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(1)diante das pesquisas de campo, demonstra o insucesso das ações. A maioria das lideranças entrevistadas, quase unanimidade, fez duras críticas à comunicação social do empreendimento, relatando que não houve comunicação do Rodoanel Trecho Leste com as partes interessadas do projeto.. 145.

(2) Considerações finais. Reconhecer as evoluções na legislação ambiental no Brasil e no mundo não é difícil, instigadas que foram em resposta às grandes perdas ambientais e sociais e pelo desenvolvimento industrial e urbano. Desde o primeiro licenciamento ambiental no Brasil, já se iniciava a preocupação com questões sociais e de comunicação com as populações afetadas, e de lá para cá muito se caminhou nesse sentido. Apesar de se ter consciência dessas evoluções, a necessidade desta pesquisa deu-se em consequência do acompanhamento de vários projetos que dispunham de Programas de Comunicação Social - PCS, e a verificação na prática de suas falhas. Cumprindo uma exigência de licenciamento ambiental, o PCS é previsto sempre no que tange ao relacionamento com os diversos públicos de interesse, por ser um requisito quase obrigatório (em tese, pois não existe obrigatoriedade pelos órgãos ambientais), e formou-se como fruto de replicação de um projeto para outro. O que isto quer dizer? Que, em muitos casos, não há estudos aprofundados dos públicos que se pretende atingir, não há mapeamento de cenários para avaliar como se dará a implantação deste projeto em determinada região. São levantamentos superficiais, com dados baseados em censos municipais, regionais ou nacionais e outros indicadores, o que não identifica de fato as características locais e como serão recebidos os impactos de uma grande obra. Nesse aspecto, uma questão era avaliar em que medida o PCS atende às demandas da população afetada pela obra, e concluiu-se que o Programa de Comunicação Social é fundamental para a interação com os públicos de interesse. Todavia, é necessário destacar que para o programa ter o nome comunicação social, ele deve promover interação e diálogo social e não apenas se utilizar de ferramentas meramente informativas. Outro questionamento referente a esta pesquisa estava relacionado à contribuição do PCS para minimizar as consequências de um empreendimento. Pode-se afirmar que sim, o PCS é fundamental para minimizar os impactos, porém não só ele, pois somente a comunicação não dará conta de suprir tantos impactos socioambientais. A comunicação pode e deve ser estratégica quando a organização/empreendedor trabalharem juntos na mitigação dos impactos da obra, demonstrarem transparência nas ações e priorizar o diálogo sempre. Além do mais, se o PCS for bem estruturado, conhecendo e avaliando as dinâmicas sociais, durante a construção e operação do empreendimento, esse relacionamento será mais sólido e eficaz.. 146.

(3) Ainda sobre a metodologia, a verificação de que o PCS seguia alguma diretriz para sua elaboração e execução, não foi confirmada, porque o único documento encontrado no caso de rodovias, trata-se de um relatório descritivo das ações de comunicação da Coordenação Geral de Meio Ambiente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, de 2013. Nenhuma outra diretriz foi encontrada. No que se refere à diretriz ou manual para elaboração e execução do PCS, na Cetesb, órgão licenciador e fiscalizador do Estado de São Paulo, também nenhuma orientação foi encontrada. O que é muito sério, pois o órgão ambiental está à mercê do que propõem os empreendedores, e estes o fazem com a réplica de programas anteriores de outros projetos, não avaliando demandas locais nem propondo novas formas de atuação. Além disso, é comum observar que não há profissionais da área de comunicação, na elaboração dos Estudos de Impacto Ambiental ou Planos Básicos Ambientais. Nesse aspecto, esta dissertação atinge os objetivos propostos, que pretendia demonstrar como é o processo comunicacional em obras de grande impacto, como é caso de uma rodovia. Identificou-se, portanto, a importância da comunicação social no processo de licenciamento ambiental e a sua interdisciplinaridade com a área de meio ambiente, tão sensível em dias atuais. Defende-se ainda uma comunicação socioambiental, que amplie o olhar das questões de comunicação e se volte para a interação homem, meio ambiente e comunicação. Em obras de grande impacto como é o caso do Rodoanel Trecho Leste, esta relação acontece mesmo depois da construção; as populações diretamente atingidas (que permanecem na região) sofrem ainda com os impactos da rodovia que foi construída, tais como enchentes em áreas que antes não alagavam, aumento do ruído com o tráfego de caminhões, rachaduras que permaneceram nos imóveis e não receberam atendimento, aumento nos índices de violência e etc. Portanto, no que se refere aos resultados consolidados desta pesquisa, é preciso enfatizar que a informação é fundamental para o bom andamento do projeto, bem como do gerenciamento dos riscos socioambientais. Informar sobre os impactos, ações de mitigação e outros benefícios que o projeto possa trazer, além de serem requisitos do PCS, quando bem desenvolvidos, agregam valor ao empreendimento. Além disso, ter um profissional como referência no empreendimento, para o relacionamento com as comunidades afetadas, também é um fator crucial para o sucesso do programa de comunicação social.. 147.

(4) E, finalmente, no que tange à interação e ao diálogo social, facilitar e permitir a participação das pessoas e comunidades afetadas no processo de construção de uma rodovia, não só é capaz de melhorar a imagem do empreendimento, como também elevar sua reputação. A comunicação não pode “salvar a pátria”, mas no caso da implantação de rodovias ou outros grandes empreendimentos, ela tem um papel fundamental para mediar as relações entre a organização e os públicos de interesse. Mesmo após a finalização de um empreendimento, a comunicação deve manter-se ativa, mesmo, sempre na consideração de que outros fatores podem ocorrer nesta convivência com seus públicos. Esta continuidade do trabalho faz-se necessária, tendo em vista o gerenciamento de riscos que existem em qualquer projeto, e, sobretudo, fundamental para evitar crises e salvar vidas. A comunicação nunca foi tão importante como na atualidade, seja nas mídias, na informação ou na interação com as pessoas. E esta necessidade fica evidente na abordagem desta pesquisa, pois o público entrevistado, lideranças representativas da comunidade, apresentam esta necessidade, esperam e desejam uma melhor comunicação com as empresas responsáveis. Mesmo desconhecendo o Programa de Comunicação Social e o nível de exigência do licenciamento ambiental no Rodoanel Trecho Leste, os entrevistados, demonstraram o quanto o programa é necessário para desenvolver a confiança e estabelecer um relacionamento saudável. A partir do que foi trilhado até aqui, fica evidente o quanto ainda pode construir-se nesta área de comunicação social, e o quanto os profissionais de comunicação precisam reinventarse para atuar com dinâmicas tão diferentes do cotidiano da comunicação organizacional. Esta comunicação socioambiental vai além da informação, requer saberes compartilhados, reflexões e análises da cultura local para uma atuação efetiva, além de estar atento à condição do outro, que, na maioria dos casos, não compreende o processo, mas faz parte dele. Espera-se que este trabalho tenha explicitado a relevante importância da comunicação e interação com o meio ambiente e os públicos afetados por um grande empreendimento. No fundo, esta pesquisa procurou demonstrar que uma comunicação meramente informativa não estabelece relacionamento e não desenvolve os indivíduos; pelo contrário, gera desconfiança e incomunicação. Promover uma comunicação socioambiental efetiva traz vantagens para a organização, o meio ambiente e as pessoas.. 148.

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(14) ___________________. 3º Relatório do Programa de Comunicação Social. Fev. à Abr. 2012. ___________________. 4º Relatório do Programa de Comunicação Social. Mai à Jul. 2012. ___________________. 7º Relatório do Programa de Comunicação Social. Fev. à Abr. 2013. ___________________. 8º Relatório do Programa de Comunicação Social. Mai. à Jul. 2013. ___________________. 9º Relatório do Programa de Comunicação Social. Ago. à Set. 2013. ___________________. 10º Relatório do Programa de Comunicação Social. Nov. e Dez 2013 e Jan 2014. ___________________. 11º Relatório do Programa de Comunicação Social. Fev. à Abr. 2014. ____________________. 12º Relatório do Programa de Comunicação Social. Mai. à Jul. 2014. ____________________. 13º Relatório Final do Programa de Comunicação Social. Ago. à Out. 2014. SÃO PAULO (Estado). Plano Diretor de Desenvolvimento de Transportes – PDDT. Disponível no link: http://www.transportes.sp.gov.br/programas-projetos_/pddt.asp. Acesso em 09 de abril de 2016. SILVA, J; Apresentação In: SCROFERNEKER, Cleusa Maria. O diálogo possível: comunicação organizacional e paradigma da complexidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. p.7-10. SOARES, A. Comunicação e sustentabilidade na construção de uma nova visão de mundo. In: KUNSCH, Margarida; OLIVEIRA, Ivone L. (Orgs.). A Comunicação na gestão da sustentabilidade das organizações. São Paulo: Difusão Editora, 2009. SOUSA, J. A teoria do agendamento e as responsabilidades do jornalista ambiental: uma perspectiva ibérica. Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, 2008. Disponível em: <http://bocc.ubi.pt/pag/sousa.- jorge -pedro-teoria-doagendamento.pdf>. Acesso em: 02 abr. 2016. STUART. L. Capitalismo na encruzilhada. Editora Bookman. Porto Alegre, 2006. TAVARES, Maurício. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação: Integrando Teoria e Prática. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 64-79. TENÓRIO, F. (org.) et al. Responsabilidade Social Empresarial – Teoria e Prática. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2004. TOFFLER, A. A empresa flexível. Rio e Janeiro. Record,1995. TORO, J; WERNECK, N. Mobilização Social: um modo de construir a democracia e a participação. Unicef. Brasil, 1996. 158.

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(16) ANEXO A. 160.

(17) Anexo A – Relatório de Auditoria de Comunidades - Communitá. Relatório da Auditoria com as comunidades dos municípios de Ribeirão Pires, Suzano, Poá e Itaquaquecetuba.. RODOANEL - TRECHO LESTE. PRIME / JGP. Novembro / Dezembro - 2008. 161.

(18) ÍNDICE. I.. INTRODUÇÃO.........................................................................3. II.. CARACTERÍSTICAS E DINÂMICAS DAS COMUNIDADES ENVOLVIDAS..........................................................................4. III.. INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS LEVANTADAS...............13. IV.. CONTATOS E AÇÕES REALIZADAS...................................16. V.. ANEXOS................................................................................18. 162.

(19) INTRODUÇÃO. A Auditoria de Opinião com as Comunidades localizadas na área de influência do projeto, consolidada neste relatório, foi realizada no período de 01/novembro a 15/dezembro, nos municípios de Ribeirão Pires, Suzano e Poá. Neste breve período de tempo, optamos por trabalhar as principais lideranças dos bairros e dos segmentos comunitários mais próximos das opções existentes de traçado para o projeto do anel viário. O trabalho iniciou-se com um estudo e mapeamento geográfico para apontar os bairros e comunidades mais próximas das alternativas de traçado existentes, posteriormente foi realizado uma visita “in loco” e percorrido todo o trajeto na Área de Influencia Direta e, finalizando os trabalhos, foram levantadas as lideranças representativas das comunidades e bairros por meio de pesquisa via internet, contatos telefônicos e contatos pessoais, para o levantamento das dinâmicas de cada comunidade e seu comportamento. Delineou-se uma amostra a ser considerada para a Auditoria nas Comunidades, com a realização de 16 contatos, entre visitas, entrevistas, reuniões. Com um roteiro aberto de perguntas, procuramos levantar como funcionam as dinâmicas das comunidades próximas a Área Diretamente Impactada. Paralelamente, percebeu-se que algumas lideranças buscavam informações e questionavam sobre a obra do Rodonael. Com este mapeamento, conseguimos também identificar possíveis apoiadores e temas que poderão surgir futuramente nas audiências públicas bem como qual a postura que o entrevistado adotaria nesta audiência.. 163.

(20) CARACTERÍSTICAS E DINÂMICAS DAS COMUNIDADES ENVOLVIDAS. MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PIRES Jardim Mirante, Vila Sueli e Jardim Santa Inês.. As alternativas do traçado do Rodoanel Trecho Leste entram no município de Ribeirão Pires pela várzea da represa Billings, denominada pelos moradores de Sertãozinho, e atravessa por uma área verde que pertence à AES Eletropaulo e na qual existe um córrego que separa a Vila Sueli e Jardim Santa Inês do bairro Jardim Mirante (Figura 1). Não há nenhuma via de ligação entre estes bairros ao longo dessa área verde, o que só é possível pela Av. Humberto de Campos, que margeia a Linha Férrea da CPTM, e se caracteriza por ser a única via de entrada e saída. É uma comunidade de aproximadamente 3 mil famílias, pequenos comércios, 4 escolas públicas de ensino fundamental e médio, uma unidade básica de saúde, formada por uma população extremamente carente na sua maioria, com baixa renda mensal, baixa escolaridade e sem muitas opções de lazer. Estes bairros se caracterizam por serem “bairros dormitório”, com grande parte dos moradores se deslocando para trabalhar em outros municípios, como: Mauá, São Paulo e ABC. A Vila Sueli e o Jardim Santa Inês (Figura 2) estão separados por um acesso precário e geograficamente situados no limite da área que pertence à industria CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos e se estende até a Av. Humberto de Campos. Por estar próximo a uma grande área verde, há inúmeras nascentes existentes nesses bairros, mas não foi constatada nenhuma utilização para o abastecimento de água e uso doméstico, segundo informações levantadas todas as casas possuem rede de saneamento básico e são atendidos pela SABESP. As casas são construções simples, de alvenaria, e algumas moradias se encontram irregulares, pois segundo alguns moradores, os bairros cresceram numa área cedida pela CBC à prefeitura, que loteou a área e alguns imóveis ainda estão em processo de regularização. O Jardim Mirante está localizado no lado oposto da área verde, próximo a um viaduto de acesso ao centro do município e é um dos pontos turísticos da cidade, pois abriga uma das primeiras igrejas da cidade, Igreja Santo Antonio, que está localizada num dos pontos mais altos da cidade, conhecido como Mirante Santo Antonio e que dá nome ao bairro. 164.

(21) A Av. Humberto de Campos é a principal via de acesso aos bairros e também a principal via de acesso para o município de Mauá, o centro de Ribeirão Pires e o Grande ABC, via Estrada Índio Tibiriçá. Por essa avenida circulam todo o transporte coletivo rodoviário que atende à população: linhas de ônibus e vans (lotações). A Estação de trens da CPTM, localizada a poucos metros, é o principal meio de transporte da população. Grande parte dos moradores que trabalham em São Paulo e ABC utilizam o trem para seus deslocamentos. Estas comunidades estão organizadas socialmente e politicamente por meio da Associação de Moradores da Vila Sueli, e possuem moradores que foram candidatos à vereador em eleições passadas. O atual presidente do PT é morador do Jardim do Mirante.. Planalto Bela Vista, Vila Belmiro e São Caetaninho. Esta região conhecida como “Baixada da Ismênia” (Figura 3) é caracterizada por uma região com poucas residências, centralizadas em dois pequenos bairros: Planalto Bela Vista e Vila Belmiro, pequenas chácaras e dois condomínios residenciais de alto padrão: Condomínio Santa Inês e Santa Luzia. Há ainda na região uma creche denominada Lar Escola Ismênia de Jesus que dá nome à região e uma Escola Estadual de ensino fundamental e médio. Existem duas vias de acesso na região: Estrada da Cooperativa e Av. Coronel Oliveira Lima. Esta última se caracteriza como uma via principal de ligação para o município de Mauá e é utilizada não só pela comunidade local, mas também pelo transito de caminhões de carga que atravessam a região em direção a Estrada Índio Tibiriçá sentido Grande ABC e porto de Santos. Esta avenida também serve como via utilizada pelo transporte coletivo, que interliga o centro de Ribeirão Pires ao município de Mauá e também é o acesso às Faculdades Integradas de Ribeirão Pires.. Jardim Santa Luzia e Região Há uma pequena área urbanizada com um centro comercial e uma importante via de acesso ao município de Mauá pela Av. Barão de Mauá, com serviço de transporte público: ônibus e vans. Próximo a esta área urbana se encontra a entrada do Parque Ecológico Santa Luzia, importante centro de lazer para os moradores. Grande parte da área do Jardim Santa Luzia possui uma característica de zona rural, é uma região com concentração de chácaras de veraneio, pequenos comércios como olarias, 165.

(22) pesqueiros, etc. (Figura 4) e pequenas áreas de criação de animais, caprinos e bovinos. Verificou-se a existência do fornecimento de energia e iluminação pública, mas não se constatou infra-estrutura de fornecimento de água e saneamento básico na região. A Estrada do Carneiro é a principal via da região, dando acesso à Estrada Sapopemba e consequentemente à Zona Leste de São Paulo e a região de Suzano e outros municípios. É uma via sem asfaltamento e de transito local. Outro importante ponto de destaque é a existência de um clube de campo na região, o Hotel Estância Santa Luzia (Figura 5), de propriedade do clube Santo André, que atende a diversas empresas e escolas na região do ABC. Notou-se a existência de grandes proprietários de terras, uma característica histórica decorrente do desmembramento de antigas fazendas em grandes lotes. Segundo o Sr. Viola, proprietário de um pesqueiro na região, existe na sua propriedade uma demarcação da DERSA, que entende ser por onde passará o traçado do Rodoanel.. MUNICÍPIO DE SUZANO Região da Estrada dos Fernandes, Sete Cruzes. A Estrada dos Fernandes, também chamada de Estrada das Sete Cruzes, é uma importante via de ligação entre o extremo leste de São Paulo, via Estrada Sapopemba, e o centro de Suzano e região. Estende-se ao longo de uma região rural denominada de Fazenda Viaduto, com aproximadamente 1.600 hectares e 3.200 habitantes, na sua maioria trabalhadores rurais. Apesar da pouca infra-estrutura, há duas escolas, sendo uma a Escola das Sete Cruzes e a outra localizada próximo à zona urbana no Bairro Casa Branca. Ao longo da sua extensão apresenta pequenas propriedades rurais (Figura 6), arrendadas de proprietários japoneses, com cerca de 170 produtores com área média de 3 a 4 hectares (30.000 a 40.000 m²), destinadas à produção agrícola de Hortaliças (alface, repolho, catalônia, Couve, couve-flor, rúcula, etc.) e cuja produção é feita na forma de parcerias, principalmente o sistema arrendatário e/ou meeiro, na qual o agricultor produz para atender a necessidade de feirantes, pequenos comércios informais e/ou sacolões na Zona Leste de São Paulo e municípios vizinhos. Pouca quantidade é destinada ao CEAGESP (Vila Leopoldina) ou ao Mercado Municipal (Rua da Cantareira). A comercialização e escoamento de toda mercadoria produzida é feita no final do dia em vários entre-postos espalhados pela Estrada dos Fernandes e suas vicinais (Figura 7), caminhões, caminhonetas, utilitários e “kombis”, passam pela estrada recolhendo as caixas destas produções. 166.

(23) Os agricultores não usam água do Rio Guaió, apesar da necessidade de um volume grande para irrigação, se utilizam da água de poços, poços profundos, tanques escavados, represas, lagoas e nascentes que afloram no pé da serra e que são afluentes do rio Guaió. Não há sinais de Boas Práticas Agrícolas (BAP), pois não fazem curva de nível, cacimbas, dissipadores de energia, canaletas, bacias de contenção, e outros, assim como não foi constatado o controle de usos e outorgas. Há vários pesqueiros e pesque-pagues na região, com lagoas e pequenas represas, destinadas ao entretenimento local de moradores e visitantes e registro-se a existência também de um condomínio das casas de veraneio, Condomínio Vale Verde, mas não foi possível obter maiores informações. O trânsito é local, sendo uma via principal de acesso e escoamento de mercadorias pela Estrada da Sapopemba, em direção à Zona Leste de São Paulo e Grande ABC, via Aterro São João e Av. Barão de Mauá, ou sentido ao centro de Suzano, para acesso à Av. Brasil, SP-066, Av. Mário Covas e Rodovia Airton Senna. Verificou-se também a existência de estradas vicinais importantes na região, Tsunia, Moreiras, sendo a Estrada Pau-a-pique (Figura 8) e a Estrada do Viaduto, as mais importantes, esta última é uma alternativa de acesso à Rodovia Índio Tibiriçá, e existe um projeto do Governo do Estado para a sua regularização e melhor utilização. As estradas são de terra batida e atualmente a manutenção destas estradas é feita pela Prefeitura. A Estrada dos Fernandes foi recentemente recapeada pelo Governo do Estado e com esta melhoria, houve um aumento do fluxo de caminhões, principalmente para o escoamento de areia e pedra, se tornando uma importante alternativa para o transporte de carga em direção à Rodovia Índio Tibiriçá, Grande ABC, Zona Leste de São Paulo e a região do Alto Tietê.. Jardim Casa Branca, Vila Barros e Vila São José. Primeira concentração urbana, na Estrada dos Fernandes seguindo para o centro de Suzano, formada pelos bairros Jardim Casa Branca, Vila Barros e São José (Figura 9). Os bairros concentram aproximadamente 5 mil famílias de baixa renda, as casas são de alvenaria e contam com infra-estrutura urbana, luz, água e esgoto, iluminação pública, pequenos comércios e comércios informais, duas escolas publicas de ensino fundamental e uma base comunitária de segurança da polícia militar. O serviço de transporte urbano é atendido por uma linha de ônibus, que liga os bairros ao centro de Suzano, principalmente à estação de trem, que se caracteriza como o principal meio de transporte da população. Para quem utiliza transporte particular, a Estrada dos Fernandes é a principal e única via de acesso aos bairros. 167.

(24) Também são caracterizados como bairros dormitório, com boa parte dos moradores se deslocando para trabalhar na região central de Suzano, municípios vizinhos (40%) e São Paulo (60%), segundo informações obtidas junto aos moradores. Recentemente e em parceria com a SABESP, os moradores desenvolveram um projeto de recuperação de nascentes e córregos que são afluentes do Rio Guaió. É uma comunidade organizada socialmente e politicamente e representada pela Associação de Moradores da Vila Barros. O bairro São José e uma de suas extensões, conhecido como Ramal São José, estão localizados à margem do Rio Guaió, são originários de loteamentos irregulares e invasões, com áreas formadas por lotes pequenos, as casas são de alvenaria e madeira, com luz elétrica mas sem fornecimento de água e rede de esgoto (Figura 10 e 11). As ruas não são pavimentadas, entretanto, o bairro possui uma via de ligação com o município vizinho, Poá, com acesso por uma pequena ponte sobre o rio. Não é muito utilizada pela população por ser tido como uma via perigosa. Bairro Suzanópolis e Jardim Monte Cristo (Figura 12). O bairro de Suzanóplis está situado às margens do Rio Guaió, na divisa com o município de Poá, e acesso pela Rua Manoel Pinheiro que liga à Av. João Pekny, principal via da região. O bairro possui 5 mil moradores, segundo o Sr. Antonio Lima, líder da comunidade, e 60% desses moradores trabalham em São Paulo e se utilizam das principais linhas de ônibus que passam pela Av. João Pekny em direção ao centro de Poá e a estação de trem Calmon Viana. Outra principal via de acesso é a Av. Paulista, que faz a ligação com a Av. Brasil, principal avenida no município de Suzano, e que dá acesso à estação Calmon Viana. O bairro possui infra-estrutura de saneamento básico, água e rede de esgoto, iluminação pública e sua organização social é coordenada por líderes religiosos vinculados à igreja católica e evangélica. Verificou-se que margeando a Rua Manoel Pinheiro, principal entrada do bairro, existe uma construção de um condomínio de casas, obra da construtora Tenda, que faz limite com o Rio Guaió ao fundo. Margeando o rio, há uma área verde onde reside uma “figura mitológica”, um ermitão, conhecido no bairro como Zé do Mato e que explora a área no cultivo de planta e flores ornamentais (Figura 13). O Jardim Monte Cristo possui um grande adensamento populacional e se constitui como uma grande área urbana. Está localizado às margens do Rio Guaió por toda a sua extensão (Figura 14) e faz divisa com o bairro Calmon Viana no município de Poá. Possui dois acessos principais ao bairro vizinho no município de Poá, pela Av. Brasil e pela Rua Teresa, continuidade da Av. Mogi das Cruzes, outra principal via de acesso em direção ao 168.

(25) centro de Suzano, e onde se localiza uma grande área verde a qual pertence à prefeitura municipal. Apesar da existência desses acessos, há um grande fluxo de pessoas, principalmente estudantes, que atravessam de um bairro ao outro se utilizando de pequenas pontes, ou “pinguelas” como eles denominam. O bairro possui uma grande variedade de estabelecimentos comerciais, possui também uma Unidade Básica de Saúde – UBS, uma Escola Municipal de Ensino Fundamental – CAIC, o Parque Municipal Max Feffer, importante centro de lazer para crianças e adolescentes. A Av. Brasil, é uma das vias principais do município de Suzano, muito utilizada pelo sistema de transporte público, ônibus, vans, etc., também é muito utilizada pelo transporte de carga em direção à Zona Leste de São Paulo e à Rodovia Airton Sena. Além disso, ela margeia a Linha Férrea da CPTM, que limita o bairro, e dá o acesso à Estação de Trem Calmon Viana (Figura 15). MUNICÍPIO DE POÁ Jardim Nova Poá e Calmon Viana O Jardim Nova Poá tem cerca de 3.000 residências, contendo 2 Escolas Municipais de E.F., 01 EMEI, 01 Creche, 01 Escola Estadual e 02 Postos de Saúde. A principal via de acesso ao bairro e utilizada pelos seus moradores é a Av. João Pekny, por essa avenida circulam 6 linhas de ônibus em direção ao centro de Poá, à Zona Leste de São Paulo e Mogi das Cruzes. Possui total infra-estrutura, luz elétrica e saneamento básico. O bairro é um antigo loteamento da prefeitura municipal, lançado em 1982 e margeia na sua extensão o Rio Guaió (Figura 16) na divisa com o município de Suzano. Não há nenhum acesso, rua, ponte, etc, para o município vizinho. Estão bem organizados socialmente e politicamente e representados pela Associação de Moradores, atualmente presidida pelo Sr. Lázaro, ex- vereador de Poá pelo PTB, por 02 mandatos.. MUNICÍPIO DE ITAQUAQUECETUBA Jardim Joandra. A principal liderança é o Sr. Vicente Pedro Bina, presidente da Associação dos Moradores. Segundo informações são entregues leite do programa Vivaleite para 100 famílias. O Sr. Vicente disse-nos que o pessoal da Prefeitura comentou sobre as obras do Rodoanel, que as mesmas passarão perto do bairro. 169.

(26) O bairro fica na margem esquerda do rio Tietê, tem uma parte legalizada e outra em área de invasão. Possui duas antenas de rádio regulares. (fotos: 11, 12, 13 e 14). Ao que tudo indica, será uma área com futuros problemas, pois, a AID do traçado é uma ponta deste bairro. Vila Neli, Nova Itaquá, Jardim Japão e Campo da Venda Entrevistamos a Profª. Elaine Aparecida Brogia – Diretora da Escola Estadual Dona Rosária Izolina de Moraes, que nos informou que a região tem cerca de dez mil habitantes, e que os alunos daquela escola são vindos dos bairros do entorno (Jardim Japão e Corredor). Os moradores de são da classe média-baixa e é um bairro dormitório. A região possui saneamento básico: luz, água e esgoto. Principal via é a Estrada de Santa Isabel, onde passam as linhas de ônibus com destino a São Paulo, Mogi das Cruzes e região. (fotos: 16, 17, 18, 19 e 20). A estação de Itaquaquecetuba de trem é um dos principais meios de transporte. (foto 03). Não sabe muito sobre o Rodoanel, e sim que os moradores querem saber da Construção do novo Shopping, que, segundo ela, será construído na Estrada Santa Isabel, outra preocupação é se o barulho das obras e depois do tráfego, não afetará o cotidiano do Hospital Santa Marcelina. Visitamos a COOPERCAIXA – Cooperativa Paulistana de Produção de Caixas e Chapas de Papelão Ondulado, situado na estrada do Mandi, 50, com sua entrada bem na alça de acesso desta com a Estrada Santa Isabel e o prolongamento da Av. Mário Covas. (fotos: 01 e 02). O Sr. Edison Katsutoshi Abe, Diretor e Sócio-Cooperado, disse saber do Rodoanel, pois, fora avisado pelo pessoal da Séc. de Obras de Itaquá, e que o traçado não passará na área da Cooperativa e sim entre ela e a Secretaria Municipal de Obras. A Coopercaixa tem 350 cooperados, sendo sua grande maioria de moradores da região e exfuncionários.. Jardim Paineira, São Manoel, São Jerônimo, Jardim Viana e Chácara Maracanã.. 170.

(27) Na Associação dos Moradores do Jardim Paineira e Adjacentes, conversamos com a Sra. Elisa Rodrigues da Silva (presidente), que falou-nos que os moradores do bairro não sabem do traçado do rodoanel. (foto 21). Já participaram de reuniões sobre o Rodoanel e que as primeiras discussões ocorreram a 4 anos na gestão do prefeito Mario Moreno. A única ligação dos bairros com o centro, é feita pela Estrada do Corredor e Estrada do Bonsucesso. A região possui cerca de 10 mil moradores. Tem 3 linhas de ônibus para o centro de Itaquaquecetuba e duas alternativas (vans). São famílias de baixa renda e maioria dos moradores trabalha em São Paulo e se deslocam por trem via Estação de Itaquaquecetuba, no centro do município Estes bairros possuem 7 escolas públicas, um Posto de Saúde e biblioteca. Parte dos bairros não possui infra-estrutura de saneamento, visto que é área de invasão, área conhecida como “rua da lama”. O bairro é regularizado junto à Prefeitura. Comentou que uma reivindicação do bairro é a construção de uma creche.. INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS LEVANTADAS MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PIRES Jardim Mirante, Vila Sueli e Jardim Santa Inês. ». Preocupação com as nascentes. Se não vão ficar soterradas e “aflorar” em outro lugar, por exemplo: nos quintais, dentro das casas, no meio da rua, etc.;. ». Preocupação com a “reposição florestal”, pois, a área em questão está nas margens da represa Billings (EMAE);. ». Falta de interesse do COMDEMA – Conselho Municipal de Meio Ambiente, em discutir o Desenvolvimento Sustentável do Município;. ». Preocupação com as obras e possíveis impactos nas residências, tais como rachaduras e outros;. ». Movimento “anti-rodoanel”, intitulado “Xô-Rodoanel”, pelo movimento ambientalista de Rio Grande da Serra, na pessoa dos Srs. José Soares da Silva, José Lima e Lucas. 171.

(28) Barbosa, todos pertencentes ao Movimento de Defesa da Vida (MDV), ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT); ». Movimentos sobre ocupações irregulares na região, por conta da notícia da obra, e que esse pessoal está se organizando para movimentações políticas na Câmara Municipal e nas Audiências Públicas;. ». A comunidade quer um canal de conversa com os empreendedores para acompanhar as obras, que a comunidade não fique sabendo das “coisas” pelo jornal ou “boatos”;. ». Como será a passagem da rodovia na área da CBC. A área tem muito explosivo e existe a preocupação de acidentes durante e após as obras;. ». Horário das obras;. ». Impactos na região, sabem que é uma área de mananciais;. ». Soltura de animais e plantio de árvores nativas pela CBC.. Planalto Bela Vista,Vila Belmiro e São Caetaninho. ». Os moradores sabem que a pista do trecho leste do Rodoanel passará próximo a estes bairros e estão preocupados com o ruído das máquinas durante as obras e depois, com o barulho do tráfego;. ». Questionaram um possível acesso Ribeirão Pires/Rodoanel, por força de “articulações políticas”;. ». Possibilidade de direcionar os impostos arrecadados para melhoria da região afetada pelo trecho;. ». Contratação de mão-de-obra da região;. ». Preocupação com o possível isolamento entre os bairros.. MUNICÍPIO DE SUZANO ». Preocupação dos moradores do Jardim Casa Branca e região se as casas sofrerão danos, tais como, rachaduras, abalos no alicerce, etc.;. ». Demonstraram muito medo da desapropriação;. ». O Presidente do Sindicato Rural de Suzano, Sr. Ricardo, é proprietário de terras na região da Estrada dos Fernandes, próximo às alternativas de traçado do Rodoanel, tem conhecimento da obra e de seu traçado e tem participado de reuniões com o Prefeito e Câmara dos Vereadores;. ». Preocupação com o ruído das máquinas nas obras e depois com a obra pronta;. 172.

(29) ». Suzanópolis - Possíveis danos nas casas (rachaduras), com o trânsito de máquinas pesadas, durante a obra e a importância de manter a ligação do bairro com a Av. João Pekny... CONTATOS E AÇÕES REALIZADAS. MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PIRES. Ações realizadas:. ». Reunião na Escola Estadual Dona Anna Lacevitta Amaral. ». Visita a Associação de Moradores da Vila Sueli. ». Reunião na SAB Planalto Bela Vista. ». Visita ao Lar Escola Ismênia de Jesus. Stakeholders: Donizete de Freitas Assessor da Prefeitura (Indicado pelo Prefeito para acompanhar os trabalhos). Rosana Aparecida Alves Diretora da Escola Estadual Anna Lacevitta Amaral. Robson Hilário / Manoel de Jesus Presidente e Vice da Associação de Moradores da Vila Sueli. Maria Natal de Brito / Manoel Adalberto de Brito 173.

(30) SAB – Planalto Bela Vista. Luis Carlos de Souza / Francisco Evandro Brito SAB – São Caetaninho. João Batista Calco / Erivaldo dos Santos Associação de Moradores da Vila Belmiro. Lúcio Coordenador Lar Escola Ismênia de Jesus (São Caetaninho). Nono Nardelli Presidente ACIARP. Sr. Viola Proprietário Pesqueiro na Região do Bairro Santa Luzia. MUNICÍPIO DE SUZANO Ações realizadas:. ». Conversas com produtores rurais;. ». Entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Suzano;. ». Entrevista com o proprietário da Industria Carvetal de Beneficiamento de Minérios;. ». Visita a Associação de Moradores da Vila Barros;. ». Visita a Base Comunitária de Segurança do Bairro Casa Branca – PM;. ». Entrevista com o Líder Comunitário de Suzanóplis; 174.

(31) ». Entrevista com o presidente da Associação de Moradores do Jardim Monte Cristo. Stakeholders: Ricardo Sato Tsuchiya Presidente do Sindicato Rural de Suzano Jamil Marques Figueira Proprietário da Indústria Carvetal de Beneficiamento de Minérios, na Estrada dos Fernandes, membro da Associação Comercial e do Rotary de Suzano José Vitalino Bezerra e Elizete Aparecida Kowata Membros da Associação de Moradores da Vila Barros Sargento Ronaldo Militão de Oliveira Base Comunitária da PM Antônio Fernando Silva Lima Líder da Comunidade de Suzanópolis vinculado à Paróquia de São Sebastião Sr. Gian de Oliveira Presidente da Associação de Moradores do Jardim Monte Cristo. MUNICÍPIO DE POÁ Ações realizadas: ». Entrevista com o presidente da Associação de Moradores do Jardim Poá. Stakeholders:. Lázaro Borges Presidente da Associação Moradores do Jardim Nova Poá 175.

(32) Sr. Irani Associação de Moradores do Calmon Viana MUNICÍPIO DE ITAQUAQUECETUBA Ações realizadas: ». Entrevista com o Presidente da Associação dos Moradores do Jardim Joandra;. ». Com a diretora da Escola “Dona Rosária Izolina de Moraes”;. ». Entrevista com Diretor da Coopercaixa;. ». Entrevista com a Presidente da Associação dos Moradores do Jardim Paineiras e Adjacentes.. Stakeholders: Sr. Vicente Pedro Bina Presidente da Associação dos Moradores do Jardim Joandra Profª. Elaine Aparecida Brogia Diretora Escola “Dona Rosária Izolina de Moraes” Eng. Edison Katsutoshi Abe Diretor da Coopercaixa Sra. Elisa Rodrigues da Silva Presidente da Associação dos Moradores do Jardim paineira e Adjacentes. 176.

(33) ANEXO B. 177.

(34) Anexo B – Questionário para comunidades (lideranças). RODOANEL MÁRIO COVAS – TRECHO LESTE QUESTIONÁRIO PARA COMUNIDADES (LIDERANÇAS). Nome: ________________________________________________________________ Entidade: _______________________________________________Data: ___/___/___ Cidade: ________________________________________________________________ Email: _______________________________________Fone: _____________________. COMUNICAÇÃO 1. Você recebeu alguma informação sobre o início das obras do Rodoanel Trecho Leste? Comente. ( ) SIM ( ) NÃO ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2. Como recebeu esta informação? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 3. Foi informado sobre o projeto, suas etapas de construção, ou finalização? ( ) SIM ( ) NÃO ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4. Havia um profissional para contato em caso de dúvidas ou problemas com a obra? Como era feito este contato? ( ) SIM ( ) NÃO ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________. IMPACTOS E BENEFÍCIOS DO EMPREENDIMENTO 1. Você foi informado sobre os impactos da obra (ruído, poeira, aumento do fluxo de veículos pesados) antecipadamente? ( ) SIM ( ) NÃO 178.

(35) ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2. Recebeu informações sobre como a obra reduzia ou trabalhava com seus impactos? ( ) SIM ( ) NÃO ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 3. Participou ou tomou conhecimento de campanhas/ações educativas do projeto? ( ) SIM ( ) NÃO ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4. O empreendimento trouxe benefícios para a comunidade lindeira. ( ) SIM ( ) NÃO ___________________________________________________________________________ _________________________________________________________________. INTERAÇÃO E DIÁLOGO SOCIAL 1. Você participou de reuniões comunitárias junto com as equipes da obra? (. ) SIM. (. ) NÃO. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2. Você foi convidado a participar das audiências públicas, antes do início da obra? ( ) SIM ( ) NÃO ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 3. Fez alguma reclamação sobre a obra? Como foi atendido? (. ) SIM. (. ) NÃO. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4. O que você achou do trabalho de Comunicação Social realizado durante a construção do projeto?. 179.

(36) ANEXO C. 180.

Referências

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