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Código de Processo nos Tribunais Administrativos

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©

Código

de

Processo

nos

Tribunais

Administrativos

(2)

(Não dispensa a consulta do Diário da República) Índice Lei n.º 15/2002, de 22 de Fevereiro ... 12 Artigo 1.º ... 12 Aprovação ... 12 Artigo 2.º ... 12

Comunicação à Comissão das Comunidades Europeias ... 12

Artigo 3.º ... 12 Norma de alteração ... 12 Artigo 4.º ... 12 Revisão ... 12 Artigo 5.º ... 13 Disposição transitória... 13 Artigo 6.º ... 13 Artigo 7.º ... 13 Entrada em vigor ... 13

CÓDIGO DE PROCESSO NOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS ... 14

TÍTULO I ... 14 Parte geral ... 14 CAPÍTULO I ... 14 Disposições fundamentais ... 14 Artigo 1.º ... 14 Direito aplicável ... 14 Artigo 2.º ... 14

Tutela jurisdicional efetiva ... 14

Artigo 3.º ... 15

Poderes dos tribunais administrativos ... 15

Artigo 4.º ... 16

Cumulação de pedidos ... 16

Artigo 5.º ... 18

Cumulação de pedidos em processos urgentes ... 18

Artigo 6.º ... 18

Igualdade das partes ... 18

Artigo 7.º ... 18

Promoção do acesso à justiça ... 18

Artigo 7.º-A ... 18

Dever de gestão processual ... 18

Artigo 8.º ... 19

Princípio da cooperação e boa-fé processual ... 19

CAPÍTULO II ... 20

Das partes ... 20

Artigo 8.º-A ... 20

Personalidade e capacidade judiciárias ... 20

Artigo 9.º ... 20

Legitimidade ativa ... 20

Artigo 10.º ... 21

Legitimidade passiva ... 21

Artigo 11.º ... 22

Patrocínio judiciário e representação em juízo ... 22

Artigo 12.º ... 23 Coligação ... 23 CAPÍTULO III ... 24 Da competência ... 24 SECÇÃO I ... 24 Disposições gerais ... 24

(3)

Artigo 13.º ... 24

Conhecimento da competência e do âmbito da jurisdição ... 24

Artigo 14.º ... 24

Petição a tribunal incompetente ... 24

Artigo 15.º ... 25

Extensão da competência à decisão de questões prejudiciais ... 25

SECÇÃO II ... 25

Da competência territorial ... 25

Artigo 16.º ... 25

Regra geral ... 25

Artigo 17.º ... 25

Processos relacionados com bens imóveis ... 25

Artigo 18.º ... 26

Competência em matéria de responsabilidade civil ... 26

Artigo 19.º ... 26

Competência em matéria relativa a contratos ... 26

Artigo 20.º ... 26

Outras regras de competência territorial ... 26

Artigo 21.º ... 27

Cumulação de pedidos ... 27

Artigo 22.º ... 27

Competência supletiva ... 27

CAPÍTULO IV ... 27

Dos actos processuais ... 27

Artigo 23.º ... 27

Regime aplicável ... 27

Artigo 24.º ... 28

Realização de atos processuais ... 28

Artigo 25.º ... 28

Citações e notificações ... 28

Artigo 26.º ... 29

Distribuição ... 29

Artigo 27.º ... 29

Poderes do relator nos processos em primeiro grau de jurisdição em tribunais superiores ... 29

Artigo 28.º ... 30

Apensação de processos ... 30

Artigo 29.º ... 31

Prazos processuais ... 31

Artigo 30.º ... 31

Publicidade do processo e das decisões ... 31

CAPÍTULO V ... 32

Do valor das causas e das formas do processo ... 32

SECÇÃO I ... 32

Do valor das causas ... 32

Artigo 31.º ... 32

Atribuição de valor e suas consequências ... 32

Artigo 32.º ... 33

Critérios gerais para a fixação do valor ... 33

Artigo 33.º ... 33

Critérios especiais ... 33

Artigo 34.º ... 33

Critério supletivo ... 33

SECÇÃO II ... 34

Das formas de processo ... 34

Artigo 35.º ... 34

Formas de processo ... 34

(4)

Processos urgentes ... 34 TÍTULO II ... 35 Da acção administrativa ... 35 Capítulo I ... 35 Disposições gerais ... 35 Artigo 37.º ... 35 Objeto ... 35 Artigo 38.º ... 36

Ato administrativo inimpugnável... 36

Artigo 39.º ... 37

Interesse processual ... 37

Artigo 40.º ... 37

Legitimidade em acções relativas a contratos ... 37

Artigo 41.º ... 38

Prazos ... 38

Artigo 42.º ... 39

Tramitação ... 39

Artigo 43.º ... 39

Domínio de aplicação dos processos ordinário, sumário e sumaríssimo ... 39

Artigo 44.º ... 39

Fixação de prazo e imposição de sanção pecuniária compulsória ... 39

Artigo 45.º ... 40

Modificação do objeto do processo ... 40

Artigo 45.º-A... 41 Extensão de regime ... 41 Artigo 46.º ... 41 Objecto ... 41 Artigo 47.º ... 42 Cumulação de pedidos ... 42 Artigo 48.º ... 43

Seleção de processos com andamento prioritário ... 43

Artigo 49.º ... 45

Norma remissiva ... 45

CAPÍTULO II ... 46

Disposições particulares ... 46

SECÇÃO I ... 46

Impugnação de actos administrativos ... 46

Artigo 50.º ... 46

Objeto e efeitos da impugnação ... 46

SUBSECÇÃO I... 46

Da impugnabilidade dos atos administrativos ... 46

Artigo 51.º ... 46

Atos impugnáveis ... 46

Artigo 52.º ... 47

Irrelevância da forma do acto... 47

Artigo 53.º ... 47

Impugnação de atos confirmativos e de execução ... 47

Artigo 54.º ... 48

Impugnação de ato administrativo ineficaz ... 48

SUBSECÇÃO II ... 48 Da legitimidade ... 48 Artigo 55.º ... 48 Legitimidade ativa ... 48 Artigo 56.º ... 49 Aceitação do ato ... 49 Artigo 57.º ... 50 Contra-interessados ... 50

(5)

SUBSECÇÃO III ... 50

Dos prazos de impugnação ... 50

Artigo 58.º ... 50

Prazos ... 50

Artigo 59.º ... 51

Início dos prazos de impugnação ... 51

Artigo 60.º ... 52

Notificação ou publicação deficientes ... 52

SUBSECÇÃO IV ... 53

Da instância... 53

Artigo 61.º ... 53

Apensação de impugnações ... 53

Artigo 62.º ... 53

Prossecução da acção pelo Ministério Público ... 53

Artigo 63.º ... 53

Ampliação da instância ... 53

Artigo 64.º ... 54

Anulação administrativa, sanação e revogação do ato impugnado com efeitos retroativos ... 54

Artigo 65.º ... 55

Revogação do acto impugnado sem efeitos retroactivos... 55

SECÇÃO II ... 55

Condenação à prática de acto devido ... 55

Artigo 66.º ... 55 Objeto ... 55 Artigo 67.º ... 55 Pressupostos ... 55 Artigo 69.º ... 57 Prazos ... 57 Artigo 70.º ... 57 Alteração da instância ... 57 Artigo 71.º ... 58

Poderes de pronúncia do tribunal ... 58

SECÇÃO III ... 59

Impugnação de normas e condenação à emissão de normas ... 59

Artigo 72.º ... 59 Objecto ... 59 Artigo 73.º ... 59 Pressupostos ... 59 Artigo 74.º ... 60 Prazos ... 60 Artigo 75.º ... 61 Decisão ... 61 Artigo 76.º ... 61

Efeitos da declaração de ilegalidade com força obrigatória geral ... 61

Artigo 77.º ... 61

Condenação à emissão de normas ... 61

SECÇÃO IV ... 62

Ações relativas à validade e execução de contratos ... 62

Artigo 77.º-A... 62 Legitimidade ... 62 Artigo 77.º-B ... 62 Prazos ... 62 CAPÍTULO III ... 63 Marcha do processo ... 63 SECÇÃO I ... 63 Dos articulados ... 63 Artigo 78.º ... 63

(6)

Requisitos da petição inicial ... 63 Artigo 78.º-A... 64 Contrainteressados ... 64 Artigo 79.º ... 65 Instrução da petição ... 65 Artigo 80.º ... 66

Recusa da petição pela secretaria ... 66

Artigo 81.º ... 67

Citação dos demandados ... 67

Artigo 82.º ... 68

Prazo da contestação e cominação ... 68

Artigo 83.º ... 69

Conteúdo e instrução da contestação ... 69

Artigo 83.º-A... 70

Reconvenção ... 70

SECÇÃO II ... 71

Trâmites subsequentes ... 71

Artigo 84.º ... 71

Envio do processo administrativo ... 71

Artigo 85.º ... 72

Intervenção do Ministério Público ... 72

Artigo 85.º-A... 73

Réplica e tréplica ... 73

Artigo 86.º ... 74

Articulados supervenientes ... 74

SECÇÃO III ... 75

Saneamento, instrução e alegações ... 75

Artigo 87.º ... 75

Despacho pré-saneador ... 75

Artigo 87.º-A... 76

Audiência prévia ... 76

Artigo 87.º-B ... 76

Não realização da audiência prévia ... 76

Artigo 87.º-C ... 77

Tentativa de conciliação e mediação... 77

Artigo 88.º ... 77

Despacho saneador ... 77

Artigo 89.º ... 78

Exceções ... 78

Artigo 89.º-A... 79

Despacho de prova e aditamento ou alteração do rol de testemunhas ... 79

Artigo 90.º ... 79

Instrução e decisão parcelar da causa... 79

Artigo 91.º ... 80 Audiência final ... 80 Artigo 91.º-A... 81 Alegações escritas ... 81 SECÇÃO IV ... 81 Julgamento ... 81 Artigo 92.º ... 81

Conclusão ao relator e vista aos juízes-adjuntos ... 81

Artigo 93.º ... 82

Julgamento em formação alargada e consulta prejudicial para o Supremo Tribunal Administrativo ... 82

Artigo 94.º ... 82

Conteúdo da sentença ... 82

Artigo 95.º ... 83

(7)

Artigo 96.º ... 84

Diferimento do acórdão ... 84

TÍTULO III ... 85

Dos processos urgentes ... 85

CAPÍTULO I ... 85

Ação administrativa urgente ... 85

Artigo 97.º ... 85 Âmbito ... 85 SECÇÃO I ... 86 Contencioso eleitoral ... 86 Artigo 98.º ... 86 Contencioso eleitoral ... 86 SECÇÃO II ... 86

Contencioso dos procedimentos de massa ... 86

Artigo 99.º ... 86

Contencioso dos procedimentos de massa ... 86

SECÇÃO III ... 88 Contencioso pré –contratual ... 88 Artigo 100.º ... 88 Âmbito ... 88 Artigo 101.º ... 89 Prazo ... 89 Artigo 102.º ... 89 Tramitação ... 89 Artigo 103.º ... 90

Impugnação dos documentos conformadores do procedimento ... 90

Artigo 103.º-A... 90

Efeito suspensivo automático... 90

Artigo 103.º-B ... 91

Adoção de medidas provisórias ... 91

CAPÍTULO II ... 91

Das intimações ... 91

SECÇÃO I ... 91

Intimação para a prestação de informações, consulta de processos ou passagem de certidões ... 91

Artigo 104.º ... 91

Objeto ... 91

Artigo 105.º ... 91

Pressupostos ... 91

Artigo 106.º ... 92

Efeito interruptivo do prazo de impugnação ... 92

Artigo 107.º ... 92

Tramitação ... 92

Artigo 108.º ... 92

Decisão ... 92

SECÇÃO II ... 93

Intimação para protecção de direitos, liberdades e garantias ... 93

Artigo 109.º ... 93

Pressupostos ... 93

Artigo 110.º ... 93

Despacho liminar e tramitação subsequente ... 93

Artigo 110.º-A... 94

Substituição da petição e decretamento provisório de providência cautelar ... 94

Artigo 111.º ... 94

Decisão e seus efeitos ... 94

TÍTULO IV ... 94

Dos processos cautelares ... 94

(8)

Disposições comuns ... 95

Artigo 112.º ... 95

Providências cautelares ... 95

Artigo 113.º ... 96

Relação com a causa principal ... 96

Artigo 114.º ... 96 Requerimento cautelar ... 96 Artigo 115.º ... 97 Contrainteressados ... 97 Artigo 116.º ... 98 Despacho liminar ... 98 Artigo 117.º ... 99 Citação ... 99 Artigo 118.º ... 99 Produção de prova ... 99 Artigo 119.º ... 100

Prazo para a decisão ... 100

Artigo 120.º ... 100

Critérios de decisão ... 100

Artigo 121.º ... 102

Decisão da causa principal ... 102

Artigo 122.º ... 103

Efeitos da decisão ... 103

Artigo 123.º ... 103

Caducidade das providências ... 103

Artigo 124.º ... 104

Alteração e revogação das providências ... 104

Artigo 125.º ... 105

Notificação e publicação ... 105

Artigo 126.º ... 105

Utilização abusiva da providência cautelar ... 105

Artigo 127.º ... 105

Garantia da providência ... 105

CAPÍTULO II ... 106

Disposições particulares ... 106

Artigo 128.º ... 106

Proibição de executar o acto administrativo ... 106

Artigo 129.º ... 107

Suspensão da eficácia do acto já executado ... 107

Artigo 130.º ... 107

Suspensão da eficácia de normas ... 107

Artigo 131.º ... 108

Decretamento provisório da providência ... 108

Artigo 132.º ... 108

Processos cautelares relativos a procedimentos de formação de contratos ... 108

Artigo 133.º ... 110

Regulação provisória do pagamento de quantias ... 110

Artigo 134.º ... 110

Produção antecipada de prova... 110

TÍTULO V ... 110

Dos conflitos de competência jurisdicional e de atribuições ... 110

Artigo 135.º ... 111 Lei aplicável ... 111 Artigo 136.º ... 111 Pressupostos ... 111 Artigo 137.º ... 111 Resposta ... 111

(9)

Artigo 138.º ... 111

Decisão provisória ... 111

Artigo 139.º ... 112

Decisão ... 112

TÍTULO VI ... 112

Dos recursos jurisdicionais ... 112

CAPÍTULO I ... 112

Disposições gerais ... 112

Artigo 140.º ... 112

Espécies de recursos e regime aplicável ... 112

Artigo 141.º ... 112

Legitimidade ... 112

Artigo 142.º ... 113

Decisões que admitem recurso ... 113

Artigo 143.º ... 114

Efeitos dos recursos ... 114

Artigo 144.º ... 115

Interposição de recurso e alegações ... 115

Artigo 145.º ... 115

Despacho sobre o requerimento ... 115

Artigo 146.º ... 116

Intervenção do Ministério Público, conclusão ao relator e aperfeiçoamento das alegações de recurso ... 116

Artigo 147.º ... 116

Processos urgentes ... 116

Artigo 148.º ... 117

Julgamento ampliado do recurso ... 117

CAPÍTULO II ... 117

Recursos ordinários ... 117

Artigo 149.º ... 117

Poderes do tribunal de apelação ... 117

Artigo 150.º ... 118

Recurso de revista ... 118

Artigo 151.º ... 119

Revista per saltum para o Supremo Tribunal Administrativo ... 119

CAPÍTULO III ... 120

Recursos extraordinários ... 120

Artigo 152.º ... 120

Recurso para uniformização de jurisprudência ... 120

Artigo 153.º ... 121

Relator por vencimento ... 121

Artigo 154.º ... 121 Objecto ... 121 Artigo 155.º ... 121 Legitimidade ... 121 Artigo 156.º ... 121 Tramitação ... 121 TÍTULO VII ... 122 Do processo executivo ... 122 CAPÍTULO I ... 122 Disposições gerais ... 122 Artigo 157.º ... 122 Âmbito de aplicação ... 122 Artigo 158.º ... 123

Obrigatoriedade das decisões judiciais ... 123

Artigo 159.º ... 123

Inexecução ilícita das decisões judiciais ... 123

(10)

Eficácia da sentença ... 124

Artigo 161.º ... 124

Extensão dos efeitos da sentença ... 124

CAPÍTULO II ... 126

Execução para prestação de factos ou de coisas ... 126

Artigo 162.º ... 126

Execução espontânea por parte da Administração ... 126

Artigo 163.º ... 126

Causas legítimas de inexecução ... 126

Artigo 164.º ... 127

Petição de execução ... 127

Artigo 165.º ... 128

Oposição à execução ... 128

Artigo 166.º ... 128

Indemnização por causa legítima de inexecução e conversão da execução ... 128

Artigo 167.º ... 128

Providências de execução ... 128

Artigo 168.º ... 129

Execução para prestação de facto infungível ... 129

Artigo 169.º ... 129

Sanção pecuniária compulsória ... 129

CAPÍTULO III ... 130

Execução para pagamento de quantia certa ... 130

Artigo 170.º ... 130

Execução espontânea e petição de execução ... 130

Artigo 171.º ... 130

Oposição à execução ... 130

Artigo 172.º ... 131

Providências de execução ... 131

CAPÍTULO IV ... 133

Execução de sentenças de anulação de actos administrativos ... 133

Artigo 173.º ... 133

Dever de executar ... 133

Artigo 174.º ... 134

Competência para a execução ... 134

Artigo 175.º ... 134

Prazo para a execução e causas legítimas de inexecução ... 134

Artigo 176.º ... 134

Petição de execução ... 134

Artigo 177.º ... 135

Tramitação do processo ... 135

Artigo 178.º ... 136

Indemnização por causa legítima de inexecução ... 136

Artigo 179.º ... 136

Decisão judicial ... 136

TÍTULO VIII ... 136

Tribunais arbitrais e centros de arbitragem ... 136

Artigo 180.º ... 137

Tribunal arbitral ... 137

Artigo 181.º ... 138

Constituição e funcionamento ... 138

Artigo 182.º ... 138

Direito à outorga de compromisso arbitral ... 138

Artigo 183.º ... 138

Suspensão de prazos ... 138

Artigo 184.º ... 138

(11)

Artigo 185.º ... 139

Limites da arbitragem ... 139

Artigo 185.º-A... 139

Impugnação das decisões arbitrais ... 139

Artigo 185.º-B ... 140

Publicidade das decisões arbitrais ... 140

Artigo 186.º ... 140

Impugnação da decisão arbitral ... 140

Artigo 187.º ... 140

Centros de arbitragem ... 140

TÍTULO IX ... 141

Disposições finais e transitórias ... 141

Artigo 188.º ... 141

Informação anual à Comissão das Comunidades Europeias ... 141

Artigo 189.º ... 142

Custas ... 142

Artigo 190.º ... 142

Prazo para os actos judiciais ... 142

Artigo 191.º ... 142

Recurso contencioso de anulação ... 142

Artigo 192.º ... 142

Extensão da aplicabilidade ... 142

NOTA:

O texto do Código de Processo nos Tribunais Administrativos encontra-se actualizado de acordo com os seguintes diplomas:

- Declaração de Retificação n.º 17/2002, de 6 de Abril; - Lei n.º 4-A/2003, de 19 de Fevereiro;

- Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – vigente a partir de 1 de Janeiro de 2009; - Lei nº 63/2011, de 14 de Dezembro – vigente a partir de 14 de Março de 2012.

- Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015.

II – O n.º 2 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro dispõe o seguinte:

Artigo 15.º Entrada em vigor

1 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, o presente decreto-lei entra em vigor 60 dias após a sua publicação.

2 - As alterações efetuadas pelo presente decreto-lei ao Código de Processo nos Tribunais Administrativos, aprovado pela Lei n.º 15/2002, de 22 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 4-A/2003, de 19 de fevereiro, 59/2008, de 11 de setembro, e 63/2011, de 14 de dezembro, só se aplicam aos processos administrativos que se iniciem após a sua entrada em vigor.

3 – (…) 4 - (…) 5 - (…)”

(12)

Lei n.º 15/2002, de 22 de Fevereiro

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte:

Artigo 1.º Aprovação

É aprovado o Código de Processo nos Tribunais Administrativos, que se publica em anexo à presente lei e que dela faz parte integrante.

Artigo 2.º

Comunicação à Comissão das Comunidades Europeias

1 - No caso de a Comissão das Comunidades Europeias notificar o Estado Português e a entidade adjudicante de que considera existir violação clara e manifesta de disposições comunitárias em qualquer procedimento de formação de contratos, deve o Estado, no prazo de 20 dias, comunicar à Comissão que a violação foi corrigida ou responder em exposição de que constem os fundamentos pelos quais não procede à correcção.

2 - Constitui fundamento invocável, para efeitos do disposto na parte final do n.º 1, a circunstância de a violação alegada se encontrar sob apreciação dos tribunais, devendo o Estado comunicar à Comissão o resultado do processo, logo que concluído.

3 - Se tiver sido determinada a suspensão, administrativa ou judicial, do procedimento, o Estado Português deve dar conhecimento do facto à Comissão no prazo referido no n.º 1, assim como deve informá-la do eventual levantamento da suspensão ou do início de outro procedimento de formação de contrato, total ou parcialmente relacionado com o procedimento anterior, esclarecendo se a alegada violação foi corrigida ou expondo as razões por que não o foi.

Artigo 3.º Norma de alteração

O artigo 112.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, que estabelece o regime jurídico da urbanização e da edificação, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 112.º [...] 1 - ... 2 - ... 3 - ... 4 - ... 5 - ...

6 - Na decisão, o juiz fixa prazo não superior à 30 dias para que a autoridade requerida pratique o acto devido e fixa sanção pecuniária compulsória nos termos previstos no Código de Processo nos Tribunais Administrativos.

7 - Ao pedido de intimação é aplicável o disposto no Código de Processo nos Tribunais Administrativos quanto aos processos urgentes.

Artigo 4.º Revisão

O Código de Processo nos Tribunais Administrativos é revisto no prazo de três anos a contar da data da sua entrada em vigor, devendo ser recolhidos os elementos úteis resultantes da sua aplicação, para introdução das alterações que se mostrem necessárias.

(13)

Artigo 5.º Disposição transitória

1 - As disposições do Código de Processo nos Tribunais Administrativos não se aplicam aos processos que se encontrem pendentes à data da sua entrada em vigor.

2 - Podem ser requeridas providências cautelares ao abrigo do novo Código, como incidentes, de acções já pendentes à data da sua entrada em vigor.

3 - Não são aplicáveis aos processos pendentes as disposições que excluem recursos que eram admitidos na vigência da legislação anterior, tal como também não o são as disposições que introduzem novos recursos que não eram admitidos na vigência da legislação anterior.

4 - As novas disposições respeitantes à execução das sentenças são aplicáveis aos processos executivos que sejam instaurados após a entrada em vigor do novo Código.

Artigo 6.º

São revogados:

a) A parte IV do Código Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 31095, de 31 de Dezembro de 1940;

b) O Decreto-Lei n.º 40768, de 8 de Setembro de 1956; c) O Decreto-Lei n.º 41234, de 20 de Agosto de 1957; d) O Decreto-Lei n.º 256-A/77, de 17 de Junho;

e) A Lei de Processo nos Tribunais Administrativos, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 267/85, de 16 de Julho;

f) O Decreto-Lei n.º 134/98, de 15 de Maio.

Artigo 7.º Entrada em vigor

A presente lei entra em vigor um ano após a data da sua publicação.

Aprovada em 20 de Dezembro de 2001.

O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos. Promulgada em 31 de Janeiro de 2002.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. Referendada em 7 de Fevereiro de 2002.

(14)

CÓDIGO DE PROCESSO NOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS TÍTULO I Parte geral CAPÍTULO I Disposições fundamentais Artigo 1.º Direito aplicável

O processo nos tribunais administrativos rege-se pela presente lei, pelo Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais e, supletivamente, pelo disposto na lei de processo civil, com as necessárias adaptações.

Artigo 2.º

Tutela jurisdicional efetiva

1 - O princípio da tutela jurisdicional efetiva compreende o direito de obter, em prazo razoável, e mediante um processo equitativo, uma decisão judicial que aprecie, com força de caso julgado, cada pretensão regularmente deduzida em juízo, bem como a possibilidade de a fazer executar e de obter as providências cautelares, antecipatórias ou conservatórias, destinadas a assegurar o efeito útil da decisão.

2 - A todo o direito ou interesse legalmente protegido corresponde a tutela adequada junto dos tribunais administrativos, designadamente para o efeito de obter:

a) A anulação ou a declaração de nulidade ou de inexistência de atos administrativos;

b) A condenação à prática de atos devidos, nos termos da lei ou de vínculo contratualmente assumido; c) A condenação à não emissão de atos administrativos, nas condições admitidas neste Código; d) A declaração de ilegalidade de normas emitidas ao abrigo de disposições de direito administrativo; e) A condenação à emissão de normas devidas ao abrigo de disposições de direito administrativo; f) O reconhecimento de situações jurídicas subjetivas diretamente decorrentes de normas jurídico-administrativas ou de atos jurídicos praticados ao abrigo de disposições de direito administrativo; g) O reconhecimento de qualidades ou do preenchimento de condições;

h) A condenação à adoção ou abstenção de comportamentos, pela Administração Pública ou por particulares;

i) A condenação da Administração à adoção das condutas necessárias ao restabelecimento de direitos ou interesses violados, incluindo em situações de via de facto, desprovidas de título que as legitime; j) A condenação da Administração ao cumprimento de deveres de prestar que diretamente decorram de normas jurídico-administrativas e não envolvam a emissão de um ato administrativo impugnável, ou que tenham sido constituídos por atos jurídicos praticados ao abrigo de disposições de direito administrativo, e que podem ter objeto o pagamento de uma quantia, a entrega de uma coisa ou a prestação de um facto;

k) A condenação à reparação de danos causados por pessoas coletivas e pelos titulares dos seus órgãos ou respetivos trabalhadores em funções públicas;

l) A apreciação de questões relativas à interpretação, validade ou execução de contratos; m) A restituição do enriquecimento sem causa, incluindo a repetição do indevido;

n) A intimação da Administração a prestar informações, permitir a consulta de documentos ou passar certidões;

o) A intimação para proteção de direitos, liberdades e garantias; p) A extensão dos efeitos de julgados;

q) A adoção das providências cautelares adequadas para assegurar o efeito útil das decisões a proferir em processo declarativo.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

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Artigo 2.º

Tutela jurisdicional efectiva

1 - O princípio da tutela jurisdicional efectiva compreende o direito de obter, em prazo razoável, uma decisão judicial que aprecie, com força de caso julgado, cada pretensão regularmente deduzida em juízo, bem como a possibilidade de a fazer executar e de obter as providências cautelares, antecipatórias ou conservatórias, destinadas a assegurar o efeito útil da decisão.

2 - A todo o direito ou interesse legalmente protegido corresponde a tutela adequada junto dos tribunais administrativos, designadamente para o efeito de obter:

a) O reconhecimento de situações jurídicas subjectivas directamente decorrentes de normas jurídico-administrativas ou de actos jurídicos praticados ao abrigo de disposições de direito administrativo; b) O reconhecimento da titularidade de qualidades ou do preenchimento de condições;

c) O reconhecimento do direito à abstenção de comportamentos e, em especial, à abstenção da emissão de actos administrativos, quando exista a ameaça de uma lesão futura;

d) A anulação ou a declaração de nulidade ou inexistência de actos administrativos;

e) A condenação da Administração ao pagamento de quantias, à entrega de coisas ou à prestação de factos;

f) A condenação da Administração à reintegração natural de danos e ao pagamento de indemnizações;

g) A resolução de litígios respeitantes à interpretação, validade ou execução de contratos cuja apreciação pertença ao âmbito da jurisdição administrativa;

h) A declaração de ilegalidade de normas emitidas ao abrigo de disposições de direito administrativo;

i) A condenação da Administração à prática de actos administrativos legalmente devidos;

j) A condenação da Administração à prática dos actos e operações necessários ao restabelecimento de situações jurídicas subjectivas;

l) A intimação da Administração a prestar informações, permitir a consulta de documentos ou passar certidões;

m) A adopção das providências cautelares adequadas para assegurar o efeito útil da decisão. Artigo 3.º

Poderes dos tribunais administrativos

1 - No respeito pelo princípio da separação e interdependência dos poderes, os tribunais administrativos julgam do cumprimento pela Administração das normas e princípios jurídicos que a vinculam e não da conveniência ou oportunidade da sua atuação.

2 - Por forma a assegurar a efetividade da tutela, os tribunais administrativos podem fixar oficiosamente um prazo para o cumprimento dos deveres que imponham à Administração e aplicar, quando tal se justifique, sanções pecuniárias compulsórias.

3 - Os tribunais administrativos asseguram os meios declarativos urgentes necessários à obtenção da tutela adequada em situações de constrangimento temporal, assim como os meios cautelares destinados à salvaguarda da utilidade das sentenças a proferir nos processos declarativos.

4 - Os tribunais administrativos asseguram ainda a execução das suas sentenças, designadamente daquelas que proferem contra a Administração, seja através da emissão de sentença que produza os efeitos do ato administrativo devido, quando a prática e o conteúdo deste ato sejam estritamente vinculados, seja providenciando a concretização material do que foi determinado na sentença.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 3.º

Poderes dos tribunais administrativos

1 - No respeito pelo princípio da separação e interdependência dos poderes, os tribunais administrativos julgam do cumprimento pela Administração das normas e princípios jurídicos que a vinculam e não da conveniência ou oportunidade da sua actuação.

(16)

2 - Por forma a assegurar a efectividade da tutela, os tribunais administrativos podem fixar oficiosamente um prazo para o cumprimento dos deveres que imponham à Administração e aplicar, quando tal se justifique, sanções pecuniárias compulsórias.

3 - Os tribunais administrativos asseguram ainda a execução das suas sentenças, designadamente daquelas que proferem contra a Administração, seja através da emissão de sentença que produza os efeitos do acto administrativo devido, quando a prática e o conteúdo deste acto sejam estritamente vinculados, seja providenciando a concretização material do que foi determinado na sentença.

Artigo 4.º Cumulação de pedidos

1 - É permitida a cumulação de pedidos sempre que:

a) A causa de pedir seja a mesma e única ou os pedidos estejam entre si numa relação de prejudicialidade ou de dependência, nomeadamente por se inscreverem no âmbito da mesma relação jurídica material;

b) Sendo diferente a causa de pedir, a procedência dos pedidos principais dependa essencialmente da apreciação dos mesmos factos ou da interpretação e aplicação dos mesmos princípios ou regras de direito.

2 - É, designadamente, possível cumular:

a) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um ato administrativo com o pedido de condenação da Administração ao restabelecimento da situação que existiria se o ato não tivesse sido praticado;

b) O pedido de declaração da ilegalidade de uma norma com qualquer dos pedidos mencionados na alínea anterior;

c) O pedido de condenação da Administração à prática de um ato administrativo legalmente devido com qualquer dos pedidos mencionados na alínea a);

d) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um ato administrativo com o pedido de anulação ou declaração de nulidade de contrato cuja validade dependa desse ato;

e) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um ato administrativo com o pedido de reconhecimento de uma situação jurídica subjetiva;

f) O pedido de condenação da Administração à reparação de danos causados com qualquer dos pedidos mencionados nas alíneas anteriores;

g) Qualquer pedido relacionado com questões de interpretação, validade ou execução de contratos com a impugnação de atos administrativos praticados no âmbito da relação contratual.

3 - Havendo cumulação sem que entre os pedidos exista a conexão exigida, o juiz notifica o autor ou autores para, no prazo de 10 dias, indicarem o pedido que pretendem ver apreciado no processo, sob cominação de, não o fazendo, haver absolvição da instância quanto a todos os pedidos.

4 - No caso de absolvição da instância por cumulação ilegal de pedidos, podem ser apresentadas novas petições no prazo de 30 dias a contar do trânsito em julgado, considerando-se estas apresentadas na data de entrada da primeira, para efeitos de tempestividade da sua apresentação.

5 - [Revogado].

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 4.º Cumulação de pedidos

1 - É permitida a cumulação de pedidos sempre que:

a) A causa de pedir seja a mesma e única ou os pedidos estejam entre si numa relação de prejudicialidade ou de dependência, nomeadamente por se inscreverem no âmbito da mesma relação jurídica material;

b) Sendo diferente a causa de pedir, a procedência dos pedidos principais dependa essencialmente da apreciação dos mesmos factos ou da interpretação e aplicação dos mesmos princípios ou regras de direito.

(17)

a) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um acto administrativo com o pedido de condenação da Administração ao restabelecimento da situação que existiria se o acto não tivesse sido praticado;

b) O pedido de declaração da ilegalidade de uma norma com qualquer dos pedidos mencionados na alínea anterior;

c) O pedido de condenação da Administração à prática de um acto administrativo legalmente devido com qualquer dos pedidos mencionados na alínea a);

d) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um acto administrativo com o pedido de anulação ou declaração de nulidade de contrato cuja validade dependa desse acto; e) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um acto administrativo com o pedido de reconhecimento de uma situação jurídica subjectiva;

f) O pedido de condenação da Administração à reparação de danos causados com qualquer dos pedidos mencionados nas alíneas anteriores;

g) Qualquer pedido relacionado com questões de interpretação, validade ou execução de contratos com a impugnação de actos administrativos praticados no âmbito da relação contratual.

3 - Havendo cumulação sem que entre os pedidos exista a conexão exigida no n.º 1, o juiz notifica o autor ou autores para, no prazo de 10 dias, indicarem o pedido que pretendem ver apreciado no processo, sob cominação de, não o fazendo, haver absolvição da instância quanto a todos os pedidos. 4 - No caso de absolvição da instância por ilegal cumulação de impugnações, podem ser apresentadas novas petições, no prazo de um mês a contar do trânsito em julgado, considerando-se estas apresentadas na data de entrada da primeira, para efeitos da tempestividade da sua apresentação.

5 - A cumulação de impugnações de actos administrativos rege-se pelo disposto no artigo 47.º

(Redacção da Lei n.º 4-A/2003, de 19 de Fevereiro) Artigo 4.º Cumulação de pedidos

1 - É permitida a cumulação de pedidos sempre que:

a) A causa de pedir seja a mesma e única ou os pedidos estejam entre si numa relação de prejudicialidade ou de dependência, nomeadamente por se inscreverem no âmbito da mesma relação jurídica material;

b) Sendo diferente a causa de pedir, a procedência dos pedidos principais dependa essencialmente da apreciação dos mesmos factos ou da interpretação e aplicação dos mesmos princípios ou regras de direito.

2 - É, designadamente, possível cumular:

a) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um acto administrativo com o pedido de condenação da Administração ao restabelecimento da situação que existiria se o acto não tivesse sido praticado;

b) O pedido de declaração da ilegalidade de uma norma com qualquer dos pedidos mencionados na alínea anterior;

c) O pedido de condenação da Administração à prática de um acto administrativo legalmente devido com qualquer dos pedidos mencionados na alínea a);

d) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um acto administrativo com o pedido de anulação ou declaração de nulidade de contrato cuja validade dependa desse acto; e) O pedido de anulação ou declaração de nulidade ou inexistência de um acto administrativo com o pedido de reconhecimento de uma situação jurídica subjectiva;

f) O pedido de condenação da Administração à reparação de danos causados com qualquer dos pedidos mencionados nas alíneas anteriores;

g) Qualquer pedido relacionado com questões de interpretação, validade ou execução de contratos com a impugnação de actos administrativos praticados no âmbito da relação contratual.

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Artigo 5.º

Cumulação de pedidos em processos urgentes

1 - A cumulação de pedidos é possível mesmo quando, nos termos deste Código, a algum dos pedidos cumulados corresponda uma das formas da ação administrativa urgente, que deve ser, nesse caso, observada com as adaptações que se revelem necessárias, devendo as adaptações que impliquem menor celeridade do processo cingir-se ao estritamente indispensável.

2 - Quando a complexidade da apreciação do pedido ou pedidos cumulados o justifiquem, o tribunal pode antecipar a decisão do pedido principal em relação à instrução respeitante ao pedido ou pedidos cumulados, que apenas tem lugar se a procedência destes pedidos não ficar prejudicada pela decisão tomada quanto ao pedido principal.

3 - Quando algum dos pedidos cumulados não pertença ao âmbito da competência dos tribunais administrativos, há lugar à absolvição da instância relativamente a esse pedido.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 5.º

Regime de admissibilidade da cumulação de pedidos

1 - Não obsta à cumulação de pedidos a circunstância de aos pedidos cumulados corresponderem diferentes formas de processo, adoptando-se, nesse caso, a forma da acção administrativa especial, com as adaptações que se revelem necessárias.

2 - Quando algum dos pedidos cumulados não pertença ao âmbito da jurisdição administrativa, há lugar à absolvição da instância relativamente a esse pedido.

Artigo 6.º Igualdade das partes

O tribunal assegura um estatuto de igualdade efectiva das partes no processo, tanto no que se refere ao exercício de faculdades e ao uso de meios de defesa como no plano da aplicação de cominações ou de sanções processuais, designadamente por litigância de má-fé.

Artigo 7.º

Promoção do acesso à justiça

Para efectivação do direito de acesso à justiça, as normas processuais devem ser interpretadas no sentido de promover a emissão de pronúncias sobre o mérito das pretensões formuladas.

Artigo 7.º-A Dever de gestão processual

1 - Cumpre ao juiz, sem prejuízo do ónus de impulso especialmente imposto pela lei às partes, dirigir ativamente o processo e providenciar pelo seu andamento célere, promovendo oficiosamente as diligências necessárias ao normal prosseguimento da ação, recusando o que for impertinente ou meramente dilatório e, ouvidas as partes, adotando mecanismos de simplificação e agilização processual que garantam a justa composição do litígio em prazo razoável.

2 - O juiz providencia oficiosamente pelo suprimento da falta de pressupostos processuais suscetíveis de sanação, determinando a realização dos atos necessários à regularização da instância ou, quando a sanação dependa de ato que deva ser praticado pelas partes, convidando-as a praticá-lo.

3 - Das decisões referidas no n.º 1 não é admissível recurso, salvo se contenderem com os princípios da igualdade ou do contraditório, com a aquisição processual de factos ou com a admissibilidade de meios probatórios.

(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

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Artigo 8.º

Princípio da cooperação e boa-fé processual

1 - Na condução e intervenção no processo, os magistrados, os mandatários judiciais e as partes devem cooperar entre si, concorrendo para que se obtenha, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio.

2 - Qualquer das partes deve abster-se de requerer a realização de diligências inúteis e de adotar expedientes dilatórios.

3 - As entidades administrativas têm o dever de remeter ao tribunal, em tempo oportuno, o processo administrativo e demais documentos respeitantes à matéria do litígio, bem como o dever de dar conhecimento, ao longo do processo, de superveniências resultantes da sua atuação, para que a respetiva existência seja comunicada aos demais intervenientes processuais.

4 - Para o efeito do disposto no número anterior, incumbe, nomeadamente, às entidades administrativas comunicar ao tribunal:

a) A emissão de novos atos administrativos no âmbito do procedimento no qual se inscreva o ato impugnado;

b) A celebração do contrato, quando esteja pendente processo de impugnação de ato administrativo praticado no âmbito de procedimento dirigido à formação desse contrato;

c) A emissão de novos atos administrativos cuja manutenção na ordem jurídica possa colidir com os efeitos a que se dirige o processo em curso;

d) A revogação ou anulação do ato impugnado.

5 - Todas as entidades públicas ou privadas devem fornecer os elementos e prestar a colaboração necessária ao exercício da ação pública pelo Ministério Público, podendo este, em caso de recusa, solicitar ao tribunal competente para o julgamento da ação proposta ou a propor a aplicação das sanções previstas na lei processual civil para as situações de recusa ilegítima de colaboração para a descoberta da verdade.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 8.º

Princípio da cooperação e boa-fé processual

1 - Na condução e intervenção no processo, os magistrados, os mandatários judiciais e as partes devem cooperar entre si, concorrendo para que se obtenha, com brevidade e eficácia, a justa composição do litígio.

2 - Qualquer das partes deve abster-se de requerer a realização de diligências inúteis e de adoptar expedientes dilatórios.

3 - As entidades administrativas têm o dever de remeter ao tribunal, em tempo oportuno, o processo administrativo e demais documentos respeitantes à matéria do litígio, bem como o dever de dar conhecimento, ao longo do processo, de superveniências resultantes da sua actuação, para que a respectiva existência seja comunicada aos demais intervenientes processuais.

4 - Para o efeito do disposto no número anterior, incumbe, nomeadamente, às entidades administrativas comunicar ao tribunal:

a) A emissão de novos actos administrativos no âmbito do procedimento no qual se inscreva o acto impugnado;

b) A celebração do contrato, quando esteja pendente processo de impugnação de acto administrativo praticado no âmbito de procedimento dirigido à formação desse contrato;

c) A emissão de novos actos administrativos cuja manutenção na ordem jurídica possa colidir com os efeitos a que se dirige o processo em curso;

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CAPÍTULO II Das partes Artigo 8.º-A

Personalidade e capacidade judiciárias

1 - A personalidade e a capacidade judiciárias consistem, respetivamente, na suscetibilidade de ser parte e na de estar por si em juízo.

2 - Tem personalidade judiciária quem tenha personalidade jurídica, e capacidade judiciária quem tenha capacidade de exercício de direitos, sendo aplicável ao processo administrativo o regime de suprimento da incapacidade previsto na lei processual civil.

3 - Para além dos demais casos de extensão da personalidade judiciária estabelecidos na lei processual civil, os ministérios e os órgãos da Administração Pública têm personalidade judiciária correspondente à legitimidade ativa e passiva que lhes é conferida neste Código.

4 - Nas ações indevidamente propostas contra ministérios, a respetiva falta de personalidade judiciária pode ser sanada pela intervenção do Estado e a ratificação ou repetição do processado.

5 - A propositura indevida de ação contra um órgão administrativo não tem consequências processuais, nos termos do n.º 4 do artigo 10.º

(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 9.º Legitimidade ativa

1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte e no capítulo II do título II, o autor é considerado parte legítima quando alegue ser parte na relação material controvertida.

2 - Independentemente de ter interesse pessoal na demanda, qualquer pessoa, bem como as associações e fundações defensoras dos interesses em causa, as autarquias locais e o Ministério Público têm legitimidade para propor e intervir, nos termos previstos na lei, em processos principais e cautelares destinados à defesa de valores e bens constitucionalmente protegidos, como a saúde pública, o ambiente, o urbanismo, o ordenamento do território, a qualidade de vida, o património cultural e os bens do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais, assim como para promover a execução das correspondentes decisões jurisdicionais.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 9.º Legitimidade activa

1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte e do que no artigo 40.º e no âmbito da acção administrativa especial se estabelece neste Código, o autor é considerado parte legítima quando alegue ser parte na relação material controvertida.

2 - Independentemente de ter interesse pessoal na demanda, qualquer pessoa, bem como as associações e fundações defensoras dos interesses em causa, as autarquias locais e o Ministério Público têm legitimidade para propor e intervir, nos termos previstos na lei, em processos principais e cautelares destinados à defesa de valores e bens constitucionalmente protegidos, como a saúde pública, o ambiente, o urbanismo, o ordenamento do território, a qualidade de vida, o património cultural e os bens do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais.

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Artigo 10.º Legitimidade passiva

1 - Cada ação deve ser proposta contra a outra parte na relação material controvertida e, quando for caso disso, contra as pessoas ou entidades titulares de interesses contrapostos aos do autor.

2 - Nos processos intentados contra entidades públicas, parte demandada é a pessoa coletiva de direito público, salvo nos processos contra o Estado ou as Regiões Autónomas que se reportem à ação ou omissão de órgãos integrados nos respetivos ministérios ou secretarias regionais, em que parte demandada é o ministério ou ministérios, ou a secretaria ou secretarias regionais, a cujos órgãos sejam imputáveis os atos praticados ou sobre cujos órgãos recaia o dever de praticar os atos jurídicos ou observar os comportamentos pretendidos.

3 - Os processos que tenham por objeto atos ou omissões de entidade administrativa independente, destituída de personalidade jurídica, são intentados contra o Estado ou a outra pessoa coletiva de direito público a que essa entidade pertença.

4 - O disposto nos n.os 2 e 3 não obsta a que se considere regularmente proposta a ação quando na petição tenha sido indicado como parte demandada um órgão pertencente à pessoa coletiva de direito público, ao ministério ou à secretaria regional que devem ser demandados.

5 - Quando, na situação prevista no número anterior, a citação for feita no órgão indicado na petição, considera-se citada a pessoa coletiva, o ministério ou a secretaria regional a que o órgão pertence. 6 - Havendo cumulação de pedidos, deduzidos contra diferentes pessoas coletivas ou Ministérios, devem ser demandados as pessoas coletivas ou os Ministérios contra quem sejam dirigidas as pretensões formuladas.

7 - Quando o pedido principal deva ser deduzido contra um Ministério, este também tem legitimidade passiva em relação aos pedidos que com aquele sejam cumulados.

8 - Nos processos respeitantes a litígios entre órgãos da mesma pessoa coletiva, a ação é proposta contra o órgão cuja conduta deu origem ao litígio.

9 - Podem ser demandados particulares ou concessionários, no âmbito de relações jurídico-administrativas que os envolvam com entidades públicas ou com outros particulares.

10 - Sem prejuízo da aplicação subsidiária, quando tal se justifique, do disposto na lei processual civil em matéria de intervenção de terceiros, quando a satisfação de uma ou mais pretensões deduzidas contra uma entidade pública exija a colaboração de outra ou outras entidades, cabe à entidade demandada promover a respetiva intervenção no processo.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 10.º Legitimidade passiva

1 - Cada acção deve ser proposta contra a outra parte na relação material controvertida e, quando for caso disso, contra as pessoas ou entidades titulares de interesses contrapostos aos do autor. 2 - Quando a acção tenha por objecto a acção ou omissão de uma entidade pública, parte demandada é a pessoa colectiva de direito público ou, no caso do Estado, o ministério a cujos órgãos seja imputável o acto jurídico impugnado ou sobre cujos órgãos recaia o dever de praticar os actos jurídicos ou observar os comportamentos pretendidos.

3 - Os processos que tenham por objecto actos ou omissões de entidade administrativa independente, destituída de personalidade jurídica, são intentados contra o Estado ou a outra pessoa colectiva de direito público a que essa entidade pertença.

4 - O disposto nos dois números anteriores não obsta a que se considere regularmente proposta a acção quando na petição tenha sido indicado como parte demandada o órgão que praticou o acto impugnado ou perante o qual tinha sido formulada a pretensão do interessado, considerando-se, nesse caso, a acção proposta contra a pessoa colectiva de direito público ou, no caso do Estado, contra o ministério a que o órgão pertence.

5 - Havendo cumulação de pedidos, deduzidos contra diferentes pessoas colectivas ou Ministérios, devem ser demandados as pessoas colectivas ou os Ministérios contra quem sejam dirigidas as pretensões formuladas.

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6 - Nos processos respeitantes a litígios entre órgãos da mesma pessoa colectiva, a acção é proposta contra o órgão cuja conduta deu origem ao litígio.

7 - Podem ser demandados particulares ou concessionários, no âmbito de relações jurídico-administrativas que os envolvam com entidades públicas ou com outros particulares.

8 - Sem prejuízo da aplicação subsidiária, quando tal se justifique, do disposto na lei processual civil em matéria de intervenção de terceiros, quando a satisfação de uma ou mais pretensões deduzidas contra a Administração exija a colaboração de outra ou outras entidades, para além daquela contra a qual é dirigido o pedido principal, cabe a esta última promover a respectiva intervenção no processo.

(Redacção da Lei n.º 4-A/2003, de 19 de Fevereiro) Artigo 10.º Legitimidade passiva

1 - Cada acção deve ser proposta contra a outra parte na relação material controvertida e, quando for caso disso, contra as pessoas ou entidades titulares de interesses contrapostos aos do autor. 2 - Quando a acção tenha por objecto a acção ou omissão de uma entidade pública, parte demandada é a pessoa colectiva de direito público ou, no caso do Estado, o ministério a cujos órgãos seja imputável o acto jurídico impugnado ou sobre cujos órgãos recaia o dever de praticar os actos jurídicos ou observar os comportamentos pretendidos.

3 - Os processos que tenham por objecto actos ou omissões de entidade administrativa independente, destituída de personalidade jurídica, são intentados contra o Estado ou a outra pessoa colectiva de direito público a que essa entidade pertença.

4 - O disposto nos dois números anteriores não obsta a que se considere regularmente proposta a acção quando na petição tenha sido indicado como parte demandada o órgão que praticou o acto impugnado ou perante o qual tinha sido formulada a pretensão do interessado, considerando-se, nesse caso, a acção proposta contra a pessoa colectiva de direito público ou, no caso do Estado, contra o ministério a que o órgão pertence.

5 - Havendo cumulação de pedidos, deduzidos contra diferentes pessoas colectivas ou ministérios, devem ser demandadas às pessoas colectivas ou aos ministérios contra quem sejam movidas as pretensões formuladas.

6 - Nos processos respeitantes a litígios entre órgãos da mesma pessoa colectiva, a acção é proposta contra o órgão cuja conduta deu origem ao litígio.

7 - Podem ser demandados particulares ou concessionários, no âmbito de relações jurídico-administrativas que os envolvam com entidades públicas ou com outros particulares.

8 - Sem prejuízo da aplicação subsidiária, quando tal se justifique, do disposto na lei processual civil em matéria de intervenção de terceiros, quando a satisfação de uma ou mais pretensões deduzidas contra a Administração exija a colaboração de outra ou outras entidades, para além daquela contra a qual é dirigido o pedido principal, cabe a esta última promover a respectiva intervenção no processo.

(Rectificado pela Declaração de Retificação n.º 17/2002, de 6 de Abril)

Artigo 11.º

Patrocínio judiciário e representação em juízo

1 - Nos tribunais administrativos é obrigatória a constituição de mandatário, nos termos previstos no Código do Processo Civil, podendo as entidades públicas fazer-se patrocinar em todos os processos por advogado, solicitador ou licenciado em direito ou em solicitadoria com funções de apoio jurídico, sem prejuízo da representação do Estado pelo Ministério Público.

2 - No caso de o patrocínio recair em licenciado em direito ou em solicitadoria com funções de apoio jurídico, expressamente designado para o efeito, a referida atuação no âmbito do processo fica vinculada à observância dos mesmos deveres deontológicos, designadamente de sigilo, que obrigam o mandatário da outra parte.

3 - Para o efeito do disposto no número anterior, e sem prejuízo do disposto nos dois números seguintes, o poder de designar o representante em juízo da pessoa coletiva de direito público ou, no

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caso do Estado, do ministério compete ao auditor jurídico ou ao responsável máximo pelos serviços jurídicos da pessoa coletiva ou do ministério.

4 - Nos processos em que esteja em causa a atuação ou omissão de uma entidade administrativa independente, ou outra que não se encontre integrada numa estrutura hierárquica, a designação do representante em juízo pode ser feita por essa entidade.

5 - Nos processos em que esteja em causa a atuação ou omissão de um órgão subordinado a poderes hierárquicos, a designação do representante em juízo pode ser feita por esse órgão, mas a existência do processo é imediatamente comunicada ao ministro ou ao órgão superior da pessoa coletiva.

6 - Os agentes de execução desempenham as suas funções nas execuções que sejam da competência dos tribunais administrativos.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 11.º

Patrocínio judiciário e representação em juízo

1 - Nos processos da competência dos tribunais administrativos é obrigatória a constituição de advogado.

2 - Sem prejuízo da representação do Estado pelo Ministério Público nos processos que tenham por objecto relações contratuais e de responsabilidade, as pessoas colectivas de direito público ou os ministérios podem ser representados em juízo por licenciado em Direito com funções de apoio jurídico, expressamente designado para o efeito, cuja actuação no âmbito do processo fica vinculada à observância dos mesmos deveres deontológicos, designadamente de sigilo, que obrigam o mandatário da outra parte.

3 - Para o efeito do disposto no número anterior, e sem prejuízo do disposto nos dois números seguintes, o poder de designar o representante em juízo da pessoa colectiva de direito público ou, no caso do Estado, do ministério compete ao auditor jurídico ou ao responsável máximo pelos serviços jurídicos da pessoa colectiva ou do ministério.

4 - Nos processos em que esteja em causa a actuação ou omissão de uma entidade administrativa independente, ou outra que não se encontre integrada numa estrutura hierárquica, a designação do representante em juízo pode ser feita por essa entidade.

5 - Nos processos em que esteja em causa a actuação ou omissão de um órgão subordinado a poderes hierárquicos, a designação do representante em juízo pode ser feita por esse órgão, mas a existência do processo é imediatamente comunicada ao ministro ou ao órgão superior da pessoa colectiva.

Artigo 12.º Coligação

1 - Podem coligar-se vários autores contra um ou vários demandados e pode um autor dirigir a ação conjuntamente contra vários demandados, por pedidos diferentes, quando:

a) A causa de pedir seja a mesma e única ou os pedidos estejam entre si numa relação de prejudicialidade ou de dependência, nomeadamente por se inscreverem no âmbito da mesma relação jurídica material;

b) Sendo diferente a causa de pedir, a procedência dos pedidos principais depende essencialmente da apreciação dos mesmos factos ou da interpretação e aplicação dos mesmos princípios ou regras de direito.

2 - Nos processos impugnatórios, é possível a coligação de diferentes autores na impugnação, seja de um único, seja de vários atos jurídicos, desde que se preencha qualquer dos pressupostos estabelecidos no número anterior.

3 - Havendo coligação sem que entre os pedidos exista a conexão exigida pelo n.º 1, o juiz notificará o autor ou autores para, no prazo de 10 dias, indicarem o pedido que pretendem ver apreciado no processo, sob cominação de, não o fazendo, haver absolvição da instância quanto a todos os pedidos. 4 - No caso previsto no número anterior, bem como quando haja coligação ilegal de autores, podem ser apresentadas novas petições, no prazo de 30 dias a contar do trânsito em julgado da decisão, considerando-se estas apresentadas na data de entrada da primeira, para efeitos da tempestividade da sua apresentação.

(24)

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 12.º Coligação

1 - Podem coligar-se vários autores contra um ou vários demandados e pode um autor dirigir a acção conjuntamente contra vários demandados, por pedidos diferentes, quando:

a) A causa de pedir seja a mesma e única ou os pedidos estejam entre si numa relação de prejudicialidade ou de dependência, nomeadamente por se inscreverem no âmbito da mesma relação jurídica material;

b) Sendo diferente a causa de pedir, a procedência dos pedidos principais depende essencialmente da apreciação dos mesmos factos ou da interpretação e aplicação dos mesmos princípios ou regras de direito.

2 - Nos processos impugnatórios é possível a coligação de diferentes autores contra o mesmo acto jurídico, bem como contra diferentes actos em relação aos quais se preencha qualquer dos pressupostos estabelecidos no número anterior.

3 - Havendo coligação sem que entre os pedidos exista a conexão exigida pelo n.º 1, o juiz notificará o autor ou autores para, no prazo de 10 dias, indicarem o pedido que pretendem ver apreciado no processo, sob cominação de, não o fazendo, haver absolvição da instância quanto a todos os pedidos. 4 - No caso previsto no número anterior, bem como quando haja ilegal coligação de autores, podem ser apresentadas novas petições, no prazo de um mês a contar do trânsito em julgado da decisão, considerando-se estas apresentadas na data de entrada da primeira, para efeitos da tempestividade da sua apresentação. CAPÍTULO III Da competência SECÇÃO I Disposições gerais Artigo 13.º

Conhecimento da competência e do âmbito da jurisdição

O âmbito da jurisdição administrativa e a competência dos tribunais administrativos, em qualquer das suas espécies, é de ordem pública e o seu conhecimento precede o de qualquer outra matéria.

Artigo 14.º

Petição a tribunal incompetente

1 - Quando a petição seja dirigida a tribunal incompetente, o processo é oficiosamente remetido, se possível por via eletrónica, ao tribunal administrativo ou tributário competente.

2 - Quando a petição seja dirigida a tribunal incompetente, sem que o tribunal competente pertença à jurisdição administrativa e fiscal, pode o interessado, no prazo de 30 dias a contar do trânsito em julgado da decisão que declare a incompetência, requerer a remessa do processo ao tribunal competente, com indicação do mesmo.

3 - Em ambos os casos previstos nos números anteriores, a petição considera-se apresentada na data do primeiro registo de entrada, para efeitos da tempestividade da sua apresentação.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

(25)

Artigo 14.º

Petição a tribunal incompetente

1 - Quando a petição seja dirigida a tribunal incompetente, o processo deve ser oficiosamente remetido ao tribunal administrativo competente.

2 - Quando a petição seja dirigida a tribunal incompetente, sem que o tribunal competente pertença à jurisdição administrativa, pode o interessado, no prazo de 30 dias a contar do trânsito em julgado da decisão que declare a incompetência, requerer a remessa do processo ao tribunal competente, com indicação do mesmo.

3 - Em ambos os casos previstos nos números anteriores, a petição considera-se apresentada na data do primeiro registo de entrada, para efeitos da tempestividade da sua apresentação.

Artigo 15.º

Extensão da competência à decisão de questões prejudiciais

1 - Quando o conhecimento do objecto da acção dependa, no todo ou em parte, da decisão de uma ou mais questões da competência de tribunal pertencente a outra jurisdição, pode o juiz sobrestar na decisão até que o tribunal competente se pronuncie.

2 - A suspensão fica sem efeito se a acção da competência do tribunal pertencente a outra jurisdição não for proposta no prazo de dois meses ou se ao respectivo processo não for dado andamento, por negligência das partes, durante o mesmo prazo.

3 - No caso previsto no número anterior, deve prosseguir o processo do contencioso administrativo, sendo a questão prejudicial decidida com efeitos a ele restritos.

SECÇÃO II Da competência territorial

Artigo 16.º Regra geral

1 - Sem prejuízo do disposto nos artigos seguintes e das soluções que resultem da distribuição das competências em função da hierarquia, os processos são intentados no tribunal da área da residência habitual ou da sede do autor.

2 - Havendo pluralidade de autores, a ação pode ser proposta no tribunal da área da residência habitual ou da sede da maioria deles, ou, no caso de não haver maioria, no tribunal da área da residência habitual ou da sede de qualquer deles.

(Redacção do Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de Outubro - com início de vigência em 1 de Dezembro de 2015)

Artigo 16.º Regra geral

Sem prejuízo do disposto nos artigos seguintes e das soluções que resultam da distribuição das competências em função da hierarquia, os processos, em primeira instância, são intentados no tribunal da residência habitual ou da sede do autor ou da maioria dos autores.

Artigo 17.º

Processos relacionados com bens imóveis

Os processos relacionados com bens imóveis ou direitos a eles referentes são intentados no tribunal da situação dos bens.

Referências

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