¡-
z_›=§
1- _ Í ' â. r ` Umüwfinswnâni.EE®ERAL*BfifSfiNTA«@ATAHINA * ¿UENwR@êDE~c¶ÊN@¶AsrUA sâúnfi=EfiPÀRmAM@Nmo1®E Gmmfløomoafâ Efofismfiwfiíöfiâ
z@L0R¶wméPøm$s « âswm¶A~@AmAR¶NA
T@
ââä
3,0
(amv
H
E S w E<R É C Wlm m`¶›mAâ.À
L
¶ sE
B.m m 2 3Q
A
S @›s _ Jwflnm nALL*@GLI©* Euflñmífi J@SÊ sÀMw@ÀmÀ*_ * DQUTURANDOS DO CURSO DE MEDÍCINÁ DÁ UNÍVEQSIQADE FEDE;
RAL DE SANTA CATÁHÍNÂz
AUXILIARAM NA CONFECÇÃO DESTE TRABA -
LHO, EM ESPECIAL AO DR. JUAREZ PEREI RA ZIMMERMANN, CUJO ESTIMULO E SUPER-
VISÃO FORAM DE FUNDAMENTAL IMPORTÃN -
R E S U M O
`
FORAM ANALISADOS 123 CASOS DE HISTERECTOMIA REALIZA-
DOS NO HOSPITAL SANTA ISABEL DE BLUMENAU, NO PERIODO DE JA
NEIRO DE 1984 A ABRIL DE 1985. VALORIZARAM-SE IDADE, ESTADO CIVIL, RAÇA DA PACIENTE, DIAGNOSTICO PRE E POS OPERATORIO,CI
RURGIA PROPOSTA E REALIZADA, USO OU NAO DE ANTIBIOTICOS, COM
PLICAÇÕES E TEMPO DE INTERNAÇÃO. A IDADE FOI AGRUPADA POR DE
CADAS, AS PATOLOGIAS FORAM DISTRIBUIDAS DE ACORDO COM SUA
FREQUENCIA, E A CIRURGIA REALIZADA FOI RELACIONADA DE ACORDO
- 1NTRoDuçÃo . . . . . .. - MATERIAL E METoDos . . . .. - RESULTADOS E DISCUSSÃO ... - CONCLUSÕES . . . . . . . . . . .. - SUMMARY . . . . .. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃRICAS É . . . z . . ¢ . . . - ‹ . . z z . › . . . ¢ z . z . . ¢ . . . . . . z . . ¢ . . . z ‹ . . . ¢ ¢ ‹ . z PÃGS OI 03 O4 12 13 I4
TABELA GRÃFICO TABELA TABELA TABELA TABELA GRÃFICO TABELA TABELA TABELA HISTERECTOMIA ANALISE DE T23 CASOS LISTA DE TABELAS
DISTRIBUIÇÃO POR IDADE . . . . .. NUMERO DE CASOS DE LEIOMIOMA UTERINO ISOLA DO POR IDADE . . . . . . . . . ..V . . . .. DISTRIBUIÇÃO POR ESTADO CIVIL . . . . . .. DISTRIBUIÇÃO POR TEMPO DE INTERNAÇÃO ...
USO DE ANTIBIOTICOS . . . . .. TIPO DE CIRURGIA REALIZADA . . . . . .. RELAÇÃO ENTRE CIRURGIA PROPOSTA E CIRURGIA
REALIZADA . . . . .. DISTRIBUIÇÃO POR PATOLOGIA . . . . .. RELAÇÃO PERCENTUAL ENTRE LEIOMIOMA UTERINO
E ENDOMETRIOSE . . . . . . . . .. RELAÇÃO ENTRE DIAGNOSTICO PRE-OPERATORIO E
. l. - I N T R O D U Ç Ã O
Sob o ponto de vista histõrico uma das partes mais
, ¢
essenciais da ginecologia e o da cirurgia pelvica.(9)
AMUSSAT, da França, realizou a primeira miomectonia.
Em l840, nos Estados Unidos, a operação foi feita lo
go apõs por washington Atlle(9›. Em l843, Charles Clay, de
4 _ ~ -~
Manchester, removeu um utero fibroso, porem nao teve exito,pois
a paciente faleceu na manha do l59 dia. A primeira remoçao,com
.- 4 i
pletamente satisfatoria de um utero fibroso, foi realizada em
Massachusetts, em l853, pelo Dr. walter Burnham, de Lowell..
\\ A endometriose, uma das afecções mais comuns que exi
ge uma cirurgia pëlvica, foi descrita pela primeira vez por Russel no Laboratõrio de Thomas S. Cullen, em 1899.
,.
Nos ultimos 30 anos a maioria dos operadores optou
por uma gradual modificaçao da histerectomia abdominal subto -
tal por doença benigna. Um dos maiores progressos da tëcnica ,
que muito contribuiu para a segurança da histerectomia total e
subseqüente prevenção de fistulas, foi a descrição da remoção intra-aponeurõtica do ütero por E.H. Richardson, de Bautifimo-
re, em l929. A histerectomia abdominal total ë, atualmente, a
operaçao ginecologica mais freqüentemente realizada e, na ver- dade, ë raro o aparecimento de complicações ig).
Entre as patologias tratadas com histerectomia esta
o leiomioma uterino, tumor benigno constituido de fibras muscu
._
lares lisas e tecido conjuntivo em quantidade variavel, como
Ê lemento de sustentação, sendo o tumor mais freqüente do trato
genital (3°5”]0).E dificil estabelecer com exatidão a incidên-
A 1 f
cia real do leiomioma uteriƒno, com freqüencia assintomatico .
São também denominados: mioma, fibroma, fibromioma, etc. A fre
qüencia do mioma uterino varia em funçao da idade. E muito ra-
ro antes dos 20 anos e excepcional antes da puberdade. Em con-
traposição 90 por cento dos casos são diagnosticados entre 35
e 54 anos. 0 leiomioma aparece com mais freqüência em mulheres
02
A
Discute-se a importancia de fatores raciais, constitucionais e
hereditãrios.
Nosso propõsito neste trabaiho ë mostrar dados esta- tisticos de 123 casos de histerectomia realizados no Hospitai Santa Isabel no periodo de janeiro de 1984 a abrii de 1985.
2. - M A T E R I A L E M E T O D O S
A metodologia seguida foi retrospectiva, atravës da
anãlise de prontuãrios levantados no arquivo mëdico do Hospi- tal Santa Isabel de Blumenau.
Foram levantados um total de l23 casos de histerecto mia, no periodo de janeiro de l984 a abril de l985.
a
Para cada uma das l23 histerectomias, foram apuradas
e analisadas ll variãveis: nome da paciente, estado civil, ida
de, raça, diagnõstico 'de internaçãoe anãtomo-patolõgico, ci-
rurgia proposta e realizada, tempo de internação, uso ou não de antibiõticos, presença ou não de infecção e eventuais obser
› O4
3. - R E s U L T A 0 0 s ,E D
I s 0 U s S Â 0
Dos l23 casos de histerectomia estudados, constatou-
se que o maior numero ocorreu entre 4l a 50 anos de idade, con
forme se pode verificar na Tabela 0l. TABELA Ol
DISTRIBUIÇÃO POR IDADE
I D A 0 E N 0 c A s 0 s % _ 30 40 a 50 a 60 70 20 31 4l 5l 6l õ ã â O2 37 53 22 O9 1,62 30,08 43,08 17,88 7,3l T 0 T A L l23 l0O
DGO - HSI - -BLUMENAU SC
a uma miom a uma hist
A paciente mais jovem tinha 22 anos e foi submetida
ectomia. A mais idosa tinha 69 anos e foi submetida
erectomia vaginal por prolapso genital total.
A maior freqüência das histerectomias ocorreu na 5?
dëcada (43,08%), o que corresponde a 53 casos, sendo que o
diagnõstic o que predominou foi leiomioma uterino.
No grãfico 0l observamos com maior clareza, a predo
minãncia relevante dos leiomiomas uterinos na SÉ dëcada de vi-
GRÃFICO 0l i
NUMERO DE CASOS DE LEIOMIOMA UTERINO ISOLADO POR IDADE
2! M2 oe 15 -- câsoó 20 ng . A0 ~ ¬ w 5 ¡ A ‹-r _ r-¬ - ' A - |=A\XA ETARIA Ai A2 A3 A5 '
LEGENDA'
A1-
20 Acao Amos_A2 _ 54 A HO ANU5
A3-
41 A 50/“O5AL, __ 5/1 /.\
GQ
AIJO5As
_ (,1A
`+O/iNOõ-Houve apenas um (Ol) caso de leiomioma uterino isola_ do entre 20 e 30 anos ettambëm entr¿e 60 e 70 anos. Na 4¡Ê dëca-
da cmnstxamos nove (09) casos e na 6? dëcada dez (l0) casos. A
grande maioria ocorreu entre 4l a 50 -anos de idade com .vinte e
cinco (25) casos (54,30%). Resultado este, compativel com a li
teratura mundial (3'5'9), que constata a maior ocorrência des-
ta patologia no periodo reprodutivo da mulher.
Analisadd. o estado civil das l23 pacientes, consta-
O6
TABELA O2
DISTRIBUIÇÃO POR ESTADO-CIVIL
ESTADO CIVIL NQ CASOS %
So1teira 13 10.56 Casada 103 83.73 Desquitada 5 4.06 Viüva 2 1.62 T`O T A L 123 ' IOO
DGO - HSI - BLUMENAU SC
1 Segundo os autores pesquisados (3'5'9),
o Ieiomioma
uterino aparece com maior freqüência em mu1heres nu1Tparas ou
infërteis. Nos prontuãrios Ievantados não conseguimos dados com re1ação ã paridade e ferti1idade das mu1heres, não podendo portanto chegar a mesma conc1usao dos autores.
Quanto ao periodo de internação das pacientes opera-
das, verificou-se que o tempo minimo foi de 4 dias com apenas
um (O1) caso (0,81%) e o tempo mãximo foi de vinte e um (21)
dias com um (01) caso (0,81%), conforme tabe1a 03.
TABELA O3
DISTRIBUIÇÃO POR TEMPO DE INTERNAÇÃO _
D I A S NÇ CASOS % O4 O1 ~ 0,81 O4 - 3,25 O9 7,31 O5 O6 O7 21 17,07 O8 41 - 33,33 O9 __ 30 24,39 IO O6 4,87 +1O 11 8,97 T O T A L 123 - 1OO
A permanencia das pacientes por um periodo de 8 dias
predominou com 4l casos (33,33%)f De l5,l7,l8,l9 e 20 dias não
houve nenhum caso. \
Atualmente, um dos maiores problemas para o ginecolo
gista ë o alto indice de infecção no põs-operatõrio, principal
mente aquelas adquiridas no âmbito hospitalar. (Tabela 04)
TABELA 04 . USO DE ANTIBIÕTICOS T O T A L SIM % NÃO - % l22 95 77,86 A 27 ' 22,l3 DGO - HSI - BLUMENAU SC
Para que tenhamos um bom resultado na antiõtico-pro- filaxia, devemos usar um esquema correto, a fim de que a droga
penetre nos tecidos no momento da cirurgia. Assim, ë necessã -
rio usar o antibiõtico três (03) horas antes da cirurgia e du-
f ¬ ^
rante 24 horas apos a mesma, em doses terapeuticas e por via
A
parenteral (8). .
Nos prontuãrios levantados, constatamos que o grupo
~ z ~ ~
que nao usou antibiotico nao teve complicaçao na sua totalida-
de, e o grupo que usou antibiõtico sofreu infecção em l4 ca -
sos (l4,73%). _
A
A Em um (Ol) caso nao houve notificaçao quanto ao uso
ou não de antibiõtico. -
Em nossa casuística, o uso rotineiro do dreno em T de Kerr no fundo de saco vaginal, com pressão negativa, ë con-
siderado no serviço como um dos fatores que contribui para o
.¬. 4
baixo indice de infecçao de cupula vaginal e retroperitoneal.
Quanto ao tipo de cirurgia realizada, verificamos que a histerectomia total com anexectomia predominou com 55
casos (44,7l%). Vide tabela
O5."`"
08
A
TABELA "505
TIPO DE CIRURGIA REALIZADA
T I P 0_ A N9 CASOS %
Histerectomia total ,A 49
_ 39,83
Histerectomia subtotal O9 O7,3l
Histerectomia total com anexectomia 55 z44,7l
Histerectomia vaginal Ol O,8l
Histerectomia ampliada O9 O7,3l
DGO - HSI -E BLUMENAU ASC' A7-É AÚU
Houve apenas um (Ol) caso de histerectomia vaginal
em uma paciente de 69 anos de idade,portadora de prolapso ge-
nital total, apenas nove (O9) casos de Histerectomia total am-
pliada e nove (O9) casos de histerectomia subtotal. A histerec
tomia total foi realizada em 49 casos. '
Notamos uma nítida preferência pela histerectomia to tal, com poucas opções para a histerectomia subtotal. Foram
propostas 46 histerectomias totais, Zvhisterectomias subtotais,
25 histerectomias totais com anexectomia (uni ou bilateral),uma
histerectomia vaginal e 9 histerectomias totais ampliadas. Fo-
ram realizadas 49 histerectomias totais, 9 histerectomias sub -
totais, 55 histerectomias totais com anexectomia (uni ou bilate
ral), ul histerectomia vaginal e 9 histerectomias totais ampli
adas, conforme grafico O2.
'
oRÃF1co 02
RELAÇÃO ENTRE CIRURGIA PROPOSTA E REALIZADA-
4 ~ 22 câøoõ -17" QQ i 1 30 ' H 25 zo 1 l z mu
,_
as
l A1 A2 ' ^3 ^¬i ^5 T'°° “ ` ~'T
" ‹ c|«uR6I›\ \LEGENDA
A4 ~ Hl5TEREcTQM|;\ TOTAL
r
A¿ ' HlSTERE(,TOH|A 5UôT`0TAL
Ê]
.CI¢2URg¡/\ PR0P05q^/\Az, ~ Hl51Ef<EcToM|A TOTAL com ;We×Ec1oMiA
A5
_H|sTEREcT0M|A 1'0rAL AMPLIADA 'Verificou-se que 32,5l% das cirurgias propostas não
se confirmaram por ocasiao da cirurgia realizada, o que corres
ponde a 40 casos.
f
Na analise dos l23 casos encontramos uma nítida pre-
dominância de leiomioma uterino - 37Q39% (Tabela 06).
A
TABELA O6
DISTRIBUIÇÃO POR PATOLOGIA
TIPO
No cAsos A %Leiomioma uterino 46 37,39
Endometriose l9 l5,44
Carcinoma de colo O9 07,3l
Carcinoma de endomëtrio O3 02,43
Carcinoma de ovãrio 02 Ol,63
Hiperplasia de endomëtrio 'Ol 0O,8l
Puerperal '
Ol _ 00,8l
Mista 18 14,63
Outras 424 l9,5l
T O T A L l23 IOO
DGO - HSI - BLUMENAU SC'
Foram incluídos entre os leiomiomas uterinos aqueles
associados ãs seguintes patologias: cervicite crônica inespecí
fica, cisto folicular de ovãrio, salpingite crônica inespecifi
ca, põlipo endocervical, fibrose em serosa de corpo uterino , cervicite crônica inespecifica com metaplasia escamosa, aderën
10
._ -
cia fibrosa tubo-ovariana, cisto embriogenico para-tubario,fi- brose e necrose em istmo uterino, cisto luteinico de ovãrio , hidrossalpinge, abscesso tubo-ovariano e endomëtrio em defaza-
gem. '
.
Entraêmzendomehfioses foram_incluidas aquelas associa-
das com as patologias: cisto para-tubãrio embriogënico, cistos foliculares de ovãrio, cervicite crônica inespecifica, cervici
te. crônica inespecifica com metaplasia escamosa, hidrossalpin
ge, perissalpingite crônica inespecifica, cervicite crõnica
-
inespecifica ulcerada e polipo endocervical.
Entre os carcionomas de colo uterino, verificaram-se oinco (O5) casos de carcinoma "in situ" e quatro (04) casos de
carcinoma invasivo. ,
No grupo das patologias mistas, verificou-se a asso-
ciaçao de leiomioma uterino e endometriose em 55,55% dos casos O restante compreendia associaçoes entre as seguintes patolo -
,-
gias: cistadenoma serosa de ovario com endometriose, leiomioma uterino com hiperplasias de endometrio, carcionoma de colo ute
rino com leiomioma uterino, carcinoma de ovario com leiomioma
-
uterino, alem de outros casos que tiveram mais de duas patolo-
gias associadas.
No grupo das.outras patologias, incluímos: cervicite
cronica inespecifica com metaplasia escamosa, cistos folicula-
res de ovãrio e põlipo endometrial. -
A endometriose compreende a adenomiose e a endometri
ose externa. A relaçao com os leiomiomas uterinos foi de l6, 39%. Notamos a associaçao comum entre leiomioma uterino e endo
metriose. Dos 6l casos de leiomiomas uterinos isolados ou nãm encontramos 6 casos de endometriose do miomëtrio, associação
esta que corresponde a 9,83%, discordante, estatisticamente,de
Fialho N J. & `Roeder EC,(02) que encontraram l7,68%. Foram
observados tambem 4 casos de endometriose externa, o que cor -
responde a 6,55% (Tabela 07).
TABELA 'O7
RELAÇÃO PERCENTUAL ENTRE LEIOMIOMA UTERINO E ENDOMETRIOSE
ENDOMETRIOSE N9 CASOS % O6 O2 Ovario O2 Abdominal - Miomëtrio Trompa 09,33 03,27 03,27-
To,TAL
io l6,39 ODGO - HSI - BLUMENAU SC
-_
Quanto ã confirmação do diagnõstico prë-operatõrio com o diagnõstico anãtomo-patolõgico, constatamos os resultados
conforme a Tabela O8. '
TABELA O8
RELAÇÃO ENTRE DIAGNOSTICO PRE-OPERATÕRIO E ANATOMO-PATOLOGICO
OIAGNOSTICO ANATOMO-PATOLOGICO NQ CASOS DIAGNOST.CONF. %
Leiomioma uteriono 46 ~4l T9 ll O9 O9 03 O3 Carcinoma de ovãrio O2 _, OT Hiperplasia de endomëtrio Ol - Puerperal OT OT Outras u 24 - Endometriose Carcinoma de colo Carcinoma de endomëtrio ` 89,13 57,89 lOO lO0 50,00 lOO T O T A L ` lO5 66
DGO - HSI - BLUMENAU SC
Observou-se a confirmação de 62,85% do diagnõstico
_ .. » .- f
pre operatorio com o diagnostico anatomo-patologico, excluindo
o grupo das patologias mistas, por apresentarem maior varieda-
l2
4. - C O N C L U S Õ E S
A totalidade dos casos de histerectomia realidados ,
o foram em mulheres da raça branca, apresentando idades que va
riam de 22 a 69 anos. -
Quanto ao estado civil das l23 pacientes, constata -
mos que a maioria absoluta era casada, perfazendo um total de
83,73%. '
_
`
A grande maioria de leiomioma uterino isolado, ocor-
reu entre as mulheres casadas com o percentual de 80,76%. En -
.L
tre as mulheres solteiras a ocorrencia foi de 70%.
O tempo de internação das pacientes por um periodo
de 8 dias predominou com 4l casos (33,33%). A
¢
Apesar da antibiotico-profilaxia das pacientes opera das, l4,73% sofreu infecção no põs-operatõrio.
A A histerectomia com anexectomia predominou com 55 ca
sos. Houve apenas um (Ol) caso de histerectomia vaginal em uma
paciente de 69 anos por prolapso genital total. -
'
Entre os carcinomas de colo uterino, verificaram-se quatro (O4)Lcasos de carcinoma invasivo.
A associação entre leiomioma uterino e endometriose
ocorreu em 55,55% dos casos de patologia mista.
A relação percentual entre o.leiomioma uterino isola
do ou não e a endometriose foi de l6,39%, não conferindo com o
resultado do trabalho de outros autores sobre o assunto.
Observou-se a confirmação de 62,85% do diagnõstico
5. S U M M A R Y V
Performed at the Santa Isabel Hospital in Blumenau-SC
l23 cases of hysterectomy were analysed during the period Janua
ry l984 to April l985. Consideration was given to age, marital status and the patient's race, pre-operation diagnosis and ana- tomical pathology, proposed and performed surgery, use orother- wise of antibiotics, complications and duration of hospitaliza- tion with ages having been grouped by decades, patrholigies dis tributed according to their incidence and the surgery performed was related/classified in accordance to the type of procedure
14
6. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAVID HEMSELL, M. D. - Moxaiactam versus cefazoiin prophx
Iaxis for vagina] hysterectomy. Am J. Obst Gineco1,15:
379-385 .
FIALHD N. J. & ROEDER E.C. - Leiomioma uteriono e endome-
triose. J. Bras Ginec, 95(8):375-377, Agosto 1985. GONZALEZ-MERLO, J. - Ginecologia. 22:37]-380, 1977.
GREENBLATT, R. B., COLIE, M. L., and MAHESH, V. B. ~ Ova-
rian and adrenal steroid production in the postemeno -
pausal woman. Obstet Ginecoi, 47: 383, 1976.
JEFECOATE, N. - Principios de Ginecologia. 47:921-926, 49
ed., 1979. `
MATTINGLY, R. R., and HUANG, H. Y. - Sterioidogenesis in
the menopausal ovary. Am J Obstet Ginecol, 103.679 ,
1969.
MIKHAIL, G. - Hormone secretion by the human ovaries. Gi-
necol Invest, 1:5, 1970. ' `
OLIVEIRA, R. R. & WELKOVIK, S. - Antibioticoprofiiaxia
com cefaIotina em histerectomias no Serviço de Gineco-
Iogia do Hospitai Barao de Lucena. J. Bras Ginec, 93
(3):157-160, 1983.
..
TE LINDE, R. N. - Ginecoiogia Operatoria. 10:156-182, 5?
ed. 1979.
ZALOUDEK, C. J. & NORRIS, R. J. - Mesenchymal tumors of
the uterus. Progress in surgical patology, 3:1-35,
1981. A
-0268 Ex.l ;_ > _ - › Ex. I UFSC BSCCSM ` . ¬ 972811861 I 2544004
