• Nenhum resultado encontrado

Agropecuária Uberaba S.A. Demonstrações financeiras em 31 de março de 2015 e 2014

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Agropecuária Uberaba S.A. Demonstrações financeiras em 31 de março de 2015 e 2014"

Copied!
27
0
0

Texto

(1)

Agropecuária Uberaba S.A.

Demonstrações financeiras

em 31 de março de 2015 e 2014

(2)

Relatório da Administração

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., os balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa da Agropecuária Uberaba S.A., relativos aos exercícios findos em 31 de março de 2015 e 2014., preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e acompanhadas do parecer dos auditores independentes.

Permanecemos à disposição dos Senhores Acionistas para as informações que se tornarem necessárias relativamente às contas apresentadas.

Sertãozinho, 22 de junho de 2015

(3)

1 de 25

Balanço patrimonial 2

Demonstração do resultado 3

Demonstração das mutações do patrimônio líquido 4

Demonstração dos fluxos de caixa 5

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras

1 Contexto operacional... 6

2 Base de preparação ... 6

3 Principais políticas contábeis ... 7

4 Determinação do valor justo ... 13

5 Caixa e equivalentes de caixa ... 14

6 Estoques ... 14 7 Ativo biológico ... 14 8 Partes relacionadas ... 16 9 Ativo Imobilizado ... 17 10 Fornecedores ... 17 11 Empréstimos e financiamentos ...18

12 Ativos e passivos fiscais diferidos ...18

13 Instrumentos financeiros ... 19

14 Patrimônio líquido ... 24

15 Receita Operacional ... 25

16 Despesas operacionais por natureza ... 25

(4)

Balanços patrimoniais Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2 de 25

Ativo Nota 2015 2014 Passivo Nota 2015 2014

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 5 154 85 Fornecedores 10 2.242 5.681

Contas a receber 13.480 3.624 Empréstimos e financiamentos 11 26

-Estoques 6 420 1.061 Salários e encargos sociais a pagar 23 697

Impostos a recuperar 21 5 Impostos e contribuições a recolher 160 139

Adiantamentos a fornecedores 34 157 Adiantamento de clientes 601 195

Outras contas a pagar 3 3

14.109 4.932 3.055 6.715 Não circulante Realizável a longo prazo Não Circulante Depósitos Judiciais 112 77 Empréstimos e financiamentos 11 4.214 -Ativo biológico 7 79.481 90.860 Imposto de renda e contribuição social diferidos 12 8.905 3.738 Imobilizado 9 530 565 13.119 3.738 80.123 91.502 Total do passivo 16.174 10.453 Patrimônio líquido 14 Capital social 86.066 86.066 Reserva legal 114 114 Reserva de lucros a realizar 2.152 2.152 Dividendos a deliberar -

-Prejuízos acumulados (10.274) (2.351)

Total do patrimônio líquido 78.058 85.981 Total do ativo 94.232 96.434 Total do passivo e patrimônio líquido 94.232 96.434

(5)

Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de março

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

3 de 25

Nota 2015 2014

Receitas 14 26.288 18.217

Ajuste a valor justo dos ativos biológicos 7 (11.930) (11.708)

Custo dos produtos vendidos (16.061) (14.684)

Prejuízo bruto (1.703) (8.176)

Despesas administrativas e gerais 15 (907) (784)

Outras (despesas) receitas operacionais líquidas (11)

-(2.621)

(8.960)

Receitas (despesas) financeiras (134) (26)

Financeiras líquidas (134) (26)

(2.755)

(8.986)

Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.168) 3.833

Prejuízo líquido do exercício (7.923) (5.153)

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos

Resultado operacional antes do imposto de renda e da contribuição social

Em 31 de março de 2015 e 2014 não há outros componentes do resultado abrangente além do prejuízo líquido do

exercício, motivo pelo qual não está sendo apresentada a Demonstração do Resultado Abrangente.

(6)

Demonstração das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

4 de 25

Capital Reserva Reserva de lucros Lucros (prejuízos) Dividendos a

social legal a realizar acumulados deliberar Total

Saldos em 31 de março de 2013 55.802 114 - 2.801 2.152 60.869 Integralização de capital social conforme AGO de 31 de julho de 2013 30.264 - - - - 30.264 Constituição de reserva de lucros a realizar - - 2.152 - (2.152) -Prejuízo líquido do período - - - (5.152) - (5.152) Saldos em 31 de março de 2014 86.066 114 2.152 (2.351) - 85.981 Prejuízo líquido do período - - - (7.923) - (7.923) Saldos em 31 de março de 2015 86.066 114 2.152 (10.274) - 78.058

(7)

Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de março

Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

5 de 25

2015 2014 Fluxo de caixa das atividades operacionais

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (2.755) (8.986) Ajustes para:

Depreciação e amortização 204 675

Diminuição do ativo biológico devido a colheita de cana-de-açúcar 15.362 13.600 Mudança no valor justo de ativos biológicos 11.930 11.708 Juros e variações cambiais provisionadas 82

-(Aumento) do contas a receber (9.856) (2.367) (Aumento) nos estoques 641 3.877 Redução em impostos a recuperar (16) (2)

(Aumento) em outras contas a receber 123 164

(Aumento) em depósitos judiciais (35) (41)

Aumento (redução) em adiantamento de clientes 406 148

(Redução) em fornecedores (3.439) 3.712 (Redução) aumento em salários e contribuições sociais (674) 45

(Redução) em impostos a recolher e contas a pagar 21 98

Juros pagos ou recebidos (76)

-Fluxo de caixa liquido decorrente das atividades operacionais 11.918 22.631 Fluxo de caixa de atividades de investimento Aquisição de ativos biológicos (15.913) (22.529) Aumento do imobilizado (169) (162)

Fluxo de caixa aplicado nas atividades de investimento (16.082) (22.691) Fluxo de caixa de atividades de financiamento Aumento de capital - 30.264 Adiantamento para futuro aumento de capital - (30.273) Empréstimos e financiamentos bancários tomados 4.233 -Caixa decorrente de atividades de financiamentos 4.233 (9)

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 69 (69)

Demonstração do aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa No início do período 85 154

No fim do período 154 85

69 (69)

(8)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

6 de 25

1 Contexto operacional

A Agropecuária Uberaba S/A (“Companhia”) é uma entidade domiciliada na Fazenda Uberaba – Rodovia Municipal 304, KM 2,5 - Zona Rural, Uberaba - MG.

A Companhia tem como objeto social a exploração agrícola e pastoril em geral, inclusive

florestamento e reflorestamento, operando por conta própria ou de terceiros, em terras próprias, arrendadas ou em regime de parceria; a prestação de serviços de mecanização agrícola; o transporte de cargas rodoviárias; a participação em outras Companhias congêneres ou não, na qualidade de sócia, quotista ou acionista.

2 Base de preparação

(a) Declaração de conformidade (com relação às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e

Conselho Federal de Contabilidade - CFC)

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

A emissão das demonstrações financeiras individuais foi autorizada pela administração em 25 de junho de 2015.

(b) Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais:

• Os instrumentos financeiros não derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado;

• Os ativos biológicos mensurados pelo valor justo deduzidos das despesas com vendas. (c) Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da

Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

(d) Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras está de acordo com Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) as quais exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

(9)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

7 de 25

As informações referentes ao uso de estimativas e julgamentos adotados e que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras da Companhia estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota 3 b(iii) – Vida útil do ativo imobilizado

• Nota 13 – Instrumentos Financeiros

As informações sobre incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício social estão incluídas nas seguintes notas explicativas:

• Nota 11 – Ativos e passivos fiscais diferidos;

• Nota 7 – Ativo biológico.

3 Principais políticas contábeis

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras.

(a) Instrumentos financeiros

(i) Ativos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece seus empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro por meio de uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual

participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são reconhecidas como um ativo ou passivo individual.

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos como empréstimos e recebíveis. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e

recebíveis são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

(10)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

8 de 25

Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outras contas a receber.

Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.

Contas a receber de clientes e outros recebíveis

Contas a receber de clientes e outros recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

(ii) Passivos financeiros não derivativos

Todos os passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas.

Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo

simultaneamente.

Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado por meio do método dos juros efetivos.

A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar.

(iii) Capital social

Ações ordinárias nominativas da Companhia são classificadas como patrimônio líquido. A Companhia não possui ações preferenciais.

Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo. Os “Dividendos a deliberar” serão reconhecidos como obrigações quando deliberados por ocasião da Assembleia Geral Ordinária dos Acionistas.

(b) Imobilizado

(i) Reconhecimento e mensuração

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas.

(11)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

9 de 25

A Companhia optou por não reavaliar os ativos imobilizados pelo custo atribuído (deemed cost) na data de abertura do exercício de 2010. A administração da Companhia realizou um estudo sobre os benefícios da adoção do custo atribuído (deemed cost) e concluiu que esses benefícios não são superiores aos custos de adoção.

O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia incluem:

O custo de materiais e mão de obra direta;

Quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;

Os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e

Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.

O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é capitalizado como parte daquele equipamento.

Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado.

(ii) Custos subsequentes

Gastos com manutenção que implicam em prolongamento da vida útil econômica dos bens do ativo imobilizado são capitalizados. Gastos com manutenção sem impacto na vida útil econômica dos ativos são reconhecidos como despesa quando realizados. Os itens substituídos são baixados. Os gastos com manutenção agrícola e industrial, incorridos no período de entressafra são levados ao imobilizado para serem apropriados ao custo de produção do açúcar e do etanol no decorrer da safra seguinte.

(iii) Depreciação

Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que a Companhia obterá a propriedade do bem ao final do arrendamento. Terrenos não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

As vidas úteis estimadas, para os exercícios corrente e comparativo, são as seguintes:

Veículos, máquinas e implementos agrícolas Entre 5 e 10 anos

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício social e eventuais ajustes reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.

(12)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

10 de 25

(a) Ativos biológicos

Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda. Alterações no valor justo menos despesas de venda são reconhecidas no resultado. Custos de venda incluem todos os custos que seriam necessários para vender os ativos. A cana-de-açúcar em pé é transferida ao estoque pelo seu valor justo, deduzido das despesas estimadas de venda apurados na data de corte.

(b) Estoques

Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Os custos dos estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal.

O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.

(c) Redução ao valor recuperável (impairment) (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis)

Um ativo financeiro da Companhia não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que pode ser estimado de uma maneira confiável.

A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado

Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis, ou mantido até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento

subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

A provisão para redução ao valor recuperável, quando necessária, é constituída em montante considerado suficiente pela Companhia para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos.

(13)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

11 de 25

(ii) Ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os ativos biológicos,

estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou Unidade Geradora de Caixa exceder o seu valor recuperável.

O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes por uma taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Durante os exercícios encerrados em 31 de março de 2015 e 2014, a Companhia não identificou indicadores de que seus ativos estão registrados com valor acima do seu valor recuperável.

Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável reconhecidas em períodos anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicações de que a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor é revertida caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. (d) Benefícios a empregados

Benefícios de curto prazo a empregados

Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.

O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.

(e) Provisões

Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado.

(14)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

12 de 25

(f) Receita operacional

Venda de produtos – cana-de-açúcar

A Companhia vende 100% da sua produção para Usina Uberaba S.A.. As receitas auferidas e despesas incorridas são apropriadas ao resultado do exercício, sendo os preços utilizados definido pelo CONSECANA.

(g) Receita financeira e despesa financeira

As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos.

As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos.

Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida. (h) Imposto de renda e contribuição social

O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados, respectivamente, com base nas alíquotas de 15% (acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda) e 9% sobre o lucro tributável, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social sem limite do lucro real devido a ser atividade agrícola.

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à outros resultados abrangentes.

O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de

apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.

Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas as posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas o que levaria a Companhia a mudar o seu julgamento quanto a adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.

(15)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

13 de 25

Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.

Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.

Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.

(i) Aspectos ambientais

A Agropecuária Uberaba S.A. está sujeita às leis e regulamentos pertinentes as atividades em que opera. A Companhia estabeleceu políticas ambientais e procedimentos que visam o cumprimento das leis ambientais. A Administração realiza análises periódicas para identificar os riscos

ambientais e para garantir que seus sistemas existentes são suficientes para gerir esses riscos.

4 Determinação do valor justo

Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

(i) Caixa e equivalentes de caixa

São definidos como ativos destinados à negociação. Os valores contábeis informados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores justos em virtude do curto prazo de vencimento desses instrumentos.

(ii) Os ativos biológicos e os respectivos produtos agrícolas

Devem ser reconhecidos ao valor justo menos as despesas estimadas de venda. A metodologia adotada pela Companhia, para satisfazer essa exigência de cálculo nos ativos biológicos

correspondentes às soqueiras, que geram várias colheitas e a cana-de-açúcar em pé, foi de acordo com método de fluxo de caixa futuro descontado. O fluxo de caixa futuro descontado é efetuado considerando premissas como preço da tonelada de cana-de-açúcar, produtividade, custos de corte, carregamento e transporte, custo dos tratos culturais, custos de parceria, custo de capital, impostos, entre outros. A taxa de desconto utilizada para descontar o fluxo de caixa ao valor presente é calculada com base Custo Médio Ponderado de Capital – WACC.

(iii) Contas a receber e outros recebíveis, fornecedores, partes relacionadas e outras contas

O seu valor justo é estimado como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação e que se equiparam aos valores contábeis.

(16)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

14 de 25

(iv) Empréstimos e financiamentos

Estão classificados como outros passivos financeiros e estão contabilizados pelos seus custos amortizados. O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações financeiras. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes.

5 Caixa e equivalentes de caixa

2015 2014

Caix a e banc os 1 54 85

A Companhia considera como caixa e equivalentes de caixa os saldos provenientes das contas de caixa e banco.

A exposição da Companhia a risco de taxas e análise de sensibilidade para os ativos e passivos estão apresentados na nota explicativa 13.

6 Estoques

2015 2014

A lmox arifados e outros 420 1 .061

7 Ativo biológico

A Companhia adotou o Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativos biológicos onde seus ativos biológicos de cana-de-açúcar passaram a ser mensurados ao valor justo menos a despesa de venda no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência.

2015 2014

Saldo inicial de ativ os biológicos a v alor justo: 90.860 93.638

A umentos decorrentes de planio e tratos 1 5.91 3 22.529

Reduções decorrentes da colheita (1 5.362) (1 3.600)

Mudanç a no v alor justo menos despesas estimadas de v enda (1 1 .930) (1 1 .7 07 )

A tiv os biológic os no final do ex ercíc io 7 9.481 90.860

(17)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

15 de 25

201 5/201 6 22.7 1 6 201 6/201 7 24.334 201 7 /201 8 1 7 .063 201 8/201 9 8.803 201 9/2020 5.41 3 2020/2021 1 .1 52 7 9.481 Para o atendimento do CPC 29 – ativo biológico, a Companhia utilizou o cálculo do valor justo pelo método de fluxo de caixa futuro descontado nos ativos biológicos correspondentes às soqueiras, que geram várias colheitas e a cana-de-açúcar. De acordo com as práticas contábeis, esses dois

componentes devem ser apresentados como um único ativo no balanço patrimonial, uma vez que a produção agrícola não pode ser reconhecida separadamente do ativo biológico a que se refere até a colheita. Como as soqueiras não se enquadram na definição de ativo circulante de acordo com o CPC 26 – Apresentação das demonstrações financeiras item 66, os ativos biológicos devem ser

classificados como não circulante. Lavouras de cana-de-açúcar

As áreas cultivadas representam apenas as plantas de cana-de-açúcar, sem considerar as terras em que estas lavouras se encontram. As seguintes premissas foram utilizadas na determinação do valor justo:

2015 2014

Á rea estimada de colheita (hectares) 1 1 .1 95 1 1 .232

Produtiv idade prev ista (tons de cana/hectares) 89,1 4 93,1 9

Quantidade total de açúcar recuperáv el - A TR (kg) 1 35 1 35

V alor do Kg de A TR 0,5647 0,57 85

A Companhia está exposta a uma série de riscos relacionados às suas plantações: Riscos regulatórios e ambientais

A Companhia está sujeita às leis e regulamentos pertinentes as atividades em que opera. A Companhia estabeleceu políticas ambientais e procedimentos que visam o cumprimento das leis ambientais. A Administração realiza análises periódicas para identificar os riscos ambientais e para garantir que seus sistemas existentes são suficientes para gerir esses riscos.

Riscos de oferta e demanda

A Companhia está exposta aos riscos decorrentes das flutuações no preço e volume de vendas de açúcar e etanol produzidos a partir da cana-de-açúcar. Quando possível, a Companhia faz a gestão desses riscos, alinhando o seu volume de produção para o abastecimento do mercado e da procura. A Administração realiza análises de tendência regular do setor para garantir que as estratégias operacionais estão em linha com o mercado e assegurar que os volumes projetados de produção são coerentes com a demanda esperada.

(18)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

16 de 25

Riscos climáticos e outros

As atividades operacionais de cultivo de cana-de-açúcar estão expostas ao risco de danos decorrentes das mudanças climáticas, pragas e doenças, incêndios florestais e outras forças

naturais. A Companhia tem processos extensivos com recursos alocados para acompanhar e mitigar esses riscos, incluindo inspeções regulares de situação da lavoura de cana-de-açúcar.

8 Partes relacionadas

(a) Outras operações com partes relacionadas

As operações com partes relacionadas compreendem transações financeiras, adiantamentos para futuro aumento de capital, adiantamento para compra de produtos, compra de ações entre as Companhias relacionadas e compra e venda de produtos, como cana-de-açúcar e outros.

Valor da transação Saldo aberto em

2015 2014 2015 2014

Venda de cana-de-açúcar

Usina Uberaba S.A 27 .390 18.952

Ativ o circulante Contas a receber

Usina Uberaba S.A 1 3.480 3.624

27 .390

18.952 1 3.480 3.624

Valor da transação Saldo aberto em

2015 2014 2015 2014

Com pra de bens, serv ços, cana-de-açúcar, bagaço de cana e outros

Usina Uberaba S.A 343 4.066

Usina Santo Antônio S.A. - 125

343

4.191

Passiv o circulante Adiantam ento de clientes

Usina Uberaba S.A 600 200

Dem ais contas a pagar

Usina Santo Antônio S.A. 11 1 3

Usina Uberaba S.A 8 4.023

(19)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

17 de 25

9 Ativo Imobilizado Veículos do sistem a de transporte Máquinas e equipam entos Móv eis e utensílios Obras em andam ento Manutenção Entressafra T otal Custo Saldo em 31 de m arço de 2013 562 - - 6 510 1.07 8 Adições - - - - 162 162

Apropriação de gastos de entressafra - - - - (509) (509)

Depreciação (166) - - - - (166) Saldo em 31 de m arço de 2014 396 - - 6 163 565 Custo Total 1.620 - - 6 2.603 4.229 Depreciação acumulada (1.224) - - - (2.440) (3.664) Valor residual 396 - - 6 163 565 Saldo em 31 de m arço de 2014 396 - - 6 163 565 Adições 89 43 7 - 30 169

Apropriação de gastos de entressafra - - - - (193) (193)

Depreciação (10) (1) - - - (11)

Saldo em 31 de m arço de 2015 47 5 42 7 6 - 530

Custo Total 1.7 09 43 7 6 2.633 4.398 Depreciação acumulada (1.234) (1) - - (2.633) (3.868) Valor residual 47 5 42 7 6 - 530

(a) Provisão para redução do valor recuperável

Durante os exercícios encerrados em 31 de março de 2015 e 2014 a Companhia não identificou indicadores de que seus ativos possam estar registrados por um valor maior que o seu valor recuperável.

(b) Depreciação

As vidas úteis e valores residuais foram estimados, em anos anteriores, por especialistas externos (engenheiros) com experiência e competência profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens avaliados. Para realizarem este trabalho os especialistas consideraram informações a respeito da utilização dos bens avaliados, mudanças tecnológicas ocorridas e em curso e ambiente

econômico em que operam, considerando o planejamento e outras peculiaridades dos negócios da Companhia. Para o exercício encerrado em 31 de março de 2014 a avaliação da vida útil foi revisada internamente pela administração. A vida útil estimada dos bens registrados no ativo imobilizado após essa revisão está evidenciada na nota explicativa 3b (iii).

10 Fornecedores

2015 2014

(20)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

18 de 25

A exposição da Companhia a riscos de moeda e liquidez relacionados a contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar é divulgada na Nota 13.

11 Empréstimos e financiamentos

Esta nota explicativa fornece informações sobre os termos contratuais dos empréstimos com juros, que são mensurados pelo custo amortizado. Para mais informações sobre a exposição do grupo a risco de taxas de juros, moeda estrangeira e liquidez, veja Nota 13.

2015 2014

Passiv o circu lante

Empréstimos e financiamentos (a) 26 -

Passiv o não circu lante

Empréstimos e financiamentos (a) 4.21 4 -

4.240 -

(a) Empréstimos e financiamentos

Moeda T ax a de ju ros 2015 2014

Pro Renov a R$ Juros pré-fix ados de 5 ,50% a.a 4.240 -

Circulante 26 -

Não circulante 4.21 4 - As parcelas classificadas no passivo não circulante têm o seguinte cronograma de pagamento: Safra 2015 2014 Safra 1 6/1 7 941 - Safra 1 7 /1 8 941 - Safra 1 8/1 9 941 - Safra 1 9/20 941 - Safra 20/21 450 - 4.21 4 -

12 Ativos e passivos fiscais diferidos

Em 31 de março de 2015, a Companhia reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos e créditos tributários sobre os seguintes valores base:

(21)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

19 de 25

Saldo em 31 de m arço de 2014 Reconh ecidos no resultado Saldo em 31 de m arço de 2015

Prejuízos fiscais do imposto de renda 6.7 82 (6.7 82) -Base negativ a da contribuiç ão social 2.441 (2.441 )

-9.223

(9.223)

A tiv o biologico - CPC-29 (1 2.826) 4.056 (8.7 7 0) Depreciação - ajuste por adoção CPC 27 (1 35) - (1 35)

(1 2.961 )

4.056 (8.905) (3.7 38)

(5.1 67 ) (8.905)

Ativ o não circulante

Líquido

Passiv o não circu lante

Período estimado de realização dos créditos tributários

A Companhia, fundamentada na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, optou por reconhecer no exercício e em exercícios anteriores, no ativo não circulante, em contrapartida do resultado do exercício, o imposto de renda e a contribuição social correspondentes sobre os direitos por prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa da contribuição social.

As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram fundamentadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios

consideradas quando de sua elaboração. Consequentemente, as estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas projeções.

13 Instrumentos financeiros

Gerenciamento de risco financeiro Visão geral

A Companhia possui exposição para os seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros

Risco de crédito;

Risco de liquidez;

Risco de mercado.

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos acima, os objetivos da Companhia, políticas e processos de mensuração e gerenciamento de risco e o gerenciamento de capital da companhia

Estrutura de gerenciamento de risco

O Conselho de Administração tem a responsabilidade global para o estabelecimento e supervisão da Companhia de estrutura de gerenciamento de risco.

(22)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

20 de 25

As políticas de gerenciamento de risco da Companhia foram estabelecidas para identificar e analisar os riscos ao qual a Companhia está exposta, para definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites impostos. As políticas de risco e os sistemas são revistos regularmente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da

Companhia. A Companhia através de treinamento, procedimentos de gestão e procedimentos busca desenvolver um ambiente de disciplina e controle no qual todos os funcionários tenham consciência de suas atribuições e obrigações.

Risco de crédito

Risco de crédito é o risco de a Companhia incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros conforme apresentado abaixo.

De forma geral, os direcionamentos dos negócios são tratados em reuniões da alta direção para tomadas de decisões, acompanhamento dos resultados e adequações das estratégias estabelecidas, visando manter os resultados esperados.

Exposição a riscos de Crédito

O valor contábil dos ativos financeiros representam a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foi:

2015 2014

Caix a e equiv alentes de c aix a 1 54 85

Contas a rec eber 1 3.480 3.624

1 3.634 3.7 09

Os saldos apresentados acima não apresentam uma concentração significativa, que possam deixar o risco de crédito significativo.

Os saldos de Caixa e equivalentes de caixa são mantidos em instituições financeiras de primeira linha, conforme demonstrado na nota explicativa 5.

Risco de liquidez

Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir que sempre haja a liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia.

A Companhia trabalha alinhando disponibilidade e geração de recursos de modo a cumprir suas obrigações nos prazos acordados.

(23)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

21 de 25

A seguir, estão as maturidades contratuais de ativos e passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida.

V alor A té 12 2 a 5 contábil m eses anos A tiv os

Caix a e equiv alentes de c aix a 1 54 1 54

-Contas a rec eber 1 3.480 1 3.480

-Passiv os

Fornec edores 2.242 2.242

-Empréstimos e financ iamentos 4.240 26 4.21 4

Outras contas a pagar 4.241 4.241

-2015

V alor A té 12 2 a 5 contábil m eses anos A tiv os

Caix a e equiv alentes de c aix a 85 85

-Contas a rec eber 3.624 3.624

-Passiv os

Fornecedores 5.681 5.681

-Outras c ontas a pagar 3 3

-2014

Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes.

Os saldos passivos de curto prazo serão liquidados com os saldos ativos de curto prazo e também pela geração de caixa da Companhia durante o exercício.

Classificação dos Instrumentos financeiros

Todas as operações com instrumentos financeiros estão reconhecidas na demonstração financeira da Companhia, conforme quadros abaixo:

(24)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

22 de 25

Em préstim os e Recebív eis Passiv os Pelo Cu sto Am ortizado A tiv os

Caix a e equiv alentes de c aix a 1 54

-Contas a rec eber 1 3.480

-T otal 1 3.634

-Passiv os

Fornec edores - 2.242

Empréstimos e financ iamentos 4.240

Outras contas a pagar - 3

T otal - 6.485 2015 Em préstim os e Recebív eis Passiv os Pelo Cu sto A m ortizado A tiv os

Caix a e equiv alentes de c aix a 85

-Contas a rec eber 3.624

-T otal 3.7 09

-Passiv os

Fornecedores - 5.681

Outras c ontas a pagar - 3

T otal - 5 .684

2014

Durante o exercício não houve nenhuma reclassificação entre as categorias apresentadas no quadro acima.

Risco de mercado

Risco de mercado é o risco em que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações, têm nos ganhos da Companhia ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.

(25)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

23 de 25

Perfil

Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros do Companhia era:

2015 2014

I nstru m en tos de tax a fix a

Passiv os financ eiros 4.240

-Valor contábil

Gerenciamento do capital

A política da Diretoria é manter uma sólida base de capital para manter a confiança do investidor, credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negócio.

A Diretoria monitora os retornos sobre capital com base no índice de alavancagem financeira, que a Companhia define como resultados de atividades operacionais divididos pelo capital total, excluindo ações preferenciais não resgatáveis e participações de não controladores. A diretoria também monitora o nível de dividendos para acionistas ordinários.

Os índices de alavancagem financeira em 31 de março de 2015 e de 2014 podem ser assim sumarizados:

2015 2014

(+) Empréstimos e financiamentos 4.240

-(-) Caix a e equiv alentes de caix a (1 54) (85)

(-) Contas a receber (1 3.480) (3.624)

(=) Dív ida líquida (A ) (9.394) (3.7 09)

Total do patrimônio líquido (B) 7 8.058 85.981

Total do capital (A + B) 68.664 82.27 2

(26)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

24 de 25

Classificações contábeis e valores justos Valor justo versus valor contábil

Para todas as operações apresentadas como ativos e passivos financeiros, a administração da Companhia considera que o valor justo se equipara ao valor contábil, não gerando grandes oscilações entre eles.

Hierarquia de valor justo

Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo utilizam um método de avaliação classificado em três níveis.

Os diferentes níveis foram definidos como a seguir:

Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou

passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);

Nível 3 - Inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em variáveis observáveis de mercado (inputs não observáveis).

A Companhia mantém apenas instrumentos financeiros derivativos registrados pelo valor justo em suas demonstrações financeiras. As operações consistem em swaps de taxa de juros classificadas como nível 2 na hierarquia de valor justo.

Impairment de ativos financeiros

Todos os ativos financeiros da Companhia, não apresentam indicadores de perda do valor recuperável.

Garantias

Para os empréstimos tomados pela Companhia são concedidos como garantias aval de Companhias coligadas e controladas e os bens adquiridos com os recursos.

14 Patrimônio líquido

(a) Capital social

Em 31 de março de 2015 e 2014, o capital social está representado por 86.066.985 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

(b) Reserva de lucros Reserva legal

É constituída a razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei nº. 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

(27)

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de março de 2015

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

25 de 25

Reserva de lucros a realizar

O saldo de reserva de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a Assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos.

15 Receita Operacional

As receitas operacionais da Companhia são compostas pela venda de cana-de-açúcar e outros. Abaixo é reproduzida a conciliação entre as receitas brutas para fins fiscais e as receitas apresentadas na demonstração de resultado do exercício:

2015 2014

Cana-de-A ç úc ar 27 .691 1 8.952

Outros produtos - 21 7

Receita bruta 27 .691 1 9.1 69

(-) Impostos sobre v endas (1 .403) (952)

26.288 1 8.21 7

16 Despesas operacionais por natureza

2015 2014

Despesas operacionais por natureza:

Despesa com pessoal 61 3 685

Outras despesas 294 99

907 7 84

Reconciliação com as despesas operacionais classificadas por função:

Despesas administrativ as e gerais 907 7 84

17 Eventos subsequentes

Em 28 de abril de 2015, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da Companhia Agropecuária Uberaba S.A. pela Usina Uberaba S.A., cujo acervo líquido será mantido integralmente para cada sociedade.

Referências

Documentos relacionados

48 Este Regimento Interno do CONSUN somente poderá ser alterado em reunião ordinária, através proposição fundamentada por qualquer um de seus membros, com deliberação de no

V- Orquestrar a distribuição do corpo docente nas atividades de ensino em nível de graduação, estabelecendo o planejamento anual da oferta de disciplinas para

§ 2º Os membros do Conselho de Administração referido no inciso IV serão indicados por seus pares através de eleição e serão nomeados pelo Reitor, para mandato de um ano,

46 O Curso de Graduação, os Cursos de Pós-Graduação stricto sensu e as Residências, oferecidos pela Unidade Universitária, regem-se pelo Regimento Geral da

Os Programas de Pós-Graduação e os Cursos de Graduação oferecidos pela Unidade regem-se pelo Regimento Geral da UFBA, pelo Regulamento de Ensino de Graduação e

ficando o interessado responsável civil e criminalmente pelas informações lançadas no preenchimento do aludido cadastro, oportunidade em que fornecerá os dados pessoais e aceitará

10) Foram aquecidos 1,83 g de uma amostra de Al2(SO4)3 hidratado, até que toda a água fosse eliminada. Determine a fórmula molecular do sal hidratado.. 18) O ferro metálico,

positivos e negativos presentes na construção e uso de usinas hidrelétricas com outras formas de geração: eólica e térmica, por