• Nenhum resultado encontrado

GOLD causa de morte a nível mundial 1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "GOLD causa de morte a nível mundial 1"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

GOLD 2021

(Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease)

O que é a DPOC?

1

▪ Doença comum, prevenível e tratável.

▪ Caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo de ar, resultante de alterações alveolares e/ou das vias aéreas, geralmente causadas pela exposição significativa a partículas/gases nocivos e influenciada pelas características do doente, incluindo o desenvolvimento pulmonar anormal.

▪ Comorbilidades significativas podem ter impacto na morbilidade e mortalidade.

causa de morte a

nível mundial1

>3 milhões

Guia Prático Recomendações

de mortes por ano1

(6% das mortes globais)

prevalência pessoas com

>40 anos em Portugal2

14,2%

OBJETIVOS NO TRATAMENTO DA DPOC

1

Reduzir os sintomas

Reduzir o risco futuro de

(2)

DIAGNÓSTICO DE DPOC

▪ A DPOC deve ser considerada em qualquer doente que tenha dispneia, tosse crónica ou produção de expetoração, um historial de infeções do trato respiratório inferior recorrentes e/ou historial de exposição a fatores de risco para a doença.

▪ A espirometria é necessária para estabelecer o diagnóstico de DPOC. A presença de um FEV1/FVC<0,70 pós-broncodilatação confirma a presença de limitação do fluxo aéreo persistente. Consulte um GUIA PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE ESPIROMETRIAS AQUI

SINTOMAS • Falta de ar • Tosse crónica • Expetoração ESPIROMETRIA Necessária para estabelecer o diagnóstico FATORES DE • Fatores internos • Tabaco • Profissão • Poluição interior/ exterior RISCO

(3)

EXACERBAÇÕES NA DPOC

O que é uma exacerbação?

▪ Evento caracterizado pelo agravamento agudo dos sintomas respiratórios (dispneia, tosse com aumento do volume e/ou purulência da expectoração) da qual resulta uma mudança da terapêutica habitual.

▪ As exacerbações impactam negativamente o estado de saúde, taxas de hospitalização e re-admissão e a progressão da doença.

LEVE MODERADA

GRAVE

Tratada com broncodilatadores de curta duração de ação (SABAs)

Tratada com SABAs+antibióticos e/ou corticosteroides orais

Requer hospitalização ou ida às urgências. Pode estar associada a

insuficiência respiratória aguda

O

melhor preditor futuro

de uma possível

exacerbação é o

historial de exacerbações do doente

Classificação

exacerbações

(4)

VACINAÇÃO EM DOENTES COM DPOC

Vacina da

gripe

Vacina

pneumocócica

Outras

vacinas

A vacinação contra o vírus Influenza reduz a doença grave e mortalidade dos doentes com DPOC;

A vacina polissacárida de 23 valências contra infeções por Streptococcus pneumoniae (Pn23) demonstrou reduzir a incidência de

pneumonia adquirida na comunidade em doentes com DPOC <65 anos com um FEV1<40% do normal previsto e naqueles com co-morbilidades;

Na população em geral de adultos com ≥65 anos, a vacina polissacárida conjugada de 13 valências contra infeções por Streptococcus

pneumoniae (Pn13) demonstrou eficácia significativa na redução da bacteremia e doença pneumocócica invasiva grave;

O CDC (Centers for Disease Control and Prevention) dos EUA recomenda a vacinação Tdpa para adultos com DPOC que não foram vacinados durante a adolescência, para proteção contra a tosse convulsa, tétano e difteria.

(5)

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO INICIAL: FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO “ABCD”

0 ou 1 (sem hospitalização) ≥2 ou ≥1 com hospitalização Ex acerb ações Sintomas mMRC 0-1 CAT <10 mMRC ≥2CAT ≥10 Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Um broncodilatador LAMA Um Broncodilatador de longa duração de ação

(LAMA ou LABA) LAMA ou LAMA + LABA* ou

ICS + LABA**

*Considerar se altamente sintomático (ex: CAT >20)

**Considerar se EOS ≥300

▪ O modelo “ABCD” fornece recomendações clínicas quanto à terapêutica farmacológica inicial para gestão da DPOC com base na avaliação individual dos sintomas e risco de exacerbação

(6)

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE SEGUIMENTO

(FOLLOW-UP)

*Considerar a retirada do ICS ou troca em caso de pneumonia, indicação inapropriada ou falta de resposta ao ICS; **Considerar se EOS ≥ 300 ou EOS ≥ 100 E ≥ 2 exacerbações moderadas / 1 hospitalização

LABA ou LAMA

LABA + LAMA + ICS

LABA + LAMA LABA + ICS

Azitromicina Em ex-fumadores Considerar se EOS ≥100 Considerar se EOS <100 ** •EXACERBAÇÕES• * * Roflumilaste FEV1<50% e bronquite crónica

EOS = eosinófilos sanguíneos

•DISPNEIA• LABA ou LAMA

LABA + LAMA LABA + ICS

LABA + LAMA + ICS • Considerar a troca de inalador ou moléculas • Investigar (e tratar) outras causas de dispneia * *

- Avaliar a resposta, adaptar e rever tratamento;

1. Se a resposta ao tratamento prévio é apropriado, o mesmo deve ser mantido

2. Se não: - Considerar a característica predominante (dispneia ou exacerbação). Usar o algoritmo de exacerbações se ambas as características estiverem presentes;

- Partir da caixa que corresponde ao tratamento atual do doente e seguir as indicações; - Estas recomendações não estão dependentes da classificação ABCD feita no diagnóstico.

(7)

FATORES A CONSIDERAR AO INICIAR TRATAMENTO COM ICS

*Apesar de terapêutica de manutenção apropriada com broncodilator de longa duração de ação

Nota: os eosinófilos sanguíneos devem ser avaliados continuamente; os valores citados representam pontos de corte aproximados; é provável que o número de eosinófilos flutue

FORTE EVIDÊNCIA

▪ Historial de

hospitalização/ões por exacerbações de DPOC*

▪ ≥2 exacerbações moderadas de DPOC por ano*

▪ Eosinófilos sanguíneos >300 células/µL

▪ Historial de asma, ou asma concomitante

AVALIAR USO

▪ 1 exacerbação moderada de DPOC por ano*

▪ Eosinófilos sanguíneos 100-300 células/µL NÃO UTILIZAR ▪ Eventos de pneumonia frequentes ▪ Eosinófilos sanguíneos <100 células/µL ▪ Historial de infeções micobacterianas

▪ Fatores a considerar ao iniciar tratamento com ICS em combinação com um ou dois broncodilatadores de longa duração de ação (o cenário é diferente quando se considera retirada do ICS)

(8)

COVID-19 e DPOC:

KEY-POINTS

(1)

Pela evidência atual, os doentes com DPOC não parecem estar em maior risco de infeção por SARS-CoV-2, mas estão em maior risco de hospitalização por COVID-19 e podem estar em maior risco de desenvolverem doença severa e de morte;

Doentes com DPOC apresentando novos ou agravamento dos sintomas respiratórios, febre e/ou qualquer outro sintoma que possa estar relacionado com COVID-19, mesmo que leves, deve ser testado a possível infeção por SARS-CoV-2. Se a infeção COVID-19 for confirmada, o tratamento para a mesma deve ser conduzido, independentemente da presença de DPOC;

Os doentes devem continuar a tomar a sua medicação oral e inalada para a DPOC, mesmo aquela contendo ICS, visto que não existe evidência de que a medicação para a DPOC deva ser alterada durante a pandemia de COVID-19;

(9)

COVID-19 e DPOC:

KEY-POINTS

(2)

Durante os períodos de elevada prevalência de COVID-19 na comunidade, a espirometria deve ser restringida a doentes requerendo testes urgentes ou essenciais para o diagnóstico de DPOC, e/ou para avaliar o estado da função pulmonar para procedimentos interventivos ou cirurgias (Sempre que possível, os doentes devem ter um teste RT-PCR para SARS-CoV-2 realizado antes dos exames.); O distanciamento físico e proteção, ou o isolamento físico, não devem levar ao isolamento social e inatividade. Os doentes devem manter-se em contacto com os manter-seus amigos e familiares através de telecomunicação e continuar ativos. Devem também asmanter-segurar que têm medicação suficiente;

Os doentes devem ser encorajados a usar fontes reputadas de informação médica quanto à COVID-19 e sua gestão;

(10)

PORTFÓLIO ELLIPTA: TRATAMENTO COSTUMIZADO DA DPOC

TRELEGY Ellipta e ANORO Ellipta foram desenvolvidos em parceria com INNOVIVA. Medicamentos sujeitos a receita médica com regime de comparticipação: Escalão B. Regime Geral 69%. Regime Especial 84%. Para mais informações e em caso de suspeita de um acontecimento adverso ou de outra informação de segurança, contactar o departamento médico da GlaxoSmithKline +351 214129500. Para mais informações contactar o representante local do titular da AIM. GlaxoSmithKline – Produtos Farmacêuticos, Lda, Rua. Dr. António Loureiro Borges, nº3, Arquiparque-Miraflores, 1495-131 Algés, Nº Cont. 500 139 962.

©2020 empresas do grupo GSK ou sob licença. As Marcas Registadas são propriedade ou licenças das empresas do grupo GSK.

Material adaptado de: 2021 Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease, todos os direitos reservados. Uso com licença do proprietário. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) Report 2021. Disponível em: http://goldcopd.org (último acesso: novembro 2020).

PM-PT-FVU-BROC-200005 | Data de preparação: novembro 2020

CONSULTE ORCM DE TRELEGY ELLIPTA AQUI. CONSULTE ORCM DE ANORO ELLIPTA AQUI.

Os fármacos disponibilizados no dispositivo Ellipta permitem o TRATAMENTO DO DOENTE COM DPOC ao longo dos vários ESTADIOS DA DOENÇA

Se o seu doente com DPOC apresenta sintomas...

Se o seu doente com DPOC

apresenta exacerbações...

Referências

Documentos relacionados

Voltado à finalização da pesquisa que é um dos fins da pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado, o aluno que estará sob orientação e exercendo a

 Neste relatório estão descritas as atividade escritas as atividades desenvolvidas na s desenvolvidas na Divisão de Projetos do Divisão de Projetos do Departamento de Obras

Tendo como base o modelo de conversão do conhecimento – modelo SECI – de Nonaka e Takeuchi (1997) e partindo do pressuposto de que a prática de lições aprendidas é

O Método Pilates criado por Joseph Pilates permite reabilitar pacientes portadores de hérnia discal lombar, através de um trabalho de estabilização da coluna com

En este modo de operación el Tubmatic está listo para ser conectado a fuentes de corriente constante que tengan tensión alta a circuito abierto y baja corriente de cortocircuito

Grande parte das professoras revela que apenas vê o PPP da unidade como um instrumento burocrático a ser entregue para a Secretaria de Educação no início do ano e não o utiliza

(2013 B) avaliaram a microbiota bucal de oito pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço através de pirosequenciamento e observaram alterações na

Todavia, nos substratos de ambos os solos sem adição de matéria orgânica (Figura 4 A e 5 A), constatou-se a presença do herbicida na maior profundidade da coluna