar, caindo para cerca de

20% nos bordos. N o centro

20% nos bordos. N o centro

do disco vemos as camadas

do disco vemos as camadas

mais profundas, por isso

mais profundas, por isso

mais quentes. N os bordos

mais quentes. N os bordos

vemos as camadas

vemos as camadas

superficiais mais frias, por

superficiais mais frias, por

isso menos brilhante.

isso menos brilhante.

P

Palavraalavra de de origem grega que significa origem grega que significa esferaesfera de de luzluz..

A superfície solar

A superfície solar

(13)

htt p:// www .h ar m sy .fr ee uk .c om/ fr aunh of er .h tm l

Linha Elemento lambda (ang) Linha Elemento lambda (ang)

Linhas de Fraunhofer

Figuras típicas da fotosfera

(14)

Espessura ~500 km Espessura ~500 km Temp ~5800 K Temp ~5800 K Muito rarefeita Muito rarefeita Caracter

Caracteríísticas principais: sticas principais: III. M anchas.

III. M anchas. regiregiõões escuras que giram es escuras que giram com o mesmo per

com o mesmo perííodo da rotaodo da rotaçãção solar, o solar, associadas a fortes campos magn

(15)

Umbra Umbra Penumbra Penumbra Penumbra A

A manchamancha é é mais fria quemais fria que a a fotosfera

fotosfera, , por isso parece por isso parece mais escura

mais escura. . Isto decorre por Isto decorre por ação do

ação do campo campo magnéticomagnético alí alí conce

conce intensosintensos..

A mancha circunda o Sol com a velocidade de rotação solar típica da latitude em que se encontra. A

A mancha circundamancha circunda o Sol com a o Sol com a velocidade

velocidade de de rotaçãorotação solar solar típica típica da

(16)

Grânulos tamanho: ~700 km, vida: 10-20 minutos veloc. de convecção: ~7 km/s Grânulos tamanho: ~700 km, vida: 10-20 minutos veloc. de convecção: ~7 km/s Espessura ~500 km Espessura ~500 km Temp ~5800 K Temp ~5800 K Muito rarefeita Muito rarefeita Caracter

Caracteríísticas principais: sticas principais: IV.

IV. textura granuladatextura granulada. . Cada granula

Cada granulaçãção representa o representa uma c

uma céélula convectiva O lula convectiva O centro

centro éé mais brilhante porque mais brilhante porque é

é o topo da coluna ascendente o topo da coluna ascendente de g

de gás aquecido. Os bordos ás aquecido. Os bordos s

sãão escuros porque o escuros porque éé por eles por eles que o g

que o gás frio imerge ás frio imerge novamente para as camadas novamente para as camadas mais profundas.

mais profundas.

(17)

Desdobramento de linhas espectrais

Desdobramento de linhas espectrais

Desdobramento de linhas espectrais

http://csep10.phys.utk.edu/astr162/lect/light/zeeman-split.html

Os níveis de energia atômicos, e os correspondentes comprimentos de onda, são calculados sem a presença de campo magnético. Quando presente, o campo magnético desdobra os níveis atômicos em subníveis, aumentando o número de

linhas espectrais. Este desdobramento é conhecido por Efeito Zeeman. N a

presença de campo elétrico há fenômeno semelhante (Efeito Stark).

Pieter Zeeman

Pieter Zeeman

(18)

Zeeman Effect Ν Ν Ν Ν Ν Ν Ν Ν S

Polaridade magnética das manchas.

A ordem é invertida nos hemisférios.

Polaridade magnética

Polaridade magnética

das

das

manchas

manchas

.

.

A

A

ordem

ordem

é

é

invertida nos hemisférios

invertida nos hemisférios

.

.

S S S Ν Ν Ν Ν S O campo magnético altera os níveis de energia atômicos, dividindo as linhas espectrais. A separação entre as componentes é proporcional à intensidade do campo. Isto permite verificar a presença de campo magnético, determinar sua intensidade e construir um magnetograma. EFEITO ZEEMAN Enos Picazzio

(19)

Como no equador a velocidade de rotação é maior que nos pólos, as linhas do campo magnético “ se enrolam” com a rotação, e as direções tornam-se opostas nos hemisférios.

Por esta razão, os arcos magnéticos associados às manchas apresentam polaridades invertidas nos hemisférios.

Como no

Como no equadorequador a a velocidadevelocidade de de rotaçãorotação é é maior que nos pólosmaior que nos pólos, as , as linhaslinhas do do campo

campo magnéticomagnético “ se “ se enrolamenrolam” com a ” com a rotaçãorotação, e as , e as direções tornamdireções tornam--se se opostas opostas nos hemisférios

nos hemisférios. . Por esta razão

Por esta razão, , osos arcos arcos magnéticos associados às manchas apresentam magnéticos associados às manchas apresentam polaridades invertidas nos hemisférios

polaridades invertidas nos hemisférios..

(20)

Imagem filtrada em 656,3 nm Imagem filtrada em

Imagem filtrada em 656656,,3 3 nmnm

Em grego, significa

Em grego, significa esfera coloridaesfera colorida. .

Enos Picazzio

Baixa atmosfera

Baixa atmosfera, situada logo , situada logo

acima da fotosfera.

acima da fotosfera.

Cor avermelhada:

Cor avermelhada: luz emitida pelo luz emitida pelo

í

íon negativo do hidrogon negativo do hidrogêênio (Hnio (Halfaalfa--1a. 1a. linha da s

linha da séérie de Balmer, 656,3 nm)rie de Balmer, 656,3 nm). .

Cor alternativa:

Cor alternativa: luz ultravioleta nas luz ultravioleta nas

linhas H (393,3 nm) e K (396,8 nm) do

linhas H (393,3 nm) e K (396,8 nm) do

CaII (c

CaII (cáálcio ionizado).lcio ionizado).

Espessura:

Espessura: ~ 2.000 km; ~ 2.000 km;

Temperatura:

Temperatura: de 4.800K atde 4.800K atéé25.000K25.000K

Aquecimento:

Aquecimento: provprovéém da dissipam da dissipaçãção o

de energia de ondas de natureza

de energia de ondas de natureza

magn

(21)

Praias

Regiões ativas, por

isso mais quentes e

mais brilhantes.

Elas estão acima das

fáculas (regiões

fotosféricas ativas que

circundam as

manchas).

São vistas na linha

H_alfa, nas linhas H e

K do CaII (1 vez

ionizado), no

ultravioleta e em

microondas.

Praias

Praias

Regiões ativas, por

Regiões ativas, por

isso mais quentes e

isso mais quentes e

mais brilhantes.

mais brilhantes.

Elas estão acima das

Elas estão acima das

fáculas (regiões

fáculas (regiões

fotosféricas ativas que

fotosféricas ativas que

circundam as

circundam as

manchas).

manchas).

São vistas na linha

São vistas na linha

H_alfa, nas linhas H e

H_alfa, nas linhas H e

K do CaII (1 vez

K do CaII (1 vez

ionizado), no

ionizado), no

ultravioleta e em

ultravioleta e em

microondas.

microondas.

Enos Picazzio

(22)

supergranulação

supergranulação

tamanho tamanho: ~ 30000 km; : ~ 30000 km; vida vida: : ~~1212 hh

Possui um padrão celular semelhante ao fotosférico. Mas as dimensões e o tempo de vida das células cromosféricas são bem maiores.

Possui um padrão celular semelhante ao

Possui um padrão celular semelhante ao

fotosférico. Mas as dimensões e o tempo de

fotosférico. Mas as dimensões e o tempo de

vida das células cromosféricas são bem maiores.

vida das células cromosféricas são bem maiores.

Apresenta estruturas altamente complexas e magnetizadas (supergr

Apresenta estruturas altamente complexas e magnetizadas (supergranulaanulaçãção). O go). O gáás s aquecido sobe pelo centro da supergranula

aquecido sobe pelo centro da supergranulaçãção, flui horizontalmente para os bordos, e o, flui horizontalmente para os bordos, e imerge novamente.

imerge novamente.

(23)

Os bordos são contornados por estruturas finas, alongadas, escuras e quase verticais (espículos), com ~ 700 km de diâmetro e ~ 7.000 km de altura. Por eles plasma aquecido flui com velocidade de até 100 km/s

Espículos

Espículos

(24)

Protuberâncias

Protuberâncias::

arcadas magnéticas

arcadas magnéticas vistas no limbovistas no limbo.. P

Por or elas circulamelas circulamo plasma o plasma cromosféricocromosférico

Filamentos

Filamentos: topos de arcadas vistos contra o disco solar, : topos de arcadas vistos contra o disco solar,

são mais frios e brilham menos

são mais frios e brilham menos

bases

bases magnmagneetitizadas com zadas com polaridades

polaridades opostasopostas

(25)

3. As dimensões podem ser enormes, e a duração pode atingir horas.

4. Essas figuras cromosféricas permeiam a coroa solar, que é muito mais quente.

1. A configuração de uma protuberância é muito complexa.

2. Suas bases estão apoiadas sobre regiões com polaridades magnéticas opostas, formando um arco magnético por onde circula a matéria cromosférica.

(26)

Fina camada que separa a calma zona radiativa da agitada zona convectiva. Observações hélio-sismológicas sugerem que o campo magnético solar é gerado nessa região por um dínamo magnético. Mudanças de velocidade do fluído dessa camada podem provocar o estiramento das linhas de força do campo magnético tornando-o mais intenso. Há ainda indícios de que a composição química varia ao longo da camada.

ZONA DE TRANSIÇÃO

ZONA DE TRANSIÇÃO

(27)

Alta

Alta atmosferaatmosfera Visível a olho nu apenas durante

Visível a olho nu apenas durante osos eclipses totaiseclipses totais

(28)

É a É a luz luz fotosférica fotosférica espalhada espalhada apenas pelos apenas pelos elétrons elétrons, , confinados no confinados no campo campo magnético magnético (espalhamento (espalhamento Thomson) Thomson)

COROA NA LUZ BRANCA

Como

Como os elétrons interagemos elétrons interagem com o campo com o campo magnéticomagnético, a , a configuração da coroa

configuração da coroa é a do campo é a do campo magnéticomagnético global.global.

protuberância protuberância

N a luz branca a coroa brilha tanto quanto a Lua Cheia. Ainda assim, é cerca de 1 milhão de vezes mais fraca que a fotosfera. Vista quando se bloqueia o disco solar ( em um eclipse ou com um coronógrafo) . Como sua temperatura é elevada ( milhões K) , ela pode ser vista diretamente em linhas espectrais.

(29)

Não há o que temer com observação direta da coroa!

Não há o que temer com observação direta da coroa! Mas precaução nunca é demais...

Mas precaução nunca é demais...

Enos Picazzio

(30)

Fe IX (171 Å) Fe XII (195 Å)

Fe XV (284 Å) He II (304 Å)

significa 14 vezes ionizado (perdeu 14 elétrons)

A

A temperatura elevada temperatura elevada da coroa excita os

da coroa excita os

átomos

átomos dos dos elementos elementos químicos presentes

químicos presentes, , que que passam

passam a a emitir luz em emitir luz em comprimentos

comprimentos de de onda onda característicos

característicos do do nívelnível de

de excitaçãoexcitação.. O

O brilho aumentabrilho aumenta com a com a temperatura

temperatura local.local.

Estes são apenas alguns exemplos das inúmeras coroas de emissão.

Coroa E,

( de emissão)

Coroa E,

( de emissão)

IMAGENS SIMULTÂNEAS IMAGENS SIMULTÂNEAS Enos Picazzio

(31)

Estas regiões giram

Estas regiões giram com a com a rotação típica darotação típica da latitude solar latitude solar em queem que se se encontramencontram. . As

As temperaturas locais podem ultrapassartemperaturas locais podem ultrapassar 2.000.000 K2.000.000 K..

Coroa em raio X

Coroa em raio X

Regiões

Regiões de campo de campo magnético magnético fechado

fechado, , por ondepor onde o plasma o plasma quente circula

quente circula

Buracos coronais

Buracos coronais, , regiõesregiões de de campo

campo magnético abertomagnético aberto; plasma ; plasma flui para

flui para o o espaço interplanetárioespaço interplanetário

(32)

Plumas coronais

Plumas coronais

vistas nas proximidades dos pólos

vistas

vistas

nas proximidades

nas proximidades

dos

dos

pólos

pólos

• Raios brilhantes vistos nos Raios brilhantes vistos nos buracos coronais (BC).

buracos coronais (BC).

• Estruturas enraizadas em Estruturas enraizadas em concentrações magnéticas de

concentrações magnéticas de

fluxo na fotosfera.

fluxo na fotosfera.

• ExpandemExpandem--se radialmente se radialmente acima dos buracos coronais por

acima dos buracos coronais por

até 15 raios solares, seguindo

até 15 raios solares, seguindo

provavelmente as linhas abertas

provavelmente as linhas abertas

do campo.

do campo.

A formação parece ser devida reconecção de linhas do campo magné

A formação parece ser devida reconecção de linhas do campo magnético, fato que parece tico, fato que parece

explicar os valores extremamente baixos da razão de abundância N

explicar os valores extremamente baixos da razão de abundância Ne/Mg.e/Mg.

(33)

Arcos coronais

Arcos coronais

Uma visão detal

Uma visão detal

hada

hada

revela

revela

uma

uma

configuração

configuração

complexa

complexa

e

e

diversificada

diversificada

,

,

e

e

mostra que eles são

mostra que eles são

formados

formados

por

por

inúmeros

inúmeros

arcos

arcos

mais finos

mais finos

.

.

Esta é uma configuração instantânea.

Esta é uma configuração instantânea.

Formação da arcada Visão integrada

(34)

coroa CARPETE MAGNÉTICO E O AQUECIMENTO CORONAL CARPETE MAGNÉTICO CARPETE MAGNÉTICO E O E O AQUECIMENTO CORONAL AQUECIMENTO CORONAL A energia magnética liberada nas interações entre inúmeras regiões pequenas de polaridades magnéticas opostas pode

explicar o aquecimento coronal

A energia magnética liberada nas interações entre inúmeras regiões pequenas de polaridades magnéticas opostas pode

explicar o aquecimento coronal

Vista do topo

Vista do topo Vista da baseVista da base

Vista aérea

(35)

ASSOCIAÇÃO ENTRE

ASSOCIAÇÃO ENTRE

FENÔMENOS CORONAIS E

FENÔMENOS CORONAIS E

CROMOSFÉRICOS

CROMOSFÉRICOS

COROA CROMOSFERA As

As imagens mostram queimagens mostram que as as zonas zonas ativas cromosféricas estão

ativas cromosféricas estão

associadas às zonas ativas

associadas às zonas ativas

coronais

coronais. .

(36)

Esse “vento ” carrega cerca 1 milhão de toneladas de plasma aquecido (~100.000 K) e eletricamente carregado, a cada segundo. A velocidade varia entre 300 e 1000 km/s, a densidade entre 1 e 10 particulas/cm3.

O vento solar é composto principalmente de prótons (H+), mas também de

núcleos de hélio (He2+) e elétrons que equilibram eletricamente os íons

positivos. Cerca de 0,1% do vento é composto de íons de outros elementos incluindo carbono, nitrogênio, oxigênio, neônio, magnésio, silício, ferro e outros. A missão Genesis foi dedicada à análise dos elementos entre o lítio (3L) e o urânio (92U).

O vento origina-se de sistemas de correntes elétricas coronais e comporta-se como um fluído eletricamente condutor. Esse gás extremamente diluído e superaquecido alcança distâncias imensas: Voyager 1 detectou vento a 85 UA.

O movimento é sincronizado com a atividade solar. Das estrias coronais surge a componente densa e de baixa velocidade do vento solar. Durante o período de baixa atividade solar, uma componente de alta velocidade flui dos “buracos coronais” situados nas proximidades de pólos solares.

(37)

Fluxo

Fluxo de de prótonsprótons (~96%), (~96%), núcleosnúcleos de

de héliohélio (~4%) e (~4%) e resquíciosresquícios de de núcleos

núcleos de de elementos mais pesados elementos mais pesados proveniente

proveniente do Sol.do Sol.

Núcleos atômicos ionizados chocam

Núcleos atômicos ionizados chocam--se se com a magnetosfera, provocando um

com a magnetosfera, provocando um

influxo de partículas carregadas sobre a

influxo de partículas carregadas sobre a

Terra, através

Terra, através dos dos pólospólos. No choque . No choque com com a

a atmosferaatmosfera excitamexcitam o o gás atmosféricogás atmosférico. . A

A retornar ao estadoretornar ao estado normal o normal o gás emite gás emite luz produzindo

luz produzindo as auroras as auroras polarespolares..

(38)

Duas imagens do satélite SoHO:

a da direita foi tomada durante uma tempestade solar. A aparente má qualidade da imagem é na realidade o resultado das partículas do vento atingindo o detector

do instrumento.

Duas imagens

Duas imagens do do satélite SoHOsatélite SoHO: : a

a da direita foi tomada durante uma tempestadeda direita foi tomada durante uma tempestade solar. A solar. A aparente má qualidade aparente má qualidade da imagem

da imagem é é na realidadena realidade o o resultadoresultado das das partículaspartículas do do vento atingindovento atingindo o detector o detector do

do instrumentoinstrumento..

(39)

Tempestade solar de 30/10/2003

SOHO: http://sohowww.nascom.nasa.gov/ visível visível 700 Å - 1,5 a 6 RSOL 470 Å - 3,5 a 30 RSOL 284 Å Fe XII - 195 Å Halfa- 6563 Å 28-31/10 28-31/10 12-31/10 Enos Picazzio

(40)

A área relativa das zonas ativas aumenta com a atividade

A área relativa das zonas ativas aumenta com a atividade

O Sol têm um ciclo de atividade da ordem de 11 anos.

Durante esse tempo o número de manchas solares varia, e o campo magnético global se inverte.

Portanto o ciclo magnético tem cerca de 22 anos.

O Sol têm um ciclo de atividade da ordem de 11 anos.

Durante esse tempo o número de manchas solares varia, e o campo magnético global se inverte.

Portanto o ciclo magnético tem cerca de 22 anos.

(41)

Little Ice Age

Durante esse período o Sol esteve em atividade mínima, praticamente sem

manchas.

Durante esse período

Durante esse período o Sol o Sol esteve em esteve em atividade mínima

atividade mínima, , praticamente sem praticamente sem manchas

manchas..

O clima da Terra foi fortemente afetado por esse fenômeno.

O

O clima daclima da Terra Terra foi fortemfoi fortemeente afetado nte afetado por esse fenômeno

por esse fenômeno..

Minimo

Minimo de Maunderde Maunder

Estudo recente associa morte coletiva de baleias com atividade solar

Enos Picazzio

(42)

A

A magnetosfera terrestre fica mais magnetosfera terrestre fica mais carregada

carregada com com partículas solares partículas solares eletricamente carregadas

eletricamente carregadas à à medida medida que

que a a atividadeatividade solar solar aumentaaumenta. . Quanto mais carregada

Quanto mais carregada a a magnetosfera

magnetosfera, , menos raios cósmicos menos raios cósmicos penetram atmosfera

penetram atmosfera. . Ou sejaOu seja, a , a taxataxa de

de incidênciaincidência de de raios cósmicos na raios cósmicos na superfície depende da atividade

superfície depende da atividade solar.solar.

Consequência: 14N + raio cósmico →14C . .

O

O 1414C é C é instávelinstável e e decai novamente emdecai novamente em 1414N. N. MetadeMetade do do 1414C C decai emdecai em 1414N a N a cadacada 5.700 5.700

anos

anos ((meia vidameia vidado do 1414C). C).

Analisando

Analisando a a razãorazão 1414N/N/1414C C nos materiaisnos materiais, , porpor ex. ex. nos troncosnos troncos de de árvores antigasárvores antigas, , podepode--se se

avaliar

avaliar a data de a data de ocorrênciaocorrência. Com a . Com a abundância relativaabundância relativa e a data e a data podepode--se se inferirinferir a a atividade

atividade solar solar da época analisadada época analisada..

raios cósmicos × atividade solar

DATAÇÃO ATRAVÉS DO 14C

DATAÇÃO ATRAVÉS DO

DATAÇÃO ATRAVÉS DO 1414CC

(43)

A quantidade de manchas aumenta com a atividade solar. As manchas são escassas na fase de mínima atividade e aparecem próximas às latitudes 30o norte e sul. Com a evolução do ciclo, a

quantidade aumenta e elas surgem em latitudes menores, até o pico de máxima atividade. A partir dai, elas desaparecem gradativamente e começam a surgir novamente próximas às latitudes 30o.

A

A quantidadequantidade de de manchas aumentamanchas aumenta com a com a atividadeatividade solar. As solar. As manchas são escassas na fasemanchas são escassas na fase de de mínima atividade

mínima atividade e e aparecem próximas àsaparecem próximas às latitudes 30latitudes 30oo nortenortee e sulsul. Com a . Com a evoluçãoevolução do do ciclociclo, a , a

quantidade aumenta

quantidade aumenta e e elas surgem emelas surgem em latitudes latitudes menoresmenores, , atéaté o o picopico de de máxima atividademáxima atividade. A . A partir dai

partir dai, , elas desaparecem gradativamenteelas desaparecem gradativamente e e começamcomeçam a a surgir novamente próximas àssurgir novamente próximas às latitudes 30

latitudes 30oo..

O CICLO DAS MANCHAS

O CICLO DAS MANCHAS

O CICLO DAS MANCHAS

Diagrama da borboleta

Diagrama da borboleta

(44)

Máximo 11/08/99 Mínimo

24/10/95

APARÊNCIA DA COROA E O CICLO SOLAR

(45)

Instabilidades magnéticas liberam violentamente quantidades enormes

de energia causando erupções de brilho. Essas erupções podem liberar mais energia que as grandes protuberâncias . Observações em raios X e ultravioleta mostram que as áreas mais compactas, localizadas nas regiões centrais dos “flares”, podem atingir temperaturas da ordem de 100.000.000 K. A violência desses eventos ejeta partículas com tanta energia que o campo magnético local é incapaz de contê-las. Essa matéria é lançada ao espaço com muita violência.

Instabilidades magnéticas liberam

Instabilidades magnéticas liberam

violentamente quantidades enormes

violentamente quantidades enormes

de

de energia causando erupçõesenergia causando erupções de de brilho

brilho. . Essas erupções podem liberar mais

Essas erupções podem liberar mais

energia que

energia que as as grandes grandes protuberâncias

protuberâncias ..

Observações em raios

Observações em raios X e X e

ultravioleta mostram que

ultravioleta mostram que as as áreas áreas mais compactas

mais compactas, , localizadas nas localizadas nas

regiões centrais

regiões centrais dos “flares”, dos “flares”, podem podem atingir temperaturas da ordem

atingir temperaturas da ordem de de

100.000.000 K.

100.000.000 K.

A

A violência desses eventos ejeta violência desses eventos ejeta partículas

partículas com com tanta energia quetanta energia que o o campo

campo magnéticomagnético local é local é incapazincapaz de de contê

contê--laslas. . Essa matéria Essa matéria é é lançada ao lançada ao

espaço

espaço com com muita violênciamuita violência.. Esses eventos ocorrem entre a alta cromosfera

e baixa coroa.

Esses eventos ocorrem entre a alta cromosfera e baixa coroa.

ERUPÇÃO (“FLARE”)

ERUPÇÃO (“FLARE”)

ERUPÇÃO (“FLARE”)

(46)

Enos Picazzio

Técnica que aproveita os sismos solares para estudar o interior do Sol, de forma semelhante à sismologia terrestre.

Técnica que a

Técnica que aproveita os sismos solares para estudarproveita os sismos solares para estudar o interior do Sol, o interior do Sol, de forma

de forma semelhante semelhante à sismologiaà sismologia tterrerrestreestre..

Um

Um modelo paramodelo para as as oscilaçõesoscilações de 5 de 5 minutosminutos de de períodoperíodo..

movimento ascendente

movimento descendente

(47)
(48)

Enos Picazzio

retrógrada direta ou prógrada estacionária

(49)

Enos Picazzio

(50)

SOHO (Solar & Heliospheric Observatory)

http://sohowww.nascom.nasa.gov/

Transition Region and Coronal Explorer

http://vestige.lmsal.com/TRACE/

Yohkoh Public Outreach Project

http://www.lmsal.com/YPOP/homepage.html

GOES Solar X-ray Imager

http://sxi.ngdc.noaa.gov/

Stanford Solar Center: highlight and contents

http://solar-center.stanford.edu/roadmap.html

Marshall Solar Physics

http://science.nasa.gov/ssl/PAD/SOLAR/default.htm

The Virtual Solar Observatory

http://vso.nso.edu/vsow_files/frame.htm

NSO National Solar Observatory

http://www.nso.edu/

CRÉDITOS, REFERÊNCIAS E SUGESTÕES

CRÉDITOS, REFERÊNCIAS E SUGESTÕES

(51)

Current Solar Data

http://www.maj.com/sun/index.html

HASTA Search Facility (imagens e filmes)

http://www2.plasma.mpe-garching.mpg.de/hasta/hastasearch.html

Helio- and Asteroseismology

http://bigcat.obs.aau.dk/helio_outreach/english/engrays.html

Estrutura

http://solar.physics.montana.edu/YPOP/Spotlight/SunInfo/Structure.html

Solar Activity Monitor

http://www.maj.com/sun/status.html

Astronomy Today

http://www.prenhall.com/chaisson/

CRÉDITOS, REFERÊNCIAS E SUGESTÕES

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Referências

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