Um novo estudo da FGV/DAPP mostra que se a limitação dos gastos públicos tivesse sido adotada desde 2007, teria havido uma redução de R$ 1,82 trilhão das despesas da União no período acumulado. A Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) que o Ministério da Fazenda deve encaminhar ao Congresso Nacional institui que gastos públicos não poderiam crescer acima da in ação do ano anterior. A pesquisa, que permite visualizar a diferença da evolução real das despesas nos últimos nove anos e a evolução caso a norma estivesse em vigor, aponta que apenas em 2015 teria ocorrido um corte orçamentário de R$ 430,3 bilhões.
O objetivo do estudo é mostrar o impacto da medida a partir de dados já
conhecidos e não em projeções para a economia nos próximos anos. A simulação leva em consideração a diferença entre a despesa obrigatória acumulada e a despesa total caso a medida valesse desde 2007.
Para o diretor da FGV/DAPP, Marco Aurélio Ruediger, a PEC não estabelece, na prática, como se pretende lidar com a redução de despesas obrigatórias, isto é, gastos não passíveis de cortes por disposições legais. Em entrevista ao Valor Econômico, ele acredita que a implementação do teto implicaria em despesas obrigatórias.
Veja abaixo mais resultados da análise:
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T E TO T E R I A R E D U Z I D O D E S P E S A S D A U N I Ã O
E M R $ 1 , 8 T R I L H Ã O D E S D E 2 0 0 7
há 4 semanas
PESQUISA DA FGV/DAPP COMPARA A EVOLUÇÃO REAL DOS GASTOS DO GOVERNO NOS ÚLTIMOS NOVE ANOS E A EVOLUÇÃO CASO O LIMITE DE DESPESAS ESTIVESSE EM VIGOR
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