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Distribuição geográfica de planorbídeos em Santa Catarina, Brasil.

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Academic year: 2017

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R e v is t a d a S o c i e d a d e B r as ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic al 2 9 ( 5 ) : 4 1 1 - 4 1 8 , se t - o u t , 1 9 9 6 .

A RTIG O S

DISTR IBU IÇÃO GE OGR ÁFICA DE PLAN ORBÍDEOS

EM SANTA CATARINA, BRASIL

Bruno R. Schlemper Junior, Joaquim A. Ferreira Neto, Paulo de Tarso São

Thiago, Cinthya Bressan e Alessandro R. do Amarante

Fo i fe it a u m a rev isão dos lev an tam en tos m alac ológ ic os realiz ado s p e la Fu n daç ão N ac io n al de Saú de em 5 2 m u n icípios d e 8 m icrorreg iões do estado d e San ta C atarin a, Brasil, d e 1981 a 1994. C in qü en ta deles fo r am positiv os p ar aBio m p halaria tenag o p hila,

o ú n ic o v etor doSchisto so m a m anso ni iden t ific ado n os 9 4 .5 3 5 ex em plares ex am in ado s. D as 1 .3 5 8 lo c alidades trabalhadas, 6 1 7 (45,4% ) fo r am positiv as, v arian do d e 4,3% a 89,4% , p o r m u n icípio. Os c aram u jo s fo r am c oletados em 0,2% a 26,3% das c oleç ões hídric as pesqu isadas, p o r m u n ic ípio, sen do qu e 7,1% ( 2 .0 1 3 /2 8 .1 2 0 ) serv iam de c r iad o u r o s p ar a o p lan o r b íd e o . N os m u n icípios de A raqu ari, M assaran du ba, Join v ille, Jar ag u ã do Su l e São Fran c isc o do Sul, n a m ic rorreg ião d e Join v ille, fo r am en c o n trado s caram u jo s in fec tados com S. m anso ni. Os dois últimos são os fo c o s de esqu istossom ose m an so n i m ais m eridion ais do Brasil. O utras p esqu isas iden tific aram aB. p ereg rina, B. o lig o z a, B. schram m i, B. stram inea e B. o ccid entalis.

P alav ras- chav es: P lan orbídeo. Bio m p halaria sp . Esquistossom ose m an son i. San ta

C atarin a. D istribu ição g eog ráfica.

O s p rim eiro s registro s so b re a o co rrência d e p lano rb íd eo s em Santa Catarina d atam d e 1 9 6 6 , c o m o e n c o n tro d e B i o m p h a l a r i a p e r e g r in a13, e d e 1974, co m a id entificação d e B . o lig o z a15, em v ário s m unicíp io s. Em 1975,

fo i relatad a a p resença d e B. t e n ag o p h ila no

E s ta d o 16 e re f e r id a , p o s te r io r m e n te , n o s m unicíp io s d e Blu m enau, Itajaí e Jo inv ille17. Esta m esm a esp éc ie fo i registrad a em São Francisco d o Sul29 e Jarag u á d o Sul20, env o lv id a no s d o is fo c o s d e esq u isto sso m o se. Em Flo rianó po lis fo ram enco ntrad as a B. t e n ag o p h ila

e a B. olig oz ct' . A B . s t r am in e a fo i co letad a na

c a p ita l c a ta r in e n s e e n o m u n ic íp io d e G o v ernad o r C elso Ram o s8.

A p a r tir d a d e s c o b e r ta , em 1 9 8 1 , d o p rim eiro fo co d e transm issão d a infecção em territó rio catarinense2 9, a Fu nd ação N acio nal d e Saú d e d e Santa Catarina-FN S/ SC (e x Su p erintend ência d e C am p anhas d e Saúd e P ú b lic a - SUCA M ) in ic io u le v an tam e n to s m alaco ló g ico s no estad o p ara d eterm inar a

Secretaria Estadual da Saúde, Fundação N acional de Saúde e D e p artam e n to d e M icro b io l o g ia e Paras ito l o g ia da U n i v e rs i d a d e F e d e ra l d e S an ta C a ta ri n a / U FS C . Florianópolis, SC.

E n dereç o p a r a c orresp on dên c ia: Prof. Bruno R. Schlemper Junior. D epto. de M icrobiologia e Parasitologia/UFSC.

88.040- 900 Florianópolis, SC.

Recebido para publicação em 11/ 02/ 95.

esp écie, as áreas d e o co rrência d o s transm isso res e a in fecção p elo S. m an s o n i. Um a v ez q ue

estes d ad o s enco ntram -se ap enas em relató rio s interno s d a FNS, o p resente trabalho o bjetiv a d iv ulgar o s seus resultad o s e co ntrib uir para um m elho r c o n h ecim en to d a d istribu ição g eo g ráfica d o s v eto res d a esq u isto sso m o se m anso ni no estad o , p o is a in fecção ap resenta algum p o tencial d e exp ansão p ara o extrem o sul d a Brasil19. Fo i tam bém rev isad a a literatura so bre p lano rbíd eo s em Santa Catarina, b em co m o o btid as info rm açõ es so bre co letas feitas p o r d iferentes p esquisad o res.

M ATERIAL E M ÉTO D O S

O lev antam ento m alaco ló g ico fo i realizad o p ela FNS/ SC no p erío d o d e 1981 a 1994 em to das as lo calid ad es d o s m unicíp io s selecio nad o s d e Santa Catarina. Prev iam ente era feito o cad astram ento da p o p u lação , lev antam ento d as co nd içõ es sanitárias e m ap eam ento d e to d as as c o leç õ es híd ricas q u e p u d essem se co nstituir em p o ssív eis criad o uro s p ara o s c aram u jo s. U tiliz an d o -se c o n c h a ap ro p riad a fazia-se a co leta nas c o leç õ es híd ricas, co m interv alo s d e, ap ro xim ad am ente, 50 p assad as (cerca d e 25m ), entre cad a estação .

(2)

S c h le m p e r Ju n i o r BR , F e r r e ir a N eto JA , T h iag o PTS, B r e s s an C, A m ar an t e A R. D is t r ib u iç ão g e o g r á fic a d e p la n o r b í d e o s e m S an t a C at ar in a, B r as il. R ev is t a d a S o c i e d a d e B r as ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic al 2 9 : 4 1 1 - 4 1 8 ,

se t- o u t, 1 9 9 6 .

seg uid a, à co m p ressão entre p lacas d e vid ro , em g ru p o s d e 3 a 5 exem p lares, p ara p esquisa d e cercárias d e S. m an s o n i em m icro scó p io

e s te re o sc ó p ic o . P e rio d ic am e n te , lo te s d e caram ujo s eram env iad o s para o Labo rató rio d e Esq u isto sso m o se d o D ep artam ento d e M icro bio lo g ia e Parasito lo g ia d a Univ ersid ad e Fed eral d e Santa Catarina e, ev entualm ente, p ara o Instituto d e Bio ciências d a Univ ersid ad e d e São Paulo p ara co nfirm ação d a esp écie e id entificação d as cercárias

RESULTADOS

A T a b e la 1 m o s tra o re s u lta d o d o lev antam ento m alaco ló g ico realizad o em 52 m u n icíp io s d e 8 m icro rreg iõ es d e Santa C atarina. A p enas em São Ben to d o Sul e Itap o á não fo ram enco ntrad o s caram ujo s transm isso res d o S. m an s o n i. To d o s o s d em ais 50 m unicíp io s

fo ram p o sitiv o s para B. t e n ag o p h ila, a ú nica

esp écie id entificad a no s 94.535 exem p lares exam inad o s (Figura 1). Em 12 d estes m unicíp io s, o s p ercentu ais d e lo calid ad es co m p resença d o transm isso r v ariaram d e 4,3% a 20,0% , em 11 d e 22,2% a 40,0% , em 12 d e 43,1% a

60

,

0

% e 15 ap resentaram índ ices acim a d e 63,7% , cheg and o a v alo res m áxim o s d e 88,6% e 89,4% . Em term o s g erais, em 45,4% d as lo calid ad es exam inad as (617/ 1.358) fo ram co letad o s exem p lares d e B. t e n ag o p h ila, o s

q u a is e s ta v a m p r e s e n te s e m 7 ,1 % ( 2 .0 1 3 / 2 8 .1 2 0 ) d as c o l e ç õ e s h íd r ic a s p esq u isad as. Em 21 m unicíp io s o s p ercentuais d e criad o uro s existentes v ariaram d e 0,1% a 5,0% , em 18 d e 5,1% a 10,0% e em 11 d e 10,1% a

26

,

3

%.

D as 7 m icro rreg iõ es co m caram ujo s, a d e

Tiju cas, co m 14,5% e a d e Tabuleiro , co m 27,8% , tiv eram as m eno res taxas d e lo calid ad es p o sitiv as (Tab ela 1). N estas d uas, 1,1% e 2,3%) d as c o leç õ es híd ricas, resp ectiv am ente, tinham a p r e s e n ç a d o v e to r. N as d e m a is 5 m icro rreg iõ es co m B . t e n ag o p h ila o s índ ices

g erais d e lo calid ad es p o sitiv as variaram d e 43,1% a 54,3% e d e c o leç õ es híd ricas* co m criad o uro s d e 6,7% a 8,8% .

Cinco município s, lo calizad o s na micro rregião d e Jo inv ille, no lito ral no rte d e Santa Catarina, ap re se n taram B . t e n a g o p h i l a elim in an d o

cercárias d e S. m an so n i: Araquari, Massaranduba,

Jarag u á d o Sul, Jo inv ille e São Francisco d o Sul.

D ISCUSSÃ O

O s insuficientes co nhecim ento s existentes so b re a real d istrib u iç ão g e o g ráfic a d o s transm isso res d a esq u isto sso m o se no Brasil d e v e m - s e às d if ic u ld a d e s d e a c e s s o a d eterm inad as áreas e ao p eq u en o núm ero d e p esq uisad o res interessad o s'“. C ertam ente este últim o fato r fo i relev ante para q u e, co nfo rm e a Tab ela 2, o p rim eiro registro d a p resença d e p lano rbíd eo s em Santa Catarina fo sse, ap enas, d e 1966, o casião em q u e fo ram co letad o s e x e m p la r e s d e B . p e r e g r i n a e m v á rio s

m unicíp io s d e d iferentes m icro rreg iõ es d o Estad o 13. Tam bém no s estad o s v izinho s d o Paraná e Rio G rand e d o Sul esta esp écie está am p lam ente d issem inad a1321. A B . o lig o z a tem

sua o co rrência em Santa Catarina referid a a p artir d e 1 9 7 4 15, q u ase se m p re em b aix a d e n s id a d e . Em d u as lo c a lid a d e s d e Flo rian ó p o lis fo ram c o letad o s ap en as 22 exem p lares6 e sua p resença já fo i tam bém registrad a no s estad o s v izinho s d o Paraná e Rio Grand e d o Sul15. Po r sua v ez, a B. s c h r am m i

fo i id entificad a, em Santa Catarina, em 1978, num a ú nica lo calid ad e no m u nicíp io d e Itajaí (W L Paraense: co m u nicação p esso al, 1994), p arecend o co nstituir-se na p rim eira e única referência no sul d o Brasil, tend o em v ista q ue, até o m o m ento , ela não fo i registrad a no s o utro s d o is Estad o s16.

Interessante fo i o p rim eiro enco ntro d e B.

s t r am in e a, em 1989, em Santa Catarina8 um a

v ez que, p o ssiv elm ente, sua intro d u ção tenha se d ad o p o r m eio d o transp o rte d e p eixes e p lantas o rnam entais. O enco ntro d esta esp écie em aquário s na cid ad e d e Flo rianó p o lis e no s tanq u es d e criação e cultiv o d o s m esm o s no m unicíp io catarinense d e G o v ernad o r C elso Ram o s8, p arece co rro bo rar este fato . Situação sim ilar o co rreu em São Paulo , o nd e a B. s t r am in e a fo i intro d uzid a atrav és d o co m ércio

d e p eixes o riund o s d e estaçõ es d e p iscicultura d o Ceará4. Esta esp écie fo i enco ntrad a em São Jo sé d o Rio Preto (São Pau lo ) em tanq u es d e c r ia ç ã o d e p e ix e s e c u ltiv o d e p la n ta s o rnam entais, d e o nd e p arece ter se d isp ersad o para o utro s m unicíp io s p elo co m ércio d e plantas aquáticas23. A B. s t r am in e a já havia

sid o d etectad a no Paraná16 e no Rio G rand e d o Sul5 21 e, co m a inclu são d e Santa Catarina, co m p leta-se seu enco ntro em to d o s o s estad o s brasileiro s16.

A p rim eira e ú nica id entificação d e B.

o c c id e n t alis em Santa Catarina é d e 1991, co m

(3)

S c h le m p e r Ju n i o r BR , F e r r e ir a N e t o JA , T h iag o PTS, B r e s s an C, A m a r a n t e A R . D is t r ib u iç ão g e o g r á f i c a d e p la n o r b id e o s e m S an t a C at ar in a, B r as il. R ev is t a d a S o c i e d a d e B r as ile ir a d e M e d ic i? ia T r o p ic al 2 9 :4 1 1 - 4 1 8 ,

se t- o u t, 1 9 9 6 .

v r^ ro iT eg iõ es^ e^ ^ m U c ^ C aiarfn c ^ ^ l^ F^ a1!^ ^ ! ^ 00 ^ o m P^<ifaria s p j r ealiz ado p e la F u n daç ão N ac io n al d e Saú de em 5 2 m u n ic ípios d e 8

Microrregião/ Localidade Coleção hídrica B. t en ag o phila

município pesquisada/ positiva % Ano pesquisada/ positiva % _ coletada

M ic ro n e g ião d e Jo in v ille

São Francisco do Sul* 31/ 11** 35.4 1981, 1982, 1983 360/ 77 21,3 4. 017 Joinville* 58/ 34** 58.6 1982, 1984, 1985, 1986, 1994 2.128/ 163 7,6 21.111

A/ aquarí* 16/ 12** 75.0 1983. 1988. 1989 1.025/ 66 6,4 3.734

Jaraguã do Sul* 67/ 29** 43.2 1986,1991 1.442/ 115 7,9 4.624 Massaranduba* 30/ 12 40,0 1985 929/ 75 8,1 8.477

Garuva 13/ 1 7,7 1985 417/ 1 0,2 12

Itapoá 10/ 0 0,0 1985 190/ 0 0,0 0

Balneário Barra d o Sul 5/ 1 20,0 1983, 1988 268/ 2 0,7 46 Guaramirim 29/ 21 72.4 1985. 1994 915/ 92 10,0 13-220

Schroeder 23/ 2 8.7 1985, 1986. 1991 327/ 11 3,4 1.443 Corupã 29/ 11 37.9 1986 472/ 29 6,1 1.140 Subtotal 311/ 134 43,1 8.473/ 631 7,4 57.824

M icrorreg ião d e São B en t o do

São Bento do Sul

Sul

10/ 0 0,0 1986 144/ 0 0,0 0

Subtotal 10/ 0 0,0 144/ 0 0,0 0

M ic ro n e g ião d e B lu m en au

Bíumenau 92/42 45,6 1993. 1994 1.760/ 91 5,2 3.187

Rodeio 19/17 89,4 1994 260/ 29 11,1 744

Luiz Alves 27/ 4 14,8 19S6 39 8/ 4 1.0 47 Pomerode 33/ 19 57,5 1986 660/ 36 5,4 702

Timbó 17/ 13 76,5 1986 429/ 38 8,8 722

Bened ito Novo 49/ 5 10,2 1987 539/ 11 2,0 164 Doutor Pedrinho 13/ 2 15,4 1987 162/ 2 1,2 22 Gaspar 44/ 39 88.6 1988 1.856/ 217 11,7 3.132 Rio d os Cedros 33/ 5 15.1 1987 424/ 14 3,3 221

Bnisque 39/ 19 48,7 1988. 1989 1.016/ 82 8,1 1.279

Apiúna 32/ 15 46,9 1993 713/ 27 3,8 196

Ascurra 12/ 9 75.0 1993.1994 184/ 15 8,1 404 Indaial 33/ 23 69,6 1994 752/ 44 5,8 349 Subtotal 443/ 212 47,8 9.153/ 610 6,7 11.169

M ic ro n e g ião d e Iiajaí

Itajaí 20/ 15 75.0 1987 724 / 6l 8,4 1.845 Barra Velha 11/ 7 63,7 1984. 1989 608/ 16 2,6 769 São Jo ão d o Itaperiú 13/ 4 30,8 1984, 1989 556/ 8 1.4 278 Ilhota 17/ 11 64,7 1982. 1987 472/ 57 12.2 2.356 Navegantes 11/ 2 18,2 1986 195/ 2 1,0 168

Penha 7/ 4 57.1 1986 136/ 9 6,6 506

Piçarras 10/ 1 10.0 1986 203/ 1 0,4 53

Balneário Camboriú 11/ 8 72,7 1987 346/ 91 26,3 3.393 Camboriú 25/ 17 68.0 1987 395/ 74 18.7 1.451 Itapema 15/ 12 80.0 1991 311/ 41 13,2 2.317 Porto Belo 15/ 5 33.3 1990, 1991 260/ 11 4,2 592

Bombinhas 9/ 3 33.3 1991 70/ 4 5.7 67

Subtotal 164/ 89 54.3 4.276/ 375 8,8 13.805

M ic rorreg ião d e Tijuças

Tijucas 21/ 7 33.3 1991 380/ 8 2,1 92

Canelinha 25/ 2 8.0 1991 338/ 2 0,6 46

São Jo ão Batista 23/ 1 4.3 1991 260/ 1 0.3 12

Subtotal 69/ 10 14.5 978/ 11 1,1 150

M ic ro n e g ião d e Flo rian ópolis

Governado r Celso Ramos 12/ 2 16,6 1991 261/ 26 10,0 546 Bíguaçú 49/14 28.6 1991 663/ 20 3,0 622 São Jo sé 35/ 21 60,0 1991, 1992 454/ 59 13,0 2.264 Santo Amaro da Imperatriz 27/ 16 59.2 1993 301/ 32 10,6 779 Palhoça 48/ 34 70,8 1992 761/ 85 11.2 3.921 Paulo Lopes 22/ 7 31.8 1992, 1993 272/ 9 3,3 495 Subtotal 193/ 94 48,7 2.712/ 231 8,5 8.627

M icrorreg ião do Tabu leiro

Águas Mornas 18/ 5 27.8 1993 221/ 5 2,3 165

Subtotal 18/ 5 27.8 221/ 5 2,3 165

M ic ro n e g ião d e T u barão

Garopaba 18/ 4 22.2 1992 162/ 7 4,3 64

Imbituba 28/ 15 53,6 . 1992 208/ 40 19.2 494 São Martinho 12/ 8 66.7 1993 412/ 21 5.1 251

Imaruí 41/ 24 58,5 1993 744/ 33 4.4 915

Laguna 51/ 22 43.1 1993 637/ 49 7,7 1.071 Subtotal 150/ 73 48,7 2.163/ 150 6,9 2.795 Total 1.358/ 617 45,4 28.120/ 2.013 7,1 94.535

* Município co m exemplares de B. ten ag ophila positivos para Schistosom a m an son i.

(4)

S c h l e m p e r Ju n i o r B R , F e n ' e i ra N et o JA , T b ia g o P TS, B re s s a n C, A m a ra n t e A R . D i s t ri b u i ç ã o g e o g rá f i c a d e p l a n o rb i d e o s e m S a n t a C a t a rin a , B ra s il. R ev is t a d a S o c i e d a d e B ra s il e ira d e M e d i c i n a T ro p ic a l 2 9 : 4 1 1 - 4 1 8 , s et- o ut, 1 9 9 6 .

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(5)

S c h le m p e r Ju n i o r BR , F e r r e ir a N e t o JA , T ljiag o PTS, B r e s s an C, A m a r a n t e A R. D is t r ib u iç ão g e o g r á fic a d e p la n o r b t d e o s e m S an t a C at ar in a, B r as il. R ev is t a d a S o c ie d a d e B r as ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic al 2 9 :4 1 1 - 4 1 8 ,

se t - o u t , 1 9 9 6 .

T abe la 2 - P lan o r b t d e o s (Bio m phalaria s p ) c o le t ad o s em S an t a C at ar in a n o p e r ío d o d e 1 9 6 6 a 1 9 9 1 - D ad o s d a lit er at u r a, r e fe r ê n c ias n - 6. 8; 23, 1 5 e 2 1 e d e c o m u n ic a ç a o p e s s o a l (W L P ar ae n s e , 1 9 9 4 e 1 9 9 5 ; A A Fe rr ari, P B P H o fm an n , D C D e T o n i 1 9 9 4 f a J.

Plano rbíd eo M unicípio Lo calidade/ bairro A no Plano rbíd eo s co letad o s

B . t e n ag o p h ila São Francisco d o Sul* A carai 1978 ?

Ro cio Grand e 1978 316

Paulas 1978 125

Itajaí* D o m Bo sco 1978 ?

Blumenau* Fo rtaleza 1977 ?

Ito upava Norte 1977 38

Velha 1977 ?

À gua Verde 1977 211 Bad enfürt 1977 ?

Jo inv ille* Iririú 1977 575

Itaum 1977 387

Flo resta 1977 337

km 4 1977 ?

No va Brasília 1977 410 Salão Reis 1977 218 A fo nso Voss 1977 522 Bo a Vista 1977 66 Flo rianó po lis Có rrego Grand e^ 1989 1.303 A lto Ribeirão ** 1991 ■ >

Barra Velha*** Itajuba ? ?

Po rto Belo 21 ? 1989 28

B. o lig o z a Flo rianó p o lis Canasvieiras* 1975 ?

Rio Tavares* 1975 ? Rio Tavares^ 1989 8 Ribeirão d a Ilha^ 1989 14

?i5 1974

Itajaí* D o m Bo sco 1978 Blum enau* Bad enfürt 1977

Pro gresso 1977 119

Velha 1977 ?

Garcia 1977 227

Ito upav a Central 1977 ?

Jo inv ille Iririú* 1977 17

Co sta e Silva* 1977 25

Km 4* 1977 ?

ltaum ’ 1977 16

?15 1974

São Francisco , d o Sul* A carai 1978 A lfred o W agner (ex Barracão )1^ ? 1974 Á guas M o rnas15 Q ueçaba 1974

B . s c h r am m i Itajaí* D o m Bo sco 1978

B. o c c id e n t alis Flo rianó po lis** A lto Ribeirão 1991 1.100

B . s t r am in e a G o v ernad o r Celso Ram o s8 Caieira d o No rte 1989 231

Flo rianó p o lis8 A nchieta 1991 166

A lto Ribeirão 1991 59

B . p e r e g r in a O tacílio Co sta*** Palmeira ■ >

Co ncó rd ia21 p 1988

São Jo ão d o Su l1^ C o nceição 1966

Po rto União 1^ Santa Cruz d o Tim bó 1966 ? Flo rianó p o lis, Cano inhas. Chap ecó . Lages,

São Jo aq uim , Curitibano s, D io nísio Cerqueira, Piratuba, Ip o rã d o O este, São D o m ingo s,

São M iguel d o O este ^ ? 1966 ? (a) N ão inclui o s resultad o s d o lev antam ento d a FNS.

Plano rbtd eo s co letad o s e Id entificad o s, resp ectiv am ente, p o r : * JA Ferreira N eto ; WL Paraense: co m u nicação p esso al, 1594.

** AA Ferrari. PRP H o fm ann, DC D e To ni: co m u nicação p esso al, 1994; AA Ferrari e W L Paraense.

(6)

S c h le m p e r Ju n i o r BR , F e r r e ir a N e t o JA , T h iag o PTS, B r e s s an C, A m a r a n t e A R . D is t r ib u iç ão g e o g r á fic a d e p l a n o r b id e o s e m S an t a C at ar in a, B r as il. R e v is t a d a S o c ie d a d e B r as ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic al 2 9 :4 1 1 - 4 1 8 ,

set- o u t , 1 9 9 6 .

A lto R ib e irã o , n a Ilh a d e Sa n ta C a ta rin a , Flo rianó p o lis (A A Ferrari, PRP H o fm ann, DC D e To ni : co m u nicação p esso al, 1994). Co m este registro , o lim ite sul d e o co rrência d esta esp éc ie no Brasil p assa a ser Santa Catarina, tend o em v ista q u e ela já hav ia sid o assinalad a no Paraná17.

Q u anto a B . t e n ag o p h ila, sua p resença no

estad o d o Paraná rem o nta a 194910, no Rio G rand e d o Sul, a p elo m eno s 38 an o s18 e, em Santa Catarina, o p rim eiro enco ntro d ata d e 1 9 7 5 16. A p artir d e 1977 (W L P arae n se : co m u nicação p esso al, 1994) e d e 1981, co m a p esq u isa realizad a p ela FNS/ SC, sua p resença p asso u a ser registrad a em 50 m unicíp io s. Mais recentem ente, a B. t e n ag o p h ila fo i enco ntrad a

no m unicíp io d e Flo rianó p o lis, no bairro d e C ó rre g o G ra n d e 7 e n a lo c a lid a d e d e A lto Ribeirão (AA Ferrari, PRP H o fm ann, DC D e To ni: co m u nicação p esso al, 1994), elev and o p ara 51 o nú m ero d e m u nicíp io s co m este p la n o r b íd e o n o E s ta d o . N o B r a s il, a B . t e n ag o p h ila o co rre em um a faixa co ntínu a d a

reg ião lito rân ea, d esd e o m u nicíp io d e Carav elas, na Bahia, até o Chui, n o extrem o sul d o Rio G rand e d o Sul18. A ap arente existência d e um a falha nesta d istribuição ininterrup ta, em Santa Catarina, situad a ao sul d o m unicíp io d e Blu m enau , fo i atribuíd a à p o ssív el au sência d e p esq u isas nesta área18. D e fato , so m ente a p artir d e 1987, co m o início d o s trabalho s da FNS nesta reg ião , é q u e se d em o nstro u q u e esta lacu na não existe, um a v ez q u e to d o s o s m unicíp io s p esq u isad o s ao sul d e Blu m enau fo ram p o sitiv o s p ara B . t e n ag o p h ila (Fig ura 1).

O s resultad o s d o levantam ento d esenvo lvid o p ela FN S d em o nstram a g rand e d isp ersão d a

B. t e n ag o p h ila em Santa Catarina, p resente em

96,1% d o s m unicíp io s trabalhad o s, em 45,4% d as lo calid ad es p esq uisad as e em 7,1% d as c o l e ç õ e s h íd r ic a s e x a m in a d a s . Em 5 m icro rreg iõ es, o s p ercentu ais d e lo calid ad es p o sitiv as (43,1% a 54,3% ) e d e criad o uro s existentes (6,9% a 8,8% ) ap resentaram v alo res alto s e d iferiram m uito p o u co d e um a p ara o utra área. A s elev ad as taxas e a ho m o g ênea d istribuição d o caram ujo nestas m icro rreg iõ es p o ssiv elm ente são d eco rrentes d e serem elas reg iõ es lito râneas b anhad as p o r 9 b acias hid ro gráficas (d o s rio s Cubatão [Norte], Itap o cu, Itajaí-A çu, Tijucas, Big u açu, C ubatão [Sul], d a M ad re, d ’Una e Tu barão ), q u e o cu p am um a área d e 28.549km 2 e co m u m co m p rim ento d o s curso s d o s rio s d a o rd em d e 44.409km . Estes

rio s, p ertencentes à v ertente atlântica, p o ssu em um p erfil lo ng itud inal acid entad o no curso su p erio r e, no cu rso inferio r — reg ião d o s m unicíp io s trabalhad o s p ela FNS — g eralm ente fo rm am m eand ro s co m b aixas d ecliv id ad es. Estes rio s d e p lan íc ie d renam as ág u as o riund as d o s co ntrafo rtes o cid entais d as se rras d o Mar, G eral e o utras, e p erco rrem inúm ero s v ales sujeito s a grand es inu nd açõ es1. D isp ersão sem elhante p arece ter o co rrid o em v ário s m unicíp io s d a b acia d o Tietê, no estad o d e São Paulo , co m a B. t e n ag o p h ila e B . p e r e g r in a,

lev ad as p ara p o nto s d istantes não s ó p elas

águas d o s rio s, m as tam bém p elas inu nd açõ es22. O s m unicíp io s trabalhad o s situam -se em reg ião d e m ata atlântica, co m tem p eraturas méd ias anuais variand o d e 18 a 22°C, p recip itação p luv io m étrica anual entre 1.400 a 2.200m m , d istribuíd a d urante to d o o ano , e um id ad e relativ a anual d e 75 a 85 %, o u até m e sm o s u p e rio r. Em q u a s e to d o s o s m unicíp io s, o clim a é d o tip o úm id o , co m ex c e ç ão d a reg ião d e Jo inv ille, em q u e é su p er úm id o e o nd e se lo caliz am o s fo co s d e esqu isto sso m o se m anso ni no estad o . A m aio r p arte d a área pesquisad a situa-se ao nív el d o mar, excetu and o - se alguns p o u co s m unicip ío s lo caliz ad o s nas serras lito râneas co m até 800m d e altitud e1.

A lém d e te r sid o v e rif ic a d a a in f e c ç ã o natural d e B . t e n ag o p h ila em 5 m u nicíp io s, no

lev antam ento realizad o p ela FNS/ SC, estud o s exp erim entais rev elaram q u e esta esp écie, o riund a d e São Francisco d o Sul, facilm ente se infecta co m cep as d e S. m an s o n i d o m esm o

lo cal (11 infectad o s entre 12 exam inad o s)2 o u co m a BH -M G (56,5% - 69/ 106)7. Em o utro s exp erim ento s, exem p lares d e B. t e n ag o p h ila

d e São Francisco d o Sul fo ram exp o sto s a 3 c ep as d e S. m an s o n i, ap resen tan d o o s

seg uintes índ ices d e infecção : 2,5% co m a cep a SFC (São Francisco d o Sul), 25,7% co m a Beb erib e (Pernam b u co ) e 66,0% co m a BH - M G (Belo H o riz o nte)12. Em co ntrap artid a, 102 exem p lares d e B. t e n ag o p h ila d e Flo rianó p o lis,

d o bairro C ó rreg o Grand e, n ão se infectaram exp erim entalm ente co m a cep a BH -M G 7 e nem co m a cep a Beb erib e3. Estud o s sem elhantes co m a cep a SJ (São Jo sé d o s C am p o s, SP) d e

S. m an s o n i e B . t e n ag o p h ila, d o Rio G rand e

d o Sul, m o straram q u e o helm into infecto u 2,08% d o s caram ujo s (4/ 188) d o m unicíp io d e Tram and aí ( B . t e n ag o p h ila tenag o p hila) e fo i

(7)

S c h le m p e r Ju n i o r BR , F e r r e ir a N et o JA , T h iag o PTS, B r e s s an C, A m a r a n t e A R. D is t r ib u iç ão g e o g r á fic a d e p l a n o r b í d e o s e m S an t a C at ar in a, B r as il. R e v is t a d a S o c i e d a d e B r as ile ir a d e M e d ic in a T r o p ic al 2 9 :4 1 1 - 4 1 8 ,

se t - o u t , 1 9 9 6 .

A d isse m in aç ão d a e sq u isto sso m o se é d ev id o , p rincip alm ente, à m ig ração d e p esso as in fectad as p ara áreas in d en es m as co m p resença d e transm isso res p o tenciais19. Esta p arece ter sid o a situ ação o co rrid a em relação ao s fo c o s d e São Francisco d o Sul, em 198129, e Jarag u á d o Sul, em 199120, n o no rte d e Santa Catarina. Po r sua v ez, o s relató rio s técnico s d a FNS d e 1985 e 1986 referem a o co rrência d e 12 caso s au tó cto nes d a in fecção n o bairro Bo m Retiro , no m unicíp io catarinense d e Jo inv ille. N este m esm o lo cal, no entanto , d e aco rd o co m o s registro s d a FNS, fo ram neg ativ o s p ara S. m an s o n i 4.502 exem p lares d e B. t e n ag o p h ila

co letad o s entre 1985 e 1988, b em co m o 720 exam es co p ro ló g ico s d e esco lares, em 1994. A id entificação d o p rim eiro caso au tó cto ne da helm intíase em São V alentim , no Rio Grand e d o Sul11, tam bém m erece ser m elho r investigad a. Estes d ad o s refo rçam a p reo cu p ação d e q u e a d o ença p o ssa v ir a se d isp ersar p ara o extrem o sul d o p ais19. Po r o u tro lad o , a B . t e n ag o p h ila,

p o r sua am p la d issem inação e cap acid ad e d e se in fec tar, n atu ral e ex p e rim e n talm e n te , se co nstitui, até o m o m ento , na ú nica esp écie resp o nsáv el p ela transm issão d o p arasito no s fo co s existentes e relacio nad a co m a p o ssív el exp an são da d o ença nesta reg ião d o Brasil. Su g ere-se a co ntinuid ad e d o s lev antam ento s m alaco ló g ico s no estad o e a ad o ção d e m ed id as ad eq u ad as p elo s ó rg ão s co m p etentes para co ntro lar o s atuais fo co s e evitar o ap arecim ento d e no vas áreas d e transmissão da esquisto sso mo se m anso ni em Santa Catarina.

SUM M ARY

A rev ision o f the m alac o lo g ic al surv ey s c a n ie d ou t in San ta C atarin a, Braz il, by the N ation al H ealth Fo u n dat io n in 5 2 cou n ties o f 8 m icroreg ion s betw een 1981 a n d 1 9 9 4 w as m ade. Fifty o f them w ere positiv e f o rBio m p halaria tenag o p hila, the on ly s c hist o so m e v ec t o r ide n t ifie d in the 9 4 ,5 3 5 specim en s collected. O f 1 ,3 5 8 districts, 6 1 7 (45.4% ) w ere positiv e to the vector, v ary in g fr o m 4.3% to 89-4% p e r m u n icipality . The p erc en tag es o f w ater bodies w ith p lan o rbids v aried fr o m 0.2% to 2 6 .3 % an d, o f the total 2 8 ,1 2 0 ex am in ed, 2 ,0 13 (7.1% ) w ere positiv e. Sn ails in fec ted w ith c e r c ar iae o f Schisto so m a m anso ni w ere fo u n d in the cou n ties o f A raqu ari, M assaran du ba, Join v ille, Jar ag u á do Sul an d São Fran c isc o do Sul, the last two constituting the sou thern m ost fo c u s o f schistosom iasis m an so n i in Braz il. O t herp lan o rbid species iden tified w ereB . p ereg rina, B. o lig o z a, B. schram m i, B. stram inea an d Vs.o ccid entalis.

K e y - w o r d s : P l a n o r b i d . B io m p h a la r ia s p . Schistosom iasis. San ta C at arin a. G e o g r ap hic al distribution.

A G RA D ECIM EN TO S

A o Dr. A lm ir Vieira Stad ler, C o o rd enad o r Reg io nal e Sr. Ev aristo Flo riano d e So uza, C hefe d e Info rm açõ es Ep id em io ló g icas, d a FNS/ SC, p ela cessão d o s relató rio s e b o letins técn ico s e ao Dr. W. Lo bato Paraense p ela rev isão d o m anuscrito .

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Referências

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