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Compreendendo as dimensões dos cuidados intensivos: a teoria do cuidado transpessoal e complexo.

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Academic year: 2017

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COMPREENDENDO AS DI MENSÕES DOS CUI DADOS I NTENSI VOS:

A TEORI A DO CUI DADO TRANSPESSOAL E COMPLEXO

Key la Cr ist iane do Nascim ent o1 Alacoqu e Lor en zin i Er dm an n2

Tr at a- se de est udo descr it iv o, int er pr et at iv o e qualit at iv o, desenv olv ido na Unidade de Ter apia I nt ensiv a do Hospit al Universit ário da Universidade Federal de Sant a Cat arina ( UTI do HU – UFSC) . Obj et ivou- se com preender as dim ensões de cuidado hum ano, ex per ienciado em UTI , pelos pr ofissionais de saúde, client es e fam iliar es, fundam ent ado no cuidado hum ano com plexo. A Teor ia do Cuidado Tr anspessoal e da Com plexidade for m ar am o supor t e t eór ico e de análise de dados. Dos discur sos analisados, segundo Ricoeur , em er gir am as seguint es dim en sões de cu idar : cu idar de si, cu idado com o v alor in div idu al, cu idado pr of ission al x com u m , cu idado com o r elação de aj u da, cu idado afet iv o, cu idado h u m an izado, cu idado com o at it u de, cu idado com o pr át ica assist encial, cuidado educat ivo, cuidado com o relação dialógica, cuidado aliado à t ecnologia, cuidado am oroso, cuidado int er at iv o, não- cuidado, am biência do cuidado, cuidado com o essência da pr ofissão e finalidade do cuidado. Acr edit a- se num cuidado capaz de englobar as diver sas dim ensões aqui apr esent adas, fundam ent ado na r elação com o out r o, no ser em pát ico, sensível, afet uoso, cr iat ivo, dinâm ico e com pr eensível na t ot alidade do ser hum ano.

DESCRI TORES: cuidados int ensiv os; unidades de t er apia int ensiv a; cuidados de enfer m agem

UNDERSTANDI NG THE DI MENSI ONS OF I NTENSI VE CARE:

TRANSPERSONAL CARI NG AND COMPLEXI TY THEORI ES

This is a descr ipt ive, int er pr et ive and qualit at ive st udy car r ied out at t he I CU of a Br azilian t eaching hospit al. I t aim ed t o under st and t he dim ensions of hum an car ing exper ienced by healt h car e pr ofessionals, client s and t heir fam ily m em bers at an I CU, based on hum an caring com plexit y. The Transpersonal Caring and Com plexit y t heories support t heory and dat a analysis. The following dim ensions of care em erged from t he t hem es analyzed accor ding t o Ricoeur : self- car e, car e as an individual value, pr ofessional vs. infor m al car e, car e as suppor t ive r elat ion sh ip, af f ect iv e car e, h u m an ized car e, car e as act / at t it u de, car e pr act ice; edu cat iv e car e, dialogical r elat ionship, car e coupled t o t echnology , lov ing car e, int er act iv e car e, non- car e, car e am bience, t he essence of life and profession, and m eaning/ purpose of care. We believe in care t hat encom passes several dim ensions pr esent ed her e, based on t he r elat ionship w it h t he ot her , on t he em pat het ic, sensit ive, affect ionat e, cr eat ive, dynam ic and under st anding being in t he t ot alit y of t he hum an being..

DESCRI PTORS: int ensiv e car e; int ensiv e car e unit s; nur sing car e

COMPRENDER LAS DI MENSI ONES DE LOS CUI DADOS I NTENSI VOS:

LA TEORÍ A DEL CUI DADO TRANSPERSONAL Y COMPLEJO

Est e ar t ículo es un est udio descr ipt iv o, int er pr et at iv o y cualit at iv o, desar r ollado en la UTI del HU/ UFSC. Su obj et iv o fue com pr ender las dim ensiones del cuidado ex per im ent ado en la UTI por pr ofesionales de la salud, client es y fam iliares, basándose para ello, en el cuidado hum ano com plej o. La Teoría del Cuidado Transpersonal y de la Com plej idad fu er on el m ar co t eór ico u t ilizado par a an alizar los dat os. De los discu r sos an alizados, según Ricoeur, surgieron las siguient es dim ensiones del cuidar: el cuidar de sí; el cuidado com o valor individual; la r elación de ay u da; la act it u d; la pr áct ica asist en cial; la r elación dialógica; la esen cia de la pr ofesión ; el cuidado pr ofesional v er sus el com ún; lo afect iv o; lo am or oso; lo hum anizado; lo educat iv o; lo int er act iv o; la alianza con la t ecnología en el cuidado; el am bient e del cuidado y la finalidad del cuidado. Cr eem os en un cuidado capaz de englobar las diversas dim ensiones aquí present adas, que se basan en la relación con el ot ro, en ser em pát ico, sensible, afect uoso, cr eat iv o, dinám ico y com pr ensible en la t ot alidad del ser hum ano.

DESCRI PTORES: cuidados int ensiv os; unidades de t er apia int ensiv a; at ención de enfer m er ía

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I NTRODUÇÃO

A

Enferm agem , com o disciplina cient ífica e

com o p r of issão a ser v iço d a h u m an id ad e, t em o co m p r o m i sso d e co n t r i b u i r p a r a a m el h o r i a d a s condições de viver e ser saudável. Essa ideia pode ser facilit ada pelo desenv olv im ent o da consciência d e cu i d a d o p r e se n t e n a p r á t i ca , n o e n si n o , n a t eorização e na pesquisa.

Em r azão da com plex idade do conceit o de cuidado, o m esm o não t em sido apenas preocupação dos est udiosos da enferm agem , m as de out ras áreas de conhecim ent o com o filosofia, t eologia, educação, psicologia, antropologia( 1- 2). Porém , é na enferm agem que esse se sobressai, com o essência e razão m aior de sua exist ência, com o disciplina e profissão.

Est e art igo é frut o do processo de cuidar e p e sq u i sa r v i v e n ci a d o n u m a u n i d a d e d e t e r a p i a in t en siv a ( UTI ) . A UTI é est r u t u r ada par a pr est ar assist ên cia esp ecializad a aos clien t es em est ad o cr ít ico, com r isco de v ida, dispondo de t ecnologias cada vez m ais aprim oradas na tentativa de preservar a v i d a d o cl i e n t e e m e st a d o cr ít i co , e x i g i n d o pr ofissionais de saúde alt am ent e capacit ados( 3). Os equ ipam en t os f av or ecem o at en dim en t o im ediat o, dão segur ança par a t oda a equipe da UTI , por ém , podem cont r ibuir par a t or nar as r elações hum anas m ais distantes. Talvez, se saiba m ais sobre a m áquina e pouco sobre o ser hum ano que está sendo cuidado. O a p e r f e i ço a m e n t o t e cn o l ó g i co p e r m i t e m od if icação g r ad u al d a d in âm ica op er acion al n as UTI s. Com o con seq u ên cias d essa m u d an ça, h á a necessidade da t om ada de decisões diant e da m ort e e do m or r er e o m aior t em po de per m anência dos pacient es crít icos nessas unidades. Esses fat os t êm lev ado à con st at ação da im por t ân cia de qu e h aj a har m onia ent r e os pr ofissionais que t r abalham nas UTI s, os pacient es int ernados nessas unidades e os seus fam iliares( 4). Port ant o, t orna- se necessário que haj a busca pela m elhoria do cuidado ent re os at ores envolvidos no assist ir ao pacient e crít ico.

Essa realidade das prát icas de enferm agem é preocupant e. Assim , surge o quest ionam ent o: qual o significado do cuidado exper ienciado na UTI par a os clien t es in t er n ad os, f am iliar es d os m esm os e p r o f i ssi o n a i s? Est e e st u d o t e v e co m o o b j e t i v o co m p r een d er a s d i m en sõ es d e cu i d a d o h u m a n o ex p er ien ciad o em u m a UTI p elos p r of ission ais d e saúde, client es e fam iliar es, at r av és do r efer encial de cuidado t ranspessoal e com plexo.

SI TUANDO O REFERENCI AL

O o l h a r d a co m p l e x i d a d e é u m m od o d e com preender o m undo, integrando no real as relações q u e su st en t am a coex ist ên cia en t r e os ser es n o universo, possibilit ando o reconhecim ent o da ordem e da desordem , do uno e do diverso, da estabilidade e da m udança( 5). A com plexidade t ent a dialogar com as diversas dim ensões que const it uem os fenôm enos e o b j e t o s, e n f i m , co m a r e a l i d a d e . Po ssu i se t e p r i n cíp i o s f u n d a m e n t a i s, co m p l e m e n t a r e s e i n t e r d e p e n d e n t e s, q u a i s se j a m : si st ê m i co o u or g an izacion al, h olog r áf ico, d a r et r oat iv id ad e, d a r e cu r si v i d a d e , d a a u t o n o m i a , d i a l ó g i co e d a r eint r odução( 6).

O sist em a or g an izacion al d e cu id ad os d e en f er m ag em é con st it u íd o p or at or es sociais: os cuidadores e os que são cuidados, incluindo as pessoas d e r el ação m ai s p r ó x i m a d o s q u e são cu i d ad o s, f or m an do elos de aj u da m ú t u a. São pessoas qu e agem , reagem , interagem , partilham , interdependem , aj u dam - se, t r ocam ex per iên cias, dif er en ciam - se e i n t e g r a m - se , a p r o x i m a m - se e d i st a n ci a m - se , ar t iculam - se, env olv em - se e negociam , conv iv endo com a harm onia conflit ual. Ocupam um espaço físico e social e polít ico- inst it ucional( 7). Esse sist em a t em com o em ergências o cuidado que, pela intuição, razão e lóg ica d e seu s at or es, p er m it e o acon t ecer, os p r o ce sso s i n t e r a t i v o s d e r e l a çõ e s m ú l t i p l a s inesgot áv eis e im pr ev isív eis.

A n o çã o d e p r i o r i d a d e n o a t e n d i m e n t o / cu i d a d o , m a i s f o r t e n o su b si st em a d e cu i d a d o s intensivos, está ligada ao risco de vida, o qual oscila n u m r eal- escon d id o, cer t eza- in cer t eza, v er d ad e-engano, onde as possibilidades, as probabilidades e as op or t u n id ad es est ão em j og o n as p r ior id ad es elegidas, reconhecidas ou de rotina, onde a incerteza parece surgir na m edida em que se tom a consciência do risco( 8).

O olhar do cuidado t r anspessoal, pela t eoria d e Jean Wat son , su st en t a- se n as su as cr en ças e valores acerca da vida hum ana, da saúde e da cura, frut o de suas experiências e observações( 9). Wat son p r i v i l e g i a o e n f o q u e h u m a n íst i co , a t e n d e n d o o indivíduo biopsicossocial, espirit ual e sociocult ural, e que o obj etivo da Enferm agem é aj udar as pessoas a at ingir o m ais alt o gr au de har m onia ent r e m ent e-corpo- alm a( 10).

(3)

derivados de um a perspect iva hum anist a, com binada com um a base de conhecim ent os cient íficos( 10). São eles: 1) praticar o am or, a am abilidade e a coerência dentro de um contexto de cuidado consciente; 2) ser au t ên t ico, est ar pr esen t e, ser capaz de pr at icar e m anter um sistem a profundo de crenças, e um m undo subj et ivo de sua vida e do ser cuidado; 3) cult ivar suas próprias prát icas espirit uais e t ranspessoais de ser ; 4) desenv olv er e m ant er aut ênt ica r elação de cuidado, de aj uda e confiança; 5) est ar pr esent e e dar apoio na ex pr essão de sent im ent os posit iv os e negativos; 6) uso criativo do ser, de todas as form as de conhecim ento, com o parte do processo de cuidado para com prom et er- se art ist icam ent e com as prát icas d e cu i d a d o e p r o t e çã o ; 7 ) co m p r o m e t e r - se d e m aneira genuína em experiência de prática de ensino e aprendizagem ; 8) criar am biente protetor em todos os níveis, onde se está consciente do todo, da beleza, do confor t o, da dignidade e da paz; 9) assist ir as n e ce ssi d a d e s h u m a n a s, co n sci e n t e m e n t e , ad m in ist r an d o cu id ad o h u m an o essen cial, o q u al potencializa a aliança m ente, corpo, espírito; 10) estar a b er t o e a t en t o à esp i r i t u a l i d a d e e à d i m en sã o exist encial de sua própria vida.

O CAMI NHO PERCORRI DO

Tr a t a - se d e p e sq u i sa q u a l i t a t i v a e int er pr et at iv a, com um olhar fenom enológico, que b u sca a m p l i a r a co m p r e e n sã o d o f e n ô m e n o : dim ensões de cuidado exist ent e em unidade crít ica, o u sej a , d a UTI d o Ho sp i t a l Un i v er si t á r i o ( HU) , Fl o r i a n ó p o l i s. Te v e co m o p o p u l a çã o a l v o o s profissionais de saúde que ali at uam ( 2 m édicos, 1 f i si o t e r a p e u t a , 3 e n f e r m e i r o s e 4 t é cn i co s d e en f er m ag em ) , q u e con cor d ar am em p ar t icip ar d o e st u d o m e d i a n t e a ssi n a t u r a d o t e r m o d e consent im ent o pós- inform ação e uso do gravador. E, t am bém , por clien t es e f am iliar es ( 6 clien t es e 9 fam iliares) que deram entrada na UTI , no período de investigação, selecionados de acordo com os seguintes cr it ér ios: est ar h ospit alizado n a u n idade ( ou com fam iliar hospit alizado na UTI ) , m aiores de 18 anos, que est ivessem orient ados no t em po e espaço, que p u d e sse m se e x p r e ssa r v e r b a l m e n t e e q u e consentiram em participar do estudo. Os dados foram colet ados at ravés de ent revist as em profundidade e obser v ações efet uadas pela pr im eir a pesquisador a, sob a orient ação da segunda. Os suj eit os do est udo

t ot alizaram 25 pessoas com idade variando ent re 22 e 80 anos, núm ero esse considerado suficient e pela sat ur ação dos dados na análise pr elim inar que foi sendo r ealizada.

A análise dos discursos teve com o referencial para a sua int erpret ação a análise herm enêut ica de Ricoeur que consist e em cinco m om ent os: a leit ura inicial do texto, o distanciam ento, a análise estrutural, a ident ificação da m et áfora e a apropriação( 11).

Na leit u r a in icial do t ex t o, or gan izou - se o m at er ial, lendo v ár ios depoim ent os par a capt ar os significados que em ergem da leit ura das falas. Com o dist an ciam en t o, bu scou - se colocar as cr en ças e e x p l i ci t a çõ e s so b r e o f e n ô m e n o p e sq u i sa d o e m suspensão, para poder olhá- lo com o apresentado pelo suj eit o. At r av és da análise est r ut ur al, o significado v el a d o f o i t em a l i za d o e co m p r een d i d o , g er a n d o su bt em as e t em as do discu r so pr odu zido daqu ela r e a l i d a d e v i v i d a p e l o su j e i t o d a p e sq u i sa . A co m p r e e n sã o d a m e t á f o r a o co r r e u a p a r t i r d a com pr eensão do t ex t o. Os t em as que descr ev er am as dim ensões de cuidado pelos participantes do estudo foram englobados em cat egorias, analisados segundo o referencial teórico de Jean Watson e a com plexidade. A apropriação foi o últ im o m om ent o da int erpret ação h e r m e n ê u t i ca e si g n i f i ca e st a r a p t o p a r a a com preensão da m et áfora do m undo do t ext o. Esse m é t o d o d e a n á l i se p o ssi b i l i t o u i n t e r p r e t a r e com preender a experiência nos sist em as de cuidado em UTI , nas conexões ent re o falant e e o m undo no qual ele vive.

No d e se n v o l v i m e n t o d e st e t r a b a l h o , r e sp e i t o u - se o có d i g o d e é t i ca p r o f i ssi o n a l e a Re so l u çã o 1 9 6 / 9 6 , se n d o i n i ci a d o a p ó s o con sen t im en t o d a in st it u ição e a ap r ov ação p elo Parecer de n° 311/ 04 do Com itê de Ética em Pesquisa com Seres Hum anos da UFSC.

EMERGI NDO AS DI MENSÕES DO CUI DADO

(4)

v iv id a p elo su j eit o d a p esq u isa. Assim , a an álise estrutural levou ao desvelam ento dos subtem as e dos t em as, obt idos at ravés das convergências, chegando-se ao t ot al de dezeschegando-set e cat egorias ou dim ensões do cuidado, conform e apresent ação a seguir.

Cuidar de si

“ O conhecim ento com plexo exige de nós que n os sit u em os n a sit u ação, com pr een dam o- n os n a com pr eensão e conheçam o- nos ao conhecer m os”( 5). O cuidar de si passa pelo diálogo consigo m esm o e p elo d iálog o com os ou t r os. O d esp er t ar p ar a o autoconhecim ento e o cuidar de si é parte do processo de aprender a cuidar.

Acredit o que só se t ransm it e t ranquilidade, at enção,

calor hum ano às pessoas sob nossos cuidados, se ant es t iverm os

resolvido esses conflit os, cuidando de nós m esm o ( 4P)*.

Ao ex per ienciar o aut ocuidado/ o cuidar de si, oport uniza- se a aut orreflexão, o ext ravasam ent o d a s e m o çõ e s, a a b so r çã o d e v i v ê n ci a s q u e se t r aduzem em conhecim ent o, a aut oper cepção com o suj eito, cuj a subj etividade e sensibilidade estão postos em ação.

Cuidado com o valor individual

Valor é tudo o que, num a determ ina condição, cont r ibui par a o desenv olv im ent o e a m elhor ia dos com p on en t es essen ciais d a con d ição h u m an a, n a co n v i v ê n ci a so ci a l( 8 ). Os v a l o r e s h u m a n o s t ê m id en t if icações p essoais, in d iv id u ais, m as t am b ém e x p r e ssã o n a co n v i v ê n ci a so ci a l . Os v a l o r e s individuais som am - se aos da classe profissional com o am or, h on est idade, espir it u alidade, gost o, alegr ia, pr azer em fazer e aper feiçoam ent o const ant e, que são im por t ant es no est abelecim ent o da at ual v isão de cuidado.

O cuidado hum ano est á em but ido em v alor es que

priorizam a paz, a frat ernidade, a religiosidade, a individualidade,

o respeit o e o am or [ ...] ( 22F) .

Nesse sen t id o, o cu id ad o p r op or cion a às pessoas sensação de harm onia com elas m esm as e com o m eio, prestando cuidados não só ao físico com o t am bém dem on st r an do af et o, sim pat ia, at en ção e respeito por tudo que rodeia a subj etividade do outro. At ravés das relações de cuidado os sent im ent os de fé e de cr ença são evidenciados. Pr at icar e m ant er um sistem a de crenças, de fé e esperança apresenta-se com o fat or de cuidado( 10).

Cuidado profissional x com um

Encont ra- se, nos discursos dos part icipant es, v á r i a s r e f e r ê n ci a s d e cu i d a d o p r o f i ssi o n a l dist inguindo- o do cuidado com um .

Cu i d a d o p r o f i s s i o n a l t e m t e c n o l o g i a e é m a i s

especializado ( 1C) .O cuidado com um é prat icado pela fam ília com

carinho, confort o, at enção, dedicação, afet o ( 16F) .

Cu i d a d o p r o f i ssi o n a l é o cu i d a d o desen v olv ido por pr ofission ais com con h ecim en t os cient íficos na área da saúde, dot ados de habilidades t é cn i ca s q u e a u x i l i a m i n d i v íd u o s, f a m íl i a s e com unidades a m elhorar ou recuperar sua saúde. Os p r o f i ssi o n a i s t i v e r a m p r e p a r o t é cn i co - f o r m a l e adquiriram visão profissional de saúde, doença e de cuidados( 12).

O cu i d a d o co m u m co m p r een d e a t i t u d es, t écnicas e processos desenvolvidos segundo valores cu lt u r ais, aj u dan do as pessoas a se cu idar em em situações de saúde e de doença. O cuidado profissional e o cuidado com um acont ecem nos ser es, a par t ir dele, para eles, através deles, coexistindo na natureza e na estrutura da organização da vida dos seres, nos seu s v ár ios d om ín ios, b iológ icos, an t r op ológ icos, psicológicos, sociológicos e out ros( 8).

Cuidado com o relação de aj uda

Evidenciou- se nos discursos o cuidado com o for m a de est ar com o out r o, est abelecendo, assim , relação de aj uda e de confiança:

Cuidado é aj udar a out ra pessoa a m elhorar, para depois

poder cuidar de si ( 7P) .

O estar com o outro, no cuidado com o relação de aj u da, r equ er apr ox im ação. Assim , par a h av er relação de cuidado, o profissional precisa desenvolver a cap acid ad e d e ap r ox im ação, ob ser v an d o o ser cu i d ad o em t o d as as d i m en sõ es, p er ceb en d o as situações num a relação de respeito e confiança. Nessa r elação, ex pr im e e com par t ilha seu conhecim ent o, sensibilidade e habilidade t écnica, aj udando o out ro a crescer. O outro com partilhará o seu ser, seus rituais, suas características pessoais que m obilizam o sistem a de cuidado.

Cuidado afet iv o

O cuidado afet ivo est á present e nas at it udes d o s p r o f i ssi o n a i s d e sa ú d e co m v á r i o s t i p o s d e se n t i m e n t o s, e m su a s r e l a çõ e s d e cu i d a d o

(5)

vivenciadas na UTI . Descobrindo sentim entos positivos e n e g a t i v o s n o co t i d i a n o t e m - se i n f o r m a çõ e s a respeit o do ser hum ano que é cuidado. O decodificar os significados dessas expressões e sent im ent os das p esso a s, p r esen t es n a s su a s a çõ es, é p r o cesso com plexo e necessário, para facilit ar a aproxim ação e a relação com os seres cuidados. O est ar present e e vivenciar um a aut ênt ica relação afet iva, em pát ica, não se configur a apenas com o um v ai- e- v em par a per m it ir o av an çar e r et r oceder das per cepções e sent im ent os e sim provocar “ quebras” , o “ at errissar em ou t r os esp aços” , o esp er ar i n si g h t s n ão só o conhecim ent o das sit uações, m as at ent ar para o que pode t er de diferent e, do qual pode em ergir form as am bíguas, int uit ivas e criat ivas do pensar/ agir( 8).

Cuidado hum anizado

Os profissionais de saúde/ enferm agem vêm const it uindo um a profissão hum aníst ica, cent rando o foco da atenção no cuidado ao ser hum ano e no toque afet iv o.

O cuidado deve ser assim , de ser hum ano para ser

hum ano, ent ão é hum anizado, não é? Eu fui cuidado com o um ser

hum ano; exist ia confiança, segurança, respeit o, sabe ( 18C) .

Na h u m a n i za çã o d o cu i d a d o , o cu i d a d o r m o st r a- se co m o u m ser h u m an o q u e r esp ei t a e v al o r i za o ser cu i d ad o em su a ex i st en ci al i d ad e, com preendendo- o com o um ser que tem suas próprias vivências e experiências e que essas acom panham o seu exist ir( 13).

O t o q u e a f e t i v o é e sse n ci a l q u a n d o se transform a num a atitude, pela m ão que se estabelece a r elação( 2). Tocar r epr esent a o pr ópr io cuidado, a sensibilidade e a solidariedade do profissional. O toque r ev ela- se com o at it ude hum aníst ica, for t alecendo o vínculo e proporcionando o encont ro ent re cuidador e ser cuidado.

Cuidado com o at o, at it ude

O cuidado é vist o com o um a ação, ideia de m ovim ento, de realização de um a atividade, de atuar j unto a um agente, de executar algo para ou j unto ao out ro ser, de agir em benefício da saúde do out ro.

Cuidado é o conj unt o de at it udes do profissional, para

se prest ar um at endim ent o ao pacient e grave e sua fam ília a fim

de m ant er as condições de vida desse ( 14C) .

O cu idado é u m at o de f am iliar ização, de co m p r e e n sã o , d e d e m o n st r a çã o d e h a b i l i d a d e s

t écnicas e de sent im ent os próprios de cada cuidador que vivência o processo de cuidar. Esse processo é cíclico, de r elações e or gan ização do cu idado por atitudes com o: estar com , tom ar conta de, auxiliar a fazer, orient ar e educar.

Cuidado com o prát ica assist encial

Essa d i m e n sã o i n cl u i a r e a l i za çã o d e p r oced im en t os t écn icos e r ef er e- se, t am b ém , ao com prom isso e responsabilidade ent re os envolvidos na relação de cuidado.

São as at ividades de assist ência e de apoio para um

m em bro da fam ília ou para o client e, a fim de recuperar a saúde

(25P).

O cuidado com o prát ica assist encial inclui a execução de procedim entos técnicos e apoio ao cliente na sua int egr alidade com o ser com plexo, or ient ado pelos dez fat ores de cuidado de Wat som . Sust ent a-se pela sist em at ização da assist ência ou processo de enferm agem sob a responsabilidade do enferm eiro.

Cuidado educat iv o

O cu i d a d o e d u ca t i v o se r e f e r e à s inform ações, ao ensino e aos program as de educação form al e inform al( 2). É m ola propulsora da busca de conhecim ent o para a evolução da sociedade; não há com o dissociar o cuidado da educação( 9). O cuidado educativo é exercício do pensar crítico, do espírito de cidadania e cont ínua busca por novos horizont es.

Cuidado é t er conhecim ent o, é conhecer as ações de

saúde desenvolvidas ( 18C) .

A prát ica educat iva pot encializa a equipe de enferm agem à prát ica de cuidado m ais aut ênt ica. O reeducar a si próprio significa sair de um a m inoria; significa que os cuidadores sent em a necessidade do problem a e vão aj udar out ros seres a m udar( 6).

Cuidado com o r elação dialógica

Nos sistem as de cuidados, os relacionam entos hum anos se const roem m ediant e o encont ro do ser cuidado e cuidador,que se expressa por um a relação d e d i ál o g o . Essa r el ação se ev i d en ci a q u an d o o cu i d a d o r a o se v o l t a r p a r a o se r cu i d a d o co m r ecip r ocid ad e e car in h o con seg u e con ceb er e ser concebido com o ser hum ano.

[ ...] quando t ô num procedim ent o, eu vou conversando,

não só aquela coisa m ecânica, quando exist e um a com unicação

(6)

As falas desvelam que a relação dialógica se concr et iza a par t ir da int enção do cuidador em ser autêntico, estar presente e ser capaz de experienciar u m m u n d o su b j e t i v o d e cu i d a d o co m o o u t r o . Despert ando para o cuidar replet o de sensibilidade, o cu i d a d o r v i v e n ci a e sse m o m e n t o p o r i n t e i r o , valorizando não só os aspectos técnico- científicos, m as e sse n ci a l m e n t e o se r h u m a n o , p r o m o v e n d o o encont ro do cuidado. Esse encont ro dialógico é frut o d a com p r een são d a ex p r essiv id ad e d o ou t r o, d e f o r m a a m o r o sa e r e sp e i t o sa , p e r ce b e n d o o s sent im ent os e em oções do ser cuidado, respeit ando seu m odo de ser e est ar no m undo.

Cuidado aliado à t ecnologia

Esse se ev idencia com o algo v alor izado na m edida certa. A tecnologia é um a form a de facilitar o cuidado ao client e, por v ezes, im pr escindív el par a m a n t e r u m a v i d a , p o r é m , a t e n t a - se p a r a a n ecessid ad e d e ev it ar m aior p r eocu p ação com o equipam ento do que com o cliente, pois o cuidar não se lim it a à t ecnologia.

[ ...] a evolução da t ecnologia precisa acont ecer, m as

precisam os t er princípios para a sua ut ilização, é im possível se

pen sar n a assist ên cia aos pacien t es gr av es sem o su por t e

t ecnológico, ele facilit a nossa at uação e m ant ém a vida do pacient e

em m uit os casos ( 4P) .

A tecnologia, com o parte do cuidado dos seres h u m a n o s, f o i cr i a d a p e l o se r h u m a n o , e m se u benefício, sem pret ender que supere a dim ensão da essência desse ser.

Cuidado am or oso

Apr eende- se o cuidado com o at o de am or, t r oca ent r e cuidador e ser cuidado, em que am bos com part ilham o am or para o alcance dos result ados bem - sucedidos.

Ex ist em m u it as pessoas aqu i qu e a gen t e v ê qu e

t rabalham por am or, porque exist e a at enção, o sorriso ( 2F) .

O am or com o dim ensão do cuidado atua com o elem ento facilitador, energético, de nutrição e ternura q u e e n g r a n d e ce o cu i d a d o . At r a v é s d o desenvolvim ent o dos próprios sent im ent os, pode- se r ealm en t e in t er ag ir d e m od o sen sív el com ou t r a p e sso a( 1 0 ). Na s r e l a çõ e s d e cu i d a d o p o d e - se t r anscender o m undo físico e m at er ial e ent r ar em co n t at o co m o m u n d o su b j et i v o d o i n d i v íd u o . O cuidado am oroso im plica em com partilhar, ter atitudes

em r elação ao ou t r o d e sen sib ilid ad e, con f ian ça, co m u n i ca çã o , co m p r e e n sã o , e m p a t i a , co m p r o m e t i m e n t o , v i sã o d o o u t r o co m o ú n i co , p er cep ção d a su a ex ist ên cia, aceit ação, r esp eit o, r e ce p t i v i d a d e , co m p e t ê n ci a , t o q u e , so r r i so , en v olv im en t o, m om en t os de en con t r o, pr esen ça e out r os.

Cuidado int er at iv o

O cuidado na saúde é processo de interações e associações entre os seres, sendo parte organizador do sistem a de saúde, parte organizador dos sistem as d e cu id ad os, coor g an izan d o- se j u n t o aos d em ais si st em as so ci ai s( 8 ). Sã o l i g a çõ es, i n f o r m a çõ es e co n ex õ es n u m cu i d a d o i n t er a t i v o o u r el a ci o n a l , indicadas at ravés do relat o a seguir.

Cu i d a d o é u m p r o ce sso d e i n t e r a çã o e n t r e o s

pr of ission ais, o pacien t e e f am iliar es, on de v iv en ciam u m a

sit uação de inst abilidade, com a finalidade de rest abelecer a saúde

dest a pessoa ( 11P) .

O cuidado int er at iv o se est abelece a par t ir de forças internas, ou sej a, pela troca entre o m undo int erior e ext erior do ser cuidador e do ser cuidado, de m aneira subj etiva e de m odos e m om entos únicos e com pessoas diferent es, por isso são genuínas.

Não- cuidado

Aparece, subentendido no diálogo com alguns profissionais da saúde, o com o não gost aria de ser cuidados/ as. O não- cuidado é ut ilizar- se de art efat os p a r a n ã o se a p r o x i m a r m u i t o d o se r cu i d a d o , r ealizando um cuidado com pr essa, m ant endo- se à d ist ân cia d as p essoas. Nessas cir cu n st ân cias, os clien t es e f am iliar es se sen t em in ib id os p ar a se ex p r essa r o u so l i ci t a r a j u d a . Cer t a s ex p r essõ es utilizadas podem parecer esquivas ou form as de não-cuidado: est ou com pressa, não t enho m uit o t em po, sej a r ápido, dent r e out r as, lim it ando o espaço e a a p r o x i m a çã o , d i st a n ci a n d o o se r cu i d a d o d o pr ofissional.

Não- cu idar é r ealizar as at iv idades com pr essa e

dist ração ( 23F) .

(7)

Cuidado com o essência da vida e da profissão

O cuidado se m ost ra com o valor essencial à v ida das pessoas. O cuidado é a essência, o ideal m or al da enfer m agem , cuj a finalidade é pr ot eção, e n g r a n d e ci m e n t o e p r e se r v a çã o d a d i g n i d a d e hum ana( 10).

O cuidado profissional é a essência da Enferm agem , e

env olv e ações desenv olv idas em com um acor do ent r e duas

pessoas, a que cuida e a que é cuidada ( 7P) .

O cuidado, ent endido com o ideal m or al da en fer m agem , r epr esen t a u m con j u n t o de esfor ços t r a n sp esso a i s d i r eci o n a d o s a o ser cu i d a d o p a r a auxiliá- lo a obt er aut oconhecim ent o e aut ocont role, p r o m o v e n d o e p r e se r v a n d o su a e x i st ê n ci a . E o cu i d a d o co m o e ssê n ci a d a p r o f i ssã o é o com pr om et im ent o e o com pr om isso do pr ofissional em cuidar para dar sent ido à vida. Essa essência do cuidado é ser e fazer diferencial na relação de cuidado.

Am biência do cuidado

client es e fam iliares consideram o am bient e h o st i l , se n t e m - se i n se g u r o s e co m m e d o , p e l a diferença ent re o am bient e hospit alar e o am bient e de pr ocedência do client e/ fam iliar es. A UTI , par a o cl i en t e, é p o u co a co n ch eg a n t e e i m p esso a l , el e percebe a padronização im post a pela inst it uição, que não consider a as indiv idualidades. É um a est r ut ur a f ísi ca b em eq u i p ad a, co m r ecu r so s t ecn o l ó g i co s m oder nos, m as que ev ent ualm ent e pode passar ao cliente frieza e indiferença com o form a de ser cuidado.

De lá pouca coisa a gent e lem bra. Sei que a gent e passa

m uit a sede, seca os lábios, a gent e não fala, fica quiet o, não t em

cont at o com ninguém , é assust ador ( 20C) .

Aludem que o ser que cuida t am bém sofr e in f lu ên cias d o am b ien t e, as q u ais in f lu en ciam n o pr ocesso de cu idar. O ser qu e cu ida n ecessit a de am bient e aconchegant e e confort ável, pois é aí que m an t ém a in t er ação p ar a o d esem p en h o d e su as at r ibuições.

A pr om oção de um am bient e de apoio, de p r o t eçã o b i o f ísi ca , p si co f ísi ca , p si co sso ci a l e/ o u int er pessoal é um dos r equisit os par a o cuidado. A i n t e r d e p e n d ê n ci a e x i st e n t e e n t r e o s a m b i e n t e s int ernos e ext ernos da pessoa influencia o est ado de saúde e de doença( 10). Exist e ent re o am bient e e o ser hum ano um processo de int eração const ant e que pode facilit ar, criar ou im pedir a relação de cuidado ent re os seres hum anos.

Sent ido/ finalidade do cuidado

Surge com o finalidade essencial do processo de cuidar, a m elhora clínica do ser cuidado, a sua r ecu per ação, ou sej a, o cu idado é u m a f or m a de rest abelecer a saúde do ser cuidado, aj udar o out ro a cr e sce r e a se r e a l i za r, d e m e l h o r m o r r e r, cont ribuindo para a qualidade do processo de ser e viver dos seres hum anos.

O grande result ado é a m elhora do pacient e ou ver pelo

m enos que ele est á bem , que t u pode fazer algum a coisa para a

m elhora dele ( 16 F) .

O cu i d ad o cen t r a- se n as n ecessi d ad es e desej os dos ser es h u m an os en v olv idos n a r elação d e cu id ad o. A saú d e/ d oen ça é p er p assad a p elos m ov im en t os d o v iv er n os lim it es d as sen sações, co n f o r t o e d esco n f o r t o , n a esp er a n ça d e n o v o s m om ent os, na possibilidade de est ar num a sit uação e de se preparar para a outra. A saúde está no sistem a or ganizacional de cuidado onde o saudáv el est á no viver os altos e baixos, num vai- e- vem de alegrias e t rist ezas, na harm onia conflit ual, regulada pelo lim it e de int erseção da m ort e e da vida( 8).

CONCLUSÕES

Os cont eúdos em ergidos das reflexões sobre os d iscu r sos p r esen t es n as r elações d e cu id ad o, vivenciadas nos sistem as organizacionais de cuidados, pela com plexidade e cuidado t ranspessoal, m ost ram as dim ensões do cuidado.

A p e sq u i sa q u a l i t a t i v a co m u m o l h a r fenom enológico e análise int er pr et at iv a de Ricoeur foi u m pr ocesso din âm ico e possibilit ou am pliar a com pr eensão do fenôm eno: dim ensões de cuidado ex i st en t e em u m a UTI . Os m o m en t o s v i v i d o s e com part ilhados com os seres part icipant es do est udo f or am de cu m plicidade, r ecipr ocidade, in t er esse e solidar iedade. Eles pr opor cionar am v isualizar nov os cam in h os e assu m ir at it u des dif er en t es f r en t e ao cuidado e às pessoas, ou sej a, um cuidado hum ano com sensibilidade, em pat ia e sat isfação.

(8)

con st it u a d as d iv er sas d im en sões d e cu id ar aq u i apresentadas, fundam entado na relação com o outro, no ser em pático, sensível, afetuoso, criativo, dinâm ico e com preensível na sua totalidade com o ser hum ano.

At rás de t odos aqueles fios, t ubos, lâm inas, ruídos e luzes de alarm es há seres hum anos cuidando e seres hum anos recebendo cuidados, na esperança de viver um pouco m ais e m elhor.

Recebido em : 18.07.2007 Aprovado em : 1° .4.2009

REFERÊNCI AS

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