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Boletim da. Eleitos o Comitê Executivo e o Conselho Diretor da ABPI. ABPI debate patentes pipeline. Inaugurado o Lance

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA

PROPRIEDADE INTELECTUAL

Boletim da

Dezembro de 2009 - nº 111

Eleitos o Comitê Executivo e o

Conselho Diretor da ABPI

A Assembléia Geral Extraordinária da ABPI

realizada no dia 26 de novembro elegeu o

Comitê Executivo para o biênio 2010-2011 e os

membros do Conselho Diretor para o período

de 2010-2013, conforme o artigo 19, do

Estatuto aprovado em AGE de 8 de outubro de

2009. A posse dos diretores e conselheiros

eleitos será realizada no dia 17 de dezembro,

durante o almoço de confraternização da ABPI

e da ABAPI. Página 3

ABPI debate

patentes pipeline

A ABPI promoveu palestras e de-bates sobre patentes pipeline durante almoço realizado no Guanabara Pa-lace Hotel, no Rio de Janeiro, no dia 26 de novembro. Houve duas pales-tras: a primeira de Gustavo de Frei-tas Morais, membro do Conselho Di-retor da ABPI, sobre as discussões que precederam a Ação Direta de In-constitucionalidade da Procuradoria Geral da República e a segunda de Helio Fabbri Jr., Diretor Procurador da ABPI, sobre a petição de Interven-ção na ADI da PGR, na qualidade de

amicus curiae em defesa da

constitu-cionalidade dos artigos 230 e 231 da Lei nº 9.279/1996. Página 4.

Inaugurado o Lance

O Laboratório Nacional de Célu-las-Tronco Embrionárias - Lance foi inaugurado em novembro, junto ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, vinculado a UFRJ e em parceria com a USP, o Ministério da Saúde, o BNDES, a FINEP e o CNPQ. Com 26 pesquisadores, busca a pro-dução em grande escala de células-tronco embrionárias. O artigo de auto-ria de Patrícia Luciane de Carvalho está na página 6.

Na mesa da esquerda para a direita: Luis Henrique Oliveira do Amaral, Helio Fabbri Jr., Gabriel Francisco Leonardos, Juliana L.B. Viegas, Gustavo de Freitas Morais, Elisabeth E.G. Kasznar Fekete e José Roberto d’Affonseca Gusmão.

(2)

Editorial

ABPI opina pela

constitucionalidade das

patentes pipeline

Gabriel Francisco Leonardos Membro do Conselho Editorial da ABPI No dia 26 de novembro, em seguida à reunião da Assem-bleia Geral da ABPI que elegeu os novos Comitê Executivo e Conselho Diretor da ABPI, foi realizada uma reunião-almoço na qual as patentes pipeline foram debatidas por Gustavo de Freitas Morais, do escritório Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira, e Hélio Fabbri Jr., do escritório Ariboni, Fab-bri Schmidt & Advogados Associados. As patentes ditas

pipe-line foram introduzidas em nosso ordenamento pela Lei n°

9.279, de 14/05/1996 - LPI e visam garantir uma proteção às invenções que, até 15/05/1996, ainda não haviam sido colocadas no mercado por seus titulares, na medida em que ainda estavam sendo objeto de medidas preparatórias indispensáveis à comer-cialização, como a realização de testes, ou a obtenção de autori-zação para comercialiautori-zação por entidades de vigilância sanitária ou congêneres. Na indústria, diz-se que os produtos nessas con-dições, i.e., que estão ainda caminhando pelas diversas fases ne-cessárias até o lançamento, estão no pipeline, e é daí que veio o nome pelo qual apelidou-se tais patentes.

A discussão realizada pela ABPI não poderia ser mais atual, tendo em vista a propositura, pelo Procurador-Geral da República (PGR), em 24 de abril de 2009, da Ação Direta de Inconstituciona-lidade (ADI) n° 4.234, na qual é contestada a constitucionaInconstituciona-lidade das patentes introduzidas no direito brasileiro através dos artigos 230 e 231 da LPI, os quais possibilitaram a proteção de invenções em áreas cuja patenteabilidade era excluída na legislação anterior. Den-tre estas, de especial relevância encontram-se as patentes de produ-tos e processos farmacêuticos, bem como de produprodu-tos químicos.

Gustavo Morais expôs com clareza as discussões que precede-ram à propositura dessa ADI, bem como as questões nela debatidas, sendo especialmente interessante notar o grande número de entida-des que solicitaram seu ingresso nos autos na qualidade de amicus

curiae. O principal argumento do PGR é a alegada ofensa ao que

seria um princípio constitucional de novidade absoluta para que se-ja possível a proteção patentária no Brasil. Segundo este argumen-to, qualquer matéria que já estivesse em domínio público em um de-terminado momento, não poderia posteriormente ser objeto de patente; logo, toda matéria em domínio público entre nós, antes da vigência da LPI (porque referia-se a área tecnológica na qual, no Brasil, a patenteabilidade era vedada) não poderia vir a ser protegi-da por patente. O palestrante salientou, contudo, que não se encon-tra na Constituição Federal qualquer alusão ao princípio da novida-de, que é objeto de previsão em atos com força de lei, como a própria LPI, de tal forma que não há qualquer irregularidade se a mesma LPI prevê exceções a tal princípio, como de fato ocorre, e, aliás, não apenas nos artigos da LPI já referidos.

Com efeito, exemplificou o palestrante, constituem também exceções ao princípio da novidade a previsão da LPI do prazo de graça para o inventor depositar sua patente após ter revelado a invenção, bem como a prioridade unionista prevista na Conven-ção de Paris. Nessa linha, não haveria qualquer vício nas paten-tes pipeline na medida em que foi, inclusive, respeitado o direito adquirido de terceiros, pois foram excluídas da possibilidade de receberem patentes pipeline as invenções para as quais já hou-vesse preparativos sérios e efetivos para sua exploração no Brasil.

Quanto à alegação do PGR de que o mecanismo de mera re-validação de patentes estrangeiras, sem exame, previsto no arti-go 230, implicaria em uma quebra de isonomia entre nacionais e estrangeiros, lembrou o palestrante que vários nacionais que eram proprietários de patentes no exterior, à época da promulga-ção da LPI, também se valeram da possibilidade de obter paten-tes pipeline segundo aquele dispositivo legal, sendo evidente que não cabe falar em quebra de isonomia se havia igualdade de direitos entre nacionais e estrangeiros. Finalmente, o palestran-te lembrou os números relativos ao depósito de papalestran-tenpalestran-tes

pipeli-ne, havendo 1.198 patentes publicadas (código 23.3 da RPI), das

quais 818 (código 23.9) foram concedidas, 161 (código 23.7) fo-ram denegadas, 124 (código 23.6) fofo-ram arquivados, restando apenas 95 pedidos ainda pendentes de apreciação pelo INPI.

Em seguida manifestou-se Hélio Fabbri Jr., que foi o respon-sável, na qualidade de Diretor Procurador da ABPI, pela elabora-ção da petielabora-ção amicus curiae da ABPI, já protocolada nos autos da ADI, na qual a nossa associação apresentou os argumentos técnico-jurídicos pelos quais entende que os artigos da LPI em de-bate são conformes à nossa Constituição Federal. O palestrante salientou que, a par de não conterem qualquer vício pelas razões expostas pelo expositor que o precedeu, as patentes de revalidação tiveram por objetivo atender ao comando do artigo 70.8 do Acor-do TRIPs, de tal forma que a negativa de proteção a produtos far-macêuticos e químicos configuraria um descumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil na esfera internacional. Hé-lio lembrou ainda que as patentes pipeline já produziram rele-vantes efeitos jurídicos desde 1996, e que vários fatos já se conso-lidaram desde então, de tal forma que uma eventual declaração de inconstitucionalidade poderá acarretar problemas práticos inso-lúveis, dentre os quais a obrigatoriedade do INPI devolver com a devida atualização monetária os valores cobrados dos depositan-tes desses tipos de patente (na época – de 15/05/1996 a 15/05/1997 – a taxa cobrada era de R$ 10.000,00).

Decorridos mais de 13 anos da promulgação da LPI, é interes-sante constatarmos as paixões que este tema ainda desperta. Segu-ramente, o Supremo Tribunal Federal proferirá uma decisão técni-ca, que haverá de constituir importante referência para a interpretação de todo nosso direito da propriedade intelectual. O cerne da questão é definir o exato alcance do mandamento consti-tucional de proteção às invenções (artigo 5°, inciso XXIX). Confor-me lembrou Hélio Fabbri Jr., a proteção patentária possibilita inves-timentos e cria riquezas, de tal forma que a falta de proteção às invenções é que seria inconstitucional, pois não se atenderia o in-teresse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. Parece-me que a sóbria manifestação de nossa associação colocou a discussão em seus devidos termos.

Cartas para a redação do Boletim da ABPI

Envie suas mensagens para a redação do Boletim da ABPI pelo

e-mail redacao@abpi.org.br.

Informações, críticas e sugestões serão avaliadas e respondidas, podendo ser publicadas ou não no Boletim após estudo de cada caso.

(3)

ABPI participou de

audiência sobre

fiscalização da Anvisa

em patentes pipeline

O Diretor Executivo da ABPI, Francisco Alberto Teixeira, represen-tou a ABPI na audiência pública pro-movida pela Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados no dia 10 de novembro, para discutir o Projeto de Lei nº 3.709/2008, do de-putado Rafael Guerra (PSDB-MG), que limita a atuação da Agência Na-cional de Vigilância Sanitária - Anvi-sa na fiscalização de patentes para produtos e processos pipeline - nome dado para patentes que tiveram seus registros reconhecidos pelo governo no período entre 1996 e 1997, quando a lei brasileira de patentes já havia si-do aprovada, mas ainda não estava em vigor. Além do diretor executivo da ABPI, foram convidados o ex-de-putado Ney Lopes, relator da Lei de Patentes; Aluízio Borém, membro ti-tular da CTNbio e professor da Uni-versidade Federal de Viçosa; Celia Chaves, do Grupo de Trabalho sobre Prioridade Intelectual - Rebrip; e Od-nir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medica-mentos Genéricos - Pró-Genéricos.

Durante a Assembléia Geral Ex-traordinária convocada pela Presi-dente do Comitê Executivo, Juliana L.B. Viegas, obedecendo ao disposto no artigo 7º e seus parágrafos do Es-tatuto da ABPI, os associados elege-ram os membros do Conselho Dire-tor para o período 2010 a 2013 e o Comitê Executivo para o biênio 2010-2011.

Os novos órgãos dirigentes da Associação estão assim constituídos:

Comitê Executivo

Presidente: Luiz Henrique O. do Amaral; 1ª Vice-presidente: Elisabeth E.G. Kasznar Fekete; 2° Vice-presiden-te: Antonio Carlos Siqueira da Silva; 3° Vice-presidente: Helio Fabbri Jr.; 4°

Vice-presidente: Eduardo Paranhos Montenegro; Diretor Tesoureiro: Luiz Edgard Montaury Pimenta; Diretora Relatora: Maitê Cecilia Fabbri Moro; Diretor Secretário: Claudio Roberto Barbosa; Diretor Procurador: José Ro-berto d’Affonseca Gusmão; e Diretor Editor: Manoel J. Pereira dos Santos.

Conselho Diretor

Alberto Luis Camelier da Silva; Antonella Carminatti; Antonio Ferro Ricci; Antonio de Figueiredo Murta Filho; Carlos Henrique de C. Fróes; Gisele Sanches Mascaroz Levy; Her-lon Monteiro Fontes; João Luis D’ Orey Facco Vianna; Jorge Raimundo Filho; José Carlos Tinoco Soares; Leonardo Barém Leite; Luiz Antonio

Ricco Nunes; Luiz Fernando R. Ma-tos Jr.; Maria Cristina Machado Cor-tez; Mariangela Sampaio Pratas da Costa; Mario Soerensen Garcia; Mar-kus Michael de Mendonça Wolff; Pe-ter Eduardo Siemsen; Rafael Lacaz Amaral; Ricardo Pernold Vieira de Mello; Ricardo Fonseca de Pinho; Rodolfo Humberto Martinez y Pell Jr; Roner Guerra Fabris; Steve Solot; e Valdir de Oliveira Rocha Filho.

Compõem, também, como mem-bros natos do Conselho Diretor, os ex-presidentes Peter Dirk Siemsen, Luiz Leonardos, Gert Egon Danne-mann, José Antonio B.L. Faria Cor-rea, Gustavo Starling Leonardos e Juliana L. B. Viegas.

Atividades da ABPI

Eleitos o Comitê Executivo e

membros do Conselho Diretor da ABPI

A ABAPI realizou no dia 19 de no-vembro, a eleição de sua diretoria para o biênio 2010-2011. A nova diretoria da associação será empossada no dia 17 de dezembro, durante o almoço de confraternização da ABAPI e da ABPI. A nova diretoria será formada por:

Presidente: Fabiano de Bem da Rocha; 1º Vice-presidente: Gabriel Francisco Leonardos; 2º presi-dente: Antonio Ferro Ricci; 3º presidente: Hélio Fabbri Jr.; 4º Vice-presidente: Eduardo Conrado Silveira; 1ª Diretora-Secretária: Dia-na Marques Vieira de Mello; 2ª Secre-tária: Maria Elisa Santucci Breves; Tesoureira: Andréa Gama Possinhas; Diretor de Estudos: Daniel Aden-sohn de Souza; Diretora de Comuni-cação: Elisabeth Siemsen do Amaral; Diretor de Relações Institucionais: Alvaro Loureiro Oliveira; Procura-dor: Marcelo Martins de Andrade Goyanes; Procurador Adjunto: Ri-cardo Fonseca de Pinho; Procurador Adjunto: André Zonaro Giacchetta; Procuradora Adjunta: Carla Tiede-mann da Cunha; e Procurador Ad-junto: Milton Lucídio Leão Barcellos. Conselho Fiscal, Consultivo e de Ética

Alberto Jerônimo Guerra Neto; Carlos Henrique de Carvalho Fróes;

Custódio Afonso Torres de Almeida; Eduardo Colonna Rosman; Gabriel Di Blasi Junior; Gabriel Pedras Ar-naud; Jacques Labrunie; José Carlos Tinoco Soares; Lanir Orlando; Luiz Edgard Montaury Pimenta; Mario Augusto Soerensen Garcia; Marcelo Manoel Barbosa; Márcia Maria V. Gi-tahy Freire; Paulo Roberto Costa Fi-gueiredo; Rodolfo Humberto Marti-nez Y Pell Jr.; Rodrigo Affonso de Ouro Preto Santos; Roger de Castro Kneblewski; Roner Guerra Fabris; e Valdir de Oliveira Rocha Filho.

Conselheiros Honorários Pietro Ariboni; Luiz Antonio Ric-co Nunes; Herlon Monteiro Fontes; Lilian de Melo Silveira; Ricardo Per-nold Vieira de Mello; Elias Marcos Guerra; Raul Hey; e Claudia Luna Guimarães.

Novos associados

O Comitê Executivo e o Con-selho Diretor da ABPI, aprovaram em 11 de novembro de 2009, os pedidos de filiação de: Mauro Au-gusto Ponzoni Falsetti (Bialer e Falsetti Advogados); e José Carlos da Matta Berardo (Barbosa, Müss-nich & Aragão Advogados).

(4)

A ABPI promoveu palestras de Gustavo de Freitas Morais, membro do Conselho Diretor da ABPI e Helio Fabbri Jr., Diretor Procurador da ABPI, sobre patentes de revalidação ou

pi-peline (a indústria considera estarem

no pipeline os produtos que ainda es-tão em fase de estudos e por isso não foram lançados), e as divergências de opiniões e posições que o tema tem suscitado desde que foi criada pelos artigos 230 e 231 da Lei nº 9.279 de 14 de maio de 1996 – a Lei da Pro-priedade Industrial, bem como sobre a petição da ABPI para intervir na Ação Direta de Inconstitucionalidade da Procuradoria Geral da República (ADI nº 4.234 de 24/04/2009) na qua-lidade de amicus curiae. As palestras ocorreram no Hotel Guanabara Pala-ce Hotel, durante almoço no dia 26 de novembro.

Gustavo Morais realizou uma apresentação sobre os debates e con-trovérsias que cercam a ADI propos-ta pela PGR, a qual visa declarar in-constitucionais os artigos 230 e 231 da Lei nº 9.279/1996, supostamente por estarem criando proteção retroa-tiva para substâncias e métodos que já estariam no domínio público.

Fez referência à representação da Federação Nacional dos Farmacêuti-cos - Fenafar, em nome da Rede Bra-sileira pela Integração dos Povos, junto ao Procurador Geral da Repú-blica requerendo sua conversão em ADI, visando a proclamação da in-constitucionalidade dos artigos 230 e 231 da LPI. Destacou os principais argumentos da ADI finalmente pro-posta como: ir além do preconizado no acordo internacional da TRIPs, ofender o princípio constitucional da novidade, proporcionar a patentea-bilidade de produtos em domínio

público, entre outros. Foi solicitada na ADI medida cautelar ou anda-mento segundo rito sumário (artigo 12 da Lei nº 9.868).

Comentou ainda a alegação do PGR de que o mecanismo de mera revalidação de patentes estrangeiras, sem exame, previsto no artigo 230, supostamente implicaria em uma quebra de isonomia entre nacionais e estrangeiros.

Citou números relativos ao depó-sito de patentes pipeline, havendo 1.198 patentes publicadas (código 23.3 da RPI), das quais 818 (código 23.9) foram concedidas, 161 (código 23.7) foram denegadas, 124 (código 23.6) foram arquivadas, restando aparente-mente 95 pedidos ainda pendentes de apreciação pelo INPI.

Gustavo Morais abordou a ques-tão das revalidações e exceções ao princípio da novidade, citando o direi-to de prioridade estabelecido pela Convenção da União de Paris, o De-creto n° 43.956 de 03/07/58 que pro-mulgou acordo entre Brasil e Alema-nha sobre a restauração dos direitos de

propriedade intelectual atingidos pela 2ª Guerra Mundial e levou à reabertu-ra por 1 ano dos preabertu-razos de prioridade da CUP em vigor em 03/09/39.

Apontou a ressalva dos direitos de quem tivesse iniciado anterior-mente a exploração de invento que passasse a ser protegido nos termos do acordo e os princípios do período de graça e da restauração definidos da LPI.

A defesa dos artigos 230 e 231 pela ABPI

O Diretor Procurador da associa-ção, Helio Fabbri Jr., segundo pales-trante, autor da petição da ABPI pro-tocolada em 27 de agosto de 2009, pleiteando ingresso, na qualidade de

amicus curiae, na Ação Direta de

In-constitucionalidade proposta pela Procuradoria Geral da República apresentou as várias razões que leva-ram a ABPI a defender os artigos 230 e 231 da Lei nº 9.279/1996:

1. Não houve efeito retroativo. O artigo 230 só conferiu exclusividade para uso futuro das patentes, a partir

Mesa-redonda

ABPI promoveu palestras

sobre patentes pipeline

No último dia 26 de novembro, a ABPI promoveu palestras e debates

sobre patentes pipeline e a petição para intervir na ADI da

Procuradoria Geral da República

(5)

do momento que a proteção foi cria-da na legislação pátria sem retroagir à época em que tais inventos não eram patenteáveis pela lei anterior.

2. Não há direito adquirido que impeça a lei de ser alterada nem de re-ger os fatos e os efeitos jurídicos que se manifestarem sob sua vigência.

3. Tanto o artigo 230 como o 231 resguardarem o usuário anterior ao negarem a concessão de patentes

pi-peline para produtos e processos que

já tivessem sido introduzidos no mercado ou em relação aos quais já tivessem sido realizados sérios pre-parativos para produção em territó-rio nacional por terceiros.

4. Os artigos cumprem a obriga-ção preconizada no artigo 70.8 do TRIPs. Uma eventual declaração de inconstitucionalidade de tais artigos levaria ao descumprimento desse tra-tado internacional e sujeitaria o Brasil a sanções comerciais junto à Organi-zação Mundial do Comércio - OMC.

Para Helio Fabbri Jr., “além de descumprir obrigações internacio-nais, a declaração de inconstitucio-nalidade buscada nesta ação seria extremamente nociva na ordem in-terna, afetando contratos firmados com base nas patentes pipeline conce-didas pelo INPI e as próprias taxas administrativas cobradas por esta autarquia para processamento de tais patentes”.

O pleito da ABPI aguarda deci-são da Ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal. “Nossa expectativa é de que a Ministra auto-rize, pois as ponderações

apresenta-das são importantes para que não caiamos em tentação revanchista de castrar um direito já consagrado através dos artigos 230 e 231. Se a Procuradoria for vitoriosa, esta seria, na verdade, uma vitória de Pirro, pois o Brasil se colocará, na visão da comunidade internacional, na posi-ção de desrespeitador da Proprieda-de Intelectual, coisa que não se coa-duna com a atual maturidade social e legal de nosso País”, afirmou o Di-retor Procurador da ABPI.

Amicus curiae

O instituto jurídico amicus

cu-riae (amigo da corte), originário das

leis romanas, é adotado na Supre-ma Corte norte-americana, e no Brasil, esse instrumento jurídico foi utilizado na década de 70, mas sua

introdução formal ocorreu com a edição da Lei nº 9.868, de 10 de no-vembro de 1999, lei regulamentado-ra do processo e julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalida-de (ADI) e da Ação Declaratória Inconstitucionalida-de Constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal.

Sua finalidade é servir como fon-te de conhecimento em assuntos inu-sitados, inéditos, difíceis e controver-sos, auxiliando os juízes na melhor decisão a ser tomada sobre a questão levada a julgamento. Seu objetivo não é favorecer uma das partes, mas de dar suporte fático e jurídico à questão sub judice, enfatizando os efeitos dessa questão na sociedade, na economia, na indústria, no meio ambiente, ou em quaisquer outras áreas onde tal decisão possa causar consequências.

A introdução da figura do amicus

curiae no sistema legal nacional abriu

espaço para as associações de magis-trados, de advogados, de membros do Ministério Público, das entidades do movimento social, comunidades étnicas e raciais, comunidades e enti-dades religiosas, ONGs, Ministério Público, órgãos e entidades governa-mentais, requererem ingresso nos processos em que se discute a consti-tucionalidade de leis e atos governa-mentais que ameacem ou violem os interesses e direitos coletivos dos grupos que representam, bem como os direitos difusos.

Mesa-redonda

(6)

Patrícia Luciane de Carvalho Consultora jurídica em Propriedade Intelectual e autora da obra Patentes Farmacêuticas e Acesso a

Medicamentos (Atlas)

Inaugurou-se neste último no-vembro o Laboratório Nacional de CélulasTronco Embrionárias -Lance, junto ao Hospital Universitá-rio Clementino Fraga Filho, vincula-do a Universidade Federal vincula-do Rio de Janeiro e em parceria com a Uni-versidade de São Paulo, o Ministé-rio da Saúde, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial - BNDES, a Financiadora de Es-tudos e Projetos - FINEP e o Conse-lho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ. Este laboratório público funciona também como centro de pesquisa e conta com o apoio de vinte e seis pesquisadores, os quais voltam suas atividades para a produção em grande escala de células-tronco em-brionárias, as quais serão, em parte, fornecidas gratuitamente a labora-tórios previamente credenciados, bem como para aplicação terapêuti-ca, a exemplo do combate à doença de Parkinson.

Porque tamanho interesse pelas células-tronco? Em conformidade com os ensinamentos da Dra. Maya-na Zatz (médica geneticista e Pró-Reitora da USP), correspondem a cé-lulas com capacidade de gerar cópias de si mesma e com potencial de diferenciação em vários tecidos. Dentre as espécies, a mais importan-te é a célula-tronco pluripoimportan-tenimportan-te, eis que se diferencia em quase todos os 216 tecidos humanos, excetuando-se apenas a placenta e os anexos em-brionários. A grande dúvida que existe é como conseguem estas célu-las no embrião humano se determi-narem como de um específico tecido (sangue, osso, fígado e nos demais). Todavia, em laboratório, a exemplo do Lance, consegue-se colocar

subs-tâncias diferenciadoras em “cultu-ra” de células-tronco in vitro, as quais proporcionam o resultado es-perado, ou seja, a formação de um determinado tecido. Por sua vez, quanto à natureza importam as célu-las-tronco embrionárias, já que estas possuem a maior capacidade de di-ferenciação, eis que não são adultas e possuem o maior número de célu-las pluripotentes. Destacam-se, as-sim, as células-troncos embrioná-rias, pela capacidade de reprodução e de diferenciação.

O objetivo do Lance é exata-mente através das células-tronco embrionárias, que são células pri-márias ou originárias, promover o desenvolvimento de tecidos/ór-gãos, para que estes se prestem à te-rapia de doenças, no sentido de re-generarem o tecido adoecido. Tudo isto aproveitando da capacidade destas células de se multiplicarem e de se diferenciarem, além do fato de estarem disponíveis, eis que des-cartáveis. A Dra. Alexandra Vieira pesquisadora do INCOR indica co-mo vantagens dessa aplicação no caso de doenças do coração, a repo-sição do tecido isquêmico com célu-las cardíacas saudáveis; osteoporo-se, repopular o osso com células novas e fortes; Parkinson, reposição das células cerebrais produtoras de dopamina; diabetes, infundir o pâncreas com novas células produ-toras de insulina; cegueira, reposi-ção das células da retina; medula

espinhal, reposição das células neu-rais; esclerose, geração de novo te-cido neural ao longo da medula; distrofia muscular, reposição do te-cido muscular; e, osteoartrite, de-senvolver nova cartilagem.

Esta empreitada que une entida-des federais e a USP, como estadual, de modo imediato determina o

know-how nacional em pesquisa de

células-tronco, coloca o Brasil dentre os pou-cos no mundo com específica capacidade e dentre aqueles que per-mitem o aproveitamento dessas cé-lulas para pesquisa e terapia, a for-mação de pessoal altamente especializado, o acesso não apenas do Lance, mas de outros laborató-rios, de modo gratuito, a estas célu-las e a disseminação do conhecimen-to, propiciando, desta forma, o desenvolvimento e a acessibilidade de modo difuso. Indiretamente, o Lance coloca o Brasil diante de um “mundo novo”, eis que inicialmente volta-se com maior destaque ao tra-tamento da doença de Parkinson, mas diante do natural desenvolvi-mento tem-se a possibilidade tera-pêutica para outras enfermidades.

Desta forma, traduz-se em meio pelo qual o Brasil promoverá o aces-so à vida, à saúde e à dignidade. Por outro lado, promoverá também o de-senvolvimento econômico, de modo sustentável, em um setor de alta tec-nologia e extremamente valorizado pela biotecnologia. Para tal, é neces-sário que o conhecimento produzi-do, em sendo permitido pela legisla-ção e tratados específicos, seja protegido de modo exclusivo pelo Lance e seus parceiros em pesquisa e desenvolvimento. Os direitos de pro-priedade intelectual devidamente protegidos afastam a usurpação do conhecimento gerado por terceiros de má-fé, principalmente no âmbito de um empreendimento que funcio-na como uma “rede” no fornecimen-to de células.

Opinião

Laboratório nacional

de células-tronco embrionárias

(7)

Em entre-vista conce-dida ao Brasil Econômico, e publicada no dia 2 de de-zembro, a presidente da ABPI, Juliana L.B. Viegas afirmou: “Evoluimos muito nos últimos dois anos, sobretudo no relaciona-mento das universidades públicas com as empresas. A idéia de que a propriedade intelectual pode ser ge-rada na academia para consagrar-se na livre iniciativa começou em de-zembro de 2004, com a chamada Lei da Inovação. As trocas se intensifica-ram em 2007, com a proliferação dos núcleos de inovação universitários. A tecnologia por eles produzida in-dica que o caminho está correto, em-bora a legislação ainda possa ser aperfeiçoada. As legislações esta-duais em favor dessa interação cien-tífica com a universidade, como os exemplos de São Paulo, Minas

Ge-rais, Rio de Janeiro e Ceará, também merecem destaque nesses resulta-dos”. Juliana Viegas apontou para um fato curioso: as constituições bra-sileiras já prevêem apoio à proprie-dade intelectual desde o século XIX, mas somente há dois anos esse valor pareceu começar a ser avaliado pelo empresariado em geral.

Comissão de Estudo de Transferência de Tecnologia e Franquias da ABPI

Co-coordenadoras: Tatiana Campello Lopes (RJ) e Karin Klempp Franco (SP)

A comissão reuniu-se dia 25 de no-vembro, nos escritórios da Danne-mann, Siemsen, Bigler & Ipanema Mo-reira, no Rio de Janeiro e em São Paulo para estudar o PL nº 6.287/2009, de autoria do Deputado Carlos Bezerra do PMDB/MT, que regula o registro dos Contratos de Transferência de Tecnologia pelo INPI. Os resultados dos debates servirão de subsídio para o preparo de uma recomendação acer-ca do tema.

Notas

O Ministério da Justiça, por meio de sua Secretaria de Assuntos Legisla-tivos, lançou no dia 29 de outubro o processo de consulta pública para a construção colaborativa de um marco civil para a Internet no Brasil. A con-sulta, realizada por meio da Internet, pode ser acessada pelo endereço http://culturadigital.br/marcocivil/. A iniciativa visa receber demandas e opiniões da sociedade a respeito do tema, como subsídio ao texto legisla-tivo que irá regulamentar a matéria no Brasil. Estão em discussão temas como o direito ao acesso, à liberdade de expressão e à privacidade, a não-discriminação de conteúdos e a reso-lução de conflitos relacionados à re-de, entre outros.

A consulta está estruturada a partir de três objetivos: (i) adaptar e

consolidar direitos fundamentais dos indivíduos a partir do contexto de comunicação eletrônica, (ii) deli-mitar de forma clara a responsabili-dade civil dos diversos atores envol-vidos nos processos de comunicação pela Internet, e (iii) estabelecer dire-trizes convergentes para a atuação do governo, tanto na formulação de políticas públicas quanto em even-tuais regulamentações posteriores.

Na primeira etapa desse processo, em andamento até 17 de dezembro, o Ministério da Justiça receberá a contri-buição e posicionamento de cidadãos e instituições a respeito dos temas propostos, a partir de um texto-base elaborado pelo Ministério da Justiça. Na segunda etapa, o debate terá por objeto um anteprojeto de lei elaborado pela Secretaria de Assuntos

Legislati-vos do Ministério da Justiça a partir das diversas contribuições recebidas.

O texto base para consulta está distribuído ao longo dos tópicos con-tidos no blog, no endereço http://culturadigital.br/marcocivil/ consulta/. A forma principal de ma-nifestação é por meio de comentários, em resposta a cada item específico. Ca-so prefiram, o texto está na íntegra, em versão pdf: http://culturadigital.br/ marcocivil/files/2009/11/Texto-base-marco-civil.pdf

Caso tenham alguma contribui-ção, encaminhar às co-coordenado-ras da Comissão de Estudo de Soft-ware, Informática e Internet da ABPI, Maria Cristina Cortez (m.cristina.cortez@bakernet.com) e Déborah Nigri (deborahnigri@ daingandelman.adv.br).

Marco civil para a Internet no Brasil

Convite para participação na construção colaborativa desse marco civil

Interação entre academia e empresas

está melhorando

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FABIANO DEBEM DAROCHA

A TEORIA DADILUIÇÃOAPLICADA NA DEFESA DEMARCASFAMOSAS

MARGARIDARODRIGUESMILROT

PRAZO DEPATENTES- APLICABILIDADE DOARTIGO40, PARÁGRAFOÚNICO DALEI N° 9.279/1996

MARISTELABASSO

A NECESSIDADE COMOFUNDAMENTO PARA OLICENCIAMENTOCOMPULSÓRIO NODIREITOBRASILEIRO

MATHEUSFERREIRABEZERRA

COPYRIGHT ECOPYLEFT: DIREITOSRESERVADOS OU AOREVERSO?

OSCARVALENTECARDOSO

PERÍCIA EMCONFLITOS DEMARCAS E

TRADE-DRESS: TRANSFERÊNCIA DADECISÃO DE MÉRITO PARA UMTERCEIRONÃOTOGADO?

PAULABEZERRA DEMENEZES PARECER

EXECUÇÃOPÚBLICAMUSICAL NAINTERNET: RÁDIOS ETVS VIRTUAIS

MANOELJ. PEREIRA DOSSANTOS

REVISTA DA

103

Nov/Dez de 2009

ISSN 1980-2846

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Artigo publicado na newsletter do escritório Di Blasi, Parente, Vaz e Dias & Associados, no final do mês de ou-tubro, alerta para o parecer da Advo-cacia Geral da União que esclarece quais são os limites de competência da Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária – Anvisa em relação a pedidos de patentes para produtos e proces-sos farmacêuticos que depende de anuência prévia da Anvisa.

Em 16 de outubro de 2009, a Ad-vocacia Geral da União – AGU, mo-tivada pela consulta feita pela Pro-curadoria do Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, emi-tiu o Parecer n° 210/PGF/AE/2009, referente ao conflito de competência entre o INPI e a Anvisa, quanto ao exame dos requisitos de patenteabi-lidade de produtos e processos far-macêuticos.

Conforme disposto no Artigo 229-C da Lei nº 9.279 de 14 de maio de 1996 (LPI), a concessão de paten-tes para produtos e processos

far-macêuticos depende de anuência prévia da Anvisa.

Este artigo tem sido interpretado por esta Agência como uma autori-zação expressa para legitimar a afe-rição dos critérios de patenteabilida-de das invenções, a par do exame técnico já efetuado pelo INPI. Além de gerar uma dupla análise dos re-quisitos de patenteabilidade, pode propiciar decisões contraditórias proferidas pela Anvisa e INPI sobre a mesma matéria.

As principais divergências, neste ponto, incidem em torno da ingerência da Anvisa nas atribuições legais do INPI, as quais deveriam desde o início focar no controle sanitário da produ-ção e comercializaprodu-ção de produtos e serviços em matéria de saúde pública. Neste sentido, a AGU entendeu que a atuação da Anvisa sobre os pe-didos de patente, no âmbito do Arti-go 228-C da LPI, deve circunscrever-se à análicircunscrever-se de questões relacionadas tão somente à saúde pública, ao

abri-go do Princípio da Especialização que rege a atividade da Administração Pública. Assim, a presente atuação da Anvisa no exame de patenteabilidade constitui uma clara interferência às atribuições legais originais do INPI.

Por fim, o parecer chama a aten-ção para a necessidade de um reexa-me das patentes que foram concedi-das posteriormente à promulgação da MP nº 2006/1999, atual Lei nº 10.196/2001, que não foram efetiva-mente encaminhadas pelo INPI à Anvisa para a respectiva anuência, agora sob a ótica da Saúde Pública.

O parecer da AGU, ora tratado em grande parte de seu conteúdo, re-presenta um passo importante na in-terpretação, tanto das atribuições do INPI quanto da Anvisa, acerca da atuação específica desta Agência no exame dos pedidos de patentes far-macêuticas, e pode constituir uma ferramenta importante na defesa dos direitos dos titulares de patentes diante dos tribunais nacionais.

Notas

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL

Boletim da

AGU defende limitação de competências da Anvisa

em relação a patentes

O Fórum Nacional de Combate à Pirataria - FNCP promoverá a pri-meira reunião do Núcleo de Inteli-gência da entidade, que visa reunir informações estratégicas de forma a municiar o poder público com da-dos mais efetivos para o combate à pirataria e demais ilegalidades. A iniciativa vem de encontro à atua-ção do Ministério Público de São Paulo, que recentemente criou o

Programa de Atuação Integrada -PAI integrado por promotores e vol-tado exclusivamente ao combate à pirataria. O comércio pirata já movi-menta US$ 750 bilhões por ano no planeta, segundo relatório da BAS-CAP (Ação Empresarial para Deter a Falsificação e a Pirataria, na sigla em inglês), órgão da Câmara de Co-mércio Internacional. Fonte – Boletim

Informativo do FNCP de 10/12/2009

Tomou posse novo

presidente do FNCP

No Dia Nacional de Combate à Pirata-ria (3 dezembro), o FNCP realizou a ce-rimônia de posse de seu novo presi-dente, Edson Luiz Vismona, e da assinatura do contrato com a Zazen Produções (produtora do filme Tropa de Elite) para o desenvolvimento de um longa-metragem sobre a pirataria e sua ligação com o crime organizado. O evento foi realizado no Teatro Eva Herz, da Livraria Cultura. Fonte –

Bole-tim Informativo do FNCP de 10/12/2009

FNCP institui o

Núcleo de Inteligência

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