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Relatório de atividades e prestação de contas 1998

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RELATÓRIO E

preセtaセᅢo@

DE

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ᄋQセセセᄋ@

(2)

Suplcmes

sオーャセョエ・ウ@

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

PRESIDENTE HJNDAlJllR

Luiz Simões Lopes PRESIDENTE Jorge Oscar de Mello Flôres

DIRETOR-GERAL José Affonso Fausto Barbosa

CONSELlIO DIR[TOR

Carlos Ivan Simonsen Leal Marcos Cmtra CavalcantI de Albuquerqul' Celina Vargas do Amaral Peixoto José Luiz Miranda Luiz FErnando da Silva Pinto Manoel Fernando Thompson Motta Manoel Pio Corrêa Jr. Marcilio Marques Moreira Roberto dE OliVEira Campos Roberto Paulo Cezar de Andrade Alfredo Américo de Souza Rnngel Antonio Carlos Braga Lemgruber Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque Daniel Dantas

José Júlio Senna Lindolpho de Carvallio Dias Oswaldo Antunes Maciel Maria Silvia Bastos Marques

C[)NSELHO CURAlJOR Carlos Alberto Lem Cesar Protásio Armando Klabin

Antonio Monteiro de Castro Filho (Souza Cruz S.A.) Associação de Bancos do Estado de São Paulo Banco Crédit CommereiaJ de Franee S.A. Diogo Lordello de Mello Dommgos Marques Grello Edmundo penna Barbosd da Silva Félix de Bulhões (S.A. White Martins) Gustavo de Sá e Silva (Estado de São Paulo) Heitor Chagas de Oliveira Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)

Jprge Gerdau Johannpeter (Siderúrgica Sul Riograndense) MárlO Abrantes da Silva Pinto

Sergio Franklm Quintella sérgio Ribeiro da Costa Werlang

Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro Theodoro Arthou

Cristiano Buarque Franco Neto (Banco Bozano, Simonsen SA) Guilherme Augusto Frering (Caemi Mineração e Metalurgia S.A.) João Pedro Gouvêa Vieira Filho (Refmaria de Petróleo Ipitanga S.A.) Jorge Paulo Lemann (Banco de Investimentos Garantia S.A.)

Rui Manuel de Medeiros d'Espmey Patrício (Banco Boavlsta - Interatlântico S.A.) Luiz (hor (Chozil Engenhari<l ttda.)

Luiz Roberto do Nascimento Silva M<lrcio João de Andrade Fortes

P<ltrick de LarragOlti Lucas (Sul América Terrestres, Marítimos e Andentes - Cia. de Seguros) Pedro Henrique Mariani Bjttencourt (Banco da Bahia InvestImentos S.A.)

Roberto Duailibi (DPZ propaganda S.A.)

f・ュセョ、ッ@ Roberto Moreira Salles (Unibanco - União de Bancos Brasileiros s.A.) CONSl:LHO CONSUlTIVO

Carlos Moaeyr Gomes de Almeida Eliezer Baptista

Gilberto Duarte Prado

,

(3)

SUMÁRIO

Introdução

7

Relatório de Atividades 9

Administração Superior

77

1. Assembléia Geral 17

2. Conselho Curador 11

3. Conselho Diretor 12 4. Presidência 13

Diretoria Geral 15

Institutos, Escolas e Centros 17

1. Instituto Brasileiro de Economia -IBRE 17 2. Escola Brasileira de Administração Pública - EBAP 21 3 Escola de Administração de Empresas de São Paulo - EAESP 26 4. Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE 32 5 Centro de Pesquisa e Documentação de História

Contemporânea do BraSlI- CPDOC 35

Editora FGV 37

Órgãos Desvinculados 39

1. Comitê de Cooperação Empresanal- CCE 39 2. Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBio 40

Prestação de Contas 43

Prestação de Contas do Exercício de 1998: informações sintéticas 45 Balanço Patrimonial 46

Balanço Orçamentário 47 Balanço Financeiro 48 Variação Patrimonial 49

(4)

Anexos 51

Anexo 1. Pesquisas e Estudos 53

Anexo 2. Produção Intelectual de Professores, Pesquisadores e Técnicos 67 Anexo 3. Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado Aprovadas 89 Anexo 4. Congressos, Conferências e Seminários 97

Anexo 5. Cursos Ministrados pela FGV 131 Anexo 6. Publicações Editadas pela FGV 161

(5)

INTRODUÇÃO

No exercício de 1998, permaneceram as expectati-vas quanto às reformas preconizadas no Plano Real para consecução dos efeitos econômicos e financei-ros pretendidos. Nos últimos meses, essas reformas começaram a se acelerar no Congresso NacionaL O Poder Executivo deu absoluta prioridade ao ajuste fiscal, e os entendimentos com o Fundo Monetário Internacional (FMI) entraram em fase de implemen-tação promissora. O assunto da divida publica e do balanço de pagamentos continua, no entanto. tra-zendo preocupações, que cresceram extraordinaria-mente com a fuga freqüente e substancial dos

capitais ditos voláteis, fragilizando as reservas na-cionais.

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RELATÓRIO

DE

ATIVIDADES

. . . FUNDAÇÃO

(7)

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

1. ASSEMBLÉIA GERAL

Em 1

º

de abril de 1998. realizou-se a URセ@ Assembléia Geral Ordinária da Fundação Getulio Vargas, sob a presidência do dr. Jorge Oscar de Mello Flôres, presi-dente da Instituição e de seu Conselho Diretor. Nessa reunião foram aprovados. por unanimidade, o Rela-tório de Atividades e Prestação de Contas da FGV re-ferentes ao exercício de 1997, com fundamento nos pareceres do conselheiro Luiz Fernando da Silva Pin-to, do Conselho Diretor, e do conselheiro Diago Lar-dello de Mello, do Conselho Curador. O balanço de 1997 apresentou resultado positivo da ordem de R$68.664,43. e, como sempre, ficou constatado que a FGV mantém rigorosamente em dia todos os seus compromissos financeiros, bem como ressaltado o fato de que a receita da FGV triplicou nos últimos três arros.

A Assembléia Geral reelegeu, para o Conselho Di-retor, para mandato normal de seis anos, o presiden-te Jorge Oscar de Mello Flôres e os três vice-presidentes Carlos Ivan Simonsen Leal, Francisco Oswaldo Neves Dornelles e Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque. Para mandato de quatro anos, foi reeleito o conselheiro vogal Roberto Paulo Cezar de Andrade e, para as duas vagas existentes de suplen-te, foram eleitos Antonio Carlos Braga Lemgruber e Lindolpho de Carvalho Dias. Para o Conselho Cura-dor, foram eleitos Sergio Ribeiro da Costa Werlang, na vaga de José Ephim Mindlin, para o mandato ain-da restante de três anos; a Siderúrgica Riogranden-se, representada por seu presidente Jorge Gerdau Johannpeter, na vaga da Philips do Brasil Ltda., com

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o mandato ainda restante de um ano; e Paulo Rabel-lo de Castro, para vaga com mandato restante de três anos. Para suplente, na vaga da Icatu Empreen-dimentos e Participações S.A., com mandato ainda restante de quatro anos, foi eleita a Chozil Engenha-ria Ltda., representada por seu presidente Luiz Choro

2. CONSELHO CURADOR

o Conselho Curador, na forma do disposto na alínea

a do §2º do inciso XV do art. 7º do Estatuto, reuniu-se duas vezes, em reuniu-sessão ordinária, no exercício de 1998. A primeira, em 17 de fevereiro, para pronun-ciar-se sobre os assuntos e documentos que seriam submetidos à Assembléia Geral Ordinária em 1 Q de

abril; a segunda, em 16 de setembro, para aprecia-ção do resultado da execuaprecia-ção orçamentária do pri-meiro semestre de 1998. Especialmente convidados pelo presidente do Conselho - Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio -, compareceram às duas sessões o presidente da FGV e do Conselho Diretor, Jorge Os-car de Mello Flôres, e, na forma estatutária, o dire-tor-geral, José Affonso Fausto Barbosa.

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bem-suce-dido para aumentar a oferta de cursos, de serviços de consultoria e de assistência エ↑セョゥ」。N@

Na segunda reunião, de nº 99, o Conselho Cura-dor recebeu o Relatório de Atividades da FGV refe-rente ao primeiro semestre de 1998 e a coleção de demonstrativos da execução orçamentária do perío-do. O vice-presidente da FGV e do Conselho Diretor. Carlos Ivan Simonsen Leal, atendendo a convite do presidente do Conselho Curador, fez uma análise de-talhada dos demonstrativos, recebendo ao fim de sua exposição manifestações expressivas dos conse-lheiros Antonio Monteiro de Castro Filho, Armando Klabin e Sergio Ribeiro da Costa Werlang sobre o teor e a forma dos comentários e esclarecimentos apresentados.

3, CONSELHO DIRETOR

Órgão deliberativo, com funções de planejamento, supervisão e coordenação das atividades executivas da FGV; o Conselho Diretor, na forma da alínea a do §Sº do inciso XIV do art. 8º do Estatuto, reuniu-se ordinariamente 12 vezes no exercício de 1998, nos dias 26 de janeiro, 16 de fevereiro, 23 de março, 27 de abril, 25 de maio, 22 de junho, 27 de julho, 20 de agosto, 28 de setembro, 26 de outubro, 23 de no-vembro e 14 de dezembro. Todas essas sessões fo-ram presididas pelo presidente da FGV e do Conselho, Jorge Oscar de Mello Flôres, e tiveram a participação efetiva do vice-presidente Carlos Ivan Simonsen Leal, apresentando, comentando e escla-recendo os demonstrativos da execução orçamentá-ria, e do diretor-geral José Affonso Fausto Barbosa, na conformidade do disposto no parágrafo único do art. 10 do Estatuto.

Dentre as resoluções do Conselho Diretor no pri-meiro semestre de 1998, destacam-se:

o aprovação, por unanimidade, do parecer do conselheiro Luiz Fernando da Silva Pinto, fa-vorável à aceitação do Relatório de Atividades

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e Prestação de Contas da FGV referentes ao exercício de 1997;

o aprovação da modificação parcial do Plano de Contas;

o aprovação da criação do Fundo de Desenvol-vimento Acadêmico da EAESP;

o aprovação da proposta orçamentária para 1998;

LJ aprovação da extinção da Divisão Financeira (DIF) e da Divisão Administrativa (DIA), assu-mindo o diretor-geral as atribuições de direção dessas unidades;

':J aprovação da designação de órgãos desvincu-lados aos do tipo CCE e FUNBio, em razão da natureza e do grau de interação com a FGV;

:J credenciamento do vice-presidente Marcos Cin-tra Cavalcanti de Albuquerque para representar o Conselho Diretor junto ao Conselho de Ad-ministração da EAESP;

u concessão de licença aos conselheiros Francisco Oswaldo Neves Dornelles, Celina Vargas do Amaral Peixoto, Marcos Cintra Cavalcanti de Al-buquerque e Roberto de Oliveira Campos, de 2 de abril a 4 de outubro de 1998, para con-correrem às eleições de 3 de outubro;

o aprovação do Regulamento do Fundo de

Desen-volvimento Acadêmico da EAESP e ciência da Por-taria sobre Fundos Setoriais;

o criação da Comissão Orientadora das Aplica-ções;

LJ aprovação do documento elaborado pelo con-selheiro Luiz Fernando da Silva Pinto sobre a representação da conselheira Celina do Amaral Peixoto e sobre a análise da auditagern reali-zada pela KPMG.

No segundo semestre de 1998. cabe destacar:

セ@ aprovação do parecer do vice-presidente Carlos

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criação e implantação do Curso de Graduação em Economia e Administração na FGV-llio, que concluiu pelo adiamento da iniciativa;

o limitação das atividades na área de rating da FGV tão-somente ao fornecimento de dados e indicadores econômicos e financeiros à firma elaboradora do rating;

O transformação da Divisão de Gestão da Infor-mação (DIGI), em decorrência da rápida evo-lução tecnológica. e subordinação direta das su-bunidades remanescentes ao diretor-geral;

:J aprovação do parecer do conselheiro Manoel Pio Corrêa Jr., favorável à aceitação da proposta orçamentária da FGV para 1999;

O designação de comissão constituída de mem-bros do Conselho Diretor para, sob a presi-dência do conselheiro Marcos Cintra Cavalcanti de Albuquerque, estudar e dar parecer sobre o planejamento estratégico elaborado pela EAESP, conceituando necessariamente a Fundação Ge-tulio Vargas como um todo cujas partes devem atuar perfeitamente integradas e em sintonia com a visão globalizante de atuação da Ins-tituição.

4. PRESIDÊNCIA

o

presidente Jorge Oscar de Mello Flôres, no pleno

・セ・イ」■」ゥッ@ de suas atribuições, participou assidua-mente da direção executiva da FGV, presidiu a As-sembléia Geral, as sessões do Conselho Diretor, as

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reuniões do Grupo de Coordenação Geral (GCG), e participou das sessões do Conselho Curador, a con-vite do presidente deste Conselho, Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio.

Dentre as informações do presidente ao Conse-lho Diretor, destacam-se as referentes às portarias expedidas dispondo sobre convênios e contratos de prestação de serviços, formas de ampliação da capa-cidade operacional, remullerações em convênios ou contratqs, critérios de credenciamento para traba-lhos vinculados à FGV e sobre o escopo das audita-gens em finnas vinculadas a trabalhos com a FGV; regulando o intercâmbio e a cooperasão entre uni-dades nos convênios e contratos; adotando medidas para a defesa do nome e da marca da FGV; regulando fundos setoriais e credenciamento por cartão. Toda essa fixação de normas foi conseqüência da extraor-dinária ampliação, em âmbito nacional, das ativida-des da FGV nas áreas de consultoria, assistência técnica e cursos de pós-graduação.

A ação tenaz e esclarecida da Presidência vem co-roando de êxito os esforços que estão sendo realiza-dos para preservar o perfil tradicional da Fundação Getulio Vargas, ajustando-o à celeridade da evolu-ção da tecnologia da informaevolu-ção e ao efeito sinérgi-co da aplicação das medidas modernizantes da administração empresarial.

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DIRETORIA GERAL

o ano de 1998 foi marcado pela consolidação da イ・セ@

forma estrutural da Diretoria Geral. empreendida pelo diretor-geral da Fundação Getulio Vargas.

Após a extinção da Divisão Administrativa (DIA) e da Divisão Financeira (DIF), o processo completou-se com a extinção da Divisão de Gestão da Informa-ção (DIGI) e, conseqüentemente, com a extinção de três cargos de diretor de divisão, do cargo de vice-di-retor administrativo da DIGI e, finalmente. do cargo de diretor adjunto da Diretoria Geral.

As subunidades das divisões extintas passaram a se subordinar diretamente ao diretor-geral, dese-nhando-se um novo organograma, com as seguintes novas subunidades da Diretoria Geral: Arquivo Cen-tral (DG(Arq.C), Biblioteca Mario Henrique Simonsen (DG(BMHS), Divisão de Administração Geral (DG( DAG), Divisão de Investimentos (DG(DIN), Divisão de Orçamento e Contabilidade (DG/DPC), Divisão de Recursos Humanos (DG/DREH) e Divisão de Tecnolo-gia da Informação (DG/Dm). Foram mantidas. não se constituindo em divisões, a Administração de Brasília (DG(BSB), a Administração Escolar(Assessoria (DG( ADM.ESC) e a Comissão Permanente para Exame de Assuntos juridicos (DG(COPEAj).

Integrando ainda o Gabinete da Diretoria Geral, foram criadas duas novas [unções necessárias e ine-xistentes na Fundação: uma encarregada de organi-zar e executar as atividades de Auditoria Interna na FG'iI, e outra que presta apoio administrativo e tem por incumbência não só o Credenciamento de Empre-sas Prestadoras de Serviços à FGV mas também o Ca-dastro da FGV, através de um agente administrativo.

15

o incremento das atividades das unidades-fIm re-flete-se nas unidades-meio e no assessoramento do diretor-geral. Para exemplificar, temos o caso da as-sessoria jurídica, que em 1998 examinou, entre con-vênios, protocolos de intenção, contratos e termos aditivos, 878 documentos, número que representa um incremento de 84,45% em relação ao ano de 1997, com apenas 476 documentos.

Em 1998 foram baixados instrumentos regula-mentadores de vários processos internos à FGV. como o que fIxa nonnas sobre o trâmite de processos para pagamentos. a fim de agilizá-los, evitar duplicidade de tarefas e propiciar melhor planejamento de de-sembolsos de recursos, e o que trata do credencia-mento de trabalhos vinculados à FGV, trazendo como beneficio imediato a possibilidade de impedir que as pessoas jurídicas que prestam serviços à FGV causem prejuízos por inadimplência fiscal, e permitindo a permanente verificação de sua regularidade juridica junto a organismos governamentais.

Foi produzido um vídeo institucional - em por-tuguês, inglês e espanhol- para divulgar, a autori-dades, membros da Assembléia Geral e organizações diversas, a história, as realizações e as potencialida-des da FGV, e está em fase de produção um folheto institucional da FGV.

Estão em curso providências para a melhor utili-zação dos imóveis da Fundação, mediante:

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o medidas de segurança, como a construção de duas escadas de incêndio;

lJ instalação de um grupo gerador de energia;

o

reforma dos elevadores no Edifício Sede;

o substituição das torres de refrigeração, também no Edificio Sede;

u reformas nos 11 Q e 12Q andares do Edificio Dar-ke, no Rio de janeiro, para possibilitar seu alu-guel;

o desocupação de terreno na rodovia Raposo Ta-vares, em São Paulo, livrando-o de óbices para o melhor uso que se for fazer dele;

セ@ c9ntatos com o reitor da Universidade do Es-tado' do Rio de janeiro (Uerj), atual ocupante do antigo Colégio Nova Friburgo, para a visita a imóveis da universidade passíveis de serem permutados pela propriedade da FGV;

':l contatos com diversas organizações, visando à permuta de loja situada na avenida Presidente Wilson, no Rio de janeiro;

o contato com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, para melhorar a área total de construção permitida para o projeto do ter-reno da rua Santa Luzia, no Rio de JaI?-eiro;

':] pré-qualificação de grandes empresas constru-toras, visando à licitação para a construção do novo prédio da FGV na praia de Botafogo, no Rio de janeiro.

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Foram introduzidas alterações no acompanha-mento, análise e controle das aplicações financeiras da Fundação que resultaram em performance supe-rior à de vários fundos e carteiras administrados por bancos; tendo sido atingido, em vários meses, mais de 100% do CDI.

Várias medidas, além da extinção de cargos já re-ferida, foram tomadas com o objetivo de propiciar economia permanente para a FGV. Destacam-se:

o a renegociação de contratos com fornecedores;

o a aquisição de equipamentos de última geração, a fim de que trabalhos contratados fora pu-dessem ser produzidos pelas unidades-meio a preço mais favorável que os praticados no mer-cado;

o a instalação do grupo gerador de energia, que será utilizado nos períodos em que a energia elétrica fornecida pela concessionãria tem cus· to mais elevado;

o a desativação de contratos de serviços que cau-savam prejuízo à FGV;

:J a compra de equipamentos de informática em lote;

o a fIxação do montante de recursos disponíveis para a aquisição de material bibliográfico pelas unidades.

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INSTITUTOS, ESCOLAS E CENTROS

1. INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA -IBRE

Centro de Estudos Agrícolas - CEA

Durante o ano de 1998, o CEA concluiu os ャ・カ。ョエ。セ@

mentas da ampla pesquisa de campo, de caráter pioneiro, sobre o perfil da agricultura brasileira, fi-nanciada com recursos da Finep, do Ipea, do Minis-tério da Agricultura e do Serrar, aplicando cerca de 2.014 questionários. Grande esforço foi consumido na crítica dos dados e na operacionalização do ban-co de dados, tendo ainda sido preparados quatro re-latórios para as entidades financiadoras.

Paralelamente, o CEA concluiu os levantamentos de campo e preparou os relatórios da pesquisa Pri-meiro Censo do Cooperativismo Brasileiro relacio-nados com o perfil do dirigente c,ooperativista, a participação da mulher no cooperativismo e a parti-cipação no mercado das cooperativas do segmento agropecuário. A pesquisa foi contratada pela Organi-zação das Cooperativas Brasileiras.

Outro trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano, por contrato celebrado com o Ministério dos Transportes, foi o desenvolvimento de um modelo informatizado visando à política de regulamentação do sistema ferroviário e ao monitoramento das em-presas concessionárias. Concluído este trabalho, um novo contrato foi celebrado ampliando o sistema a outras nove concessionárias.

Durante 1998, foi desenvolvido um amplo proje-to com o Ipea para o estudo da competitividade das

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principais cadeias agroindustriais - em número de nove -, tendo o relatório final sido entregue em início de dezembro. O estudo, realizado no âmbito do programa Brasil em Ação, adota uma metodolo-gia inovadora para a abordagem do estudo de ca-deias agroindustriais, com a construção de uma Matriz de Análise de Políticas (PAM) contendo os custos privados e os custos econômicos de cada elo da cadeia, a fim de medir o impacto dos principais obstáculos à competitividade. O levantamento de informações foi realizado junto a agentes de merca-do. produtores. beneficiadores, transportadores e entidades de classe. Foi efetuado também um levan-tamento exaustivo das políticas governamentais que afetam a competitividade, incluindo os encar-gos e impostos, implícitos e explícitos, incidentes sobre cada elo das cadeias estudadas.

Outro trabalho desenvolvido em 1998 foi o trei-namento de cerca de 20 técnicos seniores seleciona-dos em diversos centros nacionais de pesquisa da Embrapa, capacitando-os para a análise do impacto de políticas. A metodologia básica foi a mesma da PAM, porém adaptada à avaliação de distintos siste-mas tecnológicos de produção. O produto final do trabalho será o estudo das principais cadeias de pro-dutos para as quais a Embrapa desenvolve pacotes tecnológicos, e o objetivo é conhecer os principais obstáculos à competitividade dessas cadeias.

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Mundial- o Pró-Rural 2000. Para tanto, o CEA de-senvolveu uma metodologia de 。カ。ャゥ。￧ ̄セ@ dos impac-tos das medidas adotadas nos primeiros anos do projeto. Esperam-se outros desdobramentos. Uma experiência interessante foi a atuação em um comi-tê técnico formado por diversas entidades do Rio Grande do Sul. além do Banco Mundial, para o pla-nejamento e desenvolvimento do projeto.

Outro trabalho que absorveu todo o ano de 1998 foi o desenvolvido no âmbito do convênio celebrado com o Denacoop, órgão do Ministério da Agricultura, visando ao estudo das reformas estruturais que estão sendo empreendidas no ramo do cooperativismo agropecuário e à análise das experiências bem-suce-didas. Dentro deste projeto, realizou-se em dezembro um programa de capacitação, através de um ciclo de debates, que reuniu na sede da FGV cerca de 40 presi-dentes e dirigentes das maiores cooperativas agrope-cuárias brasileiras, e que teve repercussão muito positiva, devendo ensejar desdobramentos no ano de 1999.

Com relação aos contratos permanentes de presta-ção de serviços, consolidou-se o sistema de levanta-mento de preços diários do milho, objeto do contrato celebrado com a BM&F visando às operações de con-trato futuro do produto. Este acordo, de caráter per-manente, já está plenamente implantado desde o segundo semestre de 1996, consistindo em uma im-portante fonte de receita permanente para o CEA.

No campo da informação, o CEA vem consolidan-do a revista Agroanalysis, tendo implantado em 1998 nova linha editorial, com a publicação de nú-meros especiais sobre temas de interesse de sub-segmentos do agribusiness, o que permitiu uma elevação da receita da ordem de 30% em relação a 1997. Além disso, foi estabelecida importante parce-ria com a revista Globo Rural para a divulgação, na-quele veiculo, do ranking das 100 maiores empresas do agribusiness (elaborado pelo CEA com o apoio do banco de dados do (EE), o que possibilitou a capta-ção conjunta de publicidade pela Globo e pela FGV,

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mecanismo que produziu um resultado financeiro excelente em relação aos anos anteriores. programa-se repetir o mesmo esquema em 1999.

Outra iniciativa bem-sucedida tem sido a de assi-naturas múltiplas, realizada junto a órgãos de classe e a empresas do agribusiness. O trabalho de divulga-ção da revista Agroanalysis resultou na expansão das assinaturas e na diversificação dos anunciantes.

No que diz respeito às atividades permanentes do CEA, foram mantidos e renovados os contratos de fornecimento de índices mensais de preços para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O contrato com o Banco do Nordeste do Brasil foi consolidado, renovando-se automatica-mente por três anos. com a incorporação de 30 no-vos produtos, em especial frutas, hortaliças e pescado, que passaram a ter seus preços coletados mensalmente em todos os estados do Nordeste. A pesquisa semestral de preços de terra e serviços já envolve cerca de 4.215 municipios cadastrados onde os preços são levantados pelos escritórios locais da rede de extensão rural. A despeito das mudanças na estrutura administrativa de diversas redes, que pas-saram do controle federal para o estadual, a coleta sistemática dos preços não foi interrompida, graças ao trabalho de monitoramento realizado.

Centro de Conjuntura Econômica

-

CECON

Em 1998, como de praxe, foram publicadas 12 edi-ções mensais da Conjuntura Econômica, com destaque para as edições especiais sobre: mercado segurador (maio); maiores bancos do Brasil Uunho); as empresas que mais crescem no país Uulho); as 500 maiores em-presas do Brasil e o Prêmio FGV de Excelência Empre-sarial (agosto), e os bancos que mais crescem no país (novembro).

(14)

bem como de atração de articulistas de renome. As-sim é que, no ano de 1998, além dos economistas do IBRE, colaboraram com artigos na revista economis-tas de prestígio, como os profs. Rudiger Dornbusch e Eliana Cardoso, os drs. Jorge Oscar de Mello Flôres, Manoel Fernando Thompson Motta, Fernando Re-sende, Fabio Giambiagi, Sydney Latini e outros. Quanto ao interesse despertado, basta notar a gran-de repercussão na mídia das matérias publicadas na revista, com destaque para as "Cartas do IBRE" , os "Ensaios", as edições especiais, os "Indicadores so-ciais" etc.

A redação de Conjuntura Econômica e a alta dire-ção da FGV empreenderam estudos visando a mo-dernizar o projeto gráfico da revista e seu conteúdo editorial, o que deve ser implementado em 1999.

Quanto às receitas, observou-se estabilidade na receita global, pois, apesar do aumento da receita de publicidade, houve queda na receita de venda de as-sinaturas e números avulsos, certamente influencia-da pelo ambiente recessivo que viveu (e Vive) o país. O acréscimo de publicidade deve-se em grande me-dida não só aos esforços editoriais da redação, corno também à reestruturação da gerência de publicida-de, que internalizou no IBRE a tarefa de coordenação dos agenciadores. É de se notar que esse resultado favorável foi obtido num período de fraca atividade econômica e, por conseguinte, de vendas em geraL

Centro de Estudos de Empresas

-

CEE

O CEE tem suas atividades voltadas tradicionalmen-te para o acompanhamento do desempenho das em-presas brasileiras, em um enfoque microeconômico. Para esse fim, mantém um banco de dados contendo informações anuais sobre cerca de 4 mil sociedades anônimas abertas e fechadas não-financeiras, 200 bancos comerciais e 250 empresas de capital aberto.

Os principais trabalhos gerados regularmente a partir desse banco de dados são o ranking das 500 maiores sociedades anônimas do Brasil, o ranking

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FGV de bancos, o ranking das 300 maiores empresas da região Sul, o ranking das 150 maiores empresas de Minas Gerais, o ranking das maiores empresas do agribusiness, o ranking Firjan-FGV de indústrias, o Prêmio FGV de Excelência Empresarial, o Prêmio Fir-jan-FGV de Excelência Empresarial do Rio de Janeiro, o termômetro empresarial (exclusivo para partici-pantes do Clube FGV de Informações Empresariais) e a estrutura do mercado de auditoria no Brasil (co-mercializado exclusivamente junto a empresas de auditoria).

Ainda como um desdobramento do banco de dados, o CEE comercializa o acesso ao banco de ba-lanços, através do Clube FGV de Informações Em-presariais. Além disso, o CEE vem, desde 1994, direcionando seus esforços para a área de consulto-ria e para o desenvolvimento do projeto Rating. No que se refere ao primeiro item, o principal projeto desenvolvido e concluído em 1998 foi o Estudo de Potencialidades Econômicas e Competitividade do Interior do Estado do Rio de Janeiro, financiado pela Firjan e pelo Sebrae, com o apoio do governo do es-tado do Rio de Janeiro. Esse estudo foi apresenes-tado para empresários, políticos e técnicos de todas as oito regiões administrativas da Firjan, tendo sido publicados os respectivos relatórios de resultados. Quanto ao projeto Rating, 1998 marcou o lança-mento oficial da escala Standard & Poor's-FGV de ratings. voltada para o mercado doméstico.

Finalmente, vale ressaltar que o CEE é, desde 1995, o órgão responsável pelo gerenciamento do FGV-100. o índice de preços de ações do IBRE.

Centro de Estudos de Economia e Governo

-

CEEG

(15)

Em 1998, o CEEG passou por uma fase de エイ。ョウゥセ@

ção, dada a redução de sua equipe de \especialistas em analise econômica. Esse momento de transição afetou, em parte, negativamente a captação de ーイッセ@

jetos, se comparada à de 1997. Foi firmado um con-trato de prestação de serviços com o Ipea, que vigora até março de 1999, s,?bre a recuperação das séries históricas de finanças públicas e contas nacio-nais, e completadas as negociações, com o atual Mi-nistério do Desenvolvimento, através do Inrnetro, para um projeto relativo aos impactos dos acordos comerciais de integração - Mercosul, Alca e União Européia - sobre a economia brasileira.

Em 1998 foi concluído o Estudo sobre Sistemas de Informações para a Gestão da Política Econômica, referente ao contrato de prestação de serviços fir-mado com o Serpro, e terminada a participação do CEEG no projeto Fortalecimento Institucional da Se-cretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro, desenvolvido pela EBAP.

Centro de Estudos Tendenciais - CET

o CET, criado em 1991, tem como objetivo: "realizar estudos prospectivos sobre a evolução da atividade econômica no curto prazo; construir indicadores qualitativos de caráter previsional e realizar rápidos inquéritos de opinião entre produtores e consumi-dores; levar a cabo estudos sobre possíveis transfor-mações estruturais da economia".

Os estudos e pesquisas empreendidos pelo CET em 1998 compreenderam os setores industrial de transformação, agropecuário, de comércio varejista e de serviços.

As pesquisas abrangeram empresas de duas cate-gorias de porte: empresas de todos os portes da in-dústria de transformação, e micro e pequenas empresas da indústria de transformação, do comércio varejista, do setor serviços e do setor agropecuário.

818UOTECA MARIO HENRIQUE SIMONSEI'I

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

20

Deu-se seqüência ao aproveitamento das estatís-ticas qualitativas de previsão das sondagens conjun-turais em fim de projeção, num horizonte de curto prazo, do crescimento da indústria de transfonna-ção e dos setores comércio e serviços, assim como PIB global.

o desenvolvimento no CET da atividade de gera-ção de "espelhos" (súmulas da conjuntura econômi-ca setorial da economia) defrontou-se, em 1998, com limitações de várias ordens: diminuição do pessoal do CET, adequação dos equipamentos de informáti-ca, providências de aprimoramentos técnicos reque-ridos. modificações metodológicas introduzidas pelo IBGE no cálculo do PIB, com conseqüentes re-percussões nas rotinas de cálculo estabelecidas no CET.

Ao final de 1998, dois tipos de desdobramentos se descortinaram para as atividades deste Centro: um representado pela relativização da conjuntura econômica estadual dos setores comércio e serviços das micro e pequenas empresas, a ser incorporada aos relatórios analíticos das sondagens já a partir de janeiro de 1999, com provável repercussão no ゥョエ・セ@

resse dos estados pelos resultados dessas pesquisas; outro representado pela perspectiva de expansão da sondagem agropecuária.

Em 1998, o CET firmou convênios de cooperação técnica e financeira com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para a realização das atividades discriminadas a seguir:

(16)

dessas pesquisas, o CET firmou também con-vênios com a EmaterjPernambuco e com a Ema-ter/Rio de Janeiro;

o investigações trimestrais sobre as micro e pe-quenas empresas da indústria de transforma-ção, visando a prover um referencial da con-juntura econômica, com a correspondente ela-boração de relatórios analíticos, tabulações e consolidação das estatísticas coligidas;

lJ investigações bimestrais em 14 unidades da Fe-deração sobre a situação do setor comercial va-rejista de micro e pequeno portes, visando a prover um referencial da conjuntura econômi-ca, com a correspondente elaboração de rela-tórios analíticos, tabulações e consolidação das estatísticas coligidas;

::J investigação bimestral, em 14 unidades da Fe-deração, via aplicação de inquérito em esta-belecimentos de micro e pequeno portes do se-tor serviços, baseada em levantamento de es-tatísticas qualitativas, visando a prover um referencial da conjuntura econômica; e

o implementação de pesquisa conjuntural junto à indústria de transformação do Maranhão, ao comércio varejista e ao setor serviços da cidade de São Luís, por convênio firmado com o Se-brae/Maranhão.

Centro de Estudos de Preços - CEP

As atividades desenvolvidas pelo CEP, em 1998, com-preenderam o cálculo e a divulgação mensal de um grande número de índices gerais e setoriais, de pre-ços e de custos, assim como o desenvolvimento de novas pesquisas de preços de produtos e custos de serviços para várias instituições e empresas. Bus-cou-se a melhoria da qualidade, o aumento da pro-dutividade e a ampliação da área de atuação do CEp, principalmente no que se refere a pesquisas e manu-tenção de banco de preços.

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Índices gerais: dando continuidade ao processo de aprimoramento da metodologia de apuração dos in-dices gerais, em 1998 realizou-se a atualização do sistema de ponderação do Índice de Preços por Ata-cado (IPA-DI. IPA-M e IPA-IO). Esse sistema de pesos. de composição mista, contempla uma parte fIxa, composta de produtos alimentares de origem agrí-cola, e outra parte móvel, constituída pelos demais produtos da amostra, atualizada mensalmente atra-vés dos relativos de preços. Esse novo método de reestruturação anual do sistema de pesos dá-se no nível de grupos e subgrupos do índice e consiste em se aplicar, à estrutura-base, um fator de ajustamen-to derivado das contas nacionais e composajustamen-to por ín-dices de valor real da produção e por parcelas da estrutura percentual de agregados do PIE. Ainda com a mesma orientação e com o propósito de se obter a estrutura atualizada do sistema de pesos dos índices de preços ao consumidor (IPCs), foi reali-zada uma pesquisa de orçamento familiar nos muni-cípios do Rio de Janeiro e de São Paulo no biênio 1997198.

Índices e bancos de preços setoriais: conforme obser-vado em anos anteriores, essas atividades represen-taram as principais fontes de recursos do CEp, inclusive com perspectivas de ampliação do número de convênios no ano de 1999.

Setor de Comercialização: criado em 1998 com o obje-tivo de alavancar a comercialização dos diversos produtos e serviços desenvolvidos pelo CEPo o setor representou um significativo avanço na geração de recursos.

2. ESCOLA BRASILEIRA DE

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - EBAP

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de doutrinas e teorias de administração, e produzir e aperfeiçoar metodologias de ensino.

,

Em 1998, a Escola atuou em duas vertentes: a) manutenção das atividades acadêmicas e imple-mentação de novos programas, com o objetivo de gerar extemalidades que reforcem a capacidade de inovar e a imagem de excelência em seu campo de atuação; e b) desenvolvimento de ações de impacto mais imediato - nos campos do ensino, da pesqui-sa aplicada e da consultoria técnica -, que contri-buam ao mesmo tempo para criar oportunidades de aplicação de idéias/conceitos e para a auto-sustenta-ção financeira da Escola.

Com relação à primeira vertente, além da manu-tenção do tradicional Curso de Mestrado em Admi-nistração Pública e do programa de pesquisas, são destaques a admissão do primeiro grupo de alunos do Programa de Doutorado em Administração; a criação do Programa de Mestrado Executivo - Ges-tão Empresarial, recomendado pelo Conselho Técni-ca-Científico da Capes, do Ministério da Educação; e a implementação do Programa de Certificação Pro-fissional.

Como é do conhecimento geral, a EBAP implan-tou, no início da década de 50, o primeiro Curso de Graduação em Administração no país. A partir de orientação da Presidência da FGV e das recomenda-ções da Congregação da Escola, foram desenvolvi-dos estudesenvolvi-dos e tomadas as providências necessárias para o restabelecimento do curso de graduação, a fim de admitir uma turma já em 1999. Não obstante, em face de decisão do Conselho Diretor da FGV, fo-ram suspensas as atividades preparatórias para a implantação do curso até nova orientação da Presi-dência da FGV.

Quanto às ações de impacto mais imediato e de sustentação financeira, cabe ressaltar a grande impor-tância das atividades de ensino nos níveis de extensão,

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aperfeiçoamento e especialização, que responderam por 70% das receitas operacionais da Escola em 1998.

As ações de caráter nacional da Escola alcança-ram o Distrito Federal, os estados de Alagoas, Ama-pá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Ja· neira, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rorai-ma, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Durante o ano, foram mantidos acordos, para prestação de serviços. com as seguintes instituições: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Fun-dação João Goulart, Secretaria de Fazenda do Estado de Goiás, Banco do Brasil. Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Teleco-municações de Minas Gerais, Casa Civil da Presidên-cia da República, Telecomunicações de Sergipe, Telecomunicações de Pernambuco, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Subsecre-taria de Desenvolvimento Institucional, SecreSubsecre-taria Municipal de Urbanização do Rio de janeiro, Tribu-nal de justiça Federal. Secretaria do Tesouro Nacio-nal, Ministério da Saúde, Prefeitura Municipal de Curitiba e Cemissão Nacional de Energia Nuclear.

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eia., Globosat Programadora Ltda., Golden Cross As-sistência Internacional de Saúde, Halliburton Servi-ços, IBM Brasil - Indústria de Máquinas e Serviços Ltda., Icatu, Hartford Seguros S.A., Indústria Química e Farmacêutica Schering Plough, Instituto de Resse-guros do Brasil, Ught Serviços de Eletricidade S.A., MiUs Equipamentos Ltda., Net Rio S.A., O Globo, Origin Brasil Ltda., Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial, Serviço Social da Indústria, Smithkline Beecham Laboratórios Ltda., $ony Music (Entertain-ment) Indústria e Comércio, Sul América, Supergas-brás S.A., The First National Bank af Boston, TV Globo Ltda., TVA - Sistema de Televisão S.A., União de Bancos Brasileiros S.A., Xerox do Brasil, BB. Co-mércio e Representação, Raizes Comércio e Bem. SerVo Ltda., Cervejarias Kaiser Brasil, Laboratório Far-macêutico Biossintética Ltda., Credpac - PactuaI. Editora Espaço e Tempo, Vale do Rio Doce Navega-ção S.A., Latasa S.A. - Latas de Alumínio, Fininvest S.A., Casa do Cliente/In Form Consultoria e Comuni-cação, NCS Design e Shell do Brasil S.A.

A seguir são sintetizadas as ações desenvolvidas nas várias áreas de atuação da EBAP e os principais aspectos referentes à gestão da Escola em 1998.

Ensino

Mestrado em Administração Pública: em 1998, 153 alunos estiveram cursando disciplinas ou trabalhan-do na elaboração de suas dissertações, dentre os quais 12 estrangeiros. Foram aprovadas 20 disserta-ções de mestrado ao longo do ano. Com relação a bolsas de estudo, foram concedidas 27 pela Capes e oito pelo CNPq, totalizando 35 bolsas.

Doutorado em Administração: o curso iniciou suas atividades no primeiro semestre de 1998, tendo sido admitidos quatro alunos na primeira turma, um de-les estrangeiro. Para a turma de 1999,26 candidatos efetivaram suas inscrições, concorrendo às quatro vagas oferecidas. O curso conta com a concessão de uma bolsa de estudo com recursos da Capes.

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Mestrado Executivo: criado com o objetivo de atender à necessidade de reestruturação do modelo de pós-graduação no Brasil, a fim de fortalecer os tradicio-nais programas de formação de docentes e pesqui-sadores e atender a uma demanda crescente de profissionais qualificados no mercado, o Curso de Mestrado Executivo da EBAP iniciará suas atividades no primeiro semestre de 1999. A primeira turma contou com 108 candidatos ao processo seletivo para um total de 30 vagas oferecidas.

Pós-Graduação Lato Sensu: no decorrer de 1998, a EBAP iniciou 28 cursos de especialização (carga ho-rária igualou superior a 360 horas). Desse total, quatro cursos foram fechados, tendo sido realizados para as seguintes instituições: IBGE, Secretaria de Fazenda de Goiás, Fundação João Goulart e Bolsa de Valores do Ceará.

Ainda no âmbito da pós-graduação lato sensu, a Escola lançou novos cursos abertos, com destaque para os cursos de Logística Empresarial, Direito Eco-nômico, Administração Esportiva e Gestão Avançada de Negócios. Do total de cursos de especialização, 17 foram realizados no Rio de Janeiro, 10 em Brasília e um em Fortaleza. O resultado da unidade da EBAP de Brasília evidencia seu crescimento nos últimos anos e a consolidação da presença da Escola no Dis-trito FederaL

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Cursos de Administração de Empresas

-

CADEMP

Realizaram-se cinco ciclos do CADEMP. Foram 3.346 alunos matriculados em 161 cursos, totalizando 5.081 horas/aula. Buscando a manutenção dos pa-drões de excelência dos cursos oferecidos, a coorde-nação do CADEMP vem utilizando instrumentos de inovação e controle permanentes junto a alunos e professores. Como parte desse esforço de inovação, foram lançados 16 novos cursos no ano de 1998, oferecidos vários cursos diurnos e realizadas ativi-dades in company, consolidando uma nova frente de atuação do CADEMP.

Pesquisas

e

publicações, produção

cien tífica docente

e

discente

Foram concluídos 14 projetos em 1998 e outros 13 tiveram início ou continuidade ao longo do ano.

Contando com o envolvimento de alunos do Mes-trado em Administração Pública nas equipes de pesquisa, o Programa de Estudos em Gestão Social -PEGS, através de suas duas linhas básicas de pesqui-sa - relações sociedade-Estado e relações trabalho-capital -, finalizou 1998 com um livro publicado, entre outras produções. O Programa de Estudos dos Estados e Municípios também vem apresentando re-levantes resultados.

Foram produzidos por professores, pesquisado-res e técnicos um livro. 25 artigos e 11 trabalhos para apresentação em seminários. congressos, en-contros nacionais e internacionais. Os alunos do mestrado também apresentaram 18 trabalhos em eventos nacionais, além de divulgarem artigos em periódicos acadêmicos.

A Revista de Administração Pública (RAP) teve qua-tro edições ao longo do ano, duas com tiragem média aproximada de 2.400 exemplares. A RAP continuou sendo contemplada com o apoio financeiro do Pro-grama de Auxílio à Editoração da Finep. Tiveram

con-14

tinuidade as seções especiais publicadas pela revista ligadas ao Programa de Estudos em Gestão Social, ao Programa de Estudos e Pesquisas sobre Reforma do Estado e Governança, ao Programa de Estudos dos Es-tados e Municípios e ao Programa Conjuntura das Po-líticas Públicas. Foi aberto na revista um espaço especial para a publicação de resenhas.

Completando o quadro das publicações, foram editados três Cadernos EBAP.

Consultoria técnica

Em 1998, a Escola desenvolveu atividades de consul-toria para atender a várias instituições da adminis-tração pública direta e indireta, merecendo destaque o contrato firmadç com o Mi nistério da Saúde para a prestação de serviços técnicos especializados de consultoria, assistência técnica e ensino nos campos do planejamento estratégico, do desenvolvimento gerencial, da modelagem organizacional, de estrutu-ras e modelos de gestão, para o fortalecimento do processo gerencial de unidades assistenciais.

Além dessa importante parceria, a Escola desen-volveu os seguintes projetos:

u com a Fundação João Goulart, para o fortale-cimento institucional da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social;

o com o Pnud e o lnep, para a elaboração de itens de provas para o banco nacional de itens do S.eb/98;

Cl com a Procuradoria Geral do Município, para a reformulação da estrutura do Departamento da Procuradoria da Dívida Ativa;

o com a Secretaria Municipal de Urbanização, para a prestação de serviços de consultoria téc-nica com vistas ao fortalecimento institucional da SMU;

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pro-grama e material instrucional, docência e coordenação do Curso de Pós-Graduação em Ad-ministração Judiciária;

o

com a Secretaria do Tesouro Nacional, para a prestação de serviços de consultoria técnica vi-sando ao aperfeiçoamento do desempenho or-ganizacional da STN no âmbito do Programa de Qualidade e Produtividade, de Reestrutu-ração Administrativa e Avaliação de Desem-penho em Desenvolvimento do Ministério da Fazenda;

u com o Governo do Estado de Goiás, para o de-senvolvimento e a apresentação de projetos de reforma e modernização da Secretaria da Fa-zenda;

LJ com a Prefeitura de Curitiba, para a gestão es-tratégica orientada para resultados na Secre-taria Municipal de Educação de Curitiba; aná-lise tópica e capacitação do corpo técnico-ge-rencial da Secretaria.

:J com a Prefeitura de Curitiba, para a identifi-cação das linhas de ação estratégica da Se-cretaria Municipal de Finanças no desempenho de sua missão institucional e para o aperfei-çoamento da gestão orçamentária na Prefeitura Municipal de Curitiba;

:J com a Comissão Nacional de Energia Nuclear, para sua reestruturação;

u

com a Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro, para atuar junto ao Programa de Despoluição da Baía de Guanabara.

Cooperação e intercâmbio internacional

Em 1998, deu-se continuidade ao acordo de coopera-ção internacional da EBAP com o Instituto Nacional de Administração do Governo Português, em vigor desde 1983. Os professores Armando Cunha e Paulo Roberto Motta participaram da programação de

cur-25

sos e seminários naquela Instituição sobre o tema "Gestão no setor público para dirigentes e técnicos da administração pública portuguesa".

A Escola participou do Encontro Anual da Inter-nacional Association of Schools and Institutes of Ad-ministration (Iasia), da qual a EBAP é afiliada. A institlÚção integra o International Institute of Admin-istration Sciences, com sede em Bruxelas. O encon-tro realizou-se em Paris. França. em setembro. O professor Armando Cunha participou representando a EBAP e também como membro eleito do Board of Management da Associação, representando a Améri-ca Latina e Caribe, no triênio 1995-98.

Os professores Fernando Guilherme Tenório, Fre-derico Lustosa da Costa e Maria do Socorro M. Vieira de Carvalho apresentaram trabalhos e acompanha-ram as discussões do III Congresso Internacional do Clad sobre Reforma do Estado e Administração PÚ-blica, realizado em Madri, Espanha, em outubro. O professor Moisés Balassiano participou da 63rd

Annual Meeting of the Classification Society of North America and the Psychometric Society. reali-zada em Illinois, Estados Unidos, em junho.

Dando continuidade às atividades da EBAP no âmbito da Rede Nacional de Capacitação do Gabine-te Civil da Presidência da República, a professora Va-léria de Souza participou do Curso para Formadores y Capacitadores sobre Diseno y Gestión de Políticas y Programas Sociales, em Washington, de 20 a 30 de março de 1998. Complementando a inserção inter-nacional da EBAP no contexto do Mercosul. os professores Fernando Guilherme Tenório e Frederi-co José Lustosa da Costa e equipe participaram da 11 Reunião de Acompanhamento da Pesquisa Compa-rada entre Argentina/Brasil e Chile, em Santiago do Chile, em maio.

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Gestão da Escola

Modernização física e tecnológica: quanto à reforma das instalações físicas, iniciada em 1994, continuou pendente de autorização da Direção Superior da FGV a parte referente ao 5Q andar do Edifício Sede. O prow jeto de reforma do sº andar prevê a duplicação dos atuais espaços destinados a salas de aula.

Na área de informática, priorizou-.se a atualização dos equipamentos do laboratório do 3º andar, a aqui-sição de equipamentos para uma sala de aula a ser preparada no 49 andar e a ampliação das instalações

para uso dos alunos do núcleo da EBAP em Brasília. Foram adquiridos também mobiliário e equipamen-tos de informática para as salas multiuso 418, 419 e 420.

Reunião Anual de Planejamento Estratégico: realizou-se em Friburgo, de 15 a 17 de dezembro. Na agenda da reunião, mereceram destaque o desempenho da EBAP em 1998; os novos programas de formação acadêmica da Escola, com ênfase nos cursos de Dou-torado em Administração e Mestrado Executivo, e o projeto de informatização da EBAP a ser iniciado em 1999. Procedeu-se também à revisào estratégica das ações da Escola a serem desenvolvidas no biênio 199912000 e ao debate do programa de trabalho e do orçamento para 1999.

Patrocínio de salas: em 1998 mantiveram-se os patro-cínios para salas da EBAP: auditório do 3º andar: Banco do Brasil S.A.; sala 408: Giroflex S.A.; sala 424: Copenor - Sala Peixoto de Castro - Petroquisa; sala 423: Petroquímica Triunfo S.A.; sala 319: Golden Cross; sala 320: Credibanco; sala 318: Icatu.

Pessoa!: para a realização das atividades de ensino, pesquisa e consultoria técnica, além das tarefas de apoio administrativo, em âmbito nacional, a Escola contou com professores, pesquisadores, técnicos e funcionários administrativos do quadro permanen-te. com a participação de pessoal contratado especi-ficamente para determinados projetos, além de

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conferencistas e palestrantes, a fim de complemen-tar as áreas nas quais a Escola não conta com espe-cialistas em seus quadros ou ainda de enriquecer o conteúdo das várias ações desenvolvidas.

Dentre os professores do quadro permanente, dois estiveram licencíados por estarem desempe-nhando. respectivamente, as funções de presidente do Ipea e de social development specialist no Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washing-ton D.e.

3. ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO - EAESP

Criada em 1954, a EAESP tem como missão formar dirigentes para liderar processos de mudança no país e produzir e disseminar conhecimento relevan-te para a reflexão e a prática da administração. Sua visão é ser uma escola internacionalmente reconhe-cida por sua excelência.

Em 1998, a EAESP obteve, pela segunda vez, tri-plo A (Exame Nacional de Cursos, corpo docente, organização didático-pedagógica e instalações) na avaliação de cursos do MEC.

No âmbito do intercâmbio de docentes, a EAESP deu prosseguimento ao programa Cadeira Inter-nacional Docente Philips, em colaboração com a University ofTexas (UT), em Austin. No primeiro se-mestre. a UT recebeu o prof. Sigmar Malvezzi, do De-partamento de Fundamentos Sociais e Jurídicos da Administração (FSJ), que ministrou cursos no Man-agement Department. Já no segundo semestre, a EAESP recebeu o prof. Lawrence Graham, que mi-nistrou cursos sobre política de desenvolvimento para alunos de pós-graduação, e enviou a profª Ma-ria Cecília Spina Forjaz, do FSJ, que lecionou no De-partment af Governrnent da UT.

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pós-gradua-ção para 35 universidades do exterior e acolheu 54 estudantes provenientes de 28 universidades es-trangeiras. A EAESP recebeu 10 alunos de MBA do Joseph Lauder Institute, da University of pennsylva-nia.

Em julho, o Texas Institute for Latin American Research (Tilar) promoveu, em conjunto com a Coor-denadoria de Relações Internacionais (CRI), o treina-mento de nove professores da EAESP, juntamente com outros professores latino-americanos, na Uni-versity ofTexas, como parte dos Programas Interna-cionais para Professores.

Também em julho, os cursos internacionais de fé-rias foram ministrados pela pror- Christine Pearson, da University of North Carolina, e pelo prof. ]effrey Bergstrand, da University of Notre Dame (EUA), den-tro do programa International Studies in july. Eles ministraram, respectivamente, os cursos Organiza-tional Crisis Management e InternaOrganiza-tional FinanciaI Markets. O Doing Business in Brazil, programa diri-gido a alunos de pós-graduação e a executivos inter-nacionais que visitaram empresas e a Bovespa, teve como participantes 29 alunos de MBA da Universi-dade de Uppsala (Suécia). Os International Summer programs, cursos sobre negócios internacionais para alunos de graduação realizados em parceria com a University of Texas e a École des Hautes Études Commerciales, da França. tiveram 35 partici-pantes em Austin e 23 na França.

Receberam a titulação de doutor os professores José Manoel de Camargo Teixeira, com a tese "Trata-mento cirúrgico da dissecção aguda do seg"Trata-mento ascendente da aorta torácica"; Carlos Alcides Salles, com a tese "Ética em negócios: economia e adminis-tração, a gênese da controvérsia"; José Marcia R. Re-go, com a tese "Duas teorias econômicas: consumo e retórica - subsídios para o estudo no campo cientí-fico da economia no Brasil"; Dagoberto Helio Loren-zetti, com a tese "Contribuição ao estudo das empresas japonesas no Brasil: características gerais e análise de algumas práticas de gestão nos setores

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de manufatura, de material de transporte e de equi-pamentos elétricos e eletrônicos"; e Miguel Pinto Caldas, com a tese "Demissão, plural e singular: um estudo sobre enxugamento de pessoal no nível orga-nizacional e sobre perda de emprego no nível indivi-dual".

Foram premiados os professores Maria Rita Gar-cia Loureiro Durand e Fernando Luiz Abrucio, pelo melhor trabalho na área de administração pública - "Burocracia e política na nova ordem democráti-ca no Brasil" -, apresentado no Encontro Nacional da Anpad; Alberto Luiz Albertin, com a mesma pre-miação, na área de administração de informática, pelo trabalho "Comércio eletrônico: um estudo no setor bancário"; Francisco José Grandis Rojo, com o 1

º

Prêmio Abras de Pesquisa, pelo trabalho "Com-portamento do consumidor - tendências e oportu-nidades em supermercados"; e Miguel Caldas e Thomaz Wood Jr., com o prêmio Best Paper on Prac-tice of Consultation da Academy of Management, pela segunda vez consecutiva.

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diretor de Comunicações, e da pror- Nancy K. Ke-eshan, coordenadora de MBA, da dオォセ@ University; de Angelina Fregonesi, coordenadora do Programa de Imersão do Joseph Lauder Institute no Brasil; de Maria Antonia Cowles, coordenadora do MBA Inter-national da University of pennsylvania; da pror- Isa-bella Cunningham, da University of Texas; do prof. David Fowler, da York University (Canadá); de Ar-thur de Moraes César e W. Tood Johnson, das Organi-zações Gallup; de Janet E. Stockdale e Tim Rogers, da London Business School af Economics; de Antoni M. Stankiewicz e Adelaide Lejeune-Mueller, da União de Bancos Suíços; de Leonard Lodish e Thérese Flaherty, da University of Pennsylvania; de Ruy Pauletti e Olga Araújo Ierazzollo, da Universidade de Caxias do Sul; de Jürgen Siekke e Hartmut Sangmeister, da Univer-sidade de Heidelberg; de David van Zandt, da North-western University School of Law (Chicago); de Paulo Hirai, da Brasil Previ, para discutir a criação de uma cadeira patrocinada na área da Previdência; de John Trapani. da Tulane University, para acompa-nhar projetos desenvolvidos em conjunto pela Tula-ne e a EAESP; de Ross Mitchell, diretor de Assuntos Internacionais da Universidade de Alberta (Canadá), para estabelecer relações de intercâmbio e pesquisa; e de Bob Green, do Ciber/UIA, para revisitar progra-mas conjuntos.

Participaram do 22Q Encontro Nacional da Anpad, em Foz do Iguaçu. os professores Alberto Luiz Alber-tin, Fernando Luiz Abrucio, Fernando Meirelles, Jaci Correa Leite, Maria Rita Garcia Loureiro, Marta Farah, Miguel Caldas, Thomaz Wood

JI..

Wagner Bronze Da-miani, Wilton de Oliveira Bussab e o aluno Luis Eduardo Afonso. O prof. Antonio Carlos Manfredini, coordenador do CRI, visitou o IAE da Universidad Austral e a Universidad Torquato Di Tella, na Argenti-na, e a Tulane University, nos EUA. O prof. Abraham Laredo Sicsu, coordenador dos Programas de Pós-Graduação, participou do 1998 Admission Directors Institute, do Graduate Management Admission Counci! (GMAC), EUA. Participaram da assembléia anual do Consejo Latinoamericano de Escuelas de

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Administración (Cladea), em São Domingo, República Dominicana, os professores Antonio Carlos Manfredi-ni, Fabio Luiz Mariotto, Wilton de Oliveira Bussab e o aluno Luciel Henrique de Oliveira. O prof. Francisco S. de Oliveira Mazzucca, coordenador dos cursos de especialização, participou, em Scottsdale, EUA, da Emba Conference e da Emba (ouncil Annual Meet-ing. Em Barcelona, na Espanha, a pror- Christina de Paula Leite, coordenadora de Estágios e Colocação, participou do Programa de Capacitação e Intercâm-bio de Experiências de Sucesso em Interação Uni-versidade/Indústria. As professoras Marta Ferreira Santos Farah e Maria Rita Garcia Loureiro Durand e o prof. Fernando Luiz Abrucio participaram. em Ca-xambu (MG), do XXII Encontro Anual da Anpocs. A EAESp' juntamente com outras 30 escolas nacionais e internacionais, pa·rticipou da MBA Tour, feira realiza-da no Hotel Maksoud Plaza para promover cursos e recrutar alunos de pós-graduação. Em Paris, partici-param do encontro anual do Program on Interna-tional Management (PIM) os professores Abraham Laredo Sicsu, Alain Florent Stempfer. Fabio Luiz Ma-riotto. Francisco S. O. Mazzucca e Wilton de Oliveira Bussab. O curso Doing Business in Brazil- Visão Es-tratégica, em Lisboa e no Porto (cuja abertura foi transmitida em teleconferência para a EAESP), teve a participação dos professores Alain Florent Stempfer, Antonio Carlos Manfredini, Ary Oswaldo Mattos Fi-lho, Jean Jacques Salim (coordenador do curso), Alki-mar Ribeiro Moura e SigAlki-mar Malvezzi. Os professores Moacyr Fioravanti, Jaci Correa Leite e Fernando de Souza Meirelles participaram da Comdex, em Las Ve-gas, EUA. E em Montpellier, França, a prof-! Maria Ce-cília Coutinho de Arruda participou do Colloque sur l'Intégration et le Développement Economique -Latin America - Europe Conference 98.

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organizações: ABN-Amro Bank, Acer, Andersen Con-sulting, Banca Gv, Banco BBA, Banco Itaú, Banco Su-dameris, Booz-Allen & Hamilton, Cia. Paulista de Seguros, Cotia Trading, Eletro Equip Telecomunica-ções, Elevadores Atlas, Fundação Cargill, Fundação Filantrópica Safra, Fundação Ford, IDS Scheer Siste-mas, ltautec Philco, Kellogg Foundation, Klabin, Lu-cent Technology, Merck Sharp & Dohme, Microsoft, Motorola, Negócios Editora, Petrobras, Philip Mor-ris, Philips, Price Water House Coopers, Protector, SAP, SCI, Serasa, Siemens e Síntese Turismo. O Fundo de Bolsas contou ainda com contribuições de pes-soas fisicas, como ex-alunos, professores e funcioná-rios, o que permitiu o financiamento de 333 bolsas para alunos de administração de empresas, dividi-das em dois semestres, correspondendo ao montan-te de aproximadamenmontan-te RS1.010.000,OO.

A Coordenadoria de Estágios e Colocação Profis-sional (CECOP) encerrou 1998 com 759 registros de estágios e empregos, o que representa um acrésci-mo de 7,4% em relação ao ano de 1997. As áreas que apresentaram maior demanda para estágio foram: finanças (28%), administração geral (18%), marke-ting (13%) e consultoria (13%).

Durante o ano de 1998, foram realizadas ao todo 70 palestras de recrutamento de trainees e estagiá-rios, 13 palestras a mais que em 1997., ou seja, 23%. Entre os membros do Clube dos Parceiros da EAESP-FGV que realizaram palestras de estágio e/ou trainee

em 1998, destacaram-se: ABN-Arnro Bank, Banco EBA, Booz-AlIen, Brahma, Cargill, Citibank, Cotia Trading, Dow Química, Elevadores Atlas, Gessy Lever, johnson & johnson, Motorola, Price Water House Coopers, Siemens e Souza Cruz.

As empresas que ofereceram programas de train-ees foram: Arthur D'Little, AT Kearney, Bain & Com-pany, Banco Indosuez, Banco Santander, Basf, Case Brasil, Credit Suisse First Boston, Embraer, General Electric, Gradus Management Consultants, Grupo Abril, McKinsey & Co .. Microsiga Software. Monitor MGDK, JP Morgan, Morgan Stanley Dean Witter,

Per-29

digão, Philip Morris, Procter & Gamble, Roland Berger, Boston Consulting Group e Tudor Asset Man-agement.

M empresas que ofereceram programas de está-gio foram: ADTranz, Bain & Company, Banco Pa-trimônio, Banco Bozano Simonsen, Basf, Cherto Networking, DDF, Essa, Fundação Florestal, Icatu Equity Partners, 1MB Têxtil, Integris, Justiça Federal, M. Chandon, Net Brasil, patrimônio Private Equity, Procter & Gamble, Promon, Rohm & Haas, Roland Berger, Sadia, Schering-Plough, Sharp, Springer c。イセ@

rier e Value Partners.

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o GVnet realizou o primeiro módulo (finanças) do programa de treinamento executivo セ・@ alto nível intitulado O Negõcio Petróleo para a Petrobras, com participações de especialistas internacionais e pro-fessores da EAESE Durante o ano, o GVnet investiu na formação de recursos humanos, tendo mantido uma equipe de 12 professores e oito alunos de pós-graduação envolvidos em projetos de educação a distância.

Durante o ano de 1998, a Central de Casos da EAESP acrescentou 60 casos ao seu acervo, agora to-talizando 887. Fazem parte do acervo casos adquiri-dos de universidades do exterior, alguns destes traduzidos para o português, e textos produzidos na EAESP. Todos os casos do acervo estão à disposição para consulta.

A Central de Casos prestou assessoria em didá-tica do método do caso, elaboração de casos de administração, organização de workshops, contatos internacionais, utilização de casos em cursos da EAESP, teses e dissertações e outros assuntos. Nessa atividade, atendeu a docentes, estudantes, coorde-nadores, funcionários e diretores da EAESP, além de empresas, outras escolas e instituições. Realizou dois workshops: Elaboração de Casos de Administra-ção e Didática do Método do Caso, com a colabora-ção de dois professores da Escola.

Para aquisição de casos e intercâmbio sobre metodologia, a Central de Casos manteve contatos com as seguintes instituições do exterior: Cranfield University (Inglaterra), Dalhousie University (Ca-nadá), Darden School of Business Administration (University of Virginia, EUA), European Foundation for Management Development (EFMD), Harvard Business Sehool (EUA), HEC/Montreal (Canadá), LA-BEL (World Resources Institute), R. Ivey Business School (University of Western Ontario, Canadá) e University ofTexas (Austin, EUA), entre outras.

De maio a outubro de 1998, com a colaboração de vários professores, realizou treinamento em 。ョ£セ@

lise de casos para 20 alunos, seguido de seleção e

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treinamento para a equipe que representou a Escola na International Business Challenge 1998 - Case Analysis Competition, promovida pela University of Texas, Austin. Promoveu a participação de uma equipe de estudantes de ー￳ウセァイ。、オ。￧ ̄ッ@ (MBA) da EAE$P no Concurso Internacional de Análise de Ca-sos de Administração, realizado pela Dalhousie Uni-versity. Halifax, Canadá.

Quanto à metodologia do ensino, as principais atividades da Central de Metodologia de Ensino de Administração (CEMEA) foram os trabalhos voltados para o desenvolvimento do corpo docente da EAESP, especialmente as palestras ·'Estilos de aprendiza-gem e competência profissional", da ーイッセ@ Carmen Rittner; "O papel da comunicação no ensino", do proL Izidoro Blikstein; e "A docência: crise, perigo e transição", do prof. Mário Sérgio CortelIa. Destaca-ram-se também a palestra "Como falar em público hoje". ministrada pelo prof. Reinaldo Palito; o aten-dimento individualizado a vários professores sobre aspectos didáticos e instrumentais de apoio; a parti-cipação nas reuniões do convênio SAP-FGV para questões sobre metodologia de ensino; a participa-ção do coordenador da CEMEA, Mauro Tapias Go-mes, no Arthur Andersen Learning for the 21 st Century, em Chicago (EUA), seus contatos com o coordenador do Center for Teaching Excellence, da Kellogg School ofBusiness, e com a coordenadora do Center for Business Communication, da New York University; a aplicação, tabulação e análise do teste do novo questionário de avaliação dos professores, sob orientação da Vice-Diretoria Acadêmica; e a par-ticipação no grupo de implantação das novas salas-piloto do 52 andar da EAESP.

Referências

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