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Análise das manifestações auditivas em individuos com hipertensão arterial sistêmica

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Academic year: 2017

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(1)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES AUDITIVAS E QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA.

DJANINE ANDRADE DE OLIVEIRA

NATAL/RN

(2)

DJANINE ANDRADE DE OLIVEIRA

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES AUDITIVAS E QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.

Orientadora: Profa. Dra. Rosiane Viana Zuza Diniz

Co-orientador: Prof. Dr. José Diniz Junior

(3)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

(4)

DJANINE ANDRADE DE OLIVEIRA

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES AUDITIVAS E QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA.

Aprovado em:___/___/___

Banca examinadora:

Presidente da Banca:

Prof.a Dra.: Rosiane Viana Zuza Diniz – UFRN

______________________________

Membros da Banca:

Prof.a Dra. Maria José Pereira Vilar– UFRN

______________________________

Profa. Dra. Priscila Carla Silveira Menezes - UNP

(5)

DEDICATÓRIA

(6)

AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer a Deus por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as dificuldades, mostrar os caminhos nas horas incertas e me suprir em todas as minhas necessidades.

A minha orientadora Profa. Dra Rosiane Diniz, por acreditar em mim, me mostrar o caminho da ciência, pela paciência, compreensão, sabedoria e acima de tudo exigência. Quero agradecer a sua competência nas discussões, correções, revisões e sugestões. Um exemplo de profissional e de mulher.

Meu especial agradecimento ao Prof. Dr José Diniz, cujo conhecimento iluminador e entusiasmo contagiante foram fundamentais para que este trabalho fosse efetuado com sucesso, sempre disposto a ajudar, querendo que eu aproveitasse cada segundo dentro do mestrado para absorver algum tipo de conhecimento.

Em especial gostaria de agradecer a minha mãe e a meus filhos que sempre me apoiaram e nunca reclamaram da minha ausência.

A meu querido esposo, Ilon Antonio, por ser tão importante na minha vida. Sempre a meu lado e me fazendo acreditar que posso mais que imagino.

A minha família: irmão, cunhadas, sobrinhos, primos, sogros, a qual amo muito, obrigado pelo carinho e incentivo.

(7)

As amigas Núbia Pontes e Ana Alessandra que fizeram parte desse momento sempre me ajudando e incentivando.

Agradeço a todos os meus amigos que torceram e acreditaram em mim.

A todos os pacientes e colegas de trabalho do hospital universitário Onofre Lopes que me ajudaram e participaram espontaneamente deste trabalho.

(8)

RESUMO

Objetivo: Determinar a prevalência de manifestações auditivas em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica e analisar a associação entre déficit auditivo com a hipertensão arterial sistêmica e qualidade de vida de indivíduos hipertensos. Método: Trata-se de estudo prospectivo, observacional, do tipo caso controle, realizado de junho de 2010 a dezembro de 2013, no Hospital Universitário Onofre Lopes, na cidade de Natal, Brasil, onde foram analisados 120 pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e 120 pacientes sem diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica. Foram realizadas audiometria tonal e vocal para avaliação da função auditiva e a qualidade de vida foi avaliara pelo questionário MINICHAL BRASIL. Resultados: A prevalência de perda auditiva foi elevada em ambos os grupos, sendo 82,5% e 75,8%, (p=0,003) no grupo hipertensão e controle, respectivamente. O tipo de perda mais comum foi a sensório-neural (48,5%) no grupo de hipertensão e condutiva (61,5%) no grupo controle, não havendo diferença quanto a intensidade da perda auditiva entre os grupos (p=0,21). A principal queixa auditiva foi de hipoacusia (51%), seguida de otalgia (14%). Houve pior qualidade de vida nos indivíduos hipertensos com déficit auditivo (p=0,0001). Conclusão: Indivíduos hipertensos apresentaram maior prevalência de manifestações auditivas incluindo déficit auditivo, sendo a hipoacusia sensorioneural predominante. O déficit auditivo associa-se a piora da qualidade de vida de indivíduos hipertensos mesmo quando esses valores pressóricos estão dentro da normalidade.

(9)

ABSTRACT

Objective: To determine the prevalence of auditory manifestations in individuals with hypertension and analyze the association between hearing loss, systemic hypertension and quality of life in hypertensive patients. Method: This was a prospective, observational, case-control study, carried out from June 2010 to December 2013 at the University Hospital Onofre Lopes, in Natal, Brazil, which involved 120 patients of both sexes were analyzed with a diagnosis of hypertension and 120 patients without a diagnosis of hypertension. The audiological function was assessed by tonal and vocal audiometry. The quality of life was defines by the MINICHAL BRASIL questionnaire. Results: The prevalence of hearing loss was high in both groups (82.5 % and 75.8 %, in hypertension group and control, respectively, p=0.003). The sensorineural was the most common type of hearing loss (48.5 %) in hypertension group while conductive hearing loss was predominant (61.5 %) in the control group. There were no difference in the intensity of hearing loss between the groups (p=0,21). The main hearing complaint was hearing loss (51 %), followed by ear pain (14 %). There was worse quality of life in hypertensive individuals with hearing loss (p= 0.0001). Conclusion: Hypertensive individuals showed higher prevalence of auditory events, including hearing loss, sensorineural hearing loss is predominant . Hearing loss is associated with worse quality of life of hypertensive individuals even when these pressure values are within normal limits.

(10)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte UNP – Universidade Potiguar

DA – Perda Auditiva

HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica

TCLE - Termo de consentimento livre e esclarecido dB NA – Decibel nível de audição

DP – Desvio Padrão SM - Salários mínimos

BCC – Bloqueador dos canais de cálcio.

IECA - Inibidor da enzima de conversão da angiotensina BRA – Bloqueadores dos receptores de angiotensina mmHg - Milímetro de mercúrio

(11)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Distribuição das queixas auditiva nos indivíduos com HAS Figura 2 – Comparação dos escores médios obtidos no MINICHAL

segundo a presença de déficit auditivo.

30 31

Figura 3 – Comparação das médias de pressão arterial nos indivíduos com e sem déficit auditivo.

(12)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Classificação da intensidade de déficit auditiva segundo Lloyd, Kaplan, 1978.

20

Tabela 2 –Características da população estudada (N=120). 27 Tabela 3 - Tratamento anti-hipertensivo nos indivíduos com e sem

déficit auditivo.

28

Tabela 4 – Distribuição da análise do tipo e intensidade do déficit auditivo.

29

Tabela 5 – Distribuição das pressões sistólicas e diastólicas em indivíduos considerados normais e hipertensos.

30

Tabela 6 - Análise das pressões sistólicas e diastólicas e déficit auditivo nos grupos dos indivíduos com hipertensão e sem hipertensão.

(13)

SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO 14

2 – JUSTIFICATIVA 17

3 – OBJETIVOS 18

3.1 – Objetivos gerais 18

3.2 – Objetivos específicos 18

4 – MÉTODO 19

5 – ARTIGO PRODUZIDO 22

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39

7 – COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES 42

8 – ANEXOS 43

8.1 – Parecer Comitê de ética UFRN 43

8.2 – Termo de Consentimento Livre Esclarecido 44

8.3 – Ficha de coleta de dados 46

(14)

1. INTRODUÇÃO

Em 1948, a Organização Mundial da Saúde definiu a saúde como sendo não somente a ausência de doenças e enfermidades, mas a percepção individual de um completo bem-estar físico, mental e social. Assim, a qualidade de vida passou a ter um importante papel nos cuidados de saúde e nas pesquisas(1). Com o aumento da sobrevida dos pacientes com doenças crônicas e/ou graves, a Qualidade de Vida (QV) passou a ser mais valorizada e a importância de sua avaliação foi reconhecida e incorporada aos ensaios clínicos(2). A percepção de qualidade de vida difere de pessoa para pessoa e também está diretamente associada a um contexto cultural no qual está inserida (3). A população brasileira, nos últimos anos, sofreu, de forma veloz, profunda transformação, devido ao aumento da expectativa de vida e à diminuição das taxas de natalidade (4,5).

O déficit auditivo (DA) tem um efeito adverso no estado funcional, na qualidade de vida, na função cognitiva e no bem-estar emocional, comportamental e social do indivíduo, é o déficit sensorial mais comum e resulta na restrição das habilidades de se comunicar pela linguagem falada(6). Além disso, sabe-se que alterações metabólicas como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) está presente em adultos e podem ser potencializadas pela presença da deficiência auditiva ou vice-versa (7).

(15)

Assim, o aumento da expectativa de vida, que vem aumentando de forma expressiva, devendo a população de idosos alcançar 13% da população brasileira em 2020, impõe abordagem precoce e multiprofissional desta população com vistas a minimizar o impacto destas doenças na qualidade de vida e sobrevida destes indivíduos(8).

Acredita-se que um dos mecanismos importantes desta relação seja a insuficiência microcirculatória coclear, seja por oclusão embólica, micro hemorragias ou vasoespasmo, comuns na HAS e que podem comprometer a função auditiva(9). A pressão arterial elevada pode determinar desde a involução gradual dos vasos da orelha interna até hemorragias na orelha interna. Ocorre uma perda do ligamento espiral da cóclea, que se caracteriza por perda auditiva nas frequências altas. Os tecidos da orelha interna são ativos metabolicamente, assim, a privação metabólica, mesmo que por um curto período, pode resultar em perda auditiva(10). A patologia do aparelho circulatório pode afetar diretamente orelha interna de muitas maneiras, prejudicando uma série de habilidades do sistema auditivo, comprometendo o processamento do sinal acústico ou da fala e, conseqüentemente, a habilidade do indivíduo para a comunicação(11), além de levar o paciente à presença do zumbido (12).

(16)

saúde pública. O distúrbio vascular mais comum, pode facilitar alterações estruturais do coração e vasos sanguíneos(14).

(17)

2. JUSTIFICATIVA

(18)

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral:

Determinar a prevalência de manifestações auditivas em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica.

3.2 Objetivos específicos:

Identificar a associação entre o déficit auditivo e a hipertensão arterial sistêmica;

(19)

4 - MÉTODO:

Trata-se de estudo prospectivo, observacional, do tipo caso controle, realizado de junho de 2010 a dezembro de 2013, no Hospital Universitário Onofre Lopes, na cidade de Natal, Brasil, envolvendo 240 indivíduos, sendo 120 pacientes, de ambos os sexos, todos portadores de hipertensão arterial sistêmica (grupo hipertensão) e 120 pacientes saudáveis, de ambos os sexos, (grupo controle), realizado após a análise e aprovação do projeto, bem como assinatura do TCLE, termo de consentimento livre esclarecido pela resolução 196/96-CNS de número 81/09.

Foram excluídos pacientes com história prévia de infecções auditivas específicas, rubéola, sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose, hiperbilirrubinemia, traumatismos cranianos, distúrbios metabólicos específicos como, diabetes, e de distúrbios vasculares específicos como, acidente vascular cerebral, paciente portador de nefropatia, com história de internamentos ou ingestão de medicamentos com drogas potencialmente ototóxicas, tabagistas, com história familiar de surdez, além de indivíduos que trabalham ou trabalharam em ambiente passível de propiciar o aparecimento de perda auditiva induzida por ruído. Foram incluídos pacientes de ambos os sexos a partir de 15 anos de idade, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS), segundo os critérios adotados pelo VI consenso de HAS a sociedade brasileira de cardiologia(3).

(20)

responderam um questionário sobre sua doença de base, a HAS, e eventuais manifestações auditivas. A qualidade de vida foi avaliada pelo Questionário de Qualidade de Vida em Hipertensão Arterial - MINICHAL-BRASIL, específico para esta população(15). Em seguida os indivíduos eram submetidos à anamnese audiológica, meatoscopia, audiometria tonal e vocal. A meatoscopia foi realizada com otoscópio Heine®.

A audiometria foi realizada com os audiômetros modelo AC50 –D, de marca Sibelmed® e AC40 de marca Interacoustic®, usando uma cabine modelo CI45, marca Eymasa®, no setor de otorrinolaringologia do hospital. As perdas auditivas foram classificadas em grau de intensidade, como observado na tabela 1.

Tabela 1 – Classificação da intensidade de perda auditiva segundo Lloyd, Kaplan, 1978(16).

dB NA* Intensidade de Perda Auditiva ≤ 25

26 – 40 41 – 55 56 – 70

Audição normal Perda auditiva leve

Perda auditiva de grau moderado Perda auditiva de grau moderadamente severo

71 – 90 ≥ 91

Perda auditiva de grau severo Perda auditiva de grau profundo

*dB NA = decibel nível de audição.

(21)

Para comparação em relação a população sem HAS foi constituído um grupo controle, com 120 pacientes caracterizado por indivíduos saudáveis sem HAS.

Análise estatística:

A construção do banco de dados e a análise estatística foram feitas no programa estatístico SPSS®, Chicago, IL, versão 17.0 for Windows.

(22)

5. ARTIGO PRODUZIDO

A prevalência de déficit auditivo em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica e o impacto negativo dessa associação sobre a qualidade de vida.

ABSTRACT

Objective: To determine the prevalence of auditory manifestations in individuals with hypertension and associate the intensity of hearing loss with systemic hypertension and quality of life.

Method: This was a prospective , observational, case-control , carried out from June 2010 to December 2013 at the University Hospital Onofre Lopes , in Natal, Brazil , where 120 patients of both sexes were analyzed with a diagnosis of hypertension and 120 patients without a diagnosis of hypertension. The audiological function was assessed by tonal and vocal audiometry. The quality of life was defines by the MINICHAL BRASIL questionnaire.

(23)

Conclusion: Hypertensive individuals showed greater hearing impairment, compared to auditory thresholds within the normality, with sensorineural hearing loss . Thus it shows the importance of preventive processes that minimize the mechanisms of degeneration of hearing caused by circulatory problems, particularly for hypertension.

Keywords: Hypertension , hearing, quality of life .

Introdução

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial(13). Sua prevalência é elevada e ainda são baixas as taxas de controle dos indivíduos hipertensos, sendo, portanto, considerada um dos principais fatores de risco modificáveis e, conseqüentemente, um dos mais importantes problemas de saúde pública. Indivíduos hipertensos podem apresentar piora da qualidade de vida, definida pela Organização Mundial da Saúde como não somente a ausência de doenças e enfermidades, mas a percepção individual de um completo bem-estar físico, mental e social. Assim, a qualidade de vida passou a ter um importante papel nos cuidados de saúde e nas pesquisas(1). A percepção de qualidade de vida difere de pessoa para pessoa e também está diretamente associada a um contexto cultural no qual está inserida(3).

(24)

com doenças cardíacas como a hipertensão arterial sistêmica. Um fato relevante diz respeito ao incremento da sua prevalência em indivíduos de faixa etária mais elevada, nos quais as queixas auditivas também prevalecem. Nesse contexto, o aumento da expectativa de vida, que vem aumentando de forma expressiva, devendo a população de idosos alcançar 13% da população brasileira em 2020, impõe abordagem precoce e multiprofissional desta população com vistas a minimizar o impacto destas doenças na qualidade de vida e sobrevida destes indivíduos(8).

Acredita-se que um dos mecanismos importantes desta relação seja a insuficiência microcirculatória coclear, seja por oclusão embólica, micro hemorragias ou vasoespasmo, comuns na HAS e que podem comprometer a função auditiva(9). A pressão arterial elevada pode determinar desde a involução gradual dos vasos da orelha interna até hemorragias na mesma. Ocorre uma perda do ligamento espiral da cóclea, que se caracteriza por perda auditiva nas frequências altas. Os tecidos da orelha interna são ativos metabolicamente, assim, a privação metabólica, mesmo que por um curto período, pode resultar em déficit auditivo(10).

(25)

Método

Trata-se de estudo prospectivo, observacional, do tipo caso controle, realizado de junho de 2010 a dezembro de 2013, no Hospital Universitário Onofre Lopes, na cidade de Natal, Brasil, envolvendo 240 indivíduos, sendo 120 pacientes, de ambos os sexos, todos portadores de hipertensão arterial sistêmica (grupo hipertensão), e 120 pacientes saudáveis, pareados por sexo e idade com o grupo hipertensão (grupo controle). Este estudo foi realizado após a análise e aprovação do projeto, bem como assinatura do termo de consentimento pela resolução 196/96-CNS de número 81/09.

Foram incluídos pacientes de ambos os sexos a partir de 15 anos de idade, com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS), segundo os critérios adotados pelo VI consenso de HAS da sociedade brasileira de cardiologia(13). Foram excluídos pacientes com história prévia de infecções auditivas específicas, rubéola, sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose, hiperbilirrubinemia, traumatismos cranianos, distúrbios metabólicos específicos como, diabetes, e de distúrbios vasculares específicos como, acidente vascular cerebral, paciente portador de nefropatia, com história de internamentos ou ingestão de medicamentos com drogas potencialmente ototóxicas, tabagistas, com história familiar de surdez, além de indivíduos que trabalham ou trabalharam em ambiente passível de propiciar o aparecimento de perda auditiva induzida por ruído.

(26)

responderam um questionário sobre sua doença de base, a HAS, e eventuais manifestações auditivas. A qualidade de vida foi avaliada pelo Questionário de Qualidade de Vida em Hipertensão Arterial - MINICHAL-BRASIL, específico para esta população, que contém 16 questões organizadas em dois domínios: Estado Mental (10 questões) e Manifestações Somáticas (6 questões), além de uma questão para verificar como o paciente avalia que a hipertensão e o seu tratamento têm influenciado na sua qualidade de vida. O paciente deve responder às questões fazendo referência aos últimos sete dias. As respostas obedecem a uma escala de freqüência do tipo Likert, com quatro opções de respostas de 0 (Não, absolutamente) a 3 (Sim, muito). Os menores escores obtidos representam melhor qualidade de vida(15). Em seguida os indivíduos eram submetidos à anamnese audiológica, meatoscopia, audiometria tonal e vocal. A meatoscopia foi realizada com otoscópio Heine®.

A audiometria foi realizada com os audiômetros modelo AC50 –D, de marca Sibelmed® e AC40 de marca Interacoustic®, usando uma cabine modelo CI45, marca Eymasa®, no setor de otorrinolaringologia do hospital. As perdas auditivas foram classificadas em grau de intensidade segundo Lloyd, Kaplan,1978(16).

A pressão arterial foi aferida antes e no final dos exames.

Para comparação em relação a população sem HAS foi constituído um grupo controle, com 120 pacientes caracterizado por indivíduos sem HAS atendidos no serviço de otorrinolaringologia.

(27)

A construção do banco de dados e a análise estatística foram feitas no programa estatístico SPSS®, Chicago, IL, versão 17.0 for Windows.

Na análise descritiva as variáveis quantitativas são apresentadas por média e desvio-padrão (dp) ou mediana, enquanto os dados categóricos são apresentados na forma de tabela e gráficos por freqüências absolutas e relativas. Em seguida, para comparar as médias das variáveis independentes continuas em relação aos grupos, foi realizado o Teste t de Student para amostras independentes. O teste de Mann Whitney U foi realizado para análise da qualidade de vida. Para a análise de associação entre variáveis categóricas foi utilizado o teste do Qui-quadrado . Foram considerados significantes os valores de p ≤ 0,05 e intervalo de confiança de 95%.

Resultados

(28)

Tabela 1 – Características da população estudada (N=240).

VARIÁVEIS Grupo Hipertensão Grupo Controle

N % Média±dp N % Média±dp p

Idade 120 100 60,8±13,5 120 100 61,0±19,3 0,94

Sexo Masculino Feminino 51 69 42,5 57,5 60 60 50 50 0,24 Procedência Natal Interior 77 43 64,2 35,8 69 51 57,5 42,5 0,29

Renda (SM) 120 100 1,7±1,0 1,7±0,7 0,94

Tempo de HAS (anos) 120 100 6,5±4,0

HAS=Hipertensão arterial sistêmica; SM=salários mínimos

(29)

Tabela 2 - Tratamento anti-hipertensivo nos indivíduos com e sem déficit

auditivo.

Tratamento

Medicamentoso

Perda auditiva

Não Sim

n % N % P

BCC Em uso 7 19,4 29 80,6

Não usa 14 16,7 70 83,3 0,71

IECA Em uso 18 17,5 85 82,5

Não usa 3 18,8 13 81,2 0,90 Diurético Em uso 2 16,7 10 83,3

Não usa 19 17,6 89 82,4 0,93

BRA Em uso 4 23,5 13 76,5

Não usa 17 16,5 86 83,5 0,48

BCC (bloqueador dos canais de cálcio); IECA (Inibidor da enzima de conversão da angiotensina); BRA (Bloqueadores dos receptores de angiotensina II).

A prevalência de perda auditiva foi maior nos pacientes hipertensos quando comparado com o grupo controle, sendo 82,5% e 75,8%, respectivamente (p=0,003).

(30)

Tabela 3 – Distribuição da análise do tipo e intensidade do déficit auditivo.

VARIÁVEIS

Grupo

Hipertensão

Grupo

Controle

N % N % P

Perda auditiva 0,003

Sim 99 82,5 91 75,8

Não 21 17,5 29 24,2

Intensidade de perda 0,21

Leve 12 12,2 0 0,0

Leve a moderado 33 33,7 42 45,7

Moderado 15 15,3 35 35,7

Moderado a severo 18 18,4 5 7,1

Severo 6 6,1 8 10,1

Severo a profundo 13 13,3 1 1,4

Profundo 1 1,0 0 0,0

Tipo de perda 0,001

Perda auditiva condutiva 9 5,1 57 61,5

Perda sensório-neural 44 48,5 20 23,9

Perda mista 46 46,5 14 14,6

(31)

Tabela 4 - Distribuição das pressões sistólicas e diastólicas em ambos os

grupos.

Pressão Arterial

Grupo Hipertensão Grupo Controle

Média±dp Média±dp P

Diastólica 83,0±10,5 76,0±9,7 0,001

Sistólica 130,1±10,1 114,3±10,4 0,001

Nos indivíduos com perda auditiva, a média das pressões arteriais sistólicas e diastólicas foi significantemente maior quando comparadas aos indivíduos hipertensos sem perda auditiva, conforme mostrado na tabela 05.

Tabela 5 - Análise das pressões sistólicas e diastólicas em relação à

perda auditiva nos dois grupos.

Pressão Arterial

Grupo

Hipertensão

Grupo Controle

Perda auditiva Média±dp P Média±dp p

Diastólica Sim 84,2±10,6 0,01 77,0±9,5 0,95

Não 78,0±8,1 76,8±10,3

Sistólica Sim 130,9±10,4 0,04 114,0±10,9 0,61

Não 126,3±8,3 115,1±8,7

(32)

As queixas auditivas foram muito prevalentes nos pacientes com HAS, sendo referida por 95,8% (115) desses. A principal queixa auditiva foi a hipoacusia (53,1%), seguida de zumbido (14,8%), otalgia (13,9%) e tontura (6,1%). A hipoacusia associada ao zumbido foi referida por 7,2% doa indivíduos, conforme observado na figura 1.

Figura 1 – Distribuição das queixas auditiva nos indivíduos com

Hipertensão Arterial Sistêmica (N=115).

A mediana dos escores obtidos com a aplicação do questionário de qualidade de vida MINICHAL BRASIL foram maiores nos indivíduos hipertensos que apresentam perda auditiva quando comparados aos hipertensos sem perda auditiva, 10 e 0, respectivamente, sendo esta diferença estatisticamente significante (p<0,0001), conforme apresentado na figura 2.

3 9 7 16

17

61

HIPOACUSIA ZUMBIDO

OTALGIA TONTURA

(33)

Figura 2 – Comparação das medianas dos escores obtidos no MINICHAL

BRASIL segundo a presença de déficit auditivo (N=120).

Na análise do comportamento das pressões arteriais não se observaram diferenças significantes nas aferições, sendo as médias da pressão arterial sistólica 103,1±10,2 mmHg e 128,9±13,6 mmHg e da pressão arterial diastólica 83,2±10,5mmHg e 83,1±10,6 mmHg, antes e após avaliação audiológica, respectivamente.

A figura 3 mostra as médias das pressões arteriais sistólicas e diastólicas, de acordo com a presença de perda auditiva. Em toda análise foi observado que a média encontra-se em valores considerados normais, ou seja, abaixo de 140 x 90 mmHg. Entretanto, os sujeitos com perda auditiva, apesar

0

10

(34)

do valor de pressão arterial obtido estar dentro da normalidade, apresentaram medidas, em médias, maiores que os sujeitos sem perda auditiva, tanto para a pressão arterial sistólica, 130,9 e 125,9mmHg (p= 0,02), quanto para pressão arterial diastólica, 84,2 e 78,1mmHg (p= 0,001), nos indivíduos com e sem perda auditiva, respectivamente.

Figura 3 – Comparação das médias de pressão arterial nos indivíduos

com e sem déficit auditivo.

(35)

Discussão:

O presente estudo demonstrou que a prevalência de DA é elevada em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica e significantemente maior que indivíduos sem hipertensão arterial com idade e sexo semelhantes. Este achado foi semelhante ao demonstrado por outro estudo realizado por Barald e Col em 2004(10). Em outro estudo, mostrou que os indivíduos hipertensos não apresentaram maior comprometimento auditivo, sendo o grau e tipo de DA semelhante nos dois grupos. Tendo em vista o predomínio de déficit auditivo do tipo sensorioneural, é preciso estar mais atento aos pacientes hipertensos e que apresentam diabetes melito como comorbidade, posto que nesses últimos há também maior prevalência de surdez sensorioneural, como demonstrado pelo estudo de Misra et al(20).

(36)

Em relação à intensidade da perda auditiva, embora sem diferença estatística significante, percebe-se uma predominância de perda de intensidade leve a moderado, de forma semelhante em ambos os grupos, sendo tal intensidade menor do que a identificada em uma pesquisa realizada com 552 pacientes hipertensos, onde 43,06% dos participantes apresentaram perda auditiva moderada(10).

Um aspecto bastante relevante do nosso estudo diz respeito a associação significante entre a perda auditiva e níveis mais elevados da pressão arterial, tanto sistólica quanto diastólica (p=0,04 para PAS e p=0,01 para a PAD). É importante ressaltar que esta associação ocorreu a despeito dos valores obtidos da PA encontrarem-se dentro da normalidade. O diagnóstico de HAS considera valores de PA sistólica ≥ 140 mmHg eou de PA diastólica ≥ 90 mmHg em medidas de consultório.

(37)

Nosso estudo verificou, de forma inédita, o impacto negativo da perda auditiva em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica. Este resultado chama a atenção para necessidade do rastreamento das manifestações auditivas nessa população específica e da utilização sistemática da avaliação de qualidade de vida na mesma.

As queixas auditivas foram frequentes no grupo de hipertensos, sendo a hipoacusia a mais prevalente, seguida pela queixa de zumbido, semelhante ao encontrado em outro estudo(18). Cabe ressaltar que tais queixas são importantes como norteadoras para o diagnóstico do déficit auditivo, devendo fazer parte do rastreamento da função auditiva nesta população. Mais da metade dos indivíduos hipertensos (50,8%) apresentaram queixa de hipoacusia, entretanto a investigação sistemática de queixa auditiva em indivíduos hipertensos nem sempre é feita, fato que dificulta o adequado rastreamento do déficit auditivo nesta população.

A hipertensão arterial e o impacto da deficiência auditiva podem influenciar na qualidade de vida da população. Pelo fato de a hipertensão arterial ser multicausal e multifatorial, bem como não acarretar, na maioria das vezes, qualquer sintoma aos pacientes, há necessidade da formação de uma equipe multiprofissional capaz de fornecer atenção integral ao paciente hipertenso, levando assim uma melhor qualidade de vida dessa população. Os cuidados em relação à hipertensão arterial e à audição certamente servirão para evitar as frustrações pela diminuição da capacidade de compreender a linguagem oral, ocasionadas pela diminuição da acuidade auditiva(26).

(38)

do cuidado integral do paciente hipertenso, devendo ser considerada a inclusão de otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos na equipe multiprofissional responsável pela assistência a estes pacientes.

Conclusão:

(39)

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

1. Testa MA, Simonson DC. Assesment of quality-of-life outcomes. N Engl J Med 1996; 334:835-840.

2. Arbex FS, Almeida EA. Qualidade de vida e hipertensão arterial no envelhecimento. Rev Bras Clin Med. 2009;7(5):339-42.

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19. Nazar J, Otárola F, Acevedo L. Audición del paciente hipertenso crónico controlado. Rev Otorrinolaringol Cir Cabeza Cuello 1992;52(2):97-104. 20. Misra, V., Agarwal, CG., Bathia, N., Shukla, GK. Sensorineural

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21. Atik, A. Pathophysiology and Treatment of Tinnitus: An Elusive Disease. Indian J Otolaryngol Head Neck Surg 2014; 66(Suppl 1):S1–S5.

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(42)

7. COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES

Esta pesquisa apresentou uma importância muito grande para o meu desenvolvimento pessoal. Busquei informações para conhecer aspectos do desenvolvimento humano, tive oportunidade de contribuir com orientações, informações, levando a satisfação para os indivíduos que foram objetos do estudo.

A minha caminhada na pós graduação me proporcionou na vida profissional, um desenvolvimento e muitos conhecimentos foram adquiridos. Oportunidade de apresentação de trabalhos em congressos como 11º Congresso Norte e Nordeste em João Pessoa; 40º congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia em Natal; Participação de projetos no ambulatório de otorrinolaringologia, no HUOL; Participação na abertura do ambulatório de otoneurologia realizado no ambulatório de otorrinolaringologia do HUOL. Pesquisa em andamento com atendimentos aos pacientes hipertensos, apresentando queixa de tontura.

(43)

8. ANEXOS

(44)

8.2 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Esclarecimentos

Este é um convite para você participar da pesquisa “Manifestações auditivas em indivíduos com

hipertensão arterial sistêmica” que é coordenada pela fonoaudióloga Djanine Andrade de

Oliveira.

Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer momento,

retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade.

Essa pesquisa procura Determinar a prevalência de manifestações auditivas (MA) em

indivíduos com hipertensão arterial sistêmica; Correlacionar a manifestação auditiva ( MA ) com a hipertensão arterial sistêmica; Avaliar o impacto da MA na qualidade de vida destes pacientes; Diferenciar déficit auditivo por hipertensão arterial sistêmica e pela idade.

Caso decida aceitar o convite, você será submetido(a) ao(s) seguinte(s)

procedimentos:Inicialmente deverá responder um questionário contendo perguntas sobre

hipertensão arterial e qualidade de vida, em seguida será verificado se existe presença de cera no ouvido, então entrará em uma cabina acústica, com um fone nos ouvidos ouvirá uns apitos e responderá se está ouvindo ou não.

Os riscos que poderam ser apresentados é durante o exame, você poderá ter medo de ficar

dentro de uma cabine fechada, neste caso você poderá desistir de participar da pesquisa. Você

terá os seguintes benefícios ao participar da pesquisa: Será identificada uma possível perda

auditiva e desta forma você será encaminhado para uma equipe multidisciplinar onde receberá

orientações para uma melhor qualidade de vida.

Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum

momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será feita de

forma a não identificar os voluntários.

Se você tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será ressarcido,

(45)

Em qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa,

você terá direito a indenização.

Você ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito desta

pesquisa, poderá perguntar diretamente para fonoaudióloga Djanine Andrade de Oliveira, no

hospital universitário Onofre Lopes, 1 andar , setor de otorrinolaringologia ou pelo telefone

3202 3719 ( ramal 350) ou 9984-4300.

Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em

Pesquisa da UFRN no endereço: Praça do Campus, Campus Universitário, CP 1666, Natal,

59.078-970, Brasil, ou pelo telefone 84 3215 3135.

Consentimento Livre e Esclarecido

Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e

benefícios envolvidos e concordo em participar voluntariamente da pesquisa Manifestações

auditivas em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica.

Participante da pesquisa:

Nome: ______________________________________________________________

_________________________________________________

Assinatura do participante

Pesquisador responsável: Djanine Andrade de Oliveira

_________________________________________________

Assinatura do pesquisador

Endereço: Hospital universitário Onofre Lopes, Natal. Telefone: 84-3202-3719 ramal 250.

Endereço comitê de ética: Praça do Campus, Campus Universitário, CP 1666, Natal,

(46)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Esclarecimentos

Este é um convite para você autorizar seu filho(a) participar da pesquisa Manifestações

auditivas em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica que é coordenada pela fonoaudióloga

Djanine Andrade de Oliveira.

A participação do seu filho (a), é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer

momento, retirando seu consentimento, sem que isso traga nenhum prejuízo ou penalidade .

Essa pesquisa procura Determinar a prevalência de manifestações auditivas (MA) em

indivíduos com hipertensão arterial sistêmica; Correlacionar a manifestação auditiva ( MA ) com a hipertensão arterial sistêmica; Avaliar o impacto da MA na qualidade de vida destes pacientes; Diferenciar déficit auditivo por hipertensão arterial sistêmica e pela idade.

Caso decida aceitar o convite, seu filho (a) será submetido(a) ao(s) seguinte(s) procedimento

(s):Inicialmente deverá responder um questionário contendo perguntas sobre hipertensão arterial e qualidade de vida, em seguida será verificado se existe presença de cera no ouvido, então seu filho entrará em uma cabina acústica, com um fone nos ouvidos ouvirá uns apitos e responderá se está ouvindo ou não.

Os riscos que poderão ser apresentados são: durante o exame, você poderá ter medo de ficar

dentro de uma cabine fechada, neste caso você poderá desistir de participar da pesquisa. Seu

filho terá os seguintes benefícios ao participar da pesquisa: Será identificada uma possível perda

auditiva e desta forma você será encaminhado para uma equipe multidisciplinar onde receberá

orientações para uma melhor qualidade de vida.

Todas as informações obtidas serão sigilosas e o nome do seu filho (a) não será identificado em

nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será

feita de forma a não identificar os voluntários.

Se você tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será ressarcido,

caso solicite.

Em qualquer momento, se você ou seu filho (a) sofrer algum dano comprovadamente decorrente

(47)

Você ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito desta

pesquisa, poderá perguntar diretamente para fonoaudióloga Djanine Andrade de Oliveira, no

hospital universitário Onofre Lopes, 1 andar , setor de otorrinolaringologia ou pelo telefone

3202 3719 ( ramal 350) ou 9984-4300.

Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em

Pesquisa da UFRN no endereço: Praça do Campus, Campus Universitário, CP 1666, Natal,

59.078-970,Brasil, ou pelo telefone 84 3215 3135.

Consentimento Livre e Esclarecido

Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e

benefícios envolvidos e concordo que meu filho (a) participe voluntariamente da pesquisa

Manifestações auditivas em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica.

Responsável pelo participante da pesquisa.

Nome: ______________________________________________________________

_________________________________________________

Assinatura do responsável

Pesquisador responsável: Djanine Andrade de Oliveira

_________________________________________________

Assinatura do pesquisador

Endereço: Hospital universitário Onofre Lopes, Natal. Telefone: 84-3202-3719 ramal 250.

Endereço comitê de ética: Praça do Campus, Campus Universitário, CP 1666, Natal,

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Imagem

Tabela  1  –  Classificação  da  intensidade  de  perda  auditiva  segundo  Lloyd,  Kaplan, 1978(16)
Tabela 1 – Características da população estudada (N=240).
Tabela 2 - Tratamento anti-hipertensivo nos indivíduos com e sem déficit  auditivo.  Tratamento  Medicamentoso                                 Perda auditiva Não   Sim  n % N  %  P  BCC  Em uso  7  19,4  29  80,6  Não usa  14  16,7  70  83,3  0,71  IECA  E
Tabela 3 – Distribuição da análise do tipo e intensidade do déficit auditivo.  VARIÁVEIS  Grupo  Hipertensão Grupo   Controle  N  %  N  %  P  Perda auditiva  0,003  Sim  99  82,5  91  75,8  Não  21  17,5  29  24,2  Intensidade de perda  0,21  Leve   12  12
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