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Administração nas Minas Setecentistas: a atuação dos Ouvidores de Comarca do Serro Frio ( )

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Academic year: 2021

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Administração nas Minas Setecentistas: a atuação dos Ouvidores de Comarca do

Serro Frio (1720-1771)

Joelmir Cabral Moreira1

Assistiu-se nas últimas décadas um revisionismo historiográfico sobre o período colonial brasileiro, inaugurou-se novas perspectivas pelos intelectuais para o estudo da administração portuguesa no Brasil. Conforme destacou Laura de Mello e Souza, durante muito tempo a temática foi relegada a um segundo plano (SOUZA, 2006:27). Mas, a partir da década de 1980, a temática ganhou notoriedade, inaugurando novas perspectivas, notadamente pela historiografia portuguesa. Essa “viragem historiográfica” acabou por desviar as atenções das áreas clássicas da história institucional, como a administração “pública” formal, o direito legislativo oficial, para novas áreas, como as relações clientelares e de fidelidade, o imaginário e organização doméstica e a disciplina informal (HESPANHA, 2001:123). A perspectiva da historiografia mais recente, tem apontado para novas possibilidades de análise acerca das instituições políticas e poderes locais na administração colonial da América portuguesa.

A ampliação dos estudos e das análises historiográficas rompe com modelos explicativos de abordagens unilaterais, buscando dentro das características de Antigo Regime, perceber a estrutura administrativa de Portugal no ultramar e as suas especificidades. Muitos desses estudos vêm questionando uma série de abordagens acerca do entendimento da monarquia lusitana e seus domínios ultramarinos e novos problemas vêm surgindo com relação a essa temática. Dentro desse viés, análises que direcionam para as instituições locais e a atuação dos ocupantes dos cargos administrativos na América Portuguesa, são elementos chaves para o entendimento da formação da administração da justiça na sociedade colonial e de suas elites (BICALHO; FRAGOSO; GOUVÊA, 2000:67-88). A investigação de tais elementos vem sendo efetuada a partir do uso de algumas noções antropológicas, a fim de se entender algumas das relações estabelecidas entre rei e súditos nas sociedades de Antigo Regime, onde as instâncias políticas, econômicas, sociais e culturais, estavam intimamente interligadas2.

1 Mestrando em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. E-mail: joelmircabral@outlook.com 2 Um dos autores utilizados para o entendimento desta questão é Karl Polanyi. POLANYI, Karl. A grande transformação. Rio de janeiro, Campus, 2000. POLANYI, K. A Subsistência do Homem e Ensaios Correlatos.

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Certo é que existe um campo aberto para o diálogo entre os historiadores e a possibilidade de novos paradigmas historiográficos, com novos conceitos para análise da arquitetura e o funcionamento da administração da justiça no período colonial.

Amplo debate vem sendo travado, buscando sempre perceber as contradições existentes nessas relações e na própria administração portuguesa no ultramar. Inferir sobre estes aspectos só é possível se partimos do pressuposto de que a sociedade que se organizou no além-mar, tinha uma concepção jurisdicionalista de poder. Esse viés compreende que o poder real dividia o espaço político com outras instâncias de poderes, como, por exemplo, as câmaras, as instituições eclesiásticas e o poder senhorial (XAVIER; HESPANHA, 1993:193). O monarca era o responsável superior da justiça e da administração, porém, dentro dessa concepção, a autonomia poderia também ser aplicada em níveis mais baixos da administração (HESPANHA, 2010: 45-93). Grosso modo, o poder era repartido entre as demais instâncias da sociedade colonial, garantindo a governabilidade régia e proporcionando o equilíbrio e a manutenção da ordem social em diferentes localidades no além-mar.

Especificamente no diz respeito aos Ouvidores de Comarca, magistrados que atuavam na administração local com base numa visão corporativa de sociedade, onde fatores de distinções sociais, origem, honra, prestígio, riqueza, e hierarquização faziam parte dos princípios norteadores da mesma. O exercício na magistratura nesta sociedade de Antigo Regime representava para seu ocupante um tipo de distinção social, e esse favorecimento, conforme destacou Isabele de Matos Pereira de Mello, “era sem dúvida uma espécie de poder, uma forma de exercê-lo ao menos” (MELLO, 2009:54).

Partindo destas questões historiográficas, percebemos que, por muito tempo, pouco se pensou sobre as ações dos indivíduos que exerceram o cargo de Ouvidor de Comarca nessa perspectiva, destacando as suas relações de poder como elementos constitutivos do Estado português na Colônia. A historiografia tradicional, ao analisar o cargo de Ouvidor na administração da justiça, buscou enfatizar os esforços centralizadores da Coroa portuguesa na colônia. Nesse aspecto, pouco se pensou sobre quem de fato eram esses funcionários régios e como exerciam suas funções, isto é, com quem se articulavam na região em que atuavam, qual a dinâmica de poder, conflitos, benefícios que envolviam suas atribuições, sobretudo no que tange ao funcionamento e direcionamento do sistema de contratos, temática que nos interessa de perto na Comarca do Serro Frio.

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Desse ponto de vista, corroborando com a historiografia mais recente sobre a temática, o corrente artigo passará à análise de reflexões e dados iniciais, propondo o recorte de 1720 a 1771, empreendendo um estudo introdutório de uma pesquisa ainda em andamento sobre a atuação da Ouvidores da Comarca do Serro Frio. Acreditamos que o envolvimento nessa tarefa gerava uma gama de possibilidades de conflitos, interações e trocas com as demais instâncias de poder local, direcionando as decisões ora em prol, ora em detrimento das autoridades envolvidas nessa questão dos contratos.

Nesse cenário, observa-se que, após a descoberta do ouro e dos diamantes na capitania de Minas Gerais no século XVIII as atenções da Coroa voltaram-se para o incentivo de ocupação, povoamento e administração dessa área e, portanto, necessitou de um maior quadro de oficiais régios que atuassem, sobretudo, em nível mais local, como os Ouvidores de Comarca. Esse período é importante por revelar questões que tem sido apontadas pela historiografia, tais como desmandos, fraudes, roubos, corrupção, descaminhos e contrabando, isto é, crimes e conflitos na capitania. O que não chega a ser surpreendente, posto que, conforme chamou a atenção Maria Eliza de Campos Souza, as nomeações para os postos de ouvidores de Comarcas eram trienais e seus ocupantes permaneciam em seus cargos por até aproximadamente cinco anos, tempo considerado superior a maioria dos outros magistrados, além disso, ocupavam também o cargo de Provedor das Fazendas dos Defuntos e Ausentes e, ainda, eram presidente da junta de recursos e membro da junta da Fazenda e junta das Justiças (SOUZA, 2011: 1).

Desse modo, além de passar cartas de seguro, tirar devassas e inspecionar a igualdade de pesos e medidas, estavam também entre as atribuições da Ouvidoria de Comarca exercer funções econômicas na administração e na arrecadação dos impostos cobrados como, por exemplo, prover os inventários dos defuntos sem herdeiros na terra do falecimento e tomar conta do seu rendimento e das contas do testamenteiro, fazer a arrematação dos bens em leilão e tirar devassas (SOUZA, 2011: 16). Portanto, na Capitania de Minas Gerais o cargo de Ouvidor de Comarca possibilitava exercer atividades em outras instâncias de poder. Estes dados, conforme Souza, “são indícios de certo enraizamento desse grupo e seus interesses na parte Americana do Império luso e de que, embora os riscos fossem significativos, as recompensas podiam ser muito relevantes” (SOUZA, 2011: 11).

Consoante os apontamentos acima, se faz necessário explicitar os recortes temporais apresentado, atentando para as principais transformações ocorridas na Comarca do Serro Frio

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no século XVIII, que foram de fundamental importância para a formação da malha administrativa e judiciária na região dos diamantes. A produção aurífera nas Minas Gerais no século XVIII, tornou a região importante para o Império português. No norte da capitania, as localidades de Vila do Príncipe e Arraial do Tejuco, dois dos principais centros urbanos e administrativos da Comarca de Serro Frio, destacavam-se nesse processo de exploração mineradora, situação que veio a se incrementar ainda mais com a descoberta de diamantes.

Em 1729 ocorreu o anúncio oficial da descoberta de diamantes nas rochas e no leito dos rios da região do Vale do Jequitinhonha, o que gerou um expressivo afluxo populacional para essa paragem, levando a produção do diamante a atingir níveis altíssimos (FURTADO, 1996: 25-34). Em 26 de junho de1730, foi baixado o Regimento da Mineração dos Diamantes, segundo o qual, conforme Ângelo Alves Carrara, o Ouvidor da Vila do Príncipe serviria como Superintendente de todas as terras em que ocorriam as jazidas diamantíferas da Comarca do Serro do Frio (CARRARA, 2005: 42). Segundo Arthur Lacerda Virmond, no cargo de Superintendente dos Diamantes, além da funçãode controlar a arrecadação dos quintos combatendo a sonegação, o intendente deveria “medir as lavras diamantinas, repartindo-as mediante sorteio por entre os mineiros, conforme o número de escravos a serviço deles” (VIRMOND, 2000:151-152).

Esse regimento permaneceu até o ano de 1734, quando o governador proibiu toda a mineração de diamantes no território. Nesse mesmo ano, numa tentativa para controlar e diminuir a exploração dos diamantes, devido o excesso de oferta das pedras no mercado mundial, a Coroa enviou o comissário régio Martinho de Mendonça e Rafael Pires Pardinho, para averiguarem a situação e demarcarem a região produtora de diamantes, instalando-se a Demarcação Diamantina ou Distrito Diamantino, quadrilátero em torno do Arraial do Tejuco. Mesmo o Arraial sendo a sede do Distrito, a administração da localidade continuou dependente da câmara e da ouvidoria da Vila do Príncipe e o dito Rafael Pires Pardinho foi designado o primeiro Intendente dos Diamantes. Com a Demarcação, foram proibidas todo o tipo de exploração de diamantes na área, pois os preços precisavam ser normalizados no mercado internacional e a Coroa precisava manter o controle da região e dos indivíduos na área demarcada, de modo a evitar as práticas ilícitas (FURTADO, 1996:59). Portanto, diversos foram os fatores que levaram a Coroa portuguesa a impedir o comércio ilegal, na tentativa de controlar os abusos e interesses pessoais dos indivíduos que habitavam a localidade nesse primeiro momento de exploração do ouro de dos diamantes.

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Com a exploração reaberta em 1739, instalou-se o sistema de contratos em 1740. O sistema de contrato dos diamantes constituía-se em um acordo para exclusiva extração dos diamantes por particulares ou companhias em áreas previamente demarcadas e com números de escravos estipulados para trabalharem nesta atividade. O produto final angariado pelos contratadores, isto é, aqueles que arrematavam o contrato, era enviado ao Reino para venda (FIGUEIREDO, 1999: 89). Aparentemente, a Coroa entendia que poderia ser mais fácil o controle da extração através do sistema de contrato evitando, desse modo, ilicitudes, queda dos preços no mercado internacional, além de ter a possibilidade de receber adiantado o lance da arrematação. Foram celebrados quatro contratos no período compreendido entre 1740 a 1758. Nesse último ano, a Coroa retomou o monopólio da exploração da extração dos diamantes em um período de seis meses, mas, o sistema voltou novamente em 1759, notabilizando mais dois contratos. Ao todo, foram celebrados seis contratos no período compreendido entre 1740 a 1771.

Diante do que foi exposto até o momento, pretendemos nessa parte do texto ilustrar o caso emblemático do Ouvidor da Comarca do Serro Frio, José Pinto de Morais Bacelar, durante o período do terceiro contrato de extração de diamantes, exercido no Arraial do Tejuco e assinado por Felisberto Caldeira Brant em sociedade com Alberto Luís Pereira e Conrado Caldeira Brant entre os anos de 1748 a 1753. A nomeação de José Pinto de Morais Bacelar para ouvidor da Comarca do Serro Frio ocorreu no mês de novembro do ano 1750, sendo que este assumiu o cargo em 13 de setembro de 1751, conforme o despacho analisado (AHU /MG/cx. 57, doc. 26). E, desde então, uma série de cartas foram encaminhadas pelo ouvidor da Comarca ao Governador de Minas Gerais, Gomes Freire de Andrade e, também ao Reino, se queixando dos excessos cometidos pelo Contratador Felisberto Caldeira Brant.

O empreendimento feito pelo Ouvidor da Comarca foi o de identificar as falhas durante o terceiro contrato de modo a remetê-las a Coroa portuguesa para que fossem tomadas as devidas providências. A partir dos atos de denúncias feitas através de cartas que o Ouvidor José Pinto de Morais Bacelar se conduziu as diligências que levaram a prisão de Felisberto Caldeira Brant e de seus sócios (AHU/MG/cx. 60, doc. 37). Felisberto Caldeira Brant foi preso no ano de 1753. Em um primeiro momento foi levado para Vila do Príncipe, mas depois foi remetido para Ilha das Cobras no Rio de Janeiro de onde foi transferido para a prisão de Limoeiro em Lisboa, na qual veio a falecer. Logo após a prisão do contratador, o Ouvidor José Pinto de Morais Bacelar mandou fechar sua casa, lacrando as portas, bem como o armazém pertencente

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ao contrato e todos os seus bens foram sequestrados, avaliados e inventariados de maneira a ressarcir os prejuízos dados a Fazenda Real no período do terceiro contrato (SANTOS, 1976:95).

No decorrer do presente artigo, busquei elucidar algumas notas iniciais de uma pesquisa em desenvolvimento. O objetivo central do texto foi pensar elementos que constituem o pano de fundo do estudo. Neste sentido procuramos apresentar um breve contexto social da Comarca do Serro Frio, entre os anos de 1720 a 1771, bem como a atuação do Ouvidor de Comarca José Pinto de Morais Bacelar no caso do terceiro contrato. Ao término do texto, cabe destacar que a escolha dessa análise foi feita, tendo por intuito, pensar nos elementos que motivaram as ações dos indivíduos naquele momento, a saber, o poder e mais precisamente suas relações de poder. Acreditamos que, no período enfocado, os Ouvidores de Comarca tomaram decisões conflitantes e antagônicas na administração da justiça colonial, se enredando em redes de poder e interesses pessoais, principalmente com outros membros da sociedade colonial dentro do recorte cronológico proposto, como o exemplo citado, entre o Ouvidor José Pinto de Morais Bacelar e o Contratador Felisberto Caldeira Brant.

Referências

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