w w w . r b o . o r g . b r
Artigo
Original
Estudo
densitométrico
da
clavícula:
a
densidade
mineral
óssea
explica
a
lateralidade
das
fraturas
夽
Marcelo
Teodoro
Ezequiel
Guerra
a,
Maria
Isabel
Pozzi
b,
Gabriela
Busin
c,∗,
Lucas
Crestana
Zanetti
c,
José
Antônio
Lazzarotto
Terra
Lopes
ce
Vinícius
Orso
caServic¸odeOrtopedia,HospitalUniversitário,UniversidadeLuteranadoBrasil(ULBRA),Canoas,RS,Brasil bGrupodoOmbroeCotovelo,HospitalUniversitário,UniversidadeLuteranadoBrasil(ULBRA),Canoas,RS,Brasil cHospitalUniversitário,UniversidadeLuteranadoBrasil(ULBRA),Canoas,RS,Brasil
informações
sobre
o
artigo
Históricodoartigo:
Recebidoem13dejunhode2013 Aceitoem19dejulhode2013
On-lineem20dejunhode2014
Palavras-chave:
Densitometria Fraturaóssea Fisiopatologia Clavícula
r
e
s
u
m
o
Introduc¸ão:Estudosepidemiológicosmostramumalateralidadenasfraturasdaclavícula, comoladoesquerdomaisfrequentementefraturado.Opresenteestudotemcomo finali-dadeavaliarseaclavículadoladodominanteémaisdensaeexplicar,dessaforma,amaior incidênciadefraturasnoladonãodominante.
Materialemétodos:Estudodescritivode52pacienteshígidos,classificadosquantoaidade, sexoeladodominanteounão.
Resultados:Fizerampartedesteestudo28mulheres(53,8%)e24homens(46,2%);emrelac¸ão aoladodominante,30eramdestros(57,7%)e22,canhotos(42,3%);aidademédiafoide 25anos.Nesteestudo,foipossívelconstatarqueoladonãodominantetevemaiormassa ósseaquandocomparadoaoladodominante.Tambémobservamosqueadensidadeóssea foimaiornosterc¸osmédiosedistaisnoladonãodominante,comdiferenc¸a estatistica-mentesignificativa.Nasmulheres,adensidadetambémfoimaiornoladonãodominante; essadiferenc¸anãofoisignificativaquandocomparadocomoladodominante,porémfoi significativamentediferenteentreosterc¸osmédio(p<0,001)edistal(p<0,006).
Conclusão:Asvariac¸õesdadensidadeóssea,tantocommaiorcomocommenormassaóssea, podemserresponsáveispelasfraturas.Deacordocomosachadosdesteestudo,asfraturas ocorremmaisnoterc¸omédiodaclavículanãodominante,emdecorrênciadeumamaior massamineralóssea,oqueacarretariaumamenorflexibilidadedaregiãoeasfraturas.
©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.
夽
EstudodesenvolvidonaUniversidadeLuteranadoBrasil,Canoas,RS,Brasil.
∗ Autorparacorrespondência.
E-mail:gabibusin@hotmail.com(G.Busin). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2013.07.010
Densitometric
study
of
the
clavicle:
bone
mineral
density
explains
the
laterality
of
the
fractures
Keywords:
Densitometry Bonefracture Physiopathology Clavicle
a
b
s
t
r
a
c
t
Introduction:Epidemiologicalstudieshaveshownlateralityinclaviclefractures,suchthatthe leftsideismorefrequentlyfractured.Thepresentstudyhadtheaimofevaluatingwhether theclavicleonthedominantsideisdenserandthusexplainingthegreaterincidenceof fracturesonthenon-dominantside.
Materialandmethods:Thiswasadescriptivestudyon52healthypatients,whowereclassified accordingtoage,sexandwhetherthedominantornon-dominantsidewasaffected.
Results: Theparticipantscomprised28women(53.8%)and24men(46.2%).Regardingthe dominantside,30wereright-handed(57.7%)and22wereleft-handed(42.3%).Themeanage was25years.Inthisstudy,itcouldbeseenthatthenon-dominantsidehadgreaterbone massthanthedominantside.Itwasalsoobservedthatthebonedensitywasgreaterin themiddleanddistalthirdsonthenon-dominantside,withastatisticallysignificant diffe-rence.Inthewomen,thedensitywasalsogreateronthenon-dominantside;thisdifference wasnotsignificantinrelationtothedominantside,butthereweresignificantdifferences betweenthemiddlethirds(p<0.001)andthedistalthirds(p<0.006).
Conclusion: Variationsinbonedensity,towardshigherandlowerbonemass,mayhavebeen responsibleforthefractures.Accordingtothefindingsfromthisstudy,fracturesoccurmore inthemiddlethirdofthenon-dominantclavicle,asaresultofgreaterbonemineralmass, whichgivesrisetolowerflexibilityandfracturesintheregion.
©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.
Introduc¸ão
Asmudanc¸asnosmétodosterapêuticosdasfraturasda cla-vículaprovocamestudosepidemiológicosmaisfrequentes.1–3 Classicamente,otratamentoconservadoreraempregadocom ótimos resultados; no entanto, alguns padrões de fratura têmsemostradoproblemáticosnotratamentoconservador, independentementedomanejousado.Assim,surgemnovos estudosquetrac¸amoperfilepidemiológicoeomanejopara asfraturasdaclavícula.4
Aincidênciadefraturadeclavículaenvolve aproximada-mente5%detodasnaadmissãodospacientesnosservic¸osde emergência.5Crianc¸aseadolescentesdosexomasculinoaté os20anosestãomaispropensosasofreressetipodefraturae suaincidênciadiminuiucomoaumentodaidade.Em pacien-tesdosexofeminino,aincidênciaémaioremadolescentes, diminuiuemdécadasposterioreseaumentanovamenteem idosas.6,7
Emumestudo epidemiológico feitonaSuécia, com535 fraturasisoladasdeclavícula,foiconstatadaumafrequência maiornoladoesquerdo(60,7%)emrelac¸ãoaodireito(49,3%) eessadiferenc¸aéestatisticamentesignificativa.Sabemosque densidadesósseasdiferentespodemprovocarfraturas.8–11 A picnodisostoseéumasíndromequetemcomocaracterística afragilidadeósseaeafraturaporaumentodifusoda densi-dadeóssea.Aosteoporose,poroutrolado,éumdistúrbioque secaracterizapordiminuic¸ãodamassaósseaeaumentodo riscodefraturas.12,13
Esteestudotevecomoobjetivoavaliaradensidademineral ósseaclavicularentreoladodominanteeoladonão domi-nante,assimcomoavaliaramassamineralósseadosterc¸os
médio elateral da clavícula,com oobjetivode verificarse densidadesósseasdiferentespoderiamexplicarcertas cara-terísticasepidemiológicasdasfraturasdasclavículas.
Material
e
métodos
Trata-sedeumestudotransversalfeitonodepartamentode imagemdenossohospitaldemaioajunhode2007ejaneiroa maiode2012.Foramfeitosexamesdensitométricosdeambas asclavículasnumaamostrade52pacientes,24dosexo mascu-lino,oitocanhotose16destros,e28dofeminino,14canhotase 14destras.Osexamesforamfeitoscomoaparelhode densito-metriaósseaeanalisadospelosoftwareDualFêmur,adaptado paraclavícula.
Fizerampartedoscritériosdeinclusãotodososindivíduos universitáriosentre20e30anosqueseapresentavamhígidos. Foramexcluídososatletasprofissionais,pessoascomfratura préviadeclavícula,congênitaounão,doenc¸as osteometabóli-cas,lesõesdeplexobraquial,ambidestrosequalquerdistúrbio ortopédicoqueacometaoombro.
Tabela1–Caracterizac¸ãodaamostra
Características n=52
Sexo-n(%)
Masculino 24(46,2)
Feminino 28(53,8)
Dominância-n(%)
Destro 30(57,7)
Canhoto 22(42,3)
Nestetrabalho,foiusadootestenãoparamétricode Wilco-xon,comníveldesignificânciade5%.Paraavisualizac¸ãodos resultadosobtidos,foramusadosgráficosdotipoboxplot.
Estetrabalhofoiaprovado peloComitêdeÉtica em Pes-quisa,comprotocolonúmero2006-064H.
Resultados
Dos52pacientesquesesubmeteramaoexamede densito-metriadaclavícula,24(46,2%)eramdosexomasculinoe28 (53,8%),dofeminino.Emrelac¸ãoaoladodominante,30eram destros(57,7%)e22,canhotos(42,3%)(tabela1).Ospacientes analisadostinhamentre20e30anos(idademédiade25).
Nos52universitáriossubmetidosaoexame,adensidade mineralósseadaclavículafoimaiornoladonãodominante, ou seja, nos destros a densidade mineral óssea foi maior na clavículaesquerda emrelac¸ão àclavícula direita enos canhotosadensidadefoimaiornaclavículadireitaquando comparadacom a clavículaesquerda. Essa diferenc¸a entre ladodominanteenãodominantefoiestatisticamente signifi-cativa(p<0,001)emaiornoladonãodominante(tabela2).
Noshomens,houvediferenc¸aestatisticamente significa-tivaentreosladosdominanteenãodominantetantonoterc¸o médio(p=0,028)quantonoterc¸odistal(p=0,010)da claví-culaemaiornoladonãodominante(tabela2).Tambémhouve
8
7
5
4
3
3 2
1
0
–1
Masculino
Médio dominante
14 19
21
Médio não dominante Feminino
Sexo
Densidade mineral óssea (g/cm
2) 6
o
Figura1–Avaliac¸ãodadensidademineralósseareferente aoterc¸omédiodaclavículaconformeosexodopaciente.
diferenc¸aestatisticamentesignificativaentreosterc¸osmédio edistaltanto nolado dominante (p=0,003)quanto nonão dominante(p=0,002).Oterc¸omédioapresentouvalores mai-oresemambasaclavículas(figs.1e2).
Nas mulheres, o lado dominante teve densidade maior, porém não houve diferenc¸a estatisticamente significativa entreosladosdominanteenãodominante,apenasentreos terc¸os médio(p=0,001)edistal (p=0,006), eo terc¸omédio apresentouvaloresmaiores(tabela2,figs.1e2).
Tabela2–Avaliac¸ãodadensidademineralósseaconformeoladodominante
Densidademineralóssea Dominante Nãodominante pa
Mediana(p25-p75) Mediana(p25-p75)
Homens(n=24)
Médio 1,01(0,80-1,10) 1,14(1,02-1,54) 0,028
Distal 0,40(0,17-0,65) 0,71(0,51-1,06) 0,010
pa 0,003 0,002
Mulheres(n=28)
Médio 0,99(0,73-1,11) 1,01(0,78-1,15) 1,000
Distal 0,56(0,17-0,69) 0,59(0,42-0,73) 0,530
pa 0,001 0,006
Total(n=52)
Médio 1,01(0,79-1,09) 1,07(0,93-1,24) 0,134
Distal 0,49(0,17-0,69) 0,64(0,45-0,92) 0,020
pa <0,001 <0,001
8
7
5
4
3
2
1
0
–1
Masculino
14 19
21
Feminino
Sexo
Densidade mineal óssea (g/cm
2) 6
Distal dominante Distal não dominante
Figura2–Avaliac¸ãodadensidademineralósseareferente aoterc¸odistaldaclavículaconformeosexodopaciente.
Em geral, podemos afirmar que a clavícula do lado nãodominante apresentou valores significativamente mai-oresdoque a clavículadolado dominante noterc¸o distal (p=0,020)equeoterc¸omédioapresentouvalores significati-vamentemaioresdoqueoterc¸odistalemambasasclavículas (p<0,001).
Discussão
Jáestábemestabelecidoqueexisteumaforterelac¸ãoentrea densidademineralósseaeoladodominante.Amassaóssea variadeacordocomouso.Oossoédepositadoemproporc¸ão àcargadecompressãoquetemdesuportarecomissooatleta temumamaiormassaósseaquandocomparadocompessoas quenãopraticamexercícios,asquaistendemaperdermassa óssea.14–16
Estetrabalhoachoudadossignificativoscomuma amos-trade52indivíduosqueforamsubmetidosaoexame.Como ogruposubmetidoaoestudoerahomogêneo,osresultados encontradosnãosofreramalterac¸õescomumaamostramaior oumenordoqueadesteestudo.Talfatopôdesercomprovado
apósacrescentarmosnovoscasosaoestudo,vistoquea pri-meiraamostrafoiobtidaem2007easegunda,em2012.
Emumestudoprospectivo, queenvolveu213pacientes, foi feita densitometria do rádio e da ulna em ambos os antebrac¸os. Constatou-se que o antebrac¸o dominante teve maior massa óssea, além de uma maior área óssea. Uma possível explicac¸ãopara a maior massaósseano membro dominanteéseumaioruso.Asdiferenc¸asnaulnaforam esta-tisticamentesignificativas.17
Gumustekinetal.14fizeramumestudotransversal, seme-lhanteaonosso,com32destrose26canhotos.Todoseram universitários.Foiefetuada adensitometriaósseadefêmur bilateralnasregiõesdocolo,trocantérica,intertrocantéricae dotriângulodeWard. Encontraramíndicesdemassaóssea dosdestrosmaioresnoladoesquerdoenoscanhotosnolado direito,oqueindicaqueadensidadeósseadofêmurnãoestá relacionadaaoladodominante.
Emnossoestudo,tambémforamachadosdados semelhan-tesaosdeGumustekinetal.,14ouseja,adensidademineral óssea clavicular foi maior no lado não dominante quando comparadoaoladodominante.Aclavículadoladodominante apresentoumenormassamineralósseaquandocomparada com aclavícula doladonão dominante.Essadiferenc¸a foi estatisticamentesignificativa.
As fraturas da clavícula são estatisticamente mais fre-quentesdoladoesquerdoeocorremmaisnoterc¸omédioda clavículaesquerda(81%),seguidopelosterc¸oslateral(17%)e medial(2%).12
Podemosobservarqueoaumentodadensidadeósseano ladonãodominantepodelevaraumamaiorfragilidadeóssea porperda deflexibilidade,18–20 poisasfraturas daclavícula ocorremcom maiorfrequêncianoterc¸omédio,justamente ondeadensidadeósseafoimaior,tantonaclavículanão domi-nantecomonaclavículadominante.
Conclusão
Asclavículasdoladonãodominantesãomaisdensasdoque asclavículasdoladodominante.Damesmaforma,oterc¸o médiodasclavículas,tantonoladodominantequantononão dominante,émaisdensodoqueoterc¸odistal.Assim,ofato de as fraturas de clavículaocorrerem maisà esquerda, de acordocomosachadosdesteestudo,podeserporcausada maiordensidademineralósseanoladonãodominante,oque diminuiaflexibilidadeósseae,hipoteticamente,aumentaa propensãoàsfraturas.
Conflitos
de
interesse
Anexo
1.
Questionário:
Estudo
densitométrico
da
clavícula:
a
densidade
óssea
explica
a
lateralidade
das
fraturas?
Nome:_______________________________________Registro:_______________
Data de nascimento:____________________________Idade:_________________
Sexo: ( ) F ( ) M Curso: ( ) Medicina ( ) Outro:_________________
Lateralização: ( ) Destro ( ) Canhoto ( ) Ambidestro
Você é portador de alguma doença crônica?
( ) Sim: ____________________________________( ) Não
Você é atleta profissional?
( ) Sim ( ) Não
Já sofreu fratura na clavícula? (Inclusive fratura no parto)
( ) Sim ( ) Não
Já sofreu alguma intervenção cirúrgica na clavícula ou no ombro?
( ) Sim ( ) Não
Você tem alguma deformidade no membro superior?
( ) Sim ( ) Não
Você tem ou teve alguma lesão do plexo braquial?
( ) Sim ( ) Não
Você tem alguma doença ortopédica do ombro?
( ) Sim ( ) Não
Você tem alguma doença osteometabólica?
( ) Sim ( ) Não
Você tem algum tipo de restrição de movimento dos membros superiores?
( ) Sim ( ) Não
Preenchimento do pesquisador
O voluntário foi selecionado para o estudo de acordo com os critérios?
( ) Sim ( ) Não
Concordo com todas as informações existentes neste formulário.
____________________________
Assinatura do sujeito da pesquisa
r
e
f
e
r
ê
n
c
i
a
s
1. EskolaA,VainionpaaS,MyllynenP,PatialaH,RokkanenP. Outcomeofclavicularfracturein89patients.ArchOrthop TraumaSurg.1986;105(6):337–8.
2.AllmanFLJr.Fracturesandligamentousinjuriesofthe clavicleanditsarticulation.JBoneJointSurgAm. 1967;49(4):774–84.
3.CraigEV.Fracturesoftheclavicle.In:RockwoodJrCA,Green DP,BucholzRW,editors.Fracturesinadults.Philadelphia:JB LippincottCompany;1996.p.928–90.
4.NordqvistA,PeterssonC.Theincidenceoffracturesofthe clavicle.ClinOrthopRelatRes.1994;(300):127–32.
5.DelTortoU,BonaccorsiS.Considerazionisullaterapiadelle fratturedellaclavicola.OrizzOrtopOdieRiabil.1963;8:135–54. 6.RobinsonCM.Fracturesoftheclavicleintheadult.
Epidemiologyandclassification.JBoneJointSurgBr. 1998;80(3):476–84.
7.NowakJ,MallminH,LarssonS.Theaetiologyand epidemiologyofclavicularfractures.Aprospectivestudy duringatwo-yearperiodinUppsala.Sweden,31,5:Injury.; 2000.p.353–8.
8.MazessRB,NordR,HansonJA,BardenHS.Bilateral measurementoffemoralbonemineraldensity.JClin Densitom.2000;3(2):133–40.
9.PetleyGW,TaylorPA,MurrillsAJ,DennisonE,PearsonG, CooperC.Aninvestigationofthediagnosticvalueofbilateral femoralneckbonemineraldensitymeasurements.
OsteoporosInt.2000;11(8):675–9.
10.SeemanE,MeltonLJ3rd,O’FallonWM,RiggsBL.Riskfactors forspinalosteoporosisinmen.AmJMed.1983;75(6):977–83. 11.YangRS,ChiengPU,TsaiKS,LiuTK.Symmetryofbone
mineraldensityinthehipsisnotaffectedbyage.NuclMed Commun.1996;17(8):711–6.
12.PostacchiniF,GuminaS,DeSantisP,AlboF.Epidemiologyof claviclefractures.JShoulderElbowSurg.2002;11(5):452–6. 13.FernandesCH,MatheusRC,FaloppaF,AlbertoniWM.
Alterac¸õesesqueléticasdamãonapicnodisostose.RevBras Ortop.1996;31(5):441–2.
14.GumustekinK,AkarS,DaneS,YildirimM,SevenB,VarogluE. Handednessandbilateralfemoralbonedensitiesinmenand women.IntJNeurosci.2004;114(12):1533–47.
15.DaneS,AkarS,HacibeyogluI,VarogluE.Differencesbetween right-andleft-femoralbonemineraldensitiesinright-and left-handedmenandwomen.IntJNeurosci.
2001;111(3–4):187–92.
16.GuytonAC,HallJE.Tratadodefisiologiamédica.Riode Janeiro.GuanabaraKoogan;1997.
17.WaltersJ,KooWW,BushA,HammamiM.Effectsofhand dominanceonbonemassmeasurementinsedentary individuals.JClinDensitom.1998;1(4):359–67.
18.BrownerB,JupiterJ,LevineA,TraftonP.Skeletaltrauma. Philadelphia:Saunders;2003.
19.CanaleST.Campbell’soperativeorthopaedicsSt.Louis: Mosby;2007.