-EXP DI
AO
~
~~
CaE
j
~
8
I
~
;
!!l
o
~
i
~
==============~
1
25
de JUNHO a 2 de JU
LH
O
!
I,~au
T
ERCEI
RA
1994
Ilha histOrica e pasto"';lNavegadores. geografos e viajantes chamaram-lhe primeiro ilha de Jesus Cristo , depois Jesus Crlsto da Tereeira e, finalmente, Terceira ,
Descoberta, como as outra s ilhas do Arquipelago. d partir de 1427 , comecou a ser coloni zada depois de Santa Mar ia,
t
constituida por tres grande s macicos vulcan icos interl igados e cujas vertentes descem SIJ<lvemente de um interior despovoado e agreste para uma costa abundante em enseadas e reentrancias:o
macico da Se rra do Cume e a Ca lde ira dos Ci nco Picos - 0 rna is antigo, o mais amplo e hoje semidesmantelado (6700m de diametrol; 0 macico da Serra do Moird'o e a Caldeira de Guilherme Moniz; 0 macico da Serra de Santa Barbara - 0 mais recente e de recorte mais vigoroso, por isso 0 mais alto da llha (i023m de altitude).Com 402Krn2 de super flc;e. povoados durante milhdres de anos apenas por aves e uma floresta de tipo atlantico, autoctone ou adaptada (cedro-do -mato, sanguinho, loureiro, fa;a, pau -branco), de quando em vez , eru pcoes que ora l he ac re scenta ram terreno (Monte Bras; 1, por exemplo),
ora 1he recobri ram a terra ja fert il com novas carnadas de ld va, c i nza
~
e escorias (mis terio ou biscoi to). , .,...
o
subsolo e perfura do por grutas de genese basaltica, algumasVisltd'l
e
i?
'
~
(Algar do Carvao, Furna do Cabri to, Cru ta do Natal, Gruta dos Balcoes, ~ Gruta das Agulhas) , Que sao resul tado dessdS torrentes de lava que ,secas
a
superficie. continuaram progredindo no interior, criando tuneis&
de varios quilometros de comprimento. ~
Restos de todas essas convulsoes continuadas depois da ocupacao humana r..,.~ . sao as fumarolas das FurMS do Enxofre. perto do Algar do Carvao , e 0 ~ interior da ilha.
TERCEIRA
1994
und organizdcao de moldes medieYais, a ilha Te rceira fo; dotada cered de 1450 aD flamengo estabelecido em Portuga: Jdcome de Bruges, gue, com Diogo de Teive. (descobridor das Flores e Corvo - 1452) e Alvaro Martin s Hcrr.em (fundador de Angral. comecou a colonizacao e -'povoamento. Morto ou desaparecido aque le. fo; a ilha dlvidida em
dUdS capitanias do donatario, que marcaram at~ hoje a divisio administrativa da Terceira. A zona da Praia deu -a a Infanta D~. Beatriz a Alvaro Harcins; a de Angra . a JadO Vaz Co rte Real.
D comprometimento deste e de outros (Fernao DulmQ. Pero de Barcelos, Joao Fernandes lavrador) ndS viagens portuguesas para oeste determinou o rapido aumento da importancia da ilha, esca la obrigdtoria das frotas da India.
C
"
l~
Oizem as cronicas que as primeiras freguesias a separarem-se de Angra (I " foram Santa Barbara, para oeste. e Sao Sebastiao, para leste; esta ..., ultima, elevada a vila em 1503. sucedeu a Santo Antonio do Porto Judeu, ...,.... Que 0 fora num cur to perlodo imedlatamente anterior. ~A
posicao de Sao Sebastiao entre as duas capitanias atribui-lhe, durante~
muHo tempo. 0 papel de arbitro e sede de conversacOes. ~
Invadido Portugal em lS80 por Filipe II de Espanha, tomou a Terceira 0 ~ partido do rei
O.
Antonio. prior do Crato. guiada pelo corregedor ~Cipriano de Figueiredo. que organizou a defesa, enquanto a administracao
r..,..i
mandava cunhar moeda em nome do sobe rano.
~
In : A Oescoberta dos kores Seleccoes do Reader's Digest 198Z
TERCEIRA
1994
A zona castei ....a do Arquipehgo dos Acores e, sem duv;da. uma
verdadeira fronte i ('d entre 0 mundo terrestre e ma rinho. representando um dos ecossistemas mais ricos da Macaronesia.
Mal descrita e POUCQ conhecida, esta pe9uena parcela com cerea de ci nco a sele mi l hoes de anas de idade, eo meio ma is transformado por inumeros factor"es inerentes
a
presenca do Homem.Sao numerO'SD'S as pon t os do arquipelago em que 0 meio marinho e_qu,ilse virgem, representando uma entidade original oode se reunem especies quer do continente europeu, quer americana, bern como do mediterraneo
e dos tropicos.
o
progressivo aumento da sua degradacao - presentemente poder-se-a falar em poluicao e sobrexploracao em determinados pontos das varias i lhas que comeoem 0 arquipelago - torna forcoso 0 seu estudo com implicacoes nao apenas puramente cientlficas ou historicas.Qualquer politica de exploracao que vise fins turisticos. culturais ou econOmlCOS, tal equal uma politica de conservacao dos ecossistemas
litorais. devera sempre assentar em bases cientificas precisas que
so
poderao ser elaboradas com profundo conhecimento da dinamica destas populacoes ou comunidade s.TER
C
EIR
A
1994
Possuindo des de
ha
mui to tempo a 'Regiao AutOno.a dos ,8,(;ores insti tuicoes e tecnicos capazes de conduzirem de forma eficaz LJ ,ll programa cientifico de estudos multidisciplinares neste dominio, cO rll'SE!gLJE: -se uma vez mais (apes as expedicoes cient";ficas ao TOPO/8.5 , £JIACIOSN88, FlORES/89,sANTA XllRIA e FOIlO'IGASj90, PlaJj91, S/.O JOOGE e TOPO/92 e FAIAL/93) , reunir sob orientacao de uepartamento de 8i010gia da Universidade dos Acores um determinado numero de individualidades cientlficas, normalmente dispersas, contando-se a partida com a Secret.aria Re9ional de TuriSllO e Amiente, Secretaria Regional de Educal;ao e Cultora e Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, bem como a Universidade dos Acores, atraves dos Departamentos de Ciencias Agrarias em Angra do Heroismo e Biol09ia em Ponta Delgada. Oestaque-se a presenca do "-.Iseu de Carlos Pflachado. As Universidades de CoioDbra - InstibJto Botclnico, lisboa - Faculdade de Fan.acia, Algarve - Unidade de Ciencias e Tecnol09ias entre outras, estarao igualmente representadas nesta grande Expedil;ao Cientlfica. Como participantes internacionais estarao entre nos representantes das Univers idades de Quebec - canadii, lNAA - cOrsega, HlRA-HISA - Franca.
---
.
TERCEIRA
1994
A Ilha da Terceira foi este ana a escolhida para a
realizacao
desta expedicao par motivQs varias e com diferentes objectivQS, entre as quais :(0) a sua situaCdO geografica (0) 0
sua
grande tamanho(0) a importancia des Caldeiras eXlstentes, comespeclaJ releva para a Caldeira Guilherme Moniz e Santa Barbara (0)
os
diver50s eCQssistemas que a compo emlodos estes motivQS permltirao urn estudo exaustivQ (pelas diferentes equipas de inyestiga~o ) dos diversos ecossistemdS que apresentam
grande variabi Jidade. espec ialmente relacionados com as diferentes {aetores flsicos e bioticos que os constituem.
Para alem des dados cientlficos, que poderao ser objecta de publ lca~ao ,
sera "iguallliente elaborada urna monografia sobre a !lha Terce ird, com especial relevo pdra as zonas da Caldeira de Santa Barbara, Guilherme Moni z e IlhelJ da s Cabras , bern como para os diferentes ecoss lstemas que a compoem .
Ficarao os responsdveis pela l inha de investigacao de 6eografia fisica e ~na encarregus de elaborar uma descri cao geografica da llha, aspectos socio-economicos da utiliza<;ao do solo e, se possivel os mals importantes aspectos geomorfologicos e geolog icos .
[gualmente c~be aos restante~ responsdveis pelas diferentes linhas de investigacao , a elaboracao dum relatorio de actividades cienti ficas que servi ra de base a fin~ l pu blicacao dum Relatario sabre a Ilha da Tereein.
A edicao deste trabalho lntel"essa aos organlsmos reg10na1s l\gados ao Turis.:o, Eduuc.ao e Cultur~ . bern como aos sectores Agricola , Flarestal e Pesqueiro, para alem d/5s Autarquias .
TER
CEI
R
A
1994
LISTA DE PARTICIPAKTES
Depal'1:aRnto de Biol09ia Lrliversidade dos "'ores
(0) Doutor JOAo TAYA.Rf..S (Re.sponsavel e presidente da coossao organ;zadora)
(0) Mestre
YIRb!LIO YIEIRA
(
CoMissao
organizadora)(oJ. Eng Tee Principal DUARTE FURTADO (c.o.issao or1ldnizadora) to) PrOCl:HOr Doul o r VAS\:CO GA~CaAl
(0) Professor Doulor IFIlOA.$ WAJ.7H~$ (oj Professor OoulQr CA.~VIO$ 1F:::l~A~(IJl!eli (0) Ilw. Principal Dr O::Q£~llAiZ 1])(: CAlllVAo..aOO (0) Prof. Doumr lImA~OAO Oo..rv:EUBA (0) In\,. A ux.. Dou(or
nrum
n
Q.a1(2:
$CUGAl4DlEml (0) Prof. DoUlor WiEIlSOS:5 $a~06(0) 0.-. ?"1l1~" ~ElO ~~llelIlO$
(0) Dr.> ti'Almu !.I~A
(0) Eng J~IiIi!A TIlI$'li\O ilA C1JllGlA (0) De> A!>!A Cmlml!A CC$'lA (0) D, W !$ $ULVA (0) 0.-, PATIl!!CIA GA~CIA (0) D, JC$t $!~Vi!>!O RO$A (0) D, Afi70NIIl OI!Ofm~ (0) D, A]~!IlIlO ROIl~iIlUI!$ (0) D,
J::l\o
1'O~nl~D (0' D, vrro~ GION'CAn.VI!$ (0) Dr A~O$7iMBna emU!(OJ EI'l~ Tee Principo.l tJIl"i!rllE~tl!.A [C'AL~lEaIDlA (0) Tee Adjunco ]OAIO il!la.H~
(0) Au.x Ti:<:n ico mtOrnn:~ro AlZ$:2~JI)~ (0) He Au.xili:l.r (lDA,ULO JOJl'01E ~iEn..o (0) Tee Auxili:l.r Ifl12DIBIO ~ArfnJA
(0) Tee AU,'(ili:l.r AidA OA~D:;l (0) Aux TC("nico MAi',HUEU-A2.J~::::clA (0) .\lotoriJ(.1. JO~1t: ~Aiii[J!:' iiA~/Amil!$ (0) I\uxili:l.r ~D:::RJniA MI.E!I)E;[RC$
(0) Te("nico ll!iJJAtdU~L ~ACm~C:" r,,~ r.:, rll'"O uo~A5 2SCJ.J2SAot
• $ervicos Audio~v\SUd\S (0) le( 1"I1l·0 A]-lro'r-HO PCUH..::;lot
TE
RCE
IRA
1994
LISTA DE PARTICIPAKTES Reqionais
(0) Dca LUISA SCHAJlD£Rl
CIFOP-U ni versidade dos Acores Rua da Mde de Deus, 58
9500 PONTA DE LGAOA (0) Dr JOM Pl\ULO COltSTNICIA
Museu Carlos Machado 9500 PONTA DEL GADA
(0) EngQ.TecQ.Esp9,Principal
KARGARlDA MEDEIROS
Secretaria Regional de lurismo e Ambiente Oelegacao de Penta Oelgada
Rua Mont' A lverne Sequei ra 9500 PONTA DEL GADA (0) Dca KARIA PAlJURA FtRlWlll£5
Secretaria Regional de Turismo e Ambiente OelegaCdo de Angra do Heroismo
9700 ANGRA DO HERDTsMO (0) Engenheiro
JOAo
AMARAlSecretaria Regional de Agricultura e Pescas Services de Oesenvolvimento Agrario
Vi nha 8ravd.
9700 ANGRA DO HEROTsMO (0) Engenheiro JOM REIS
Secretaria Regional de Agricultura e Pescds Servicos de Desenvolvimento Agrario
Vinha Brava
9700 ANGRA DO HEROTSMO
I
TER
C
EIR
A
1
99
4
LISTA Of PARTICIPAXTES Naci ona 1 S
(0) Doutor. ElSA TEIXEI RA ~S
labora tor io de Farrn~co9nosta
Faculdade de rarmacia·Un;versidade de Llsboa
1000 L1 SoDA
(0) Ora. OLGA S[ LVA
Laboratorio de Farr.~cog n osta
Faculdade de Farmacia - Universidade de lisboa
1000 L[ S80A (0) Oou tor AUGUSTO A8AD£
Departamento de Antropologia
Universidade de Co imb ra
3000 (Ol MBRA
(0) Dr FERlW'OO QUElROs P'lJlITElRO
Facul dade de Cie ncias Univers ida de do Porto
4000
POR
TO
(0 ) Ooutor EUGfNIO DE ARAUJO FARlA
Unidade de Clenc ias e Tecnologias
Agrari
as
Universidade do Algarve
Campo de Gambelas
P-SOOO FARO
(0)
Doutor.LYNETTE
ALKEI~Unidade de Cienc;as e Tecnologias
Agrarias
Univ ersidade do Algarve Campo de Gambe la s P-8000 FA RO
(0) Dr. IWUA IILBERT1I1A WII(:AlVES
Unidade de Ciencias e Tecnol ogias Agrarias
Universidade do Algarve
Campo de Gambe 1 a 5
P-800D FARO
I
TERCE
IRA
1994
LISlA DE PARTICIPANTE
S
InternacionalS(0) Professor Oou tor JEREMY ftcNEll
Departement de Bio Jog ie
~iversite de l aval
Ste-Foy, QUEBEC - CANADA G1K 7P4
( 0) 0r AU\I' LABRrQUE
Oepartement de Blolog i e Univers ite de laval
Ite-foy,
QuE
BEC
-
CANAD
A
GIK 7P4 (0) Dr JACQUES 608EILDepartement de 810 logie Un iversi te de laval
Ite-foy ,
Q
uE
B
EC - CANADA
GIK 7P4(0)
OoutorPIERRE
BRU~JNRA - Centre de Recherches de Corse San Giul iano
20230 IAN NlCO LAO
(0)
OoutorPETER
NDRO:~Department of Zoology-Mol lusca Section The Natural Hl story Museum
Cromwe ll Road - london IW7 IBO -
U
NI TED
KINGOOOM(0)
IELAIIIEPIIfTL'RLW
tNRA-f NSA
Bat. 406, 20 Av. Albert Ei ns tei n
89621
VILlEURBANNEce
d
e,
fRANCET
ER
C
EIR
A
1994
(0) Geografia e antropologia
.(0) geografia fisica
Do u tor CMPOS FERltAM}fS
Dr JONJ PORTElRO
Ora I"ARIA PAUtlRA. FEAAMDES (a) antropologia fisica Dra MMJELA LI~.A
Doutor AUGUSTO ABADE A 1 una lUrSA m:tSECA
Aluna lITA MO~IZ
Aluna AKA LUISA PINTO
{oj actual izacao de conhecimentos com vi sta d revisdo da tese
de doutoramento ITRCElRA - estudo geografiro
(0) reconstrucao genealogica de dUds (ami I ias afectadas pela
doenca de Machado -Joseph
nota: com vi sta a dar continuidade aos trabalhos de doutord mento. pretende-se di spor de dados referentes a urna fami li a or iginaria da Ilna Tercei ra e a outra da Ilha Graciosa.
Este traoal ho permitira a identificacao da origem da doenea nessas dUds ilhas e a incl usao dessas famllias nos estudos de genetica de populacoes humanc1s que integrarao a tese.
TERCEIR
A
1994
(0) Malacologia
Professor Oouto r FRIAS ~rI~ Ora RfGI>tA TRISTAiJ [I/, CUIIIiA Dr
_rMOO
ROOOIGUES Dcutor PETER ~RDAXTee Aux:iliar PA.UlO JORGE JIElO Aluno MARCO PAULO
Aluno SERGIO AVILA
(0) recolha de moluscos em balsas de vegetdcao endemica nd tlod Te.reei ra
(0) iritegra-se este projecto num mais vasto. de nominado Kalacologia Azprica
q
u
e
engloba
a Sistematica e EvoluCdOdes
Moluscos Te~restres dos Ac ores.Coincidlra, ainda, esta desl ocacao com a execucao de pHte do
projecto Especiacao e Biogeografia na Malacofauna Terrestre dos Acores - programa
ST
RIOE/MEDIDA B.
~.
TER
CElRA
1994
~') ) Ent.o..:llogia e luta bio lOgica
Oo·; tor JOI1.O TAYARES ~~stre VIRGfLIO VI EIRA
Or LufS SILVA Ord PATRfcIA CARCIA
Coutor EUG£~IO FARIA
Dou
to
r
a
LY~ALMEt
DA
Mestre KARIA ALBERTI... G1JIICAlV[S
Professor Ooutor JEROO X£~EIL Or ALAI~ lJUlREQUE
Or JACQUES IiOB8 L
A'JX Tecnico MJfl1U AlJ'I.ElDA A luna HElEIOA G.\IiO DA
cAlw!A
Aluna KELAH{[ PfkTUREAU
Aluno P£ORO CERQUEIRA
A!un o JORGE :<£nfIROS
(0) inventarifl dos insectas parasito ides (TelencIIUJ5. Tric.ogra..as. Apante les , etc.)
(0) inventario dos LepidOpteras e reco lhcl. ndS populacCies de Mythima unipuncta (Haworth)
(0) estudos mixiologicos en tre popuJacoes adultas de ~i.na
unipuncta pro'len 1':?:'1 "es do Canada e Acores
to) teste de diferentes concentracoes de fenomenos na captura de 00u1t05 de ~1.nd uni puncta
(0) estudo das populacoes de Morcego Myctalu5 azore~ e dos
aca
r
as
assoc iados(01
p
ro
specca
o
de plwtas nocivas as culturas susceptiveis de serem controlddas biologicamente. Relacao Planta/fnsectoT
E
R
CEI
R
A
1994
(0 ) Kicrobiologia e parasitologia
Ooutor "ElSO~ Si~ES
Dr JOSE S[L¥HIIJ ROSA
E
n
ge
nh
e
i
ro
JoAo
~~RAL Engenhe i f a JoAo R£(S Aluna PAULA AGUIAR A 1 una AM f'ARIA GOm::Al.lfESAlvna PAULA CAAYA.lOO
~
Aluno JOIlJ FEIJO
U
ME FE ARTliR FURTADO
...
(0) durante esta
l1'1
i~
s
3o
pretende-se Faler 3 r' (.olhJ dt: fungos eS
nematodas entornopiltogenicos. No caso destes u ~t\rn()5 prettfld~-se ~ Faler uma drnostragem em loca is onde des r; e t9-R5 tern side a ~l icados ~ Stejnerne:rratidae e ~terorhabd;t.d.le :;Ui:I controlar 0 esc.aril'f'elho """
japones e em 10C31S donde esses nei.1dr.odo ':. nuned fcram ap11cados
...
~
(0) o objectlvoe
determinar a persistencia OdS estirpes introdLl.:idos e a sua infl uincia sabre a fauna indig ena de nemitodos
U
SteinerneJ]atidae e I-eterorhabditidae
TERCEIRA
1994
(oj Proteccao integra-da e. horto-fruticolas
Oau tor HEMRlQU£ S~OERL
Professor Douter VASCO GARCl A Dr AlfTO'IO 07«lFJl£ SOAA£S
En
g T
e
cnico
P
EREI
RA
O'~I~Dr iI lU I SA SC,H.l.;U)[Rl...
Oouto
r PIERRE
8RU~Tee Aux i liar ROBERTO RESEHDES
Al una "rOIA ~
A
l
u
n
a
CATARINA
SI
LVA
A I una PAUlA lOUREJ«;O
A
lu
n,
L
O
elA CRUZ
Alunol
u
f
s
SERPA(0) possibi 1 idade de cantrolo dos afideos da faveira Aphis fabae
Scopol i alrayes do predador Hanon'ia axyridis Pa lIas
(0) jdentif iC(lc~o de prd9dS e duxiliares biologicos dos citrlnos
c!a Il tla Terceira
TERCEIRA
1994
(0) Florill e ,egetal;io
Ooutar 8RAMoAo OLIVEIRA Or VIlOR ~VES
Eng
Tecnico
DUARTE FURTADO
Dr JOIIO PAUlO COIISTMcIA
Dr EIlUAROO DlAS
Enga Tecnica
MARGARID4 KEDEIROS
Oootora
ELSA TEIXEIRA GOMES
Or. OlGA SILVA A 1 una MiUlSA TOm
(0) estudo da fenologia, distribuic;:ao e status das plantas
vasculares
endemicasdos Acores
(0) colheita de exemplares para inclusao no herbaria da Seccao
de botanicd do Departamento de Biol og;3
to) estudo da distribui CdO e di namica das especies exoticas rna is dgress ivas
(0) colheita, identificacao e posterior analise de especies com interesse fi toquimi co
(0)
pro
speccao
de especies da flora da Macaronesia com potencial interesse farmacologico(0) estudo da composicao especifica do fi toplancton das lagoa5
da !lha Te rceira
TERCEIRA
1994
(0) _logi.
Dc FER.<v\l O£ L\R1~
Dc AGIlSTllllll CRUZ
Dc FEIlJWCOO QUE IROs l'OlfTE IR!l
Te
e
Auxi l iarPEDRO
~ Aluna CARJ..A DIA5 51)1)£SAluM SUSAM JlEY£S SILVA
A 1 uno IOJI(J "lbIJU VAl
1L
VAI/[JAluno
RUT
NER(0) colheita de uma populacao de coelho selvdgens Oryctolagus
omiculus na Il ha Te rcei ra
(0) colheita de amostras de sangue e de alguns
o
rg
aos
empopulacoes
domest1cdS e sehdgens do coelho dos AcoresEsta df\dlise sera feitd Hraves do estudo electroforetico de proteinas detectaveis em aritrOCitos e outros tipos de mater ial biologico
(0) obtencao de dados somatometricos dos especimens colhidos
(0) colheita, preparacao e conservd c;:ao dos cristalinos pa ra d
determinacao da i dade (estudo da evolucao da populacio )
C
(0) preparacao e conservaCdo dos craneos , pua ulteriores obtencoesI~
de medidas craniometricas (estudos estatisticos)
\,J.,
(0) obtencao de dados para 0 estudo da dinamica populacional. origem .,...
e evolucdo da especie no Arquipelago ~
(0) estudo do impacto do R'IHO na populacao local de coel hos selvagens ~
~
~
.
TERCE
I
RA
1994
(0) Bio109ia .arinha
Or-d AAA CRISTTAA COSTA
Tee
AdjuntoJOAo
~Aluna MARIA ~ BOTELOO
AJun, I'AR IA AlElMDRil SEA.'lA A I un, KAAIA 0.. LUI RODRIGUES
Aluno JORGE FARIA ERASMUS KI<El KEKDIZABAL
(0) estvdo biofisico de uma prilia do intertidal rochoso da I1ha
Terceira
(0) Protecc.ao da natureza e c.IIbiente
Professor OOutor FRIAS MARTINS Or< REGlKA TRIST.IO DA QJI<HA
Dr EDUAROO DIAS
Eng Tecnico OOARTE FURTAOO
Eng
T
ecnico
PEREIRA o
'AlMEIDA
Enga Teen; Cd IIII\RGAR(DA IlCEDElROS
(0) verificacao das manchH endemica s de I l ha Terceira
(o) ava liacao do grau de degradacao dessas manchas e preconizaciio _
de medidas preventivas
(0) ident i ficacao de
foe o
s
depoluicao
(0) aval
iaca
o
do impacto de tais focos de pOluicao na pais agem e nas popu1acoesTERC
EIRA
1994
(0) Senicos audio-visuais
recni co ~ PACHEQ)
Tecnico ~ SOUSA Tecnico AXTONIO ~o
(0) asseguram a cobertura total em video dos diversos trabal hos
a desenvolver pelas varias equipas de investigacao clent;fica
(0) Pessoal auxiliar
Condutor JOSf ~ r~YARES
Auxil;ar
HElEMA M£D£IROS
Auxi 1i ar ffUl() PlEOElRQS
TERCEIRA
1
99
4
(0) Ornit<>logia
Ora FATlPA >flO Xf.OEl ROS
Tee Au~ilidr AM DNHn.
Al uno JOI.O PAOiECO OU'/URA
AlulIQ OlKAATE Plf#£nTEl
.0. 1uno MORt: LOSAO
Al una AMA DIMIS PEREIRA
(0) obSerVdCd.O e identHicacao de diferentes especles de ave s residentes e migratorias
(0) captura de especimes pertencentes a Passer ~sticus com vist,a
a
ulteri or realiza<;:ao de estudos morfolog icos e geneti cos(0) reallz3<;:ao de censos de diferer.tes especies de aves terrestres e rna f'1 nha s
(0) estudo do comportamento al imentar e reprodutor de algumas especies de aves terres tres
(o} estudos das preferencias alimentares de hab itat de al gumos
especies de dves terrestres
TERCE
l
RA
1994
LISTA D£
PAMTICIP~S Alunos(0 ) Aluna LUrSA FOKSECA 0
I
A!ljndznA
FUlMIZ 0) A1JIld AHA luTSA PINTO1
0) Aluna CARlA OIAS SI~[S(0) 1~_l u".) SU.sAAA MLVES 51l'l.'l.
(0 ) ~ luno NU..:} NIGUa YA.1 AL'iAAO (oj Alu na AM
o
u
us
P£REl RA(0) Alu r>d HElEM. GAGa DA Cl>*AA (0) Alv na P!El.AH IE PIKT1!R£AU "
(0) .I\!
una
PAI.Jl.A AGUIAR(0)
A. ; una .oR MAR IA GOPI';AL 'fES (0 ) t,lund PAUlA CAAYAUIO(o!
tdu na NlOlA fnetAlu
ne
CATARI~SI
LVA
l~)
A11J r.~ PAULA lOUR.Ul;O(0) Al una
LOeIA
CRUZ(0) Al "na MARISA TOSTE
(0) luna
!'AR
IA
EOUARllA
OOTUJ«l
(0) A 1 uN MR IA AI....O.MDAA SEAAA
(0) A h:na fl'AR IA. IlA LUI RODRICt:'ES
(0) t\J \J no ~.uCO " 1
sua
YAZ AtVARO0
I
A 1 uno RUI l\,1£li0) Alu no JOM PACHEOl OLIVEIRA
!
1
0) Alun o DIXARTE PI~o) A l ur, o AAORf lOaf.£)
0) Alu~O JORe£. NEliE lROS
0) Po It;''o PEDRO CE:RQU£ IRA (0) AI" M JilXO FE IJO
f!'.F.FE AATUR AJRTAOO o).
0) ;d uno LUrS SERPA 0) Aluno JORGE FARIA
l
l
OI ERASMUS "1m H£ HDIlABAl0) A 1 uno MARCO PAUlO
(01 A I ,no SeRGIO AVILA
INSA - Lyon
Fr allCd
T
E
R
CEIRA
19
94
Praia da '1itOriaa "ali to oota'le 1"
Di'5 t(~ de Ang rd . pOl'" bOd estraca. 20Km C"~gDU il ~€ ., capi tal dd
Terceird dte 1474. Err. l~ G fo i-:~p. dado for-al de ... i1a.
Tambem como Allgra p!rticipo:J nos faetos hlstOf'iCO':i da nOSSd Histor-i ..:. r
Em 1614 faT quase totalnenl:e destrui da por U'1 te t'i1l"l1lto. De no'lo as
aba10s sism ico'S em 1800, 1841 e 1867 Quose d I"'edu!ir.t.m a Ulnd rtJlnd. E mor.'Jnento n"cional d l'1dtri z de Santa CruZ cOr"".&!;I1 t.la em 1456. lIt~ do'S mdis bela,; exe:nplares d~ arqui tectura reli giosd do nOS ~'J Pais . com
porta lateral er.: estilo maniJelino. unleo existente !\il Terce ira.
A porta princ ipal ~ nitidd!l'lente gotiCd a imitdcao do que encontrdll'JOS
nas igrejas de Sao Frarcisco em Santarem, Evora e SoHalna. Mas tOllo
o interior
e
ri co e~ obra de talha e al"Quitectorial . Oa herdl dlcd doescudo Que podemos ver, as chagas serviram de i;,S})lraCdO d's que s~
er.contram na bandelra port uguesa .
Nume capela riQulssima revestida de talha dourada (ouro de lei ) enco ntra-se um P'lenlno Jesus metldo num cof re de prata cvja carna
e
bordada a aura e estd envolvido por do is col ares de perolas preciosase ane is ofertados por O. Marla If que tlnha por aquele Meni r'lQ grande
de vocao.
Quando a Rainha estava para ser mae uma esquadra de l isboa vinha
bu~ca-lo, com todas as honras a esta igreja. Mais tarde a n1esma
esquadra vinha traze-lo. Este Menino
e
expos to, anualmente. numpresepio por altura do Natal.
--:8lIi.
TE
RCE
IRA
1994
O. Maria It determinQu por decreta de 1837 que estd vila USdsse 0
ti tu lo de J'lJito ~tivel.
E cur'i.Q "<l d Vila Co rel Q.ljio (If)'> Pacos do Concelho. 0 areal da praia
~ ttourado e dssemelhd-se ~s praia') continentai s. E de as sinalar um eai s I!Icos t avel para petroieir'os que podern ir dte dOS de trinta mil t l)nehd.3s .
A .J ~ dvis ta-se 0 PicO da S.e rrd de Santiago, um dos ~elhores panori.lmi.lS c!.!J Tercei ra, venda-5e e~ tod::, d SUd extencJo 0 aerodromo ddS Lilges.
a ; sef" construldo U"'I hotel na zona balneu que se denor.: nd "Riyiera".
S6 :>or isso valerid a pend deslocarmo-nos a estd
risonna
Praia quevlveu dia') inolvidaveis de amor patrio.
Ta~ em f n.;i ona a Ca ~xd Econorr.icd da Vi la da Praia da Vitoria fundada
e~ 1904. Preside dOS cestir.os deste Concelho Diogo de ~neses Avila .
ill : J1has de Bruaa Rotei,-o Al;oriano
A.
L
O
PE
S
O
L
IV
E
IRA
,
1
967
T
E
R
CE
IR
A
1994
Volto
a
narracao da es tava marcada pari'descarga, 0 navio so
Castelo de S Jo.io Baptista e
panora.a do Monte -8rasi 1
m.in ha viagem para Oeste . A pa r tida de Ponta Delgada as 21 :00 hords , mas, dev i do ~ demura no trabalho de veiu a sair na madrugad.; s@9uinte. Percorremos 92
mi lhas para oesnorc2s te e chegamos a AnQra do n.erolsno , na Ilha Terceira.
as 9:30 do mesmo dia.
A 11ha Terceira segue-se em tamanho a S. l"1iguel. esta sl tuada a meio do arquipelago e e tambe"l importante sob 0 aspecto historico. "Terceira~
e
urn nome que se expl ica, como ja se disse. pelo facto de ter sido a ter
ceira ilha a ser descoberta. Santa Maria foi descoberta em 1432, S.Miguel
ern 1444 e est a a 23 de Abri I de 1445 por urn navegador portugues que .
regres sava d.e Cabo Verde .
t::s
\.J
...
~
-....
:::::!
~
...
U
Ern 1580 a parte continental de Portugal foi anexada pela Espanha e
C
Filipe II enviou uma armada para atacar esta ;lha. Os bravos camponeses l~ da Te rceira esperaram que os soldados espanhois desembarcassem. lancaram f' \. contra eles uma grande manada de gado bravo e quasi os extreminaram. .~
Mais tarde, em 1583. a Espanha mandou urn exercito de t3. 000 homens que ~ acabou por subjugar a 11ha. 0 nome da capital , Angra do Heroismo, provem ~ deste acontecimento. Fo\ dante s capital de todo 0 arquipelago e ainda ~
hoje all reside 0 Bispo que tern jurisdicao sobre os padres de todos os
recantos desta s ilhas.
~
logo depois de entru mos no porto, desernbarquei num bote e fui submetido :..: a uma inspec(:ao SUlr.aria . Ndo dispondo de muito tempo e nao vendo nenhum r)-~
carro disp~nivel. t ive de aba ndonar 0 me u projecto de escalu a montanhd ~
de Santa Bubara (1047 metros), a mais al ta dd ilha , e decidi-me dar u~S
TER
C
EIRA
1994
•
vaitas sem objectivQ definido.
EI"!1 p-rime iro lugar sub ; .!J lJ,~. '! coli'ld por detras da cidac!e, passando
pe lo J.ard irl Publ Ico, Cl:11~ fica mesmo no centro dela. Sobre eSSa colina
esta U '1 obellSCQ, tJi ddD de amarelo, monumento a D. Pedro IV, 0 qual se
'Ie
mui to bern de longe .D')' li se abrange urn vasto panorama para 0 lado sul sobre a cidade e 0
porto. Em 1828 rebentou uma guerra civil em Portugal, na qual D. Pedro e seu i rmao O. Miguel disputaram 0 trono. Os habitantes da ilha bandea ram-se com
D.
Pedro e O. Miguel acabeu por ser derrotado.Oescendo pela lado de oeste, fui caminhando pelas ruas. Por aqui se
encontram frequentemente bonitos caes com uma campainha ao pe~coco e
U~ pequeno cesto pendurado na boca, os quais 'lao fazer voltas aos donos. As rodas des carros de boi s sao fei tas de pecas de madei ra
inteirlcas e fazem urn ruido estri dulo causado pela fricCdo contra 0 eixo. Oaqu; dizer-se que os carras "chi am". Oizem que as vezes 0 eixo chega a queimar-se dev i do ao atrito.
No l ado de oes t e da bala ha Uffid penlllsula Que Quasi a abraca e
e
fo~ada por urn vul cao ext into charnado Monte-Brasil (169 metros). Para ir it Clma
e
preciso passar pela porta do Cas telo de Sdo JOdo Baptista. Foi ne ste Cas telo Que Afonso VI e mu itos outros patriotas e home ns nobres viveram encarcerados. Durante a ultima guerra est ~verarn aqui pri slooeiros al guns centenares de alemaes. Agora encontrarn-seIi
doi sreglme.ntos de infantaria e artilharia de guarnicdo.
C
lodos os gui as recoffi@ndarn a vista do alto deste monte. Senti-me porem f~ embaf"ilcado por esta for ta leza que me barrava 0 caminho. 0 receio poderia f> '\
mas rar-se infundado, .. ainda ass im julguei prlidep.te dizer ao que ;a, .~
tar.~o r.:ais que levava 'J1T'.a mdquind fotograficd. Pea; ponanto
a
sentinela ~au Orlzacaa para entrJr pelo portao Mas, oh desgraca1, nao houve fOrma ~
de me en tender MdndH:!ffi-;r.e
a
presenca de um Of 1C l.:;1 dentro da fortaleza, ~~s dS di fi cu I dddes 1e 11 nguagem ndo foram menores. Receoso de pas sa, ~
par intrometido, re ti"ei-me com pesdr. ~
;;'0 runco dd muralha da fortaleza floriam beladonas com explendor. Fo i so
~
no dld 3 de Outubro <;lJe passe; peld ilhd uma segunda vez, na viagem de [~i
"egres'io. Oestd vez 0 t~n~nte-coronel Jose Agosti nho , com quem me tinha ~ r~ld' if')r"lddo d bordo do vapor, e de quem mais adeante me ocuparei ,
TERCEIRA
1994
servlu-me amavelmente de gu iil. PassanlOS entao triul)fdlmente r.t..lm
automovel. as portas abet-tas de para em par, erc;.'Jdnt'J a sent fne ;'~
apresentava annas.
No alto do monte existe um monumen to com lnscr l;;c~,> da data do
descobrimento desta jiM (1431, diferindo portanto da data apresentada anteriormente). Este rr.Onu:nento foi erigido em 1931 e compoem-s e de ua;a col una coroada por I.dI 91000 envol tc nl.DlliJ banda e enCl\V1aoo por UIIi!o cruz, orgulhoso sTmbolo dos portugueses. A vista panor;)m!cQ. ampla em todes as sentidos. extende-se pelas lTIontanhdS e pela oceano e
e
realmente maravi lhasa.As casas de habitacao na iiha sao caladas de Ilr~n t:o e tem se~pre umd chamine piramidal de enorr~leS proporcoes. Num eSPdCo aberto, a frente da casd, ergue-se uma arH'ldeao de 5 ou 6 metros de altura (tolda ) coberta de ',!Mearocas de miHlo a secar. 0 milho
e
desfol hado na terra de forlnd q~eso
fica um3 maearoca em cada pe, ao passo que as ou tras sao eliminadas.As macarocas sao abertas e as folhas que as cobrem se pa radas . s~o
de po is atadas em molhos e penauradas na ar~ild £s tas drma(;G~<; de
rnil ho apresentam por toda a parte urn aspecto pecu! iar.
o
mi Iho de Portugal dizem que velo provavelmente da Guine e nao da America. A faZaO pela qua J os habi tantes dos Acores tern dentes finose saos
e
porque se alimentarij de pao de ml1ho. Dizem tambem que parao crescimento d<l$ criancas 0 paQ de mi Iho
e
melhor do que 0 pao ordindrio de trigo.TE
R
CE
IR
A
1994
As folhas do milheiro sen'em para alimento de vacas e cavdlos e
tOr'na.m-lhes 0 pe la lust'"oSQ. As folhas de mac3roca, seCdS e desfiadas,
US(1r.'1·~e p~ra ef'lch~r col c:hooO's e ahr.ofadas pel;) razdo de ~ue as con servam
plh ti 1'> por lI~uito t eJT'pt:l e ndo sao atacadas !lelas bic hos .
in: llIo wi age'JI pelo Arquipelago dos kores
HIROSHI OHSHI,'V\, 19S6
TERCEIRA
1
99
4
Anqra do HerolSltO
H
e
dUds maneirdS de chegar a Angra - pela mar, quando as entao chan:dcosvaP2res de carreira estabeleciam ligdcoes reglllares com lisbOd, au p"r
ov100, aterrando no Aeroporta das Lages, ao norte da ilha. e percorr~n~o
de automovel, e e~1 cerea de 40 minutos, umd das var liH entradas, QU<: pela centro, pelo suI OU peLo norte - ll'<.ima 11.1a todos oS caminhos vdo
dar ao mesmo sltiO . , ligam 0 Aeroporto a esta C1oade.
Angra tira 0 nome dd bah Que lhe fica franteira. 00 Heroi smo
e
@I ... pres~ao adJ ectiva gue ma;s tarde Ihe fa; atrlbU1da, Qu~ndo al i se desenro lu o11J1feitas heroi cos que cul-lnaram no arranQue de ex~di4;dO mi litar q·Je , desembarcando no i~ir;delo. iniciou a reconquista da poder por parte ::dS
forea s l iberais. ,o. ngra
e,
portanto e sem adject lV aCdo, 0 Mille ant igo d()loca l que aqui se tr;:~14n tou logo no sec\;1 0 xv e q:;e, crescendo a urn
r itmo a 1 uc i nan te pa ra 0 que se espera na epoca. 1090, ern tempo do
Senhor O. JOdo III . fOl promovida a Cidade.
Nao
e
passivel conhecer Angra e abarcar-lhe num relance os contarnosdiversos sem subir ao Monte Brasil. pequena peninsula com frondosa
veget(lcao e da qua l , sob a sombra acelhedora do Padrao de Pico das
Cruzinhas - 0 padrao eri9ido em memOria do ana dos centenaries, 1J40,
1640. 1940 -, se avista toda a cidade
e
a imenente Fortaleza de SaoJOdo Ba ptista. mOlTlumento de r'ara imponencia e que nem sem pre se podera visitar, uma vez que ainda ali esta instalada lima unidade mllitar. Anichada em tOr'no da Pr(lca Velha, com os seus Pacos do Concelho
senhoriais - nao esquecer uma visita ao Saldo Nobre, onde se pode
apreciar a primeira bandeira azul e branca d(l monarquia constituc!of'al
bordada pessoa lmente pela Ra inha O. Maria [I
e
por ela oferecida .11)T
ER
C
E
IR
A
1994
Se'\dCO AI1grel1se -, i'-9ra
e
b"'m 0 pr imeiro grande exempl0 Dortugues de uma cjda Ge renas ,:,~ntlsta. Talha~ a regua e eSQuadro, com as rvass Llce~!r.do-se par~le l~s e ~f'lt retrul"ndo -se numd ma lha rl orosamente
Itstabel.clda, em qlJe as ruas principa is - com exr:"pcao da RUd da
S
e
se abr irdl~ or"i~n'ad~) de l'Iorte a s·d . e clS de iig-!tdO, de nascente a
p~ !"rte, ngrl
e
·l ind] aC".ua l rre n te urna cidade mod"'rn• .Qv~ estiver na P ra~a Ve' ha reparara decerto no singulBr desenho do
l!'T1pedr'ldo do ChdO da lon! ,entral da praca.
"So
interrcmptdo no seuexcel ente rit:no pela e.d, ~€n(i 3 da estd:tud de Al .... aro Martins Homem,
qu ir;a 0 funcador da cida:e. tdl empedrado , branco e negro ,
e
aconfh;uraCdo do desenho ':3 trddlcional colcha regional feita no tear.
A pl'ole a e sempre sal>! de 'lisi t~s dol cidade. de uma qualquer cidade, e
ol~a"c!o em redor
e
possl,el a'ldl iar a qualidade dol casa cujos umbrai sse at,'avessaram e Qt.? se 1esej~ vlsitar . tes ta praCd, passe 0
de e'qui llbrio que dL.~s e-~xpresi jvas cons trucoes modernas lhe trouxerarn.
e
olinda hoje urn bela exe:-plo de harmon ia e de proporcao. oe la se aprecia, ja no l imiu da ~ua Dire ; ta . urn dOs mats belos exempla res dol arquitectura setecel"':ist! acoriana - a Casa do Contratador Pr udencia ,que , pelo contrato c') tt:~co. alcanr;ou fo!"tuna tal que lhe permi tiu
aba lancar-se e es. se ~xce;,c 'ional projecto. A ped!"t, lavrada por habll idosas maos de cant':lro. esp11ha-se par toda a fachada. numa
des iJlrDrante ondulac~o e inte9racao perfeita com ferros e as madei ras das sacadas e janela;. (! ta casa fol residencia do celebre Conde de
Vih F1or, futuro O\J1Ue :<! ler':eira. que ali reuniu co~ as rnin i stros
ell! reg~nc i a . qua odo "es:: c i de! ~e es ta ne i ou 0 Gave rna Par tU9ues sob a
orie--:tacao de O. Pec"'o. :.~c;'J "i!: ~e 8raganc.!.
(n : A Oe-scoberta dos Acores Seleccoes do Reader's Oiges t 1982 Seleccoes do Reader's Diges t
I
Responsavel'
Ooulor JOAO TAVARES
Com
issao organizadora
: Ooulor JOAO TAVARES
Lic
.
EDUARDO DIAS
Mes
t
re VIRGiLIO VIEIR
A
Eng
.
Tecnico DUARTE FURTADO
Com
0apoio
de:U
niversldade dos Ac;ores
(0)
Dapanamanlo
deCiencias Agtarias
(01
Se
r
v
i
<;os
Socia
i
s
Comando Naval dos Ac;ores
Camara Mun
icipal de Angra do Herolsmo
Camara Mun
icipal da Praia da V
i
ct6rla
Secreta ria Regional de Agrlcu
l!u
ra e Pescas
(0) Servi~os A
g
r
ic
olas
(0)
S
erv
i
<;os
Fl
oresla
i
s
Secre
ta ria Re
gional de Turismo e Amblente
(0) Delega~ao de Angr
a
doH
ero
f
smo
Secreta
r
ia
Reg
iona
l de E
duc
a,Qo
e
Cultura
Secret
a
ria
Reg
ional d
e
Habita~aoe
Ob ras Publicas
(01 Oelegac;ao da Terce
;
",
E.D.A. -
Empresa de Elect
rl
cidad
e dos Ac;ores
(0) Delega~ao de