• Nenhum resultado encontrado

A estabilidade do átomo de hidrogênio segundo a eletrodinâmica estocástica.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "A estabilidade do átomo de hidrogênio segundo a eletrodinâmica estocástica."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

A Estabilidade do

Atomo de Hidrog^enio

Segundo a Eletrodin^amia Estoastia

ThehydrogenatomstabilityaftertheStohastiEletrodynamis

Roberto daSilva 1

,Humberto M. Frana 2

Universidadede S~aoPaulo

1

Fauldadede FilosoaCi^eniase Letrasde Ribeir~aoPreto

Departamento deFsiaeMatematiaRibeir~aoPreto, SP,Brasil

2

Insttutode Fsia,Departamentode FsiaMatematia,S~aoPaulo,SP, Brasil

Reebidoem18dedezembro,2001. Aeitoem21dejaneiro,2002.

Nestetrabalhoevideniamosaimport^aniadaradia~aodeponto-zeroparaaestabilidadedoatomo

dehidrog^eniodopontodevistalassio. Nossosresultadosest~aobaseadosemtrabalhosanterioresde

T.H.Boyeretrata-sedeumarevis~aodotrabalhoporumdosautores[5℄,queusaeletromagnetismo

lassioomaintrodu~aodeelementosestoastios.

Wedisusstheimportaneofthezero-pointradiationtothestabilityofthehydrogenatomfroma

lassialperspetive. OurreviewisbasedinpreviousworkofBoyeronstohastieletrodynamis

andinworksofoneofus[5℄onthesubjet.

I Introdu~ao

Consideremos um eletron atemperatura T = 0

(por-tantosemradia~aotermia)orbitandoemtornodeum

proton. AtravesdaformuladeLarmor[1℄,sabemosque

esteeletronemiteenergia,porserumaargaaelerada.

Assim, devidoaessa perda de energiaporunidade de

tempo,intuitivamente oqueesperamosequeoeletron

vaespiraladoassintotiamenteateolidiromonuleo.

Obviamente, isto e um absurdo, pois sabemos que o

atomo de hidrog^enio existe e e expliado

satisfatoria-mente pelaMe^aniaQu^antia.

O objetivo deste trabalhoe dar uma desri~ao da

estabilidade doatomo de hidr^ogenio, de forma queas

leisdoeletromagnetismoaindasejamvalidas,oma

in-trodu~aodeelementos estoastiosnaanaliselassia.

Para que um modelo lassio possa desrever o

atomo de hidrog^enio, um ingrediente fundamental e

neessario; o estabeleimento da hipotese de que o

eletronabsorvaumaenergiadomeiofsio. Esta

ener-gia, proposta primordialmente por Plank e bastante

disutida na deada de 70 por T. H. Boyer (vide por

exemplo[2℄),estabeleeriaent~aoapossibilidadede

exis-t^enia de umraio estavel para a orbita do eletron no

atomodedehidrog^enio.

Neste artigo, pretendemos desrever em detalhes,

baseados nos trabalhos de T. H. Boyer [2℄,[3℄,[4℄ e

prinipalmente em [5℄, a obten~ao deste raio atraves

da eletrodin^amia estoastia om um ferramental

ursodeFsia.

Conluiremos, fazendo uma onex~ao om a

Me^aniaQu^antia, queeste raioeexatamente oraio

deBohr,desdequeadmitamosaexist^enia, novauo,

deumaradia~aoaleatoriaatermiadedensidade

espe-tral

0

(!)=! 3

om=~=2 2

3

,ondeeaveloidadedaluznovauo

e! afrequ^eniadaradia~ao.

Para isso, o artigosegue este passo; na se~ao II,

faremos uma breve dedu~ao da pot^enia de Larmor;

nase~aoIII,apresentamosumamodelagemestatstia

paraaradia~aodeavidade.

Nessa dire~ao s~ao onsiderados ampos

eletro-magnetios osilantes, onde as fases s~ao variaveis

aleatorias. Ase~aoterminaomumaexpress~aofehada

para a pot^enia absorvida por um osilador omo

fun~ao da densidade espetral assoiada a radia~ao

termia aleatoria.

Finalmente, nase~ao IV,denimos aradia~ao de

ponto-zero atraves de uma redeni~ao das utua~oes

termias e determinamos o raio de equilbrio assim

omosuaestabilidade,mostrandoqueeleeexatamente

oraiodeBohr:

r

eq =

~ 2

me 2

:

N~ao hana literatura,no nossoentender, umtexto

(2)

revis~ao da Ref. [5℄, `lapidando' os resultados

au-xiliares neessarios, om detalhes suientes tal que

alunos de gradua~ao possam entender a import^ania

daeletrodin^amiaestoastiaparaaquest~aodoatomo

de hidrog^enio. Issotambem pode servisto omo uma

forma para que professores de gradua~ao possam

en-riqueerasaulasde eletromagnetismousandoumfato

importantssimo em Fsia, que e a ompreens~ao de

fen^omenos aleatorios. Trata-sedeumexemplon~ao

tri-vialdeapliaroneitosestoastiossimplesno

Eletro-magnetismo Classio, disiplina extremamente

impor-tante na gradua~ao em Fsia, obtendo-se um dos

re-sultados esseniaisdaMe^ania Qu^antia queeoraio

deBohr,alemdaonlus~aodasuaestabilidade.

II A Pot^enia Irradiada por uma

arga aelerada: oneitos

basios.

Um fen^omeno bastante onheido e que, quando uma

argaeaelerada,ela emiteradia~ao. Estaradia~aoe

quantiadaemtermosdapot^eniaemitidapelaarga

aelerada.

Faremos, aseguir,umabrevededu~ao dapot^enia

emitidaporumaargaaelerada,paraoasoemquea

veloidadedapartulaemuitopequena quando

om-paradaomadaluz(v<<), oqueonstituiolimite

lassion~aorelativsitio.

Consideremos os ampos de aelera~ao eletrio e

magnetio, aproximados no aso onde v << (vide

porexemplo[1℄):

~

E

a =

e

2

r 2

[~r(~r~a) ℄

~

B

a =

~ r

~

E

a

r

ondeeaveloidadedaluz,eeaargaelementar,~ae

aaelera~aoe~reaposi~aodeobserva~ao.

Usando a identidade vetorial ~

A

~

B ~

C

=

~

B

~

A ~

C

~

C

~

A ~

B

,podemosonluirque

E 2

a =

e 2

a 2

4

r 2

sin 2

ondeeo^anguloentreosvetores~re~a.

Apor~aodovetorde Poyntingqueontribuiparaa

radia~ao,emunidadesdeenergiaporunidadedetempo

eporunidadedevolume,e

~

S

a =

4

~

E

a

~

B

a

=

4 E

2

a ~r

r

=

4 E

2

a ~ n=

e 2

a 2

4 3

sin 2

r 2

~n

Oelemento de area de uma asa esferia, em

o-ordenadas esferias,e dA=r 2

sindd' de modo que

a pot^enia irradiada porunidade de areae dadapelo

modulodovetordePoynting:

S

a =

e 2

a 2

4 3

sin 2

r 2

eatravesdestaexpress~ao,em termos de^angulo solido

(d=sindd');podemosesreverquepot^enia

emi-tidanadire~aoe:

dP

d =

e 2

a 2

4 3

sin 2

Integrando sobre toda a superfie esferia, e

sendo aaelera~ao entrpeta do eletron no atomode

hidrog^enio,dadapora=e 2

=mr 2

,temos

P = e

2

a 2

2 3

R

0 sin

3

d

= 2

3 e

6

m 2

3

r 4

:

Logo

P P

Larmor =

2

3 e

6

m 2

3

r 4

: (1)

Nestaexpress~ao,P

Larmor

edenidaomoapot^enia

de Larmor erepresentaqual eapot^enia emitida (ou

dissipada) por uma arga aelerada que realiza uma

orbita irular em um atomo de hidrog^enio no limite

lassio.

III Propriedades Estatstias da

Radia~ao de Cavidade

III.1 Um Modelo para a Radia~ao de

Cavidade

Como hipotese desse modelo, vamos representar

nossa radia~ao em uma avidade assoiando a ada

pontodoespaoumampoeletrioaleatorioeosilante

totaldadopelasoma(superposi~ao)dosvariosampos

pariais ~

E

~

(3)

~

E(~r;t)= X

k ~

E

~

k (~r;t)=

X

k 2

X

=1 a

T

~

k

~

~

k;

os

~

k~r !t+

~

k ;

; (2)

d

om arela~ao de dispers~ao ! = k. Aqui a

T

~

k

ea

amplitudedeadaampoparialujo vetordeondae

~

k,aumadadatemperaturaT.

As duaspossveispolariza~oes assoiadasa ada ~

k

s~ao ~

~

k;1

e ~

~

k;2

: A aleatoriedadereside nofato

de onsiderarmos as fases

~

k;

omo sendo variaveis

aleatorias estatistiamente independentes e

uniforme-mente distribudasnointervalo[0;2℄.

III.2 O Metodo de Einstein - Hopf

Nesta subse~ao, desreveremos o que se

denomi-na por metodo de Einstein - Hopf, a m de obter

umaformulafehadaparaa

T

~

k

. Amedianasfases

aleatoriasdasomponentesxey de ~

E eidentiamente

nula(vejaequa~ao2)

h E

x i=hE

y i

1

2 X

k 2

X

=1 a

T

y (

~

k;) 2

Z

0 os

~

k~r !t+

k ;

d

k ;

=0 (3)

poisaintegraldeuma fun~ao periodiaem todoseuperodoenula. A somasobre ondiek, deve serentendida

omouma somasobreovetor ~

k(apenasumasimplia~aodenota~ao).

Fazendoz= !

k !

r !t,naequa~ao(3)eobservandoque

2

R

0

os(z+

k ; )d

k ; 2

R

0 os(z

0

+

k ; 0

0

)d

k 0

; 0

= Æ

k k 0

Æ

0

2

R

0 d

k ; os

2

(z+

k ; )

= 1

2 Æ

k k 0

Æ

0

d

onlumos:

E 2

= 1

2 P

k 2

P

=1 P

k 0

2

P

0

=1 a

T

~

k

a

T

~

k 0

~

~

0

Æ

k k 0

Æ

0

= 1

2 P

k 2

P

=1 a

2

T

~

k

2

~

k;

:

Como a polariza~ao e um versor, temos que

2

P

=1

2

~

k;

=1+1=2;logo:

E 2

= X

k a

2

T

~

k

(4)

Doeletromagnetismoextramosainforma~aodeque

a densidade media de energia de uma onda de

ra-dia~ao e 3 h

E 2

xi +

h B

2

xi

8

, onde

E 2

x

=

B 2

x

para uma

onda no vauo, onde aqui E

x

e a omponente x do

ampoeletrio,eB

x

arespetivaomponentedoampo

magnetioassoiadoaondaeletromagnetia. Logo,se

amos:

3

4

E 2

x

=

E 2

4 =

1

Z

0

(!;T)d! (5)

ConformeemostradoporBoyer[3℄,adeomposi~ao

deFourier(verequa~ao 2)etal que P

k !

V

(2) 3

R

d 3

k,

ondeV eum volume araterstio. Este volume sera

eliminadomaisadiante. Daequa~ao(4)vem:

E 2

= V

(2) 3

R

a 2

T (!)d

3

k

= 4

V

(2) 3

1

R

0 k

2

a 2

T (!)dk

Comok= !

, temos

E 2

=4 V

(2) 3

1

Z

0 !

2

a 2

T

(!)d! (6)

Comparando-se(6) om(5)tem-se que:

a

T (!)=

"

(2) 3

(!;T)

! 2

V #

1=2

(4)

om a radia~ao termia aleatoria

Mostra-sequeaomponentexdaforaderadia~ao 1

edadapor

F

r

2

3 e

2

3

:::

x

;

(para uma demonstra~ao desta formula vide por

exemplo[1℄).

Assim, esrevemos a segunda lei de Newton de

um osiladorharm^onio em equilbrioom aradia~ao

termia:

 x= !

2

0 x+

2

3 e

2

3

:::

x

+ e

m E

x

(t): (8)

! 2

0 x)

:::

x

= ! 2

0 _

x. Logo,desse resultadoem(8)

obte-mos

 x= !

2

0

x x_+ e

m E

x

(t) (9)

onde 2

3 e

2

! 2

0

3

. Sendoque

E

x =

1

2 X

k 2

X

=1 a

T

x

~

k;

os

~

k~r !t+

k ;

;

(10)

porsubstitui~aodireta demonstra-sefailmente que

x(t)= e

2m X

k 2

X

=1 a

T

x

~

k;

2

4 exp

h

~

k~r i!t+

k ; i

D(!)

+ exp

h

~

k~r i!t+

k ; i

D

(!)

3

5

(11)

d

esolu~aode(9),ondeD(!)=! 2

0 !

2

i! eD

seu

omplexoonjugado.

III.4 Pot^enia media absorvida por um

osilador sob radia~ao termia aleatoria

Nossoobjetivoagora eobter apot^enia absorvida

por um osilador harm^onio. Como estamos

li-dando om grandezas estoastias, estamos

interessa-dos na pot^enia media. Podemosnos onvener

fail-mente de que apot^enia mediaabsorvida porum

os-iladorharm^onio,diantedasgrandezasjapreviamente

denidase:

P

abs

=hx eE_

x +yeE_

y i:

Assimde(11)pode-seonluirque

_ x (t)=

e

2m X

k 2

X

=1 a

T

x

~

k;

2

4

i! exp

h

~

k~r i!t+

k ; i

D(!)

+i! exp

h

~

k~r i!t+

k ; i

D

(!)

3

5

: (12)

Edestaforma

P

abs =

e 2

4m X

k 2

X

=1 X

k 0

2

X

0

=1 a

T (!)a

T (!

0

)

x

0

x

h f(!;! 0

;

k ; ;

k 0

; 0

) i (13)

om

h fi = *

0

i! exp

h

~

k~r i!t+

k ; i

D(!)

+i! exp

h

~

k~r i!t+

k ; i

D

(!)

1

A

exp h

~

k 0

~r i! 0

t+

k 0

; 0 i

+exp h

~

k 0

~r+i! 0

t

k 0

; 0

iE

Perebemosque,noalulo dehfi,apareemasseguintesintegrais:

e i

k ;

e i

k 0

; 0

= 1

(2) 2

2

Z

0 e

i

k ;

d

k ; 2

Z

0 e

i

k 0

; 0

d

k 0

; 0

=0; (14)

(5)

e,onsequentemente

e i

k ;

e i

k 0

; 0

= 8

<

:

0; se k 0

6=k e 6= 0

1

(2) 2

2

R

0 d

2

=1; se k 0

=k e = 0

: (15)

d

Assim,de (13),omoauxliode (14)e(15),

obte-mosque

P

abs =

e 2

2m X

k 2

X

=1 a

2

T (!)

2

x

! 2

( ! 2

0 !

2

) 2

+ 2

! 2

(16)

Noap^endiedestetexto,eprovadoque

2

X

=1

i (

~

k;)

j (

~

k;)=Æ

ij k

i k

j

k 2

: (17)

Empossedestefato,esrevemos

2

X

=1

2

x

(k;)=1 k

2

x

k 2

(18)

Substituindo-se(16)em(18),onlui-se

P

abs =

e 2

m X

k a

2

T (!)

1 k

2

x

k 2

! 2

(! 2

0 !

2

) 2

+ 2

! 2

(19)

Observandoque

Z

k 2

x +k

2

y +k

2

z

k 2

d= Z

d=4

temos porsimetriaque R

k 2

x

k 2

d= 4

3 :

Assim, usando oproedimento P

k !

V

(2) 3

R

d 3

k e

om!=kde(19),onlumos

P

abs =

8

3 e

2

m V

(2) 3

3

1

Z

0

! 4

a 2

T (!)

( ! 2

0 !

2

) 2

+ 2

! 2

d! (20)

Substituindo(7)em(20),temos

P

abs =

8

3

m e

2 1

Z

0 !

2

(!;T)

(! 2

0 !

2

) 2

+ 2

! 2

d! (21)

Expandindo (!;T) em torno da frequ^enia !

0 ,

onde tem um maximo pronuniado, so deve

on-tribuir numapequena vizinhanade!

0

,eemprimeira

aproxima~ao temos que (!;T) (!

0

;T). Supondo

tambem que o integrando varie lentamente na regi~ao

deresson^ania,temosque

1

Z

0

! 2

( ! 2

0 !

2

) 2

+ 2

! 2

d! 1

4 1

Z

0

1

(!

0 !)

2

+(=2) 2

d!

Fazendo-seamudanade variaveis!

0 ! =

x

2 ,

esabendo-seque!

0

tem-se:

1

R

0

! 2

(! 2

0 !

2

) 2

+ 2

! 2

d!

1

2 2

1

R

2!

0

x 2

+1 dx

1

2 1

R

1 1

x 2

+1 dx

=

2

Apostodasessasonsidera~oesaequa~ao(21)toma

aforma

P

abs =

4

3

2

m e

2

(!

0

;T) (22)

IV A radia~ao de ponto-zero e a

formula de Plank para o

es-petro do orpo negro.

IV.1 A Lei de Wien, e o surgimento da

radia~ao de ponto-zero

AleideWien,queebaseadaemargumentosfsios

puramente lassios, pode ser formulada atraves da

seguinteformulaparadensidadeespetral:

(!;T)=! 3

(!=T)

onde(!=T)temauniaexig^eniadeserumafun~ao

derivavel. Destaequa~aonosonseguimosderivar

fail-menteaequa~aodeFermi:

T

T

=3 !

!

Para T = 0, enontramos duas possveis solu~oes

para esta equa~ao: uma trivial

0

(!) = 0 e a outra

0

(!) = ! 3

. Podemos postular que, na avidade, a

densidadeespetraltotale

(!;T)=! 3

+

T (!)

onde

T

(!) tem origem termia e

0

(!) = ! 3

e a

hamadaradia~aodeponto-zerode formaquequando

T=0:

(!;T =0)=

0

(!)=! 3

;

eent~aosoradia~aode ponto-zeroequeexiste. Assim,

atemperaturanula,onlui-sede(22)que

P

abs

(T =0)= 4

2

e 2

! 3

(6)

para~aoomdadosexperimentais.

IV.2 Dedu~ao lassia do espetro de

orpo negro

Usando-se exatamente os mesmos argumentos

em-pregadosparaalularhex E_

x

i,obtem-se

x 2

= 4

3 e

2

m 2

(!

0 ;T)

1

Z

0

1

(! 2

0 !

2

) 2

+ 2

! 2

d!

da mesma maneira omo feito no aso de h exE_

x i.

Analogamente,fazendoamudanadevariaveis!

0 !=

x

2

,esendoque!

0

tem-se

x 2

= 4

3 e

2

m 2

(!

0 ;T)

2! 2

0

Sendoaenergiamediadadapor

h "i= 1

2 m

_ x 2

+! 2

0

x 2

visto que (11) e (12) impliam que

_ x 2

= ! 2

0

x 2

.

Comoh"i=kT,onlumosque

h"i=

2

3

(!

0 ;T)

! 2

0

=kT

Notemosque,semenergiadeponto-zero,nostemos

uma determinadadeni~aodetemperatura,oude

u-tua~aotermia,dadapelaequa~aodiferenial

kT 2

h"i

T =h"i

2

om h"i= kT. Com a radia~ao de ponto-zero, temos

queredenirautua~aototalemh "ideformaque

kT 2

h"i

T =h"i

2

h"

0 i

2

(24)

om

h"i=

2

3

! 2

0

! 3

0 +

T (!

0 )

=h "

0 i+h"

T

i (25)

ondeh "

0 i=

2

3

!

0 .

Usandooresultadodaintegral:

Z

1

a 2

b 2

x 2

dx= 1

2ab ln

a+bx

a bx

obtemosdaequa~ao(24),apossuaintegra~ao,que

A+ 1

kT =

1

2h"

0 i

ln

h"i+h"

0 i

h"i h"

0 i

onde A e uma onstante de integra~ao. No limite

T !1,h"ih "

0

ieA=0. Obtem-se,ent~ao

h"i=h"

0 i

2

4

1+

2

exp h

2h"

0 i

k T i

1 3

5

Conlui-se deste resultado eda equa~ao(25), uma

express~aoparadensidadeespetral

T (!

0 )=

2! 3

0

exp h

2 2

!

0

k T i

1 ;

que,quandoomparadaomaformulada radia~ao de

Plank dame^aniaqu^antia,asaber

T (!)=

~! 3

2

3

1

e ~!

k T

1

;

forneearela~aoqueonetaaonstanteoma

ons-tantedePlank:

2 2

3

=~:

Assim, da equa~ao (23), esrevemos a formula

explita da pot^enia absorvida a temperatura nula

omofun~aodaonstantedePlank

P

abs

(T =0) 2

3 ~e

5

m 5=2

3

r 9=2

(26)

onde 2

foifeito! 2

=e 2

=mr 3

IV.3 Raio de equilbrio do atomo de

hidrog^enio via me^ania lassia

A energiatotaldo eletronno atomo dehidrog^enio

edadapor

"=K+V = e

2

2r

Apot^eniatotaldestesistemaeataxadevaria~ao

daenergiapelotempo,istoe,apot^eniatotal,queea

diferenaentreapot^eniaabsorvidaeapot^enia

dissi-pada(de Larmor). Assim, deaordoomasequa~oes

(1)e(26),aT =0:

d

dt

e 2

2r

= P

abs P

Larmor

= 2

3 e

6

m 2

3

r 4

h

~

e(mr) 1=2

1 i

;

obtendoaequa~aodiferenial

e 2

_ r

2r 2

= 2

3 e

6

m 2

3

r 4

"

~

e(mr) 1=2

1 #

(27)

Exigindoquer_ =0nesta equa~aodeterminamoso

raiodeequilbrio

(7)

r

eq =

~ 2

me 2

observando-se que este raio e exatamente o raio de

Bohr. A solu~ao exata da equa~ao (27) fornee uma

orbitaespiralonformefoireentementedisutido[5,6℄.

Vamos mostrar que esse raio e estavel. Os

om-portamentos assintotios de P

abs e P

Larmor

para r

grande(r ! 1), s~ao 1

r 9=2

e 1

r 4

respetivamente. Isso

nosremeteasondi~oes:

dP

Larmor

dr

<0 e d

2

P

Larmor

dr 2

>0

e

dP

abs

dr

<0 e d

2

P

abs

dr 2

>0

E om isso podemos dizer que ambas as fun~oes

P

Larmor e P

abs

deresem om onavidade voltada

para baixo. Ent~ao, om isso, podemos onluir que

se r>r

eq , P

Larmor >P

abs

, oeletron perde energia,e

a tend^eniaeretornarao raiode equilbrio.

Analoga-mente para r <r

eq , P

Larmor <P

abs

, o eletronganha

energia, eatend^eniaeretornaraoraio deequilbrio.

Conlumosqueoraiodeequilbrioeestavelmesmoa

temperaturanula.

Ebastanteinstrutivoompararesta

disuss~aolassiadaestabilidadedoatomoomaquela

validana Eletrodin^amia Qu^antia [7℄. Conforme

dis-utidonasrefer^enias[5℄e[7℄vemosqueepreisamente

a radia~ao de ponto-zero do vauo a fonte de energia

responsavelpelaestabilidadedoestadofundamentalde

sistemas mirosopios.

V Ap^endie.

V.1 Dedu~ao da formula (17)

Vamos assoiar ~

( ~

k;1) !e~

r ,

~

( ~

k;2) ! e~

' , e

~

k !

ke~

numsistemadeoordenadaspolares. Consideremos

doisasoseoutrospodemserobtidospor analogia.

Caso 1(i=j=x)

~

( ~

k;1)

x (

~

k;1) = ~

( ~

k;1)~e

x = ~e

r ~e

x

= sinos'

x (

~

k;2) = ~

( ~

k;2)~e

x = ~e

' ~e

x

= sin'

Portanto

2

X

=1

2

x (

~

k;)=sin 2

os 2

'+sin 2

'

Poroutrolado

Æ

xx k

x k

x

2 =1

k 2

os 2

os 2

'

2

=sin 2

'+sin 2

os 2

'

Deformaquepodemosonluirpara esteasoque

2

X

=1

2

x (

~

k;)=Æ

xx k

x k

x

k 2

Caso 2 (i=x; j =y;omx6=y)

x (

~

k;1) = sinos'

x (

~

k;2) = sin'

y (

~

k;1) = sinsin'

y (

~

k;2) = os'

Portanto

2

X

=1

x (

~

k;)

y (

~

k;)= sin'os'os 2

PoroutroladoÆ

xy

=0,eportanto

Æ

xy k

x k

y

k 2

= os 2

sin'os':

Com issoonlumos que 2

P

=1

x (

~

k;)

y (

~

k;) = Æ

xy

k

x k

y

k 2

osoutrosasoss~aoid^entios.

Agradeimentos

R. da Silva agradee a FAPESP pelo apoio

nan-eiroeL.JungesSubtilporsuasapreia~oessobreeste

texto.

Refer^enias

[1℄ Prinpios de Eletrodin^amia Classia, J. Frenkel,

Edusp.

[2℄ T.H.Boyer,Classial StatistialThermodynamisand

Eletromagneti Zero-Point Radiation, Phys.Rev.186,

1304(1969).

[3℄ T.H.Boyer,Random Eletrodynamis: Thetheory of

lassialeletrodynamiswithlassialeletromagneti

zero-pointradiation,PhysRevD11,790(1975).

[4℄ T.H.Boyer,GeneralConnetionbetweenrandom

ele-trodynamisandquantumeletrodynamisforfree

ele-tromagneti elds and for dipole osillator systems,

Phys.Rev.D11,909(1975).

[5℄ H. M. Frana, H. Frano and C. P.Malta, A

stohas-tieletrodynamisinterpretationofspontaneous

tran-sitions in the hydrogen atom, Eur. J. Phys. 18, 343

(1997).

[6℄ M.SeidlandP.O.Lipas,Semilassialinterpretationof

spontaneous transitions inthehydrogenatom, Eur. J.

Phys. 17,25(1996).

[7℄ J. Dalibard, J. Dupont-Ro and C. Cohen-Tannouji,

Vauumutuationsand radiationreation:

identia-tion of their respetive ontributions, J. Physique 43,

Referências

Documentos relacionados

Como já foi dito neste trabalho, a Lei de Improbidade Administrativa passa por uma releitura doutrinária e jurisprudencial, visando delimitar de forma precisa os tipos ímprobos,

Foram analisados a relação peso-comprimento e o fator de condição de Brycon opalinus, em três rios do Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Santa Virgínia, Estado de São

Adotam-se como compreensão da experiência estética as emoções e sentimentos nos processos de ensinar e aprender Matemática como um saber epistêmico. Nesse viés, Freire assinala

O Documento Orientador da CGEB de 2014 ressalta a importância do Professor Coordenador e sua atuação como forma- dor dos professores e que, para isso, o tempo e

Quando conheci o museu, em 2003, momento em foi reaberto, ele já se encontrava em condições precárias quanto à conservação de documentos, administração e organização do acervo,

Os principais objectivos definidos foram a observação e realização dos procedimentos nas diferentes vertentes de atividade do cirurgião, aplicação correta da terminologia cirúrgica,

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das

psicológicos, sociais e ambientais. Assim podemos observar que é de extrema importância a QV e a PS andarem juntas, pois não adianta ter uma meta de promoção de saúde se