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Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo

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(1)Revista de Ciências Gerenciais Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011. NORMAS INTERNACIONAIS, PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS DE GRANDE PORTE Ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. Camila Weschenfelder Faculdade Anhanguera de Joinville camilawes@yahoo.com.br. Fernando Antonio Costa de Sá Faculdade Anhanguera de Joinville facs1@globo.com. RESUMO A contabilidade internacional e as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09 são o elo para a padronização das Demonstrações Contábeis. Atualmente, mais de 100 países utilizam as normas do Internacional Financial Reporting Standards, conhecido como IFRS, como padrões. A lei societária brasileira (BRGAAP) está em harmonia com as melhores práticas e princípios fundamentais de contabilidade internacionais, proporcionando comparabilidade, compreensibilidade, relevância e confiabilidade. No Brasil, as normas são emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Essa pesquisa tem como objetivo discorrer sobre as principais alterações introduzidas pelo IFRS, servindo como auxílio para as entidades obrigadas a se adaptarem. O ajuste a valor presente de elementos do ativo e passivo será seu foco, através da fundamentação teórica e exemplos de contabilização baseados em estudos de caso. Ajustar ativos e passivos financeiros a valor presente significa estar disponibilizando informações reais e objetivas, evidenciando a essência econômica das transações e dados claros e fidedignos. Palavras-Chave: padronizações; IFRS; ajuste a valor presente.. ABSTRACT. Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 4266 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 rc.ipade@anhanguera.com. The international accounting and the Laws # 11.638/07 and # 11.941/09 are the link for the standards for the Accounting Demonstrations Standards. Nowadays, more than 100 countries use the norms from the International Financial Reporting Standards, named as IFRS, as standard norms. The Brazilian‟s law is in harmony with the best practices and fundamental principles of international accounting. This research aims to discourse about the main changes, serving as an aid for the entities that need to adapt themselves. The adjustment for assets and liabilities elements in present value will be its focus, through theoretical analysis and accountancy examples, based on case studies. Adjusting assets and liabilities in present value means to provide real and objective information, evidencing this transactions economic essence. Keywords: Accounting Demonstrations Standards, IFRS, present value.. Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original Recebido em: 01/07/2010 Avaliado em: 16/08/2011 Publicação: 13 de novembro de 2012. 71.

(2) 72. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. 1.. INTRODUÇÃO As exigências no ambiente de negócio e o intento de tomar as melhores decisões induzem os gestores a aprimorar suas formas de análises. As entidades devem fornecer dados claros e fidedignos, propiciando identificar competências e fraquezas, como também as oportunidades e as ameaças de um determinado negócio. As empresas divulgam suas demonstrações contábeis com a finalidade de evidenciar sua posição patrimonial, econômica, financeira, legal, física e social em determinada data e, mostrar também, as transações realizadas por elas em determinados períodos. Surge então a necessidade de padronização, favorecendo a comparabilidade entre relatórios e demonstrações brasileiras, bem como com as internacionais. A Lei nº 6.404/76, Lei das Sociedades por Ações, que foi modificada pela Lei nº 11.638/07, normas da Comissão de Valores Mobiliários (doravante CVM), Banco Central e Lei nº 11.941/09, possui o objetivo de adaptar os padrões das demonstrações contábeis brasileiras com as internacionais, proporcionando informações de forma clara e objetiva, maior segurança aos investidores internos e externos e facilitar o acesso das empresas nacionais ao mercado externo. As referidas Leis aplicam-se nas sociedades por ações e sociedades de grande porte. Esta pesquisa será subsídio para as empresas de grande porte, mesmo de forma limitada, se adequar as mudanças trazidas pelas novas legislações e normas, principalmente no cálculo do ajuste a valor presente de elementos do ativo e passivo. Ponderará também sobre a contabilização de instrumentos financeiros; estoques; imobilizado e ajustes de avaliação patrimonial. O método de pesquisa utilizado é o descritivo, uma vez que o objetivo é relatar, comparar e analisar dados, sem manipulá-los.. 2.. CONTABILIDADE GLOBALIZADA: RUMO AO INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS A globalização tem papel fundamental na revolução que ocorreu e ocorre na contabilidade e na forma com que as demonstrações contábeis de uma entidade são colocadas a público. A Lei nº 6.404/76 foi modificada pela Lei nº 11.638/07, com o objetivo de adaptar os padrões das demonstrações contábeis brasileiras com as internacionais e proporcionar informações de forma clara e objetiva. Facilita também a análise das demonstrações por investidores estrangeiros interessados em aplicar seu. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(3) Camila Weschenfelder, Fernando Antonio Costa de Sá. 73. capital no Brasil. Iudícibus, Martins e Gelbcke (2008, p.29) descrevem a contabilidade como “[...] um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização.” O Internacional Accounting Standard (doravante IASB) é responsável pela emissão, divulgação e atualização dos princípios contábeis internacionais, popularmente conhecidos como Internacional Financial Reporting Standards (doravante IFRS). O Brasil assumiu o compromisso de alinhar suas práticas contábeis com as do IFRS, sendo considerada uma das maiores mudanças na estrutura da contabilidade brasileira desde 1976, ano da publicação da Lei das Sociedades Anônimas (Lei n° 6.404/76). Atualmente mais de 100 países utilizam as normas contábeis do IFRS, aumentando a necessidade da padronização e proporcionando compreensibilidade, relevância e confiabilidade. Alguns países que adotaram ao IFRS: Alemanha; Áustria; Austrália; Bélgica; Canadá; Chile; Espanha; Estados Unidos; Finlândia; França; Grécia; Holanda; Hong Kong; Itália; Japão; Luxemburgo; Nova Zelândia; Portugal; Reino Unido; Suíça; Venezuela, entre outros. No Brasil as normas de contabilidade (BRGAAP) são emitidas pelo Comitê dos Pronunciamentos Contábeis (doravante CPC). Nenhuma publicação que compara duas normas (dois GAAPs) será idêntica, pois há um número elevado de transações comerciais possíveis. As diferenças que existem entre o BRGAAP e o IFRS poderão convergir no futuro e, ainda, muitas não são relevantes para as demonstrações contábeis. Nesse artigo será citada a diferença relativa a ajuste a valor presente, objeto principal dessa pesquisa.. 2.1. Relatórios contábeis Os relatórios contábeis permitem aos usuários identificar e controlar o patrimônio e suportam a tomada de decisões, pois apresentam os resultados com confiabilidade e clareza. As empresas divulgam suas demonstrações contábeis com a finalidade de demonstrar sua posição patrimonial, econômica, financeira, legal, física e social em determinada data, e mostrar também, as transações realizadas por elas em determinados períodos. Surge então a necessidade de padronização contábil, favorecendo a comparabilidade entre relatórios e demonstrações brasileiras, bem como com as internacionais. As demonstrações contábeis devem conter obrigatoriamente os seguintes relatórios: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (doravante DRE), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (doravante DMPL), Demonstração do Fluxo de Caixa (doravante DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (doravante DVA).. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(4) 74. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. Balanço Patrimonial Empresa de grande porte segundo Ferreira (2009, p.11) é “[...] a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões”. Vale salientar que as empresas de grande porte devem submeter suas demonstrações contábeis à auditoria externa, refletindo em maior segurança quanto à veracidade das informações prestadas aos stakeholders (investidores, empregados, acionistas, governo, bancos e qualquer outro usuário). A estrutura do Balanço Patrimonial sofreu alteração. O ativo é dividido em circulante e não circulante. O não circulante é subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. O passivo é divido em circulante, não circulante e patrimônio líquido. Este é subdividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. O grande desafio dessa mudança legislativa é na escrituração contábil. As demonstrações contábeis são preparadas de acordo com o regime de competência, reconhecendo o efeito das transações no momento em que ocorrem. Portanto, informarão aos usuários eventos passados e futuros, partindo do pressuposto do postulado da continuidade. Abordar-se-á as principais contabilizações que sofreram significativas alterações.. Instrumentos financeiros Instrumento financeiro conforme instrução da CVM nº 235, de 23 de março de 1995 é “[...] todo contrato que dá origem a um ativo financeiro em uma entidade e a um passivo financeiro ou título representativo do patrimônio em outra entidade [...]”. Os instrumentos financeiros podem ser classificados em quatro categorias, conforme pronunciamento técnico 14 do CPC: “(I) ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo (fair value) por meio do resultado, (II) mantido até o vencimento, (III) empréstimos recebíveis e (IV) disponíveis para venda. São avaliados por valor justo ou custo amortizado”. Ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado tem a particularidade de ser mantido para negociação. Conforme deliberação do pronunciamento técnico CPC nº 14: “Os investimentos em títulos patrimoniais que não possuem cotação de preço em mercado ativo, e cujo valor justo não pode ser confiavelmente mensurado, não devem ser registrados pelo valor justo por meio do resultado”. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(5) Camila Weschenfelder, Fernando Antonio Costa de Sá. 75. Sucintamente, investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros que a entidade tem a intenção e capacidade de manter até o vencimento. São avaliados pelo custo amortizado no resultado. Empréstimos recebíveis possuem pagamentos fixos ou determináveis e não são cotados em mercado ativo. Já disponíveis para venda são aqueles que e entidade tem disponível para negociação imediata. Em relação à avaliação, pode-se definir como custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro o montante inicial menos as amortizações, mais ou menos os juros calculados pela taxa efetiva, menos qualquer redução (conta de provisão ou direta) que ajuste o valor recuperável. Valor justo, conforme conceituação do pronunciamento técnico CPC nº 14 é “[...] o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos.”. Ajuste a valor presente Ajuste a valor presente (doravante AVP), segundo Silvestri; Souza Junior (2008, p.2) “[...] tem como objetivo o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Que pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos”. O pronunciamento técnico CPC nº 12 aborda o AVP e seu sumário define que: São sujeitos a ajuste a valor presente todos os realizáveis e exigíveis que tenham sido negociados ou determinados sem a previsão de encargos ou rendimentos financeiros. Mas são também passíveis de ajuste a valor presente os que tenham sido negociados ou determinados com previsão de encargos ou rendimentos financeiros, mas com taxas não condizentes com as prevalecentes no mercado para as condições econômicas do momento e os riscos das entidades envolvidas.. Toda transação que dá origem a uma mutação no patrimônio líquido, um ativo, um passivo, uma receita ou despesa oriunda de um recebimento ou pagamento, em data diferente da data de seu reconhecimento, deve ser ajustado a valor presente. Dessa forma, as informações contábeis estarão refletindo as incertezas e o valor do dinheiro no tempo. É importante salientar que o valor presente de um ativo ou passivo nem sempre se iguala ao seu valor justo. Um exemplo é a compra de um veículo por condições especiais, que proporcionam uma reduzida taxa de juros, inferior a praticada no mercado. Como o valor presente representa contabilmente melhor o custo efetivo da aquisição, é ele que deve ser contabilizado. Em contrapartida, a entidade que vendeu o veículo irá ter um AVP que reduzirá seu recebível, pois irá obter uma venda a valor inferior do mercado. No AVP a taxa de juros utilizada deve representar a realidade do mercado. O pronunciamento técnico do CPC nº 12 salienta que: Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(6) 76. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais.. A quantificação dever ser feita “pro rata die” e os ajustes reconhecidos como despesas ou receitas financeiras, com exceção se a entidade fundamentar que o financiamento proporcionado a seus clientes são partes de suas atividades operacionais, sendo reconhecido nesse caso como receita operacional. A taxa de desconto utilizada não deve ser líquida de efeitos fiscais. A contabilização do AVP deve ser feita no momento inicial da operação para os ativos e passivos em curto prazo, para os demais quando houver efeito relevante. Todos os períodos apresentados devem ser ajustados pelo AVP, pois se trata de uma mudança de prática contábil. Os ajustes devem ser contabilizados em lucros (ou prejuízos) acumulados, líquido de impostos e calculados como se tivessem sido contabilizados no início do período mais antigo. Os impostos indiretos relativos a ativos ou passivos avaliados a valor presente devem ser segregados (deduções da venda ou despesa financeira) levando-se em consideração o montante envolvido. Normalmente, não se segrega os impostos do cálculo do AVP por não ser material. A base para cálculo dos impostos indiretos é o valor a prazo, já incluído os juros incidentes. Os impostos são considerados na apuração do próprio mês de transação, pelo regime de competência, não sendo descontados a valor presente. Dessa forma, a única mudança em relação aos impostos é a segregação de deduções de vendas para despesa financeira. O próprio pronunciamento técnico CPC nº 12 (p.19) apresenta um exemplo de DRE com a segregação dos impostos e outro sem a segregação, com o objetivo de demonstrar que o resultado do exercício não será afetado. No exemplo, a receita de venda é $ 100, o CPV $ 50, impostos $ 10 e o desconto referente ao AVP $ 20. Os tributos incidentes ao AVP foram segregados de deduções das vendas para tributos sobre receita financeira: Tabela 1. Segregação tributos ICMS sem segregação. $. ICMS com segregação entre a parcela sobre venda e a parcela sobre receita financeira. $. Receita de vendas. 80. Receita de vendas. 80. Deduções de vendas. -10. Deduções de vendas. -8. CPV. -50. CPV. -50. Lucro bruto. 20. Lucro bruto. 22. Receita financeira. 20. Receita financeira. 20. Tributos s/ receita financeira. -2. Lucro antes do IR/CS. 40. Lucro antes do IR/CS. 40. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(7) Camila Weschenfelder, Fernando Antonio Costa de Sá. 77. Ao comparar essa norma (BRGAAP) com as normas internacionais (IFRS) há uma diferença: no BRGAAP todas as transações descritas acima são ajustadas a valor presente. Já no IFRS apenas as transações que não são rotineiras. Se uma empresa venda com prazo médio de 180 dias, apenas os títulos a receber com prazo superior a este serão descontados a valor presente, ou seja, apenas aqueles que não se enquadram no ciclo normal das atividades. Não há publicação informando se essa diferença será adaptada às normas internacionais, ou não.. Estoques São ativos em processo de produção para venda, mantidos para venda ou materiais que serão utilizados no processo de produção ou para prestar determinado serviço. Antes da publicação da Lei nº 11.638/07 os estoques eram avaliados pelo custo ou mercado, dos dois o menor. Agora são avaliados pelo custo ou valor realizável líquido (uso ou venda), dos dois o menor. Os estoques, ou qualquer outro ativo, não podem mais ser reavaliados. O pronunciamento técnico do CPC nº 16 tem o objetivo de harmonizar as normas brasileiras com a norma do IAS 2 (IASB) e difere valor realizável de custo: O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva venda.. O estoque é um item não monetário, assim como adiantamento a fornecedores no exterior, ativos intangíveis, ativo imobilizado, entre outros. Se estiver mensurado ao custo histórico em uma moeda estrangeira na data do Balanço, deve ser convertido usando a taxa cambial da data da transação.. Imobilizado Composto por itens tangíveis, utilizados na produção de bens ou prestação de serviços ou que a entidade deseja manter por mais de um período. As amortizações e depreciações devem ser calculadas com base na vida útil econômica dos bens. Vida útil é o período de tempo que a entidade espera utilizar o ativo ou número de unidades produzidas que a entidade espera obter pela sua utilização. O custo de um item de ativo imobilizado (montante pago ou valor justo para adquirir o ativo na data de aquisição ou construção – incluindo todos os custos para colocar o ativo em perfeita condição de uso) só pode ser reconhecido como ativo se o. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(8) 78. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. custo puder ser mensurado de maneira confiável ou que provavelmente trará benefícios econômicos. A Lei nº 11.941/09 extinguiu o ativo diferido Iudícibus; Martins; Gelbecke (2008, p.3) afirmam que: Algumas das despesas que vinham sendo classificadas como pré-operacionais no Diferido irão para o Imobilizado. Por exemplo, nas regras internacionais, quando se gasta para fazer treinamento de pessoas que irão colocar um equipamento em funcionamento, tais gastos são incorporados ao custo do Imobilizado, já que, no fundo, fazem parte do processo de colocação do Imobilizado em condições de funcionamento. Tudo que se gasta, inclusive em testes de funcionamento, até que ele esteja pronto para operar, faz parte do custo do imobilizado. Já as despesas pré-operacionais de treinamento de pessoal administrativo ou de pessoal de vendas ou relativos a toda a burocracia da organização da empresa, que também vínhamos classificando como despesas pré-operacionais, não mais, daqui para frente, serão ativadas: terão que ser descarregadas diretamente como despesas do exercício. As despesas com pesquisas também deverão ser baixadas contra o resultado.. O ativo intangível é formado por bens incorpóreos, como marcas, patentes, direitos de exploração e concessão, gastos com desenvolvimentos de novos produtos, ágio pago por expectativa de resultado futuro (conhecido como goodwill ou fundo de comércio). Em relação às marcas é importante salientar que apenas os valores desembolsados para a sua aquisição ou desenvolvimento devem ser contabilizados. Valores esperados em futuras negociações ou em avaliações técnicas não devem ser registrados. Os intangíveis devem ser reconhecidos na data de aquisição, pois reconhecimento retroativo não é permitido. Para a amortização dos intangíveis com vida útil definida o critério é mantido. Para os que não possuem vida útil definida, anualmente deverá ser realizado teste de recuperabilidade para avaliar a desvalorização, chamado de impairment, que nada mais é que a comparação entre o valor contábil do ativo e o seu valor recuperável. Quando houver indício de perda, o teste também deve ser feito para os intangíveis com vida útil definida. O impairment deve ser aplicado nos ativos quem estejam reconhecidos no Balanço, mas que não possam ter fluxos de caixas futuros que recuperem o seu valor. O teste de recuperabilidade pode ser feito pela própria entidade, desde que adequadamente documentado. O pronunciamento técnico CPC nº 1, que trata de impairment, não exige a realização de laudos externos.. Ajustes de avaliação patrimonial Com a proibição de serem contabilizadas e realizadas novas reavaliações nos ativos e com a obrigatoriedade de ajustar os valores a valor de mercado, foi criada no patrimônio líquido a conta de ajuste de avaliação patrimonial. Com a Lei nº 11.638/07, em seu art. nº 178, alínea d: “patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(9) Camila Weschenfelder, Fernando Antonio Costa de Sá. 79. de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados”. É formada por contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo avaliados pelo valor justo. Como exemplo: as variações de instrumentos financeiros destinados à negociação ou disponíveis para venda e variações cambiais de investimentos no exterior. Em relação ao patrimônio líquido é importante destacar a eliminação da conta de reserva de prêmio na emissão de debêntures, de doações e subvenções para investimentos e novas reservas de reavaliações. A FIPECAFI (2008, p.6), no seu estudo da Lei nº 11.638/07 ressalta que: A Lei nº. 11.638 revogou a possibilidade de a empresa, ao emitir uma debênture, contabilizar eventual prêmio recebido diretamente como Reserva de Capital. O seu valor terá que ser apropriado como Receita Financeira, ou melhor, como uma redução da despesa financeira na captação dessa debênture.. O ajuste de avaliação patrimonial nada mais é que uma correção do valor de ativos e passivos em relação ao seu valor de negociação no mercado (fair value). Como não é uma reserva, pode ter natureza credora ou devedora. Alguns exemplos de contas que serão avaliadas a valor de mercado: instrumentos financeiros destinados a venda futura, ativos e passivos oriundos de fusões, cisões ou incorporações e variações cambiais de investimentos no exterior.. Demonstração do Resultado do Exercício É uma peça contábil que mostra o resultado das operações sociais – lucro ou prejuízo – e que procura evidenciar o resultado operacional do período (resultado das operações principais e acessórias da empresa, provocado pela movimentação dos valores aplicados no ativo) e o resultado líquido (parcela do resultado que, efetivamente, ficou a disposição dos sócios para ser retirada ou reinvestida). Além disso, esse demonstrativo mostra em sequência lógica e ordenada, todos os fatores que influenciaram, para mais ou menos, o resultado do período, tornando-se valioso instrumento de análise econômico-financeira e preciosa fonte de informações para tomada de decisões administrativas. A DRE é a apresentação de forma resumida das operações realizadas pela empresa durante um determinado período. Segue o princípio da competência, evidenciando a formação de vários níveis de resultado, mediante confronto entre as receitas, custos e despesas.. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(10) 80. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. Demais demonstrativos Além do Balanço Patrimonial e DRE, os seguintes demonstrativos foram mantidos como publicação obrigatória: DMPL, DFC e DVA. A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (doravante DOAR) foi suprimida. A DMPL visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o patrimônio líquido em determinado período. Segundo Neves, Viceconti (2004, p.24), “As mutações podem tanto aumentar quanto diminuir o valor contábil do grupo como um todo ou apenas mudar sua composição interna”. Logo, tem por objetivo mostrar as variações ocorridas em cada uma das contas do patrimônio líquido. Nessas condições terá de englobar, inevitavelmente, a Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados, tornando-a dispensável. A DFC é a forma sintetizada dos fatos administrativos que fornece informações relevantes sobre as transações - pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa - ocorrida durante determinado período. Em suma, objetiva tornar as variações das disponibilidades das entidades mais claras e acessíveis para seus usuários. Contempla as alterações ocorridas em no mínimo três categorias: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. Há dois métodos adotados para a estruturação da DFC, o método direto e o indireto. No direto, os recursos derivados das operações são indicados a partir dos recebimentos e pagamentos decorrentes das operações normais efetuadas durante o período. Já no indireto os recursos derivados de atividades operacionais, são demonstrados a partir do lucro líquido do exercício, ajustado pela adição das despesas e exclusão das receitas. A DVA por sua vez, informa o valor da riqueza criada pela empresa e a forma de sua distribuição. Tem também um cunho social, ao demonstrar a forma que a empresa está distribuindo sua riqueza. Para a publicação das demonstrações contábeis das empresas de grande porte é necessário, além de todos os demonstrativos citados, o parecer dos auditores independentes, relatório da administração e notas explicativas.. 3.. CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO DO AJUSTE A VALOR PRESENTE O IBRACON (2009, p.1527) considera que “Aplicações contábeis de valor presente têm tradicionalmente utilizado um único conjunto de fluxos de caixa estimados e uma única taxa de desconto, frequentemente descrita como „a taxa proporcional ao risco‟.”. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(11) Camila Weschenfelder, Fernando Antonio Costa de Sá. 81. Pode-se dizer que a taxa de desconto é uma das maiores preocupações nos cálculos a valor presente, pois devem representar a correta mensuração do valor de mercado do fluxo de caixa analisado. O ajuste a valor presente das contas a receber deve levar em consideração a taxa de desconto praticada pela empresa. Lembrando que essa é definida de tal forma que melhor represente a situação do mercado. Cabe aos auditores independentes (quando aplicável) verificar se está razoável ou não. Quando não é possível estimá-la com confiabilidade, as empresa utilizam como referência algumas de mercado, como IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), CDI (Certificados de Depósitos Interbancários), TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), entre outras. Considerando que, a empresa ao financiar seu cliente vendendo a prazo, pratica a taxa de 2%a.m. A taxa a ser utilizada será de 0,07% a.d. Em 31/12/2009, tem-se a seguinte situação financeira dos títulos a receber da empresa Amostra (nome fictício), situada na cidade de Joinville, SC, que tem como objetivo social a indústria, comércio, importação e exportação de tubos e conexões, acessórios sanitários e materiais para construção em geral. Os valores serão apresentados em reais mil. Tabela 2. Situação financeira contas a receber em 31/12/2009 Título. Emissão. Vencimento. Valor ($). Situação. 1. 15/11/2009. 01/12/2009. 300.000. Vencido. 2. 17/11/2009. 10/01/2010. 200.000. A vencer. 3. 07/12/2009. 25/01/2010. 1.150.000. A vencer. 4. 21/12/2009. 06/02/2010. 500.000. A vencer. 5. 30/12/2009. 03/03/2010. 800.000. A vencer. 2.950.000. Tabela 3. Cálculo do AVP Título. Dias a apropriar. AVP ($). 1. -. -. 2. -10. -1.395. 3. -25. -19.943. 4. -37. -12.779. 5. -62. -33.966 -68.083. O número de dias considerados no cálculo é obtido através da subtração da data base menos a data de vencimento. Os títulos vencidos não são ajustados a valor presente. Devem ser valorizados com juros e/ou provisionados (provisão para devedores. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(12) 82. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. duvidosos), seguindo as estimativas contábeis da empresa. O cálculo do AVP pode ser efetuado com calculadora HP 12C, com auxilio sistêmico, do Excel ou através da fórmula: Título 2 PV = FV/(1+i)n / PV = 200.000/ (1,0007)10 / PV= 198.605 Onde: PV: Presente valor; FV: Futuro valor; i: taxa; n: período/dias/meses. AVP = FV-PV / AVP = 1.395 Onde: AVP: Ajuste a valor presente; PV: Presente valor; FV: Futuro valor. A contabilização é feita da seguinte maneira: D- Resultado (despesa financeira) 68.083 C- Clientes (conta redutora do ativo) 68.083 Considerando 34% referentes ao imposto de renda e contribuição social (tributos diretos), temos ainda os seguintes lançamentos: D- Créditos tributários diferidos no ativo 23.148 C- Provisão para IR e CSLL 23.148 A contabilidade está demonstrando a real situação na empresa da data do Balanço: o direito a receber de clientes é de $2.881.917. Já na conta de fornecedores, o AVP irá mostrar qual o valor que a empresa tem de obrigações na data. Considerando que os fornecedores cobram uma taxa média de 1% a.m. para financiar as atividades da empresa, a taxa de desconto será de 0,03% a.d. Tabela 4. Situação financeira contas a pagar em 31/12/2009 Título. Emissão. Vencimento. Valor ($). Situação. 1. 02/12/2009. 02/01/2010. 150.000. A vencer. 2. 05/12/2009. 20/01/2010. 30.000. A vencer. 3. 07/12/2009. 25/02/2010. 750.000. A vencer. 4. 29/12/2009. 29/03/2010. 350.000. A vencer. 5. 30/12/2009. 28/02/2010. 6.250.000. A vencer. 7.530.000 Tabela 5. Cálculo do AVP Dias a apropriar. AVP ($). -2. -90. -20. -179. -56. -12.493. -88. -9.118. -59. -109.635 -131.515. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(13) Camila Weschenfelder, Fernando Antonio Costa de Sá. 83. Título 1 PV = FV/(1+i)n / PV = 150.000/ (1,0003)2 / PV= 149.910 AVP = FV-PV /AVP: 150.000-149.910 / AVP = 90 A contabilização é feita da seguinte maneira: D- Fornecedores (conta redutora passivo) 131.515 C- Resultado (receita financeira) 131.515 Considerando 34% referentes ao imposto de renda e contribuição social (tributos diretos), temos ainda os seguintes lançamentos: D- Provisão para IR e CSLL: 44.715 C- Créditos tributários diferidos no passivo: 44.715 Quando o ajuste a valor presente refere-se a exercícios anteriores, irá refletir no patrimônio líquido da empresa, uma vez que o lucro já foi reconhecido. Um passivo que gera muitas dúvidas no cálculo a valor presente é o PRODEC (Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense), que nada mais é que um financiamento vinculado a Secretaria do Estado de Desenvolvimento. As parcelas do PRODEC são levadas à valor futuro conforme taxas determinadas no contrato e posteriormente trazidas à valor presente a taxa de mercado. O cálculo é efetuado da seguinte maneira: Tabela 6. Taxas utilizadas para cálculo AVP PRODEC Taxas mercado CDI acumulado ano. 9,88%. a.a.. CDI mensal. 0,79%. a.m.. Taxa contrato. 0,33%. a.m.. IGP-M média últimos 24 meses. 0,32%. a.m.. 50% IGMP. 0,16%. a.m.. 0,48%. a.m.. Taxas contrato. Taxa total contrato. Tabela 7. Situação financeira PRODEc em 31/12/2009 Parcela. Vencimento. Valor parcela ($). Situação. 1. 10/01/2010. 50.000. A vencer. 2. 10/01/2011. 70.000. A vencer. 3. 10/01/2012. 75.000. A vencer. 4. 10/01/2013. 82.000. A vencer. 5. 10/01/2014. 84.000. A vencer. 361.000. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(14) 84. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. Tabela 8. Cálculo do AVP Meses a apropriar. FV ($). PV ($). 0,33. 50.079. -49.949. 13. 74.496. -67.252. 25. 84.538. -69.441. 37. 97.895. -73.167. 49. 106.214. -72.231. 413.222. -332.040. Título 1 PV = FV/(1+i)n /50.000 = FV/ (1,0048)0,33 / FV= 50.079 PV = FV/(1+i)n / PV = 50.080/ (1,0079)0,33 / PV= 49.949 AVP = FV-PV /AVP: 150.000-150.131 / AVP = 131 A contabilização é feita da seguinte maneira: D- PRODEC (conta redutora passivo) 81.182 C – Receita financeira (resultado) 81.182 Em qualquer ativo ou passivo que calcula-se AVP, estará refletido de maneira clara o esforço da contabilidade brasileira em representar a realidade mais próxima das empresas, bem como estar em harmonia com a contabilidade internacional. Todas essas mudanças relacionadas à forma das demonstrações contábeis têm como foco atender os acionistas e/ou investidores. Antigamente, a contabilidade era mantida para atender os critérios fiscais. Hoje, ela existe para que as empresas possam ter continuidade e, acima de tudo, como suporte para a tomada de decisões.. 4.. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pesquisou-se sobre a legislação utilizada no Brasil para a elaboração das demonstrações contábeis das empresas de grande porte e sobre as principais alterações na contabilização de instrumentos financeiros; ajuste a valor presente de ativos e passivos; estoques, imobilizado e ajustes de avaliação patrimonial e efetuando cálculo do AVP, este artigo englobou todos os seus objetivos. No estudo de caso, percebe-se a importância da contabilização do AVP, uma vez que modifica saldos contábeis. Estes são disponibilizados e analisados por stakeholders e suportam para a tomada de decisões. As informações oriundas da contabilidade são fundamentais para a continuidade da empresa. Dessa forma, ajustar ativos e passivos. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(15) Camila Weschenfelder, Fernando Antonio Costa de Sá. 85. financeiros a valor presente significa estar disponibilizando informações reais e objetivas, evidenciando a essência econômica das transações. Finalmente, a contabilidade será vista além das suas formas legais e tributárias. Ainda há muitos estudos a serem feitos em relação à adoção das normas internacionais, espera-se que sejam feitos, inclusive para as empresas de pequeno porte.. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Nº 6.404, 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 14 out.2009. ______. Lei Nº 11.638, 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm>. Acesso em: 14 out.2009. ______. Lei Nº 11.941, 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de transição, alterando o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972, as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de julho de 1997, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002, 10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522, de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18 de junho de 2004, e 6.404, de 15 de dezembro de 1976, o Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as Leis nos 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001, 9.873, de 23 de novembro de 1999, 11.171, de 2 de setembro de 2005, 11.345, de 14 de setembro de 2006; prorroga a vigência da Lei no 8.989, de 24 de fevereiro de 1995; revoga dispositivos das Leis nos 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e 8.620, de 5 de janeiro de 1993, do Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, das Leis nos 10.190, de 14 de fevereiro de 2001, 9.718, de 27 de novembro de 1998, e 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964, de 10 de abril de 2000, e, a partir da instalação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, os Decretos nos 83.304, de 28 de março de 1979, e 89.892, de 2 de julho de 1984, e o art. 112 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005; e dá outras providências. . Disponível em: <https:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2009/lei/l11941.htm>. Acesso em: 14 out.2009. COMITÊ DOS PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 12. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/Sumario_CPC_12.pdf>. Acesso em: 14 out.2009. ______.Pronunciamento Técnico CPC 14. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_01.pdf>. Acesso em: 14 out.2009. ______.Pronunciamento Técnico CPC 16. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_16.pdf>. Acesso em: 14 out.2009. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução CVM Nº 235, de 23 de março de 1995. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/exiato.asp?Tipo=I&File=/inst/inst235.htm>. Acesso em 13 out.2009. FERREIRA, Ricardo J. Comentários à Lei nº 11.638/07, que altera a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações). Disponível em: <http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/ricardoferreira_toque93.pdf>. Acesso em: 7 out.2009. FIPECAFI. Perguntas e respostas – Nova Leis das S/A – Lei 11.638/07. Disponível em: <http://www.cfc.fipecafi.org/faq/faq.pdf>. Acesso em: 24.out.2009.. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

(16) 86. Normas internacionais, padronização das demonstrações contábeis das empresas de grande porte: ajuste a valor presente de elementos do ativo e do passivo. INSTITUTO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL. Normas internacionais de relatório financeiro (IFRSs) 2008: incluindo as normas internacionais de contabilidade (IASs) e as interpretações tal como aprovadas em 1º de janeiro de 2008. São Paulo: IBRACON, 2009. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu GELBECKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade das sociedades por ações. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2008. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E.V. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. 13. ed.. São Paulo: Frase, 2004 SILVESTRI, Geraldo Carlos; SOUZA JUNIOR, José Felix de. NBC T 19.17 – Ajuste a Valor Presente. Disponível em: <http://www.cfc.org.br/uparq/p5_geraldo.pdf>. Acesso em: 14 out. 2009. Camila Weschenfelder Graduada em Ciências Contábeis - Faculdades Anhanguera de Joinville e é pós graduanda em Contabilidade e Controladoria - UNOCHAPECÓ. Atualmente é analista contábil do Grupo Dass, atuando principalmente na consolidação de balanços e implantação das normas do IFRS. Fernando Antonio Costa de Sá Contador pela Universidade Federal de Pernambuco, pós-graduado em Administração Financeira pelo Instituto Superior de PósGraduação em Curitiba, PR e MBA em Gestação Empresarial pela FGV do Rio de Janeiro, profissional de controladoria e finanças, professor universitário nas áreas de contábeis, administração e economia.. Revista de Ciências Gerenciais  Vol. 15, Nº. 22, Ano 2011  p. 71-86.

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