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TRABALHO ELABORADO PELO VICE-PRESIDENTE C COORDENADOR DA COMISSÃO CFC/COAF CONTADOR ENORY LUIZ SPINELLI

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(1)

C

TRABALHO ELABORADO PELO VICE-PRESIDENTE DE DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL DO CFC

COORDENADOR DA COMISSÃO CFC/COAF CONTADOR ENORY LUIZ SPINELLI

(2)
(3)

DESENVOLVIMENTO

I - CONCEITO DE LAVAGEM DE DINHEIRO

II - CONTEXTO INTERNACIONAL E NO BRASIL

III - CONTEXTO DAS IMPLICAÇÕES DE ORDEM PROFISSIONAL

(4)
(5)

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE É UMA AUTARQUIA ESPECIAL DE CARÁTER CORPORATIVO, CRIADO PELO DECRETO-LEI N.º 9.295/46, QUE TEM POR FINALIDADE, ENTRE OUTRAS, DISCIPLINAR E REGULAR O

EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONTÁBIL POR INTERMÉDIO DOS CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE.

COMO ÓRGÃO REGULADOR DA PROFISSÃO, O CFC FOI NOTIFICADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, PARA NO PRAZO DE 20 (VINTE) DIAS, SE PRONUNCIAR QUANTO ÀS PROVIDÊNCIAS TOMADAS PARA A REGULAÇÃO E A APLICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DA LEI N.º 12.683/12 POR PARTE DOS PROFISSIONAIS E ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS.

DIANTE DA IMPOSIÇÃO DA LEI, NÃO RESTOU OUTRA ALTERNATIVA, SENÃO O CFC CUMPRIR O MANDAMENTO LEGAL E REGULAMENTAR ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO CFC N.º 1445/13, RESULTADO DE UM LONGO TRABALHO QUE BUSCOU ADEQUAR A LEI E A RESOLUÇÃO COAF N.º 24/13, DE FORMA A ATENDER, EXCLUSIVAMENTE, AS ATIVIDADES E A PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS DA PROFISSÃO CONTÁBIL.

(6)

I - Conceito de

(7)

O crime de lavagem de dinheiro

caracteriza-se por:

 conjunto de operações comerciais ou

financeiras que buscam a incorporação

na economia de cada país;

 ocorrer de modo transitório ou

permanente, de recursos, bens e

valores de origem ilícita;

 desenvolver por meio de um processo

dinâmico que envolve, teoricamente,

três fases independentes: colocação,

ocultação e integração, que, com

frequência, ocorrem simultaneamente.

PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO

(8)

LAVAGEM DE DINHEIRO: O QUE É,

COMO E ONDE ACONTECE

?

Em termos mais comuns, lavar recursos

é fazer com que produtos de crime pareçam

ter sido adquiridos legalmente.

(9)

HISTÓRICO

A origem do termo “lavagem de dinheiro” faz

referência histórica do gângster norte americano

Al Capone.

Em 1928, ele comprou uma rede de lavanderias

em Chicago, que servia de fachada para legalizar

dinheiro originário de uma série de atividades

ilegais, como prostituição, extorsão e o comércio

de bebidas alcoólicas no período de lei seca.

(hoje pode ser comparado ao comércio da droga).

A fachada permitia fazer depósitos bancários de

notas de baixo valor , normais para uma

lavanderia, misturadas com aquelas resultantes

do comércio ilegal.

(10)

Laboratório Al Capone

.

Hei, Al Capone Vê se te emenda Já sabem do teu furo, nego No imposto de renda Hei, Al Capone Vê se te orienta Assim dessa maneira, nego Chicago não aguenta Raul Seixas

(11)

Para disfarçar lucros ilícitos sem comprometer os

envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se por

meio de um processo dinâmico que requer:

1º O distanciamento dos fundos de sua origem,

evitando uma associação direta deles com o

crime.

2º O disfarce de suas várias movimentações para

dificultar o rastreamento desses recursos.

3º A disponibilização do dinheiro novamente para

os criminosos, depois de ter sido suficientemente

movimentado no ciclo de lavagem, passa a ser

(12)
(13)

OS MECANISMOS MAIS UTILIZADOS NO PROCESSO QUE

ENVOLVEM TEORICAMENTE AS TRES ETAPAS

INDEPENDENTES, COM FREQUÊNCIA OCORREM

SIMULTANEAMENTE

1. COLOCAÇÃO -

a primeira etapa é da colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando ocultar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais

permissivas e que possuem um sistema financeiro mais liberal;

2. OCULTAÇÃO -

a segunda etapa do processo consiste em dificultar o rastreamento CONTÁBIL dos recursos ilícitos. O

objetivo é quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre a origem do dinheiro;

3. INTEGRAÇÃO

- nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas

atividades, podendo tais sociedades prestarem serviços entre si. Formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o dinheiro ilegal.

(14)

SETORES MUITO VISADOS NO PROCESSO

DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Instituições financeiras - a globalização e a tecnologia facilitam a circulação rápida de dinheiro global.

Paraísos fiscais e Centros Off-Shore – oferecem oportunidades vantajosas para as movimentações financeiras.

Bolsas de valores – Facilita a compra e venda de ações. Cias. seguradoras - o poder dos acionistas para realizarem investimentos de lavagem de dinheiro.

Mercado imobiliário - compra e venda de imóveis, uma prática frequente.

Jogos e sorteios - uma prática muito conhecida para a lavagem de dinheiro.

Mercado de jóias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e antiguidade - comércio de alto valor.

(15)
(16)

II - CONTEXTO

INTERNACIONAL

E NO BRASIL

(17)

CONTEXTO INTERNACIONAL E MARCOS

HISTÓRICOS PARA O BRASIL

1 - Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas - 20/12/1988.

2 - 40 recomendações sobre lavagem de dinheiro do Grupo de Ação Financeira – (GAFI) de 1990, revisadas em 1996.

3 - Elaboração pela Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD) e aprovação pela Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1992.

4 - O Comunicado Ministerial da Conferência da Cúpula das Américas sobre Lavagem de Dinheiro e Instrumentos Criminais em 1995 –

Buenos Aires.

5 - Declaração Política e o Plano de Ação contra a Lavagem de

Dinheiro, da Assembleia Geral da ONU, sobre o Problema Mundial em 1998.

(18)

LAVAGEM DE DINHEIRO

(19)

LEGISLAÇÃO NO BRASIL

► Lei n.º 9.613, de 3 de março de 1998 – Dispõe sobre crimes de

lavagem de dinheiro, ocultação de bens, direitos e valores. Prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos.

► Lei Complementar 105, de 10 de janeiro de 2001 – Dispõe sobre o sigilo das operações de instituições financeiras e outras providências;

► Lei n.º 10.467, de 11 de junho de 2002 – Altera o Código Penal, incluindo os Crimes de Lavagem de Dinheiro à Lei n.º 9.613/98.

► Lei n.º 7.560/86 – Cria o Fundo Nacional Antidrogas e sobre bens apreendidos e adquiridos com produtos de tráfico.

► Decreto n.º 2.799, de 8 de outubro de 1998 – Aprova o Estatuto do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – (COAF).

L

ei n.º 12.683, de 9 de junho de 2012 – Altera a Lei n.º 9.613/98, com

(20)

ALCANCE - LEI Nº. 12.683/12

– No Contexto de

Organismos Internacionais

• Primeiramente, é importante

consignar que a Lei n.º 12.683 alterou e ampliou o alcance da Lei n.º 9.613, de 1998. Não é uma novidade ou “modismo” criado no Brasil. Faz parte do contexto mundial cujas

legislações dos mais diversos países estão sendo adaptadas para atingir o objetivo de

coibir as atividades

criminosas que envolvem lavagem de dinheiro e outros ilícitos.

• No Contexto do Brasil

• Legislação Brasileira – Lei n.º 9.613/98 alterada pela Lei n.º 12.683/12. A Lei n.º 12.683 foi editada em 9 de

julho de 2012. Ela modificou de forma relevante a Lei n.º 9.613/98, incluindo os de serviços de contadoria, onde se incluem os profissionais e

organizações contábeis nos serviços que compreendem a consultoria,

assessoria e auditoria, sujeitos a prestar informações sobre os crimes de lavagem de dinheiro e de outros ilícitos previstos nessa Lei. Importante destacar que essa nova

responsabilidade dos profissionais da Contabilidade não foi criada pelo

Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e, sim, pela Lei.

(21)

III - CONTEXTO DAS

IMPLICAÇÕES DE

(22)

EMENTAS DAS RESOLUÇÕES:

COAF N.º 24 X CFC N.º 1.445/13

• COAF – Dispõe sobre os

procedimentos a serem

adotados pelas pessoas

físicas ou jurídicas não

submetidas à regulação de

órgão próprio regulador que

prestem, mesmo que

eventualmente, serviços de

assessoria, consultoria,

contadoria, auditoria,

aconselhamento ou

assistência, na forma do § 1º

do Art. 14 da Lei n.º 9.613, de

3.3.1998.

• Vigência 16-01-2013

• O Conselho Federal de

Contabilidade dispõe

sobre os procedimentos a

serem observados pelos

profissionais e

Organizações Contábeis,

quando no exercício de

suas funções, para

cumprimento das

obrigações previstas na

Lei n.º 9.613/98 e

alterações posteriores.

• Vigência: janeiro 2014

(23)

COAF - ATRIBUIÇÕES

CFC - REGULAR

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES

FINANCEIRAS – COAF, no uso da

atribuição que lhe confere o inciso IV do art. 9º do Estatuto aprovado pelo Decreto n.° 2.799, de 8.10.1998, torna público que o Plenário do Conselho, com base no art. 7º,

incisos II, V e VI do referido Estatuto, em sessão realizada em 16.1.2013, deliberou e aprovou a Resolução a seguir, em conformidade com as normas constantes dos Arts. 9º, 10, 11 e 14, caput e § 1º, todos da Lei n.º 9.613, de 3.3.1998.

Considerando a competência atribuída ao Conselho Federal de Contabilidade pelo

Decreto-Lei n.º 9295/1946 e suas alterações;

Considerando a necessidade de

regulamentar o disposto nos Arts. 9, 10 e 11 da Lei n.º 9.613/1998 e suas alterações;

Considerando que o profissional da Contabilidade não participa da gestão e das operações e transações praticadas pelas pessoas jurídicas e físicas;

Considerando que os serviços profissionais contábeis devem estar previstos em contratos de acordo com a Resolução CFC n.º 987/2003;

Considerando a diversidade dos serviços de contabilidade, que devem observar os

princípios e as normas profissionais e técnicas específicas;

Considerando a amplitude de valores constantes nas demonstrações contábeis geradas pelas diversas entidades em decorrência de seu porte e volume de transações,

(24)

APLICAÇÃO DA LEI

• Resolução COAF n.º 24

• Dispõe sobre os

procedimentos a serem

adotados pelas pessoas físicas ou jurídicas não submetidas à regulação de órgão próprio

regulador que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, na forma do § 1º do Art. 14 da Lei n.º 9.613, de 3.3.1998.

• RESOLUÇÃO CFC n.º

1.445/13

• Dispor aos profissionais e

organizações contábeis

que estão sujeitos a

riscos de imagem e até

sanções penais previstos

em lei.

• A Resolução estabelece

as diretrizes para que o

profissional se proteja

desses riscos.

(25)

APLICAÇÃO DA LEI

Art.1º § 2º As pessoas jurídicas de que trata este artigo devem observar as disposições desta

Resolução em todos os negócios e operações que realizarem,

inclusive naqueles que envolverem:

I – a compra ou venda de outros bens ou a prestação de outros serviços não pertinentes nem vinculados à atividade principal desenvolvida; e

II – a compra ou venda de bens móveis ou imóveis que integrem seu ativo.

(26)

Políticas de Prevenção

Art. 2º III – à identificação do beneficiário final das operações que realizarem;

V – à mitigação dos riscos de que novos produtos, serviços e

tecnologias possam ser utilizados para a lavagem de dinheiro e para o financiamento do terrorismo;

VI – à verificação periódica da eficácia da política adequada.

§ 1º

I – a seleção e o treinamento de empregados;

IV – a prevenção de conflitos entre os interesses comerciais e

empresariais e os mecanismos de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

III – à identificação do beneficiário final dos serviços que prestarem;

Excluído

V – à revisão periódica da eficácia

da política implantada para sua melhoria visando atingir os

objetivos propostos.

I – a seleção e o treinamento de

empregados em relação à política implantada;

Excluído

(27)

Políticas de Prevenção

• Art. 3º

As pessoas de que

trata o Art. 1º

devem

avaliar a existência de

suspeição nas propostas

e/ou operações de seus

clientes, ...

• Art. 3º

Os profissionais e

Organizações Contábeis

devem avaliar a

existência de suspeição

nas propostas e/ou

operações de seus

clientes, ...

redação

ajustada

(28)

CADASTRO DE CLIENTES

Art. 4º

• d) endereço completo;

• e) identificação dos

sócios e dos demais

envolvidos, bem como

seu enquadramento em

qualquer das condições

previstas nos incisos I, II e

III do art. 1º da Resolução

COAF n.º 15, de 28.3.2007

ou na condição de pessoa

politicamente exposta,

nos termos da Resolução

COAF n.º 16, de 28.3.2007;

e

• EXCLUIDO

• e) nome completo,

número de inscrição no

Cadastro de Pessoas

Físicas (CPF) e número do

documento de

identificação e nome do

órgão expedidor ou, se

estrangeiro, dados do

passaporte ou carteira

civil, dos demais

(29)

CADASTRO DE CLIENTES

• e) identificação dos

beneficiários finais ou o

registro das medidas

adotadas com o objetivo

de identificá-los, nos

termos do art. 7º, bem

como seu enquadramento

em qualquer das

condições previstas nos

incisos I, II e III do art. 1º

da Resolução COAF n.º

15, de 28.3.2007 ou

na

condição de pessoa

politicamente exposta,

nos termos da Resolução

COAF n.º 16, de 28.3.2007.

• identificação dos

beneficiários finais ou o

registro das medidas

adotadas com o objetivo

de identificá-los, nos

termos do Art. 7º, bem

como seu enquadramento

na condição de pessoa

politicamente exposta,

nos termos da Resolução

Coaf n.º 16, de 28.3.2007.

(30)

CADASTRO DE CLIENTES

• V – as correspondências

impressas e eletrônicas

que

disponham sobre a

realização de operações.

• Art. 5º Para a prestação

dos serviços ou a

realização das operações

de que trata esta

Resolução, as pessoas de

que trata o Art. 1º deverão

assegurar-se de que as

informações cadastrais do

cliente estejam

atualizadas no momento

da realização do negócio.

• V – as correspondências

impressas e eletrônicas

que

suportem a

formalização e a

prestação do serviço.

• Art. 5º Para a realização

das operações de que

trata esta Resolução, as

pessoas de que trata o

Art. 1º deverão

assegurar-se de que as informações

cadastrais do cliente

estejam atualizadas no

momento

da contratação

do serviço.

(31)

NÃO. ENTRETANTO, OS PROFISSIONAIS E

ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS DEVERÃO

DOCUMENTAR AS MEDIDAS ADOTADAS NA

TENTATIVA DE IDENTIFICAÇÃO E DISPENSAR

ESPECIAL ATENÇÃO A ESSAS OPERAÇÕES,

CONFORME PREVISTO NO ART. 7º PARÁGRAFO

ÚNICO.

14 - É necessário comunicar ao COAF

operação que não foi possível identificar o

beneficiário final?

(32)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

Art. 9º As operações e propostas de operações nas situações listadas a seguir podem configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei n.º 9.613/1998 ou com eles relacionar-se, devendo ser analisadas com especial atenção e, se consideradas suspeitas,

comunicadas ao Coaf:

I – operação que aparente não ser resultante das atividades usuais do cliente ou do seu ramo de negócio;

II – operação cuja origem ou fundamentação econômica ou legal não sejam claramente aferíveis;

III – operação incompatível com o patrimônio e com a capacidade econômica financeira do cliente;

IV – operação com cliente cujo beneficiário final não é possível identificar;

(33)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

V – operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica domiciliada em jurisdições consideradas pelo Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI) de alto risco ou com deficiências de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo ou países ou dependências consideradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;

VI – operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica cujos beneficiários finais, sócios, acionistas, procuradores ou representantes legais mantenham domicílio em jurisdições consideradas pelo GAFI de alto risco ou com deficiências estratégicas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo ou países ou dependências consideradas pela RFB de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;

VII – resistência, por parte do cliente ou demais envolvidos, ao fornecimento de informações ou prestação de informação falsa ou de difícil ou onerosa verificação, para a formalização do cadastro ou o registro da operação;

(34)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

VIII – operação injustificadamente complexa ou com custos mais elevados que visem dificultar o rastreamento dos recursos ou a identificação do real objeto da operação;

IX – operação aparentemente fictícia ou com indícios de superfaturamento ou subfaturamento;

X – operação com cláusulas que estabeleçam condições incompatíveis com as praticadas no mercado;

XI – operação envolvendo Declaração de Comprovação de Rendimentos (Decore), incompatível com a capacidade financeira do cliente, conforme disposto em Resolução específica do CFC;

XII – qualquer tentativa de burlar os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, e

(35)

DAS COMUNICAÇÕES AO

COAF

• XI- qualquer tentativa de burlar

os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de

dinheiro e ao financiamento do terrorismo, inclusive mediante: • fracionamento;

• pagamento em espécie;

• pagamento por meio de cheque

ao portador; ou

• outros meios;

• XII- outras situações

designadas em ato do Presidente do COAF; e

• XII – qualquer tentativa de

burlar os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; e • Excluído

(36)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

XIII

– Quaisquer outras operações que, considerando as

partes e demais envolvidos, os valores, modo de

realização e meio de pagamento, ou a falta de fundamento

econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da

ocorrência dos crimes previstos na Lei n.° 9.613/1998 ou

com eles relacionar-se.

Art.10. As operações e propostas de operações nas

situações listadas a seguir devem ser comunicadas ao

COAF, independentemente de análise ou de qualquer outra

consideração:

(37)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

I – qualquer operação que envolva

o pagamento ou recebimento de valor igual ou superior a R$

30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra moeda, em espécie, inclusive a compra ou venda de bens móveis ou imóveis que integrem o ativo das pessoas jurídicas de que trata art. 1º

;

II – qualquer operação que envolva o pagamento ou recebimento de valor igual ou superior a R$

30.000,00 (trinta mil reais), por meio de cheque emitido ao portador,

inclusive a compra ou venda de bens móveis ou imóveis que integrem o ativo das pessoas jurídicas de que trata o art. 1º;

I – prestação de serviço realizada

pelo profissional ou Organização Contábil, envolvendo o

recebimento, em espécie, de valor igual ou superior a R$30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra moeda;

II – prestação de serviço realizada

pelo profissional ou Organização Contábil, envolvendo o

recebimento, de valor igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por meio de cheque emitido ao portador, inclusive a compra ou venda de bens móveis ou imóveis que integrem o ativo das pessoas jurídicas de que trata o Art.1°;

(38)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• III - qualquer das hipóteses

previstas na Resolução COAF n.º 15, de 28.3.2007; e

• IV – outras situações

designadas em ato do Presidente do COAF.

III – constituição de empresa e/ou

aumento de capital social com

integralização em moeda corrente, em espécie, acima de R$

100.000,00 (cem mil reais); e

IV – aquisição de ativos e

pagamentos a terceiros, em

espécie, acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais);

(39)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Inclusão

Art.11. No caso dos serviços de

auditoria das demonstrações contábeis, as operações e transações passíveis de informação de acordo com os critérios estabelecidos nos Art. 9º e 10º são

aquelas detectadas no curso normal de uma auditoria que leva em consideração a utilização de amostragem para seleção de operações ou transações a serem

testadas, cuja determinação da extensão dos testes depende da avaliação dos riscos e do controle interno da entidade para responder a esses riscos, assim como do valor da materialidade para

execução da auditoria, estabelecido para as demonstrações contábeis que estão sendo auditadas de acordo com as

normas técnicas (NBCs TA) aprovadas

(40)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Art. 12. Nos casos de

serviços de assessoria,

em que um profissional

ou organização contábil

contratada por pessoa

física ou jurídica para

análise de riscos de outra

empresa ou organização

que não seja seu cliente,

não será objeto de

comunicação ao Coaf.

(41)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Inclusão

• III – constituição de empresa

e/ou aumento de capital social com integralização em moeda corrente, em espécie, acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e

• IV – aquisição de ativos e

pagamentos a terceiros, em espécie, acima de R$

(42)

Exemplo: Ladrões roubam empresário e

abandonam carro com 150 mil em SP.

Pelo vidro, eu vi a sacola de dinheiro lá dentro. Eu fiquei doido! Os caras tiraram o dinheiro e levaram a mochila vazia contou a

vítima em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta sexta-feira. 19/09/13

(43)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Inclusão

• Art.13. As comunicações de que

tratam os Arts. 9º e 10, devem ser efetuadas no sítio eletrônico do COAF, de acordo com as

instruções ali definidas, no prazo de 24 (vinte e quatro)

horas a contar do momento em que o responsável pelas

comunicações ao Coaf concluir que a operação ou a proposta de operação deva ser

comunicada, abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato.

(44)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Art.11. Caso não sejam

identificadas, durante o ano civil, operações ou

propostas a que se referem os Arts. 9° e 10°, as pessoas de que trata o art.1° devem declarar tal fato ao COAF até o dia 31 de janeiro do ano seguinte.

• Art. 14. Não havendo a

ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os Arts. 9º e 10,

considerando o Art. 11, as pessoas de que trata o Art. 1º devem apresentar declaração nesses termos ao CFC por meio do sítio do Coaf até o dia 31 de janeiro do ano seguinte.

(45)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Art. 12. As comunicações de

que tratam os Arts. 9º e 10,

bem como a declaração de que trata o Art. 11 devem ser

efetuadas em meio eletrônico no sítio do COAF, no endereço

WWW.coaf.fazenda.gov.br, de

acordo com as instruções ali definidas.

• Parágrafo único. As

informações fornecidas ao COAF serão protegidas por sigilo.

• Vide Art. 14.

• Vide parágrafo único do Art. 21 • Parágrafo único.

As comunicações previstas nesta Resolução serão

(46)

Da Guarda e Conservação de Registros

e Documentos

• Art. 13. As pessoas de

que trata o Art. 1º

devem conservar os

cadastros e registros de

que tratam os Arts. 4º e

8º, bem como as

correspondências de

que trata o Art. 4º, por

no mínimo 5 (cinco)

anos, contados do

encerramento da

relação contratual com

o cliente.

• Art. 15. Os profissionais

e Organizações

Contábeis devem

conservar os cadastros

e registros de que

tratam os Arts. 4º e 8º,

bem como as

correspondências de

que trata o Art. 4º por,

no mínimo, 5 (cinco)

anos, contados da data

de entrega do serviço

(47)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Art. 14. Os procedimentos para

apuração de suspeição devem ser recorrentes, inclusive,

quando necessário, com a

realização de outras diligências além das expressamente

previstas nesta Resolução.

(48)

DAS COMUNICAÇÕES AO COAF

• Art. 20. As pessoas de que trata

o Art. 1º deverão atender às requisições formuladas pelo COAF na periodicidade, forma e condições por ele

estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o sigilo das informações

prestadas.

• Art. 21. Fica o Presidente do

COAF autorizado a expedir instruções complementares para o cumprimento desta Resolução.

• Art. 21. Os profissionais e

Organizações Contábeis

deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na

periodicidade, forma e condições por ele

estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o sigilo das informações

prestadas.

• Parágrafo único. As

comunicações previstas nesta Resolução serão protegidas por sigilo.

(49)

MEMBROS DA FAMÍLIA,

CONTADORES

E

FUNCIONÁRIOS FORAM PRESOS EM MACEIÓ E INTERIOR

ANA PAULA OMENA

15 AGOSTO DE 2013 - 12:58

FOTO: SANDRO LIMA

PF CONCEDEU COLETIVA A IMPRENSA NESTA MANHÃ DE

QUINTA-FEIRA

UMA OPERAÇÃO DENOMINADA “ABDALÔNIMO”

DESENCADEADA PELA POLÍCIA FEDERAL DE ALAGOAS

(PF/AL) E RECEITA FEDERAL DESBARATOU UMA

QUADRILHA QUE AGIA DESDE 2008 COM LAVAGEM DE

DINHEIRO RESULTANTE DE UMA MOVIMENTAÇÃO DE

CERCA DE R$ 300 MILHÕES.

Notícia: Empresário criou 20 empresas de

fachada para lavagem de dinheiro em

(50)

COMO PREPARAR OS ESCRITÓRIOS

?

PESADAS MULTAS – ATÉ 20% DO FATURAMENTO BRUTO, OU R$ 60 MILHÕES;

PERDA DE BENS, SUSPENSÃO DE ATIVIDADES, PROIBIÇÃO DE ACESSO A INCENTIVOS PÚBLICOS;

NO CASO DE CONDENAÇÃO, HÁ PREVISÃO DA DISSOLUÇÃO DA PESSOA JURÍDICA.

A PARTIR DE 2014, EMPRESAS FLAGRADAS EM ATOS DE CORRUPÇÃO E FRAUDES ESTARÃO EXPOSTAS A PUNIÇÕES.

NÃO PODEMOS ESQUECER DA LEI

ANTICORRUPÇÃO N.º 12.846/13.

(51)

Das Disposições Finais

• Art. 22. Esta

Resolução entrará em

vigor em 01.03.2013

• Art. 22. Esta

Resolução entrará em

vigor na data de sua

publicação,

produzindo efeitos a

partir de 1º de janeiro

de 2014

.

(52)
(53)

A DIFUSA CONTABILIDADE

CRIATIVA PERMITE:

a) Produzir informações gerenciais e financeiras com o fim de avaliar a entidade de forma enganosa. Demonstrar perspectivas

manipuladas extraídas da contabilidade com a clara intenção de enganar acionistas, o mercado (...).

b) Por um outro lado, utilizar a contabilidade criativa de forma a manipular ativos e esconder dinheiro ilícito representa uma transgressão à legislação específica – societária, fiscal, civil e penal.

Em ambos os casos, há a intenção de ocultar, de enganar. São as respostas das dificuldades financeiras de uma empresa.

Os auditores devem cumprir os requisitos de um plano de trabalho cuidadoso para uma empresa em marcha.

(54)

O que dispõem nossa Lei de

Regência

Decreto Lei n.º 9.295 – Art. 27 – Das

penalidades

– alínea f

“Cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordem econômica e

tributária, produção de falsa prova de qualquer dos requisitos”

O que dispõe a Lei n.º 9.613/98?

“§ 1º. do Art. 1º Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal: (...).

(55)

EDUCAÇÃO: PARADIGMA DE

MUDANÇA DE CULTURA

(56)

A TRANSPARENCY INTERNATIONAL (TI) É A ORGANIZAÇÃO GLOBAL DA SOCIEDADE CIVIL QUE ESTÁ LIDERANDO O COMBATE À

CORRUPÇÃO. COM MAIS DE 90 CAPÍTULOS EM TODO O MUNDO E UMA SECRETARIA INTERNACIONAL EM BERLIM, ALEMANHA, A TI PROMOVE UMA MAIOR CONSCIENTIZAÇÃO DOS EFEITOS

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SUBORNO

(57)

Como agir ?

O que fazer ?

Conhecer o cliente a quem vamos prestar serviços

!

Qual a imagem que queremos ter ou ser?

A lavagem de dinheiro pode manchar a reputação, a

confiabilidade dos seus serviços e a credibilidade

profissional.

A especialização profissional é o caminho aberto

para a valorização, não podemos permanecer

(58)

Referências

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