UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SANTA CATARINA
A
CENTRO
DE
CIÊNCIAS
DA
SAÚDE
CURSO
DE
GRADUAÇÃO
EM
ENFERMAGEM
O
CUIDADO
DE
ENFERMAGEM
A
PACIENTES
COM
INTERCORRÊNCIAS
NEUROCIRÚRGICAS
E
SUAS
FAMÍLIAS,
UTILIZANDO
A
TEORIA
DAS
NECESSIDADES
HUMANAS
BÁSICAS
DE
WANDA
DE
_
-
AGUIAR
HORTA
A
H paC C v-‹ o de enfermagem a
F
027 4 450 Q' A 2C
EN C P'ck ._. - TCC UFS 1 Cunha, che U 050
CU`dad IILJMJQIÁSHH!
I
I
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MM
N.Cham Au or T, +_› +_‹ CCSM TCC UFSC ENF
027 Ex. FH _FABÍO
LA
GONÇALVES
DE
CASTRO
A
PACIENTES
COM
O
CUIDADO DE
ENFERMAGEM
INTERCORRENCIAS NEUROCIRÚRGICAS
E
SUAS
FAMÍLIAS,
S
NECESSIDADES
HUMANAS
UTILIZANDO
A
TEORIA
DA
BASICAS
DE
WANDA
DE AGUIAR
HORTA
É UFSC BSCCSM CCSM × HJ
Orientadora:
Relatório
de Conclusão
apresentado
à
disciplinaEnfermagem
Assistencial Aplicada,
pertencente
`
o
de
Graduação
em
a
VIIIUnidade do Curs
Enfermagem da
Universidade Federal
de
Santa
Catarina
.›
Maria
de
Lourdes
SilvaCardoso
'
oras'
Ana
Paula Botelho
Machado
Supervis
.Maria
CristinaGoulart
Wilhermina
H.
J. T.Gargnm
sa tfiã
fill:
1
.í-_.
àÉ
o
momento
de finalizar maisuma
faseem
nossas vidas. Pareceque recebemos
uma
dádiva de Deus.Agora
aprendemos
a trabalhar vários aspectos desenvolvidos naárea de crescimento pessoal.
Com
issofomos
advertidas deque
podemos
esperar reverses, até
compreender que o caminho
escolhido foi fontede
todo aprendizado e principalmente de crescimento na própria natureza.
Sendo
a vida representada pela integralidadeda
força vital, pelo impulsopara a auto realização e regeneração e pelo reconhecimento
de
algoque
buscamos,
não
nosmostramos
envaidecidasem
termos concluídouma
fasecom
sucesso,mas
sim, por sabennos que esta fez parte na nossa evoluçãocomo
seres humanos.Estamos
contudo cientes, de termos desenvolvido apaciência, perseverança e a determinação
que
são habilidades essenciais necessárias para se finalizar qualquer etapada
vida.Tudo
só foi possível através de todas as pessoasque
deuma
forma
muito especial nos ajudaramcom
a finalidade de vencermos.Por
issoagradecemos
especialmente:-
À
Deus, por ter-nosdado o
dom
de cuidar e pelacoragem que
nos impulsionou a trilhar
um
caminho desconhecidoem
busca denovos
conhecimentos.
-
Aos
pais, marido enamorados
pelo apoio, incentivo, paciênciae otimismo na certeza de
que
conseguiríamos vencer esta importante edecisiva etapa de nossas vidas.
-
As
supervisoras e enfermeirasAna
Paula BotelhoMachado,
Maria
Cristina Goulart e Wilhelmina H. J. T. Gargnin pelas ricas sugestões econtribuições
ao
trabalho, demonstrações de carinho e preocupaçãona
valorização
de
nossa caminhada e por compartilharem conosco seus~
espaços, tempo, dedicaçao e entusiasmo.
-
Aos
médicos neurocimrgiõesdo
HospitalGovernador
CelsoRamos,
especialmente ao Dr.Athos
deAndrade Athayde
Jr. pela dedicação,colaboração, transmissão de conhecimentos, incentivo, disponibilidade e
companheirismo.
-
A
nossa orientadora professora e enfermeiraMaria
deLourdes
Silva Cardoso, pela sua colaboração e sugestões ao trabalho.
-
A
equipede enfermagem
por ter-nos acolhidocom
alegria,entusiasmo, receptividade e apoio na conquista
de
nossos objetivos.-
Aos
pacientes que dealguma
forma contribuíram parao
nossoaprendizado, dedicando
em
todos osmomentos
a amizade e incentivo.-
Aos
seus familiares por dividirem conosco os seus anseios,emoções, preocupações, experiências e expectativas de vida.
-
A
ClínicaImagem
por ter permitido a nossa visita ao local,bem como
transmitir conhecimentos.-
A
nós pela amizade, companheirismo, dedicação e acimade
tudo força
de
vontade e entusiasmoque
vivenciamos para vencer esta últimaEste trabalho trata
do
relatório finaldo
Projeto Assistencial daVIII
Unidade
Curriculardo Curso de Graduação
em
Enfermagem
da
Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolvido nos
meses
desetembro à
novembro
de
1997, naUnidade
de Neurotraumatologiado
Hospital
Govemador
CelsoRamos.
Relata a trajetória das acadêmicas paraobtenção
do
objetivo geral de prestaro
cuidado deenfermagem
a pacientescom
intercorrências neurocirúrgicas e seus familiares, visando o cuidado deenfermagem
pré, trans e pós operatórioem
pacientescom
aneurismacerebral e traumatismo crânio-encefálico neurocirúrgico.
Apresenta
o
processo deenfermagem
aplicado a 8 (oito)pacientes
com
as patologias já citadascom
base na Teoria das NecessidadesHumanas
Básicas deWanda
de Aguiar Horta eno
diagnósticode
Nanda.Mostra
a estrutura organizacionalda
instituição, situando aunidade de neurotraumatologia,
bem como
a integraçãono
local de estágiocom
toda a equipe de saúde, eo
desenvolvimento das habilidadesno
cuidado, através da execução de técnicas específicas
do
profissionalenfermeiro.
As
orientações aos familiares compartilha asemoções
esentimentos vividos nas visitas diá.rias,na realização da atividade educativa e
da
visita domiciliar. Descreve a visita realizada auma
Clínica especializadaem
exames
específicosem
neurocirurgia eo
resultadoda
avaliação feitapelos funcionários
da
unidadeonde
foi desenvolvidoo
estágio.Podemos
observar a importância de conhecimentos teóricosConclui-se que
uma
das maiores dificuldades encontradas foi aaplicação de
uma
metodologia assistencial de enfermagem,em
uma
unidadeem
que
amesma
não
é utilizada deforma
sistemática, e reforço que foipossível a realização de todas as atividades propostas, pela força de vontade
e
o
entusiasmo mantido durante todoo
tempo, possibilitando ao grupoINTRODUÇÃO
... ..3
2.OBJETIVOS
... ... ..ó 2.1OBJETIVO
GERAL
... ..õ 2.2.OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
... _.ó 3.REFERENCIAL
TEÓRICO
... ..s 4.REVISÃO
DA
LITERATURA
... .. 144.1.
LOCALIZAÇÃO DAS
ARTÉRIAS
... .. 154.2.
O
CÉREBRO,
SUAS
FUNÇÕES
E
DIVISÕES
... .. 164.3.
ANEURISMA CEREBRAL
... .. 184.4.
O TRATAMENTO
E CUIDADOS
DE
ENFERMAGEM
... ..2o
4.5.CONDUTA
DE
ENFERMAGEM
NO
PACIENTE
SUBMETIDO
A
CIRURGIA
INTRACRANIAN
A
... ..22
4.6.
TRAUMATISMO
CRÃNIO-ENCEFÁLICO
NEUROCLRÚRGICO
... ..26
4.7.
I-IEMORRAGIA
INTRACRANIANA
... ..27
4. 7.1.
Hematoma
Epidural (Hematoma
ou
Hemorragia
Extradural) ... ..27
4. 7.2.
Hematoma
Subdural ... ._28
4.8.HIPERTENSÃO
INTRACRANIANA
... ..30
4.9.
INVESTIGAÇÃO
NEUROLÓGICA
_EXAMES
DIAGNÓSTICOS
... ..32
4.9.1.
Punção
Lombar
... ..32
4.9.2. Estudos de
Imagem
do
Crânio ... ..33
4.10.
EXAME
NEUROLÓGICO
... ..34
4. 11.1. Objetivos e
metas
deuma
Enfermagem
centradana
Famíliaquando
há
um
membro
enfermo. ... ..40
4.11.2. Técnicas necessárias
a
assistência deEnfermagem
centradana
família ... .. 415.
METODOLOGIA
... ..42
5.1.
ÇONTEXTUALIZAÇÃO
DO
LOCAL DE
ESTÁGIO
... ..42
5.1.1. Filosofia
do
Serviço deEnfermagem do
H.G.
C.R. ... ..44
5. 1.2. Atribuições inerentes
ao
Enfermeiro ... ..45
5.1.3. Objetivos
do
serviço deEnfermagem
... ..45
5.1.4.
População
alvo ... ..46
J ~ 1 ^ 5.5.
OPERACIONALIZAÇAO
DO
REFERENCIAL TEORICO
-PROCESSO
DE
ENFERMAGEM
... ._46
6.APRESENTAÇÃO,
RELATO
E
AVALIAÇÃO DOS
OBJETIVOS
DO
RELATORIO
... ... ... ..49
ó_1.OBJET1VO1-
... ..s1 6.2.OBJETIVO
2 - ... .. so 6.3.OBJETIVO
3 - ... ..só
6.4.OBJETIVO
4
- ... .. 91 ó.s.OBJETIVO
5 - ... _.99
ó.ó.OBJETIVO
õ _ ... .. 104 6.7.OBJETIVO
7 - ... .. 107ó.s.
OBJETIVO
_OBJETIVO
NÃO
PLANEJADO
E
ALCANÇADO
... .. 1097.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
... .. 111s.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS.
... ... ... ... 113O
presente trabalho relata a execução deum
projeto assistencial, desenvolvido pornós acadêmicas
de
Enfermagem,
em
cumprimento
a determinação da disciplina“Enfermagem
Assistencial Aplicada”,
da
VIII unidade curriculardo Curso
deGraduação
em
Enfermagem
daUniversidade Federal de Santa Catarina.
A
realizaçãodo
estágiono
HospitalGovemador
CelsoRamos
(I-I.G.C.R.),especificamente a unidade de Neurotraumatologia, deve-se ao 'fato da identificação das
acadêmicas
com
o campo,
e apouca
oportunidade duranteo
curso de trabalharcom
estaclientela. Ressalta-se ainda,
o
fato desta instituição serum
hospital de referência neurocirúrgica,o que
lhe garanteuma
altademanda
de pacientesque requerem
cuidadosespecíficos de enfermagem.
_
O
tema
escolhido, pacientes neurocirúrgicos e sua família, foi desenvolvidono
período de 01.09.97 à 05.11.97
com uma
carga total de aproximadamente 240h, distribuídosem
horários diferentes, vistoque
nos dias da realização das cirurgias,ficávamos no
hospitalaproximadamente
10 horas, ultrapassando a carga horária exigida para a realizaçãodo
estágio.Segundo
Martins e Cols (1997, p. 07), “o trauma é a principal causa de morte napopulação abaixo de
40
anos de idade. Cerca de50
a70%
destes pacientes politraumatizadosapresentam
Trauma
Crânio-Encefálico (TCE), sendoque
de200
casos de(TCE)
grave,30,5%
sofreu intervenção neurocirúrgica.
O
hematoma
extradural foi a lesão neurocirúrgica mais4
O
cuidado deenfermagem
na neurocirurgia, é primordialao
paciente e família.Requer da
equipeuma
atuação competente,que
garantaum
atendimento específico, tanto quantitativa quanto qualitativamente, através da determinação de prioridades, identificação denecessidades terapêuticas, valores pessoais
do
paciente, e seleção de recursos indicados para arealização dos cuidados..
Cada
indivíduo éum
sercom
caracteristicas próprias,que
reage diferentemente,embora
os estímulos sejam osmesmos,
constituindo esse fato achamada
individualidade. Paratanto
o
atendimento das suas necessidades, deve ser por sua veztambém
individualizada,o que
requer
um
planejamentodo
cuidadoque
irá ser prestado. Este deve englobarnão
somente asnecessidades psicológicas, assim
como
as psicosociais e espirituais.A
escolhada
Teoria das NecessidadesHumanas
Básicas deWanda
de AguiarHorta, deve-se ao fato, desta ter sido a teoria
com
qualmantivemos o
maior contatono
cursode graduação, através da sua aplicação nas atividades teórico-práticas.
Partindo
do
pressupostoque
a Teoria das NecessidadesHumanas
Básicas, envolveaspectos bio-psico-espiritual/social
do
paciente, as acadêmicas prestaramo
cuidado deenfermagem, baseando-se
em
alguns princípios e conceitos desta teoria.Para garantir
uma
assistência eficientetomou-se
necessárioque
aprofundássemosos conhecimentos técnico-científicos abrangendo os mais diversos aspectos
num
nível decomplexidade. Assim, participamos entre os
meses
demarço
à julho,do
curso, “CuidadosExtensivos de
Enfermagem”, que
envolvia temas relacionados à pacientes neurocirúrgicos,realizamos estágio-extracurriculares na unidade de Neurotraumatologia
do
H.G.C.R. eno
decorrer
do
estágio, estudamos à respeito das patologias abordadas,em
encontros entre nósacadêmicas para
uma
melhorcompreensão
e esclarecimentodo
assunto.Para Beland (1979, p.82), “sempre
que
a enfermeira puder prever0
desconhecidoe interpretá-lo para
o
paciente, estará criandoum
ambiente mais propício paraque o
pacienteparticipe
do
seu tratamento”. Explicações razoáveis,que
façam o paciente saber oque
estásendo feito e porque, geralmente ajuda a amenizar sua ansiedade.
Segundo
Brunner&
Suddart (1994, p. 1381), “todo procedimentovem
sempre
precedido de
alguma
reação emocionaldo
paciente, evidenteou
não, normalou
anormal”.E
por esta razão consideramos fiindamental
o
apoio psicológico ,bio-psico-social e espiritual naPrestar apoio psicológico, para nós, significa ouvir queixas e minimizar ansiedades,
procurando atender
ao
máximo
possível as necessidades básicasdo
indivíduoque
estejamafetadas.
Para
Goffi
(1980, p.43), “ todo ato cirúrgico éuma
agressãodo
organismo deintensidade variável de acordo
com
a extensão e gravidade da intervenção”, daí , portanto anecessidade de orientações
ao
paciente, eum
cuidado deenfermagem
baseado na corretaidentificação dos problemas apresentados pelo indivíduo durante a hospitalização.
Todas
as atividades desenvolvidascom
e para o paciente, tiveramcomo
objetivoalcançar
ao
máximo
o
seubem
estar fisico e psicológico, estendendosempre
que possível à2.
OBJETIVOS
2.1
OBJETIVO
GERAL
Prestar cuidados de
enfermagem
utilizando a teoria deWanda
de AguiarHorta
àpacientes neurocirúrgicos, internados na unidade de Neurotraumatologia
do
HospitalGovemador
CelsoRamos
e seus familiares.2.2.
oBJ1:T1vos
ESPECÍFICOS
1.
Conhecer
a estrutura organizacionalda
Instituição e situar a unidade deNeurotraumatologia.
2.
Promover
a integração das acadêmicasno
local de atuaçãocom
a equipe desaúde
que
presta cuidados a paciente neurocirúrgicos.3. Desenvolver habilidades
no
cuidado, executando procedimentos deenfermagem
gerais e específicas
em
neurocirurgia.4. Prestar cuidados de
enfermagem
à pacientes neurocirúrgicos, aplicandoo
processo de enfennagem, segundo a Teoria de
Wanda
de Aguiar Horta.5. Compartilhar as
emoções
e sentimentos, e oferecer orientações parao
cuidado,aos familiares dos pacientes atendidos pelas acadêmicas.
Visitar a Clínica
Imagem,
situadaem
Florianópolis, paraacompanhar
pacientesno
preparo e na execução dosexames
demétodos
diagnósticos.Proceder avaliação, ao final
do
estágio,da
realizaçãodo
projeto desenvolvido3.
REFERENCIAL
TEÓRICO
Segundo Souza
(1995, p.15), na atividade prática, osmarcos
conceituais“atuam
como
guias sobreo que
é importante obsewar, relacionar e planejar nas situações de interaçãocom
o paciente”, as teorias funcionamcomo
guias específicos para levantar dados,diagnósticos, executar as ações
de
assistência e avaliá-las.Em
contra partida verifica-se a inexistência deum
marco
conceitual dentrodo
Hospital
Govemador
CelsoRamos,
para prestar cuidados deenfermagem
ao pacienteneurocirúrgico.
Para a realização
do
estágio resolvemos aplicar a Teoria das necessidadesHumanas
Básicas deWanda
de Aguiar Hortacom
adaptaçõesno que
se refere ao diagnóstico deenfermagem usando
a classificação diagnóstica deNANDA
(NorthAmerican
NursingDiagnosis),
buscando
atender de forma holística as necessidades dos pacientesneurocirúrgicos.
Horta
(1979), foiuma
idealista, pioneira e cientista, foi professora durante20
(vinte)
anos
na
escolade enfermagem
da
USP. Introduziuà
disciplinade Fundamentos
deEnfermagem
o plano
de cuidados, publicadosem
1970
na
Revista Brasileira deEnfermagem.
Criou
a
revista“Enfermagem Novas
Dimensões. ”Em
1968, desenvolveuum
método que
proporcionou
a
observação dos aspectos físicosdos
problemas
deenfermagem
com
o
intuitode
introduzira
técnicade
observação sistematizadana
prática.Após
istoa
mesma
desenvolveu
a
teoria das NecessidadesHumanas
Básicas (N.H.B.). Foia
pioneirano
Brasila
direcionamento, coordenação, execução e avaliação
da
assistência de enfermagem.Sua
última publicação foi
o
livro “Processo deEnfermagem”(I979)
quecontém
a
teoria dasN.H.B. e
sua
operacionalização.Morreu
em
1982 após
váriosanos
de sofrimentocom
uma
doença que
a
impediude
aperfeiçoar seu trabalhonos
últimosanos de
vida.Definição
de
ConceitosUtilizamos alguns conceitos
da
TeoristaWanda
de AguiarHorta
e declaraçõesacerca
do
conceito pelas acadêmicasde
enfermagem, visando facilitar a execuçãodo
relatóriona
Unidade
de Neurotraumatologia.Conceitos:
1.
Ser
Humano
/Indivíduo /Familiares“É
um
todo, estáem
constante interaçãocom
o
universodando
e recebendoenergia.
A
dinâmicado
universo provocamudanças
que o levam a estados de equilíbrio edesequilíbrio
no tempo
eno
espaço.Os
desequilíbrios geram,no
serhumano
necessidadesque
se caracterizam por estados de tensão conscientes
ou
inconscientesque o levam
a buscarsatisfação
de
tais necessidades para manter seu equilíbrio dinâmicono
tempo
eno
espaço”(Horta, 1979, p. 28).
Ser único sujeito a constantes
modificações
e aperfeiçoamentosque
encontra-seem
desequilíbrio mental, fisico e espiritual.Quando
esteSER
toma-seum
paciente neurocirúrgico faz-se dependente totalou
arcialmente
da
e ui e multidisci linar araue
ocorra o “cuidado” de suas necessidadesem
P
P
desequilíbrio, visando assim
o
seu equilíbriono
tempo
eno
espaço.A
famíliado
paciente neurocirúrgico estáem
constante interação e transformaçãocom
o
meio. Envolver a participaçãoda
famíliano
cuidadopode
minimizarem
alguns10
2. Necessidades
Humanas
Básicas“Estado de tensão, conscientes
ou
inconscientes, resultantes dos desequilíbrioshemeodinâmicos
dosfenômenos
vitais.As
necessidadesHumanos
Básicas são universais”(Horta, 1979, p. 38).
Os
pacientes intemadosno
setor de neurocirurgia apresentam quaseque
todas suasNecessidades
Humanas
Básicasem
desequilíbrio.3.
Saúde
/Doença
A
palavra saúdepode
ser interpretada de várias formas, sendo estaum
tanto~
subjetiva,
depende da
interpretaçãode
cada indivíduo.Para nós,
o
indivíduo internadono
setorde
neurocirurgia, éum
sercom
capacidade
de
reagir peranteuma
determinada situação. Levando-seem
consideraçãoque
~
cada indivíduo reage de
forma
diferentedependendo da
situaçaoque
se encontra.Doença,
não
consisteno
opostode
saúde,mas
ambas
são concepções diferentes,que
podem
estar paralelasou
opostasem
determinadas ocasiões. Esta trata-se deuma
reaçãodo
organismo,um
sinalde que
algoo
está perturbando, a nível bio-psico-sócio-espiritual.4. Interação
Segundo Horta
(1979, p. 29), é a forma através da qual se processa a troca deenergia entre
o
serhumano
eo
universo dinâmico.É
a relaçãode
troca de energiaque
engloba acomunicação
verbal enão
verbal(toque e expressões
do
corpo) entre o pacientede
neurocimrgia, seus familiares e profissionaisde saúde que os cerca, visando minimizar a agressividade
do
ambiente hospitalar e auxiliarno
5.
Enfermagem
Conforme
Horta, (1979, p. 30), “é a ciência e a arte de assistiro
serhumano
no
atendimento
de
suas necessidadehumanas
básicas”, de tomá-lo independente desta assistênciaquando
possível, pelo ensinodo
auto-cuidado, de recuperar , manter,promover
a saúdeem
~
colaboraçao
com
outros profissionais.É
a ciência e a arte de cuidardo
paciente neurocirúrgico, procurando atendero
paciente e família
em
conjuntocom
a equipe multidisciplinar,com
fins de recuperar, manter epromover
a saúdedo
paciente, assimcomo
assistir seus familiares paraque
osmesmos tomem-
se aptos a participar deste processo
de
equilíbrio das necessidade afetadasdo
pacienteneurocirúrgico.
6.
Enfermeiro
Conforme
Horta
(1979, p. 30), “éum
serhumano
com
todas as suas dimensões,potencialidades e restrições, alegrias e frustrações, é aberto para
o
fiaturo, para a vida e nela seengaja pelo
compromisso
assumidocom
a enfermagem”. Essecompromisso
levou-o a receberconhecimentos, habilidades e formação de enfermeiros, sancionados pela sociedade
que
lheoutorgou
o
direitode
cuidar de gente , de outros seres humanos.“O
enfermeiro da unidadede
neurocirurgia, éum
ser que possui potencialidades elimitações.
Mas
que
procura dentro das suas habilidades e conhecimentos, meios pararomover
e restaro
cuidado ao aciente e a família.P
7. Assistir
em
Enfermagem
Conforme
Horta
(1979, p. 30), éo
fazer pelo serhumano
aquiloque
elenão
pode
fazer por si
mesmo,
ajudarou
auxiliarquando
parcialmente impossibilitadode
se auto-cuidar, orientarou
ensinar, supervisionar e encaminhar a outros profissionais.É
atender as necessidadeshumanas
básicas dos pacientesno
setor de neurocirurgiae familiares nos seus níveis psico-bio-sócio-espiritual.
12
8. Assistência
de
Enfermagem
Diz Horta
(1979, p. 30), “é a aplicação pelo (a) enfermeiro (a)do
processo deenfermagem
para prestaro
conjuntode
cuidados e medidas que visam atender as necessidadesbásicas
do
serhumano.”
Em
neurocimrgia, é a aplicação pelo (a) enfermeira (a)do
processo deenfermagem
como
forma de
priorizaro
cuidado.9.
Cuidado de
Enfermagem
Segundo Horta
(1979, p. 30), “é a ação planejada, deliberadaou
automáticodo
(a)enfermeiro (a), resultante
de
sua percepção, observação e análisedo
comportamento, situaçãoou
condição de serhumano”.
É
uma
ação direcionada para se prestar a priorização dos cuidados ao pacienteneurocirúrgico e a família,
com
o
objetivo de prevenir e minimizar os problemas encontrados.10.
Problemas de
Enfermagem
Conforme
Horta
(1979, p. 31),”são situaçõesou
condições decorrentesdo
desequilíbrio, das necessidades básicas
do
indivíduo, família e comunidade, eque
exigedo
(a)enfermeiro (a) sua assistência profissional”.
São
situaçõesou
condições, apresentadas pelo pacientede
neurocirurgia e seusfamiliares, decorrentes
do
desequilíbrio de suas necessidadeshumanas
básicas,que
sãoidentificadas pelo paciente, família e profissional de saúde, através
do
exame
fisico,da
senso-II.
Ambiente
Segundo Horta
(1979, p. 28), “diz respeito a todas as condiçõesdo
ecossistemaque pennitem ao
indivíduo atender correta e completamente suas necessidades taiscomo,
ambiente fisico, normas, regulamentos, grupo social, família e outras condições
do
ecossistema.”
Para
o
paciente neurocinírgico é tudo que o cerca e o envolve, equipamentos,outros pacientes, profissionais de saúde e a família,
que
são de forma direta e indiretamentecontribuintes para o cuidado fazendo
com
que
o
mesmo
alcance o seu equilíbrio mental, fisico4.
REVISÃO
DA
LITERATURA
Escolhemos
os temasAneurisma
Cerebral, eTraumatismo
Crânio-Encefálico(TCE)
neurocirúrgico, por serem patologias mais freqüentes na unidade de Neurotraumatologia, e
também
pelo fato de termos maiores oportunidades de realizar a observação participanteno
trans-operatório.Para a realização
da
revisãoda
literatura dos temasAneurisma
Cerebral eTCE
11. ,ru/'H 'z _\1.
Í
1. //_'2<'-:U \ n .zu/-1 ml /' \' / 1//fu \::l\‹‹l//zY\‹¡ 'øff '\ zw ‹‹l‹/'IL
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4.2.
o
CÉREBRO,
sUAs
FUNÇöEs
E
Drvrsöras
=>
O
sistema nervosocompreende
o encéfalo, amedula
espinhal e os nervos periféricos.-=> Ermggãg: controlar e coordenar as atividades celulares de todo o organismo. Tal
controle é conseguido através de estímulos de impulsos elétricos. Estes impulsos
seguem
através de fibras nervosas e de vias nervosas diretas e contínuas.
=>
Q
encéfalo:O
encéfalo está contido dentrodo
crânio.Por
sobo
crânioo
encéfalo é recoberto por três
membranas
denominadas meninges.As
meninges são constituídasde tecido conjuntivo, cuja função é de proteger, sustentar e proporcionar certo aporte
sangüíneo para
o
encéfalo.As
meninges são as seguintes:‹:~
Dura-mater
-› é acamada
mais externa, recobreo
encéfalo e amedula
espinhal.
Seu
aspecto é pesado, espesso, inelástico, fibroso e acinzentado.Quando
ocorre herniação cerebral, significaque houve
enfraquecimentodo
tentório e
que
os hemisférios “desabaram” sobreo
tronco cerebralcomprimindo-o.
~:› Aracnóide -› é a
membrana
intermediária; é constituída poruma
camada
delgada,
que
lembrauma
teia de aranha, daí adenominação
aracnóide.Sua
coloração é esbranquiçada.
A
aracnóidecontém o
plexo coróide, a qual éresponsável pela produção
do
líquor cefalonaquidiano (LCR).Um
adultononnal
produz
cerca de500 ml
deLCR
diários.A
membrana
aracnóideapresenta ainda projeções digitifonnes peculiares, designados vilos
aracnóides. Esses vilos
absorvem
cerca de 150ml do
LCR.
No
entantoquando
ocorre penetração de sangueno
sistema, tais vilospodem
tomar-se obstruídos.Em
conseqüência distopode
ocorrer hidrocefalia (T dadimensão dos ventrículos).
›:› Pia
Mater
-݃
acamada
mais interna.É uma
membrana
delgada etransparente
que
envolve intimamente toda a superficiedo
encéfalo,estendendo-se a
profimdidade
de cada sulco.Frontal -› é
o
maior lobo, localiza-se na fossa anterior. Esta área controla o afeto,a personalidade,
0
raciocínio e as inibições dos impulsos individuais.Parietal -› é o lobo puramente sensitivo. Esta área pennite a interpretação das
sensações.
O
único sentidoque
não interage neste lobo éo
olfato. Esta área pemiite que oindivíduo se situe
em
relação aoesquema
corporal.Os
pacientescom
lesãodo
lobo parietalpodem
apresentar achamada
“síndrome de heminegligência”.Temporal
-›contém
os sentidosdo
paladar, olfato e audição.A
memória
de curto prazo.Occiptal -› é o lobo mais posterior, sendo responsável pela interpretação das
~ ' ' SCIISÉIÇOCS VlSLlalS.
K
Fissula rolándica/
:“i`‹Í3\°`/fg
Z
/
2
Lobo Panela! _ '/
I.. 7/f
\p/
°/
_ Lobo Tempord ~. Fissura de Sylvius ~ 1no;C0 z q 5 . ...\ à I» ÚÚAO . RM M (mano ,»¬¶/
.z \ ,z ' - z' ça ‹¡ MÁ0/
_ o\° ~.Ágeoo
-~-'.~':=t-I=:‹1-.. - Km .‹f^.-'.':..-:~ I / 6 - .~ -. _.~=E:=, Í~`.í_'-'Í-_":1~“ z' l'°\/(".'.-L~'.-;'=MHCE _._.‹jzz'.›.-;z1.‹.., ;=,-;f.=.'_.t~'/
%\\ I ;-;._;;,-_\ _ unêuz -'E ,:_:,-;z.z.;=;;¿;f~ú¿:;,-¡_à .go( uruugg i=M\\N° ^.¡;j-.'~,_~I,:z.-.~'_,zë›;-21:=\ ,ÔQ
~ns¡|¡va)
Co/ Qlƒe/
18
4.3.
ANEURISIVLÀ
CEREBRAL
Definição:
O
aneurisma intracraniano (cerebral), representa a dilatação dasparedes de
uma
artéria cerebral,que
se desenvolvecomo
resultado de debilidade da própriaestrutura.
Apesar
do andamento
de pesquisas para a tentativa de esclarecimentodo
problema,a causa dos aneurismas
permanece
ainda desconhecida.Um
aneurismapode
ser devido `aaterosclerose, resultante
do
defeitoda
parede vascular,com
subsequente fragilidade,ou
à falhacongênita
da
parede vascular,doença
vascular hipertensiva, traumatismo craniano,ou
idadeavançada.
As
artérias cerebrais maiscomumente
afetadas pelo aneurisma são a carótidaintema, a cerebral anterior, e as cerebrais médias,
embora pequena
porcentagem desenvolva-sena
área vertebrobasilar,não
sendo raros os aneurismas cerebrais múltiplos.Fisiopatologia:
Quando
um
aneurismaaumenta
exercendo, pressão sobre osnervos cranianos
ou
sobre a substância cerebral,ou
mais dramaticamente,quando
ocorrerompimento
causando hemorragia subaracnóide ( hemorragiano
espaço subaracnóidecraniano), são produzidos sintomas
que
alteramo
metabolismo normal cerebral por váriosmecanismos: pelo fato
do
cérebro manter-se exposto ao sangue; por elevação da Pressão Intra-Craniana (PIC), resultante
da
entrada súbita de sangue parao
espaço subaracnóide,comprimindo
e lesandoo
tecido cerebral;ou
por isquemia cerebral, resultante da reduçãoda
perfusão,
da
pressão eda
vasoconstriçãoque
freqüentemente acompagiha a hemorragiasubaracnóide.
Além
dos aneurismas, outras causas de hemorragia subaracnóide incluem:malformações arteriovenosas, tumores, traumatismos, discrasias sangüíneas e causas
desconhecidas.
Manifestações Clínicas:
A
ruptura deum
aneurisma geralmente produzuma
súbita, rara e intensa cefaléia,
com
perda de consciência, portempo
variável.Pode
ocorrer dor e rigidezda
porção cervical posterior eda
coluna, pela irritação meníngea.Quando
adjacenteao nervo oculomotor,
ocorrem
distúrbios visuais (perda de visão, diplopia, ptose),podendo
também
ocorrer zumbidos, lipotimias ( perda súbitada
consciência, sensação de desmaio) eherniparesia.
Às
vezesum
aneurisma “exsuda” sangue, induzindo à formação de coágulo,apresentar grave hemorragia, resultando
em
dano
cerebral, seguido rapidamente decoma
emorte.
A
incidênciada
mortalidade corresponde ao nivel de consciência e ao déficitneurológico,
mas
com
elevada mortalidade imediata.O
prognóstico depende da condiçãoneurológica
do
paciente,da
idade, das doenças associadas e da extensão e localizaçãodo
aneurisma.
A
hemorragia subaracnóide provenientedo
aneurisma é certamenteum
eventocatastrófico.
Avaliação Diagnóstica:
O
diagnósticopode
serconfirmado
pelaTomografia
Computadorizada (TC)
, pelapunção
lombar, mostrando a presença sangüíneano
líquidocefalorraquidiano, e pela angiografia cerebral, mostrando a localização e
o tamanho do
aneurisma e informando sobre a artéria afetada, os vasos contíguos e os
ramos
vasculares.Tratamento:
Os
objetivosdo
tratamento são os de permitir a recuperação cerebralda
agressão inicial (hemorragia), evitarou
reduziro
risco denova
hemorragia, prevenirou
tratar outras complicações, tais
como
outra hemorragia; vasoconstrição cerebral, resultandoem
isquemia; hidrocefalia aguda, ocorrendo pela obstruçãodo
sangue à reabsorçãodo
líquidocefalorraquidiano pelas vilosidades aracnóides; epilepsia; e ansiedade.
A
assistência consisteem
repousono
leito,com
sedação, para evitar agitação eestresse; tratamento
da
vasoconstrição; e tratamentomédico ou
cirúrgico para prevenirnova
hemorragia.
Tratamento
Cirúrgico:O
objetivoda
cirurgia é o de prevenir hemorragia de maiormonta,
o que pode
ser alcançado isolando-seo
aneurisma e sua circulação, e fortalecendo aparede arterial.
Um
aneurismapode
ser tratado por exclusãoda
circulação cerebral,por meio
de
um
grampo
em
seu pedículo.Caso não
seja automaticamente possível,o
aneurismapode
serreforçado envolvendo-o
em
plástico,músculo ou
outra substância .Pode
ser executada aanastomose arterial extra-intra~craniana para estabelecer
o
suprimento sangüíneo colateral,que
permite a realizaçãoda
cirurgiado
aneurisma.Como
altemativa,pode
ser usadométodo
extracraniano,
onde
a carótida é gradualmente ocluída na região cervical para reduzir a pressãointravascular.
Após
a ligadurada
carótida, háalgum
risco de isquemia cerebral e hemiplegiasúbita, pois durante o procedimento operatório ocorre oclusão temporária
do
aportesangüíneo cerebral ( a
menos
que
seja usadauma
anastomose temporária interna).Na
previsãodessas complicações, e para identificar os pacientes sob risco de episódios isquêmicos pós-
operatórios,
devem
ser verificados os valoresdo
fluxo
sangüíneo cerebral e da pressãoda
carótida intema. Outras complicações pós-operatórias incluem
o
aparecimento de sintomas20
embolização intra-operatória, oclusão pós-operatória da artéria intema, desequilíbrio
hidrelétrolítico ( por disfunção
do
sistema neuro-hipofisário) e hemorragia gastrointestinal4.4.
O
TRATAMENTO
E
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM
O
tratamento requer repousono
leitonum
quarto obscurecido e tranqüilo.O
paciente deve permanecer deitado,
na
horizontal,ou
a cabeçapode
estar elevadaem
30° a 45°,mas
se permiteque o
paciente vire deum
lado parao
outro.As
atividadesdo
pacientedevem
ser restringidas durante as duas primeiras semanas, por causa
da
elevada incidência de recidivada
hemorragia, especialmente nos sétimo aodécimo
quarto dia apóso
episódio inicial.A
finalidade principaldo
cuidado deenfermagem
é prevenir a recorrência dahemorragia.
Um
novo
sangramentoque
ocorra é súbito, abundante e frenquentemente fatal.O
paciente deve estar protegido de qualquer
aumento da
pressão intracranianaque
possadesencadear sangramento.
É
preciso evitarque
haja vômitos, espirros, tosse, soluços e esforçode defecação,
porque
aumentam
a pressão intracraniana. Deve-se proporcionaro
máximo
derepouso, inclusive auxiliar
o
paciente a comer.O
esforçoda
defecação é especialmenteperigoso, é necessário controlar a constipação mediante emolientes das fezes e dieta adequada.
É
importante, durante essa necessária fase de dependência, proporcionar apoio psicológicopara
combater o
possível surgimentoda
depressão de ansiedade.A
cefaléia é tratadacom
analgésicos brandos, para tratar a hipertensão subjacente,podem-se
usar agentes hipotensores.O
tratamento diuréticotambém
pode
encontrar indicaçãopara
o
controleda
hipertensão e reduzir a pressão intracraniana.No
caso de se prever a ocorrência de convulsões, prescreve-se tratamentoanticonvulsivante e se
tomam
precauções referentes a convulsões.Também
sepode
prescreverrestrições de líquidos; é preciso limitar a ingestão de líquidos
que contém
cafeína, porexemplo
café.
O
fumo
está contra-indicado. Para as situações de inquietação, prescrevem-se sedativos.A
monitorização dos sinais vitais edo
estado neurológicodo
paciente a intervalos regulares efrequentes é essencial para se poder detectar precocemente sinais de
aumento da
hemorragiaou aumento da
pressão intracraniana.A
enfenneira deve comunicar imediatamente qualqueralteração
no
nívelda
consciência, elevação inexplicadada
temperaturaou
da pressãoneurológicos.
Um
coágulo intracraniano que se formeem
conseqüênciada
ruptura deaneurisma
pode
causaraumento da
PIC
ou
obstruçãona
circulaçãodo
líquor.O
vasoespasmo
cerebral é outra complicaçãoque
se associa a hemorragiasubaracnóide.
O
vasoespasmo
cerebral é a constrição de artérias cerebrais importantes; éuma
complicação frequente
que
se segue à ruptura deum
aneurisma cerebral e à hemorragiasubaracnóide.
Pode
ocorrer a qualquertempo
durante as oito semanas subsequentes àhemorragia subaracnóide;
embora
ocorra maiscomumente
apóso
terceiro dia e até o 11° dia.O
vasoespasmo
cerebral reduzo
fluxo
sangüíneono
cérebro e afetao
metabolismo cerebral.A
etiologia exatado vasoespasmo
cerebral é desconhecida,mas
as causas possíveissão
um
mecanismo
neurogênico,um
mecanismo
humoral associado à degradação dos produtosdo
sangue extravasadono
espaço subaracnóide,ou
a hiperplasia arterialde
uma
substânciamitogênica liberada nas plaquetas.
O
vasoespasmo
cerebralpode
ser desencadeado poruma
cirurgia
em
vasos sensibilizados; esse éo
motivo principal deuma
cirurgia pararemover
o
aneurisma ser adiada até
uma
semana
após a hemorragia inicial.Uma
outra abordagem, porém,é a cirurgia precoce (isto é, dentro de
72
h), para ligar o aneurisma antesque o vasoespasmo
0COI`I`a.
Podem
resultar déficits neurológicos irreversíveis a partirdo
infartoque
ocorraem
conseqüência
do vasoespasmo
cerebral.O
vasoespasmo
pode
persistir por pelomenos
algunsdias
ou
mesmo
uma
a duas semanas.Quando
ovasoespasmo
desaparece,pode
ocorrer, então,novo
sangramentodo
aneurisma.O
desenvolvimentodo vasoespasmo
cerebral é insidioso, ossinais neurológicos
que
se manifestampodem
consistirem
letargia, confusão, hemiparesia,afasia e cefaléia.
Por
causado
perigodo vasoespasmo
,cerebral edo
ressangramento, usam-sediversas intervenções clinicas. Para prevenir
o
ressangramento, impregam-setambém
corticoesteróides, para controlar
o
edema
cerebral e agentes anti-hipertensivos para controlar~
as elevaçoes
da
pressão sangüínea.É
provávelque
ocorranova
hemorragiaem
todo o pacienteque
sobreviva àhemorragia inicial, assim sendo, existe indicação cirúrgica, para prevenir o agravamento
da
hemorragia.
A
cirurgiapode
ser realizadatambém
para profilaxia de complicações isquêrnicasdecorrentes
do vasoespasmo
e pararemover
o
sangue extravasado, antesque
ocorravasoespasmo.
Emprega-se
uma
abordagem
cirúrgica direta paragrampear ou
ligar o colodo
aneurisma.
Se o
aneurisma seromper
(enão houve
vazamento),o
coágulo é evacuado antes de22
4.5.
CONDUTA
DE
ENFERMAGEM
NO
PACIENTE
SUBMETIDO
A
CIRURGIA
INTRACRANIANA
Usamos como
referência os autores Brunner&
Suddarth (1994, p. 1013),com
algumas alterações.
Pré-Operatório
1. Auxiliar
o
pacienteque
está sendo submetido a testes diagnósticos eexames
neurológicos.
Quando
o
pacientemantém-se
informado, ele diminui sue estado de ansiedade e depressão.2. Avaliar e relatar os sintomas e sinais
do
pacienteno
pré-operatório para fazercomparações no
pós-operatório.Manter o
paciente informado sobre sua doença, e infonná-lo à respeitodo
pós-operatório.
3. Apoiar
o
pacientecom
défcits motores e sensitivos.Acomodar
corretamente osmembros
paralisados para evitar deformidadesem
contração.
As
deformidades e complicações por doençaou
traumatismopode
ser evitadas através de
mudanças
de posição apropriadas e fiequentes, demobilização passiva (exercícios graduais de movimentação) e exercícios ativos.
Auxiliar
o
paciente afásico a se comunicar.Familiarizar
o
paciente cegocom
seu ambiente.Proteger
o
paciente confuso.4. Preparar fisicamente
o
paciente para a cirurgia.Lavar
a cabeçacom
água
e sabão e passar povidine e enrolar a cabeçacom
um
campo.
Realizar a tricotomia da região, imediatamente antes
da
cirurgia.Na
maioriadas vezes é realizada
no
centro cirúrgicodependendo
daopção do
neurocirurgião.
Pós-Operatório
l. Observar complicações ameaçadoras à vida
do
paciente, principalmenteaumento
da pressão intracraniana por
edema
e sangramento.0
Manter o
pacientecom
a cabeça elevada a 30°.0 Observar sinais de
edema
e sangramento da incisão.2.
Melhorar
o
estado funcionaldo
paciente.0 Estar atento e fornecer ao paciente condições favoráveis para a sua
recuperação.
0
Comunicar
aomédico
qualquer alteração aparente.3. Estabelecer trocas respiratórias apropriadas para eliminar a hipercapnia e hipóxia
sistêmicas
que
aumentam
o
edema
cerebral.0
Manter o
pacienteem
posição inclinadaou
decúbito lateral para facilitartrocas respiratórias.
0 Instalar catéter de
O2
conforme
prescrição.0 Elevar a cabeceira
da
cama
30°, para ajudar adrenagem
venosado
cérebro.0 Instalar
SNG
conforme
prescrição atéque
os reflexos ativos de tosse edeglutição reaparecem, passando assim para
uma
dieta por via oral,conforme
aceitação.4. Realizar
o
exame
neurológico de horaem
hora para avaliar:0 Abertura ocular.
0
Melhor
resposta verbal. 0Melhor
resposta motora.5.
Manter o
pacientenormotérmico
durante o período pós-operatório, pois ocontrole
da
temperaturapode
ser perdidoem
certos estados neurológicos, euma
elevaçãoda
temperatura aumentará as necessidades metabólicas
do
cérebro.0 Verificar a temperatura
de
horaem
hora.0
Empregar
medidas para reduzir febre excessivaquando
presente =z›Remover
cobertores;24
=› Administrar
medicamentos confomie
prescrição;=> Aplicar compressas úmidas, a colocação de compressas sobre os
grandes vasos superficiais, nas axilas e virilhas, ajuda a baixar a
temperatura
do
corpo.6. Avaliar sinais e sintomas de
aumento da
pressão intracraniana.0 Avaliar
o
paciente, minuto a minuto, hora por hora quanto a :‹=› Diminuição
na
resposta aos estímulos;=› Flutuação
de
sinais vitais;=› Inquietação;
=> Fraqueza e paralisia dos
membros;
=› Cefaléia crescente;
==› Alterações
ou
distúrbios visuais, pupilas dilatadas.0 Controle pós-operatório
do
edema
cerebral.=>
Manter o
paciente ligeiramente desidratado para combateredema
cerebral.
-=> Avaliar equilíbrio hidroeletrolítico;
zé Avaliar
o
estado eletrolítico=â› Controlar
o
peso, pois ganhos pós-operatórios precoces indicamretenção
de
liquido euma
perda de peso maiordo
que a estimada indicaequilíbrio hídrico negativo.
=>
A
perda de Sódio e cloretos produzirá, sinais de letargia e coma.=>
A
diminuição deK+
causará confusão e diminuiçãodo
nível deresposta.
=:› Elevar a cabeceira
da
cama
em
30° para reduzir a pressão intracranianae facilitar a respiração.
7.
Manter
medidas de apoio atéque o
paciente seja capaz de cuidar de simesmo.
0Mudar
a posição freqüentemente pois as respostas de dor e pressão sãovariáveis.
0 Administrar
medicamentos
para dor, desdeque não
mascare o nível deresposta neurológica.
0 Avaliar os sinais de
edema
periocular.0 Realizar exercícios
de
amplitude demovimento
parao membros.
0 Observar se
há
extravasamento de líquor, pois existeum
perigo constantede
meningite.0 Avaliar
uma
elevaçãomoderada
de temperatura e ligeira rigidez de nuca.0 Administrar antibióticos
confonne
por indicado.0 Reforçar os curativos para estancamento de sangue
com
gaze estéril; (oscurativos sujos
de
sangueagem
como
um
meio
de cultura para asbactérias).
8. Avaliar as complicações
0
Hemorragia
intracraniana:~=› Observar
uma
diminuição progressivano
nível de resposta, sinais de~
aumento da
pressao intracraniana.‹:› Preparar
o
paciente para a realização de exames.0
Edema
cerebral.0 Meningite pós-cirúrgica.
0 Infecções
na
ferida.0 Complicações pulmonares.
0 Epilepsia
=>
Há
um
maior riscode
epilepsia nas cirurgias supratentoriais.=:› Observar estado
de
mal epiléticoque
pode
ocorrer após qualquer26
4.6.
TRAUMATISMO
cRÃN1o-ENCEFÁLICQ
NEUROCIRÚRGICO
Em
qualquerTraumatismo
craniano a mais importante consideração é a ocorrênciade lesão cerebral.
Mesmo
os “pequenos” traumatismospodem
causardano
cerebralpermanente.
O
cérebro é incapaz de armazenar oxigênioou
glicoseem
qualquer grausignificativo; as células cerebrais necessitam de
um
ininterrupto aporte desses nutrientessangüíneos;
uma
vez interrompido por apenas alguns minutos, não ocorre regeneração dosneurônios danificados e
o
cérebro se desvitaliza.Após
golpesou
traumas cranianosque
produzam
contusões, lacerações,ou
hemorragia, poderá ocorrer lesão cerebral grave.
~
Concussão:
Uma
concussao cerebral após traumatismo craniano éuma
perdatemporária
da
função neurológica,da
qual resultauma
recuperação completa,não
existindolesão aparente,
com
recuperação ocorrendo rapidamente.Em
geral, concussão envolveum
período
de
inconsciência,que
persistede
alguns segundos a minutos.O
abalo cerebralpode
sertão discreto
que provoque
apenas tonteira e pontos na visãoou
ocorre perda completa daconsciência durante
algum
periodo.Quando
for afetadoo
tecido cerebraldo
lobo frontal,o
paciente
pode
exibirum
comportamento
irracional, bizarro, enquanto queno
lobo temporalpode
produzir amnésiaou
desorientação temporárias.O
tratamento da concussão consisteem
observar
o
paciente quanto a cefaléia , tonteiras, irritabilidade e ansiedade (síndrome pós-concussão),
que pode
se seguir a tal tipo de traumatismo. Prestar ao paciente informações,explicações e encorajamento
pode
reduzir alguns dos problemas as síndrome pós-concussão.O
paciente recebe alta hospitalar
em
um
tempo
relativamente curto após a lesão, e casoocorram
sinais tais
como
dificuldade de despertar, de falar, confiisão, cefaléia intensa, vômitosou
debilidade de
um
ladodo
corpo, a família deve notificar ao médico.Contusão:
Uma
contusão éuma
lesão mais severa,na
qualo
cérebro sofreesmagamento,
com
possível hemorragiada
superficie.A
vítima se apresenta inconsciente porum
período considerável.Os
sintomas,como
deveria ser esperado, são mais acentuadasdo que
na
concussão.O
pacientepode
ter osmovimentos
abolidos,o
pulso ser débil, as respiraçõesserem superficiais, e a pele ser hipotérmica e hipocorada. Muitas vezes ocorre eliminação
involuntária intestinal e vesical.
O
pacientepode
ser despertadocom
esforço,porém
logoretrocede para a inconsciência; a pressão sangüínea e a temperatura são subnomiais , e
o
quadro assemelha-se ao de
um
choque.De
modo
geral, têm,mau
prognóstico os portadores deelevação
da
PIC, inversamente,pode
ocorrer recuperaçãoda
consciência e , talvez, passarapenas para
um
estágio de irritabilidade cerebral.No
estágio de irritação cerebral,o
paciente seapresenta inconsciente;
porém
,ao
contrário, sendo facilmente perturbado por qualquer fonnade
estimulação, ruído, luz e vozes,pode
setomar
hiperativo. Gradualmente o pulso ,arespiração, a temperatura e as outras fiinções corporais
retomam
ao normal. Entretanto arecuperação
não
sedá
deuma
vez, sendocomuns
as cefaléias e vertigens residuais e,com
fieqüência,
como
resultadodo
irreparáveldano
cerebral , ocorre perturbação mentalou
epilepsia.
4.7.
HEMORRAGIA
INTRACRANIANA
Os
hematomas
(coleções sangüíneas) são resultados maiscomuns
dostraumatismos cerebrais,
que
sedesenvolvem
dentro daabóbada
craniana,conforme
localizaçãosendo designado
como
epidural, subdural,ou
intra-cerebral.Em
geral,um
pequeno
hematoma
com
desenvolvimento rápido,pode
ser fatal,enquanto
que
outro mais maciço, desenvolvendo-se lentamente poderá permitir adaptaçãodo
paciente.
4.7.1.
HEMATOMA
EPIDURAL
(HEMATOMA
ou
HEMORRAGIA
EXTRADURAL)
Após
o
traumatismo cerebral, o sanguepode
se coletarno
espaço epidural (extradural), entreo
crânio e a dura-máter, resultando muitas vezesde
fraturas cranianascausadoras de ruptura
ou
laceração da artériameningea
média, que percorre entre a dura-máter e crânio, localizada
em
posição inferior àfina
porçãodo
osso temporal; a hemorragiadesta artéria
provoca
pressão sobreo
cérebro.Os
sintomas são causados pelohematoma
em
expansão.
Por
ocasiãodo
traumatismo, geralmente ocorre perdamomentânea
da
consciência,seguida por
um
intervalo de aparente recuperação ( intervalo lúcido). Deve-se notar que,embora o
intervalo lúcido seja característicodo
hematoma
extradural,o
mesmo
não
semanifesta
em
aproximadamente
15%
dos pacientescom
tal lesão. Durante o intervalo lúcido, a28
do
decréscimodo volume
intravascular,mantendo
assimPIC
normal.Quando
taismecanismos
não
podem
mais ser compensatórios,o aumento do volume do
coágulo sangüíneo,mesmo
quando pequeno
provoca acentuada elevação da PIC. Depois, demodo
frequente e súbitoaparecem
sinais decompressão
(geralmente deterioração da consciência e sinais de déficitsneurológicos focais, tais
como
dilatação efixação
deuma
das pupilasou
paralisia deuma
~
extremidade),
com
deterioraçao rápidado
estado clinico.Tratamento:
O
hematoma
epidural é consideradocomo
extrema emergência,porque,
em
minutospode
ocorrer acentuado déficit neurológicoou
,mesmo
paradarespiratória.
O
tratamento consisteem
realizar aberturas atravésdo
crânio,removendo o
coágulo e controlando
o
ponto hemorrágico.4.7.2.
HEMATOMA
SUBDURAL
O
hematoma
subdural éuma
coleção sangüínea, entre a dura-máter e o cérebrosubjacente,
um
espaço geralmenteocupado
poruma
fina camada
de líquor.A
causa maiscomum
é o traumatismo,porém
pode
também
ocorrerem
várias diásteses hemorrágicas eem
aneurisma, sendo mais frequente a de origem venosa e é atribuída a
uma
ruptura dos pequenosvasos
que
ligamo
espaço subdural.Na
dependênciado tamanho do
vaso envolvido eda
quantidade da hemorragiapresente
o
hematoma
subduralpode
ser agudo,subagudo ou
crônico.Os
agudos sãoassociados a grandes traumatismos cerebrais envolvendo contusão
ou
laceração. Geralmenteo
paciente se encontra
em
coma,com
sinais clínicos semelhantes aosdo
hematoma
subduralagudo.
O
hematoma
subdural crônico pode-se desenvolver à partir de traumatismos cranianosaparentemente pequenos, sendo mais frequente nos idosos.
O
tempo
decorrido entreo
traumatismo e
o
início dos sintomaspode
serdemorado
(meses),de
modo
que
a agressão realpode
ser esquecida,ou
então, os sintomasaparecem
semanas após oque
pode
ter parecidoum
pequeno
traumatismo.Manifestações Clínicas:
O
traumatismo cerebral afeta todos os sistemasdo
organismo, cujas manifestações clínicas incluem distúrbios
no
nível de consciência, confusão,anormalidades pupilares, início súbito de déficits neurológicos, alteração dos sinais vitais,
alteração visual, alteração auditiva, disfunção sensorial, cefaléia, vertigens, distúrbios
do
lesão multisistêmica, já
que
a lesão isoladado
sistema nervoso central (SNC), não
apresentaprobabilidade
de
produzir choque.Avaliação
Diagnóstica:O
exame
fisico e neurológico, constituem a base paratodos os demais exames.
O
instrumento diagnóstico primário deneuro-imagem
é aTomografia
Computadorizada
(TC),que
é útil na avaliação dos tecidos moles.Tratamento:
Em
uma
pessoacom
traumatismo craniano, presume-seque
apresente lesão
da
coluna cervical, até se provaro
contrário, sendo o paciente transportadodo
local
do
acidenteem uma
maca
com
a cabeça eo
pescoço mantidosem
alinhamentocom
o
eixo
do
corpo.Deve-se
manteruma
leve tração sobre a cabeça e colocar-seum
colar cervicalaté
que
setenham
realizadosexames
radiográficosda
coluna cervical,com
resultados negativos.~ ~
Na
lesao cerebral inicialnao
é possível o tratamento, sendo toda a terapia dirigidapara a prevenção
da homeostase
cerebral e prevenção da lesão secundária, consistindo naestabilização
da
função cardiovascular e respiratória, para manter perfirsão cerebral adequada.A
hemorragiadeve
ser controlada, a hipovolemia corrigida e os valores dos gases sangüíneosdevem
ser mantidosem
níveis fisiológicos.A
medida que
ocorreo
intumescimentodo
cérebrolesado pelo edema,
ou que
seforma
uma
coleção sangüínea, pode-se esperaro aumento
daPIC, exigindo tratamento agressivo.
O
aumento da
PIC
é morritorizado, sendo tratado pelosseguintes meios :
manutenção
deadequada
oxigenação; administração de manitol,que
reduz aágua
cerebral por desidratação osmótica; hiperventilação; uso de esteróides; posicionamentoda
cabeça elevadano
leito; e, possivelmente intervenção neurocirúrgica.A
cirurgia é necessária para aremoção
dos coágulos sangüíneos, desbridamento eelevação das fraturas cranianas afundadas, e sutura das lacerações severas
do
couro cabeludo.Durante a cirurgia
podem
ser inseridos instrumentos para monitorizar aPIC
ou, nos pacientesque não
necessitam de intervenção cirúrgica, omesmo
pode
ser realizadono
leito, utilizando-se a técnica asséptica.
O
tratamento incluitambém
assistência ventilatória, prevenção de convulsão,manutenção do
equilíbrio hidroeletrolítico e nutricional.Os
pacientescom
traumatismocerebral grave e
comatosos
são entubados e colocadosem
ventilação mecânica para controlare proteger as vias aéreas.