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PANORAMA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA

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Academic year: 2021

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PANORAMA DA INDÚSTRIA

DE TRANSFORMAÇÃO

BRASILEIRA

Última atualização

07 de Agosto de 2013

(2)

2 SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 5

1. A DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL ... 6

1.1. Evolução da Participação da Indústria de Transformação no PIB ... 6

1.2. Evolução da Participação da Indústria de Transformação no Emprego Formal e no Número de Estabelecimentos Industriais ... 8

1.2.1. Evolução do Emprego Formal ...8

1.2.2. Evolução do Número de Estabelecimentos ... 10

2. A INDÚSTRIA BRASILEIRA ATUALMENTE ... 11

2.1. Principais Setores da Indústria no PIB ... 11

2.1.1. Participação Setorial no PIB ... 12

2.1.2. Distribuição do Valor Adicionado da Indústria por Estados Brasileiros ... 13

2.2. Empregos Formais ... 16

2.2.1. Distribuição Setorial do Emprego Formal ... 17

2.2.2. Distribuição do Emprego Formal nos Estados Brasileiros ... 18

2.3. Estabelecimentos Industriais ... 20

2.3.1. Distribuição Setorial dos Estabelecimentos Industriais ... 21

2.3.2. Distribuição dos Estabelecimentos Industriais entre os Estados da Federação ... 22

2.4. Distribuição da Indústria de Transformação por Porte ... 25

2.5. Distribuição Espacial dos Grandes Estabelecimentos Industriais no Brasil ... 27

3. A INDÚSTRIA PAULISTA ... 31

3.1. Evolução da Participação do Emprego Formal na Indústria de Transformação e do Número de Estabelecimentos Industriais no Estado de São Paulo ... 31

3.1.1. Evolução do Emprego Formal na Indústria Paulista ... 31

3.1.2. Interiorização do Emprego Industrial Paulista ... 32

3.1.3. Evolução dos Estabelecimentos Industriais Paulistas ... 36

3.1.4. Migração dos Estabelecimentos Industriais Paulistas para Outros Estados Brasileiros ... 37

3.2. Retrato da Indústria de Transformação do Estado de São Paulo ... 41

3.2.1. O Valor da Transformação Industrial do Estado de São Paulo ... 42

3.2.2. Empregos Formais ... 43

(3)

3

3.2.4. Distribuição dos Empregos Formais Industriais por Região Administrativa ... 45

3.2.5. Estabelecimentos Industriais ... 47

3.2.6. Distribuição Setorial dos Estabelecimentos Industriais ... 48

3.2.7. Distribuição dos Estabelecimentos Industriais por Regiões Administrativas ... 49

3.2.8. Distribuição da Indústria Paulista por Porte ... 51

3.2.9. Distribuição Espacial das Empresas de Grande Porte da Indústria de Transformação no Estado de São Paulo ... 54

4. ENTIDADES DE REPRESENTAÇÃO DA INDÚSTRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO ... 58

Índice de Tabelas Tabela 1: Valor Adicionado da Indústria de Transformação por Setores no Brasil em 2010 ... 13

Tabela 2: Valor Adicionado da Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2010 ... 15

Tabela 3: Taxa de Formalidade por Setores da Economia Brasileira em 2011 ... 17

Tabela 4: Empregados Formais por Setores da Indústria de Transformação Brasileira em 2011 ... 18

Tabela 5: Empregados Formais da Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2011 ... 20

Tabela 6: Estabelecimentos da Indústria de Transformação por Setores no Brasil em 2011 ... 22

Tabela 7: Estabelecimentos da Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2011 ... 24

Tabela 8: Quantidade de Estabelecimentos por Porte para Setores da Indústria de Transformação no Brasil em 2011 ... 27

Tabela 9: Concentração dos Estabelecimentos de Grande Porte (500 ou mais empregados formais) da Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2011 ... 28

Tabela 10: Estados Brasileiros que Concentram a Maior Parte dos Estabelecimentos de Grande Porte nos Setores de Maior Participação no Total de Empregados Formais em 2011 ... 30

Tabela 11: Participação do Emprego da Indústria de Transformação no Total de Empregos Formais das Regiões Administrativas de São Paulo entre 1991 e 2011 ... 33

Tabela 12: Participação dos Empregos Regionais nos Empregos Estaduais do Setor e Variação da Participação entre 1991 e 2011 ... 34

Tabela 13: Estabelecimentos com 100 ou Mais Empregados Formais em 1986 e 2011 por Estados Brasileiros, Participação no Brasil e Variação no Período ... 39

Tabela 14: Estabelecimentos com 100 ou Mais Empregados Formais em 1986 e 2011 por Setor e Variação no Período ... 40

Tabela 15: Valor da Transformação Industrial da Indústria de Transformação por Setor no Estado de São Paulo em 2010 ... 43

Tabela 16: Empregados Formais por Setores da Indústria de Transformação Paulista em 2011 ... 45

Tabela 17: Empregados Formais da Indústria de Transformação por Regiões Administrativas do Estado de São Paulo em 2011 ... 47 Tabela 18: Estabelecimentos por Setores da Indústria de Transformação no Estado de São Paulo em 2011 . 49

(4)

4 Tabela 19: Estabelecimentos da Indústria de Transformação por Regiões Administrativas do Estado de São

Paulo em 2011 ... 50

Tabela 20: Porte Médio e Quantidade de Estabelecimentos por Porte dos Setores da Indústria de Transformação no Estado de São Paulo em 2011 ... 53

Tabela 21: Quantidade de Estabelecimentos da Indústria de Transformação por Porte em São Paulo e no Brasil em 2011 ... 54

Tabela 22: Estabelecimentos da Indústria de Transformação de Grande Porte (500 ou mais empregados formais) por Regiões Administrativas do Estado de São Paulo em 2011 ... 55

Tabela 23: Regiões Administrativas de São Paulo que Concentram a Maior Parte dos Estabelecimentos de Grande Porte nos Setores de Maior Participação no Total de Empregados Formais em 2011 ... 57

Índice de Gráficos Gráfico 1: Evolução da Participação da Indústria de Transformação Brasileira no PIB (1947 a 2012) ...6

Gráfico 2: Evolução da Participação da Indústria de Transformação no Emprego Formal Brasileiro ...9

Gráfico 3: Evolução da Participação da Indústria de Transformação nos Estabelecimentos Brasileiros ... 10

Gráfico 4: PIB por Setores da Economia Brasileira em 2012 ... 11

Gráfico 5: Empregados Formais por Setores da Economia Brasileira em 2011 ... 16

Gráfico 6: Estabelecimentos por Setor da Economia Brasileira em 2011 ... 21

Gráfico 7: Estabelecimentos e Empregados Formais da Indústria de Transformação por Porte em 2011 ... 25

Gráfico 8: Evolução da Participação da Indústria de Transformação no Emprego Formal Paulista ... 31

Gráfico 9: Evolução da Participação da Indústria de Transformação nos Estabelecimentos Paulistas ... 37

Gráfico 10: PIB por Setor da Economia Paulista em 2010 ... 41

Gráfico 11: Empregados Formais por Setores da Economia Paulista em 2011 ... 44

Gráfico 12: Estabelecimentos por Setores da Economia Paulista em 2011 ... 48

Gráfico 13: Estabelecimentos e Empregados Formais da Indústria de Transformação por Porte em 2011 .... 51

Índice de Figuras Figura 1: Distribuição por Estados Brasileiros dos Estabelecimentos de Grande Porte ... 29

Figura 2: Distribuição dos Estabelecimentos de Grande Porte (500 ou mais Empregados Formais) por Regiões Administrativas do Estado de São Paulo ... 56

(5)

5 APRESENTAÇÃO

Qual a importância da indústria na economia brasileira? Como a indústria tem evoluído nos últimos anos? Quais são seus principais setores? E a indústria paulista, qual a sua importância? Quais são as instituições de representação e apoio à indústria paulista?

Estas e outras questões, que nos são frequentemente postas, nos motivaram a criar este trabalho que oferece um panorama da indústria brasileira e também, em particular, da indústria paulista.

O trabalho foi elaborado com dados de domínio público, de fontes como IBGE e Ministério do Trabalho e Emprego, além de informações institucionais, da FIESP e do CIESP. O objetivo é fornecer, de forma consolidada, um conjunto de informações sobre a indústria brasileira, a indústria paulista, a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

Primeiramente, apresentamos o processo de perda de participação da indústria na economia brasileira pelo qual o Brasil vem passando desde meados dos anos 1980, destacando a evolução da participação da Indústria de Transformação no PIB, nos empregos formais e nos estabelecimentos.

Em seguida, a indústria atual é distribuída por seus setores e pelos estados brasileiros, de acordo com valor adicionado, emprego formal e estabelecimentos. No caso dos estabelecimentos, também é apresentada sua distribuição por porte industrial e a localização no Brasil dos estabelecimentos de grande porte.

Abordagem semelhante é dada à indústria paulista: são apresentadas a evolução e a distribuição setorial e espacial de seu valor da transformação industrial (proxy para o valor adicionado), seus estabelecimentos e seu emprego formal. Podemos destacar as análises feitas sobre a migração atividade industrial do estado de São Paulo para os outros estados do país e sobre o processo de “interiorização” da indústria, que, ao longo de um período de 20 anos, perdeu importância na região metropolitana de São Paulo e ganhou importância em algumas regiões do interior do estado.

Encerrando este trabalho, apresentamos as entidades de representação da indústria do Estado de São Paulo, Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP e CIESP), e o papel e atuação das entidades de apoio às indústrias, SESI e SENAI.

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6 1. A DESINDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL

1.1.Evolução da Participação da Indústria de Transformação no PIB

Entre 1947 e 2012, a participação da indústria de transformação no produto interno bruto (PIB) apresentou dois períodos distintos, conforme observado no gráfico abaixo. Dos anos 1950 até 1985 transcorreu o primeiro período, caracterizado por um intenso processo de crescimento, diversificação e consolidação da estrutura industrial brasileira. Foi nesse período que a participação da indústria de transformação no PIB mais que duplicou, saltando dos 10,8% em 1952 para 27,2% em 1985. Já no segundo período, com início em 1986, observa-se uma expressiva perda de participação da indústria na produção agregada do país, o que configura um processo de desindustrialização. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estimativas da FIESP, a participação da Indústria de Transformação no PIB declinou 14 pontos percentuais ao longo do último período, atingindo, em 2012, a marca dos 13,25% (aproximadamente igual àquela observada no primeiro ano do governo de Juscelino Kubitschek). Com o objetivo de destacar alguns fatores explicativos dos dois períodos anteriormente ressaltados, será apresentado, nas páginas a seguir, um breve retrospecto do desenvolvimento da indústria no Brasil.

(7)

7 Contexto Histórico: O Processo de Desindustrialização no Brasil

No período que se estende do pós Segunda Guerra Mundial até o primeiro choque do petróleo (1973), a economia mundial passou por um processo de forte crescimento econômico liderado pela indústria. O Brasil aproveitou esse cenário externo favorável para implementar duas grandes políticas industriais capazes de alterar a estrutura industrial doméstica: o Plano de Metas (1956-1961) e o II PND (1974-1979). Planejado e fomentado pelo Estado ao longo desse período, o processo de industrialização brasileiro ganhou força com a instalação das indústrias de bens de consumo duráveis, bens de capital, insumos básicos e energia. Portanto, em face desse período de intensas transformações estruturais, a participação da indústria no PIB aumentou fortemente.

No entanto, após esse período, a economia mundial passou por vários eventos adversos que influenciaram negativamente o ambiente macroeconômico, a demanda agregada e, por consequência, o crescimento da indústria. Destacam-se o segundo choque do petróleo (1979), o forte aumento da taxa de juros pelos EUA e a consequente crise da dívida pela qual o Brasil e outros emergentes passaram, a aceleração da inflação doméstica nos anos 1980 e as crises financeiras da década de 1990 (mexicana, asiática e russa). A partir dos anos 1980, todos esses fatores contribuíram para uma mudança de patamar na participação da produção industrial no PIB da economia mundial (Bonelli,2005)1.

Nos países desenvolvidos, o processo de desindustrialização foi resultado do crescimento da produtividade na indústria de transformação, ou seja, esteve associado ao aumento do emprego de alta produtividade e elevada qualificação da mão de obra neste setor, o que transferiu trabalhadores para os outros setores da economia. Esse processo resultou em crescimento da produtividade total da economia, sendo, portanto, um processo virtuoso, natural e de mudança estrutural no desenvolvimento econômico (Rowthorn e Ramaswamy, 1999)2.

Já no caso do Brasil, o processo de desindustrialização é precoce e nocivo à economia nacional, pois se associa a fenômenos negativos, tais como a perda de competitividade das exportações industriais, que se manifesta por meio da reprimarização da pauta exportadora; e o aumento das importações não somente de

1

Bonelli, R. (2005). “Industrialização e Desenvolvimento: notas e conjecturas com foco na experiência do Brasil”.

Conferência de Industrialização, Desindustrialização e Desenvolvimento, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Agosto.

2

(8)

8 bens de capital e de consumo (sobretudo da China), como também de insumos industriais, o que afeta nocivamente diversas cadeias produtivas da indústria brasileira (Cano, 2012)3.

Com relação a esse último fenômeno, observa-se um aumento da participação de produtos importados no consumo interno da indústria de transformação, perceptível nos resultados do Coeficiente de Importação da indústria de transformação (CI), divulgado pelo Departamento de Comércio Exterior da FIESP (DEREX), que saltou de uma média de 15,2% no período entre 2006 e 2007 para 22,7% no 4º trimestre de 2011. Esse aumento expressivo do CI em um curto intervalo de tempo evidencia a ocorrência de um vazamento do crescimento da indústria para o exterior.

A economia brasileira recente (2003-2010) teve tentativas de retomada do crescimento graças à combinação de três fatores, sendo eles o cenário externo favorável, o ambiente interno estável e a ampliação do mercado doméstico. No entanto, nos últimos dois anos (2011-2012), a economia brasileira passou por um forte declínio no crescimento. Mesmo com os esforços do Governo Federal, o desempenho dos investimentos não responde na mesma intensidade e a indústria de transformação continua com desempenho em queda.

Os principais fatores que impedem o crescimento da economia brasileira são, entre outros, a infraestrutura deficiente, o câmbio excessivamente valorizado, os entraves burocráticos, a elevada carga tributária e os juros e spread reais acima da média mundial. Estes fatores impactam na competitividade da indústria de transformação instalada no país, que, ao ser exposta a uma concorrência internacional cada vez mais acirrada, acaba perdendo espaço na geração de emprego, renda e produção, ocasionando a estagnação da economia nacional.

1.2.Evolução da Participação da Indústria de Transformação no Emprego Formal e no Número de Estabelecimentos Industriais

1.2.1. Evolução do Emprego Formal

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contidos na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), a perda de participação da indústria na economia também se refletiu nos

3

Cano, Wilson. A desindustrialização no Brasil. Economia e Sociedade, Campinas, v.21, número especial, p.831-851, dez. 2012.

(9)

9 empregos formais4 gerados por ela. Durante o período de 1985 a 2011, o número de pessoas empregadas na indústria de transformação diminuiu sua participação em relação aos outros setores da economia, registrando, em 2011, a menor participação da série analisada. A indústria de transformação chegou a deter 27,1% dos empregos formais da economia brasileira em 1986, mas sofreu uma queda acentuada de 9,6 pontos percentuais, atingindo uma participação de 17,5% em 2011.

Gráfico 2: Evolução da Participação da Indústria de Transformação no Emprego Formal Brasileiro (1985 a 2011)

Fonte: RAIS - MTE

Estes dados representam apenas os trabalhadores formais, mas a indústria apresenta a maior taxa de formalidade entre os setores da economia, 73% contra 65% da média dos demais setores da economia, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, como veremos mais a diante.

4

Empregos formais são os vínculos empregatícios ativos em 31 de dezembro do ano de referência, incluindo tanto celetistas quanto estatutários.

(10)

10 1.2.2. Evolução do Número de Estabelecimentos

Da mesma forma, durante o período de 1985 a 2011, a indústria de transformação também sofreu grande perda de participação em relação ao número de estabelecimentos5 para os outros setores da economia, registrando, em 2011, a menor participação da série analisada. A indústria de transformação chegou a deter 14,3% dos estabelecimentos brasileiros em 1987, mas passou a deter apenas 9,9% em 2011, segundo dados da RAIS-MTE.

Gráfico 3: Evolução da Participação da Indústria de Transformação nos Estabelecimentos Brasileiros (1985 a 2011)

Fonte: RAIS - MTE

5

Os estabelecimentos incluem todos os CNPJ’s, com ou sem empregados, com declaração de RAIS ativa. Os CNPJ’s que não tiveram empregados durante o ano ou que tiveram suas atividades paralisadas durante o ano não estão inclusos.

(11)

11 2. A INDÚSTRIA BRASILEIRA ATUALMENTE

2.1. Principais Setores da Indústria no PIB

Segundo dados das Contas Nacionais do IBGE, em 2012, a indústria de transformação foi responsável por 13,3% do PIB. Neste mesmo ano, o setor de serviços representou 55,8% do PIB, o comércio 12,7%, a agropecuária 5,2% e a construção civil 5,7%. A indústria total, constituída pela indústria de transformação, pela indústria extrativa mineral e pelos serviços industriais de utilidade pública (SIUP, formado pelos fornecimentos de água, eletricidade, etc.), representava 20,6% do PIB.

Gráfico 4: PIB por Setores da Economia Brasileira em 2012

Fonte: Contas Nacionais / IBGE (2012)

Buscando analisar a produção da indústria de transformação em valores monetários, a variável escolhida foi o valor adicionado (VA). Esta variável é resultado do valor bruto da produção menos o custo intermediário.

(12)

12 2.1.1.Participação Setorial no PIB

Através dos dados mais recentes divulgados na Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE para 2010 e dos dados das Contas Nacionais para este mesmo ano, a Tabela 1 mostra a distribuição do valor adicionado entre os setores industriais e sua participação no PIB. Para o cálculo do valor adicionado por setor, utilizamos o valor adicionado do total da indústria de transformação segundo as Contas Nacionais e a distribuição do valor adicionado entre os setores industriais da PIA.

O valor adicionado da indústria de transformação em 2010 era de R$ 523,6 bilhões. Os setores com maior participação neste valor, e consequentemente no PIB, em 2010 são: coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (13,8% do valor adicionado da Indústria de Transformação); produtos alimentícios (13,8%) e veículos automotores, carrocerias e autopeças (11,9%).

(13)

13 Tabela 1: Valor Adicionado da Indústria de Transformação por Setores no Brasil em 2010

Setores Valor Adicionado (R$ milhões)* Participação % do VA do setor na Indústria de Transformação Participação % do VA no PIB

Coque, derivados do petróleo e biocombustíveis 72.380 13,82% 2,24%

Produtos alimentícios 72.266 13,80% 2,24%

Veículos automotores, carrocerias e autopeças 62.148 11,87% 1,93%

Metalurgia 37.183 7,10% 1,15%

Produtos químicos 36.447 6,96% 1,13%

Máquinas e equipamentos 28.645 5,47% 0,89%

Produtos de minerais não metálicos 21.472 4,10% 0,67%

Produtos de borracha e de material plástico 20.063 3,83% 0,62%

Produtos de metal, exc. máquinas e equipamentos 19.435 3,71% 0,60%

Bebidas 19.380 3,70% 0,60%

Celulose, papel e produtos de papel 18.202 3,48% 0,56%

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 16.650 3,18% 0,52%

Produtos farmoquímicos e farmacêuticos 14.817 2,83% 0,46%

Equiptos. de informática, prods. eletrônicos e ópticos 13.639 2,60% 0,42%

Confecção de artigos do vestuário e acessórios 10.629 2,03% 0,33%

Outros equipamentos de transporte, exc. veículos automotores 10.418 1,99% 0,32%

Produtos têxteis 10.396 1,99% 0,32%

Artefatos de couro, artigos para viagem e calçados 8.942 1,71% 0,28%

Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equiptos. 6.138 1,17% 0,19%

Móveis 5.757 1,10% 0,18%

Produtos diversos 5.389 1,03% 0,17%

Produtos de madeira 5.314 1,01% 0,16%

Impressão e reprodução de gravações 4.299 0,82% 0,13%

Produtos do fumo 3.609 0,69% 0,11%

Total da Indústria de Transformação 523.616 100,0% 16,23%

Fonte: PIA e Contas Nacionais - IBGE (2010, último dado disponível para a PIA)

* Valor Adicionado Total da Indústria de Transformação segundo dados das Contas Nacionais e distribuição do Valor Adicionado entre os setores segundo a PIA. Valores da PIA para as empresas industriais com 30 ou mais pessoas ocupadas.

2.1.2.Distribuição do Valor Adicionado da Indústria por Estados Brasileiros

Segundo dados das Contas Regionais do Brasil fornecidos pelo IBGE, em 2010, o Estado com maior valor adicionado da indústria de transformação foi São Paulo, com R$ 219,9 bilhões. Este valor corresponde a 42,0% do valor adicionado da indústria de transformação brasileira.

(14)

14 Os outros Estados que se destacaram com maior valor adicionado da indústria de transformação (Tabela 2) foram os seguintes: Minas Gerais com R$ 54,3 bilhões, correspondente a 10,4% do valor adicionado da indústria de transformação nacional; Rio Grande do Sul com R$ 46,6 bilhões, correspondente a 8,9% do valor adicionado da indústria de transformação nacional; e o Rio de Janeiro com R$ 34,1 bilhões, correspondente a 6,5% do valor adicionado da indústria de transformação no Brasil.

Já dentro do próprio Estado, ou seja, em relação ao PIB estadual, os Estados com maior participação da indústria de transformação foram: Amazonas (33,9% de seu PIB); Santa Catarina (22,5% de seu PIB); São Paulo (21,2% de seu PIB); Paraná (18,0% de seu PIB) e Minas Gerais (17,6% de seu PIB).

(15)

15 Tabela 2: Valor Adicionado da Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2010

Estados Valor Adicionado da Indústria de Transformação (em milhões de R$) Participação % do Estado no Valor adicionado do Brasil Participação % da Indústria de Transformação no PIB estadual São Paulo 219.851 42,0% 21,2% Minas Gerais 54.315 10,4% 17,6%

Rio Grande do Sul 46.619 8,9% 21,3%

Rio de Janeiro 34.138 6,5% 9,9% Paraná 33.703 6,4% 18,0% Santa Catarina 29.453 5,6% 22,5% Bahia 21.235 4,1% 15,6% Amazonas 16.931 3,2% 33,9% Goiás 11.801 2,3% 13,9% Pernambuco 8.866 1,7% 10,9% Ceará 7.782 1,5% 11,4% Espírito Santo 7.285 1,4% 10,8% Mato Grosso 6.186 1,2% 11,7% Pará 5.003 1,0% 7,0%

Mato Grosso do Sul 4.376 0,8% 11,6%

Paraíba 2.673 0,5% 9,4%

Distrito Federal 2.204 0,4% 1,7%

Alagoas 2.041 0,4% 9,3%

Rio Grande do Norte 1.993 0,4% 7,0%

Rondônia 1.841 0,4% 8,8% Sergipe 1.580 0,3% 7,4% Maranhão 1.338 0,3% 3,3% Piauí 1.227 0,2% 6,3% Tocantins 575 0,1% 3,6% Acre 323 0,1% 4,2% Amapá 176 0,0% 2,3% Roraima 102 0,0% 1,8% BRASIL 523.616 100% 16,23%

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16 2.2. Empregos Formais

De acordo com a RAIS-MTE, em 2011, a indústria de transformação brasileira era responsável por 7,6 milhões de empregos formais, o que equivale a 17,5% do emprego formal em comparação com todos os setores da economia. Já a indústria total, constituída por indústria de transformação, indústria extrativa mineral e serviços industriais de utilidade pública (SIUP), era responsável por 18,9% do emprego formal.

Gráfico 5: Empregados Formais por Setores da Economia Brasileira em 2011

Fonte: RAIS – MTE

Estas são as participações dos setores apenas no emprego formal. No entanto, cada setor possui uma taxa de formalidade, ou seja, apresenta uma determinada proporção de trabalhadores formais em relação ao total de pessoas ocupadas, como veremos a seguir.

Os dados de formalidade do emprego são calculados a partir da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE. Utilizamos os dados de 2011, mesmo período do último ano da série de emprego formal da RAIS do MTE. Os dados desta pesquisa, entretanto, permitem uma abertura menor de setores,

(17)

17 restringindo as informações apenas à indústria total, que inclui também os serviços industriais de utilidade pública e a indústria extrativa mineral.

Para o cálculo da taxa de formalidade, foram considerados como empregos formais os relativos aos segmentos empregadores, empregados com carteira assinada, militares e servidores civis estatutários, enquanto os empregos informais incorporam os segmentos empregados por conta própria, empregados sem carteira de trabalho assinada e trabalhadores não remunerados.

Assim, temos que, em 2011, a indústria total apresentava a maior taxa de formalidade de emprego em comparação a todos os setores. Enquanto, na média dos setores, a taxa de formalidade era de 65%, na indústria era de 73%.

Tabela 3: Taxa de Formalidade por Setores da Economia Brasileira em 2011

Setores Taxa de formalidade*

Comércio 59% Construção 46% Indústria 73% Outras atividades 44% Serviços 67% Total 65%

Fonte: PME / IBGE (2011)

* Calculada pela divisão do número de empregos formais (empregadores, empregados com carteira assinada, militares e servidores civis estatutários) dividido pelo total de empregos formais e informais.

Isso significa que a queda de participação da indústria no emprego implica na redução da participação do setor que oferece uma maior proporção de empregos com direitos trabalhistas assegurados, nos quais os empregados podem usufruir de direitos como FGTS, seguro desemprego e licença maternidade.

2.2.1.Distribuição Setorial do Emprego Formal

Segundo dados da RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2011, entre os setores da indústria de transformação, aquele que mais empregava era o de alimentos (19,2% dos empregados formais na indústria de transformação), seguido pelo de confecções de artigos do vestuário e acessórios (9,3%) e, em terceiro lugar, o setor de produtos de metal (7,2%), de acordo com a Tabela 4.

(18)

18 Tabela 4: Empregados Formais por Setores da Indústria de Transformação Brasileira em 2011

Setores da Indústria de Transformação Empregados

formais Participação

Produtos Alimentícios 1.452.835 19,2%

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 704.033 9,3%

Produtos de Metal, exc. Máquinas e Equipamentos 544.703 7,2%

Veículos Automotores, Carrocerias e Autopeças 526.099 6,9%

Produtos de Borracha e de Material Plástico 444.267 5,9%

Produtos de Minerais Não-Metálicos 439.271 5,8%

Artefatos de Couro, Artigos para Viagem e Calçados 408.761 5,4%

Máquinas e Equipamentos 402.882 5,3%

Produtos Têxteis 302.262 4,0%

Produtos Químicos 273.143 3,6%

Móveis 269.035 3,6%

Metalurgia 259.737 3,4%

Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 223.135 2,9%

Produtos de Madeira 202.043 2,7%

Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos 177.066 2,3%

Celulose, Papel e Produtos de Papel 175.122 2,3%

Coque, Derivados do Petróleo e Biocombustíveis 164.354 2,2%

Produtos Diversos 142.573 1,9%

Bebidas 130.829 1,7%

Impressão e Reprodução de Gravações 125.213 1,7%

Outros Equipamentos de Transporte, exc. Veículos Automotores 97.619 1,3%

Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos 93.386 1,2%

Fumo 15.132 0,2%

Total da Indústria de Transformação 7.573.500 100,00%

Fonte: RAIS - MTE

2.2.2.Distribuição do Emprego Formal nos Estados Brasileiros

Ainda a partir dos dados da RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2011, o Estado de São Paulo tinha a maior parcela de empregados formais na indústria de transformação brasileira (34,7%). Em seguida, Minas Gerais (10,4%), Rio Grande do Sul (9,3%) e Paraná (8,5%), observando a Tabela 5. Analisaremos, a seguir, quais são os principais setores dos Estados com a maior participação no emprego formal da indústria de transformação em 2011.

(19)

19 Em São Paulo, os setores que se destacaram em 2011 em relação à população ocupada na indústria de transformação do Estado foram: alimentos, com 13,9% do emprego formal na indústria de transformação do Estado; veículos automotores, carroceria e autopeças, com 10,9%; produtos de metal, com 8,8%. Em Minas Gerais, o setor que mais empregava era o de alimentos (19,0%), seguido por confecções de artigos do vestuário e acessórios (10,3%) e veículos automotores, carrocerias e autopeças (9,6%). Já no Rio Grande do Sul, o setor que mais empregava era o de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (19,1%), seguido pelo de alimentos (16,7%) e, em terceiro lugar, pelo de produtos de metal (9,3%). No Paraná, o setor que mais empregava era o de alimentos (25,8%), seguido pelo de confecções de artigos do vestuário e acessórios (11,3%) e pelo de veículos automotores, carroceria e autopeças (7,2%).

Ao olharmos para a distribuição dos setores entre os Estados, podemos destacar o setor de alimentos, por aparecer entre os três principais setores em quantidade de empregados formais em todos os Estados, exceto no Amazonas. Assim, além de ser um setor de bastante peso no emprego industrial (19,2% do emprego industrial brasileiro), ele também é bastante desconcentrado regionalmente.

(20)

20 Tabela 5: Empregados Formais da Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2011

Estados Empregados

formais Participação

São Paulo 2.629.924 34,7%

Minas Gerais 784.624 10,4%

Rio Grande do Sul 701.137 9,3%

Paraná 646.082 8,5% Santa Catarina 622.921 8,2% Rio de Janeiro 381.047 5,0% Ceará 241.048 3,2% Goiás 214.852 2,8% Pernambuco 214.340 2,8% Bahia 213.548 2,8% Amazonas 125.950 1,7% Espírito Santo 106.856 1,4% Alagoas 104.363 1,4% Mato Grosso 93.873 1,2% Pará 82.347 1,1%

Mato Grosso do Sul 80.442 1,1%

Paraíba 74.389 1,0%

Rio Grande do Norte 65.436 0,9%

Sergipe 42.280 0,6% Maranhão 34.476 0,5% Rondônia 32.501 0,4% Distrito Federal 27.440 0,4% Piauí 26.810 0,4% Tocantins 14.757 0,2% Acre 6.846 0,1% Amapá 2.816 0,0% Roraima 2.395 0,0% BRASIL 7.573.500 100%

Fonte: RAIS - MTE 2.3. Estabelecimentos Industriais

Segundo dados da RAIS-MTE, em 2011, a indústria de transformação detinha 314.308 estabelecimentos no Brasil, o que representava 9,9% dos estabelecimentos de todos os setores de atividade

(21)

21 da economia, enquanto a indústria total, constituída por indústria de transformação, indústria extrativa mineral, construção e serviços industriais de utilidade pública, registrava 10,3% dos estabelecimentos.

Gráfico 6: Estabelecimentos por Setor da Economia Brasileira em 2011

Fonte: RAIS – MTE

2.3.1.Distribuição Setorial dos Estabelecimentos Industriais

A análise dos dados da RAIS-MTE contidos na Tabela 6 nos possibilita afirmar que, em 2011, entre os setores da indústria de transformação, aquele que mais tinha estabelecimentos era o de confecções de artigos do vestuário e acessórios (18,4%), seguido pelo alimentício (13,6%) e, em terceiro lugar, pelo setor de produtos de metal (11,7%).

(22)

22 Tabela 6: Estabelecimentos da Indústria de Transformação por Setores no Brasil em 2011

Setores da Indústria de Transformação Número de

estabelecimentos Participação

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 57.894 18,4%

Produtos Alimentícios 42.854 13,6%

Produtos de Metal, exc. Máquinas e Equipamentos 36.710 11,7%

Produtos de Minerais Não-Metálicos 25.791 8,2%

Móveis 18.933 6,0%

Produtos de Madeira 16.144 5,1%

Produtos de Borracha e de Material Plástico 14.538 4,6%

Artefatos de Couro, Artigos para Viagem e Calçados 14.165 4,5%

Impressão e Reprodução de Gravações 14.073 4,5%

Máquinas e Equipamentos 13.920 4,4%

Produtos Têxteis 10.949 3,5%

Produtos Diversos 10.849 3,5%

Produtos Químicos 9.084 2,9%

Veículos Automotores, Carrocerias e Autopeças 5.895 1,9%

Metalurgia 4.590 1,5%

Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 4.487 1,4%

Celulose, Papel e Produtos de Papel 4.455 1,4%

Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos 3.642 1,2%

Bebidas 2.379 0,8%

Outros Equipamentos de Transporte, exc. Veículos Automotores 1.107 0,4%

Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos 963 0,3%

Coque, Derivados do Petróleo e Biocombustíveis 647 0,2%

Fumo 239 0,1%

Total da Indústria de Transformação 314.308 100,0%

Fonte: RAIS - Ministério do Trabalho e Emprego 2.3.2.Distribuição dos Estabelecimentos Industriais entre os Estados da Federação

Segundo os dados apresentados na Tabela 7, em 2011, São Paulo era o Estado com maior participação no número de estabelecimentos da indústria de transformação, com 27,4%. Naquele mesmo ano, outros Estados que se destacaram foram Minas Gerais (12,6%), Rio Grande do Sul (11,2%) e Santa Catarina (9,8%).

Com relação aos setores com maior participação nos estabelecimentos industriais dos Estados em destaque, percebe-se que, em São Paulo, o setor que mantinha mais estabelecimentos em 2011 era o de

(23)

23 confecções de artigos do vestuário e acessórios (17,7%), seguido pelos de produtos de metal (13,4%) e de alimentos (8,4%).

Em Minas Gerais, o setor que mais tinha estabelecimentos industriais era o de confecções de artigos do vestuário e acessórios (19,5%), seguido pelo de alimentos (16,9%) e pelo de produtos de metal (11,8%).

Já no Rio Grande do Sul, o setor que possuía o maior número de estabelecimentos era o de produtos de metal (14,3%), seguido pelo de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (13,6%) e pelo de alimentos (12,4%).

Em Santa Catarina, o setor que mais tinha estabelecimentos era o de confecção de artigos do vestuário e acessórios (25,4%), seguido pelo de alimentos (10,6%) e pelo de produtos de metal (10,5%).

Entre os quatros principais Estados em número de estabelecimentos industriais (SP, MG, RS e SC), apenas um deles, o Rio Grande do Sul, não tem como seus três principais setores os mesmos três principais setores do Brasil como um todo (confecção de artigos do vestuário, alimentos e produtos de metal). Neste Estado, ao invés do setor de confecção de artigos do vestuário, destaca-se, entre os três principais, o setor de artefatos de couro e calçados, devido à existência de um importante polo calçadista no Estado.

(24)

24 Tabela 7: Estabelecimentos da Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2011

Estados Número de

estabelecimentos Participação

São Paulo 86.180 27,4%

Minas Gerais 39.711 12,6%

Rio Grande do Sul 35.132 11,2%

Santa Catarina 30.721 9,8% Paraná 29.390 9,4% Rio de Janeiro 15.453 4,9% Goiás 11.573 3,7% Bahia 9.492 3,0% Ceará 9.360 3,0% Pernambuco 8.808 2,8% Espírito Santo 6.517 2,1% Mato Grosso 5.200 1,7% Pará 3.387 1,1%

Rio Grande do Norte 2.928 0,9%

Paraíba 2.911 0,9%

Mato Grosso do Sul 2.864 0,9%

Distrito Federal 2.198 0,7% Rondônia 2.106 0,7% Piauí 1.961 0,6% Maranhão 1.803 0,6% Sergipe 1.696 0,5% Amazonas 1.510 0,5% Alagoas 1.401 0,4% Tocantins 1.021 0,3% Acre 464 0,1% Amapá 292 0,1% Roraima 229 0,1% BRASIL 314.308 100%

(25)

25 2.4. Distribuição da Indústria de Transformação por Porte

Segundo os dados da RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2011, os estabelecimentos da indústria de transformação tinham, em média, 24,1 empregados formais.

Os estabelecimentos de pequeno porte, com até 99 empregados formais, eram a maioria em 2011, com 96% dos estabelecimentos, o que correspondia a 302.781 estabelecimentos. Já os estabelecimentos de porte médio, com 100 a 499 empregados formais, representavam 3% do total (9.579 estabelecimentos). Os estabelecimentos com mais de 500 empregados formais, de grande porte, representavam 1% do total (1.948 estabelecimentos).

Em 2011, os estabelecimentos de pequeno porte empregavam 41% dos empregados formais, o que totalizava 3,1 milhões de pessoas. Por sua vez, os estabelecimentos de porte médio absorviam 26% dos empregados formais (quase 2 milhões de pessoas). E os estabelecimentos de grande porte empregavam mais que os de médio porte, 2,5 milhões de pessoas, que representam 33% do emprego formal.

Gráfico 7: Estabelecimentos e Empregados Formais da Indústria de Transformação por Porte em 2011

(26)

26 Analisando por setores, o de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis é, de longe, o setor com maior concentração de estabelecimentos de grande porte. Neste setor, 14,7% dos estabelecimentos apresentavam 500 ou mais empregados formais em 2011. Por outro lado, o setor com o maior número de estabelecimentos de grande porte é o de alimentos, com um total de 531 estabelecimentos deste porte.

O setor de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis também detém a maior concentração de estabelecimentos com 100 a 499 empregados formais. Ao ter a maior proporção tanto de estabelecimentos de médio quanto de grande porte, este setor apresenta o maior porte médio. Seus estabelecimentos têm, em média, 254 empregados formais.

Os setores com maior concentração de estabelecimentos de pequeno porte são os de impressão e reprodução de gravações (99,1%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (98,6%), que, consequentemente, apresentam os menores portes médios entre os setores da indústria de transformação: 8,9 e 12,2 empregados formais por estabelecimento, respectivamente.

(27)

27 Tabela 8: Quantidade de Estabelecimentos por Porte para Setores da Indústria de Transformação no Brasil

em 2011

Setores Empregados por

estabelecimento Pequeno Porte Médio Porte Grande Porte

Coque, petróleo e biocombustíveis 254,0 434 (67,1%) 118 (18,2%) 95 (14,7%) Produtos farmoquímicos e farmacêuticos 97,0 778 (80,8%) 143 (14,8%) 42 (4,4%) Veículos automotores, carrocerias e autopeças 89,2 5.177 (87,8%) 504 (8,5%) 214 (3,6%)

Outros equipamentos de transporte 88,2 986 (89,1%) 86 (7,8%) 35 (3,2%)

Produtos do fumo 63,3 205 (85,8%) 25 (10,5%) 9 (3,8%)

Metalurgia 56,6 4.210 (91,7%) 292 (6,4%) 88 (1,9%)

Bebidas 55,0 2.130 (89,5%) 184 (7,7%) 65 (2,7%)

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 49,7 4.095 (91,3%) 325 (7,2%) 67 (1,5%) Equiptos. de informática, eletrônicos e ópticos 48,6 3.338 (91,7%) 244 (6,7%) 60 (1,6%) Celulose, papel e produtos de papel 39,3 4.082 (91,6%) 315 (7,1%) 58 (1,3%)

Produtos alimentícios 33,9 40.901 (95,4%) 1.422 (3,3%) 531 (1,2%)

Produtos de borracha e de material plástico 30,6 13.655 (93,9%) 793 (5,5%) 90 (0,6%)

Produtos químicos 30,1 8.518 (93,8%) 504 (5,5%) 62 (0,7%)

Máquinas e equipamentos 28,9 13.176 (94,7%) 656 (4,7%) 88 (0,6%)

Artefatos de couro e calçados 28,9 13.541 (95,6%) 525 (3,7%) 99 (0,7%)

Produtos têxteis 27,6 10.388 (94,9%) 468 (4,3%) 93 (0,8%)

Produtos de minerais não-metálicos 17,0 25.191 (97,7%) 553 (2,1%) 47 (0,2%) Produtos de metal, exc. máquinas e equiptos. 14,8 35.885 (97,8%) 763 (2,1%) 62 (0,2%)

Móveis 14,2 18.505 (97,7%) 399 (2,1%) 29 (0,2%)

Produtos diversos 13,1 10.640 (98,1%) 187 (1,7%) 22 (0,2%)

Produtos de madeira 12,5 15.900 (98,5%) 227 (1,4%) 17 (0,1%)

Confecção de artigos do vestuário 12,2 57.100 (98,6%) 738 (1,3%) 56 (0,1%) Impressão e reprodução de gravações 8,9 13.946 (99,1%) 108 (0,8%) 19 (0,1%) Total da Indústria de Transformação 24,1 302.781 (96,3%) 9.579 (3,1%) 1.948 (0,6%)

Fonte: RAIS - MTE 2.5. Distribuição Espacial dos Grandes Estabelecimentos Industriais no Brasil

Em 2011, segundo dados da RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego, a maior parte dos estabelecimentos da indústria de transformação de grande porte, com 500 ou mais empregados formais, estava concentrada no Estado de São Paulo, que detinha 36,9% dos estabelecimentos deste porte no país (719 estabelecimentos). Em segundo lugar, estava Minas Gerais, com 10,3% (201 estabelecimentos) e, em terceiro lugar, o Rio Grande do Sul, com 9,8% (190 estabelecimentos). Por outro lado, os Estados do Acre, Roraima e Amapá não apresentavam estabelecimentos de grande porte da indústria de transformação.

(28)

28 Tabela 9: Concentração dos Estabelecimentos de Grande Porte (500 ou mais empregados formais) da

Indústria de Transformação por Estados Brasileiros em 2011

Estados

Estabelecimentos da Ind. de Transformação de

grande porte

% Participação dos Estados no Brasil

São Paulo 719 36,9%

Minas Gerais 201 10,3%

Rio Grande do Sul 190 9,8%

Santa Catarina 147 7,5% Paraná 136 7,0% Rio de Janeiro 88 4,5% Amazonas 62 3,2% Goiás 60 3,1% Ceará 58 3,0% Bahia 51 2,6% Pernambuco 48 2,5% Mato Grosso 30 1,5% Alagoas 29 1,5%

Mato Grosso do Sul 29 1,5%

Paraíba 20 1,0%

Pará 18 0,9%

Espírito Santo 15 0,8%

Sergipe 12 0,6%

Rio Grande do Norte 10 0,5%

Maranhão 7 0,4% Piauí 6 0,3% Rondônia 5 0,3% Distrito Federal 4 0,2% Tocantins 3 0,2% BRASIL 1.948 100%

Fonte: RAIS - MTE

O mapa abaixo ilustra a distribuição dos estabelecimentos industriais com mais de 500 empregados formais no Brasil. A maior concentração de estabelecimentos de grande porte está nos Estados das regiões Sudeste e Sul. A exceção é o Estado do Amazonas, que tinha 62 estabelecimentos industriais de grande porte em 2011, devido à zona franca de Manaus.

(29)

29 Figura 1: Distribuição por Estados Brasileiros dos Estabelecimentos de Grande Porte

(500 ou mais empregados formais)

A seguir, ainda segundo os dados da RAIS-MTE, verificamos a distribuição dos estabelecimentos da indústria de transformação de grande porte para os setores com maior participação no número de empregados formais.

No setor de alimentos, a maior concentração de estabelecimentos com 500 ou mais empregados formais está no Estado de São Paulo (31,8% dos estabelecimentos deste porte no setor). Em seguida, encontram-se Paraná, com 10,2%, e Minas Gerais, com 9,4%.

O setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios concentra 28,6% de seus estabelecimentos de grande porte em Santa Catariana, 19,6% em São Paulo e 12,5% no Rio de Janeiro.

No setor de produtos de metal, a maior concentração de estabelecimentos de grande porte está em São Paulo (32,3%), que é seguido pelo Rio Grande do Sul, com 25,8%, e Minas Gerais, com 9,7%.

O setor de veículos automotores, carrocerias e autopeças concentra 51,4% dos estabelecimentos de grande porte em São Paulo, 19,2% em Minas Gerais e 9,3% no Rio Grande do Sul. No total, estes três Estados são responsáveis por 79,9% dos estabelecimentos de grande porte do setor.

(30)

30 Já o setor de produtos de borracha e plástico concentra 44,4% dos estabelecimentos com 500 ou mais empregados formais em São Paulo, 11,1% em Santa Catarina e 10,0% em Minas Gerais.

No setor de produtos de minerais não metálicos, o Estado de São Paulo concentra 46,8% dos estabelecimentos de grande porte, Minas Gerais detém 12,8% e Paraná, 10,6%.

O setor de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados concentra 38,4% de seus estabelecimentos de grande porte no Rio Grande do Sul, 17,2% no Ceara e 16,2% na Bahia.

No setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, 43,3% dos estabelecimentos de grande porte estão localizados no Estado de São Paulo, 14,9% estão em Santa Catarina e 10,4% no Paraná.

O setor têxtil concentra 34,4% de seus estabelecimentos de grande porte no Estado de São Paulo, 22,6% em Santa Catarina e 11,8% no Ceará.

Já no setor de produtos químico, 64,5% dos estabelecimentos de grande porte estão localizados no Estado de São Paulo, 8,1% no Rio de Janeiro e 6,5% em Minas Gerais. Juntos, estes três Estados concentram 79,1% dos estabelecimentos de 500 ou mais empregados formais deste setor.

O Estado de São Paulo fica em primeiro lugar em oito dos dez principais setores em relação aos estabelecimentos de grande porte, conforme Tabela 10. As exceções são os setores de confecções de artigos do vestuário, com destaque para o polo de malhas em Santa Catarina, e artefatos de couro e calçados, com destaque para o polo calçadista no Rio Grande do Sul. Neste segundo setor, o Estado de São Paulo nem aparece no ranking da Tabela 10, pois está em quarto lugar (9,1% dos estabelecimentos de grande porte).

Tabela 10: Estados Brasileiros que Concentram a Maior Parte dos Estabelecimentos de Grande Porte nos Setores de Maior Participação no Total de Empregados Formais em 2011

Setores 1º lugar 2º lugar 3º lugar

Produtos Alimentícios SP (31,8%) PR (10,2%) MG (9,4%)

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios SC (28,6%) SP (19,6%) RJ (12,5%) Produtos de Metal, exc. Máquinas e Equipamentos SP (32,3%) RS (25,8%) MG (9,7%) Veículos Automotores, Carrocerias e Autopeças SP (51,4%) MG (19,2%) RS (9,3%) Produtos de Borracha e de Material Plástico SP (44,4%) SC (11,1%) MG (10,0%) Produtos de Minerais Não-Metálicos SP (46,8%) MG (12,8%) PR (10,6%) Artefatos de Couro, Artigos para Viagem e Calçados RS (38,4%) CE (17,2%) BA (16,2%)

Máquinas e Equipamentos SP (54,5%) RS (17,0%) SC (8,0%)

Produtos Têxteis SP (34,4%) SC (22,6%) CE (11,8%)

Produtos Químicos SP (64,5%) RJ (8,1%) MG (6,5%)

RS (6,5%)

(31)

31 3. A INDÚSTRIA PAULISTA

3.1. Evolução da Participação do Emprego Formal na Indústria de Transformação e do Número de Estabelecimentos Industriais no Estado de São Paulo

3.1.1.Evolução do Emprego Formal na Indústria Paulista

Segundo informações da RAIS-MTE, durante o período de 1985 a 2011, assim como verificado no Brasil, o número de pessoas empregadas na indústria de transformação paulista diminuiu sua participação em relação aos outros setores da economia, registrando, em 2011, a menor participação da série analisada. A indústria de transformação, que em São Paulo chegou a deter 39,0% dos empregos formais da economia paulista em 1986, sofreu uma queda brusca de 17,9 pontos percentuais, chegando a uma participação de 21,1% em 2011.

Gráfico 8: Evolução da Participação da Indústria de Transformação no Emprego Formal Paulista (1985 a 2011)

(32)

32 3.1.2.Interiorização do Emprego Industrial Paulista

A perda de participação da indústria de transformação no total de empregos em São Paulo, no entanto, não foi igualmente distribuída em todo o Estado. Para esta análise, utilizamos dados de emprego formal da RAIS-MTE para os anos de 1991 e 2011. Para permitir a formação desta série mais longa, a classificação da indústria de transformação e de seus subsetores utilizada para esta análise é a classificação de setor IBGE. Esta classificação é diferente da utilizada ao longo deste trabalho para a distribuição setorial pontual (ano de 2011), para a qual utilizamos a classificação por CNAE 2.0. Enquanto a classificação por setor IBGE permite uma série mais longa, a classificação por CNAE 2.0 permite uma abertura maior de setores.

Assim, temos que, entre 1991 e 2011, duas Regiões Administrativas tiveram aumento de participação da indústria de transformação no total de empregos no período: Presidente Prudente e Araçatuba. Por outro lado, as demais regiões perderam participação da indústria de transformação no total do emprego, com destaque para São José dos Campos, São Paulo e Registro. Na Região Administrativa de Franca, a indústria de transformação perdeu participação, mas a região permaneceu como a de maior participação do emprego industrial no emprego total.

(33)

33 Tabela 11: Participação do Emprego da Indústria de Transformação no Total de Empregos Formais das

Regiões Administrativas de São Paulo entre 1991 e 2011

Regiões Administrativas 1991 2011 Participação de 2011-1991 (em p.p.) Emprego Total Emprego na IT Participação IT no Total Emprego Total Emprego na IT Participação IT no Total Araçatuba 84.360 25.382 30,1% 180.394 57.119 31,7% 1,6 Barretos 51.249 15.705 30,6% 118.487 26.190 22,1% -8,5 Bauru 141.707 38.634 27,3% 316.826 81.778 25,8% -1,5 Campinas 855.148 379.157 44,3% 2.043.058 634.283 31,0% -13,3 Central 136.109 51.568 37,9% 291.098 89.873 30,9% -7,0 Franca 76.819 36.369 47,3% 176.146 60.821 34,5% -12,8 Marília 103.109 28.142 27,3% 232.215 51.640 22,2% -5,1 Presidente Prudente 84.551 13.702 16,2% 180.182 38.637 21,4% 5,2 Registro 15.065 3.473 23,1% 41.849 3.318 7,9% -15,2 Ribeirão Preto 166.621 44.838 26,9% 384.737 87.847 22,8% -4,1 Santos 210.836 36.146 17,1% 398.204 27.405 6,9% -10,2 SJ do Rio Preto 132.086 34.206 25,9% 375.893 96.965 25,8% -0,1 SJ dos Campos 248.616 97.812 39,3% 572.918 133.788 23,4% -15,9 RM de São Paulo 4.351.429 1.410.145 32,4% 7.380.405 1.227.894 16,6% -15,8 Sorocaba 321.656 125.628 39,1% 720.367 217.779 30,2% -8,9 Total do Estado 6.979.361 2.340.907 33,5% 13.412.779 2.835.337 21,1% -12,4 Fonte: RAIS-MTE

Ao mesmo tempo em que a indústria de transformação paulista perdia participação em relação aos demais setores da economia, ela também sofria um rearranjo espacial dentro do Estado. O principal movimento do emprego industrial no período foi um deslocamento da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) para o interior do Estado em todos os setores. Apesar disso, a RMSP ainda detinha 43,3% do emprego formal industrial em 2011.

A Tabela 12 mostra a distribuição do emprego formal industrial entre as Regiões Administrativas e a distribuição do emprego de cada setor também entre as regiões para os dois anos extremos, 1991 e 2011, além da diferença (em pontos percentuais) da participação de cada região entre os dois anos. As células marcadas em azul indicam as regiões que mais ganharam participação no emprego deste setor, e as células marcadas em vermelho indicam as regiões que mais perderam participação no setor.

(34)

34 Tabela 12: Participação dos Empregos Regionais nos Empregos Estaduais do Setor e Variação da

Participação entre 1991 e 2011 Regiões

Administrativas Ano Total

Indústria de transformação

Minerais não

metálicos Metalurgia Mecânica

Elétrico e Comunicação Material de Transporte Araçatuba 1991 1,2% 1,1% 1,1% 0,4% 0,4% 0,1% 0,1% 2011 1,3% 2,0% 1,1% 0,5% 1,0% 0,4% 0,2% 2011-1991 0,1 0,9 0,0 0,1 0,6 0,3 0,1 Barretos 1991 0,7% 0,7% 0,1% 0,2% 0,4% 0,3% 0,0% 2011 0,9% 0,9% 0,4% 0,3% 0,4% 0,6% 0,0% 2011-1991 0,1 0,3 0,3 0,2 0,0 0,4 0,0 Bauru 1991 2,0% 1,7% 2,2% 0,5% 0,9% 0,7% 0,3% 2011 2,4% 2,9% 1,6% 1,2% 1,8% 3,2% 0,2% 2011-1991 0,3 1,2 -0,5 0,8 0,9 2,5 -0,1 Campinas 1991 12,3% 16,2% 26,0% 14,3% 19,4% 12,1% 12,4% 2011 15,2% 22,4% 37,1% 19,9% 28,1% 25,3% 26,6% 2011-1991 3,0 6,2 11,2 5,6 8,6 13,2 14,2 Central 1991 2,0% 2,2% 3,6% 0,9% 6,6% 0,6% 0,5% 2011 2,2% 3,2% 4,1% 1,8% 5,8% 1,9% 1,3% 2011-1991 0,2 1,0 0,5 0,9 -0,8 1,3 0,8 Franca 1991 1,1% 1,6% 0,4% 0,8% 0,6% 0,2% 0,0% 2011 1,3% 2,1% 0,4% 1,2% 1,0% 0,6% 0,2% 2011-1991 0,2 0,6 0,0 0,4 0,4 0,4 0,2 Marília 1991 1,5% 1,2% 1,1% 0,4% 2,1% 0,2% 0,1% 2011 1,7% 1,8% 1,3% 1,3% 2,4% 2,0% 0,1% 2011-1991 0,3 0,6 0,2 0,9 0,4 1,9 0,1 Presidente Prudente 1991 1,2% 0,6% 0,9% 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 2011 1,3% 1,4% 2,1% 0,3% 0,3% 0,9% 0,2% 2011-1991 0,1 0,8 1,2 0,1 0,0 0,7 0,1 Registro 1991 0,2% 0,1% 1,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 2011 0,3% 0,1% 0,4% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 2011-1991 0,1 0,0 -0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 Ribeirão Preto 1991 2,4% 1,9% 1,6% 0,6% 3,1% 0,2% 0,5% 2011 2,9% 3,1% 1,5% 3,3% 5,0% 1,1% 0,6% 2011-1991 0,5 1,2 -0,1 2,7 1,9 0,9 0,1 Santos 1991 3,0% 1,5% 1,5% 4,8% 0,3% 0,1% 0,5% 2011 3,0% 1,0% 0,8% 3,0% 0,4% 0,1% 0,5% 2011-1991 -0,1 -0,6 -0,7 -1,8 0,1 0,0 0,0 São José do Rio

Preto

1991 1,9% 1,5% 1,2% 1,3% 0,6% 0,4% 0,3% 2011 2,8% 3,4% 2,5% 2,8% 2,0% 1,5% 1,7% 2011-1991 0,9 2,0 1,2 1,6 1,4 1,1 1,3 São José dos

Campos 1991 3,6% 4,2% 3,0% 3,0% 2,1% 5,2% 12,5% 2011 4,3% 4,7% 4,7% 5,9% 4,8% 4,0% 14,5% 2011-1991 0,7 0,5 1,7 3,0 2,7 -1,3 2,0 São Paulo 1991 62,3% 60,2% 44,0% 66,5% 58,9% 75,3% 68,4% 2011 55,0% 43,3% 31,0% 49,7% 38,5% 49,5% 46,6% 2011-1991 -7,3 -16,9 -13,0 -16,8 -20,5 -25,8 -21,8 Sorocaba 1991 4,6% 5,4% 12,3% 6,3% 4,4% 4,5% 4,3% 2011 5,4% 7,7% 11,0% 8,6% 8,8% 9,0% 7,4% 2011-1991 0,8 2,3 -1,2 2,3 4,4 4,5 3,1 Fonte: RAIS-MTE

(35)

35 Tabela 12: Participação dos Empregos Regionais nos Empregos Estaduais do Setor e Variação da

Participação entre 1991 e 2011 (continuação) Região Administrativa Ano Madeira e Mobiliário Papel e Gráfica Borracha,

Fumo, Couros Química Têxtil Calçados

Alimentos e Bebidas Araçatuba 1991 1,6% 0,9% 1,8% 0,8% 0,5% 17,0% 1,2% 2011 2,7% 1,6% 1,3% 1,5% 1,4% 34,2% 2,9% 2011-1991 1,0 0,7 -0,5 0,7 0,9 17,2 1,7 Barretos 1991 0,5% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 4,4% 2011 0,4% 0,2% 0,4% 0,5% 0,2% 0,0% 3,7% 2011-1991 -0,1 0,0 0,2 0,3 0,1 -0,2 -0,7 Bauru 1991 2,8% 2,1% 1,2% 0,6% 1,2% 7,3% 5,4% 2011 4,8% 3,1% 2,9% 2,1% 2,0% 16,2% 5,6% 2011-1991 2,0 1,0 1,7 1,6 0,8 8,9 0,2 Campinas 1991 16,7% 13,0% 9,7% 12,4% 20,9% 14,4% 22,9% 2011 20,0% 18,6% 16,3% 22,5% 23,7% 1,8% 18,7% 2011-1991 3,3 5,5 6,6 10,1 2,8 -12,6 -4,1 Central 1991 1,3% 0,9% 1,9% 0,6% 2,4% 0,3% 5,5% 2011 1,9% 1,0% 2,8% 0,9% 6,0% 0,0% 5,5% 2011-1991 0,6 0,1 0,8 0,3 3,6 -0,3 0,0 Franca 1991 0,6% 0,3% 2,3% 0,3% 0,4% 35,2% 2,2% 2011 1,1% 0,6% 3,9% 1,1% 0,8% 39,7% 3,2% 2011-1991 0,5 0,3 1,7 0,8 0,4 4,4 1,1 Marília 1991 2,2% 0,5% 0,6% 0,8% 0,9% 1,2% 4,7% 2011 2,7% 0,6% 0,5% 1,4% 0,9% 1,7% 4,5% 2011-1991 0,5 0,1 -0,1 0,6 0,0 0,5 -0,2 Presidente Prudente 1991 1,5% 0,4% 1,1% 0,2% 0,4% 0,9% 2,0% 2011 1,6% 0,6% 1,7% 1,8% 1,1% 0,2% 3,3% 2011-1991 0,1 0,2 0,6 1,6 0,8 -0,7 1,3 Registro 1991 0,4% 0,1% 0,0% 0,1% 0,0% 0,1% 0,5% 2011 0,1% 0,0% 0,1% 0,2% 0,1% 0,0% 0,2% 2011-1991 -0,2 0,0 0,0 0,1 0,1 -0,1 -0,2 Ribeirão Preto 1991 1,8% 1,6% 2,4% 1,1% 1,0% 0,8% 7,1% 2011 2,6% 2,4% 5,5% 2,2% 1,0% 0,3% 6,3% 2011-1991 0,8 0,8 3,1 1,1 0,0 -0,5 -0,8 Santos 1991 0,7% 1,4% 2,2% 3,1% 0,4% 0,2% 1,3% 2011 0,3% 0,8% 0,2% 1,5% 0,4% 0,0% 0,9% 2011-1991 -0,4 -0,6 -2,0 -1,6 0,0 -0,1 -0,3 São José do Rio Preto 1991 9,1% 1,2% 1,4% 0,4% 1,4% 0,9% 3,4% 2011 13,9% 1,5% 2,7% 2,8% 2,8% 1,1% 6,4% 2011-1991 4,7 0,3 1,3 2,4 1,4 0,2 3,0 São José dos

Campos 1991 1,8% 2,8% 4,3% 4,4% 2,3% 2,2% 2,6% 2011 2,3% 3,8% 2,9% 3,6% 1,8% 0,1% 2,6% 2011-1991 0,5 1,0 -1,4 -0,7 -0,6 -2,1 0,1 São Paulo 1991 48,1% 71,7% 67,7% 71,1% 60,7% 15,8% 32,2% 2011 32,5% 60,8% 51,7% 52,4% 47,8% 4,3% 29,0% 2011-1991 -15,6 -10,9 -16,0 -18,6 -12,9 -11,4 -3,2 Sorocaba 1991 10,8% 3,0% 3,3% 4,0% 7,2% 3,6% 4,7% 2011 13,0% 4,5% 7,1% 5,4% 10,0% 0,4% 7,0% 2011-1991 2,2 1,5 3,8 1,3 2,7 -3,3 2,4 Fonte: RAIS-MTE

(36)

36 Esse movimento de desconcentração industrial nas regiões metropolitanas também pode ser observado pela ótica do produto industrial (Valor Adicionado Fiscal da Indústria de Transformação), segundo um estudo do SEADE6. Neste estudo, as regiões administrativas que apresentaram retração no produto industrial, entre 2000 e 2010, foram São Paulo, Vale do Paraíba e Litoral Norte e Baixada Santista. Por outro lado, as áreas que apresentaram expansão no produto industrial foram duas e bem distintas: área Campinas-Sorocaba – chamado de “corredor asiático”7 – em que estão as Regiões Administrativas de Campinas e Sorocaba; e a área Industrial da Cana de Açúcar em que estão as regiões administrativas de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru, Marília, Franca, Araçatuba, Barretos e Presidente Prudente.

Assim, nas duas análises, por emprego formal e por produto industrial, a indústria vem perdendo importância principalmente na região metropolitana de São Paulo e vem ganhando importância no interior do estado, com destaque para as regiões de Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Bauru.

3.1.3.Evolução dos Estabelecimentos Industriais Paulistas

A Indústria de Transformação em São Paulo também sofreu grande perda de participação em relação ao número de estabelecimentos para os outros setores da economia durante o período de 1985 a 2011, registrando, em 2011, as menores participações da série analisada. A indústria de transformação chegou a deter 17,6% dos estabelecimentos paulistas em 1986, mas passou a deter apenas 10,4% em 2011, segundo dados da RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego.

6 Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE). Onde a Indústria se fortalece no Estado de São Paulo 2013.

São Paulo: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados; 2013. [acessado em 2013 jun 10]. Disponível em:

http://www.seade.gov.br/index.php?option=com_content&view=category&id=19&layout=blog&Itemid=66

7 “Corredor Asiático” é o termo informal utilizado para caracterizar a presença de empresas japonesas, sul-coreanas e

chinesas, com destaque para o segmento automotivo e de máquinas e equipamentos, material eletrônico e equipamento de comunicação, máquinas e equipamento de informática e produtos químicos.

(37)

37 Gráfico 9: Evolução da Participação da Indústria de Transformação nos Estabelecimentos Paulistas

(1985 a 2011)

Fonte: RAIS - MTE

3.1.4.Migração dos Estabelecimentos Industriais Paulistas para Outros Estados Brasileiros

A perda de participação da indústria de transformação no total de estabelecimentos é maior no Estado de São Paulo do que no Brasil como um todo. Isto tem como uma de suas causas a migração de estabelecimentos para outros Estados.

Para esta análise, utilizamos dados de estabelecimentos industriais da RAIS-MTE para os anos de 1986 a 2011. Para permitir a formação desta série mais longa, a classificação da indústria de transformação e de seus subsetores utilizada para esta análise é a classificação de setor IBGE. Esta classificação é diferente da utilizada ao longo deste trabalho para a distribuição setorial pontual (ano de 2011), para a qual utilizamos a

(38)

38 classificação por CNAE 2.0. Enquanto a classificação por setor IBGE permite uma série mais longa, a classificação por CNAE 2.0 permite uma abertura maior de setores.

Ademais, selecionamos apenas estabelecimentos da indústria de transformação com 100 ou mais empregados formais (médio e grande porte). Assim evitamos a contagem dos estabelecimentos de pequeno porte que podem indicar um estabelecimento novo ou um estabelecimento que está encerrando suas atividades.

No Brasil, a quantidade de estabelecimentos industriais com 100 ou mais empregados formais cresceu nos últimos 25 anos, segundo RAIS-MTE, de 10.479 para 12.244 (+ 16,8%). Em São Paulo, por outro lado, a quantidade de estabelecimentos industriais de grande e médio porte caiu no mesmo período, passando de 5.228 para 4.676 (-10,6%). Dessa maneira, a participação de São Paulo na indústria de transformação, em estabelecimentos de pequeno e médio porte, passou de 49,9% para 38,2%, uma perda de 11,7%.

A perda de estabelecimentos industriais no Estado de São Paulo é bastante destacada, mas o ganho de estabelecimentos industriais esteve mais diluído. A maioria dos Estados ganhou participação, com destaque para Paraná (de 4,6% em 1986 para 7,9% em 2011, +3,3 p.p.); Minas Gerais (de 6,8% para 9,8%, +3,0 p.p.); Santa Catarina (de 5,0% para 7,9%, +2,9p.p.); Goiás (de 0,7% para 2,3%, +1,6 p.p.); Ceará (de 1,6% para 2,7%, +1,1 p.p.). Cabe ressaltar que, em 1986, o Estado de Tocantins ainda não havia sido criado.

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39 Tabela 13: Estabelecimentos com 100 ou Mais Empregados Formais em 1986 e 2011 por Estados

Brasileiros, Participação no Brasil e Variação no Período

Estados 1986 2011 Variação 1986-2011 Estabele-cimentos Participação no Brasil Estabele-cimentos Participação no Brasil No número estabele-cimentos (em %) Na participação no Brasil (em p.p.) São Paulo 5.228 49,9% 4.676 38,2% -10,6% -11,7 Minas Gerais 715 6,8% 1.203 9,8% 68,3% 3,0

Rio Grande do Sul 1.160 11,1% 1.194 9,8% 2,9% -1,3

Santa Catarina 527 5,0% 972 7,9% 84,4% 2,9 Paraná 487 4,6% 967 7,9% 98,6% 3,3 Rio de Janeiro 975 9,3% 672 5,5% -31,1% -3,8 Bahia 214 2,0% 378 3,1% 76,6% 1,0 Ceará 163 1,6% 328 2,7% 101,2% 1,1 Goiás 72 0,7% 277 2,3% 284,7% 1,6 Pernambuco 254 2,4% 264 2,2% 3,9% -0,3 Amazonas 126 1,2% 216 1,8% 71,4% 0,6 Espírito Santo 90 0,9% 170 1,4% 88,9% 0,5 Pará 105 1,0% 142 1,2% 35,2% 0,2

Mato Grosso do Sul 23 0,2% 137 1,1% 495,7% 0,9

Mato Grosso 28 0,3% 120 1,0% 328,6% 0,7

Paraíba 60 0,6% 108 0,9% 80,0% 0,3

Rio Grande do Norte 55 0,5% 70 0,6% 27,3% 0,0

Sergipe 39 0,4% 68 0,6% 74,4% 0,2 Alagoas 69 0,7% 61 0,5% -11,6% -0,2 Maranhão 37 0,4% 59 0,5% 59,5% 0,1 Distrito Federal 16 0,2% 48 0,4% 200,0% 0,2 Rondônia 6 0,1% 41 0,3% 583,3% 0,3 Piauí 22 0,2% 36 0,3% 63,6% 0,1 Tocantins* - - 21 0,2% - - Acre 2 0,0% 9 0,1% 350,0% 0,1 Roraima 1 0,0% 4 0,0% 300,0% 0,0 Amapá 5 0,0% 3 0,0% -40,0% 0,0 BRASIL 10.479 100,0% 12.244 100,0% 16,8% - Fonte: RAIS-MTE

* Em 1986, o Estado do Tocantins ainda não havia sido criado, sendo que seu território nesta época pertencia ao Estado de Goiás.

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40 Os setores que mais perderam estabelecimentos de 100 ou mais empregados formais em São Paulo, entre 1986 e 2011, foram: têxtil (328 estabelecimentos a menos em São Paulo e 253 estabelecimentos a mais no Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Goiás) e material elétrico e de comunicação (201 estabelecimentos a menos em São Paulo e 93 estabelecimentos a mais nos mesmo quatro Estados).

Assim, temos que grande parte dos estabelecimentos de médio e grande porte destes dois setores que deixaram de existir em São Paulo, passou a existir nos quatro Estados que mais ganharam participação no número de estabelecimentos industriais brasileiros destes portes.

Ademais, nos setores de produtos químicos e de alimentos e bebidas, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Goiás ganharam conjuntamente, nos 25 anos, mais que o dobro de estabelecimentos de 100 ou mais empregados do que o Estado de São Paulo.

Tabela 14: Estabelecimentos com 100 ou Mais Empregados Formais em 1986 e 2011 por Setor e Variação no Período

Estado de São Paulo Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e

Goiás

1986 2011 Variação 1986-2011 (em

nº de estabelecimentos) 1986 2011

Variação 1986-2011 (em nº de estabelecimentos)

Produtos de Mineral não

Metálico 214 194 -20 135 156 21 Metalurgia 641 536 -105 216 340 124 Mecânica 575 485 -90 124 238 114 Material Elétrico e de Comunicação 472 271 -201 53 146 93 Material de Transporte 336 434 98 35 180 145 Madeira e Mobiliário 194 141 -53 270 321 51 Papel e Gráfica 291 325 34 91 162 71

Borracha, Fumo, Couros 368 221 -147 89 92 3

Química 669 803 134 121 433 312 Têxtil 777 449 -328 297 550 253 Calçados 150 86 -64 60 77 17 Alimentos e Bebidas 541 731 190 310 724 414 Total da Indústria de transformação 5.228 4.676 -552 1.801 3.419 1.618 Fonte: RAIS-MTE

(41)

41 Estes dados oferecem fortes indícios de que está ocorrendo uma migração de indústrias paulistas para outros Estados, levando a um impacto maior no Estado de São Paulo da perda de participação da indústria na economia.

3.2. Retrato da Indústria de Transformação do Estado de São Paulo

Segundo dados das Contas Regionais do IBGE, em 2010, a indústria de transformação foi responsável por 21,2% do PIB do Estado de São Paulo. Em 2010, o setor de serviços representou 56,4% do PIB do Estado, o comércio 12,6%, a agropecuária 1,9% e a construção civil 4,8%. A indústria total, constituída pela indústria de transformação, pela indústria extrativa mineral e pelos serviços industriais de utilidade pública (SIUP), representava 24,3% do PIB do Estado.

Gráfico 10: PIB por Setor da Economia Paulista em 2010

Fonte: Contas Regionais / IBGE (2010)

Segundo as Contas Regionais do IBGE, através dos dados mais recentes, de 2010, o valor adicionado da Indústria de Transformação de São Paulo era de R$ 219,8 bilhões.

(42)

42 3.2.1.O Valor da Transformação Industrial do Estado de São Paulo

Buscando analisar a produção dos setores da indústria de transformação de São Paulo, a variável escolhida foi o valor da transformação industrial (VTI) da indústria de transformação, uma proxy do valor adicionado, pois não há divulgação do dado de valor adicionado por Estado e por setor; essa variável é resultado do valor bruto da produção industrial menos o custo das operações da indústria.

Segundo os dados mais recentes divulgados pela Pesquisa Industrial Anual do IBGE de 2010, a Tabela 15 mostra o valor da transformação industrial dos setores da indústria de transformação de São Paulo e sua participação no valor da transformação industrial. Os setores com maior participação no valor da transformação industrial da indústria de transformação em São Paulo, e consequentemente no PIB do Estado, em 2010 são: veículos automotores (15,2%), produtos alimentícios (13,9%) e coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (10,3%).

Referências

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