• Nenhum resultado encontrado

Conteúdo atrativo e atualizado

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Conteúdo atrativo e atualizado"

Copied!
84
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)
(4)

“Em função de tudo o que vem se

prenun-ciando no Brasil no mercado de turismo e de

hotelaria, esses têm tomado proporções macro

nas rodas de discussões financeiras, e mais:

mi-diáticas. Hotelaria e turismo não são mais

seg-mentos isolados, mas estão comprovadamente

à frente da economia nacional. Por isso, não só

pela minha posição administrativa, mas

espe-cialmente por causa dela, tenho a informação

como estratégia na tomada de decisões,

levan-do a sério a necessidade de me atualizar com os

melhores veículos, dentre eles destaco a Revista

Hotéis, que está sempre me trazendo o que

acon-tece de novo no ramo hoteleiro

em diversos lugares. Ou seja,

o conteúdo desta publicação é

sempre um atrativo para quem

vive o cotidiano denso desses

dois mercados, mas quer estar

atualizado nacional e

interna-cionalmente. ”.

Conteúdo atrativo

e atualizado

Diretor Presidente do Grupo Solare

Rogério Tavares

Divulgação

(5)

5

abril

Editorial

A referência do setor

Redação, Administração e Publicidade

Editora Ejota Ltda. Rua José Ferreira Rocha, 39

Liberdade CEP: 01508-040 Tels: (11) 3341-0476 3341-5396 E-mail: revista@revistahoteis.com.br

Portal Hoteleiro

www.revistahoteis.com.br

Diretoria Executiva:

Diretor Editorial: Edgar J. Oliveira

Diretora Administrativa Financeira:

Helena Ota de Oliveira

Editor e jornalista responsável:

Edgar J. Oliveira: MTB/SP 23.628

Redação:

Lidiane Tanaka - MTB/SP 56.576

Direção de arte e criação:

Leandro C. Cardoso

Diagramação, arte e criação:

João Victor Ota de Oliveira

Revisão: Ana Sílvia P. Vasconcellos

Departamento Comercial:

Jorge Yasushi Yagi Mário Alves Vianna

Departamento Jurídico:

Dr. Marcelo Fonseca Boaventura

Atendimento ao cliente:

Marcela Braga

CTP e Impressão:

Gráfica Garilli

Fotos capa: Divulgação

Revista Hotéis e Editora EJOTA, são marcas registrada no INPI sob números:

827.454.597 de 16/06/2005 e 824.560.345 de 29/05/2002

CNPJ: 04.994.772/0001-47

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores, não representando necessariamente a opinião da Revista Hotéis.

Filiada a:

www.anatec.org.br

Apresentamos mais uma edição com altíssimo concei-to e credibilidade ediconcei-torial para lhe deixar bem informa-do informa-dos principais fatos e acontecimentos da hotelaria e do trade em geral nos últimos dias, pois informação é de vital importância para tomada de decisões e negócios. Convidamos a iniciar uma agradável leitura através da entrevista com Carlos Alexandre Döhler, Diretor comer-cial da Döher, um das maiores e mais atuantes indústrias têxteis do Brasil e que possui um grande foco no segmen-to hoteleiro. Nesta entrevista exclusiva você confere como a Döhler iniciou às atividades, atuação no mercado, pers-pectivas de crescimento, entre outros.

Duas matérias especiais foram preparadas com bastan-te carinho, a linha de crédito de financiamento do BNDES para a hotelaria nacional e o aquecimento de água na ho-telaria através de energia solar que cada dia ganha mais força e adeptos. Confira a abertura do Caesar Business Salvador Bahia, o primeiro empreendimento do grupo hoteleiro mexicano Posadas no Nordeste brasileiro, sua infraestrutura e diferenciais.

A mudança do staff operacional de alguns hotéis, o cardápio, ações e estratégias de crescimento, modernização, in-vestimentos, notícias do trade e muitas novidades podem ser con-feridas nesta edição. A todos uma ótima leitura e até nosso próximo encontro em maio.

Encontro de

informações

mudança do staff operacional de alguns hotéis, o cardápio, ações e estratégias de crescimento, modernização, in-vestimentos, notícias do trade e muitas novidades podem ser con-feridas nesta edição. A todos uma ótima leitura e até nosso próximo encontro em maio.

A mudança do staff operacional de alguns hotéis, A mudança do staff operacional de alguns hotéis, o cardápio, ações e estratégias de crescimento, modernização, in-vestimentos, notícias do trade e muitas novidades podem ser con-feridas nesta edição. A todos uma ótima leitura e até nosso próximo encontro em maio.

(6)

Entrevista

um nome, uma marca

Entrevista

C

arlos Alexandre Döhler é trineto do funda-dor da empresa centenária que começou às atividades através do imigrante alemão Carl Göttlieb que iniciou a produção de tecidos – brim e xadrez – com um tear mecânico para atender a demanda da crescente economia local da cidade de Joinville (SC). Hoje a Döhler é uma marca global e ocupa atualmente um complexo industrial em Joinville de 200 mil m² que deverá produzir 1.200 toneladas de têxteis este ano. No portfólio da empresa estão produtos de cama, mesa, banho e decoração e a hotelaria é um dos grandes nichos de mercado que a Döhler atua. Seus produtos estão presentes em tradicionais meios de hospedagens no Brasil e com o mercado aquecido e os grandes even-tos que o Brasil irá sediar nos próximos anos, abre grandes oportunidades de crescimento e consolidação da marca.

Confira a seguir nesta entrevista exclusiva com o Diretor comercial, Carlos Alexandre Döhler como a empresa se posiciona no mercado, os princi-pais desafios de continuar bem competitiva no mercado e as oportunidades.

Revista Hotéis — Como e quando a Döhler iniciou às atividades?

Carlos Alexandre Döhler — Há 130 anos, a fa-mília do imigrante alemão Carl Göttlieb iniciou a produção de tecidos – brim e xadrez – para aten-der a demanda da crescente economia local, bem como da organização da comunidade que, depois, faria de Joinville a maior cidade do estado. A cida-de tinha apenas 30 anos, mas já sinalizava o futuro promissor, que hoje se traduz no maior parque in-dustrial do estado, o maior PIB de Santa Catarina.

Revista Hotéis — Como a Döhler está posi-cionada hoje no mercado, qual é a capacidade de

produção e itens que fabricam?

Carlos Alexandre Döhler — A Döhler é uma marca reconhecida no Brasil e no exterior, pois sempre foi, tradicionalmente, uma das gran-des exportadoras da indústria têxtil catarinen-se. Ocupa atualmente um complexo industrial em Joinville de 200 mil m² e está com 90% de sua produção voltada para o mercado brasilei-ro. Os produtos – cama, mesa, banho (de uso doméstico e para hotéis) decoração (tecidos e cortinas prontas) posicionam a marca para a mulher brasileira de classe média. A produção em 2011 deverá ser de 1.200 toneladas, o que ocupará 100% da capacidade do parque fabril, hoje em fase de expansão.

Carlos Alexandre

Carlos Alexandre

(7)

7

Entrevista

abril

Revista Hotéis — Quais são as missões e va-lores da Döhler para se posicionar de forma tão competitiva no mercado?

Carlos Alexandre Döhler — Fabricar produ-tos têxteis para o mercado global, conforme pa-drões de certificação e compromissos interna-cionais em qualidade, responsabilidade social, ética e meio ambiente, voltados ao atendimen-to das expectativas do consumidor e agregan-do valor para os funcionários, acionistas, for-necedores, clientes e a comunidade. Sobretudo a Döhler respeita o consumidor, tanto que in-veste não somente na qualidade do produto, mas no atendimento (SAC). Uma empresa que procura suprir as expectativas do consumidor começa por respeitar os funcionários, acionis-tas, fornecedores, clientes e a comunidade. A Döhler parte da premissa de que uma empre-sa que busca o crescimento sustentável do seu negócio é responsável pela

pavimentação desse caminho, participando ativamente da construção de um ambiente só-cio-econômico equilibrado.

Revista Hotéis — Quais são os produtos que a Döhler dispõe para atender o segmento hoteleiro e os diferenciais?

Carlos Alexandre Döhler — Nosso portfólio de produtos oferece para o segmento de hos-pitalidade uma variedade de itens para banho, cama, mesa e decoração. Por sermos fabricantes e determos todos os processos de transformação a partir da fiação, nossos artigos podem oferecer uma diversidade de composições, gramaturas, densidades e características particulares, passan-do por aí também o quesito personalização. Mais do que lançar novos produtos, nosso desafio é fazer com que nosso mercado conheça todas as nossas potencialidades como solução em atendi-mento de enxovais corporativos.

Revista Hotéis — O que representa o segmen-to hoteleiro para a Döhler?

Carlos Alexandre Döhler — É um segmento muito importante de negócios para Döhler, ain-da mais neste momento de expansão e adequação da rede hoteleira no Brasil para receber os 500 mil turistas que virão para a Copa do Mundo, em 2014, e para a demanda das Olimpíadas, em 2016. Isto faz com que o volume de vendas da marca possa crescer ainda mais no movimento posterior a esses grandes eventos esportivos, tendo em vista que o turismo é um setor em cres-cimento no mundo, do ponto de vista de lazer e de eventos de negócios.

Revista Hotéis — Vocês possuem equipe co-mercial para atender especificamente o segmen-to hoteleiro?

Carlos Alexandre Döhler — A Döhler dispõe de uma equipe de representantes exclusivos para o atendimento do segmento Service Line. Ela atua em todo Brasil e no exterior, sendo formada por elemen-tos qualificados e trei-nados na fábrica. Com o conhecimento técni-co adquirido na nossa própria indústria, eles podem atender com desenvoltura as demandas deste mercado, administrando e coordenando a troca das informações entre as partes. Isto ga-rante maior dinamismo nas nossas respostas.

Revista Hotéis — Vocês personalizam peças do enxoval e existe uma compra mínima para re-posição de peças nos pequenos e médios meios de hospedagem? A compra pode ser financiada pelo cartão do BNDES?

Carlos Alexandre Döhler — Independentemente do tamanho do meio de hospedagem, procuramos atender a todos quando o desejo da personalização

“A hotelaria é um

segmento importante

nos negócios da Döhler

e estamos de olho n

as oportunidades”

(8)

Entrevista

é expresso. Estamos aptos a fornecer nossos pro-dutos em empreendimentos do pequeno ao grande porte, evidentemente guardados os requisitos ne-cessários às boas práticas de relacionamento que venham atender aos mútuos interesses. O que se busca é negociar quantidades mínimas que via-bilizem a utilização dos recursos produtivos hoje escassos dentro do parque fabril, mas também dis-ponibilizamos alternativas para atendimento de pequenas quantidades. Quanto às compras finan-ciadas através do cartão BNDES, observamos que é uma modalidade que vem se disseminando no trade e à qual também somos adeptos. No momen-to, ela viabiliza ao estabelecimento o investimento em equipamentos que propiciarão conforto e satis-fação dos seus hóspedes.

Revista Hotéis — Repor peças de um enxoval geralmente é um custo relativamente alto nos ho-téis que muitas vezes encurtam a durabilidade e a qualidade dos produtos pelo

manuseio incorreto. Quais as recomendações da Döhler para o manuseio do enxoval para que ele dure por mais tempo e mantenha o padrão de qualidade?

Carlos Alexandre Döhler

— É comumente evidenciado por quem é familiar deste

seg-mento, o notório conhecimento que se tem sobre como deve ser feita a manutenção ideal de um enxoval institucional. Apesar disto, a longevida-de do material acaba afetada não só pela forma como ele é manuseado, mas também por outras variáveis, que passa inclusive pela quantidade de peças disponibilizadas para o uso no meio de hospedagem. Obedecer às instruções de con-servação constantes em cada um dos produtos, respeitando as suas características, é uma forma de evitar o seu desgaste prematuro. Valorizar a gestão dos enxovais nestes meios, reconhecendo-o creconhecendo-omreconhecendo-o um impreconhecendo-ortante aspectreconhecendo-o de satisfaçãreconhecendo-o e fidelização dos hospedes, é mais um dos passos na direção da redução dos custos e maximização

dos resultados econômicos.

Revista Hotéis — Qual é a expectativa da Döhler em relação aos grandes eventos que o Brasil irá sediar nos próximos anos? Eles inter-ferem de alguma maneira no posicionamento de marca e imagem, assim como no crescimento da Döhler no segmento hoteleiro?

Carlos Alexandre Döhler — A Döhler está atenta às oportunidades que esses eventos abrirão. Nosso posicionamento é focado no mercado inter-no, com um produto cada vez mais qualificado e uma aproximação maior com os segmentos para os quais vende, buscando conhecimento sobre as ten-dências e antecipando demandas. Entendemos que o melhor produto e a fidelização desse cliente fazem parte de toda uma conduta comercial que não ter-mina na concretização da venda. Relacionamento é o grande avanço que diz respeito ao trabalho que a Döhler desenvolve com seus parceiros comerciais.

Revista Hotéis — Quais as ferramentas de marketing e ações que a Döhler utiliza para se comunicar com o se-tor hoteleiro?

Carlos Alexandre Döhler

— Utilizamos a mídia espe-cializada, com anúncios de nossos produtos e mensa-gens institucionais dirigidas ao trade de acordo com uma estratégia bem definida para os objeti-vos da marca. A participação em feiras e gran-des eventos do setor também fazem parte gran-desse planejamento da empresa para a comunicação com o setor hoteleiro, pois o turismo cresce e se qualifica, os empreendimentos seguem esse mo-vimento. A Döhler, como fornecedora de artigos que agregam valor a imagem do hotel, tem de es-tar sempre atualizada. Nosso padrão de exigên-cia com nossos produtos é o mais alto, porque reconhecemos na utilização deles a responsabi-lidade pelo conforto e bem estar dos hóspedes, bem como da maior durabilidade do enxoval para o hotel.

“Estamos aptos

a fornecer nossos

produtos a

empreendimentos do

pequeno ao grande porte”

(9)
(10)

Especial

Especial

Especial

O

BNDES — Banco Nacional de D e s e n v o l v i m e n t o Econômico e Social criou em ja-neiro de 2010 o projeto ProCopa Turismo, visando investimen-tos de R$ 1 bilhão na ampliação e modernização da hotelaria nacional para se preparar para receber os visitantes na Copa do Mundo de futebol de 2014. O programa inédito possui vigên-cia até dezembro de 2012, data limite para que os projetos dêem entrada no Banco, mas como se trata de dinheiro público, às exi-gências devem ser cumpridas à risca. Neste aspecto, algumas críticas são feitas por alguns in-vestidores ou hoteleiros e muitos fazem sem ao menos conhecer a fundo o Programa e outros por não se enquadrarem nas exigên-cias ou não apresentarem ga-rantias. “O BNDES é um banco de fomento, mas é muito zeloso com o seu patrimônio. O dinhei-ro do BNDES é um dinheidinhei-ro que é emprestado a juros subsidia-dos, mas que tem que voltar ao banco para financiar outros pro-jetos. Em virtude disso, o Banco é sim muito exigente na análise do cadastro dos tomadores e na análise das garantias oferecidas (que tem que ter um valor 30% superior ao montante do em-préstimo). É verdade que é um

processo burocrático, ao qual a maioria das empresas hotelei-ras não está habituada, mas é a melhor alternativa do mercado. O grande problema tem sido a incerteza no tempo de liberação dos recursos pelo banco, mesmo depois de todo o processo aprova-do. Esse é um tópico que mereceria uma atenção especial do Banco”, avalia Diogo Canteras, Consultor e Diretor da HVS Global Hospitality Services e que auxiliou na formata-ção do ProCopa.

No caso de operações diretas com o BNDES, é preciso enviar ao Banco uma Consulta Prévia, cujo modelo pode ser encontra-do no site encontra-do Banco. As informa-ções prestadas, que incluem da-dos contábeis, permitem que seja feita a análise de risco de crédito e estabelecido o limite de crédi-to do Postulante. “Toda a praxe bancária é seguida: além de uma situação cadastral impecável, de uma boa situação contábil e de garantias reais equivalentes a 130% do valor do financiamento, o BNDES exige que o Hotel obte-nha o Certificado de Habilitação para Obtenção de Recursos, emi-tido pelo Ministério do Turismo, e seja uma empresa com sede no Brasil”, explica o Economista do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Job Rodrigues.

Garantias e burocracias

Uma das grandes reclama-ções de hoteleiros e investidores que não conseguem este emprés-timo é com relação às garantias e que ela poderia ser evolutiva, ou seja, à medida que a edificação fosse sendo levantada, aumen-tava a garantia. A Vice-presiden-te sênior da Jones Lang LaSalle Hotels, Manuela Gorni concor-da que o ProCopa é um grande avanço e incentivo do governo para ampliação e moderniza-ção da hotelaria nacional, mas às garantias da forma que são exigidas, ou seja, 130% do valor do empréstimo, inviabiliza que pequenos e médios investidores e hoteleiros tenham acesso. “A garantia evolutiva foi uma das alternativas estudadas na for-matação do ProCopa em relação à garantia real, pois ela possibi-lita dar o próprio fluxo de caixa futuro dos hotéis como garantia O BNDES possui R$ 1 bilhão para modernizar

e ampliar a hotelaria nacional, mas existem exi-gências rígidas para contrair este empréstimo

que é a melhor opção existente no mercado

Vai um empréstimo ai?

Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação

Canteras: “O empréstimo do BNDES é um processo burocrático, ao qual a maioria das empresas hoteleiras não está habituada, mas é a melhor alternativa do mercado”

(11)

abril

Especial

11

(como o BNDES faz, por exem-plo, com os cinemas). A verda-de é que faz muito tempo que o setor hoteleiro não trabalha com empréstimos. Essa mudança de cultura leva tempo e dá um pou-co de trabalho, mas vale a pena”, garante Canteras.

Segundo ele, o empréstimo do ProCopa tem os limites impostos pela própria condição macro-econômica do País. As condições variam entre 6,9% (micro, peque-nas e médias empresas) e 8,8% (grande empresa), além do spre-ad de risco. Apresentspre-adas certifi-cações energéticas e ambientais, as taxas podem cair a 6,9% no caso de grandes empresas. Os prazos para pagamento podem chegar a até 18 anos (no caso de construção de empreendimentos classificados como hotéis susten-táveis). “São prazos que estão entre os maiores praticados pelo BNDES e equivalem aos que o Banco destina a empreendimen-tos mais intensivos de capital e de longa maturação, como os de energia elétrica e infraestrutura logística, o que demonstra a prio-ridade com que o tema está sendo tratado”, assegura Rodrigues. “É injusto se comparar as condições de empréstimo do BNDES com empréstimos nos Estados Unidos ou no Japão. Nesses países é pos-sível se conseguir empréstimos a juros de 3% ao ano, com um pra-zo de 30 anos, tendo como única garantia o próprio projeto. Esse tipo de empréstimo efetivamen-te alavanca o setor, mas não é a nossa realidade macro-econômi-ca. Tudo leva a crer que, no fu-turo, o País tende a ter condições de financiamento semelhantes às

internacionais, mas no momento o ProCopa é o que se pode con-seguir de mais vantajoso para o setor”, complementa Canteras.

O Consultor da BSH International, José Ernesto Marino Neto concorda que o ProCopa é uma linha de finan-ciamento que apresenta carac-terísticas mais próximas das necessidades do investidor ho-teleiro, mas não significa que sejam ideais. “Na verdade a taxa de juros no Brasil é muito alta e isso prejudica um negó-cio como a hotelaria que é de capital intensivo. Existe um his-tórico de alguns empréstimos contraídos pelo setor hoteleiro que se tornaram inadimplentes e isto maculou a atividade jun-to ao BNDES que tem histórico de trabalhar com atividades de geração de resultados menos arriscados do que a hotelaria”, lembra Marino.

Pleiteando o

financiamento

Podem pleitear financiamen-to no âmbifinanciamen-to do BNDES ProCopa Turismo hotéis de cidades de qualquer região do País, sendo que as cidades-sede e as demais capitais poderão realizar opera-ções diretamente com o BNDES em pedidos a partir de R$ 3 mi-lhões. Para as outras cidades, o financiamento direto será em projetos a partir de R$ 10 mi-lhões. Projetos fora desses pata-mares serão classificados como operações indiretas, realizadas por meio de um agente financei-ro intermediário.

Mas na prática como funciona a solicitação deste empréstimo,

às garantias e as taxas de juros cobradas. O postulante ao em-préstimo num primeiro momen-to não precisa apresentar balan-ços auditados, mas a assinatura de contrato de financiamento com o BNDES sempre inclui a exigência de apresentar anual-mente demonstrações financeiras auditadas. “O único passo neces-sário para a apresentação de um pleito ao BNDES é o envio, por Sedex, da Consulta Prévia, cuja elaboração é simples e pode ser feita por qualquer executivo da Postulante, dispensando com-pletamente a atuação de consul-tores. A avaliação da Consulta Prévia, que inclui análise de risco

Vai um empréstimo ai?

Marino Neto: “A taxa de juros no Brasil é muito alta e isso prejudica

um negócio como a hotelaria que é de capital intensivo”

(12)

Especial

Especial

Especial

e exame preliminar do Projeto, ocorre em 30 dias. Caso o pleito seja enquadrado, a partir de en-tão a Postulante tem 60 dias de prazo para enviar o Projeto com-pleto, bem como sua projeção econômico-financeira. Uma vez recebido o Projeto, os analistas do BNDES têm prazo de 60 dias para encaminhar o pleito para decisão da diretoria do Banco. Se aprovado, o financiamento deve ser contratado, o que exige em média duas semanas. Em linhas gerais, entre a apresentação de um pleito e a contratação do financiamento transcorre um prazo de seis meses. Os recursos são liberados de acordo com a execução do projeto, sendo que a primeira liberação ocorre pos-teriormente à contratação”, as-segura o economista Rodrigues.

Carteira de

R$ 415 milhões

Segundo ele, o programa BNDES ProCopa Turismo conta, até o momento, com uma carteira de R$ 415 milhões. Desse total, R$ 178,5 milhões já estão aprovados e contratados. “A contratação é a última etapa por que passa um projeto no BNDES, quando pode ter início o cronograma de de-sembolsos que nunca são efetu-ados em uma única parcela: eles são concomitantes ao andamento dos projetos”.

Do montante previsto para empréstimo no valor de R$ 1 bilhão, até agora somente três investidores conseguiram e um é Eike Batista que teve R$ 146,5 milhões liberados para a refor-ma do Hotel Glória no Rio de Janeiro. Os outros dois

financia-mentos liberados foram para a Construtora Galwan executar um hotel Ibis, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro no valor de R$ 20,3 milhões e outro Ibis em Copacabana, também no Rio de Janeiro, no valor de R$ 11,6 lhões. “Os demais R$ 236,5 mi-lhões referem-se a pedidos em análise. Considerando a carteira total (projetos contratados e em análise), é possível afirmar que 64% dos pedidos são para cons-trução de novos empreendimen-tos e 36% para reforma de uni-dades já existentes. Em termos geográficos, 45,5% dos plei-tos, totalizando 37% do valor, são para as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. As regi-ões Sul e Sudeste participam com 54,5% dos pedidos, que correspondem a 63% dos valo-res em carteira até agora”, valo- ressal-ta o economisressal-ta Rodrigues.

Hotel sustentável

O que muitos hoteleiros ou investidores não perceberam até agora é que investir num hotel sustentável além de gerar uma grande economia e redução de custos operacionais, também é vantajoso na hora de contrair o financiamento do BNDES. As empresas que apresentam certi-ficações de eficiência energética e de sustentabilidade ambiental dos empreendimentos podem usufruir de condições financei-ras mais favoráveis. Da verba emprestada, até agora quase R$ 200 milhões se destinaram a pro-jetos hoteleiros com melhorias ambientais. Empreendimentos que não apresentem as certifi-cações de eficiência energética

ou sustentabilidade podem ser financiados pelo BNDES, mas não terão acesso às condições di-ferenciadas do programa BNDES ProCopa Turismo. Exemplo dis-so é que, para a construção de um hotel novo, se não houver certifi-cações, o prazo é de 10 anos, mas se as certificações forem apresen-tadas, porém, os prazos podem chegar a 18 anos. Quanto às ta-xas, podem ser diminuídas em até 1,8% ao ano, se for apresenta-da certificação sustentável.

Cabe ressaltar que as certifi-cações são exigidas para o em-preendimento, não para o pro-jeto e que elas serão fiscalizadas e credenciadas pelo Inmetro. Dessa forma, os projetos podem ser apresentados ao BNDES an-tes de a empresa ter obtido as certificações. Uma vez contrata-do o projeto, se as certificações foram apresentadas, ele será enquadrado nas condições do ProCopa Turismo.

O hotel Glória do Rio de Janeiro é o único empreendimento que está passando por um processo de modernização que conseguiu

o empréstimo do BNDES na modalidade do ProCopa

(13)
(14)

Implantação

Entra em Operação

Esta é a primeira unidade do grupo

hoteleiro mexicano Posadas na região

Nordeste do País e exigiu R$ 75 milhões

em investimento

A

Hotelera Posadas em parceria com a Fator Realty colocou em operação no último dia 03 de março o hotel Caesar Business Salvador Bahia que demandou um investimento de R$ 75 milhões captados no mercado de investidores. A abertura desta unidade é estratégica para o crescimento da Posadas no Brasil e marca a chegada do grupo na região com um hotel de categoria business class, moderno, bem-estruturado e com um conceito inovador. A localização é um dos grandes diferen-ciais, pois está localizado no bairro de Pituba, em Salvador, bem ao lado da Av. Tancredo Neves e distante apenas 30min do Aeroporto Internacional, cinco minutos do Centro de Convenções e 20min do Centro Histórico. “A diversidade cultural, pa-trimônio histórico e belezas naturais foram alguns dos motivos que influenciaram na escolha da capi-tal baiana para a abertura do hotel. Aliado a isso, o fato de Salvador ser um dos principais destinos da América do Sul, respondendo por 28% do flu-xo turístico doméstico para o Estado e ser a cida-de preferida na Bahia por turistas estrangeiros, foi essencial para a escolha da cidade. Estamos pre-parados para atender a uma parcela significativa

A imponente edificação é uma referência na paisagem urbana

F

(15)

15

abril

(16)

Implantação

Os apartamentos possuem uma moderna infraestrutura para assegurar conforto e segurança aos hóspedes

da demanda hoteleira da cidade, tanto no segmento de negócios, nosso target prioritário, como no de lazer”, diz Francisco Gutiérrez, Diretor-geral da Hotelera Posadas para a América do Sul.

A imponente edificação é uma referência na paisagem urbana lo-cal e conta com 154 apartamentos comercializados no pool hoteleiro, do térreo ao 9º andar. São 94 apar-tamentos superiores, 56 luxo, duas suítes júnior e dois adaptados para pessoas com necessidades espe-ciais, todos equipados com ar-con-dicionado central, TVde LCD da marca LG com diversas opções de canais a cabo, isolamento acústico, cofres digitais individuais e fecha-duras eletrônicas. Todo o edifí-cio, incluindo os apartamentos, conta com internet wi-fi gratuita para os hóspedes. Do 10º andar ao 17º mais a cobertura a

edifica-ção possui uma área residencial com apartamentos de sala e suíte, sendo 32 lofts e 40 lineares que integram a construção do prédio por meio de locação em pool. As residências não estão ligadas ao hotel, mas os moradores poderão usufruir do conforto dos serviços de um Caesar Business por meio do pay-per-use.

Cultura local valorizada

O projeto de arquitetura de in-teriores teve a concepção original da equipe de Janete Costa e foi finalizado pelas equipes da Dois Pontos Arquitetura e da PLB, que também fizeram a implantação hoteleira. “Embora a característi-ca do segmento business remeta a certa sobriedade, procuramos pre-sentear o hóspede com referências de lugar, ou seja, sempre nos pre-ocupamos em sinalizar para o

(17)

hós-17

abril

Implantação

17

março

A

identi-dade

cultural

local já é

percebida

no lobby

(18)

Implantação

pede que este não é um Caesar Business qualquer – ele é o Caesar Business Salvador, que terá como clientes pessoas exigentes e de bom gosto, por isso a preocupação de fazer constar dos espaços públi-cos móveis e obras de arte dos quais estas pessoas possam se orgulhar. Equilíbrio foi então a palavra de ordem para dosar estes dois mais importantes ingredientes deste projeto: o bom astral da Bahia e as exigências de conforto e sofisticação do hóspe-de”, destaca a Arqª Angela Basso, da Dois Pontos Arquitetura, empresa especializada em hotéis.

Segundo ela, na concepção do apartamento foi determinante a adoção de uma bancada de traba-lho generosa e confortável para o hóspede executi-vo. Alguns elementos da decoração trazem a Bahia

para dentro do apartamento, ora em referências mais evidentes - como o grande painel com a ima-gem de palmeira – ora com referências mais sutis como tecidos com verdes e azuis, tons de areia da tela sobre a cabeceira e o tapete rústico ao lado da cama com colchões fornecidos pela Serta e enxoval de cama da Sabie, como lençóis, fronhas e duvets.

Hotel com Arte

Ao entrar pelo lobby do hotel o cliente é recebi-do por um painel de mosaicos multicolorirecebi-dos recebi-do artista plástico baiano Eliezer Nobre. Mais adian-te, ao pé da escada, irá se encontrar esculturas ilu-minadas de Cecília Menezes e biombo de madeira assinado pelo designer Aristeu Pires que também

(19)

19

abril

Implantação

forneceu ao hotel alguns móveis de sua autoria, como as confortáveis cadeiras modelo Aurora que compõem o ambiente do lobby bar adquiridas di-retamente da fábrica através da linha de vendas corporativas.

A lojas Maranhão - LMprime mobiliário corpo-rativo, teve uma importante participação no projeto, com o fornecimento de mobiliário corporativo sendo estações de trabalho, armários, mesa de gerência e de diretoria, salas de reuniões e cadeiras de trabalho dentro dos padrões de ergonomia, além de fornecer cadeiras de trabalho para cada apartamento.

Para eventos, convenções e reuniões, o Caesar Business Salvador Bahia oferece três salões mo-duláveis com capacidade para até 250 pessoas em auditório, além de duas salas para pequenas reu-niões, com capacidade para seis pessoas, com mo-biliário fornecido pela empresa Tomberlin. O hotel também disponibiliza business center totalmente

equipado, completa infraestrutura tecnológica com internet banda larga, serviço de VPN e vídeo confe-rência, além de lazer com piscina e fitness center.

Na área gastronômica conta com um restauran-te, o Amaranto, com 68 lugares, deck com 20 luga-res e lobby bar com 22 lugaluga-res. Os equipamentos de cozinha são de alta qualidade e produtividade fornecidos pela empresa Topema.

A implantação do projeto decorativo da área externa também recebeu uma atenção especial com um conjunto de móveis que combina sofisti-cação, conforto e o uso de materiais sustentáveis e recicláveis, como madeira antiga, fibras natu-rais, alumínio e vidro. Além do respeito ao meio ambiente, os produtos fornecidos pela empresa Brisa (aparador Apoena, cadeira Zimbro, mesa lateral Aura, mesa Deck e espreguiçadeira Nara) possuem projeto original, que combina brasilida-de com tendências globais brasilida-de brasilida-design.

(20)

Implantação

O Restaurante Amaranto possui capacidade para receber 76 pessoas

Até mesmo na piscina houve uma preocupação com a utilização de mobiliário de materiais sustentáveis

(21)
(22)

Gastronomia

Fotos: Divulgação

O

restaurante Petrus do Quality Hotel Niterói, localizado no bairro de Camboinhas, em Niterói (RJ), acaba de reformular radicalmen-te seu menu e se transforma no Petrus Sushi Club, especializado na culinária japonesa. Entradas, pratos quentes e frios, muitos deles à base de peixe, são servidos em sistema à la

Restaurante Petrus do Quality Hotel Niterói

reinventa seu menu

carte ou rodízio todos os dias no almoço e jan-tar. Para continuar agradando todos os gostos, há opções de comida contemporânea.

Os pratos da culinária contemporânea servidos no restaurante têm influência principalmente da gastronomia mediterrânea, com direito a pratos exóticos com carnes de javali, cordeiro e avestruz.

(23)

23

Gastronomia

abril

O

Crowne Plaza Curitiba, na capital parana-ense, acaba de criar uma nova ação para seus clientes: o Coffee To Go, que tem por obje-tivo disponibilizar café para os hóspedes mes-mo quando eles estão sem tempo. A ação, de-senvolvida pelos departamentos de Alimentos & Bebidas e Marketing do hotel, consiste em um copo térmico personalizado que possibilita que os clientes levem café para fora das depen-dências do Crowne Plaza.

De acordo com a Gerente de Marketing e Vendas do hotel, Fernanda Assis, o Coffee to Go, demonstra antes de tudo, a preocu-pação do hotel com seus hóspedes. “Muitos de nossos clientes acordam e não tem tem-po de aproveitar o café da manhã do hotel. Pensando nesses hóspedes, resolvemos criar

Crowne Plaza Curitiba

lança ação especial “Coffee to go”

essa ação especial. A partir de agora, eles podem se servir e sair do hotel com um café bem quentinho”, salienta Fernanda.

(24)

Gastronomia

C

omeçou neste mês de abril na cidade de Cunha (SP), o tradicional Festival do Pinhão, que segue até o dia 31 de julho. Nos mais de dois meses de comemorações, o pinhão se torna o principal tempero na cozinha cunhen-se e é ótima oportunidade para desfrutar de boa comida e estada. Destaque para a Pousada Barra do Bié, que une gastronomia caseira e sofistica-ção nas acomodações.

Durante todo o festival, a pousada oferece di-versos pratos a base da semente. Entre os pratos especiais que estão disponíveis, destaque para o pudim, o estrogonofe e um filé de frango que leva lascas de pinhão como acompanhamento. Outra delícia é a fondue de queijo, que conta com a se-mente do pinheiro, colhida na própria pousada, no lugar do pão. Todas as receitas são preparadas pela proprietária da pousada, Ana Rosa Calfat.

N

os últimos dias 23 e 24 de março, o Chef Kazuo Harada, titular do restaurante Kinu do hotel Grand Hyatt São Paulo, na capital pau-lista, recebeu o Chef budista Toshio Tanahashi, especializado na culinária vegetariana do “Shôjin Ryori”, praticada nos mosteiros japone-ses, para dois jantares especiais.

A culinária de base budista de Toshio Tanahashi, ou “culinária de devoção”, como ele mesmo define a Shôjin Ryori, segue os ensinamentos descritos no Tenzo Kyokun, livro sagrado do zen-budismo, escri-to no século 13. Essa culinária não utiliza produescri-tos de origem animal, carnes ou peixes e faz uso somen-te de produtos naturais sem agrotóxicos ou fertili-zantes, em sintonia com a vegetariana. Tanahashi

tira o melhor sabor de cada produto e medita enquanto realiza suas técni-cas. O tofu feito de gergelim é um dos produtos especiais do chef que fez sucesso durante a sua primeira vinda ao Brasil. Ele esteve em São Paulo no

primeiro trimestre de 2010 para pesquisas, realizou um jantar demonstração e deu início às atividades da Comissão de Gastronomia Japonesa, presidida pelo Chef Shin Koike. A comissão visa disseminar a boa técnica da culinária japonesa no Brasil.

Esses exclusivos jantares ofereceram aos brasilei-ros a oportunidade de desfrutar da nova tendência gastronômica no mundo, a culinária macrobiótica. No mundo todo, as pessoas estão em busca de uma alimentação mais saudável. Segundo Toshio, sua culinária vai além do vegetarianismo, pois ela está enraizada na filosofia Zen. Na Shôjin Ryori, cozi-nhar é a meditação que purifica corpo e alma por meio da força dos vegetais.

O

Restaurante Palomares, do Liau Hotels Park Plaza, que fica em São Bernardo do Campo (SP), promoveu na segunda quinzena do mês de março o festival gastronômico “Volta ao Mundo”. O festival reuniu a culinária de diversos países. O evento faz parte do calendário gastronômico anu-al do restaurante Panu-alomares, que já tem mais dois festivais programados - Festival de Inverno (01/6 a 31/8) e o Festival de Primavera (14/9 a 23/11).

N

o próximo dia 29 de abril o hotel BH Othon Palace, na capital mineira realiza o Festival do Nhoque da Sorte.

Além da tradicional massa do nhoque feita com batata, o cliente poderá ainda escolher os

Restaurante Kinu do

Grand Hyatt SP

recebeu o Chef Toshio Tanahashi

Pousada Barra

do Bié

elabora pratos especiais para o

Festival do Pinhão

Liau Hotels Park Plaza

promoveu festival gastronômico

“Volta ao mundo”

BH Othon Palace

(25)

25

Gastronomia

abril

sabores de mandioca com pimenta bico; to-mate seco com olivas; picante com Curry e es-peciarias e batata com jiló. Para acompanhar as opções dos molhos de champagne; madri-leno; pesto; genovese; camarões flambados e tomate fresco com queijo curado. O prato será preparado na hora, de acordo com as escolhas do cliente, pelo Chef Manoel Pereira.

Para completar variadas opções de sobremesas, podendo ser servidas à vontade nas versões mini de mousse de laranja com licor de cassis; tiramisu; pavê de amendoim; mousse de limão siciliano; creme brule; tartalete de chocolate ao licor de jabuticaba; taças merengadas com creme de canela e pudim.

O

Rio Quente Resorts, em Rio Quente (GO) promoveu na primeira quinzena deste mês o Festival Árabe, que mostrou um pouco sobre a rica tradição da cultura moura, para os hóspedes e visitantes que tiverem neste período no resort.

Além de se deliciar com pratos típicos da culiná-ria árabe como tabules, esfihas, quibes, kaftas e outras iguarias, os hóspedes puderam assistir a apresentações culturais como “Dakbe”, dança do ventre e a dança do bastão. Os mistérios da cultura árabe também marca-ram presença. Quem quis saber o que o futuro lhe re-serva pode consultar a borra de café.

O

hotel Sofitel Guarujá Jequitimar, localizada no Guarujá (SP), promoveu durante o feriado de Carnaval um Festival Gastronômico Português para seus hóspedes. O Chef contratado para elaborar o menu exclusivo foi Victor Sobral que é conhecido pela sua inimitável habilidade para manipular os mais tra-dicionais sabores, e hoje é uma das principais

referên-cias gastronômicas em Portugal.

Para o jantar por-tuguês, que teve

harmonização com vinhos, o Chef criou o seguinte menu: as entradas foram Camarão gigante em sal-moura seca, creme de mandioquinha, vinagrete de tomate assado e manjericão e Atum corado, escabeche de maracujá e tostas de pão de trigo. O prato principal o cliente pode escolher entre o Lombo de cherne con-fitado, arroz de tomate, cavaquinha e cerejas e Lombo de bacalhau no forno, pança de porco preto, purê de couve-flor e caviar averuga. Para finalizar, Pudim aba-de aba-de priscos, salada aba-de azeitona, alecrim e limão aba-de sobremesa.

Os hospedes também encontraram durante o feriado outras atrações gastronômicas, como a carta de refrescantes caipirinhas e drinks do L’Eau Vive Lobby Bar, que podiam ser acompa-nhados de deliciosos petiscos.

Rio Quente Resorts

promoveu culinária árabe

Sofitel Guarujá

Jequitimar

(26)

Gastronomia

R

enomados Chefs e especialistas do mundo gastronômico e da enologia ficaram hos-pedados no hotel Meliá Jardim Europa, onde participaram no último dia 23 de março do Club Millesime, um evento social gastronô-mico que aconteceu no Terraço Daslú em São Paulo. Entre vários nomes da alta gastronomia espanhola, estavam Dani Garcia, ganhador de duas estrelas Michelin e responsável pelo res-taurante Marbella Calima do Gran Meliá Don Pepe na Espanha e Sergio Torres que comanda o restaurante Dos Cielos, localizado no hotel ME Barcelona, que recebeu sua primeira estrela Michelin em 2010. Além disso, o Chef Sergio Torres é proprietário de dois restaurantes no Brasil, uma unidade em São Paulo e outra no Rio de Janeiro es-pecializados em tapas e pratos da culinária espanhola intitulada Eñe.

Durante os três dias do Club Millesime, os visitantes tiveram a possibilidade de provar pra-tos únicos, produpra-tos delicatessen, vinhos, cavas, champagnes, cervejas, coquetéis, bem como inte-ragir com os chefs e especialistas do mundo gas-tronômico e da enologia.

U

ma das maiores especialistas da culinária marroquina no mundo, a Chef Fatéma Hal (Foto) veio pela primeira vez ao Rio de Janeiro (RJ), a convite do Chef Roland Villard, e coman-dou por três noites – 24, 25 e 26 de março – no restaurante Atlantis, do Sofitel RJ Copacabana, na capital carioca, o Festival Gastronômico do Marrocos.

No buffet do Festival Gastronômico do Marrocos esteve presente diversos pratos típi-cos, temperos, ervas aromáticas e até mesmo bebidas apreciadas pelo povo marroquino, como o chá verde com hortelã e absinto e o chá ‘Fliou’ com hortelã selvagem. “O que me interessa na cozinha é fazer as pessoas sonha-rem e proporcionar, através da gastronomia, uma inesquecível fusão de culturas”, afirma a Chef. Algumas opções de entradas sugeri-das por Fatéma Hal foram o Briwatte de mini-legumes (massa filo recheada de mini-legumes); Zaalook (purê de berinjela); Salada de pimen-tão e tomate e Favas com pimenta doce.

Chef Fatéma Hal

comandou o Festival Gastronômico

do Marrocos no Sofitel RJ

Meliá Jardim Europa

hospedou renomados

chefes de cozinha

(27)

27

Gastronomia

abril

Dentre os pratos principais, alguns destaques ficaram para o R’gaif (pequeno crepe recheado com cordeiro e cebolas); Tajine de camarão, azei-tonas e limões sicilianos acompanhados de se-molina e banhados com água de rosas e Frango com tâmaras recheadas com amêndoas. Para finalizar a noite, o buffet de sobremesas trou-xe, dentre outras delícias, o tradicional Baklawa (folheado de nozes e mel); Griouche (docinho de mel com grãos de gergelim) e Griba (biscoito amanteigado com canela).

O

restaurante Quinto do Ouro, do Ouro Minas Palace Hotel, situado na capital mineira, está investindo na compra de novos equipamentos de cozinha, com o ob-jetivo de melhorar a qualidade, praticidade, economia e sustentabilidade no preparo dos alimentos.

Os novos aparelhos de buffet com a tecnologia de vitrocerâmica por indução, garantem não só um design moderno e diferenciado para a cozinha, mas também menor consumo de energia elétrica e menor emissão de gás carbônico em relação aos sistemas con-vencionais, pela sua precisão no controle da tempera-tura. Além disso, o material utilizado no equipamento faz com que o calor gerado permaneça por mais tempo na panela e que seja transferido de forma homogênea para os alimentos, garantindo um melhor cozimento e preservando as qualidades nutricionais e funcionais do alimento como cor, textura e sabor.

O

restaurante Aruanã, situado no Sleep Inn Goiânia, está com um novo cardápio. E como não poderia deixar de ser, os novos pratos valorizam a cozinha regional, com criações que combinam sabores e tem-peros com toques gastronômicos do próprio Gerente geral André Luiz Bomfim. Entre as novidades está o risoto à moda dos grandes Chefs do Aruanã, prepa-rado com lascas de salmão grelhado, palmito, tomate seco e tomate cereja, acompanhado de queijo parme-são ralado. O filé de frango à moda do Ghef Silvano é servido ao molho quatro queijos, guarnecido com ar-roz com cenoura e batata frita. E o filé à moda do chef Felisberto é à base de filé mignon salteado no azeite com alho dourado, lascas de palmito e brócolis, guar-necido com arroz branco e purê de batata.

O Gerente geral André Luiz iniciou sua carreira em restaurantes de hotéis e, mesmo conquistando a posição de executivo, coloca seus dotes culinários em prática, colaborando com as deliciosas novidades do Aruanã. “Procuramos inovar sempre para surpreender e agradar hóspedes e passantes,” conta Bomfim.

Restaurante do

Ouro Minas Palace Hotel

compra novos equipamentos de cozinha

Novo cardápio no restaurante

(28)

Novidades Gastronômicas

A Puratos anuncia uma nova marca de choco-late: Chocolanté. O primeiro chocolate que, graças ao controle de sua cadeia produtiva numa mesma região, traz ao paladar dos brasileiros um cho-colate que derrete na boca, com sabor e textura dignos de um sobrenome belga. O Chocolanté vai atender chocolatiers, confeitarias, padarias e a in-dústria nas versões em barras e filetes, e na com-posição: Chocolate ao Leite: suave e aveludado, oferece um delicado sabor de cacau. Chocolate branco: um chocolate que se evidencia por notas de leite, cremosas e delicadas. O sabor equilibrado de manteiga e leite faz deste chocolate um capítu-lo a parte na história do chocolate branco: doçura na medida certa. Chocolate meio Amargo: sabor clássico e aroma de cacau que se destaca pela suave textura e surpreendente brilho. Contato – www.puratos.com.br

Fotos: Divulgação

Puratos lança Chocolanté

A empresa Copra Alimentícia está lançando no mercado a farinha de coco CocoLive que é rica em fibras, ácidos láurico e cáprico, não contém glúten e pode ser utilizada em preparações culinárias, na alta gastronomia sendo um excelente ingredien-te para compor o dia a dia da alimentação. A farinha é produzida a

par-tir da casca ou mesocarpo da fruta em conjunto com a pol-pa branca. Devido à casca ser uma película fibrosa, apresenta alto teor de fibras, cerca de 2,5g de fibra para cada 10g. O valor é maior do que a maioria dos pães integrais que apresentam cerca de 3,0g de fibras para cada duas fatias. Contato - www. copraalimenticia.com.br

Copra Alimentícia lança

farinha de coco

alta gastronomia sendo um excelente ingredien-te para compor o dia a dia da alimentação. A farinha é produzida a

par-tir da casca ou mesocarpo da fruta em conjunto com a pol-pa branca. Devido à casca ser uma película fibrosa, apresenta alto teor de fibras, cerca de 2,5g de fibra para cada 10g. O valor é maior do que a maioria dos pães integrais que apresentam cerca de 3,0g de fibras para cada

alta gastronomia sendo um excelente ingredien-te para compor o dia a dia da alimentação. A farinha é produzida a

par-tir da casca ou mesocarpo da fruta em conjunto com a pol-pa branca. Devido à casca ser uma película fibrosa, apresenta alto teor de fibras, cerca de 2,5g de fibra para cada 10g. O valor é maior do que a maioria dos pães integrais que apresentam cerca de 3,0g de fibras para cada

Fotos: DivulgaçãoFotos: Divulgação

Taico Bebidas lança

batida de canela

A canela, uma especiaria do Sri Lanka, sul da África, obtida da parte interna da casca do tronco da caneleira, deu origem à criação de um novo produto da Taico Bebidas, a batida de ca-nela Spevita. Utilizada na culinária como condi-mento e aromatizante, dessa vez as propriedades da canela resultaram na elaboração de uma

iné-dita opção para o mercado de destilados brasilei-ro. Elaborada a partir da harmonia do extrato da canela e da seleção de matérias-prima, a bebida é identificada pelo agradável e marcante sabor e apre-senta 17% de teor alcoólico em sua fórmula. Bebê-la bem gelada é a melhor forma de degustar a batida em qualquer época do ano. O sabor revela o diferen-cial da bebida devido à mistura da canela com teor alcoólico. Contato - www.taico.ind.br

A Tosello especializada em frios e na defuma-ção de carnes inova mais uma vez, com o Pastrami Defumado (Foto), que passa por um rigoroso pro-cesso de defumação natural que atribui caracterís-ticas únicas e mais saudabilidade a carne. A fuma-ça produzida durante o processo de defumação fica em modernos geradores por fricção e condu-zida para dentro das estufas, onde acontece o co-zimento e defumação. O uso de equipamento de fricção é mais saudável que o sistema de queima, pois possibilita baixas temperaturas de geração de fumaça e, consequentemente, produz quanti-dade mínima de hidrocarbonetos aromáticos que, em excesso, são prejudiciais à saúde. O produto é indicado para compor pratos de saladas, sandu-íches, tábua de frios entre outros e, assim, ideal para o café da manhã, brunch e happy hour do setor hoteleiro. Contato – www.tosello.com.br

Tosello inova na

defumação de carnes

(29)
(30)

Administração

Rede Deville

cresce 33,58% na receita e de 45,97% na lucratividade em 2010

A rede de hotéis Deville divulgou recente-mente seu balanço fiscal de 2010 e os resultados são muito positivos, na receita e lucratividade, respectivamente tiveram aumento de 33,58% e 45,97%. Com esses resultados a rede superou as metas estipuladas para 2010.

Entre os principais fatores que contribuíram para que o grupo alcançasse esses números, está à consolidação do Deville Salvador (BA), adquirido em setembro de 2009, o investimento em treinamento de funcionários e a moderni-zação contínua das unidades. Em 2010, a ocu-pação dos Hotéis Deville totalizou mais de 465 mil hóspedes nas unidades localizadas em Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Guarulhos (SP), Cuiabá (MT), Guaíra (PR), Maringá (PR) e Cascavel (PR). “Crescemos tanto em diária média quanto na taxa de ocupação. Para 2011, esperamos um aumento maior na diária média do que na taxa de ocupação”, destaca presidente da Rede de Hotéis Deville, Jayme Canet Neto(Foto).

Sobre a construção de novos hotéis, Canet acredita que a dificuldade se deve à uma super-valorização dos terrenos à venda nas grandes cidades, ocasionada pelo “boom” imobiliário.

“Mas estamos capitalizados e atentos às boas oportunidades do mercado”, afirma o presi-dente.

Entre as novidades para 2011 está à cons-trução do novo Centro de Convenções do hotel de Salvador (BA), que passará a ter capacida-de para receber cerca capacida-de 1.200, a reforma capacida-de apartamentos e áreas comuns de diversas uni-dades, entre elas o Deville Porto Alegre (RS), Deville Curitiba (PR),

Deville Salvador (BA), Deville Rayon, Deville Maringá (PR), Deville Express Cascavel (PR) e o São Paulo Airport Marriott Hotel, também proprie-dade da rede. Ao todo, estão sendo

in-vestidos R$ 17 milhões nes-ses projetos de amplia-ção, duran-te o ano de 2011. Deville Curitiba (PR), Deville Salvador (BA), Deville Rayon, Deville Maringá (PR), Deville Express Cascavel (PR) e o São Paulo Airport Marriott Hotel, também proprie-dade da rede. Ao todo, estão sendo

in-vestidos R$ 17

Deville Curitiba (PR), Deville Salvador (BA), Deville Rayon, Deville Maringá (PR), Deville Express Cascavel (PR) e o São Paulo Airport Marriott Hotel, também proprie-dade da rede. Ao todo, estão sendo

in-vestidos R$ 17

A Starwood Hotels & Resorts Worldwide está de olho nas oportunidades que o mercado brasilei-ro oferece em razão do aquecimento da economia e dos grandes eventos que o País irá sediar nos próxi-mos anos. Países da América Latina como Panamá e Peru também são interesses prioritários.

Neste ano de 2011 a Starwood deverá inau-gurar seis novos hotéis e elevar seu portfólio para quase 70 hotéis em 13 países. “A Starwood toma impulso em toda a América Latina em

re-Starwood Hotels

está de olho nas oportunidades do mercado brasileiro e AL

posta a um crescimento na demanda por mar-cas globais de qualidade, numa região que crescerá mais de 4% só em 2011. Já contamos com uma forte expansão na região e o Brasil particularmente, nos interessa muito, já que haverá um forte crescimento e desenvolvimen-to na hotelaria e no turismo, em vista à Copa do Mundo da FIFA em 2014 e as Olimpíadas de 2016”, afirmou Osvaldo Librizzi, Presidente da Divisão América Latina da Starwood.

(31)

31

Administração

abril

Dando continuidade ao plano de expansão de suas unidades no Brasil, a Slaviero Hotéis deverá administrar mais três hotéis para este ano. O primeiro a ser inaugura-do será na cidade paranaense de Foz inaugura-do Iguaçu, em maio e terá 189 apartamentos e suítes, com unidades próprias para portadores de necessidades especiais e outras temáti-cas com vista panorâmica. Em sua estrutura, o novo hotel oferecerá seis salas de eventos com capacidade total para até 600 pessoas, internet wireless, sala da ginástica, sauna seca e úmida, piscina externa (com bar), três restaurantes, Espaço Kids e Lobby Bar com Café Bistrot.

A capital mato-grossense será a segunda contempla-da e marca a entracontempla-da contempla-da Rede na região Centro Oeste do Brasil. Esta unidade padrão midscale, voltada para o clien-te corporativo, clien-terá 198 apartamentos e suíclien-tes, o novo hoclien-tel terá também espaço para eventos para 600 pessoas, fitness Center e restaurante com cozinha contemporânea. Com localização privilegiada no centro político e administrativo da cidade, o Slaviero Executive Cuiabá terá um conceito diferenciado de sustentabilidade. Sua estrutura terá ar

Rede Slaviero

administrará mais três hotéis este ano

condicionado central ecológico que emitirá apenas gás na-tural e não o nocivo CFC (gás Clorofluorcarboneto), sem nenhum ruído para os hóspedes, e representará cerca de 40% de economia de energia. O aquecimento de água será pressurizado a vácuo, gerando maior absorção de calor e conforto. Com tecnologia alemã, será o primeiro sistema com esta tecnologia em Cuiabá. Por fim, os refletores e lu-minárias serão de LED, recicláveis e não poluentes, tam-bém representando maior economia de energia.

A terceira ser inaugurada será no Balneário Camboriú (SC), em outubro. O hotel será da ban-deira Slaviero Slim e assim, consolida o posiciona-mento da rede Slaviero no estado de Santa Catarina, onde já possui outros três empreendimentos. O Slaviero Slim Balneário Camboriú (Foto) terá 108 apartamentos, atenderá uma faixa de público que busca comodidade a baixo custo, geralmente para estadias curtas, contemplando uma estrutura vol-tada também para o público corporativo, com es-paço para atender pequenos e médios eventos.

(32)

Especial

Especial

Especial

Linhas de crédito especiais para a construção e

moderni-zação de hotéis que utilizam energia solar para

aquecimen-to de água, incentivos fiscais na compra de equipamenaquecimen-tos,

legislações que regulamentam o setor e a fiscalização ativa,

estão provocando uma grande conscientização e

mobiliza-ção de investidores e hoteleiros para adotar este sistema que

pode reduzir em até 70% os custos com energia elétrica

A hora e vez da

energia solar

nos hotéis

O Hotel Colinas fica numa região de clima frio, mas consegue aquecer bem a água através da

utilização de energia solar

(33)

abril

33

N

o último dia 26 de mar-ço muitos hotéis no Brasil des-ligaram às luzes por uma hora em vários ambientes para par-ticiparem da campanha “Hora do Planeta”, uma mobilização mundial de conscientização às mudanças climáticas, promovi-da pela WWF — World Wildlife Foundation. Os hóspedes tam-bém foram conscientizados a darem sua contribuição e evi-tar utilizar os elevadores e a manterem as luzes e os equipa-mentos elétricos de seus aparta-mentos desligados. É louvável esta campanha, mas pena que a maioria absoluta dos hotéis no Brasil poderia economizar ener-gia elétrica durante o ano intei-ro, mas só lembram do impacto que a geração de energia pode ocasionar ao clima do planeta durante uma única hora anual. E a maioria dos hotéis brasilei-ros ainda utilizam a “Hora do Planeta” como um tremendo estardalhaço em ações e campa-nhas promocionais e de marke-ting para mostrar aos clientes que se preocupam com as ener-gias renováveis, mas será mes-mo? Quantos hotéis no Brasil utilizam energia limpa e reno-vável, como a solar? São muito poucos e quem investiu faz uma grande economia e isso realmen-te prova aos hóspedes quem é mesmo ecologicamente correto o ano inteiro e não somente por uma única hora anual.

A energia elétrica é um bem muito precioso e caro, em muitos hotéis o custo vem em primeiro lugar, até mesmo na

frente de folha de pagamento, seguido pelo consumo de água. Então uma solução eficaz que traz uma enorme economia no custo operacional de um hotel é o aquecimento de água através de energia solar, pois o hóspe-de que toma banho em minu-tos em sua residência, não cos-tuma ser tão econômico numa ducha relaxante de um hotel. Um redutor de vazão de água instalado nas duchas e nas tor-neiras assegura o sistema uma grande economia.

Energia renovável

e gratuita

Uma das grandes preocupa-ções dos empresários ou investi-dores do setor hoteleiro com re-lação à energia solar é se ela pode ser utilizada em todo o território nacional ou se existe algumas restrições em regiões frias. Um bom exemplo é o Hotel Colinas, localizado na cidade de Giruá, que fica a 376 km de Porto Alegre e a temperatura média é de 19º C, porém em algumas épocas do ano, fica abaixo de zero grau. O hotel Colinas resolveu apostar neste sistema e implantou equi-pamentos para aquecer quatro mil litros diários e que os re-servatórios e coletores não con-gelassem com o frio. Para isto, foram utilizados 40 coletores de altíssima produtividade que geram uma economia grande no final do mês na conta de energia.

A radiação solar está disponí-vel em todo o território nacional, no caso dos locais mais frios e com menos radiação basta utili-zar um pouco mais de coletores solares para compensar e

obter-A hora e vez da

energia solar

nos hotéis

(34)

Especial

Especial

Especial

mos o mesmo resultado com a de locais ensolarados e quentes. “Implantando um sistema de energia solar para o aquecimento de água o hotel pode conseguir uma redução nos gastos com energia elétrica de até 70%. Isto é assegurado através de equi-pamentos que chamamos de Plug Sol que pode ser instalado e monitorar em tempo real por telemetria o desempenho do sis-tema de aquecimento solar. Uma outra forma é contratar uma em-presa idônea e competente para conceber e projetar o sistema de aquecimento solar e assim em projeto já se conhece o desempe-nho futuro da instalação”, reve-la o Diretor da Agência Energia Projeto e Consultoria em Energia Solar, Rodrigo Cunha Trindade.

Segundo o DASOL — Departamento Nacional de Aquecimento Solar da ABRAVA — Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, um ho-tel médio de 300 quartos gasta um valor estimativo de US$ 1,2 milhão por ano em energia. O DASOL es-tima que cerca de 6,24% de toda a energia produzida no Brasil é uti-lizada para aquecimento de água para banho e em empreendimen-tos hoteleiros, o aquecimento corresponde por cerca de 20% do consumo de energia elétrica e de até 40% do consumo global de recursos energéticos. O inves-timento em sistemas de aqueci-mento solar instalado representa algo menor que 1% em empreen-dimentos hoteleiros.

Linhas de

financia-mentos especiais

Existe no mercado diversas linhas de financiamento dispo-níveis para sistema de aqueci-mentos solares de água, com prazos para pagamento de até cinco anos. Mas a que mais cha-ma à atenção é a linha de cré-dito e financiamento ProCopa do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social para ampliação e moderni-zação do empreendimento. Este programa visa financiar a juros subsidiados a ampliação e mo-dernização do parque hoteleiro brasileiro para atender os gran-des eventos que o País irá sediar nos próximos anos. A ecoeficiên-cia energética e sustentabilidade ambiental são requisitos básicas

Painéis solares instalados em telhados de hotéis, como o Ilha do Boi, em Vitória, já fazem parte do cenário urbano de muitas cidades do Brasil

(35)

abril

35

para taxas de juros e prazos de pagamento diferenciados.

Um exemplo disso é que, para a construção de um hotel novo, se não houver certificações de eficiência energética ou de sus-tentabilidade, o prazo para qui-tar o financiamento é de 10 anos, mas se as certificações forem apresentadas, porém, os prazos podem chegar a 18 anos. Quanto às taxas, podem ser diminuídas em até 1,8% ao ano, se for apre-sentada as certificações. Vale lembrar que o BNDES dispõe de R$ 1 bilhão para o ProCopa.

Apesar da linha de financia-mento do BNDES oferecer di-versas vantagens para os inves-tidores hoteleiros que desejam implantar a energia solar em seus empreendimentos e considerada uma eficiente ferramenta de ma-rketing para o hotel, na visão de muitos hoteleiros a implantação deste projeto é caro e inviável na

maioria das vezes. Na verdade o que existe é uma tremenda falta de conhecimento de grande par-te dos empresários do setor ho-teleiro. Muitos por precaução ou mesmo por despreparo preferem adotar medidas mais imedia-tistas e baratas para suprir esse consumo de energia elétrica em seus hotéis.

Legislação e

regula-mentação do setor

Ciente da necessidade de implantar energias limpas e re-nováveis, os governos têm tra-balhado em conjunto e hoje os equipamentos já não pagam IPI e nem ICMS e o poder público está cada vez mais convenci-do que o aquecimento solar é viável e bom para sociedade brasileira. Prova disto é que 27 cidades do Brasil já adotaram le-gislação que concede incentivos ao uso de energia solar na

cons-trução de novas edificações ou mesmo na modernização. Em São Paulo que é uma vitrine do mercado e dita padrões e refe-rências no Brasil, não poderia ser diferente. Levando em con-sideração o Código de Obras e Edificações do Município, o Prefeito Gilberto Kassab san-cionou no dia 21 de janeiro de 2008 o Decreto 49.148 que regu-lamentou a Lei 14.459 de 03 de julho de 2007. A medida está em pleno vigor e determina que todos os imóveis novos ou antigos, de uso residencial ou não, que utilizem piscina aque-cida devem ter aquecimento por sistema solar. Apenas estão desobrigados do cumprimen-to da lei os imóveis em que for comprovada a impossibilidade de implantação do sistema de captação de energia solar.

Os critérios técnicos que permitem a exceção à regra está

Os painéis solares instalados no telhado do Blue Tree Park Lins asseguram água quente para torneiras e chuveiros do empreendimento

(36)

Especial

Especial

Especial

o sombreamento do local de im-plantação dos coletores solares por edificações ou por obstácu-los externos existentes fora da edificação, e/ou sombreamento natural, considerado o período de maior incidência de raios so-lares sobre a área. Para garan-tir a viabilidade econômica da lei, os sistemas de instalações hidráulicas e os equipamentos de aquecimento de água por energia solar de que tratam esta medida devem atender, no mínimo, 40% de toda a de-manda anual de energia neces-sária para o aquecimento de água, devendo ter, ainda, sua eficiência comprovada por ór-gão técnico credenciado pelo Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial.

Além de observar a legisla-ção, os hoteleiros e investidores devem estar atentos a qualidade dos serviços para evitar abor-recimentos no futuro, pois na maioria das vezes, quem vende equipamento não está habilitado a elaborar projetos. “Recomendo que procurem uma empresa de projeto experiente e desvincu-lado do fornecimento de equi-pamentos e que sejam sempre utilizados produtos etiquetados pelo Inmetro. Sugerimos que a concepção do sistema e decisões iniciais como dimensionamen-to e especificações dos equipa-mentos sejam realizadas por profissional isento e com visão do que tem de melhor no mer-cado. Assim não existe conflito de interesse e pode-se conseguir o melhor retorno para os investi-mentos” alerta Trindade.

Hotéis

ecologicamen-te corretos

No Brasil existem muitas em-presas que fornecem soluções e equipamentos de aquecimento de água através de energia solar, como a Pro-Sol que possui pro-dutos etiquetados e de alta quali-dade, com conhecimento e com-prometimento no atendimento da cadeia hoteleira e está preparada para atender obras de pequeno e de grande porte. Muitos hotéis do Brasil já descobriram às van-tagens em adotar as soluções de aquecimento de água por energia solar e conseguem uma grande re-dução de custos com energia elé-trica. Uma delas é a Pousada Piatã em Salvador que resolveu investir por necessidade cerca de R$ 8 mil num sistema de aquecimento de água em plena crise do apagão energético e não se arrependeu, pois consegue economizar 30% em apenas 11 apartamentos. Se a arquitetura da pousada permitisse implantar o sistema em todo em-preendimento, a redução poderia ser no mínimo o dobro. Também em Salvador o Kiaroa Resort im-plantou o sistema em 2003 através de um investimento de R$ 50 mil e teve o retorno em apenas três anos com a redução do custo na conta de energia elétrica, isto sem contar a satisfação do hóspede em saber que está num resort preocupado com o meio ambiente.

A solução de energia solar também é uma boa opção para hotéis de alto luxo, como Maceió Atlantic Suites, em Alagoas. Em 1998 o hotel fez um investimento de R$ 45 mil na implantação de um moderno e eficiente sistema para aquecer água para todos os

204 apartamentos e em apenas 18 meses o investimento já esta-va pago. Na cidade de São Paulo o Hotel Matsubara implantou um sistema de energia solar em conjunto com a construção da edificação e ele contempla os apartamentos, cozinha, lavan-deria e piscina.

Outro empreendimento ho-teleiro que também apostou na energia solar é o Blue Tree Park Lins, localizado na cidade pau-lista de Lins, que implantou em 2009 um sistema de aquecimen-to de água. Esta iniciativa vai ao encontro do preceito japonês do Mottainai (não-desperdício) que é norteador das ações ambiental-mente corretas da Blue Tree. O sistema de energia solar devolve o calor à água armazenada nos reservatórios e abastece todos os quartos do resort, permitin-do que os hóspedes desfrutem de água quente nos chuveiros e torneiras. A geração de energia no painel solar tem relação dire-ta com a intensidade da luz. Em dias nublados, quando a inten-sidade da luz é reduzida, não se tornando suficiente para atender a demanda de energia, é utiliza-do um sistema de aquecimento a gás como suporte energético. O Resort prefere não divulgar o custo do investimento, mas afir-ma que após a implantação do sistema solar, houve uma redu-ção considerável do gasto com energia elétrica e que esta ação, aliada a outras de conscientiza-ção ambiental, servem para atrair e fidelizar os hóspedes. E seu ho-tel, se preocupa com as energias renováveis do planeta ou somen-te uma única hora por ano?

(37)

Referências

Documentos relacionados

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Foram desenvolvidas duas formulações, uma utilizando um adoçante natural (stévia) e outra utilizando um adoçante artificial (sucralose) e foram realizadas análises

◯ b) Outras empresas, que os utilizam em seus próprios processos produtivos SOC 41.1 Se SIM para a PERGUNTA 41 alternativa (a) , em relação aos processos judiciais ou

2.1. Disposições em matéria de acompanhamento e prestação de informações Especificar a periodicidade e as condições. A presente decisão será aplicada pela Comissão e

ter se passado tão lentamente como muda uma montanha, aos nossos olhos eternamente parada e cujas mudanças só são percebidas pelos olhos de Deus” (DOURADO, 1999, p.

xii) número de alunos matriculados classificados de acordo com a renda per capita familiar. b) encaminhem à Setec/MEC, até o dia 31 de janeiro de cada exercício, para a alimentação de

São eles, Alexandrino Garcia (futuro empreendedor do Grupo Algar – nome dado em sua homenagem) com sete anos, Palmira com cinco anos, Georgina com três e José Maria com três meses.