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Tratamento do sorriso gengival associado à erupção passiva alterada: relato de caso.

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LUANA FERREIRA BORGES

TRATAMENTO DO SORRISO GENGIVAL ASSOCIADO À ERUPÇÃO PASSIVA ALTERADA: RELATO DE CASO.

NATAL/RN 2019

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LUANA FERREIRA BORGES

TRATAMENTO DO SORRISO GENGIVAL ASSOCIADO À ERUPÇÃO PASSIVA ALTERADA: RELATO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgiã-dentista.

Orientador: Prof. Dr. Euler Maciel Dantas.

NATAL/RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Alberto Moreira Campos - -Departamento de Odontologia

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LUANA FERREIRA BORGES

TRATAMENTO DO SORRISO GENGIVAL ASSOCIADO À ERUPÇÃO PASSIVA ALTERADA: RELATO DE CASO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgiã-dentista.

Aprovada em: 20_/____/____

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________________________________ Prof. Dr. Euler Maciel Dantas

Orientador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Prof. Dr. Bruno Cesar de Vasconcelos Gurgel Membro

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Prof. Dra. Ruthinéia Diógenes Alves Uchoa Lins - UFRN Membro

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À minha irmã, Lílian Ferreira Borges, por toda paciência, pelos ensinamentos e por nunca ter me deixado desistir.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pelas oportunidades que Ele colocou na minha vida, pelos momentos difíceis que me fizeram crescer e por ser minha fortaleza em todos eles.

Aos meus pais, Eliane e Albino, por todos os anos de abdicação para me colocar nas melhores escolas, por torcerem por mim e por acreditarem que eu conseguiria. Vocês são os melhores pais desse mundo.

À minha irmã, Lílian, pelas palavras amigas, pelos ensinamentos e por me mostrar que tudo é aprendizado, tudo serve e que Deus sabe, exatamente, do que precisamos. Você é inspiração.

Aos meus familiares e amigos, por torcerem pelas minhas conquistas, mesmo os que estavam distantes.

Ao meu namorado Vitor, por todas as idas à biblioteca, por ter estado ao meu lado, por me acalmar nos momentos de angústias, de dificuldades e por ter me incentivado a lutar pelo que almejo. Você é luz na minha vida.

Aos meus amigos da turma 105, em especial Ricardo Móises, Gabrielly Laís, César Porpino e Luíza Borba, sou muito grata por ter conhecido vocês.

Aos meus amigos da turma 106, em especial Marla Leandro, pelas palavras de conforto e estar ao meu lado sempre que precisei.

À minha dupla de clínica, Mirela Martina, que esteve comigo todo esse tempo me auxiliando no meu crescimento profissional. Não escolheria dupla melhor.

A todos os professores, em especial meu orientador Euler Maciel Dantas, pela oportunidade de aprimorar o meu sorriso, além da paciência e atenção na construção desse trabalho.

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RESUMO

A procura por um sorriso esteticamente agradável possibilitou a valorização da opinião do paciente nos tratamentos odontológicos. Sendo assim, um sorriso estético e harmonioso é dependente da integração das especialidades odontológicas distintas e da percepção do indivíduo quanto a parâmetros satisfatórios. Dessa forma, a exposição gengival em excesso, designada por “sorriso gengival”, é considerada pelos profissionais e pacientes, na sua maioria, uma condição inestética, impondo uma reabilitação oral pelas classes supracitadas. Logo, o objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico no qual a paciente foi diagnosticada com sorriso gengival associado à erupção passiva alterada, o que permitiu a realização da cirurgia plástica periodontal com a finalidade de reestabelecer os tecidos de inserção supracrestais. Paciente do sexo feminino, 19 anos, leucoderma, sem histórico de alergias e alterações sistêmicas, apresentava coroas clínicas curtas e fenótipo periodontal do tipo espesso, necessitando de regularização do contorno gengival em excesso. Foi realizada a cirurgia plástica periodontal do tipo gengivectomia com osteotomia dos elementos 13,12,11,21,22 e 23 com planejamento digital prévio, por meio da solicitação de tomografia computadorizada e utilização de software “dentalslice”. A paciente foi submetida a avaliações por meio de fotos 7, 15, 45 e 90 dias após a cirurgia. A escolha terapêutica mostrou-se eficaz no reestabelecimento dos tecidos de inserção supracrestais, possibilitando o surgimento de coroas clínicas mais longas, sem exposição da junção cemento-esmalte e, consequentemente, sem a necessidade de procedimentos restauradores. Sendo assim, a técnica foi efetiva e é indicada para situações em que o sorriso gengival tenha etiologia semelhante.

Palavras-Chave: Sorriso. Crescimento excessivo da gengiva. Erupção dentária. Gengivectomia. Periodontia.

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ABSTRACT

The search for an aesthetically pleasing smile enabled the appreciation of the patient's opinion on dental treatments. Thus, an aesthetic and harmonious smile is dependent on the integration of distinct dental specialties and the individual's perception of satisfactory parameters. Thus, excessive gingival exposure, called “gingival smile”, is considered by professionals and patients, mostly, an unsightly condition, imposing oral rehabilitation by the above classes. Therefore, the aim of this study was to report a case in which the patient was diagnosed with gingival smile associated with altered passive eruption, which allowed for periodontal plastic surgery to reestablish the supracrestal insertion tissues. A 19-year-old female patient with leukoderma, with no history of allergies and systemic alterations, had short clinical crowns and a thick periodontal phenotype requiring regularization of the excess gingival contour. Periodontal plastic surgery type gingivectomy with osteotomy of the elements 13,12,11,21,22 and 23 was performed with prior digital planning, through the request of computed tomography and the use of dentalslice software. The patient underwent photo evaluations 7, 15, 45 and 90 days after surgery. The therapeutic choice proved to be effective in reestablishing the supracrestal insertion tissues, allowing the emergence of longer clinical crowns, without exposure of the cementum-enamel junction and, consequently, without the need for restorative procedures. Thus, the technique was effective and is indicated for situations in which the gingival smile has a similar etiology.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Paciente com selamento labial em repouso... 11

Figura 2 - Paciente sorrindo e exibindo dentes curtos e excesso gengival. 11 Figura 3 - Avaliação da profundidade de sondagem... 12

Figura 4 - Tomografia mostrando a JCE-CO de 1,13mm... 12

Figura 5 - Apresentação no software “DentalSlice”, bem como a distância de 1,22mm que sugere um fenótipo espesso... 13

Figura 6 - Exemplo da mensuração no elemento 11... 13

Figura 7 - Planejamento digital prévio... 14

Figura 8 - Remoção de tecido gengival antes da osteotomia... 15

Figura 9 - Realização do retalho cirúrgico... 15

Figura 10 - Osteotomia... 16

Figura 11 - Aspecto final imediatamente após a cirurgia... 16

Figura 12 - Acompanhamento 7 dias após a cirurgia... 16

Figura 13 - Antes e após a cirurgia... 17

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 9 2 RELATO DE CASO... 11 3 DISCUSSÃO... 18 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 21 REFERÊNCIAS... 22 ANEXO... 23

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1 INTRODUÇÃO

A busca pela atratividade do sorriso tornou-se um aspecto importante na procura da satisfação pessoal e do conforto social, possibilitado por um sorriso esteticamente agradável(11). Ainda que os princípios da Odontologia não estejam atrelados somente à satisfação pessoal na construção de um sorriso que traga autoestima, o alcance pela excelência estética é condição fundamental e enaltecida por quem procura e deposita grande expectativa no resultado do tratamento odontológico(8).

Dessa forma, a valorização da opinião do paciente contribui para o aprimoramento do estudo em torno das variações de aspectos estéticos, facilitando a convergência de ideias e, através da otimização da relação profissional-paciente, é possível obter o sucesso do tratamento(11). São vários os aspectos que podem afetar negativamente a aparência do sorriso, como as falhas de contorno ósseo que são encobertas pela gengiva, as recessões associadas a hábitos parafuncionais, as quais causam assimetrias do periodonto de proteção, bem como o excesso de tecido que recobre o dente, tornando-o menos visível(8).

Nesse âmbito, um sorriso estético é aquele que apresenta certa correlação harmônica entre forma e cor dos dentes e a sua relação com a gengiva e o lábio. No entanto, conseguir um sorriso atraente é dependente da relação da integração de especialidades distintas da odontologia e da percepção do paciente quanto a parâmetros satisfatórios, como o nível de exposição gengival(2).

A exposição gengival em excesso, comumente designada “sorriso gengival”, quando considerada, pela maior parte dos pacientes, uma condição inestética, impõe ao profissional procurado uma maior responsabilidade na construção da reabilitação oral, visto que esses tratamentos devem levar em consideração não só os parâmetros dentários aceitáveis, os quais tratam da saúde periodontal de acordo com os princípios da Odontologia, como também os parâmetros gengivais e a sua interrelação com o sorriso do indivíduo de forma harmoniosa(3).

São várias as causas do excesso de exposição gengival, sendo as principais: hiperplasia gengival, lábio superior curto ou hiperativo, extrusão dento-alveolar, excesso maxilar vertical, a erupção passiva alterada ou causas combinadas, que implicam conhecimento preciso da etiologia e do arsenal de intervenções para uma correta reabilitação(3). A erupção passiva alterada diz respeito a uma alteração que ocorre durante a irrupção dentária, na qual a margem da gengiva falha no recuo ao nível da junção amelocementária (JAC) ou até um nível próximo desta, resultando em grande parte da coroa anatômica coberta por ela(3).

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Essa condição é morfologicamente classificada em dois tipos, considerando a localização da junção mucogengival em relação à crista óssea. Se a junção for mais apical será do tipo I e do tipo II essa junção está ao nível da linha cemento-esmalte. Esses tipos também são classificados em subtipos A e B, que se referem, respectivamente, à distância entre a junção cemento-esmalte e crista óssea, de 1,5 mm a 2 mm, e essa distância é reduzida, no subtipo B, o que faz com que a crista óssea esteja muito perto ou ao nível da linha do cemento(2).

Contudo, as cirurgias plásticas gengivais de gengivectomia e gengivoplastia, quando bem planejadas, a depender da causa da exposição gengival excessiva, são eficazes na recuperação da autoestima do paciente. Uma identificação pré-operatória cuidadosa do nível da Junção cemento-esmalte (JCE) e a avaliação, antes e durante o procedimento, da morfologia óssea são etapas críticas para a obtenção de um resultado ideal, associando isso a uma ressecção de osso adequada, quando necessária, e a um manejo correto das estruturas que recobrem a região(6).

Logo, este relato justifica-se pela importância em desenvolver uma avaliação criteriosa voltada para o diagnóstico do sorriso gengival associado à erupção passiva alterada, mediante utilização de uma técnica precisa e de um suporte tecnológico, como software, que auxiliem no diagnóstico e, por conseguinte, na construção de um sorriso que proporcione resultados positivos. Sendo assim, o atual relato baseia-se na seguinte questão norteadora: como executar uma reabilitação estética e funcional no tratamento cirúrgico do sorriso gengival associado à erupção passiva alterada?

Sendo assim, tem como objetivo relatar um caso clínico descrevendo a técnica utilizada no tratamento do sorriso gengival associado à erupção passiva alterada, por meio da realização cirúrgica da gengivectomia com osteotomia. Portanto, foi estabelecido um protocolo cirúrgico para a correção do sorriso gengival, que serve como modelo para a correção dessa condição em pacientes que buscam um sorriso mais harmonioso.

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2 RELATO DE CASO

Paciente V.R.M, gênero feminino, 19 anos, procurou o Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, queixando-se de insatisfação com o aspecto do seu sorriso, apresentando sorriso gengival, demostrado pela aparência curta de seus dentes e exibição demasiada da gengiva ao sorrir. Detectou-se na anamnese que a paciente não possuía contraindicações para a realização de procedimentos cirúrgicos, tais como: histórico de alergias ou doenças sistêmicas que inviabilizassem a técnica.

Para avaliação do sorriso gengival, inicialmente, a paciente foi submetida a fotografias extra e intra orais, bem como a avaliação da profundidade de sondagem dos elementos 13, 12, 11, 21, 22 e 23( Figs. 1, 2 e 3).

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Figura 3. Avaliação da profundidade de sondagem.

Confirmada a presença de sorriso gengival, em razão de uma grande quantidade de gengiva exposta no sorriso (maior que 3mm) e dentes curtos, foi solicitada a tomografia de feixe cônico para a confirmação do diagnóstico de erupção passiva alterada. A imagem foi colocada em um software (DentalSlice) que é uma ferramenta de planejamento pré-operatório, com alto nível de precisão, indicando uma margem de segurança do tratamento, sugerindo, assim, a distância Junção cemento esmalte -Crista óssea de 1,13 mm (Fig. 4) e o fenótipo periodontal caracterizado como espesso, apresentando 1,22 mm de espessura (Fig. 5).

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Figura 5. Apresentação no Software “DentalSlice”, bem como a distância de 1,22 mm que sugere um fenótipo espesso.

Reconhecendo o diagnóstico de sorriso gengival associado à erupção passiva alterada do tipo I-B, planejou-se o caso para a realização do protocolo de gengivectomia com osteotomia, com intuito de reestabelecer a estética do sorriso e a satisfação da paciente, respeitando os tecidos de inserção supracrestais. Dessa forma, os elementos dentários em questão foram verificados, utilizando a sonda de Chu, com relação à proporção altura/largura (Fig 6) e planejados virtualmente (Fig. 7), permitindo a visualização prévia, pela paciente, do tamanho buscado na técnica cirúrgica.

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Figura 7. Planejamento digital prévio.

O procedimento cirúrgico iniciou-se com a anestesia infiltrativa com mepivacaína associada a epinefrina a 2% (Mepi-Levo, do DFL, Brasil) na região anterior da arcada superior, seguida da confecção de incisões paramarginais em bisel interno, contornando a margem cervical de todos os elementos compreendidos, de acordo com o planejamento prévio para cada elemento dentário. Logo, removeu-se o tecido mole incisionado com curetas periodontais (Fig 8) e realizou-se um retalho total com o descolador de Molt, permitindo a visualização da crista óssea e a sua distância até a junção esmalte (Fig. 9). Com as medidas para osteotomia e osteoplastia previamente planejadas, foi utilizada a caneta de alta rotação para o desgaste ósseo com uma broca carbide (H207D – Komet, Brazil), promovendo espaço suficiente para o restabelecimento dos tecidos de inserção supra-crestais, de maneira que os comprimentos dos dentes, anteriormente planejados pudessem ser mantidos após a cicatrização. Em seguida, o retalho foi reposicionado e foram realizadas suturas em suspensório com fio de sutura mononylon 4.0 (Ethicon. Johnson & Jhonson - USA). Por fim, foi prescrito para a paciente Dipirona 500mg de 6 em 6 horas e foram realizadas as recomendações pós-operatórias, com orientação para o controle do biofilme por meio de antimicrobiano, diclugonato de clorexidina a 0,12% (na forma de bochecho, de 12 em 12 horas, por uma semana).

A paciente foi acompanhada por 7, 15 e 45 dias após o procedimento, através do qual observou-se uma melhor harmonia da linha do sorriso e exposição dentária, associado a saúde periodontal, garantindo satisfação da paciente e indicação da técnica realizada.

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Figura 8. Remoção de tecido gengival antes da osteotomia.

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Figura 10. Osteotomia.

Figura 11. Aspecto final imediatamente após a cirurgia.

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Figura 13. Antes e após a cirurgia.

Figura 14. Aspecto final, antes e após 45 dias do procedimento.

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3 DISCUSSÃO

Através da avaliação inicial do caso reatado, podemos observar a presença de grande exposição da gengiva associada a coroas clínicas curtas, o que gerava insatisfação da paciente quanto à inexistência de um sorriso harmonioso. O conhecimento do diagnóstico dessa condição foi possibilitado pela realização de tomografia computadorizada, a qual permitiu a visualização precisa da distância da junção cemento esmalte à crista óssea, além da avaliação das mensurações convencionais, como a profundidade de sondagem, que se revelam imprescindíveis na busca pela etiologia do sorriso gengival.

O desenvolvimento da irrupção dentária contempla duas fases: a ativa e a passiva. Esse processo é dado ao longo de toda a vida do indivíduo, onde a primeira fase diz respeito à movimentação dentária ao encontro do seu antagonista, ao passo que a segunda leva em consideração a migração da gengiva até o nível da junção amelocementária(3).

Como consequência de uma falha irruptiva, a exposição incompleta dos elementos dentários em questão pode ser explicada pelo papel dessa distância entre a junção cemento esmalte e a crista óssea. Quando essas estruturas estão muito próximas, ou no mesmo nível, existe pouco cemento disponível, apical à junção amelocementária, para que se insiram os feixes de fibras colágenas da gengiva impedindo o movimento normal e apical do aparato de inserção na fase final da irrupção(3).

Além dessas distâncias, outras razões podem estar associadas à presença de sorriso gengival de forma mais severa, como o crescimento hiperplásico da maxila(3). Em consonância com trabalhos já publicados(2), a etiologia da erupção passiva alterada é multifatorial e apresenta uma prevalência variável, visto que a distância da junção cemento esmalte à crista óssea não está somente atrelada à presença dessa condição, mas também com um fenótipo predominantemente espesso. Ainda com relação a exposição do sorriso gengival , o sexo feminino tende a exibir mais a gengiva ao sorrir, diferentemente do sexo masculino, que expõe mais o elemento dentário não mostrando tecido gengival(1).

Corroborando com outros autores(1-2,7), um sorriso considerado estético apresenta em média 3 milímetros de gengiva exposta, sendo a linha que passa mais apicalmente dos elementos anteriores (caninos e incisivos) paralela à linha bipupilar. Nesse sentido, a paciente foi diagnosticada com sorriso gengival associado à erupção passiva alterada, uma vez que apresentava 1,13mm de distância da junção cemento esmalte à crista óssea, tendo como consequência um biótipo periodontal mais espesso (3).

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Ainda de acordo com a literatura (3), o caso é caracterizado pela presença de uma banda

mais larga de gengiva queratinizada e pela junção amelocementária apicalmente à crista óssea, sendo classificado em tipo I e subtipo B, frequentemente encontrado durante a fase ativa da erupção em crianças e adolescentes. Com relação à formulação do diagnóstico, o planejamento digital prévio foi fundamental para a construção de linhas de referência e formas, já que ele permite a ampliação da visão de limitações e fatores de risco, como desarmonias, assimetrias e violação de princípios estéticos(5).

O planejamento digital também foi fundamental para a comunicação entre o profissional envolvido e a paciente, de modo a viabilizar a compreensão desta quanto ao plano de tratamento, bem como equilibrando a expectativa da paciente ao resultado a ser futuramente obtido. Nesse contexto, o software “Dentalslice” também auxiliou na precisão do diagnóstico da condição por meio da solicitação da tomografia computadorizada.

Uma vez confirmado o diagnóstico, optou-se pela realização da cirurgia plástica periodontal (gengivectomia com osteotomia) regularizando os contornos gengivais para permitir que o novo volume de gengiva favoreça a harmonia dentogengival, já que seu objetivo, como discutido em revisões sistemáticas(7), não é o de apenas promover o reestabelecimento

coerente dos tecidos de inserção supra-crestais, como também promover contornos e harmonia no tamanho dos dentes.

Sendo assim, a remoção de tecido gengival é uma alternativa altamente resolutiva, permitindo uma reabilitação quase que imediata(7). Para isso, as características do periodonto são fundamentais na indicação da ressecção óssea. Logo, os valores encontrados no caso (menores que 2 milímetros) receberam a indicação para sua utilização no aumento da coroa clínica da paciente. Por outro lado, a indicação de um procedimento invasivo, como a cirurgia plástica periodontal, deve levar em conta o conhecimento de diagnósticos diferenciais que possam mimetizar um sorriso gengival associado à erupção passiva alterada.

Diante disso, é necessário identificar a presença de coroas clínicas curtas que possam estar associadas a uma situação de desgaste oclusal excessivo compensado por uma sobre-erupção funcional, além de um desenvolvimento acentuado maxilar, como discutido na literatura(3). Dessa forma, deve-se considerar também o aumento gengival associado a outras causas, como as hiperplasias inflamatórias, medicamentosas e as variações da anatomia dentária. Se a junção amelocementária estiver na sua posição normal, no sulco, não há a presença da erupção passiva alterada(3).

Por outro lado, o excesso gengival característico da condição dificulta a higienização. Há autores(3) que mostram que essa dificuldade está associada a falhas do tecido conjuntivo no

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cemento radicular, o que acarreta problemas no mecanismo de defesa periodontal. Nessas circunstâncias, a terapia básica periodontal tem grande destaque nas etapas que antecedem o procedimento cirúrgico, tornando indispensável a adequação do meio bucal para a realização dos procedimentos de gengivectomia e gengivoplastia(1). Também é comum na literatura(1,6), a prescrição de medidas químicas de controle do biofilme, como também a indicação de uma escovação suave da região associada, na maioria das vezes, e prescrição de analgésicos no período pós operatório.

Ademais, apesar de a cirurgia, ainda que invasiva, ser o procedimento indicado, é indispensável conhecer a posição apical do contorno gengival, também chamada de ponto Zenith, pois a gengivoplastia deverá seguir um contorno de tal forma que não resulte em invasão ao tecido de inserção supracrestal, o que poderia trazer consequências graves e negativas(3).

Em suma, a exposição gengival em excesso é considerada uma condição inestética, em conformidade com a avaliação da percepção do sorriso por especialistas, cirurgiões-dentistas clínicos gerais, bem como por leigos, os quais concordam que a forma dos dentes é responsável pela harmonia do sorriso, o que inclui o tamanho visível deste ao sorrir(11). Assim, é

fundamental que o cirurgião-dentista esteja preparado para diagnosticar a etiologia do sorriso gengival e apresentar o melhor plano terapêutico para o paciente, visto que se trata de um planejamento integrado, o qual leva em consideração a função mastigatória a estética percebida pelo paciente portador(1).

Logo, o correto diagnóstico da Erupção Passiva Alterada é indispensável para a escolha de um procedimento invasivo como o descrito, de maneira a valorizar, ainda, estudos dessa natureza construídos com respaldo na evidência científica vigente, servindo de modelo também para a prática clínica e suscitando novas pesquisas com a temática abordada.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relato demonstrou que o fenômeno da erupção passiva alterada pode ser diagnosticado por exames complementares, como a tomografia computadorizada, associada a características clínicas identificadas pelo cirurgião-dentista. Dessa forma, pode ser corrigido por meio da cirurgia plástica periodontal através da técnica da gengivectomia seguido de retalho com osteotomia. Para este caso, o novo posicionamento dos tecidos de inserção supracrestais possibilitou o surgimento de coroas clínicas mais longas, sem exposição da junção cemento-esmalte e, consequentemente, sem a necessidade de procedimentos restauradores. Sendo assim, a técnica foi efetiva e é indicada para situações em que o sorriso gengival tem etiologia semelhante.

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REFERÊNCIAS

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2. Brito ECD Alves WA, Sousa JNL, Rodrigues RQF, Souza MML. Gengivectomia/gengiplastia associada à toxina botulínica para correção de sorriso gengival. Braz J Periodontol 2016;26(3):50-6.

3. Barbosa, RLS. Erupção passiva alterada e suas implicações no tratamento ortodôntico– Revisão de literatura [trabalho de conclusão de curso]. Paraíba: Universidade Estadual da Paraíba; 2017.

4. Bastos, RAVS. Erupção passiva alterada [tese]. Porto: Universidade Fernando Pessoa; 2015.

5. Clozza E, Suzuki T, Mohajer KA. Tratamento de erupção passiva alterada para melhorar a estética do sorriso. Rev Dicas Perio 2014;3(1):36-41.

6. Araújo AKC, Barros TKM. Sorriso gengival: etiologia, diagnóstico e tratamento por intermédio de gengivectomia e gengivoplastia [dissertação]. Lisboa: Universidade de Lisboa; 2018.

7. Dantas AAR, Silva ERC; Sako JS. Tratamento estético periodontal: revisão de literatura sobre alguns tipos de cirurgias. Rev Odontol Univ Cid São Paulo 2012;24(3): 226-34.

8. Côcco LA, Almeida VFM. Planejamento digital do sorriso. 2017.

9. Coslet JG, Vanarsdall R, Weisgold A. Diagnosis and classification of delayed passive eruption of the dentogingival junction in the adult. Alpha Omegan 1977;70(3): 24-8. 10. Garber DA, Salama MA. The aesthetic smile: diagnosis and treatment. Periodontology 2000

1996;11(1):18-28.

11. Levine RA, McGuire M. The diagnosis and treatment of the gummy smile. Compend Contin Educ Dent 1997;18( 8):757-62, 764; quiz 766.

12. Mcguire MK. Periodontal plastic surgery. Dental Clinics of North America, 1998;42(3):411-465.

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ANEXOS

NORMAS DA REVISTA (ImplantNewsPerio International Journal):

A revista ImplantNewsPerio International Journal (ISSN 2447-7567) é um periódico científico publicado pela VM Cultural em 6 edições anuais envolvendo as especialidades odontológicas de Implantodontia (cirurgia e prótese), Periodontia e biomateriais.

A revista ImplantNewsPerio International Journal recebe manuscritos sobre as áreas básicas e clínicas (pesquisa básica, revisões da literatura, séries de casos, relatos de casos inovadores, comunicações prévias etc.). Todos os manuscritos devem ser formatados usando-se o sistema Vancouver (Sistema Numérico de Citação). A revista ImplantNewsPerio International Journal usa o sistema de avaliação por pares e preza pela confidencialidade das avaliações.

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A revista ImplantNewsPerio International Journal destina-se à publicação de trabalhos inéditos de pesquisa aplicada, bem como artigos de atualização, relatos de casos clínicos e revisão da literatura na área de Implantodontia (Cirurgia e Prótese), Periodontia e Biomateriais.

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Nós, os autores deste trabalho, não recebemos apoio financeiro para pesquisa dado por organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho. Nós, ou os membros de nossas famílias, não recebemos honorários de consultoria ou fomos pagos como avaliadores por organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho, não possuímos ações ou investimentos em organizações que também possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho. Não recebemos honorários de apresentações vindos de organizações que com fins lucrativos possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho, não estamos empregados pela entidade comercial que patrocinou o estudo e também não possuímos patentes ou royalties, nem trabalhamos como testemunha especializada, ou realizamos atividades para uma entidade com interesse financeiro nesta área. Os trabalhos desenvolvidos em instituições oficiais de ensino e/ou pesquisa deverão conter, no texto, referências à aprovação pelo Comitê de Ética local. As experimentações envolvendo pesquisa com humanos devem ser conduzidas de acordo com princípios éticos (Declaração de Helsinki, versão 2008). As experimentações envolvendo pesquisa em animais devem seguir os princípios do Coeba (Brazilian College on Animal Experimentation – www.coeba.org.br). Todos os trabalhos com imagens de pacientes, lábios, dentes, faces etc., com identificação ou não, deverão ser submetidos, via sistema, acompanhados do Formulário de Consentimento do Paciente, assinado pelo próprio paciente ou responsável.

APRESENTAÇÃO

Trabalhos científicos originais – (pesquisas) – Deverão conter título, nome(s) do(s) autor(es), titulação do(s) autor(es), resumo, palavras-chave, introdução, proposição, material(ais) e método(s), resultados, discussão, conclusão, nota de esclarecimento, dados de contato do autor responsável título em inglês, resumo em inglês (abstract), palavras-chave em inglês (key words) e referências bibliográficas. Não serão aceitos trabalhos já postados em redes sociais de acesso público ou privado. Limites: texto com, no máximo, 35.000 caracteres (com espaços), 4 tabelas ou quadros e 20 imagens (sendo, no máximo, 4 gráficos e 16 figuras).

Revisão da literatura – Deverão conter título em português, nome(s) do(s) autor(es), titulação do(s) autor(es), resumo estruturado, palavras-chave, introdução, materiais e métodos, resultados, discussão e conclusão, nota de esclarecimento, dados de contato do autor responsável, título em inglês, resumo em inglês (abstract), palavras-chave em inglês (keywords) e referências bibliográficas. Limites: texto com, no máximo, 25.000 caracteres (com espaços), 4 tabelas ou quadros e 20 imagens (sendo, no máximo, 4 gráficos e 16 figuras). Recomenda-se que os autores sigam as orientações Prisma Statement Guidelines.

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Relato de caso(s) clínico(s) – Deverão conter título, nome(s) do(s) autor(es), titulação do(s) autor(es), resumo, palavras-chave, introdução, relato do(s) caso(s) clínico(s), discussão, conclusão, nota de esclarecimento, dados de contato do autor responsável, título em inglês, resumo em inglês (abstract), palavras-chave em inglês (key words) e referências bibliográficas. Limites: texto com, no máximo, 18.000 caracteres (com espaços), 2 tabelas ou quadros e 34 imagens (sendo, no máximo, 2 gráficos e 32 figuras).

FORMATAÇÃO

Título em português: máximo de 90 caracteres.Titulação do(s) autor(es): citar até 2 títulos principais. Palavras-chave: máximo de cinco. Consultar Descritores em Ciências da Saúde – Bireme (www.bireme.br/decs/). Citações de referências bibliográficas: No texto, seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual somente os números índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto. Números sequenciais devem ser separados por hífen (ex.: 4-5); números aleatórios devem ser separados por vírgula (ex.: 7, 12, 21). Não citar os nomes dos autores e o ano de publicação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Quantidade máxima de 30 referências bibliográficas por trabalho. Revisões de literatura poderão conter mais referências. A exatidão das referências bibliográficas é de responsabilidade única e exclusiva dos autores. A apresentação das referências bibliográficas deve seguir a normatização do estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org) no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus” e digitados sem negrito, itálico, grifo/sublinhado ou pontuações (ponto, vírgula, ponto e vírgula). Os autores devem seguir também a base de dados PubMed/MEDLINE para abreviação dos periódicos. As referências devem ser numeradas em ordem de entrada no texto pelos sobrenomes dos autores, que devem ser seguidos pelos seus prenomes abreviados, sem ponto ou vírgula. A vírgula só deve ser usada entre os nomes dos diferentes autores. Incluir ano, volume, número/edição e páginas do artigo logo após o título do periódico.

Exemplo: “Schmidlin PR, Sahrmann P, Ramel C, Imfeld T, Müller J, Roos M et al. Peri-implantitis prevalence and treatment in implant oriented private practices: A cross-sectional postal and Internet survey. Schweiz Monatsschr Zahnmed 2012;122(12):1136-44.”.

Nas publicações com até seis autores, citam-se todos. Nas publicações com sete ou mais autores, citam-se os seis primeiros e, em seguida, a expressão latina et al. Deve-se evitar a citação de comunicações pessoais, trabalhos em andamento e os não publicados; caso seja

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estritamente necessária sua citação, as informações não devem ser incluídas na lista de referências, mas citadas em notas de rodapé.

Exemplos: Brånemark P-I, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindstrom J, Hallen O et

al. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience form a 10-year period. Stockholm: Alqvist & Wiksell International, 1977. Capítulo de livro: Baron R. Mechanics and regulation on ostoclastic bone resorption. In: Norton LA, Burstone CJ. The biology of tooth movement. Florida: CRC, 1989. p.269-73. Editor(es) ou compilador(es) como

autor(es): Brånemark PI, Oliveira MF (eds). Craniofacial prostheses: anaplastology and

osseointegration. Chicago: Quintessence; 1997. 4.7.4. Organização ou sociedade como autor: Clinical Research Associates. Glass ionomer-resin: state of art. Clin Res Assoc Newsletter 1993;17:1-2. Artigo de periódico: Diacov NL, Sá JR. Absenteísmo odontológico. Rev Odont Unesp 1988;17(1/2):183-9. Artigo sem indicação de autor: Fracture strength of human teeth with cavity preparations. J Prosthet Dent 1980;43(4):419-22. Resumo: Steet TC. Marginal adaptation of composite restoration with and without flowable liner [abstract]. J Dent Res 2000;79:1002. Dissertação e tese: Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico de pré-escolares de Piracicaba, SP [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas;1997.

Trabalho apresentado em evento: Buser D. Estética em implantes de um ponto de vista

cirúrgico. In: 3º Congresso Internacional de Osseointegração: 2002; APCD - São Paulo. Anais. São Paulo: EVM; 2002. p. 18. Artigo em periódico on-line/internet: Tanriverdi et al. Na in vitro test model for investigation of desinfection of dentinal tubules infected whith enterococcus faecalis. Braz Dent J 1997,8(2):67- 72. [Online] Available from Internet. [cited 30-6-1998]. ISSN 0103-6440.

TABELAS OU QUADROS

Devem constar sob as denominações “Tabela” ou “Quadro” no arquivo eletrônico e ser numerados em algarismos arábicos. A legenda deve acompanhar a tabela ou o quadro e ser posicionada abaixo destes. Devem ser autoexplicativos e, obrigatoriamente, citados no corpo do texto na ordem de sua numeração. Sinais ou siglas apresentadas devem estar traduzidos em nota colocada abaixo do corpo da tabela/quadro ou em sua legenda.

IMAGENS (figuras e gráficos)

Figura: Devem constar sob a denominação “Figura” e ser numeradas com algarismos arábicos. Devem, obrigatoriamente, ser citadas no corpo do texto na ordem de sua numeração. Sinais ou siglas devem estar traduzidos em sua legenda. Na apresentação de imagens e texto, deve-se evitar o uso de iniciais, nome e número de registro de pacientes. O paciente não poderá ser identificado ou estar reconhecível em fotografias, a menos que expresse por escrito o seu

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consentimento, o qual deve acompanhar o trabalho enviado. Devem possuir boa qualidade técnica e artística, utilizando o recurso de resolução máxima do equipamento/câmera fotográfica. Devem ter resolução mínima de 300 dpi, nos formatos TIFF ou JPG e altura mínima de 15 cm. Não devem, em hipótese alguma, ser enviadas incorporadas a arquivos programas de apresentação e editores de texto, como Word, PowerPoint, Keynote, etc.

Gráfico: Devem constar sob a denominação “Figura”, numerados com algarismos arábicos e fornecidos em arquivo à parte, com largura mínima de 10 cm. Os gráficos devem ser enviados no formato XLS ou XLSX (Microsoft Office Excel). Devem, obrigatoriamente, ser citados no corpo do texto, na ordem de sua numeração. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos em sua legenda. As grandezas demonstradas na forma de barra, setor, curva ou outra forma gráfica devem vir acompanhadas dos respectivos valores numéricos para permitir sua reprodução com precisão.

Referências

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