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RELATÓRIO E CONTAS. Popular Predifundo. Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. 27 de Março de 2015

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RELATÓRIO E CONTAS

2014

Popular Predifundo

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto

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Introdução

De acordo com dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (A.P.F.I.P.P.), durante o ano de 2014 verificou-se uma queda (-7,27%) nos montantes sob gestão pelos Fundos de Investimento Imobiliário (F.I.I.), face aos valores reportados a Dezembro de 2013. O volume de activos sob gestão em 31 de Dezembro de 2013 era de cerca de 11,4 mil milhões de Euros, o que representa uma perda de cerca de 891 milhões face a Dezembro do ano anterior. Os Fundos Abertos continuaram a sua tendência de queda, com uma perda de cerca de 466 milhões de Euros (-11,23%), tendo os Fundos Fechados registado, também, uma perda de 241 milhões de Euros (-3,76%). O ano que passou foi marcado por perdas em praticamente todas as categorias dos F.I.I., destacando-se os Fundos Abertos de Rendimento e os Fundos de Arrendamento Habitacional (F.I.I.A.H.), com perdas respectivamente de 18.88% e 11,51%. A única categoria com performance positiva foi a dos Fundos de Reabilitação, com uma ligeira subida de 1,33% face aos valores do ano anterior.

Em termos absolutos, o mercado continua a ser dominado pelos Fundos Fechados, com uma quota de 54,13% (equivalente a 6,17 mil milhões de Euros), seguidos dos Fundos Abertos com 32,32% (dos quais 2,1 mil milhões de Euros - 18,45% - referentes a fundos de acumulação e 1,58 mil milhões de Euros - 13,87% - relativos a fundos de rendimento). Os FIIAH, que no ano de 2013 haviam registado uma forte subida, registaram durante 2014 uma das maiores quedas, representando em Dezembro de 2014 cerca de 12,51% do mercado (aproximadamente 1,43 mil milhões de Euros). Os Fundos de Reabilitação e os Fundos Florestais apresentavam no final de 2014, em conjunto, apenas 1% do mercado.

Evolução dos montantes em gestão (Dez-2010/Dez-2014) – A.P.F.I.P.P.

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Enquadramento Macroeconómico

O primeiro trimestre de 2014 foi marcado por fortes valorizações dos mercados periféricos, nomeadamente o nacional. O PSI20 registou uma valorização até finais de Março de 15,99%, sendo o índice europeu com a melhor performance para aquele período. Já nas obrigações, a “yield” da dívida a 10 anos desceu, atingindo no final daquele trimestre um valor de 4,03%. Estes resultados são atribuídos à percepção dos investidores, que acreditavam na capacidade de cumprimento da economia nacional com o plano da “Troika”, e assim poder sair da “crise”. Na Europa, o Banco Central Europeu manteve a taxa de referência inalterada nos 0,25%. O Presidente do BCE disse numa das reuniões que “não há deflação” na Zona Euro, mas apenas a expectativa de “inflação baixa por um período longo de tempo”. Esta entidade considerava não ter informação suficiente para agir contra os riscos deflacionistas, Draghi reafirmou que “precisamos de mais informação”, referindo que existiam vários elementos de informação que estariam sujeitos a análise. A Crimeia realizou, em Março, um referendo sobre a sua independência da Ucrânia, com o resultado a ser o esperado, ou seja, favorável à sua integração na Federação Russa. Mas, tanto a Europa, como os EUA, não legitimaram este resultado e avançaram com sanções a algumas individualidades russas e ucranianas, aumentando assim a tensão entre estes três blocos económicos. A Argentina, no início do ano, decidiu retirar os controlos cambiais ao valor do peso argentino face ao dólar, situação que provocou uma elevada depreciação do peso face ao dólar, aumentando assim o receio de que o país pudesse entrar em “default”. Gerou-se o receio de que esta crise pudesse alastrar a outros países emergentes com elevadas necessidades de financiamento externo, como por exemplo, Brasil, Turquia e Indonésia. A reacção da maioria desses países (particularmente na Turquia, Indonésia e Índia) foi de subirem as suas taxas de referência, para assim combaterem esse receio. Nos EUA assistimos às declarações da nova presidente da FED, Janet Yellen, onde reconheceu ser necessário que o mercado de trabalho teria de continuar a melhorar para que a recuperação se tornasse sustentável. O segundo trimestre de 2014 ficou marcado pelo estalar da crise no Grupo Espírito Santo, em Junho, onde a ESFG e o BES registaram quedas mensais de -49,64% e -39,50%, respectivamente, devido à incerteza gerada na sucessão de Ricardo Salgado, que se juntou à necessidade do grupo em obter liquidez para renovação de papel comercial da empresa Rio Forte, onde a Portugal Telecom detinha 900 milhões de Euros. A crise na Ucrânia esteve presente ao longo deste período, onde ocorreram manifestações nas cidades do Oriente, Donetsk e Kharkiv, com ocupações de edifícios públicos por parte das milícias pró russas. As eleições presidenciais na Ucrânia deram a vitória ao magnata do chocolate Petro Poroshenko, logo na primeira volta onde obteve mais de 55% dos votos e foi assinado um acordo de associação com a U.E na última semana de Junho. Na Europa, o Parlamento Europeu aprovou, por unanimidade, o novo mecanismo de resolução bancária. Este mecanismo terá por base a criação de um fundo de 55 mil milhões de Euros, que será financiado com contribuições dos bancos nos próximos 8 anos. O BCE, em Junho, agiu de acordo com as expectativas e cortou a taxa de juro directora em 10pb para os 0,15%, novo mínimo histórico. Mário Draghi admitiu que as taxas deverão ficar em níveis reduzidos durante um longo período de tempo. A taxa de depósitos foi cortada para um valor negativo

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(-dinheiro no Banco Central. Nos EUA, o destaque vai para o discurso da Presidente da “Fed”, em que referiu que os últimos dados relativos ao mercado de trabalho “estão ainda longe de ser satisfatórios”. Referiu ainda que ”um alto nível de acomodação monetária mantém-se necessário”. Embora tenha admitido que a queda da taxa de desemprego fosse um bom sinal, considerou que o seu nível ainda é elevado. O PIB do 1º trimestre teve uma contracção superior à esperada, -1% vs -0,5%, devido ao rigoroso inverno registado nos EUA no início do ano. Aquela entidade decidiu manter a taxa de juro de referência nos 0,25%, bem como o ritmo de “tapering” nos $ 10 mil milhões em cada reunião subsequente.

O terceiro trimestre foi marcado em Portugal, pela “queda” do Grupo Espírito Santo, dados os incumprimentos no pagamento em várias empresas do grupo, e consequente afastamento da família da direcção do BES. A ESFG foi excluída do Psi20 e o BES foi alvo do mecanismo de resolução que separou o Banco em BES (banco mau) e “Novo Banco” (“banco bom”). Foi necessário fazer uma injecção imediata de capital de 4,9 mil milhões de Euros, através do fundo de resolução para a banca. A Portugal Telecom registou mínimos históricos e a Oi reviu em baixa a sua participação na futura empresa, passando a participação da empresa de telecomunicações nacionais de 38% para 25%, tudo isto devido ao investimento de 900 milhões de Euros em Papel Comercial na Rio Forte que a PT detém, que entretanto não foi pago pelo emitente. Na Europa houve um aumento da escalada da violência no conflito na zona leste da Ucrânia com a queda de um avião comercial malaio, que mais uma vez levantou muitas suspeitas sobre o real envolvimento da Rússia no conflito. Consequentemente, foram alargadas as sanções a empresas e a personalidades russas. O Banco Central Europeu, de certa forma surpreendentemente, baixou a taxa de juro directora para um novo mínimo histórico de 0,05% (era 0,15%), tendo anunciado o início de dois novos programas de compra de activos, um de instrumentos de dívida titularizados (ABS – “asset-backed securities”), a ser lançado pela primeira vez, e outro de obrigações hipotecárias a título definitivo (“covered bonds”). Neste trimestre ocorreu ainda o referendo sobre a independência da Escócia, causador de alguma turbulência nos mercados, pois o “ Sim” esteve perto de ser vencedor, mas o resultado foi favorável ao “Não”. Nos EUA, a Reserva Federal norte-americana decidiu, sem surpresas, manter a taxa de juro directora nos 0,25% bem como a retirada de mais $ 10 mil milhões ao programa de compra de activos, que se fixou em $ 15 mil milhões em finais de Setembro. A projecção relativamente à fixação da taxa de juro para o final de 2015 aumentou 25pb para os 1,375%. O PIB do 2º trimestre cresceu a uma taxa anualizada de 4,6% nos três meses entre Abril e Junho, comparativamente com o 1º trimestre, sem surpresas para o mercado.

O quarto trimestre de 2014 ficou marcado pelo regresso da volatilidade aos mercados, devido às inúmeras incertezas entretanto patentes: 1) fim do QE3 nos EUA, 2) início do programa de apoio à economia do Banco Central Europeu, 3) resultados dos “stress tests” à banca europeia, 4) aparecimento do vírus do Ébola fora do Continente Africano, 5) instabilidade política que ressurgiu na Grécia levando, uma vez mais, a dúvidas quanto à evolução dos países periféricos europeus, 6) queda no preço do petróleo. Em Portugal, o destaque foi para a Portugal Telecom (PT), devido às inúmeras notícias que

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saíram durante este período, tais como, possível compra da Oi pela Telecom Itália. A Altice, dona da Oni e da Cabovisão, terá demonstrado interesse na aquisição dos activos da PT Portugal, (posteriormente ficou em negociação exclusiva para a operação em Portugal), com a Oi a considerar seriamente esta proposta. Entretanto, Zeinal Bava demitiu-se da Oi. Os resultados dos “stress test” à banca nacional demonstraram que o BPI passou sem problemas, enquanto o BCP chumbou, considerados os valores de 31 de Dezembro de 2013. Em comunicado, o Banco de Portugal informou que há 17 entidades que manifestaram interesse na compra do Novo Banco S.A. Os principais interessados na sua compra são o BPI, o Santander, o Banco Popular, os norte-americanos da Apollo e os chineses da Fosun. Na Europa ocorreu o primeiro caso de Ébola, que se registou em Espanha. Na reunião anual do FMI, ficaram bem patentes as diferenças entre o BCE e o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sobre a política a aplicar na Europa para combater o fraco crescimento. O BCE demonstrou estar disposto a continuar com mais políticas acomodatícias, no entanto o ministro alemão mostrou-se céptico sobre essa solução e reafirmou-se favorável à disciplina orçamental. Foi dado o início ao programa do BCE relativo à aquisição de dívida securitizada em diversos países. Os testes à banca europeia causaram um maior impacto em Itália, onde os bancos irão precisar de capital adicional num valor superior ao esperado. O Presidente do BCE afirmou, na reunião de Dezembro, que apenas irá considerar novas medidas de estímulos no próximo trimestre, quando analisar o “feedback” do programa em vigor, o que de certa forma decepcionou os mercados. Na Grécia a instabilidade política regressou, com a antecipação da eleição do presidente da república pelo parlamento (obrigando a uma maioria qualificada de 180 deputados), na qual, e após três tentativas, não foi possível eleger Stavros Dimas, o candidato do primeiro-ministro grego e do partido da maioria. Este factor desencadeou a antecipação das eleições legislativas na Grécia para Janeiro de 2015. Nos EUA, o “QE3” extinguiu-se em Outubro, tal como era esperado, apesar de ter havido algumas opiniões com a hipótese da sua permanência por mais tempo, devido às fracas perspectivas de crescimento da economia global. Confirmou-se a ocorrência do primeiro doente com Ébola, em Nova Iorque. Realizaram-se eleições intercalares, tendo os Republicanos conquistado a maioria do Senado, complicando o final do mandato do presidente Barack Obama, caso este não consiga chegar a acordos com o novo líder do Senado. Em Dezembro foi vivido um momento histórico em mais de 50 anos, com o aproximar das relações entre Cuba e os EUA, simbolizado pela libertação de presos tanto norte-americanos, como cubanos. A “Fed” agiu sem surpresas e deixou a taxa de juro directora inalterada no mínimo histórico de 0,25%.

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Mercado Imobiliário em Portugal

Com a economia Portuguesa a recuperar da recessão dos últimos anos, o ano de 2014 foi marcado por alguns sinais de recuperação, com o aumento das exportações, turismo e investimento a servirem de principais impulsionadores. Com uma saída “limpa” do programa de ajustamento da “Troika”, Portugal foi mesmo destacado por diversos economistas e analistas internacionais pela sua capacidade de reacção e recuperação face às condições adversas, sendo considerado como um bom país para investir. O volume total investido em activos comerciais (imóveis de rendimento, excluindo residencial e activos para promoção imobiliária) chegou mesmo a atingir patamares idênticos aos registados no período pré-crise. Os investidores internacionais foram os principais dinamizadores, oriundos de várias partes do globo, destacando-se a China, Brasil, Reino Unido, Espanha, Rússia, assim como diversas operações efectuadas com fundos institucionais Americanos. Os preços acessíveis e rentabilidade elevada, quando comparados com outros mercados europeus, e a disponibilidade de liquidez a nível global, com a recuperação dos mercados financeiros, estiveram na base da aposta que os investidores fizeram em Portugal.

Os índices de confiança dos consumidores são já aproximados aos do período pré-recessão, continuando no entanto a existir grandes dificuldades na obtenção de crédito e elevados níveis de endividamento. A austeridade e o “congelamento” dos salários continuam também a afectar a capacidade interna de investimento. Como factores positivos são de destacar a notoriedade que o país tem alcançado ao nível do turismo, com diversos prémios de destaque conquistados, a ligeira diminuição na taxa de desemprego (que no entanto se mantém ainda elevada), e aumento do consumo interno e das exportações (apesar do abrandamento registado nos últimos meses de 2014), sendo este ultimo factor o que se prevê ser o principal dinamizador da economia portuguesa para 2015.

Efectuando uma análise detalhada para os segmentos de actividade do Fundo, a evolução no ano de 2014 e perspectivas para 2015 são as seguintes:

• Segmento de Escritórios

Segmento que apresentou um crescimento consistente ao longo de 2014, reflectindo o nível crescente de confiança por parte das empresas, que se aproveitaram do momento mais favorável para os inquilinos para se instalarem em escritórios de qualidade superior, melhor localizados e em condições que poderão deixar de ser tão vantajosas num futuro próximo. A taxa de disponibilidade registou uma descida considerável (de 13,1% em 2013 para 12,1% em 2014), destacando-se a zona do Parque das Nações que registou o maior decréscimo na área disponível (situando-se no final de 2014 em 8,2%). As rendas, que haviam registado ligeiras quebras durante o 1º semestre de 2014, mantiveram-se estáveis no 2º semestre, prevendo-se para 2015 um crescimento moderado nas zonas de menor disponibilidade. No entanto a oferta de novos espaços manteve-se baixa durante todo o 2014, reflectindo a atitude cautelosa por parte dos investidores em relação à construção especulativa. Prevê-se que esta mesma tendência se mantenha durante 2015, o que poderá gerar, a curto prazo, a falta de edifícios de novos e de qualidade no mercado.

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• Segmento de Retalho

Mantendo-se a tendência já demonstrada no 1º semestre de 2014, este é o segmento em que a redução de custos é cada vez menos a principal preocupação dos arrendatários, permanecendo a procura elevada. Esta tendência tem-se evidenciado especialmente nas zonas “prime” de Lisboa e Porto, e principalmente ao nível da restauração e de lojas de rua, com a abertura de novos espaços originais e inovadores. Os lojistas têm preferido as zonas consolidadas, tentando tirar partido do grande afluxo dos consumidores estrangeiros que se tem registado. A procura por lojas de rua nestas zonas é de facto elevada, existindo já zonas em que a oferta é claramente insuficiente para a procura. De destacar ainda o impacto positivo da nova lei do arrendamento neste sector, quer pela transição dos novos contratos de ocupação para o NRAU, quer pela disponibilidade de novos espaços para o mercado. A nível das grandes zonas comerciais, mercado preferencial dos consumidores portugueses, a tendência de requalificação manteve-se durante 2014, tendo-se mesmo registado a abertura de novos espaços (após 3 anos sem a inauguração de qualquer empreendimento comercial dessa dimensão). As rendas prime mantiveram-se estáveis/com ligeiras subidas, com excepção do comércio de rua, que face à elevada procura, registou subidas acentuadas durante o ano de 2014. Para 2015 espera-se a manutenção desta subida, com a entrada de novos investidores internacionais no mercado, em detrimento dos investidores nacionais que cada vez mais se vêm limitados pelos elevados custos de investimento. Espera-se ainda a retoma de alguns projectos por parte de diversos promotores, projectos esses que se encontravam adiados em virtude da conjuntura económica, podendo alguns desses novos espaços entrar no mercado a médio prazo.

• Segmento industrial, armazéns e logística

Apesar do optimismo que se tem vivido no sector industrial, face à melhoria económica registada na zona “euro”, o dinamismo que se viveu durante o ano de 2014, foi, em grande parte, motivado pela tentativa por parte dos arrendatários de aproveitamento das condições mais favoráveis do mercado (e da maior flexibilidade dos senhorios) para procurarem novos espaços e em melhores condições. Os armazéns foram os mais procurados, especialmente nas zonas de melhores acessos, ao ponto de, em certas zonas, se verificar já a falta de espaços de qualidade. O sector industrial continuou no entanto a demonstrar pouca actividade, marcado pelas grandes dificuldades na obtenção de crédito. Face aos elevados custos de investimento, foram praticamente nulos os novos projectos de construção neste segmento. Quanto à evolução das rendas prime, a tendência foi negativa (desvalorização de cerca de 5% face a 2013). Para 2015, espera-se que a tendência de ligeira melhoria demonstrada nos últimos trimestres de 2014 se mantenha, com um aumento gradual da procura. Espera-se que a oferta de novos espaços se mantenha baixa, uma vez que as condições não são as mais favoráveis ao investimento especulativo por parte de investidores imobiliários. A longo prazo, espera-se que a falta destes novos espaços de qualidade influencie de forma positiva os preços finais de venda e de arrendamento no segmento.

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Política de Investimento

A política de investimento do Popular Predifundo tem como princípio base a aquisição de imóveis para arrendamento, que proporcionem níveis de risco e rendibilidade equilibrados e possuam um bom potencial de valorização no médio e longo prazo.

A Sociedade Gestora efectua uma análise de mercado aprofundada, de forma a identificar os activos que possam integrar o património do Fundo sendo a decisão de aquisição subjacente à qualidade do activo, do contrato de arrendamento, do arrendatário e à taxa de rendimento esperada. Entre os vários critérios para a tomada de decisão, é ainda de realçar a diversificação geográfica, as características e as finalidades de cada activo. Pretende-se assim, limitar efeitos menos positivos que a evolução dos diferentes segmentos do mercado imobiliário possam sofrer.

Transacções de Valores Imobiliários e Mobiliários

Durante o ano de 2014 foram efectuadas as seguintes transacções de activos imobiliários:

Aquisições:

Sem operações realizadas durante este período.

Alienações:

Oeiras, Avenida Carlos Silva, 35: em 30 de Setembro de 2014 pelo montante de 880.000,00 Euros.

Contratos de Arrendamento

Novos contratos de arrendamento:

Queluz de Baixo, Rua Mário Castelhano (Luxpark), 42 – Fracção I – Sala 1: Celebrado em 01 de

Setembro de 2014, com duração de 3 anos e renovável automaticamente por períodos de igual duração. O valor de renda mensal acordado é de 300,00€. A fracção sobre a qual este contrato incide (fracção autónoma “I”) é constituída por 3 salas, sendo apenas uma delas arrendada na sequência deste contrato.

Queluz de Baixo, Rua Mário Castelhano (Luxpark), 42 – Fracção I – Salas 2 e 3: Celebrado em

01 de Setembro de 2014, com duração de 3 anos e renovável automaticamente por períodos de igual duração. O valor de renda mensal acordado é de 500,00€.

Adendas a contratos de arrendamento:

Almada, Av.Professor Egas Moniz, 2 – Fracções E/F: Adenda celebrada em 21 de Abril de 2014,

tendo sido alterado o valor de renda mensal para 850,00€ com efeitos a partir da renda de Junho de 2014. A duração do contrato foi também alterada, passando para um ano, renovável automaticamente por períodos idênticos, assim como a cláusula referente ao subarrendamento, passando a ser permitida

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por parte do arrendatário a celebração de subarrendamentos de salas e fracções que façam parte do imóvel, por períodos de 1 ano.

Setúbal, Rua de Brancanes, nº11 B e C: Adenda celebrada em 31 de Julho de 2014, tendo sido

alterado o valor de renda mensal para 690,00€ com efeitos a partir da renda de Agosto de 2014. Esta alteração tem a duração de um ano, devendo a partir dessa data a renda voltar ao seu valor anterior.

Denúncias a contratos de arrendamento:

Viseu, Lote 1, Canta Paíma, Abraveses: Contrato denunciado por iniciativa do arrendatário. Esta

denúncia teve efeitos a partir de 30 de Abril de 2014.

Oeiras, Avenida Carlos Silva, 35: Contrato denunciado por iniciativa do Fundo. Esta denúncia teve

efeitos a partir de 31 de Maio de 2014.

Queluz de Baixo, Rua Mário Castelhano (Luxpark), 42 – Fracção I – Sala 1: Contrato

denunciado por iniciativa do arrendatário. Esta denúncia teve efeitos a partir de 31 de Julho de 2014.

Queluz de Baixo, Rua Mário Castelhano (Luxpark), 42 – Fracção I – Sala 1: Contrato

denunciado por iniciativa do arrendatário. Esta denúncia teve efeitos a partir de 30 de Novembro de 2014.

Património

O património líquido do Popular Predifundo – FIIA era, a 31 de Dezembro de 2014, de 11,52 milhões de Euros, o que representa um decréscimo de 12,98% face ao final de 2013. Este decréscimo acentuado deveu-se essencialmente à desvalorização das Unidades de Participação em Fundos Imobiliários bem como dos activos imobiliários que o Fundo detém na sua carteira. O quadro seguinte apresenta o valor líquido global do Fundo (VLGF), o número de unidades de participação (UP) em circulação assim como o respectivo valor unitário apurado no último dia útil entre os anos de 2009 e 2014:

Ano Volume sob Gestão (€) Nº. Ups Valor UP € 2014 11.521.552,79 1.046.290,73 11,0118 2013 13.239.560,57 1.124.347,02 11,7753 2012 14.953.853,05 1.219.609,75 12,2612 2011 22.422.795,08 1.921.589,90 11,6689 2010 26.921.069,76 2.362.154,10 11,3968 2009 21.156.237,39 1.911.108,58 11,0701

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Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do património (VLGF) e a evolução do respectivo valor da UP, apurado no último dia útil de cada ano apresentado:

Em 31 de Dezembro de 2014, e face ao Activo Líquido, o investimento em imóveis representava 86,01%, sendo este valor de 99,38% considerando os activos imobiliários (imóveis e unidades de participação em fundos de investimento imobiliário).

Em termos geográficos, os imóveis localizados nos distritos de Lisboa e Porto representavam 61% do total dos imóveis. Já a nível do tipo de utilização, os Escritórios e Serviços representavam 47% da carteira:

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Rendibilidade

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O Fundo não cobra qualquer comissão de subscrição sendo a comissão de resgate de 1% para períodos de permanência inferiores a um ano, existindo isenção da comissão de resgate para períodos de permanência superiores, tal como se encontra definido no seu regulamento2. A rendibilidade do Fundo

durante o ano de 2014, excluindo o efeito das comissões referidas anteriormente, foi de -6,48%, considerando o valor da UP em vigor no último dia útil do mês de Dezembro (11,0118 Euros).

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo nos últimos anos foi a que seguir se indica:

Ano Rendibilidade Risco 3

2014 -6,48% 3

2013 -3,96% 2

2012 2,15% 2

2011 2,87% 1

2010 2,41% 1

Durante o ano de 2014, verificaram-se os seguintes movimentos de subscrição e resgate de UP:

Erros de Valorização

Durante o ano de 2014 não existiram erros de valorização.

1 A rendibilidade do Fundo é líquida das comissões de gestão e banco depositário. Os valores de rendibilidade divulgados

representam dados passados, não constituindo os mesmos, garantia de rendibilidade para o futuro dado que o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função da avaliação dos activos que integram o património do Fundo.

2 Os documentos do Fundo (Prospecto e Regulamento de Gestão) encontram-se disponíveis na Sede da Sociedade Gestora na Rua

Ramalho Ortigão, 51 em Lisboa, bem como em qualquer uma das agências do Banco Popular Portugal, S.A., ou no seu site em www.bancopopular.pt.

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Factos relevantes ocorridos já em 2015

Decreto-Lei nº 7/2015 - Regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento Colectivo

O Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, veio introduzir um novo regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento Colectivo, onde se incluem os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), constituídos nos termos do direito português. No âmbito deste novo regime, os FII passam a ser tributados em IRC sobre o seu lucro tributável, estando no entanto isentos os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias (excepto se provenientes de entidades offshore). Os FII passarão também a estar sujeitos a Imposto do Selo, a apurar e liquidar numa base trimestral, à taxa de 0.0125%, sobre a média do valor global líquido do Fundo divulgado no último dia de cada mês do trimestre. Ao nível da tributação dos investidores, a mesma passará a ser feita à saída, ou seja, aquando da distribuição de rendimentos aos titulares das unidades de participação.

Este novo regime aplica-se a partir de 1 de Julho de 2015, pelo que os Fundos já existentes deverão a essa data proceder ao apuramento do imposto por referência a 30 de Junho de 2015 com base nas regras fiscais actualmente em vigor e proceder ao respectivo pagamento nos 120 dias subsequentes. De referir que, no âmbito do regime transitório aplicável, deverão os Fundos apurar a diferença entre o imposto devido e não pago relativamente às rendas emitidas mas ainda não recebidas e o imposto já pago relativamente às rendas antecipadas, devendo a diferença, caso positiva, ser paga no referido período dos 120 dias. Caso a diferença seja negativa, a mesma deverá ser objecto de pedido de reembolso.

Lei nº 16/2015 - Regime jurídico aplicável aos Organismos de Investimento Colectivo

Foi publicada no dia 24 de Fevereiro de 2015 a lei nº 16/2015, a qual transpõe parcialmente as Directivas 2011/61/EU e 2013/14/EU, ambas relativas aos gestores de fundos de investimento alternativo, tendo-se neste âmbito procedido à revisão do regime jurídico dos organismos de investimento colectivo (RJOIC).

Este novo regime jurídico dos organismos de investimento colectivo (NRJOIC) vem unificar e uniformizar a regulação relativa aos organismos de investimento em activos mobiliários, imobiliários ou não financeiros, suprimindo-se a assimetria legal, frequentemente injustificada, para estes organismos.

No que ao regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário diz respeito, as principais alterações introduzidas vêm alinhar o regime nacional com os regimes europeus mais relevantes, constituindo um instrumento de resposta eficaz para fazer face aos resgates diários. As alterações visaram essencialmente matérias relativas à composição do património dos organismos de investimento imobiliário aberto e das respectivas condições de resgate.

No que aos organismos de investimento imobiliário fechados diz respeito, há ainda a referir que a obrigatoriedade da avaliação dos imóveis dever ser realizada por, pelo menos, 2 peritos avaliadores com uma periodicidade mínima de 12 meses, devendo os imóveis ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos por esses 2 peritos avaliadores. Adicionalmente, em cada momento de avaliação de um imóvel acabado deve participar um perito avaliador que não tenha avaliado o imóvel em data de

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avaliação anterior, sendo que um imóvel não pode ser avaliado pelo mesmo perito avaliador em mais do que duas datas sucessivas e em cada período de 4 anos, em mais do que 50% das valorizações.

Outra das alterações mais marcantes do NRJOIC refere-se às regras aplicáveis ao depositário, o qual vê grandemente incrementado o nível de detalhe das regras relativas às suas funções e responsabilidades. O NRJOIC vem ainda introduzir novas regras relativas à subcontratação de funções pela entidade responsável pela gestão e às políticas remuneratórias das entidades responsáveis pela gestão de organismos de investimento colectivo.

Perspectivas Futuras

Para o ano de 2015 existe uma expectativa positiva para todos os segmentos do mercado imobiliário, com principal destaque para segmento de retalho, especialmente nas zonas de maior visibilidade nas principais cidades do país. Espera-se uma retoma moderada nos segmentos habitacional e de escritórios, permanecendo o segmento da logística e industria como a maior incógnita, apesar do enorme potencial, face à subida esperada das exportações durante o ano de 2015. Internamente, espera-se um abrandamento do consumo interno, mantendo-se como principal dinamizador do mercado o investimento externo. A nível da construção especulativa, espera-se que a mesma se mantenha ao nível do registado durante os últimos anos (mínima ou inexistente).

Apesar das melhorias recentes verificadas em termos macroeconómicos para Portugal, o sector dos armazéns e logística continua a reflectir uma inércia muito grande quanto à sua recuperação. Isso é patente tanto a nível do valor dos imóveis como em relação aos preços de arrendamento praticados. Nos outros sectores já se nota uma ligeira recuperação, principalmente nos segmentos de habitação e escritórios nas zonas centrais de Lisboa e Porto. O motor para esta recuperação reside essencialmente no investimento estrangeiro, que continua a ser estimulado pela política dos “golden visa”.

Assim, e tendo em conta a inversão esperada no sector, esperamos também uma melhoria na performance do fundo, a traduzir-se no abrandamento do ritmo de resgates que o fundo tem vindo a ser confrontado nos últimos quatro anos.

A Sociedade Gestora continuará a concentrar os seus esforços na gestão dos contratos de arrendamento, tanto na melhoria das suas condições, como na sua manutenção e prorrogação.

Lisboa, 27 de Março de 2015

(14)

(em euros) CÓDIGO ACTIVO ACTIVO MENOS-VALIAS ACTIVO 31.12.2013 CÓDIGO PASSIVO 31.12.2014 31.12.2013

BRUTO MAIS-VALIAS E PROVISÕES LIQUIDO

ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

32 Construções 11 932 478 793 323 1 688 715 11 037 086 12 316 636 61 Unidades de Participação 5 218 876 5 608 219 34 Adiantamentos por compra de imóveis - - - -

-TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 11 932 478 793 323 1 688 715 11 037 086 12 316 636 62 Variações Patrimoniais (3 434 682) (2 929 613) CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. 64 Resultados Transitados 10 560 954 11 201 414 24 Unidades de Participação 1 995 570 - 280 586 1 714 984 2 142 106 Resultados Líquidos do Período ( 823 595) ( 640 460)

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTIC. 1 995 570 - 280 586 1 714 984 2 142 106 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 11 521 553 13 239 560 CONTAS DE TERCEIROS

412 Devedores por rendas vencidas 58 262 - - 58 262 61 060 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES

419 Outras contas de Devedores 5 615 - - 5 615 5 305 47 Ajustamentos de dívidas a receber 24 759 32 623

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 63 878 - - 63 878 66 365 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 24 759 32 623 DISPONIBILIDADES CONTAS DE TERCEIROS

12 Depósitos à Ordem - - - 423 Comissões e outros encargos a Pagar 14 994 17 451 13 Depósitos a Prazo e com pré-aviso - - - 424+429 Outras Contas de Credores 143 491 152 766 43 Empréstimos Obtidos 1 059 515 1 029 185

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES - - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 1 218 000 1 199 402 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de Proveitos - - - - 49 53 Acréscimos de Custos 27 451 50 670 52 Despesas com Custo Diferido 4 287 - - 4 287 30 546 56 Receitas com Proveito Diferido 28 472 33 447 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - 59 Outras Contas Transitórias -

-TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. ACTIVOS 4 287 - - 4 287 30 595 TOTAL dos ACRÉSCIMOS E DIFERIM. PASSIVOS 55 923 84 117 TOTAL DO ACTIVO 13 996 213 793 323 1 969 301 12 820 235 14 555 702 TOTAL DO PASSIVO 12 820 235 14 555 702 Total do Número de Unidades de Participação 1 046 291 1 124 347 Valor Unitário da Unidade de Participação 11,0118 11,7753

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Anexo faz parte integrante do Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2014.

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

31.12.2014

(em euros)

CÓDIGO CUSTOS E PERDAS 2014 2013 CÓDIGO PROVEITOS E GANHOS 2014 2013

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711 De Operações Correntes 44 152 20 767 812 Da Carteira de Títulos e Participações - COMISSÕES 811 Outros, de Operações Correntes 258 81 723 Em Activos Imobiliários 16 236 29 243 RENDIMENTOS DE TÍTULOS

724+…+728 Outras, de Operações Correntes 186 564 221 923 822 Da Carteira de Títulos e Participações - PERDAS OPER.FINANC.e ACTIVOS IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS

732 Na Carteira de Títulos e Participações 453 730 257 518 832 Da Carteira de Títulos e Participações 26 608 32 948 733 Em Activos Imobiliários 578 414 901 685 833 Em Activos Imobiliários 178 864 416 335 IMPOSTOS 85 REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES 7 863 7 411 Impostos sobre o rendimento 111 845 120 277 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 448 852 581 409 7 412 Impostos Indirectos 21 724 5 632

75 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES -

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 80 311 112 396 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 19 814 10 454 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 12 878 12 247

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 1 505 854 1 681 687 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 682 259 1 041 227 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

788 Outras Perdas Eventuais - - 888 Outros Ganhos Eventuais - -TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS - -RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 823 595 640 460 TOTAL 1 505 854 1 681 687 TOTAL 1 505 854 1 681 687 Resultados da Carteira de Títulos - 427 122 - 224 570 Resultados Eventuais - Resultados de Activos Imobiliários - 47 245 - 45 580 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento - 711 750 - 520 183 Resultados Correntes - 711 750 - 520 183 Resultados Líquidos do Período - 823 595 - 640 460 Resultados das Operações Extrapatrimoniais -

-O TÉCNIC-O -OFICIAL DE C-ONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(15)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 1 265 000 1 265 000 5 068 362 5 068 362

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 2 159 412 2 159 412 6 142 195 6 142 195

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo ( 894 413) (1 073 833)

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Rendimento de activos imobiliários 444 219 594 102

Alienação de activos imobiliários 880 000 1 585 000

Outros Recebimentos de Imóveis 800 1 325 019 2 179 102

PAGAMENTOS:

Aquisição de imóveis

-Grandes reparações em activos imobiliários -

-Comissões em activos imobiliários 16 236 29 243

Impostos e taxas 120 255 129 190

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 71 773 111 416

Outros Pagamentos com Activos Imobiliários 8 281 216 544 269 849

Fluxo das operações com activos imobiliários 1 108 475 1 909 253

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: Venda de títulos Comissões subscr./resgate 14 924 4 155 Rendimento de títulos 14 924 4 155 PAGAMENTOS: Compra de títulos - -

Fluxo das operações da carteira de títulos 14 924 4 155

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 186 9

Depósitos a Prazo

Empréstimos obtidos 30 330

Outros recebimentos correntes 8 729 39 245 455 464

PAGAMENTOS:

Empréstimos obtidos 584 547

Comissão de gestão 154 245 182 677

Comissão de depósito 30 849 36 535

Juros devedores de depósitos bancários 58 638 15 646

Impostos e taxas 12 044 11 409

Depósitos a Prazo

-Outros pagamentos correntes 12 455 268 231 9 224 840 038

Fluxo das operações de gestão corrente ( 228 986) ( 839 574)

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) -

-Disponibilidades no início do período (B) -

-Disponibilidades no fim do período (D)=(B)+/-(A) - -

2014 2013

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

(16)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(Valores expressos em euros)

NOTA INTRODUTÓRIA

O POPULAR PREDIFUNDO - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto foi constituído de acordo com a autorização dada pela Portaria nº 144/93, de 30 de Junho de 1993, do Ministério das Finanças.

Trata-se de um fundo de investimento imobiliário aberto, constituído por tempo indeterminado, a contar do primeiro dia de subscrição das unidades de participação, o qual ocorreu em 19 de Maio de 1994. A sua actividade encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei nº 60/2002, publicado em 20 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 252/2003, de 17 de Outubro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, e com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei nº 357-A/2007, de 31 de Outubro, e nº211-A/2008 de 3 de Novembro, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário.

Nos termos da lei e do regulamento de gestão do próprio Fundo, este será essencialmente composto por um conjunto de valores imobiliários e por outros valores mobiliários e activos líquidos legalmente autorizados.

O Fundo é administrado, gerido e representado pela Popular Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de depositário exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A.

Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII), definido no Regulamento nº 02/2005 emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que entrou em vigor em 1 de Julho de 2005, e outros regulamentos específicos da actividade emitidos pela CMVM.

Os valores relativos a 31 de Dezembro de 2014 são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores apresentados referentes a 31 de Dezembro de 2013.

O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento n.º 02/2005 da CMVM, de 14 de Abril, pelo que as notas 1 a 13 previstas que não constam neste Anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.

A Nota introdutória e a Nota 14 são incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras em complemento às Notas 1 a 13.

(17)

Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos

(a) Especialização dos exercícios

O POPULAR PREDIFUNDO respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. Nesta conformidade, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

b) Imóveis

Os imóveis para rendimento são apresentados no balanço pelo seu valor de mercado, que se aproxima do valor de avaliação determinado por dois avaliadores independentes designados nos termos da lei, situando-se entre o valor de aquisição dos mesmos e a média simples dos valores estabelecidos pelos relatórios de avaliação.

Como decorre deste critério de valorização, não são contabilizadas amortizações. Os ajustamentos derivados das avaliações efectuadas com uma periodicidade mínima de dois anos, correspondentes a mais e menos-valias não realizadas, são registados nas rubricas de Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e Perdas em operações financeiras e activos imobiliários, respectivamente, por contrapartida do valor do imóvel registado no Activo.

O valor do imóvel corresponde ao valor de aquisição acrescido, quando aplicável, das despesas incorridas subsequentemente com obras de remodelação e beneficiação de vulto ou com obras de construção que alterem substancialmente as condições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado.

(c) Aplicações em títulos

Os títulos em carteira com excepção das unidades de participação de fundos de investimento não admitidos à negociação em mercado regulamentado, são valorizados pelo seu valor de mercado correspondendo ao preço de fecho do mercado mais representativo e com maior liquidez onde os valores se encontrem admitidos à negociação.

A diferença resultante da aplicação deste critério é registada no activo em mais ou menos-valias, conforme o caso, a acrescer ou a deduzir ao valor de aquisição do título por contrapartida das rubricas de resultados de ganhos em operações financeiras e valores mobiliários e perdas em operações financeiras e valores imobiliários, respectivamente.

As unidades de participação de fundos de investimento não admitidas à negociação em mercado regulamentado são valorizadas pelo último valor divulgado ao mercado pela entidade gestora do Fundo.

(d) Provisões para devedores de cobrança duvidosa

As rendas vencidas a regularizar são sujeitas a uma análise periódica de base comercial de forma a determinar as provisões necessárias à cobertura do risco de cobrabilidade, sendo o respectivo valor

(18)

registado no Passivo, na rubrica Ajustamentos e provisões, por contrapartida de resultados. As rendas vencidas em contencioso são provisionadas integralmente.

(e) Unidades de participação e variações patrimoniais

As unidades de participação são contabilizadas ao valor em vigor nas datas em que ocorrem as subscrições e os resgates, e que corresponde ao valor de encerramento das contas do Fundo do dia anterior, divulgado no mercado nesse dia. Esse montante é dividido entre o valor base (valor nominal) e a parte correspondente à variação patrimonial, quer por mais-valias líquidas não realizadas, quer por rendimentos distribuíveis, e registado nas rubricas respectivas do Capital do Fundo.

(f) Despesas com imóveis

As despesas incorridas com imóveis, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiros, são registadas em custos na rubrica de Fornecimentos e serviços externos.

(g) Comissões de gestão, de depositário e de supervisão

De acordo com a legislação em vigor, e a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade gestora, o Fundo suporta encargos com comissões de gestão devidos àquela entidade.

Esta comissão calculada sobre o valor líquido global do Fundo pode ser alterada mediante aprovação prévia da CMVM. Actualmente a comissão de gestão é de 1,250%, calculada numa base diária sobre o valor do património líquido do fundo.

As comissões de gestão são liquidadas mensalmente e apresentam-se registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados.

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo actualmente em vigor, esta comissão é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,25% sobre o valor do património líquido do Fundo. Este custo é registado na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados.

Na sequência do Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da CMVM, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, com a publicação da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, emitida pela CMVM, os Fundos passaram a ser obrigados a pagar uma taxa de 0,00266% aplicada sobre o valor líquido global do Fundo correspondente ao último dia útil do mês, não podendo a colecta ser inferior a 200 euros nem superior a 20 000 euros.

(19)

(h) Impostos

Rendimento Tributação

Rendimentos prediais

Tributação à taxa autónoma de 25%, que incide sobre os rendimentos líquidos de encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados e devidamente documentados.

O imposto é pago até ao final do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar os rendimentos.

Mais-valias prediais

Tributação autónoma à taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas, apuradas de acordo com o Código do IRS.

O imposto é pago até ao final do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar os rendimentos.

Outras mais-valias (que não sejam

mais-valias prediais)

Há lugar a tributação à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, aos quais se aplicam as regras previstas no código do IRS.

O imposto é pago até ao final do mês de Abril do ano seguinte àquele a que respeitar os rendimentos.

Rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos em território

português

São tributados autonomamente, por retenção na fonte ou às taxas de retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse. Os rendimentos não sujeitos a retenção na fonte são tributados autonomamente à taxa de 25%.

Rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos fora do território

português

São tributados autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de

rendimentos de títulos de dívida, dividendos e rendimentos de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos.

Outros Impostos

Imposto Municipal sobre as Transacções Onerosas de Imóveis (IMT) São reduzidas para metade as taxas de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis aplicáveis aos prédios integrados em FII’s abertos ou fechados de subscrição pública, que operem de acordo com a legislação nacional.

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

São reduzidas para metade as taxas de imposto municipal sobre imóveis integrados em FII’s abertos ou fechados de subscrição pública, que operem de acordo com a legislação nacional.

(i) Demonstração dos fluxos monetários

Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao saldo de Disponibilidades apresentado em Balanço.

(20)

NOTA 1 – VALIAS POTENCIAIS

Valor Média dos Valores Valia Contabilístico das Avaliações Potencial

LISBOA LX-Inf Santo BX 19 143 19 300 157

LISBOA LX-Inf Santo BZ 19 143 19 300 157

LISBOA LX-Inf Santo B 719 450 719 450 -OEIRAS Linda Velha-LgLagoaF 1 055 000 1 067 500 12 500 OEIRAS Queluz-LPark H E8 221 550 221 550 -OEIRAS Queluz-LPark I E9 162 100 162 100 -OEIRAS Queluz-LPark J E10 296 900 296 900 -OEIRAS Queluz-LPark O A5 273 750 273 750 -OEIRAS Queluz-LPark P A6 284 300 284 300 -OEIRAS Queluz-LPark AM A27 595 000 596 550 1 550 MAIA Maia-R do Barreiro C 915 000 915 000 -MAIA CEM-Fred Ulrich BC 415 000 423 000 8 000 MAIA CEM-Fred Ulrich BD 403 000 411 500 8 500 MAIA CEM-Fred Ulrich AT 182 500 182 500 -MAIA CEM-Fred Ulrich BE 406 000 407 500 1 500 MAIA CEM-Fred Ulrich BF 418 000 420 000 2 000 VALONGO Alfena-Telha 16 1 917 500 1 917 500 -TOMAR Tomar-R Coimbra B 171 000 176 000 5 000 ALMADA Almada-Egas Moniz A 137 850 137 850 -ALMADA Almada-Egas Moniz B 71 200 71 200 -SETUBAL Setúbal-Brancanes B 15 050 15 050 -SETUBAL Setúbal-Brancanes C 185 550 185 550 -SETUBAL Setúbal-B.Gonçalv. D 886 000 891 200 5 200 VISEU Viseu-Abraveses LT1 402 000 403 500 1 500 PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BD 193 100 193 100 -PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BE 217 850 217 850 -PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BF 190 350 190 350 -PONTA DELGADA P.Delgada-CastBr BG 263 800 263 800

-Total 11 037 086 11 083 150 46 064 Imóveis

Em 2014, os critérios de valorização dos activos adoptados pelo Fundo não se alteraram, e consistem nos seguintes:

 Quando a média das avaliações for superior ao valor de aquisição e ao valor em carteira, e a avaliação mais baixa for superior ao valor de aquisição e de carteira adopta-se o valor da avaliação mais baixa (como limite máximo);

 Quando a média das avaliações for superior ao valor de aquisição e ao valor em carteira, e a avaliação mais baixa for inferior ao valor de aquisição, adopta-se o valor de aquisição;

 Quando a médias das avaliações for inferior ao valor de aquisição e ao valor em carteira, adopta-se o valor da média;

 Quando a média das avaliações for inferior ao valor em carteira e superior ao valor de aquisição, sendo a avaliação mais baixa superior ao valor de aquisição, assume-se o valor da avaliação mais baixa;

 Quando a média das avaliações for inferior ao valor de aquisição e superior ao valor em carteira, adopta-se o valor da média;

 Quando a média das avaliações for superior ao valor em carteira e este for superior ao valor de aquisição e da avaliação, assume-se o valor em carteira;

(21)

NOTA 2 – COMPARAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO E DAS UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

No Início Subscrições Resgates Outros Res. Período No Fim

Valor base 5 608 219 569 804 959 147 - - 5 218 876

Diferença em subs. resgates (2 929 613) 695 197 1 200 266 - - (3 434 682)

Resultados acumulados 11 201 414 - - ( 640 460) - 10 560 954

Resultados do período ( 640 460) - - 640 460 ( 823 595) ( 823 595)

Total 13 239 560 1 265 001 2 159 413 - ( 823 595) 11 521 553

Nº unidades participação 1 124 347 114 235 192 292 1 046 291

Valor unidade participação 11,7753 11,0737 11,2299 11,0118

Das 1 046 291 Unidades de Participação (UP) em circulação em 31 de Dezembro de 2014, foram solicitados resgates num total de 1 209,37, no valor de 13 317 euros, cujos participantes aguardam a respectiva liquidação, a qual irá ocorrer no início do mês de Janeiro de 2015, à medida que for sendo atingido o prazo de liquidação previsto no regulamento de gestão do Fundo.

(22)

NOTA 3 – INVENTÁRIO DOS ACTIVOS DO FUNDO

Área Data das Valor das Valor do (m2) Avaliações Avaliações Imóvel 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 11 037 086 (A)

1.2. Construções Acabadas 11 037 086

1.2.1. Arrendadas 7 216 850

Comércio -

Serviços 7 054 750

SETÚBAL - Av.Bento Gonçalves, nº30, 1º andar 956 Abr-14 857 000 886 000 Abr-14 925 400

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich AT 243 Abr-14 175 000 182 500 Abr-14 190 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BE 471 Abr-14 406 000 406 000 Abr-14 409 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BF 483 Abr-14 418 000 418 000 Abr-14 422 000

LINDA-A-VELHA - Largo da Lagoa, nº 15 E 900 Abr-14 1 055 000 1 055 000 Abr-14 1 080 000

ALMADA - Av. Prof. Egas Moniz A 301 Abr-14 135 200 137 850 Abr-14 140 500

ALMADA - Av. Prof. Egas Moniz B 70 Abr-14 69 600 71 200 Abr-14 72 800

SETÚBAL - Rua de Brancanes, nº11 B 33 Abr-14 14 500 15 050 Abr-14 15 600

SETÚBAL - Rua de Brancanes, nº11 C 226 Abr-14 182 000 185 550 Abr-14 189 100

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BD 122 Abr-14 179 400 193 100 Abr-14 206 800

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BE 134 Abr-14 202 200 217 850 Abr-14 233 500

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BF 120 Abr-14 176 700 190 350 Abr-14 204 000

PONTA DELGADA - Rua Castelo Branco, nº2 BG 157 Abr-14 244 900 263 800 Abr-14 282 700

MAIA - Rua do Barreiro, 492 1 676 Mar-13 870 000 915 000 Mar-13 960 000

VALONGO - Rua da Telha, 16 4 337 Abr-13 1 910 000 1 917 500 Abr-13 1 925 000

Outros 162 100

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 E9 182 Mar-14 151 000 162 100 Mar-14 173 200

1.2.2. Não Arrendadas (1) 3 820 236

Serviços 3 820 236

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 A5 356 Mar-14 262 500 273 750 Mar-14 285 000

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 A6 356 Mar-14 283 600 284 300 Mar-14 285 000

TOMAR - Rua de Coimbra, Lote 1 99 Mar-14 171 000 171 000 Mar-14 181 000

VISEU - Armazém em Abraveses 1 561 Abr-14 402 000 402 000 Abr-14 405 000

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 A27 580 Mar-14 558 100 595 000 Mar-14 635 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BC 465 Abr-14 409 000 415 000 Abr-14 437 000

MAIA - CEM, Rua Eng.º Frederico Ulrich BD 453 Abr-14 398 000 403 000 Abr-14 425 000

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 E8 248 Mar-14 220 000 221 550 Mar-14 223 100

QUELUZ DE BAIXO - Rua Mário Castelhano, nº 42 E10 336 Mar-14 290 000 296 900 Mar-14 303 800

LISBOA - Av.Infante Santo, nº43 B 383 Mar-14 682 900 719 450 Mar-14 756 000

LISBOA - Av.Infante Santo, nº43 BX 12 Mar-14 19 000 19 143 Mar-14 19 600

LISBOA - Av.Infante Santo, nº43 BZ 12 Mar-14 19 000 19 143 Mar-14 19 600

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3 – UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Norvision Logística e Distribuição 389 000 4,41 1 714 984

TOTAL 1 714 984 (B)

8 – EMPRÉSTIMOS

8.1 - Empréstimos obtidos -

8.2 - Descobertos (1 059 515) ( 2 677) (1 062 192)

TOTAL (1 062 192) (C)

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1 - Valores activos

9.1.2 – Outros 68 164 68 164

9.2 - Valores passivos

9.2.2 – Outros ( 236 489) ( 236 489)

TOTAL ( 168 325) (D)

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO

(A) + (B) + (C) + (D) 11 521 553 Valor Global Cotação / Valor Juros decorridos Quantidade

(1) A totalidade dos imóveis não arrendados corresponde a cerca de 34,61% do total das áreas consideradas para efeitos de arrendamento (2013: 14,98%).

NOTA 4 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Mais e Juros Valor

Cotação menos decorridos global

valias

CARTEIRA DE TÍTULOS

Unidades de Participação: Em F.I.Imobiliário

Norvision Log Distri. 389 000 EUR 1 995 570 (280.586) - 1 714 984

Total 389 000 1 995 570 (280.586) - 1 714 984

Quantidade Divisa Descrição dos títulos

Por decisão tomada em Assembleia de Participantes, o Fundo Norvision Logística e Distribuição entrou em processo de Liquidação em Junho de 2013, processo para o qual ainda não está prevista a data de conclusão do mesmo.

Face a 31 de Dezembro de 2013, este fundo apresentou uma desvalorização líquida de 427.122 euros, a qual se encontra reflectida na Demonstração dos Resultados nas rubricas Perdas/Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários.

NOTA 6 – CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÃO

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NOTA 8 – VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Contas / Entidades Dev. p/rendas Outros Soma

vencidas devedores

412 - Rendas Vencidas 58 262 - 58 262

Como se pode verificar pela informação divulgada na Nota 11 abaixo, para o saldo apresentado em devedores por rendas vencidas (58 262 Euros) encontra-se constituído uma provisão no montante de 24 759 Euros, a qual é considerada suficiente para cobrir os possíveis prejuízos das rendas vencidas à data de 31 de Dezembro de 2014.

NOTA 11 – PROVISÕES ACUMULADAS E MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO

Saldo Aumento Redução Saldo

Inicial Final

471 - Ajustamento de Dividas a Receber 32 623 - 7 864 24 759

Total 32 623 - - 24 759

Contas

NOTA 12 – IMPOSTOS

Natureza dos rendimentos Impostos retidos Rendimentos

Rendimentos de capitais 73 258

Rendimentos prediais - 458 739

Mais-valias Prediais - 107 557

Total 73 566 554

Os rendimentos prediais, líquidos dos encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 25%.

No final de 2014, o montante do imposto sobre rendimentos prediais a pagar ascende a 98 327 Euros (2013: 117 772 Euros).

No decorrer do ano de 2014, foi vendido 1 imóvel pelo montante de 880 000 euros, que gerou uma mais-valia fiscal de 107 557 euros e consequentemente, um imposto sobre mais-mais-valias de 13 445 euros. Os rendimentos de capitais são sujeitos a tributação autónoma à taxa de 28%.

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NOTA 13 – RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS

Tipo de responsabilidade

31-12-2014 30-12-2013

Outras 37 701 37 701

Garantias Recebidas - 55 651

Descoberto Autorizado D.O. 300 485 370 483

Total 338 186 463 835

Montantes

À data de 31 de Dezembro de 2014, o Fundo já não detém garantias bancárias associadas a contratos de arrendamento, como forma se assegurar o cumprimento de obrigações assumidas por parte dos arrendatários.

O saldo apresentado em Outras responsabilidades (37 701 Euros) diz respeito a obras efectuadas no edifício de Valongo a pedido do arrendatário, que entretanto declarou insolvência, tendo sido o seu pagamento solicitado em tribunal juntamente com as rendas vencidas, estando-se a aguardar a resolução do processo.

Em relação aos empréstimos bancários, o limite associado ao contrato de crédito em D.O em vigor a 31 de Dezembro de 2014 ascende a 1 360 000 euros, sendo o montante não utilizado a essa data de 300 485 euros.

NOTA 14 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a) Activos imobiliários a) Activos im obiliários Valor em 31 de Dezembro de 2013 Custo 12 639 214 Reavaliação Líquida (322.578) Movimentos Alienações (706.736) Reavaliação Líquida (572.814) Valor em 31 de Dezembro de 2014 Custo 11 932 478 Reavaliação Líquida (895.392) Total 11 037 086

A diminuição do valor dos activos imobiliários no exercício findo em 31 de Dezembro de 2014, face ao ano homólogo, decorre da depreciação do valor de mercado dos mesmos, na sequência das avaliações efectuadas, bem como da venda de 1 imóvel, situado em Oeiras, em 30 de Setembro de 2014, por um preço total de 880 000 euros, tendo sido realizada, nesta operação, uma mais-valia contabilística de 173

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b) Outras Contas de Credores

O saldo apresentado nesta rubrica decompõe-se como se segue:

31-12-2014 31-12-2013 Estado e Outros Entes Públicos 111 772 120 255 Cauções de Arrendatários 17 650 25 131 Condomínios 4 548 -Conservação - 5 600 Tx. Conserv. Esgotos 752 -Outros 8 768 1 780 143 491 152 766

Relativamente ao ano findo em 31.12.2013, verifica-se um decréscimo resultante principalmente da diminuição do montante de imposto a pagar, bem como das Cauções de Arrendatários.

C) Empréstimos Obtidos

No decorrer do 1º semestre de 2014, o contrato foi objecto de 3 adendas, assinadas em 11 de Abril, 30 de Abril e 30 de Junho, que reviram o limite do mesmo para 1 600 000 euros e 2 000 000 euros, consecutivamente.

Em 30 de Setembro do corrente ano, foi assinada nova adenda, que estabelece a prorrogação do prazo da linha de crédito até 30 de Junho de 2015, e o plafond de 1 360 000 euros.

A 31 de Dezembro de 2014 o Fundo encontra-se a utilizar um descoberto autorizado de 1 059 515 euros, sendo que o montante não utilizado ascende a 300 485 euros (31 de Dezembro de 2013: 370 483 euros).

d) Acréscimos de Custos

O saldo apresentado nesta rubrica a 31 de Dezembro de 2014 e 2013 corresponde à especialização dos seguintes custos:

31-12-2014 31-12-2013

Condomínios - 802

Conservação 2 205 23 513

Tx. Conserv. Esgotos e IMI 14 076 728

Juros a Liquidar 2 677 17 211

Auditoria 3 075 2 998

Outros Custos 5 418 5 418

27 451 50 670

Na sequência da conclusão das obras de conservação no imóvel sito na Av. Infante Santo, o Fundo apresenta na rubrica de “Conservação” o valor especializado de 2 205 euros. Também se verifica uma redução significativa ao nível dos juros especializados relativos ao plafond em D.O., consequência da

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resolução de uma anomalia que impediu o lançamento mensal dos juros durante o ano de 2013 por parte do Banco Popular, entidade bancária onde está contratada a linha de crédito em D.O.

e) Comissões

O saldo desta rubrica decompõe-se como segue:

2014 2013

Comissões em Activos Imob. 16 236 29 243 Comissão de Gestão 152 240 181 097 Comissão de Depósito 30 448 36 219

Taxa de Supervisão 3 876 4 607

202 800 251 166

A diminuição verificada nesta rubrica reflecte a diminuição do Valor Global Líquido do Fundo no ano de 2014, que se traduziu em custos com comissões inferiores aos registados no ano transacto.

f) Fornecimentos e Serviços Externos

O saldo apresentado nesta rubrica decompõe-se como se segue:

2014 2013 Condomínios 36 103 33 693 Seguros 7 177 9 478 Conservação 11 910 27 811 Avaliações 5 147 3 204 Vigilância e Segurança - 849 Contencioso e Notariado 165 330 Reparação 9 462 29 172 Honorários - 3 690 Outros 10 347 4 169 80 311 112 396

No decorrer do ano de 2014 verificou-se um decréscimo significativo nas rubricas de Conservação e Reparação face ao período homólogo, na sequência da conclusão das obras nos imóveis da Avenida Infante Santo, Valongo e Maia, conforme referido na Nota 14 d).

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Referências

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