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Uma metodologia para dimensionamento e localização de um sistema de centrais de informação de fretes

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(1)

PROGRAMA DE P Ó S - GR A DU AÇ ÃO EM ENGENHARIA DE P R OD UC BO

UMA METODO LO GI A PARA DIMENSIONAMENTO E L O C A LI ZA ÇX O DE UM SISTEMA DE CENTRAIS DE INFORMAÇÃO DE FRETES

DISSERTAÇSO S U BM ETIDA à UNIVER S ID AD E FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA A O BT ENCSO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA

00I (D O CD o D £D I ü W LL D

R ÊGIO PIERRE DA SILVA

Fl. ÜRlANóPOLIS

G A N T A C A T A R I N A - BR A S I L M A I O - 1991

(2)

DE UM S IS T E M A DE CENTRAIS DE INFORMACSO DE F R E TE S

R É G I O PIERRE DA SILVA

E s ta d issertação -foi julgada adequada para a obtenção do titulo de "MESTRE EM ENGENHARIA"

E s p e c i a 1 idade E n ge nh a ri a de Produção e a p rovada em sua -forma final p e l o Programa de P ós -G ra du aç ã o

C oorde na do r d o Programa

B a n c a Examinadora.

Pro-f. R i c a rd o M ir anda B a re ia, Ph.D. Presidente

_____ ___________________________________

(3)
(4)

- Ao Pro-f . R i c a r d o Miranda Barcia, pela e-ficiente orientação deste trabalho;

— Ao Pro-f. Amir Mattar Valente, pela valiosa e atenta c o- or i en ta çã o p r es ta da d u r a nt e o d e se n vo lv im en t o deste trabalho, b e m como pelo a po io pessoal s empre presente;

— h C o o r d e n a çã o do S istema de CIF's de Santa Catarina, p e l a s informações e d ad o s -fornecidos;

— Aos meus p ai s e irmã, pelo c o n st a n t e incentiva e apoio recebidos;

— Ao Paulo, meu cunhado, pela a mi za de e incentivo durante todo o transcorrer do curso;

— à Tânia Luisa, pela dedicação, apoio e c o m p r e e n s ã o ;

A todos que, d i r et a ou indiretamente contri b uí ra m para a r ea li za çã o deste trabalho.

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Neste? trabalho é apresentada uma metodologia que tem como objetivo, estabelecer os proced im en to s técnicos relativos às etapas de dimensionamento e localização de sistemas de Centrais de Informação de Fretes (CIF's>.

Para o d imensionamento do sistema de CIF's é propo s to um m étodo heurístico, através do qual se obtém o número de centrais n e cessárias para atender a região, suas respectivas áreas de influência, e a demanda prevista para o ano base.

P ro p õe-se para a localização das centrais, em cada área de influência, um p ro cesso de p r é - se l eç ão dos locais, a partir de índices de a c e s s i b i 1 i d a d e . A localização pontual das mesmas é feita com base em critérios locacionais estabelecidos.

Uma aplicação prática é realizada para o Estado de Santa Catarina. Através dos resultados obtidos na mesma, foi c omprovada a a p 1i c ab i 1 idade da metodologia.

(6)

ABSTRACT

In thin work a methodology that allows to establish tecnical proceedings related to the steps of dimentioning and localizing o-f an Freight In-formation Center Systems (CIF's) is

\

p r e s e n t e d .

To dimention the system is proposed a heuristic method through which is obtained a certain number of centers that were sufficient to service its respective areas of influence, as well as the forseen demand for the year-base.

It is proposed, as the place for the center influencial areas, a process of pre-selection of places starting from the indexes of accessibility. The punctual localization is made using a criterion locally established.

A practical application for the State of Santa Catarina is on the realization. Through the obtained results is could say that this specific methodology was applicable.

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S U M Ó R I O C AP ÍT U L O 1 - I N T R O D U Ç Ã O 1.1 - O rigem do T r abalho ... 1.2 - O b je ti v a do T r ab al ho ... 2 1.3 - Importância do T r abalho ... 3 1.4 - E s t r u t u r a do Traba lh o ... 4 CAPÍTULO 2 - C EN TR A IS DE INFORMACSO DE F RE TE S H.l - Introdução ... 7 2.2 - H i s t ó r i c o das C I F ' s ... 8 2.3 - Conceito, O b je t i v o s e V a n t a g e n s ... 10 2.4 - Me to d ol o g i as de Implantação ... 11 2.4.1 - M e t o d o lo g ia do Deter ... ...12

2.4.1.1 - E st udos P rel imi na res ... ...12

2.4.1.2 - S e l e ç ã o do Local ... 13

2.4.1.3 - I mplantação da CIF Móvel ... 13

2.4.1.4 - Implantação da CIF Convencional .... ... 16

2.4.2 - M e t od o l o gi a d o M T/ EE IP OT ... 22 2.4.2.1 - D e fi n i ç ã o d os P a r âm et r os L o c a ci on ai s e da Rede B á s ic a de C I F' s ... 23 2.4.2.2 - D e f in i çã o da C IF — Tipo e dos A sp ec t os O p er ac io na is ..27 2.4.5.3 - P r o g r a m a de Implantação ... 29 2.5 - E s cr i t ór io s R e g i o n a is de F retes ...31

(8)

E . 6 - Outros T r ab a l ho s d es en v ol v i d os sobre CIF's ... 35

2.7 - Algumas E x p e r i ên c i a s de C IF 's no Brasil ... 36

E. 7.1 - Centrais de Informação de Fretes do Paraná ... 36

£.7.8 - Centrais de In-formação de Fretes de Santa C a ta ri na ... 39

2.7.3 - Central de Informação de Fretes do E s t a ci on am en to da Coroa ... 41

2.7.4 - Central de Informação de Fretes da Fencavir ... 42

CAPÍTULO 3 - C O N CE I T O S BÓSICOS N E C E SS ÁR IO S AO D E SE N V OL VI ME NT O E U T I L I ZA Ç 20 DA M E TO D O L O G I A P RO P O ST A 3.1 - Introdução ... . . . ... 44

3 .2 - Teoria B ásica s o b r e a D e m a nd a ... 44

3.2.1 - O b te nç ão de Dados para o P l a n ej a m e n t o ... 44

3.2.2 — Demanda por T r a n s p or t e s ... 47

3 .2.3 - Formu l aç ão de M o de l os de P r e v i s ão de Demanda ... 48

3.2.3.1 - E f eitos das F l u t u a ç õ e s S a zonais ... 51

3.2.3.2 — S éries T e mp o r a i s e C r o s s -S e ct i o n ... 52 3.2.4 - E la st i c i da d e ... 58 3.2.4.1.— E la st i c i da d e dos P r i n c i p a i s Tipos de Fu n çã o de D em anda ... 59 3.3 — A F u nção dos T r a n s p o rt e s ...60 3.4 - A A ce ss i bi l id a d e c o mo u m Fator Locacional ... 62 3.4.1 — A A c e s s i b il i da d e na R e d e de T r an sp or te s ... 63

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C A P Í T U L O 4 - M E T O D O L O G I A P R O P O S T A 4.Í - I n t r o d u ç ã o ... 72 4.2 - M é t o d o H e u r í s t i c o p a r a o D i m e n s i o n a m e n t o de u m S i s t e m a de C I F ' s ... 74 4 . 2 . 1 - Z o n e a m e n t o d a R e g i ã o ... 76 4 . 2 . 2 - D e f i n i ç ã o d a M a t r i z de D i s t a n c i a s e n t r e os C e n t r ó i d es das Zonas ... 76 4.2.3 - D ados N e ce s s á ri a s à Aplicação do M ét od o ... 77 4.2.4 - P r o c e d i m e n t o s do Método Heurística ...79

4.2.4. 1 - D e t e r m i n a ç ã o do Número de Usuários de cada Zona . . . .79

4.2. 4.2 — O r de n a ç ã o d a s Zonas .... ... ... 80

4.2.4.3 - A g l u t i n a ç ã o das Zonas ... 80

4.2.4. 4 — A l o c a ç ã o d a s Centr ai s ... ... .... ... 81

4.2.5 - R e su l t a d o s F o r n ec i d o s pelo Método ... .... 82

4.3.— P ré — S e l e ç ã o dos L o ca is ... ...82

4.3.1 - D e t e r m in aç ão d o s índices de Acessibilidade à R ede de Tr an spo rt es ... ... ...83

4.3.1.1 - C á lc ul o do índice de Acessibilidade ... 86

4.3.1.2 - C r i té r i o s d e Ponderação ... 90

4.3.2.- N o rm a l i z a ç ã o dos índices de A c e s s i b i 1 idade ... 91

4.4 - L o c a li za çã o Pontual das CIF's ... ... 92

CAPÍTULO 5 - A P L I C A C S O PRtíTICA 5.1 - Introdução ...95 5 . 2 - D e f i n i ç ã o da C I F - P a d r ã o e seus P a r â m e t r o s O p e r a c i o n a i s .96

(10)

5.2.1 — C a p a c i d a d e da C I F —Padrão ... 97

5.E.E - Número de Vagas para o Estacionamento ... 101

5. E .3 — O u tr o s Parâm et ro s Necessários para a A pl i c a ç ã o da Metodologia ... 102

5.3 - Estudo da Dèmanda nas CIF s ... 104

5.3.1 - Dados U ti lizados na Análise de Regre ss ão ... 106

5.3.E — R e s u l t ad o s Obtidos na Análise de R e gr es s ã o ... 106

5.3.E.1 - A v a l i a ç ã o dos Resultados Obtidos ... 108

5.3.3 - D em an da Futura nas CIF's ... . . .110

5.4 - Z on e am e nt o do Estado ... 112

5.5 - D i m en s i o na m en t o do Sistema de CIF's ...115

5.5.1 - R e s u l t a d o s Forne ci do s pelo M é todo H e u r í s t i c o ... 116

5.6 - P r é - S e l e ç ã o dos Locais ... 117

5.6.1 - R e s u l t a d o s Fornec i do s pela P r é - S el e çã o dos L ocais ...119

5.7 — M i cr o l o c a l i z a ç ã o das Centrais ... ... 121

CAPÍTULO 6 - C O NC L U S ÕE S E RECOMENDAÇÕES 6.1.— I nt r od uç ão ... 122

6.2 — C o n c l u s õ es ... ... ... 122

6.3 — Re c o m e n d a ç õ e s ... 124

(11)

ANEXOS

Anexo í - F l u x o g r a m a de A tendimento ao T r an sp o rt ad or ... 129 Anexo S - D a do s U ti li z ad os para a Análise de R eg re ss ão ... 130 Anexo 3 - M u n i c í p i o s Integrantes das M ic ro r r e gi o es Homogêneas

do IBGE e das, Zonas de Trá-fego do PCR-Sul ... 131 Anexo 4 - M a t r i z de A d ja cê nc ia s ... 139 Anexo 5 — M a t r i z de D i st ân ci a s entre os C e nt ró i de s das ZT's .140 Anexo 6 - D a d o s U t i l iz ad os para a Aplic a çã o do

M é t o d o H e u r ís t ic o ...141 Anexo 7 - D a d o s U t i li z ad o s para a P r é - Se l eç ão dos Locais ....143 Anexo 8 - R e s u l t a d o s da P ré -S el ec ão dos L o c ai s ... 151 Anexo 9 - Classi-f i c ação Funcional de R o d ov i as ... .... 158 Anexo 10 — Z on as de Trá-fego do Estado de S an ta C a ta ri na .... lé>0 Anexo il - A r e a s de Influência das CIF's ...162 Anexo 12 - R e d e s T o p o l ó g i ca s das áreas de Influê nc ia ... 163 Anexo 13 - F l u x o g r a m a da M e to do lo gi a P ro po st a ... 175

(12)

SIGLAS E ABREVIATURAS

CIF - Central de Informação de Fretes CIF's - C en tr a i s de Informação de Fretes

CIBRAZEM — Companhia Brasileira de Silos e Armazéns

CRCF/TRC - C entro Rodoviário de Cargas e F retes / Terminal Rodovi á ri o de Cargas

DETER - D e pa r ta m e n to Estadual de Transportes e Terminais DNER - D e pa r t a m e n t o Nacional de Estradas de Rodagem

EMCATER - E m p r es a C a tarinense de Transportes e Terminais S.A. ERF - E s c r it ó ri o Regional de Fretes

FIESC - F e d e r a ç ã o das Indústrias do Estado de Santa Catarina IBGE - I n st ituto B rasileiro de Geografia e E statística

MICERT — Manual para Implantação de Centros R o do vi ár io s de C a r g a s e Fretes / Terminais Rodoviários de Cargas

MICIF — Manual de Implantação de Central de Informação de Fretes MT/GEIPOT — Minist ér io dos T ransportes / Empresa Brasileira de

P l an ej am en to de T ransportes

NDTT/UFSC — N úc le o de D e se nv o lv i m e nt o T e cn ol óg i co em Transportes U niver si da de Federal de Santa C at arina

PIB - P ro d ut o Interno B ruto

PNCIF - P ro gr a ma Nacional de C en trais de Informação de F retes SGCIF - S is t em a Gerenciador de C e ntrais de Informação de F retes TELESC - T e le co mu n i c aç õ es de Santa Catarina S.A.

(13)

C A P Í T U L O i

I N T R O D U Ç & O

i.i - O r i g e m do T r a b a l h o

O transporte rodoviário tem sido, historicamente, o maior responsável pela movime nt a çã o de cargas no Pais (aproximadamente 70% do v olume total de cargas transp or ta d as - GEIP0T - 1978), e consequentemente, participa com a maior parte do consumo total de óleo diesel ,

Co m o inicio da crise do petróleo, tornou-se ainda mais n e ce ss á ri o conhecer as c aracterísticas o p e r a c i o n a i s ,

indices de eficiê nc ia e d es em p en ho energético do transp or te rodoviário de cargas, para, a par disto, p l a n ej a r- se o transporte de c argas como um todo.

C om este intuito, em 1775/ 1976, o DNER realizou um estudo sobre o transp or te rodovi á ri o de cargas. O mesmo revelou indicadores, de que a a p ar e nt e eficiência desta m o da li da de de transporte, r epresentava altos c us t os sociais, e portanto, era necessário procurar m ed id as para a sua racionalização.

A partir d e st e estudo inicial, o DNER d e se nv ol ve u o MICERT, c om o o bj et iv o de orientar u m p rograma de implantação de CRCF/ T R C . Sob a influência deste programa, surgiram as CIF's,

(14)

rodoviário de cargas, e na tentativa de promover uma melhor adequação entre a oferta de carga e a oferta de transporte.

As características das CIF's estão vinculadas às suas funcÕes e ao seu sistema operacional, s endo atualmente,

instalações simples, de pequeno porte, dotadas de infra-estrutura de apoio e comunicação.

O Estado do Paraná foi o primeiro a implantar um sistema de CIF's, seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e R o n d ô n i a 11.

Com o propósito de contribuir através do d e se nv ol vi me nt o de uma nova metodologia para o d im e ns io n am e n t o e localização de um sistema de ClF's, de forma a auxiliar o transporte rodovi á ri o de cargas na sua o ti mi za çã o e na melhoria das c o nd ições de trabalho de seus usuários, teve o rigem este t r a b a l h o .

1.2 - O b jetivo do Trabalho

O p r esente trabalho tem como objetivo, desenvolver uma m e to do lo gi a a ser utilizada no processo de implantação de um sistema de CIF's, no que tange a localização e d imensionamento do mesmo.

(15)

- Deter m in aç ã o da quantidade de centrais n ec e ss ár ia s para atender uma região.

- Delimi ta çã o da área de influência de cada c e n t r a l .

- P r ev is ão da demanda de cada c e n t r a l . - L o ca li za çã o adequada de cada central.

•1.3 - Importância do Trabalho *

v

Para a implantação de CIF's no Paraná e em Santa Catarina, p i on ei ro s na u tilização destes equipamentos, foram elabor a do s manuais, os quais ainda hoje, juntamente com a experi ê nc ia obtida nestes Estados, são consid e ra do s como referê n ci a b ásica no processo de implantação. Nos referidos manuais são e s ta be l ec id os critérios locacionais, servindo como e st r at ég ia na localização das centrais. Tais critérios referem-se a :

- D i st ri bu iç ão geográfica; - F a ci li da de de acesso; - C o nd ições técnicas; e

- Estrutura de apoio aos t r a n s p o r t a d o r e s .

Além destes critérios, a pr es en ta -s e como de fundamental importância, a partic ip aç ã o dos p la ne ja do re s no que tange aos seus c on hecimentos técnicos, bem como da região em estuda, no que se refere a identificação dos princi pa is pólos geradores de carga, c a ra c te rizando-se assim, um processo de

(16)

implantação de CIF's basicamente empírico.

Dada a importância de uma adequada localização e d i me n s io na me nt o das centrais, para uma eficiente operação do sistema, este trabalho propõe uma m etodologia para este fim, a qual consi de ra a potencialidade da região, através do estudo das variáveis que influenciam a demanda nas centrais, bem como os aspectos relativos a própria config u ra çã o física da rede rodoviária, na d e terminação dos pontos de maior acessibilidade.

Salie n ta -s e ainda que, a boa receptividade dos sistemas de CIF's já implantadas, por parte de seus u s uários2 0 , a dicionada ao fato de que as CIF's contribuem para a r a c i on al iz aç ão do transporte rodoviário de cargas, surgem como motivação para outros Estados implantarem tais sistemas, podendo os mesmos u ti li za r e m esta metodologia, como auxílio ao processo de implantação.

Assim, uma maior divulgação e expansão destes sistemas, c on si de ra nd o ainda a possib i li da de de integração dos mesmos, aumentará s ig nificativamente os benefícios aos usuários do transp o r te rodoviário de cargas, observada a relevante p a r ti ci p aç ão do m es mo no transporte de cargas do país.

1.4 - E st rutura do Trabalho

A presente dissertação está dividida em seis capítulos, d e sc ri to s resumidamente a seguir.

(17)

origem do trabalho, bem como é aprese nt ad o seu objetivo principal e sua importância.

»

No segundo capítulo, a presenta-se um histórico das CIF's, assim como seu conceito, objetivos e vantagens. São expostas as s istemáticas de implantação de CIF's, segundo as me todologias do DETER e MT/ GEIPGT. A experi ên ci a i nt e rn ac io na 1 é refer-enciada a partir dos escritórios regionais de -fretes, utilizados na França. Alguns trabalhos d es en vo lv id os sobre o tema em q u estão são mencionados, e para finalizar, são a p resentadas algumas experiências de C IF's em operação no B r a s i 1.

O terceiro capitulo apresenta alguns conhecimentos necess á ri o s para o desenv ol vi m en to e utiliz aç ão da metodologia proposta. Uma teoria básica sobre estudos de d e manda e sobre a formulação de modelos de previsão de d em a nd a é apresentada. Faz-se referê nc ia sobre a função dos t ransportes sob um ponto de vista sistêmico. Por último, a pr esenta-se um conceito de ac e ss ibilidade como um fator locacional, bem c om o a determinação do índice de a c e s s i b i 1 idade em relação a rede rodoviária de t r a n s p o r t e .

No quarto capitulo é a p resentada a metodologia proposta. Primeiramente, apresenta-se o método heurístico, que determina o número de centrais necessárias para atender a demanda previ s ta em uma região. Na segunda parte, seleciona-se os locais que possuem as melhores condições para a instalação

(18)

técn i co -opcrüci nnai s . Uma a p l i c a ç ã o p r á t i c a é r e a l l i z a d a n o q u i n t o c a p í t ul o, o n d e v e r i f i c a - s e a a p l i c a b i l i d a d e da m e t o d o l o g i a pr o p o st a, t e n d o c o m o r e g i ã o de e s t u d o o E s t a d o d e S a n t a C at ar i n a . No s e x t o c a p í t u l o são a p r e s e n t a d a s as c o n c l u s o e s o b t i d a s em ciecorrencia cio d e s e n v o l v i m e n t o e da a p l i c a ç ã o da m e t o d o l o g i a , b e m corno, a l g u m a s r e c o m e n d a ç õ e s q u a n t o à u t i l i z a ç ã o d e s t a m e t o d o l o g i a . F i n a l m en te , s ã o a p r e s e n t a d o s o s d i v e r s o s a n e x o s r e f e r e n c i a d o s ao longo do texto.

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C A P Í T U L O 2

C E N T R A I S DE I N F O R M A C S O DE F R E T E S

2.1 - I n t r o d u ç ã o

E s t e c a p í t u l o tom por -finalidade r e u n i r p a r t e dos > c o n t e ú d o s t e ó r i c o s e x i s t e n t e s s o b r e CIF's, p r o p o r c i o n a n d o u m a n o ç ã o geral s o b r e o assunto. I n i c i a l m e n t e é a p r e s e n t a d o u m h i s t ó r i c o das CIF's, b e m c o m o s e u c o n c e i t o , o b j e t i v a s e van t a g e n s . S ã o a p r e s e n t a d a s t a m b ém as s i s t e m á t i c a s de i m p l a n t a ç ã o de CIF's, s e g u n d o as m e t o d o l o g i a s rio D E T E R e M T / G E I P O T . Os E s c r i t ó r i o s R e g i o n a i s de Fretes, u t i l i z a d o s na França, são r e f e r e n c i a d o s , q u a n t o a sua c o n c e i t u a ç ã o , o b j e t i v o s

S ã o m e n c i o n a d o s ainda, de forma rec.umida, al<jmis t r a b a l h o s d e s e n v o l v i d o s s o b r e o tema "CIF's".

Por último, s a o r i t a das al e x p e r i P»!m ias d.' c^níii air, du in íur;i:,,i,:!'!n dn -fr rm opar/u,-”.; itt i Tir i .1 .

(20)

2. 2 — H i s t ó r i c o d a s C I F s Em J.975/1976, o DN E R r e a l i z o u um a m p l o ‘e s t u d o s o b r e o t r a n s p o r t e r o d o v i á r i o d e cargas, c o n s o l i d a d o n a " S i n o p s e do T r a n s p o r t e R o d o v i á r i o d e Cargas". E s t e e s t u d o r e v e l o u i n d i c adores, de q u e a a p a r e n t e e f i c i ê n c i a d e s t a m o d a l i d a d e de t r a n s p o r t e r e p r e s e n t a v a a l t o s c u st os sociais. A s u a p a r t i c i p a ç ã o em 76% do t r a n s p o r t e d e carga, a o c i o s i d a d e de 40% em r e l a ç ã o as as to n e 1-adas-qu i 1 ô m e t r o s o f e r e c i d a s e a c o n s t a t a ç ã o de q u e m a i s \ de 25%, do s e r v i ç o m é d i o rodado, o c o r r i a c o m os v e í c u l o s v a z i o s à p r o c u r a de carga, -foram por si só, su-ficientes p a r a justi-ficar a p r e o c u p a ç ã o c o m o s e t o r . 0 A p a r t i r d e s t e e s t u d o inicial, o D N E R na b u s c a de s o l u ç õ e s q u e p u d e s s e m a u x i l i a r o s i s t e m a na s u a o t i m i z a çã o, d e s e n v o l v e u o M I C ERT, m a n u a l de i m p l a n t a ç a o d o s C R C F / T R C . D e n t r o d o s p r e c e i t o s do MICERT, o s C R C F s ã o á r e a s e s p e c i a l m e n t e d e s t i n a d a s a o a t e n d i m e n t o d o s m o t o r i s t a s a u t ô n o m o s , c o n s t i t u i n d o - s e assim, de a t i v i d a d e s de a p o i o (hotel, r e s t a u r a n t e , l a n c h o n e t e , á r e a s de r e p o u s o e lazer, p o s t o de serviços, p o s t o médico, a g ê n c i a de c o r r e i o e . t e l e f o n i a ) e da c e n t r a l d e f r e t e s c o m p a r q u e d e e s t a c i o n a m e n t o , c o m s e r v i ç o de vi g i 1ânc i a . As a t i v i d a d e s d e a p o i o têm o o b j e t i v o de garantir ao m o t o r i s t a a u t ô n o m o , m e l h o r e s c o n d i ç õ e s de t r a b a l h o , e v i t a n d o ao m e s m o tempo, a s u a c i r c u l a ç ã o no p e r í m e t r o urbano, u t i l i z a n d o - s e de v e í c u l o s pesados.

(21)

A central de fretes, oferece aos motoristas autônomos e às empresas dc? transporte, melhores condições operacionais, para suas atividades. Constitui-se de um e s cr it ór io com instalações de serviços de comunicações (telefone, telex e rádio) corres p on de nt e ao volume de solic i ta çõ es de oferta e demanda de veículos e cargas, e desti n a- se a promover o contato entre os transportadores e as empresas de transporte, agilizando assim, as etapas não p rodutivas do processo de transporte.

V in c ulado as centrais de fretes está o parque de estacionamento, que compreende local para estadia e guarda de veículos de carga, sob condições de segurança e vigilância.

Devido à paralização do programa CRCF/TRC, na maioria das 9 (nove) cidades consideradas priori t ár ia s (regiões m e t r op ol it an as da época), não foram implantados os C R C F . No entanto, sob a influência deste programa, surgiram as centrais de informações de fretes.

O E s tado do Paraná foi o p i oneiro na implantação do sistema de CIF's, sendo que atualmente conta com 7 (sete) centrais. Logo após, o sistema foi implantado em Santa Catarina, iniciando com 5 (cinco) centrais e tendo hoje em operação 9 (nove) centrais. Quase simultaneamente foi implantado o sistema no Rio G ra nd e do Sul. Além destes Estados, tomaram também a iniciativa de implantar o sistema de C I F s , os Estados da Bahia e Rondôn ia .11

(22)

A nível nacional encontram-se implantadas 25 (vinte e cinco) CIF's e vários outros Estados discutem a p o s s i bi li da de de implantação do sistema.11

2.3 - Conceito, Objetivos e Vantagens

Central de Informação de Fretes (CIF) - é um serviço p re stado aos transportadores e aos -fornecedores de cargas, f uncionando como estrutura de apoio, informação e encaminhamento.

O o b jetivo principal da CIF é o de proporcionar a trans p ar ên ci a de mercado, e sua concepção surge da premissa de que o acesso à informação é a base desta t r a n s p a r ê n c i a .

As CIF's, portanto, não se ocupam da operação, manuseio ou transporte de carga, restringindo-se à obtenção e d i vu lg aç ão imparcial das condições de negoci a çã o e d i s p on ib il id ad e de cargas. As suas instalações e seus p r oc ed im en to s gerenc i ai s e operacionais estão s ub ordinados a esta definição. A sua intervenção no sistema de transporte se procede como agente facilitador da otimização do setor, jamais como interventor ou o p e r a d o r .

Além deste objetivo principal, as CIF's possuem •5

outros objetivos, tais c o m o :

— otimi z aç ão da frota do transporte rodoviário de c a r g a s ;

(23)

— „ ________*

dar condição de justa remune r aç ão sem errc’ârecer os bens transportados;

economizar combustível, e vi ta nd o ' que os transportadores trafeguem vazios;

propiciar valores de fretes mais justos, através da garantia de cargas, aos t r a n s p o r t a d o r e s ;

agilizar o escoamento dos produtos;

aumentar a produtividade do setor de transporte de carga.

5 As p rincipais vantagens do s i stema de CIF s s a o :

- retirada dos veículos pesados do tráfego urbano; - redução das viagens de r et or no com caminhões

vazios, subcarregados ou s o b r e c a r r e g a d o s ;

- redução na demora do t ra ns po rt e de carga por dificu l da de na sua obtenção;

- minimi z aç ã o dos danos c au sa do s aos pavimentos d e vi do ao tráfego de caminhões s o br ec a rr eg ad os ; - evitar gastos de combustível e tempo com a

procura de carga;

- evitar a oneração do custo dos bens transportados pela incerteza na obtenção de c argas de retorno; - minim i za çã o dos custos opera c io na i s dos

t r a n s p o r t a d o r e s .

(24)

Na década passada, as c en trais de informação de fretes s u r gi ra m como um e quipamento auxiliar ao sistema de t ra n sp or te rodoviário, visando a o ti mi za çã o do mesmo) bem como m el h or an do as condi çõ es de trabalho dos t r an sportadores de carga. Q ua nt a ao proce ss o de implantação das mesmas, destacam-se as s e gu intes metodologias:

2.-4. i - M etodologia do DETER «

A s istemática para implantação de uma CIF está

„ , . 5

c o ntida no manual t^e implantaçao de CIF s (MICIF) , parte do qual foi t r a nc ri to a seguir.

2.4.1.1 - Estudos Preliminares

O S e r vi ç o de Apoio ao T r an sp o rt e de C argas - SECAR, a fim de v e ri ficar a n ecessidade de implantação de uma nova CIF, p rocede os s eg ui nt es estudos preliminares:

- P e squisa junto ao Manual da FIESC, os novos pólos de d e s e n v o l vi m e n to no Estado, relaci on an d o novos prováveis

fornecedores de carga ;

- C on sidera as regiões que cada CIF e x is tente está a t en dendo e, face aos novos pólos geradores de carga no Estado, verifica o local onde seria necessária a implantação de uma nova c e n t r a l .

(25)

2. 4 .1 .2 - Seleção do local

D local destinado a receber uma CIF é vistoriado pelo Supervisor Operacional das CIF's/SC e deve ser selecionado em c on fo rm id a de com os seguintes critérios:

- Facilidade de acesso, procur a- se posicionar a central em local que -favoreça o acesso dos usuários, ao longo das p ri nc ip ai s rodovias do Estado;

- Condições técnicas, sendo que o local escolhido deve apresentar condições de instalação imediata de t e le co mu ni ca çã o (telefone e telex), bem como de instalação hidráu l ic a e elétrica;

- Posto de abastecimento - E st ru t ur a de apoio aos t r a n sp or ta do re s e Economic idade na Implantação, devendo a central localizai— se em área que apresente infra-estrutura de apoio aos t r an sportadores (borracharia, estacionamento, etc.). Assim, r ec om en da -s e sempre, a sua localização em postos de a b a s t ec im en to possui do re s da infra-estrutura citada.

2 .4.1.3 - Implantação de CIF Móvel

A CIF Móvel, atua como as demais centrais convencionais, funcionando como estrutura de apoio, informação e encaminhamento, porém localizada em caráter experimental em pontos estratégicos.

(26)

A mesma testa os p ontos considerados, através dos estudos preliminares, como p ot en ci al m en te viáveis à recepção de uma CIF. é localizada no local indicado, através da'"Se le çã o do Local", como o mais recomedável para a implantação de uma c e n t r a l .

Além deste objetivo, a CIF Móvel pode também ser empregada, de -forma a:

- atender algumas regiões do Estado, cuja n e ce s s id ad e de expedição de cargas c on ce nt re -s e num curto p eríodo do ano ( sa fr a s ) ;

- atender pontos em que alguma emergência ou imprevisto d e te rmine a expedição de g rande número de cargas em um curto e s pa ço de tempo.

A CIF Móvel, além das v an tagens comuns de uma central, atua como teste para a -futura implantação da CIF Convencional, evitando assim, gastos d es ne ce ss ár io s e contínuos com uma central improdutiva e inviável para o sistema, além de pr o pi c ia r c o ns tante -fonte de pesquisa.

a) C ad astramento dos F o rnecedores de Cargas

O cadast r a me nt o utilizado pela CIF Móvel conta com parte do total dos cadastrados pela central que atendia a região, mais os cadastros após sua implantação, sendo este p ro c es so s u p er vi si on ad o pelos técnicos do c o mando c e n t r a l .

(27)

b) Montagem da CIF Móvel

■ Instalação Física

Para a montagem da Cif Móvel é adaptado um trai 1 ler c on t en do os componentes mínimos n ecessários para o funcionamento de uma CIF. O mesmo, além de agilizar a implantação, permite, pela facilidade de locomoção, que várias regiões sejam testadas na prática, com base em estudos teóricos.

■ Pessoal

b implantada e operada por um encarregado e um auxiliar das CIF's convencionais, os quais atuam por um período de 30 (trinta) dias. Findo este, são substituídos a ut o ma ti c am e n t e pelo Comando Central, e assim sucessivamente, até a d es at iv aç ão da mesma.

■ Equipamentos O pe racionais de Comunicação

A CIF Móvel deve dispor de E (dois) aparelhos telefônicos, juntamente com um aparelho t e l e i m p r e s s o r . A ut i li za ç ã o d e stes é como nas d e mais CIF's.

■ Tempo de Implantação e Operação

A CIF Móvel deve ser implantada pelo Supervisor de O pe r aç õe s do C omando Central, num período mínimo de E0 (vinte) d i as .

(28)

0 tempo necessário para que se possa testar o potencial de uma região com a CIF Móvel, não deve ser inferior a 90 (noventa) dias, a contar da data de sua inauguração. Durante este período, a mesma é avaliada quanto a sua produtividade, por c o mp ar a çã o com as demais.

E . 4 .1.4 - Implantação da CIF Convencional

%

A implantação da CIF Convencional se verifica no caso dos resultados da o p eração da CIF Móvel indicarem a sua v ia b il id ad e t é c n i ç o- op er ac io na 1.

a) Montagem do Escrit ór io da CIF

■ Instalação Física

A priori, deve-se adotar o sistema de casas p r é - f ab ri ça da s para a montagem dos escrit ó ri os das C I F 's. Este sistema, além de agilizar a implantação, permite a remoção do e s c r it ó ri o da central, caso se verifique esta necessidade.

Por outro lado, nos contatos mantidos com o p r o p r i et á ri o do posto de abast e ci me nt o onde deve ser implantada a CIF, caso exista uma sala que atenda as necessidades e s tr ut ur ai s da central, de propri e da de do posto de abastecimento, deve-se estudar a p os sibilidade da utilização desta, uma vez que diminui o custo de implantação.

(29)

■ Pessoa 1

A -fim de atingir os seus objetivos, càda central deve contar com o seguinte q u a dr o de p e s s o a l : um encarregado e dois auxiliares, com suas respectivas atribuições.

Atribuições do encarregado:

- elaborar e encaminhar o relatório diário;

- coordenar todas as atividades da CIF, observando o andamento geral do serviço de atendimento;

- controlar o c ad astramento efetuado durante o expediente;

- assinar qualquer documento e mi ti do pela CIF; - acompanhar o p re en ch im e nt o da bolsa de carga;

- permitir que o transportador tenha livre escolha de carga, d entre as oferecidas pela bolsa;

- manter todos os contatos o fi ciais referentes a sua CIF;

- encaminhar os pedidos de solicitação de mater i a i s ;

- coordenar e executar a correta guarda, manutenção, utiliz aç ão e limpeza da CIF.

A tribuições dos auxiliares:

- estabelecer c o ntatos com os fornecedores de c a r g a ;

(30)

recebidas dos -fornecedores;

- manter atualizada a bolsa de carga, através da baixa de cargas já -fornecidas e do lançamento das novas cargas o-ferecidas;

- promover o c a d a st ra me nt o de novos -fornecedores; - manter a tualizados os arquivos de cadastro dos

usuár i o s ;

- prestar informação aos usuários sobre a CIF;

- preencher o a co rd o de carga, quando do encam i nh am en to do t r a n s p or tador ao -fornecedor .

■ Equipamentos de Operac i on ai s de Comunicação

Cada central deve dispor de S (dois) telefones e 1 (um) a p arelho de telex.

b) Aspectos O p er a ci on ai s da Implantação

■ Cadas t ro de Fornecedor de Carga

O cadas t ro dos f or necedores de cargas é realizado d en t ro da área de ação da c e n t r a l , pelos servidores que operam as mesmas, s u pe rv isionados pelos supervisor de operações.

Os responsáveis p el o cadas tr am en to têm a disposição os s e gu intes elementos:

- relação dos m u ni c íp io s abrangidos pelas centrais; - cadastro industrial atualizado de Santa Catarina,

(31)

■fornecido pela FIESC;

- mapa rodoviário do Estado;

- mapa físico (divisão m ic ro -r e g i on a l) 1; - ficha de c ad astro do fornecedor;

- manual de instrução; - folhetos publicitários;

- credenciamento por parte do DETER.

Na fase p r é - o p e r a c i o n a l , é empregada a seguinte técnica:

- na seleção dos principais municípios fornecedores de carga, procura abranger o maior número de municípios possíveis;

- dentro destes municípios, seleciona as p rincipais indústr i a s ;

- visita as Prefei tu ra s Municipais, Associações Industriais e Comerciais, a fim de obter informações c om plementares do manual da FIESC; - expõe ao diretor a d mi nistrativo de cada empresa,

os objetivos e vantagens, direitos e deveres das CIF's;

- quando da demons tr aç ão de interesse em efetuar o cadastramento, solicita, também, o contato com a pessoa responsável pela liberação da carga.

■ Cadastro dos T ransportadores

(32)

n e ce ss ár io que ele proceda o seu c a d a s t r a m e n t o , pessoalmente, em uma das centrais existentes.

Caso o transportador seja autônomo, dele é e x igido seus d ocumentos pessoais e de seu veículo, além de seu endereço.

No caso do c ad astro de empresas transportadoras, o qual deve ser -feito por pessoa responsável pela empresa, são exigidos a d oc umentação da empresa e os documentos de cada veículo que a mesma possui, além de seu endereço.

G eralmente o responsável pelo veículo é o próprio caminhoneiro, portanto, p r oc ed e -s e também a exigência da d o cu me nt aç ão do cadas tr o -feita ao Transportador Autônomo.

Feito o c a d a s t r a m e n t o , a CIF entrega ao transportador, sua carteira de identificação.

■ Atend i me nt o aos F or ne ce do re s

O atendi m e nt o aos fornecedores pode ser efetuado nas s e gu intes situações:

- Q uando o fornecedor entra em c o ntato com a CIF, o f er ec en do a carga, o Setor de Atendi me nt o o atende, verifica se

é cadastrado, caso não seja, solicita que o faça, e registra a carga oferecida na bolsa de c a r g a s .

(33)

cadastrado, s olicitando a carga, e o fornecedor c o nfirma a dispon i bi li da de de carga, o Setor de Atendimento registra a mesma na bolsa de c a r g a s .

■ A te n di me nt o aos Transportadores

G a te nd im en t o ao transportador pode ser e f etuado através de contato d ireto ou indireto.

C ontato Direto:

- no b a lc ão da CIF, o transportador solicita a c a r g a ;

- o Setor de Atendi me nt o verifica o c a da st r o do t r a n s p o r t a d o r , caso não seja cadastrado, efetua o cadastramento;

- o transportador verifica a bolsa de cargas;

- caso aceite alguma das cargas, esta é confirmada com o fornecedor, informando ao mesmo as c ar a ct er ís ti ca s do transportador e seu veículo; - é p r ee nc hi do o acordo de carga;

- e fetua a baixa na bolsa de cargas, como acordo d i r e t o .

C ontato Indireto:

- o Setor de A tendimento atende ao transportador por t e le fo ne e/ou telex;

(34)

t r a n s p o r t a d o r , caso este não seja cadastrado, solicita que o -faça pessoalmente, para que a partir de então, possa pleitear cargà;

- se -for c ad as tr ad o e confirmado, o transportador é informado, dentre as cargas da bolsa, d a quelas que o possa interessar;

- caso haja interesse por parte do transportador de alguma das cargas da bolsa, solicita que este faça novo contato dentro de 10 (dez) minutos;

- confirma a carga com o fornecedor, dando a ele os dados do veículo e do transportador que irá apanhar a carga;

- confirma a d is po nibilidade de carga com o transportador, e n ca minhando-o ao fornecedorj

- preenche o a cordo de carga;

- efetua a baixa da carga na bolsa de cargas, como acordo indireto.

O fluxograma corres po n de nt e ao A tendimento ao Transportador é a presentado no Anexo 1.

2.4.2 - Metodologia do MT/GEIPOT

A m etodologia proposta pelo MT/GEIPOT foi desenv o lv i da a partir de proposições, que surgiram após a a va l iação do programa CRCF/TRC e das CIF's em o pe ra çã o na região sul. Esta metodologia está definida no Programa Nacional de C e ntrais de Informação de Fretes - PNCIF.

(35)

Este programa é c o mp os to das seguintes etapas

- Definição dos parâme tr o s locacionais ‘e da rede básica de CIF's;

- Definição da "CIF-Tipo" e dos aspectos operacionais, gerenciais e a l ternativas

institucionais ao sistemai - Controle estatístico;

- Programa de implantação;*

- Custos e fontes de recursos para a implantação do P N C I F .

Como o presente trabalho envolve estudos referentes à implantação no que tange ao d i me nsionamento do sistema e localização das CIF's, são m en ci on ad os aqui, a penas as etapas do PNCIF relativas aos tópicos em questão.

E . 4.2.1 - D e fi nição dos Parâmetros Locacionais e da Rede Básica de CIF's

a) D ef inição da Rede Básica

Para a d ef inição da rede básica foram estabelecidos p arâmetros que expres sa ss em c o ncentração de geração ou atração de carga. As d i ficuldades de o b tenção de algumas informações foram contornadas com a utiliz a çã o de indicadores que pudessem expressar sua grandeza, chegan d o- se assim, a um conjunto de informações capaz de determinar, com bastante segurança, a

(36)

viabil i da de e necessidade de implantação de cada CIF proposta.

Para tanto, -foi realizado um levantamento de i n f o r m a ç õ e s , a nível de m i cr or re gi ão ou mesmo de município, j unto à publicações do IBGE, CIBRAZEM, bem como junto às Secre t ar ia s de Indústria e Comércio, de Agricultura e de T ransportes dos Estados, que permitissem, após analisados, melhor direcionar a localização das CIF's.

*

Dentre os p arâmetros considerados, destacam-se:

- Municípios p ol ar i za do re s de zonas de grande concentração de p ro dução agrícola;

- Municípios centra li za do re s de armazenamento e c om e rc ialização de produtos agrícolas;

- Municípios localizados em importantes e n tr oncamentos rodoviários, pontos de convergência de fluxo de caminhões;

- Municípios polari za d or es de zonas de concen t ra çã o i n d u st r i a l ;

- Municípios polari z ad o re s de zonas de produção mineral, que utilizam o transporte rodoviário; - Grandes centros de atração de carga, que se

caract e ri z am como sendo os municípios ou zonas de grande c o nc en tr aç ão populacional, e elevado c o n s u m o .

A rede básica de CIF's proposta é composta de 96 (noventa e seis) centrais fixas. A região Sudeste, como a de

(37)

maior desenvolvimento econômico, -foi contemplada com o maior n úmero de centrais, com 33 (trinta e três) centrais propostas. A seguir aparece o Nordeste com 25 (vinte e cinco) cehtrais, fato este explicado pelo grande número de Estados em que aquela região é subdividida. A região Sul aparece em terceiro lugar com 24 (vinte e quatro) centrais, a C e ntro-Oeste com 9 (nove) e a Norte com 5 (cinco).

O Estado de São Paulo foi contemplado com o maior número: 14 (quatorze) centrais, seguido de Minas Gerais com 10 (dez), Rio Grande do Sul com 9 (nove), Santa Catarina com 8 (oito), Paraná com 7 (sete), Rio de Janeiro e Bahia com 6 (seis), decrescendo a partir daí, até atingir os Estados do Acre e Pará com 1 (uma) central cada.

b) M i c r o l o c a 1 ização

Para a m ic ro l oc al iz aç ão das CIF's, ou seja, sua localização pontual, é importante o conhec i me nt o da região e a o bservância dos seguintes parâmetros:

- Existência de boas c o nd ições de acessibilidade, em ambos sentidos, com c on di çõ es de segurança e sinalização;

- Existência e d is po ni bi li d ad e de boas condições de serviços públicos essenciais, tais como energia elétrica, água, luz e telefone;

- Existência de pátios de e st acionamento ou, alternativamente, áreas d isponíveis para sua implantação;

(38)

p re s tação de serviços aos usuários (lavagem e lubr i f i c a ç ã o , borracheiro, restaurante, facilidades de higiene, ehtre outros).

Sempre que disponível devem ser utilizadas instalações próprias dos postos de abastecimento, m e diante c o nvênio a ser estabe le ci do com os órgãos operadores das C I F 's. Quando não houver d is po ni bi li da de de áreas para tal fim, são consid e ra d as exigências mínimas para implantação das CIF's, além das facilidades usuais, a existência de área coberta para a

instalação de módulos removíveis.

Para a determ i na çã o dos pontos de implantação, são c onsid er ad as p r ioritárias as seguintes facilidades:

- Acessibilidade;

- Boas c on dições de sinalização, existente ou a i m p l a n t a r ;

- Serviços de apoio ao m o to rista (lubrificação, borracheiro, r estaurante e de h i g i e n e ) ;

- P o ss ib il id ad e de estabelecer convênios para desco n to s na prestação dos serviços aos usuários das CIF's;

- C on di çõ e s de vigilância noturna.

Após a instalação de cada CIF, deve-se procurar determinar a sua área de influência direta, composta por m unicípios circunvizinhos, c o nc entradores do excedente de carga a ser escoada, onde se realiza levantamento junto aos possíveis

(39)

o f er ta nt es de cargas.

c) CIF Móvel

As CIF's móveis devem ser instaladas em zonas de c on c en tr aç ão de produção a c en tu a da me n te sazonais, cujas ofertas de cargas se concentrem em deter mi na do s períodos do ano. A implantação da CIF em locais, para os quais não se dispõe de informaç-ões suficientes, é outro critério para a instalação da

» \

CIF Móvel, que serve como a v al iação da n ecessidade ou não da existê n ci a de uma CIF permanente.

A localização da CIF Móvel depende do conhecimento mais d et a lhado das condições de produção e c omercialização regionais. Como dsfinição b ásica propõe-se a instalação de uma CI F Móvel em cada Estado onde funcionará o sistema, deixando-se a opção de seus pontos de a t uação a cargo dos órgãos o p e r a d o r e s .

De acordo com as c a r a ct er ís ti c as sazonais, cada CIF Móvel pode atender 3 (três) ou 4 (quatro) municípios, em especial q uando se trata de p ro d uç õe s agrícolas específicas e c o n c e n t r a d a s .

E . 4.2.2 — Definição da C I F —Tipo e dos Aspectos □perac ionais

A premissa básica estabe l ec id a para a definição das c ar a ct e rí s ti c a s gerenciais e o p e r ac i on ai s das CIF's é a de

(40)

manter a agilidade e rapidez, que caracterizam o transporte r odoviário de cargas. Assim, o gerenciamento é realizado com a máxima descentralização, o sistema operacional d e v e ‘ser o mais simp 1 i -f icado possível, procurando colocar à dispos iç ão dos usuários um e quipamento d e s b u r o c r a t i z a d o , ágil e confiável.

As c a r a c terísticas físicas das CIF's mantém relação com os usuários que nela permanecem maior tempo, os motoristas aut ô n o m o s .

a) Instalações Físicas

- Módulo: As instalações das CIF's, a p resentadas a seguir, servem apenas como referencial. Nos casos em que não seja possível a implantação das CIF's em áreas próprias dos postos de abastecimento, sugere-se a utiliz a çã o de módulos pré-fabricados removíveis, pela sua facilidade de r ea p ro veitamento e ampliação. O sistema constr u ti vo a ser utilizado depende das c on veniências e caract er ís ti ca s locais.

A área interna das CIF's, divide-se em: área de operadores, área de a tendimento aos motoristas, guarda de material e pequena cozinha, além de

2 area total de a p ro x imadamente 18 (dezoito) m .

- Equipamentos: são essenc ia is para cada CIF, um telex e dois telefones diretos.

trabalho dos local para a sanitário. A

(41)

2.4.2.3 - P ro gr am a de Implantação

Segundo o PNCIF, a implantação das CIF's em cada Estado deve ser r es ultado da ação conjunta dos governos estaduais e do Minist ér io dos Transportes, através do DNER e GEIPOT. üs governos estaduais, respon sá ve is pela operação das CIF's, são responsáveis pela e xe cução das medidas n e cessárias à sua implantação, c abendo ao MT a respon s ab i li da de pela orien t aç ão geral aos Estados, pela divulgação, t reinamento de pessoal e c o m p a t i b i 1 ização entre os diversos sistemas, buscando a sua interligação.

Neste item são aprese nt ad os apenas, alguns c o me nt ár io s q uanto a d e fi ni çã o da localização e dos p ro cedimentos legais.

a) Definição da Locali z aç ão e Proce d i me nt os Legais

A rede b ásica de CIF's p r oposta pelo PNCIF, deve ser levada a d is cussão com os g o vernos estaduais. Gs a justes propostos na m a c r ol oc al iz aç ã o das CIF's serão analis a do s em conjunto e, quando for o caso, poderá ser alterada a p ro po si çã o original do PNCIF, desde que tecnic am en t e justificada.

Os c ri té ri os de microlocalização, após discutidos, serão a base para a e scolha defini ti va do local de implantação das CIF's, o que será de c ompetência dos órgãos operadores. O MT deverá esclarecer q uanto as vantagens e desva nt ag en s das opções da forma gerencial e institucional, ficando a escolha, a

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c ri tério dos Estados.

Os p r o c ed im en to s legais a serem obser v ad os na implantaçrao das CIF's p odem ser assim esquematizados:

■ CIF's implantadas em áreas públicas, junto às rodovias

- C o nv ênios para a utilização da % área, quando de propri e da d e de outro órgão que não o operador, estabe le ce nd o deveres e c o mpetências das partes.

- C on vê ni o s ou contratos para a p r es tação de serviços e condições de sua implantação; cláusulas de rescisão de c on trato e indenizações.

■ C IF's implantadas em áreas privadas, tais como postos de a b a s t e ci m e n t o , em m ó dulos do órgão operador ou áreas disponíveis para tal -fim

- C on vê ni o s para a u tilização da área, es t abelecendo d e veres e compro m is s os de cada parte, inclusive benfei t or ia s a serem realiz a da s pela iniciativa privada e pelo poder público; condi ç õe s de r e s s a r c i m e n t o , quando houver.

- C o nv ên i os para a prestação de serviços aos usuários das CIF's, p r ef er e nc i al m e n te estabe l ec en do -s e vantagens na prestação de serviços.

(43)

2.5 - E scritórios Regionais de Fretes

A e xperiência -francesa no que se refere à CIF's, verifica-se através da u t il iz aç ão de escritórios regionais de fretes, que estão em o p eração desde o início da década de 60. Os ERF possuem objetivos similares aos das centrais utiliz a da s no B r a s i 1.

Este item é aqui apresentado, para dar conhec i me nt o do conceito, objetivos e algumas características operac io na is destes escritórios.

Os ERF são organ is mo s que reúnem os c omissários de transporte, os corret o re s de fretes e os t r a n s p o r t a d o r e s , e têm por incumbência garantir o equilíbrio do mercado de transp or te s rodoviários, p ri nc ip al me nt e a proximando as ofertas e as procuras de fretes.

Os ERF visam:

- Proceder ao a genciamento das ofertas e p ro curas de transporte, que lhes são apresentadas pelos profis si on ai s do t r a n s p o r t e ;

- Assegurar perman e nt em en t e a informação aos usuários sobre as p os si b il id ad es de transporte e sobre as tarifas praticadas, assim como, a satisfação de suas necessidades pela m e lhoria da p ro dutividade do transp o rt e rodoviário de mercadorias, tanto no plano nacional como no

(44)

quadro de evolução e co nô m ic a das regiões;

- Ter à d is po si çã o da comissão de ‘ -fiscalização todas as informações, p er mi ti n d o aos usuários o c o nh ec im en to da evolução do mercado de t r an s po rt e e todos os dados n ec es sá ri os à o rientação de sua p ol ítica de fornecimento e de distribuição.

Visando, portanto, assegurar o bom f un c ionamento do m ercado-de transportes r odoviários de mercadorias, os ERF foram

*

instituídos pelo M in is té r i o dos Trabalhos Públicos e dos Transportes, o qual p reviu 19 (dezenove) circun s cr iç õe s destes escritórios, para o c on ju nt o do território francês, cada uma delas englobando vários Departamentos.

Um r e gu l a me nt o interno, determina as modali d ad es de funeionamento dos ERF, e o C e nt ro Nacional dos ERF c o ordena suas at i v i d a d e s .

São d i s p en s ad as de p as sagem pelos ERF:

- as e nc om en da s de peso inferior a 3 (três) toneladas, não importando a distância a que são remetidas;

- as e nc om en d a s de peso superior a 3 (três) toneladas remetidas a uma d i st ância inferior a 200 (duzentos) q u i 1ô m e t r o s ;

- c ertos t ra ns po r te s especi a li z ad os (massas indivisíveis, mudanças, líquidos industriais em tanques, transporte sob temper a tu ra controlada, etc.);

Referências

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