R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 2 2 ( 4 ) : 2 1 1 - 2 1 5 , O u t- D e z , 1 9 8 9 .
P R E V A L Ê N C IA D E M E G A S E M N E C R Ó P S IA S R E A L IZ A D A S N O T R IÂ N G U L O
M IN E IR O N O P E R ÍO D O D E 1954 A 1988
E d iso n Reis Lopes, A d e m ir Rocha, A n tó n io C arlo s O. M e n e se s , M arco A n to n io B. Lopes,
M á rc io C u n h a F a tu re to , G es n e r P ereira L opes e E d m u n d o C h a p a d e iro
D e n t r e 1 7 0 8 n e c r ó p s i a s d e c h a g á s i c o s c r ô n i c o s , d e u m t o t a l d e 4 6 9 0 , d i a g n o s t i
c a m o s 2 7 3 m e g a s . D e s t e s o m a i s f r e q ü e n t e f o i o m e g a c ó l o n , s e g u i d o p e l o m e g a e s ô f a g o ,
o c u p a n d o a a s s o c i a ç ã o m e g a c ó l o n e m e g a e s ô f a g o o t e r c e i r o l u g a r . D i s c u t e m - s e e c o m
p a r a m - s e o s a c h a d o s c o m o u t r o s d e o r d e m c l i n i c o - e p i d e m i o l ó g i c a e a n a t o m o p a t o l ó
g i c a . C o n f i r m a n d o d a d o s d a l i t e r a t u r a , n o s s o s a c h a d o s a t u a i s m o s t r a m , q u e a e x e m p l o
d o q u e s u c e d e n a c a r d i o p a t i a c h a g á s i c a , o m e g a c ó l o n e o m e g a e s ô f a g o p r e d o m i n a m n o
s e x o m a s c u l i n o , d i s c u t i n d o - s e o s f a t o r e s q u e p o d e r i a m e x p l i c a r a r a z ã o d e s s e f a t o .
P a l a v r a s - c h a v e s : D o e n ç a d e C h a g a s . M e g a s . M e g a e s ô f a g o . M e g a c ó l o n .
Em algumas regiões do Brasil onde a Doença de
Chagas é endêmica ocorre alta prevalência de megas
do tubo digestivo. Trabalhos de ordem clínico-epide-
miológica
1
2 4 7 9 11 13 14 15 16 17 25 28 30 31 34 35
37 38 41 43 e anatomopatológica^ 5 10 19 21 22 23 24
demonstram não só a relação causa-efeito entre in
fecção chagásica e megas, como também vários deles
preocupam-se com a prevalência e a distribuição
destas vísceromegalias quanto à sede, idade e sexo.
Entretanto, a análise da mencionada literatura mostra
divergências entre os resultados dos vários autores,
mesmo quando se comparam dados de mesma natu
reza.
Tendo tido oportunidade de realizar no Triân
gulo Mineiro, 4690 autópsias, das quais cerca de um
terço em chagásicos, pareceu-nos justificada uma
nova análise da prevalência e distribuição dos megas
neste material. Deve-se realçar que, ao que nos consta,
nos dois últimos decênios não se realizaram levanta
mentos necroscópicos sobre o assunto e dos estudos
efetuados até 1970 alguns basearam-se em casuísticas
relativamente pequenas.
M A TERIA L E M ÉTODOS
Consta de 4690 necrópsias, realizadas no De
partamento de Patologia, Medicina Legal e Deonto
logia Médica da Faculdade de Medicina do Triângulo
Trabalho dos Departamentos de Patologia e Medicina Legal
da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro e da
Universidade Federal de Uberlândia.
Endereço para correspondência: Prof. Edison Reis Lopes,
Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Praça Manoel
Terra, s/n - 38025 Uberaba, MG, Brasil.
Recebido para publicação em 18/08/89.
Mineiro e do CEBIM da Universidade Federal de
Uberlândia. Nestes serviços são realizadas, não só
autópsias provenientes dos Hospitais-Escolas daque
las Instituições, como também dos Serviços de Verifi
cação de Óbitos e dos Postos Médico-Legais. Para
estes dois últimos são enviados os casos de morte.,
natural com
c a u s a m o r t i snão esclarecida, bem como
os de óbito violento (acidentes, homicídios, suicídios).
O diagnóstico de Doença de Chagas foi estabe
lecido com base nos achados sorológicos e/ou morfo
l ó g i c o s ^ .
O diagnóstico de mega foi baseado nos
critérios propostos por Tafuri e
R a s o 4 ^e por Lopes e
cols27.
As variáveis contínuas foram avaliadas através
do teste “ t” e os dados e freqüência pelo “ qui-
quadrado” sendo considerado significante quando o
valor de “t” foi menor que
0 ,01
(
1
%).
RESULTADOS
A Tabela 1 indica a distribuição dos vários tipos
de megalias, a percentagem de ocorrência de cada tipo
no total dos megas observados, bem como a freqüência
relativa de cada visceromegalia entre os chagásicos e
no total geral das necrópsias.
N a Tabela 2, distribuem-se os tipos mais fre
qüentes de megas: megacólon (MC), megaesôfago
(ME) e associação megaesôfago-megacólon (M E +
MC), segundo o sexo e a idade, à época do óbito.
A análise estatística mostrou não haver diferen
ça significativa, quanto à idade do óbito, entre os
grupos MC, M E e MC + ME.
DISCUSSÃO
L o p e s E R , R o c h a A , M e n e s e s A C O , L o p e s M A B , F a t u r e t o M C , L o p e s G P , C h a p a d e i r o E . P r e v a l ê n c i a d e m e g a s e m n e c r ó p s i a s r e a l i z a d a s n o T r i â n g u l o M i n e i r o n o p e r í o d o d e 1 9 5 4 a 1 9 8 8 . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l
2 2 ; 2 1 1 - 2 1 5 , O u t - D e z , 1 9 8 9 .
5,8% no total dos indivíduos por nós necropsiados e a
16% entre os chagásicos. Estes valores estão bem
próximos daqueles observados por Barbosa e cols5,
em Belo Horizonte, e por Chapadeiro e cols10, em
Uberaba, que constataram, respectivamente, 16,6% e
17,3% dos megas em pacientes com cardite chagásica
crônica. Por outro lado, os valores de nossos dados
atuais, bem como os de Barbosa e cols5 e os de
Chapadeiro e cols11-1, são bastante inferiores àqueles
observados por Kôberle21, em Ribeirão Preto. Este
último autor, em 196221 e em 196823, observou em
seu material que 63,2% e 39,4%, respectivamente,
dos chagásicos por ele autopsiados, tinham megas.
Aliás os quatro últimos trabalhos citados e o de
Andrade e col3, em Salvador (que observaram megas
em 2,37% de suas necrópsias) são, ao que nos consta,
os cinco únicos estudos anatomopatológicos sistema
tizados sobre o assunto. Várias razões podem ser
invocadas para tentar explicar as diferenças entre os
resultados do presente estudo e os anteriores realiza
dos em Minas Gerais5 ÍO, em Ribeirão Preto21 23 e
em Salvador3. Dentre estas razões ressaltam-se as
L o p e s E R , R o c h a A , M e n e s e s A C O , L o p e s M A B , F a tu r e t o M C , L o p e s G P , C h a p a d e ir o E . P r e v a lê n c i a d e m e g a s e m n e c r ó p s ia s r e a l i z a d a s n o T r i â n g u l o M i n e i r o n o p e n o d o d e 1 9 5 4 a 1 9 8 8 . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 2 2 : 2 1 1 - 2 1 5 , O u t- D e z , 1 9 8 9 .
eventuais diferenças geográficas
10
e os critérios em
pregados para o diagnóstico morfológico, especial
mente naqueles casos em que a dilatação da víscera e
pouco significativa.
No que se refere à víscera acometida, os estudos
a n a t o m o p a t o l ó g i c o s p r é v i o s d e B a r b o s a e c o l s 5 eKõberle
21
23 e og nossos atuais indicam ser o mega-
cólon (MC) o tipo mais freqüente de mega no chagá-
sico. Em seguida situam-se o megaesôfago (ME) e a
associação megacólon-megaesõfago (MC + ME). Os
dados de Chapadeiro e col em 196410 mostraram que
ME e MC ocupavam o primeiro lugar, seguidos pelo
MC + ME e o trabalho de Andrade e col
3
indicou em
primeiro lugar, com igual prevalência, MC e M C +
ME e em terceiro lugar ME. Deve-se lembrar, entre
tanto, que a casuística, nestes dois últimos estudos, foi
muito pequena quando comparada a de Kõberle
21
23;
Barbosa e col
5
e a nossa atual.
Em oposição a estes dados morfológicos, traba
lhos baseados em estudos clínicos e/ou radiológicos
parecem indicar ser o M E a visceromegalia prevalente
no chagásico
1
9
28
33
39. Entretanto, D ias
11
em es
tudo de campo, em Bambuí (M G), baseado na análise
clínica e radiológica, observou nos chagásicos crôni
cos 28,7% de colopatias para 18,3% de esofagopa-
tias. Também Atias4, no Chile, baseado em estudos
clínicos, afirma ser o MC bem mais freqüente que o
ME e a associação MC + ME (76% de MC para
17,7% de ME e 5,3% de MC + ME).
Hipóteses podem ser levantadas na tentativa de
explicar também as divergências entre os achados
anatomopatológicos e clínico-radiológicos. Primeira
mente, porque o diagnóstico clínico de M E parece ser
feito com mais freqüência do que o de MC, visto que à
disfagia, principal manifestação do ME, é conferido,
com freqüência, maior valor diagnóstico que a consti
pação, que costuma ser a queixa primordial no MC.
Em segundo lugar, porque na maioria dos estudos
clínicos e, especialmente, naqueles de campo, o exame
radiológico é empregado para auxiliar no diagnóstico
de ME, mas não é aplicado para o diagnóstico de MC.
Em terceiro lugar, no diagnóstico clínico de ME, com
relativa freqüência se empregam critérios como os de
Rezende e col40, para quem, no megasesfôfago grupo I,
o órgão é de calibre aparentemente normal ao exame
radiológico, trânsito lento e pequena retenção de
contraste. Ora, o anatomopatologista não diagnostica
megaesôfago em órgão com calibre normal. Deve-se
relembrar que estudos nas áreas endêmicas de Mam-
baí®, Virgem da Lapa
32
e Bambuí
12
mostraram que
63,1%, 67,9% e 72% dos portadores de ME estavam
incluídos neste grupo I.
Não incluímos em nosso estudo as bronquiec-
tasias, que na estatística de Kõberle
22
ocorreram em
30 dos 500 (
6
%) chagásicos crônicos por ele necrop-
siados. A razão da exclusão deste tipo de lesão
brônquica é baseada no fato de que, ao contrário do
que parece suceder em outras visceromegalias, estu
dos de vários autores (ver revisão da literatura em
Bethlem e cols®) não confirmam relação de causa-
efeito entre a tripanossomíase e bronquiectasia.
Outro dado interessante da nossa casuística é o
da distribuição dos diferentes tipos de megas, entre os
sexos. Dados epidemiológicos, obtidos em estudos de
campo
9
29, Tavares Neto, J (dados não publicados)
mostram não haver diferença significativa na preva
lência da infecção chagásica entre homens e mulheres.
Isto contrasta com o que se observa em relação à
prevalência de cardiopatia chagásica, a q'ial é bem
maior no homem que na
m u lh e r 2 9 .Nossos dados
atuais e os de outros autores mostram que o MC e c
ME predominam também no sexo masculino. Este
predomínio é nítido no ME e bem menos acentuado no
MC. D ias11, em Bambuí, M G, observou que a
colopatia foi significantemente maior no sexo femini
no, enquanto que para a esofagopatia não houve
diferença de prevalência quanto aos sexos. A que,
eventualmente, se atribuir essa diferença entre os
sexos na cardiopatia e nos megas? Com relação à
cardiopatia, o predomínio do sexo masculino tem sito
atribuído por alguns autores (ver literatura em Lo-
pes26) à maior atividade física do homem em compa
ração com a mulher. Este raciocínio, obviamente, não
pode ser aplicado aos megas digestivos. Os achados de
Widmer e col44, de Pugliese e col3® e de Hauschka18,
mostrando, tanto no homem como em condições
experimentais, predomínio da parasitemia no sexo
masculino, talvez pudessem contribuir para a expli
cação da diferença observada.
Finalmente, quanto à idade em que ocorre o
óbito, não detectamos diferença significativa entre os
grupos MC, M E e MC + M E e observamos que a
morte atinge os pacientes predominantemente entre a
4? e 5? décadas. Quando se compara esta idade do
óbito com aquela observada nos chagásicos cardiopa-
tas, sem megas, constata-se que nestes últimos a morte
é precoce. Dados por nós obtidos em trabalho
prévio2® mostraram que o cardiopata chagásico mas
culino morre subitamente com a idade média de 38,2
anos (desvio-padrão 8,82) e a mulher com 37,1 anos
(desvio-padrão 11,01). Nos chagásicos com insufi
ciência cardíaca congestiva estes valores são 43,7
anos (desvio-padrão 12,94) e 41,4 anos (desvio-padrão
14,46) para o homem e mulher, respectivamente. Se
compararmos estes valores dos cardiopatas sem me
gas com os nossos atuais dados nos chagásicos com
megas, veremos que a diferença de idade é significa
tiva, considerando-se nível de significância menor que
L o p e s E R , R o c h a A , M e n e s e s A C O , L o p e s M A B , F a t u r e t o M C , L o p e s G P , C h a p a d e i r o E . P r e v a l ê n c i a d e m e g a s e m n e c r ó p s i a s r e a l i z a d a s n o T r i â n g u l o M i n e i r o n o p e r í o d o d e 1 9 5 4 a 1 9 8 8 . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 2 2 : 2 1 1 - 2 1 5 , O u t - D e z , 1 9 8 9 .
SUM M ARY
O n e t h o u s a n d s e v e n h u n d r e d a n d e i g h t c h r o n i c c h a g a s i c p o s t - m o r t e m e x a m i n a t i o n s s t u d i e d f r o m a
t o t a l o f 4 6 9 0 a u t o p s i e s p e r f o m e d a t o u r I n s t i t u t i o n .
T w o h u n d r è d a n d s e v e n t y - t h r e e c h a g a s i c h a d m e g a s .
M e g a c o l o n w a s t h e m o s t f r e q u e n t , f o l l o w e d b y m e
g a e s o p h a g u s . M e g a c o l o n a s s o c i a t e d w i t h m e g a e s o
p h a g u s w a s ,t h e t h i r d m o s t c o m m o m f i n d i n g . O u r d a t a
■are d i s c u s s e d a n d c o m p a r e d w i t h t h e l i t e r a t u r e .
M e g a c o l o n a n d m e g a e s o p h a g u s w e r e m o r e p r e v a l e n t
i n m a n , a s s h o w n b y o t h e r w o r k e r s . H i g h e r p a r a s i
t e m i a p e r h a p s c o u l d e x p l a i n t h i s f i n d i n g .
Key-words:
C h a g a s ’ d i s e a s e . M e g a s . M e g a c o l o n . M e g a e s o p h a g u s .A G R A D E C IM E N T O S
A os funcionários dos D epartam entos de Pato
logia, M edicina Legal e D eontologia M édica da
Faculdade de M edicina do Triângulo M ineiro e da
Universidade Federal de U berlândia pelo apoio técni-
co-administrativo. A os professores Euclides A yres
Castilho e José Tavares-N eto pelo estudo estatístico.
R E F E R Ê N C IA S B IB L IO G R Á FIC A S
1 . A l e c r im W D , C a s tr o C N , R e z e n d e J M , M a c e d o V , P r a ta A . E s t u d o d a d i n â m ic a e s o f á g i c a e n t r e d u a s á r e a s
e n d ê m ic a s d a D o e n ç a d e C h a g a s . In: R e s u m o s d o X I I I
C o n g r e s s o d a S o c i e d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic i n a T r o p i c a l, B r a s ília , p . 2 4 , 1 9 7 7 .
2 . A l m e id a P r a d o A . M a l d e e n g a s g o o u D o e n ç a d e
C h a g a s ? ( B l o q u e i o a u r í c u lo - v e n tr ic u la r ). S ã o P a u lo M é d i c o 1 : 9 5 - 1 1 2 , 1 9 4 5 .
3 . A n d r a d e Z , A n d r a d e S G . O c o r a ç ã o n o s m e g a s d o
a p a r e lh o d ig e s t iv o . O H o s p i t a l 7 1 : 7 1 9 - 7 2 6 , 1 9 6 7 .
4 . A t i a s A . E n f e r m e d a d d e C h a g a s d ig e s t iv a e n C h ile . B o le t ín C h il e n o d e P a r a s it o lo g ía 2 4 : 7 0 - 7 4 , 1 9 6 9 .
5 . B a r b o s a A J A , P it t e ll a J E H , T a f u r i W L . I n c id ê n c ia d e
c a r d io p a t ia c h a g á s ic a e m 1 5 . 0 0 0 n e c r ó p s i a s c o n s e c u t iv a s e s u a a s s o c i a ç ã o c o m o s m e g a s . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s ile ir a d e M e d ic i n a T r o p ic a l 4 : 2 1 9 - 2 2 3 , 1 9 7 0 .
6 . B e t h le m N M , L e m le A , S a a d E . P u lm o n a r y m a n ife s t a
t io n s in C h a g a s ’ d i s e a s e . S e m in a r s in R e s p ir a t o r y M e d i
c in e 9 : 4 3 2 - 4 3 9 , 1 9 8 8 .
7 . B r a s il A . A p e r i s t a l s i s o f th e o e s o p h a g u s . R e v i s t a B r a s i le ir a d e G a s t r o e n t e r o lo g ia 7 : 2 1 - 4 4 , 1 9 5 5 .
8 . C a s t r o C , R e z e n d e J M , C a m a r g o M , P r a t a A M a c ê d o
V . P r e v a lê n c ia ; d e e s o f a g o p a t i a c h a g á s i c a n o m u n ic íp io d e M a m b a í, G o i á s , B r a s il. R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i
le ir a d e M e d ic i n a T r o p ic a l 2 0 : 1 3 - 1 7 , 1 9 8 7 .
9 . C a s tr o C N . I n f lu ê n c ia d e p a r a s i t e m ia n o q u a d ro c lí n i c o
d a D o e n ç a d e C h a g a s . T e s e d e m e s t r a d o , U n iv e r s i d a d e
d e B r a s ília , B r a s ília , 1 9 7 8 .
1 0 . C h a p a d e ir o E , L o p e s E R , M e s q u i t a P M , P e r e ir a F E L .
I n c i d ê n c ia d e m e g a s a s s o c ia d o s à c a r a io p a t ia c h a g á s ic a .
R e v i s t a d o I n s t it u t o d e M e d ic i n a T r o p ic a l d e S ã o P a u l o 6 : 2 8 7 - 2 9 1 , 1 9 6 4 .
1 1 . D i a s J C P . D o e n ç a d e C h a g a s e m B a m b u í , M in a s G e r a is , B r a s il. E s t u d o c lí n i c o - e p id e m i o l ó g ic o a p a rtir d a f a s e
a g u d a e n t r e 1 9 4 0 e 1 9 8 2 . T e s e d e d o u to r a d o , F a c u ld a d e
d e M e d ic i n a d a U n iv e r s i d a d e F e d e r a l d e M in a s G e r a is , B e l o H o r i z o n t e , 1 9 8 2 .
1 2 . D i a s J C P , C a m a c h o L A B , S i l v a J C , M a g a lh ã e s J S ,
K r ie g e r H . E s o f a g o p a t ia c h a g á s i c a n a á r e a e n d ê m ic a d e
B a m b u í, M G , B r a s il, R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s ile ir a d e
M e d ic in a T r o p ic a l 1 6 : 4 6 - 5 7 , 1 9 8 3 .
1 3 . D o r i a O B S . C o n d u t a n a o c lu s ã o a g u d a d o m e g a c ó lo n . R e v i s t a B r a s i le ir a d e G a s t r o e n t e r o lo g ia 5 : 3 7 9 - 3 9 2 ,
1 9 5 3 .
1 4 . F a r ia C A F . C o n d i ç õ e s d e s a ú d e e n t r e tr a b a l h a d o r e s
r ura is n o m u n ic íp io d e L u z , M in a s G e r a is , c o m e s p e c ia l
a te n ç ã o à p r e v a lê n c ia e à m o r b i d a d e d a D o e n ç a d e
C h a g a s . T e s e d e d o u to r a d o , F a c u ld a d e d e M e d ic in a d a U n iv e r s id a d e F e d e r a l d e M in a s G e r a is , B e l o H o r iz o n t e ,
1 9 7 8 .
1 5 . F in o c c h ia r o J. M e g a c o l o to ta l: c o n t r ib u iç ã o p a r a a
e t io p a t o g e n ia d o s m e g a s . M e d ic i n a C ir u r g ia F a r m á c ia
2 6 9 : 3 7 7 - 3 8 8 , 1 9 5 8 .
1 6 . F r e it a s J L P . C o n t r ib u iç ã o p a r a o e s t u d o d o d ia g n ó s t ic o
d a m o lé s t ia d e C h a g a s p o r p r o c e s s o d e la b o r a tó r io . T e s e .
F a c u ld a d e d e M e d ic i n a d a U n iv e r s i d a d e d e S ã o P a u lo ,
S ã o P a u lo , 1 9 4 7 .
1 7 . F r e it a s J ú n io r S V . M e g a c o lo e m e g a e s ô f a g o n o B r a s il C e n tr a l. R e v i s t a C l ín ic a C ie n t íf ic a 1 9 : 4 1 1 - 4 2 3 , 1 9 5 0 .
1 8 . H a u s c h k a T S . S e x o f h o s t a s a f a c to r in C h a g a s ’ d i s e a s e .
J o u r n a l P a r a s it o l o g y 3 3 : 3 9 9 - 4 0 4 , 1 9 4 7 .
1 9 . K ö b e r le F . P a t o g ê n e s e d o s m e g a s . R e v i s t a G o ia n a d e
M e d ic i n a 2 : 1 0 1 - 1 1 0 , 1 9 5 6 .
2 0 . K ö b e r le F . P a t o lo g i a d a m o l é s t ia d e C h a g a s . M e d ic in a
C e n tr o A c a d ê m i c o R o c h a L im a 1 : 7 3 - 9 8 , 1 9 6 2 . 2 1 . K ö b e r le F . P a t h o lo g ie a n a t o m y o f e n t e r o m e g a ly in
C h a g a s d i s e a s e . In: R e i s F A d o s ( e d ) P r o c e e d in g s , 2 ?
e d iç ã o , I m p r e n s a d a U n iv e r s i d a d e d e M in a s G e r a is , R i o d e J a n e ir o , p . 9 2 - 1 0 3 , 1 9 6 2 .
2 2 . K ö b e r le F . P a t o g e n ia d o m e g a e s ô f a g o b r a s ile ir o e e u r o
p e u . R e v i s t a G o ia n a d e M e d ic i n a 9 : 7 9 - 1 1 6 , 1 9 6 3 . 2 3 . K ö b e r le F . P a t o g e n ia d a m o l é s t ia d e C h a g a s . In: C a n ç a
-d o J A ( e -d ) D o e n ç a -d e C h a g a s , I m p r e n s a O f ic ia l -d o
E s t a d o d e M in a s G e r a is , B e l o H o r iz o n t e , p . 2 3 8 - 2 5 9 , 1 9 6 8 .
2 4 . K ö b e r le F , N a d o r E . E t i o lo g i a e p a t o g e n ia d o m e g a e s ô
f a g o n o B r a s il. R e v i s t a P a u l is t a d e M e d ic i n a 4 7 : 6 4 3 -6 -6 1 , 1 9 5 5 .
2 5 . L a r an ja F S , D i a s E , N ó b r e g a G . E s t u d o e le tr o c a r d io g r á
-f i c o d e 8 1 c a s o s d e m e g a e s ô -f a g o . P r im e ir o C o n g r e s s o
P a n a m e r ic a n o d e M e d ic i n a , R i o d e J a n e ir o , 1 9 4 6 . 2 6 . L o p e s E R M o r t e s ú b ita e m á r e a e n d ê m ic a d a D o e n ç a ,
d e C h a g a s . S u a im p o r t â n c ia m é d ic o - le g a l. T e s e d e
P r o f e s s o r T it u la r , F a c u ld a d e d e M e d ic i n a d o T r iâ n g u lo M in e ir o , U b e r a b a , 1 9 8 1 .
2 7 . L o p e s E R , C h a p a d e ir o E , T a fu r i W L , P r a t a A R P a t o l o
g ia d a s P r in c ip a is D o e n ç a s T r o p ic a is n o B r a s il. D o e n ç a
d e C h a g a s . In: L o p e s E R , C h a p a d e ir o E , R a s o P , T a fu r i W L ( e d ) , B o g l io l o P a t o lo g i a , 4 ? e d i ç ã o , G u a n a b a r a , R i o
d e J a n e ir o , p . 1 0 4 7 - 1 1 2 0 , 1 9 8 7 .
2 8 . M a c e d o V O . I n f lu ê n c ia d e e x p o s i ç ã o à r e in f e c ç ã o n a e v o lu ç ã o d a D o e n ç a d e C h a g a s ( E s t u d o lo n g it u d in a l d e
c in c o a n o s ) . T e s e d e L i v r e - D o c ê n c i a , F a c u ld a d e d e
L o p e s E R , R o c h a A , M e n e s e s A C O , L o p e s M A B , F a t u r e t o M C , L o p e s G P , C h a p a d e i r o E . P r e v a l ê n c i a d e m e g a s e m n e c r o p s i a s r e a l i z a d a s n o T r i â n g u l o M i n e i r o n o p e r í o d o d e 1 9 5 4 a 1 9 8 8 . R e v i s t a d a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e M e d i c i n a T r o p i c a l 2 2 : 2 1 1 - 1 1 5 , O u t - D e z , 1 9 8 9 .
M e d ic i n a d a U n iv e r s id a d e F e d e r a l d o R i o d e J a n e ir o , R i o d e J a n e ir o , 1 9 7 3 .
2 9 . N o g u e i r a J L . L e v a n t a m e n t o e p i d e m io l ó g i c o s o b r e c
ir-d io p a tia s e p r e s s ã o a rter ia l n a p o p u l a ç ã o ir-d o M u n ic í] >io
d e C á s s i a d o s C o q u e ir o s , S ã o P a u lo , B r a s il. T e s e d e
D o u t o r a d o , F a c u ld a d e d e M e d ic i n a d a U n iv e r s id a d e d e
S ã o P a u l o , R ib e ir ã o P r e to , 1 9 7 2 .
3 0 . N u n a n B , R e z e n d e C L , C a n e l a s A . C o n t r ib u iç ã o a o
te m a D o e n ç a d e C h a g a s n a in fâ n c ia . A n a is d a V I J o r n a d a B r a s i le ir a d e P u e r ic u lt u r a e P e d ia tr ia , B e lo H o r iz o n t e , p . 6 5 5 - 6 5 8 , 1 9 5 2 .
3 1 . P e lle g r in o J , B o r r o t c h in M . I n q u é r ito s o b r e D o e n ç a d e
C h a g a s n o H o s p i t a l d a S a n ta C a s a d e M is e r ic ó r d ia d e B e l o H o r i z o n t e ( M in a s G e r a is , B r a s i l) . M e m ó r ia s d o
I n s ti tu to O s w a l d o C r u z 4 6 : 4 1 9 - 4 5 7 , 1 9 4 8 .
3 2 . P e r e ir a J B , C o u r a J R . M o r b id a d e d a D o e n ç a d e C h a g a s .
E s t u d o s e c c i o n a l e m u m a á r e a e n d ê m ic a , V ir g e m d a
L a p a , M in a s G e r a is . R e v is t a d a S o c i e d a d e B r a s ile ir a d e
M e d ic in a T r o p ic a l 1 9 : 1 3 9 - 1 4 8 , 1 9 8 6 .
3 3 . P in o t ti H W . A s p e c t o s s ó c i o e c o n ô m i c o s d o m e g a e s ô f a -g o e m e -g a c o l o . In: R a ia A A ( e d ) M a n i f e s t a ç õ e s d i-g e s t i
v a s d a M o lé s t i a d e C h a g a s , S a r v ie r , S ã o P a u lo , p . 2 2 - 2 4 , 1 9 8 3 .
3 4 . P o r to C . G a s t r o p a t ia c h a g á s i c a c r ô n ic a . N o t a p r é v ia .
R e v i s t a G o i a n a d e M e d ic i n a 1 : 4 3 - 5 4 , 1 9 5 5 .
3 5 . P r a ta A . R e l a ç ã o e t io l ó g i c a e n tr e D o e n ç a d e C h a g a s e
m e g a e s ô f a g o . A n a i s d o V C o n g r e s s o I n te r n a c io n a l s o b r e a D o e n ç a d e C h a g a s , R i o d e J a n e ir o , p . 1 3 1 7 - 1 3 3 6 , 1 9 6 3 .
3 6 . P u g lie s e C , L e s s a I, S a n t o s F i l h o A . E s t u d o d a s o b r e v i d a
n a m io c a r d ite c r ô n ic a d e C h a g a s d e s c o m p e n s a d a . R e v i s
t a d o I n s t itu to d e M e d ic i n a T r o p ic a l d e S ã o P a u l o 1 8 : 1 9 1 - 2 0 1 , 1 9 7 6 .
3 7 . R a m o s A , C a r n e ir o O . E s t u d o c lí n i c o , e le tr o c a r d io g r á
-f ic o e r a d io ló g ic o d a c a r d io p a t ia c h a g á s i c a c r ô n ic a . A n á li s e d e 1 0 6 c a s o s . R e v i s t a G o ia n a d e M e d ic in a
2 : 2 8 7 - 2 9 6 , 1 9 5 6 .
3 8 . R e z e n d e J M . M e g a e s ô f a g o p o r D o e n ç a d e C h a g a s .
R e v i s t a G o ia n a d e M e d ic i n a 2 : 2 9 7 - 3 1 4 , 1 9 5 6 .
3 9 . R e z e n d e J M . M a n i f e s t a ç õ e s d ig e s t iv a s d a m o l é s t ic a d e
C h a g a s . In: C a n ç a d o J R ( e d ) D o e n ç a d e C h a g a s . I m
p r e n s a O f ic i a l d o E s t a d o d e M in a s G e r a i s , B e lo H o r i z o n t e , p . 4 4 2 - 4 8 0 , 1 9 6 8 .
4 0 . R e z e n d e J M , L a u a r K M , O li v e ir a A R . A s p e c t o s c lí n i c o s e r a d io ló g ic o s d a a p e r is ta ls e d o e s ô f a g o . R e v i s t a B r a s i
le i r a d e G a s t r o e n t e r o lo g ia 1 2 : 2 4 7 - 2 6 2 , 1 9 6 0 .
4 1 . R e z e n d e J M , R a s s i A . C o m p r o m e t i m e n t o d o e s ô f a g o n a m o l é s t ia d e C h a g a s . M e g a e s ô f a g o e c a r d io p a tia . O H o s
p ita l 5 3 : 1 - 1 5 , 1 9 5 8 .
4 2 . T a fu r i W L , R a s o P . A n a t o m ia p a t o ló g ic a . In: R a ia A A
( e d ) M a n i f e s t a ç õ e s d ig e s t iv a s d a M o l é s t i a d e C h a g a s , 1 ?
e d iç ã o , S a r v ie r , S ã o P a u lo , p . 6 1 - 7 9 , 1 9 8 3 .
4 3 . V i lle la E . A o c o r r ê n c ia d a m o l é s t ia d e C h a g a s n o s h o s p i ta is d e B e lo H o r iz o n t e e n a p o p u la ç ã o d e s e u s
a r r e d o r es . A n a i s d a F a c u ld a d e d e M e d ic i n a d a U n iv e r s id a d e d e M in a s G e r a is 1 :1 -8 , 1 9 3 0 .