UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA
CENTRO
SÓCIO-ECONOMICO
DEPARTAMENTO
DE
CIÊNCIAS
DA
ADMINISTRAÇÃO
E
COORDENADORIA
DE
ESTÁGIOS
MODELO
DE
UM
SISTEMA
DE
INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
PARA
O
SETOR DE
SAÚDE DOS
CORREIOS,
DIRETORIA
REGIONAL DE
SANTA
CATARINA
PATRICK SCHEIDT
NOVEMBRO/
1997
PARA
O
SETOR DE
SAÚDE
DOS
CORREIOS,
DIRETORIA
REGIONAL
DE SANTA CATARINA
PATRICK SCHEIDT
Este trabalho de
Conclusão
de Estágio foi julgadoadequado
para obtenção do~
Título de Bacharel
em
Ciênciasda
Administraçao, e aprovadaem
suafonna
finalpelo
Curso
de Administraçãoda
Universidade Federal de Santa Catarina.APRESENTADO
À
COMISSÃO
EXAMINADORA
INTEGRADA
PELOS
PROFESSORES:
Professo sandra de L' ares Jacobsen
Presidente
Mw»
LAJB«hà
‹GOW
Qziá
ProfessorMário
deSousa
Almeida
ve-.-z '+‹ ro \_
Ú/Y
~-
\¡\¢¡/'
W
Pr`1 dro Carlos Schenini
ea
Agradecimentos:
Agradeço
aVanessa
Almeida
Moreira Barossi; à Professora Alessandra deLinhares Jacobsen; ao Supervisor
do
Setor de Saúde, Roberto Luis Scheidt; e àChefe
daSeção
de Relaçõesdo
Trabalho,Lorena
Strapassao Pinheiro, pelo apoiona
~í
sUMÁR1oz
1-
INTRODUÇAO
~ ... ._1.1- Caracterização da Organização e seu ambiente ... ._
1.2- Contextualização
do
Tema
... ._ 1.2.1- Limitesdo
Projeto ... ._ 1.3- Justificativa ... ._ 2- 3- L» P9 QT U) b 4- 4.1 4. 4.5 4.4- l.3. I- Justificativa prática ... ._ 1.3.2- Justificativa teórica ... ._OBJETIVOS
... ._ 2. 1- Objetivo Geral ... ._ 2.2- ObjetivosEspecíficos
... __FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
... ._ 3.2.1- Sistemas ... _.3.2.2- Características dos Sistemas de Informações ... ._
- Sistema de
Infonnação
Gerencial ... ._J
l Qualidade das Informações Gerenciais
U) U) )U 2- Caracterização da Pesquisa ... ._ 4.2.1-
Abordagem
... .. 4.2.2- Perspectivado Estudo
... _. ^- Tipo de Pesquisa ... ._ Delimitação da Pesquisa ... ._4.5- Técnica de Coleta e Análise de
Dados
... _.5-
DESENVOLVIMENTO
... ._4.5.1- Instrumento de Coleta de
Dados
... ._4.5.2- Técnica de Análise de
Dados
... ._5.1-
Funcionamento do
Sistema ... ._5.1.1- Atribuições e Responsabilidades
do
Setor ... _.5.1.2- Descrição dos Serviços ... ._
5.2-
Atendimento
... _.5.2.1-
Atendimento Ambulatório
... ._ 5.2.2-Rede
deConvênios
... ._5.2.3-
Compartilhamento
dasDespesas
... ._5.2.4- Sistema de
Atendimento
Médico
na
Rede
Conveniada_....5.2.5- Sistema de Livre Escolha ... _.
5.2.6-
Atendimento
em
Situação deEmergência
... ..Informação
e Processo Decisório ... .___- Sistema de Informação ... _.
.3_2-
Desenvolvimento
eImplementação do
SIG
... ._3.4-
A
Informáticana Organização
... ._METODOLOGIA
... ._ - Premissas Básicas ... _. ›-››-‹›-lr--›-›-››-›|›-‹›-fl›-›-«QQ O\U1U\-lã-$>-I>uJu›l\.)i×.><D\O\D 1620
2124
26
30
UJUJUJQJUJUJUJUJUJUJUJUJ OOOOONUIUIUI-ii-¡>bJbJbJb)40
4144
44
45
46
47
51 535.3- Sistema
Intemo
deProcessamento
de Faturas ... ..54
5.3.1- Diagnóstico Situacional ... ..
54
5.3.2- Proposta
do
Sistema ... ..59
5.3.3-
Funcionamento do
Sistema Proposto ... .. 615.4-
Desenvolvimento
eImplementação do
Sistema ... .. 655.4.1-
Vantagens do
Sistema ... ..67
5.4.2-
Desvantagens do
Sistema ... ..67
õ-
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
... ..69
7-
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
... ..72
8-
ANEXOS
... .. 73ANEXO
1-Organograma
da
Empresa
... ..74
ANEXO
2-Guia
de Consulta ... .. 75ANEXO
3-Guia
deExames
e tratamento ... ..76
ANEXO
4-Guia
deIntemação
Hospitalar ... ..77
ANEXO
5-Organograma
da
Gerência de RecursosHumanos
... ._ 73ANEXO
6- Questionário ... _.79
ANEXO
7- Ficha deTratamento
Odontológico ... ._ 30ANEXO
8-Formuláno
de Estatística ... .. 31Este trabalho de conclusão de estágio, foi realizado de
forma
a fornecer aEMPRESA DE
CORREIOS
E
TELÉGRAFOS
DE SANTA
CATARINA
,um
modelo
de sistema de informações automatizado aum
de seus setores.O
modelo
de sistema de informações propostovem
facilitar e agilizaruma
parte
do
processode
atendimentomédico do
Sistemade
AssistênciaMédico-
Hospitalar eOdontológico
de Santa Catarina.O
modelo tem
como
base, centralizartodas as informações pertinentes ao atendimento,
num
programa
a ser desenvolvido,para, a partir daí, fazer o uso das informações que
forem
convenientesnum
determinado
momento.
As
vantagensda
aplicaçãodo
sistema,na
área de saúde da empresa, são,principalmente, de automatizar todo o processamento de faturas de Florianópolis,
em
consultas, exames, e tratamento, oque
corresponde ametade do
processo total.A
automatizaçãodo
processofomecerá
àempresa
menos
trabalho operacional,maior
rapidezno
atendimento,menor
margem
a erros, e informações de caráterLISTA
DE
(;RÁF1cosz
Gráfico 1 (Despesas per capta) ... ..1O
Gráfico
2(Modelo
de Sistema) ... .. 19Gráfico
3(Evolução
de Despesas) ... ..39Gráfico
4(Funcionamento do
Sistema) ... ..46Gráfico 5 (Sistema de
Atendimento Médico)
... ..48Tabela 1( Referência Salariá1)...
47
Tabela 2( Tabela
do
Ciefas) .... _.LISTA
DE
FIGURAS:
Figura 1(
Modelo
do
Sistema de Informações Gerenciais)Figura 2
(Modelo do
Sistema de Informações Gerenciais)Figura 3(
Banco
deDados)
... ..Figura 4 (Sistema de
Processamento
de Faturas) ... ..Este trabalho de conclusão de estágio foi desenvolvido
na
ECT
-Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos - Diretoria Regional de Santa Catarina,
no
setorresponsável pela assistência
médica
/ odontológica daempresa
- Setor deSaúde
-
subordinado à Gerência de
Recursos
Humanos.
1.1.Caracterização
da
organização
eseu
ambiente.
A
ECT
foi criadaem
20
demarço
de1969
pelo Decreto-
lei n° 509, quetransformava o
DCT,
Departamento
dos Correios e Telégrafos ( orgãoda
administração direta ),
em
empresa
pública, vinculada ao Ministério dasComunicações
(constituído dois anos antes,em
25
de fevereiro de 1967).O
Ministério foi
um
marco
decisivona
evolução dosmeios
decomunicação
do país,pois
além da
ECT
foram
criados os sistemasTELEBRÁS
eRADIOBRÁS.
A
Administração Central daEmpresa
situa-seem
Brasília, deonde
emanam
todas as normas, políticas e diretrizes da empresa.
As
Diretorias Regionais sãovinculadas diretamente à
Vice
-
Presidência, etêm
suas sedesna
capital de cadaEstado,
com
exceção deAmazonas
e Roraima; Pará eAmapá;
Acre
e Rondônia; eGoiás
e Tocantins, cada dois Estadoscom
uma
Diretoria única.(VerANEXO
l)A
.Diretoria Regional de Santa Catarina (DR/SC
)tem
sua sedeem
Florianópolis, na
Rua
Trajano n° 199.À
ela são subordinadas: Gerência de Sistemase Telemática `(
GESIT
), Gerência de Transportes (
GETRA
); Gerência deSuprimentos, Contratação e Patrimônio (
GESUP
); Gerência de Engenharia(GEREN
2; Gerência Financeira (GEFIN
); Gerência de Auditoria; Gerência deAtendimento
(GERAT);
Gerência Comercial (GECOM
); Gerência deOperações
(10
O
Setorem
estudo éum
órgão vinculado à Seção de Relaçõesdo
Trabalho(SRET), que
por sua vez é vinculada à Gerência de RecursosHumanos
(GEREC).
Trata-sedo
Setor deSaúde (SAU),
responsável pelo convênio médico/odontológicode todos os funcionários da
DR/SC
e seus dependentes, alcançandoum
totalaproximado
de 6.735 beneficiários.(VerANEXO
5)1.2.Contextualização
do
Tema.
A
constante elevaçãoda
despesaper
capitaem
contasmédicas
(conforme
gráfico
1), levou a Diretoria Regional a pensar sobreuma
reestruturaçãono
setor,que
diminuísse tal despesa sem,no
entanto, prejudicar o serviçoou
discriminarquaisquer beneficiários quanto às suas necessidades médica/odontológicas.
Gráfico
1Despesa
per
capita
-0-
1.996 -«¢- 1.997 °›°° -‹ 2”‹^-= Q '00 _ , = -~>fz~,*f^ú“;2-;~f- 559 .›,:íi:.-,za-59 ~ -› . V-,._.›.‹, ‹z‹› ~ . ..__. ,7 'i y .z».~ «Y S^Í'¡‹z¬,~z,~‹,¿‹‹:,‹ 3»-,«,. ›‹,.¬¬«,.z..-h .z›:‹;~¬~ «›¬*-:,›à1:_׋z%9‹f.-1, .., , › _, ,‹_ Âffiâ .\, .,..¬.z, ;,,;_,,¶~,‹..=.1,,1,w, ‹ -__ q,¿,¬. ^_¿š,;!;{¿ zig; ¬..., ., ,,»,3.;¿.¿» tfçgsšedfiç <›.,;¿›¿¿~,¡,_?,,¿~,\ ¿2.,ƒ_:,,.š,.¿,¿,›,.,, ¿¿31;z5.¡,šQ,;:V.,\¿.zi.¿vg¢;,¿\¿_.¿V_Êg,`§,,,,¡,,$ ~¿;,._\¡¿.
O '.."~'._.-I' “ '- › › _-*Q-:I :-;~-Vzzzxz. ~ : _ ,.-=¿.z;»,,.'z'.-. z- '== 1" t. . .=›¬' z.-.I-az z^.› z~tà.«.››..»«.,,z:_-¡» 3 » 9 uz f 4 -t .. vz “ ~. I Ê 4 ." O UI -L .N UI I -¡ 1 9- .. ,_ ... _ _. ... .9 . ›› . ~ _ ‹~‹ 1 . ,.._ , , .Ú 3. z. . . «_
M
5. .. ...z.,.t, ›z qr(R$) il*-nI¬'fl'r"-z¬¬-' -Q-1.996I 10,6 10,14 I 12,12 I 13,91 I 14,59 I 12,91 I 15,23J 15,15 14,05 19,11 -Q-1.991I 11,09 16,51 I 23,15 I 23,52 I 19,66 I 23,69 I I I 1Mês
A
principal razão para a análisedo
sistema de infomrações,do
SAU
(entradas- processamento
-
saída ), e sua posterior reformulação, situa-seno
fato deque
muitos dos processos intemos, de registro e análise de dados,poderiam
serotimizados, acelerados,
ou
até extintos,sem
que
isso prejudicasse seu resultado (ousaídas),
ou
atémelhorando
a eficiência, de processos realizados àmão, que
poderiam
ser feitos automaticamente pela máquina.Os
problemas
enfrentados por taismétodos
ultrapassados ( manuais, e informatizadosmas
sem
interação ) ,devem
ser citados, paramaior
esclarecimento:- Entradas de informações
com
erro, atrasando todo processo;- Erros de digitação,
em
etapado
processoque poderiam
ser automatizadas;-
Maior
tempo
demão-de-obra
gastoem
digitações, conferências eretrabalho;
- Ociosidade de equipamento,
com
capacidademuito maior que
a exigida;- Erros
nos
pagamentos, criando conflito entre os fornecedores do serviço eo
SAU;
-
Demora
para atendimento e liberação de atendimento para o cliente(intemo);
-
Maior
envolvimentodo
chefedo
setorcom
atividadespuramente
operacionais, desviando atenção das atividades gerenciais que
envolvem
oprocesso decisório.
Além
de todos estesproblemas
enfrentados pelo Setor de Saúde,há que
se analisar, ainda, o fato de a Administração Central ter decididocomo
meta,um
tetode despesas de
R$25,00
mensais por beneficiário. Teto esteem
vias de serextrapolado,
como
se observano
gráfico
1, sobre a estatística de evolução dedespesas
per
capita.Baseado
nestas informações, foi implantadoum
Programa
de Otimização deCustos, através
da
Portaria-
PRT/SC
-
0318/97,que
designou o grupo de trabalhonúmero
22, quetem
por objetivo:12
1- Analisar as despesas efetuadas pelo Regional,
com
Sen/içosMédicos
Hospitalares, decorrentes
do
plano de beneficios daEmpresa;
2-
Definir
e implantar itens de controle para racionalização dessas despesas;3- Monitorar a
execução
das propostas de racionalização dessas despesas.Assim, diante da Análise de Sistemas e da informática
como
meios
para seotimizarem os processos
do
Setor deSaúde
dosCORREIOS,
além
deserem
essenciais para elevar a eficiência e efetividade
da
instituição, define-secomo
problema
de pesquisa deste estudo:“
Qual
omodelo
idealde
um
Sistema de Informações
Gerenciaispara
oSetor
de
Saúde
na
E.C.T.de
S.C.? “1.2.1.Limites
do
projeto.A
pesquisa limita-seem
“fechar”um
sistema ( neste caso, o Setor deSaúde
dos
CORREIOS
/ S.C. ),não
se estendendo para as outras áreas da, já citada,empresa.
O
sistema fechado,tem
por vértices, a entrada de informações ( guias,novos
convênios, notas fiscais, cadastros, tabelas, etc.), e a sua posterior saída, apósprocessamento ( disco gerado para Setor de Contas a Pagar
~
Gerência Financeira,aviso de crédito, folha de
pagamento,
etc.).O
'projetonão
prevê o desenvolvimento da programação, referente à análisedo
sistema proposto. Ele apenas descreve a lógica da estnituraçãodo
sistema,citando que a
programação
deverá ser feita por profissionais da referida área.l.3.Justificativa
A
justificativa da pesquisa concentra-seem
dois pontos principais: a1.3.1.Justificativa prática
O
fato de 'se estudar afundo
um
sistema deuma
empresa,com
odetalhamento
em
nivel de processos, toma-se fundamentalcomo
justificativada
aplicação de conhecimentos teóricos adquiridos durante a vida acadêmica,
em uma
situação real.
Onde
a teoria,como
fonte deembasamento
para 0 estudo da prática, setoma
imprescindível para a obtenção de experiência denovos
conhecimentos. l.3.2.Justificativa teóricaA
principal justificativa para se aplicarem
conhecimentos
adquiridosteoricamente,
na
vida prática, é a verificação da teon'a, suacomprovação ou
negação, e o posterior enriquecimento
da
mesma
teoria que auxiliou odesenvolvimento das pesquisas práticas.
'
Ainda, sob o ponto de vista
da
empresa, aECT,
considera-seque
osganhos
serão significativos, já que os níveis de eficiência e eficácia dos serviços prestados pelo Setor de
Saúde
serão elevados.2.0BJETIVOS
2.1.
Objetivo
Geral:
O
presente trabalhotem
como
objetivo geral descrever e analisar os atuaisprocedimentos de registro de informações adotados pela área de saúde da
DR/SC
dos correios, sugerindo assim
um
modelo
ideal deum
sistema integrado degerenciamento de dados, para o referido setor.
2.2.
Objetivos Específicos:
1- Pesquisar e descrever os procedimentos de registro de informações
'
utilizados atualmente;
2- Fazer levantamento de dados;
0 Identificação das entidades e atributos;
v Identificação
do
inter-relacionamento das entidadesque
compõem
osistema. _
3- Diagnosticar as possibilidades e limitações
do
atual sistema de registro egerenciamento de informações;
4-
Desenvolver
um
modelo
de Sistema de Informações Gerenciais integradopara a referida área de saúde;
5-
Definir
controles de segurança para usodo novo
SIG;6- Sugerir ações para reestruturação e consequente melhoria
da
área de»
saúde, a partir do uso
do
novo
SIG;3.1.Informação
eprocesso
decisório:O
aumento
dacomplexidade
das organizações, e a crescente velocidade dasmudanças
exigedo
executivo responsável pelas decisões da empresa, agilidade eefetividade
na
tomada
de tais decisões. Neste sentido,BINDER,
(1994, p.5)afirma
que: “Desde
que
o ambiente seja propício (...), a infonnáticapoderá
tomar-se
extremamente
útilno
processo detomada
de decisão, pois possibilitará aobtenção de
dados
com
melhor
qualidade emaior
velocidade eem
certos casospoderá
até sugerirnovos caminhos
decisórios.”Neste contexto, “a
tomada
de decisãopode
ser definidacomo
a seleçãoconsciente de
um
curso de ação dentre as alternativas disponíveis para se obterum
resultado desejado.(...)”(MEGGlNSON
et alli, 1986, p.162)As
etapasno
processo decisório são, assim descritas porBINDER,
(1994,9.2)
V
- Análise e identificação
da
situação:A
situaçãodo
ambienteonde
oproblema
está inserido, deve ser claramente identificada, através deum
cuidadosolevantamento das informações disponiveis, para que a decisão possa ser
tomada
demaneira
segura e precisa. -É
exatamente nesta primeira etapaque
o sistema de apoio à decisão deve suprirquem
decidecom
informações confiáveis e resumidas. Tem-se, assim, os seguintes passos:-
“Desenvolvimento
de alternativas:com
base nosdados
coletados anteriormente e
na
experiência pessoal.O
executivo poderá identificar possíveis altemativas para a
resolução
do problema
proposto.-
Comparação
entre as altemativas:Devem
ser relacionadasas vantagens e desvantagens de cada alternativa,
bem
16
- Classificação dos riscos
de
cada altemativa:Deve-se
mensurar
o grau de incerteza das altemativas, analisando-se os possíveis riscos de cada
uma.
- Escolher
uma
melhor
alternativa: (...)Após
a escolha damelhor
altemativa, deve ser feitauma
previsão dosresultados esperados para
uma
futura avaliação.-
Execução
e avaliação:A
altemativadeve
ser implantada (...).Após algum
tempo, fornecerá certos resultados quedeverão ser
comparados
com
as previsões anteriores.Neste ponto, deve-se escolher entre continuar
com
asolução atual,
ou
partir paraum
novo
ciclo detomada
dedecisão.”(1994, p.3).
n
Segundo
LACERDA(1993
), a informação éinsumo
básico e essencial para atomada
de decisão.Em
verdade, o grau de certezaque
qualquer gerentetem
em
relação auma
decisãotomada
é proporcional à' quantidade e qualidade dasinformações
que
ele dispõeno
momento
apropriado.Por
isso, considera-se deextrema
relevância ouso
de sistemasde
informações e de processos automatizadosque permitam
obter infonnaçõescom
maior
rapidez, precisão e confiabilidade,possibilitando, assim,
maior
rapidezna tomada
de decisõesna
organização.3.2.Sistema
de Informações.
Para a
compreensão do que
éum
S.I.G., toma-se necessário, a priori,um
entendimento
mais
amplo
sobre sistemas,como
estes se situam dentro dasorganizações,
além do
modo
sistêmico de analisaruma
organização.3.2. l.Sistemas:
1%
BIO
(l985,p:l8) considera sistema, "(...)um
conjunto de elementosinterdependentes,
ou
um
todo organizado,ou
partes que interagemformando
um
todo unitário e
complexo
(...)".OLIVEIRA
(1992, p.23) dá à sistema,um
conceitointeragentes e interdependentes que, conjuntamente,
formam
um
todo unitáriocom
determinado objetivo e
efetuam
determinada função." (1992, p.23). Já paraCHAVES
(1978, p. 14), (...)A
idéia de Sistemadá
uma
conotação de plano, método,ordem, arranjo. Citando ainda
que
oantônimo
de sistema é o caos.Os
sistemaspodem
ser abertosou
fechados.LUPORINI
(1845, p.47)defme
sistema fechadocomo:
" (...)É
aquelesistema
que não
influencia externamentenem
sofre interferênciasdo meio
ambienteff
E
contmua:"T al sistema é
puramente
teórico, poissão
desconhecidosos sistemas
que sobrevivam
sem
dependência
dos elementosexternos.
No
entanto,na
prática costuma-se 'fechar'um
sistemapara
fins de estudo,uma
vezque
se torna praticamente impossível analisar todos os sistemas operacionais,com
todas as suasramificações,
na
empresa
efora
dela, Sabidamente,não
é tarefafácil isolar
um
sistema dos demais;no
entanto, éum
recursoQ
extremamente
válidopara
facilitara
análise e oplanejamento
dosZ/ ¬./
,
Lã?
9
sistemas administrativos. "
(LUPORINI,
1985, p.47-48).Já
BIO
(1985, p.18)afirma
que:"O
sistema abertopode
sercompreendido
como
um
conjunto de partesem
constante interação(o
que
ressaltaum
dos
aspectosfundamentais
da
idéias desistemas:
a
interdependência das partes), constituindoum
todoorientado
para
determinadosfins
eem
permanente
relação deinterdependência
com
o ambiente externo (ou seja, influenciando esendo
influenciado pelo ambiente externo).Uma
das implicaçõescríticas dos conceitos de sistemas
na
Administração é justamentea
concepção
deempresa
como
um
sistema aberto, pois tal visão ressaltaque
oambiente
que
vivea
empresa
é essencialmentedinâmico,
fazendo
com
que
um
sistema organizacional,para
'
sobreviver, tenha
que
responder eficazmente às pressões exercidaspelas
mudanças
continuas e rápidasdo
ambiente. "( BIO, 1985,Q18)
Uma
empresa
é claramente interpretadacomo
um
sistema aberto. ParaBIO
'N
›
(1985, p. 19) "os sistemas abertos
envolvem
a idéia deque
detenninados inputs são introduzidosno
sistema e, processadosgeram
certos outputs .Com
efeito, aempresa
vale-se de recursos materiais,
humanos
e tecnológicos, de cujo processamento18
utilizados pela
empresa
são seus inputs (ou entradas), e os bensou
serviçosresultantes
do
processamento dessas entradas são os outputs (ou saídas),conforme
mostra a seguir, a
gráfico
2.OLIVEIRA
(1992, p.23-24) apresenta, mais detalhadamente, cadacomponente
deum
sistema:- "os objetivos,
que
se referem tanto aos objetivos dosusuários do sistema, quanto aos do próprio sistema.
O
objetivo é a própria razão
da
existênciado
sistema,ou
seja, é a finalidade para a qual o sistema foi criado;- as entradas
do
sistema, cuja função caracteriza as forçasque
fomecem
ao sistema o material, a energia e ainformação (...) para a operação
ou
processo, o qual gerarádeterminadas saídas
do
sistema quedevem
estarem
sintonia
com
os objetivos anteriormente estabelecidos;- o processo de transfonnação
do
sistema, que é definidocomo
a funçãoque
possibilita a transformação deum
insumo
(entrada)em
um
produto, serviçoou
resultado(saída) (...),
- as saidas
do
sistema,que correspondem
aos resultadosdo
processo de transformação.
As
saídaspodem
ser definidascomo
as fmalidades para as quais seuniram
objetivos,atributos e relações
do
sistema.As
saídasdevem
ser,portanto, coerentes
com
os objetivosdo
sistema; e, tendoem
vista o processo de controle e avaliação, as saídasdevem
ser qualificáveis, de acordocom
critérios eparâmetros previamente fixados;
- os controles e avaliações
do
sistema, principalmente paraverificar se as saídas estão coerentes
com
os objetivosestabelecidos. para realizar o controle e avaliação de
maneira
adequada, é necessária urnamedida do
desempenho
do
sistema,chamada
padrão;- a retroalimentação,
ou
realimentação,ou
feedbackdo
sistema, que
pode
ser consideradacomo
a reintrodução deuma
saída sob a forrna de informação.A
realimentação éum
processo decomunicação que
reage acada
entrada deinforrnação incorporando o resultado da 'ação resposta'
desencadeada por
meio
denova
informação, a qual afetaráseu
comportamento
subsequente, e assim sucessivamente.(...) Portanto, o objetivo
do
controle é reduzir asdiscrepâncias ao
mínimo,
bem
como
propiciaruma
situaçãoem
que
esse sistema setoma
auto-regulador.”Gráfico 2.
. . c t oles
Objetivos _ Processamento
<-92;
organizacionais mputs °utP“t5
Retroalimentaçao
Fonte:
Adaptado
de Cautela.Modelo
de sistema. Pg. 21Um
sistema aberto, aexemplo
de empresa, sofre influênciasdo
meio
em
quecoexiste,
consequentemente
influenciando-o."Ambiente
deum
sistema é o conjuntode elementos que
não pertencem
ao sistema,mas
qualquer alteraçãono
sistemapode
mudar
ou
alterar os seus elementos e qualquer alteração nos seus elementos,pode
mudar
ou
alterar o sistema."(OLIVEIRA,
1992, p.25).Assim,
considera-se desuma
a importância apermanente
observação eanálise
do
ambiente,como
relataLUPORINI
(1985, p.59):'24
empresa opera subordinada
a
uma
série de restriçõesque
/he são impostas pelo
meio
ambiente.A
forma
como
a
empresa
mantém
essas relações é condiçãobásica
para
a sua
sobrevivência. Entretanto, é oportuno considerarque
os elementosmais
importantespara a
sobrevivênciada
empresa
estãofora de
seu controle e, até certo ponto,possuem
objetivos conflitantes (...) ”(
LUPORINI,
1985, p. 59).Os
sistemaspossuem,
ainda, detenninadas características,que
sãocomuns
atodos eles.
BERTALLANFY
(1968, p.64), relata duas dessas características:propósito
ou
objetivo: todo Sistematem algum
propósitoou
objetivos.
As
unidadesou
elementos(...), e os relacionamentos,definem
um
arranjoque
visasempre
um
objetivo a alcançar.globalismo
ou
totalidade: todo sistematem
uma
naturezaorgânica, pela qual
uma
ação queproduza
em uma
das unidadesdo
sistema,
com
muita
probabilidade deverá produzirmudanças
em
todas os outras unidades deste(...)" Este conceito
vem
de encontro aos conceitos de independência e interação entre as diferentes20
CHIAVENATO
(1985, p.15) definemais
duas caracteristicas a respeito dossistemas: a entropia e a homeostasia:
"Entropia é a tendência que os sistemas
têm
para o desgaste, para adesintegração , para o
afrouxamento
dos padrões e para oaumento
daaleatoriedade.
À
proporçãoque aumenta
a informação, diminui a entropia, pois ainformação
é a base da configuração e da ordem(...);Homeostasia: é o equilíbrio dinâmico entre as partes
do
sistema (...)".Ou
seja, os sistemas
mudam
para a adaptação ao meio.Quanto
ao ciclo de vida dos sistemas, pode-se dizer que todo sistema passa por três ciclos fundamentais e distintos entre si.O
ciclo daÊcgiq: “É
a faseem
queo sistema é desenvolvido; onde,
em
função dos objetivos propostos, estudam-se oselementos que irão
compor
o sistema,ou
seja, as suas partes.Os
subsistemas sãoentão desenvolvidos, testados individualmente e
em
conjunto e, desde queatendam
aos objetivos preestabelecidos, o sistema é implantado. (...)
O
segundo
ciclo, aevolução, é
onde
(...)agregam-se novos
módulos,implementam-se novas
rotinas, (...) paraque
ele continue atendendo aos objetivos. (...).O
ciclo final é a decadência ,onde
o sistemanão
suportamais
as alterações necessárias, sua tecnologia, e seusmétodos não
acompanham
asmudanças
no
ambiente; é a hora de criarum
novo
sistema.”
(CAUTELA,
1986, p.l8)3.2.2.Caraterísticas
dos Sistemas de Informações:
“Sistema de
Informação
éum
conjunto de elementos interdependentes(subsistemas), logicamente associados, para
que
de sua interação sejam geradasinfonnações necessárias à
tomada
dedecisões.”(CAUTELA,
p.23)BIO
(1985, p.25) destaca a idéia deque
o sistema de informações éum
subsistema de
um
sistemamais
amplo: “(...) o sistema de informação éum
concluir
que
sejacomposto
deum
conjunto ide subsistemas de informação, pordefinição, interdependentes.”
Os
sistemas de informaçãopodem
ser classificadosem
categorias, para amelhor compreensão ou
distinção, dos sistemasem
relação aos seus subsistemas.BIO
(1985, p.35) classifica sistemasem
dois grupos principais:- Sistemas de apoio as operações: subdivididos
em
sistemas processadores deinformações (servem para o processamento de informações sobre transações
rotineiras,
como
folha depagamento,
contas a receber, etc) e sistemas operacionaispara tomada
de decisões(agregam
muitas funçõescomo
custos, planejamento daprodução, etc).
- Sistemas de apoio à gestão:
não
são orientados às operações rotineiras , porisso são processados
com
pouca
frequência ( são os sistemas de orçamentos, análisede rendas, etc.
Os
sistemas de infonnaçãodesempenham
um
papel significativo nasempresas, porque,
segundo
BIO
(1985, p.45):“A
essênciado
planejamento edo
controle é atomada
se decisões. Esta porsua vez
depende
de informações oportunas, deconteúdo adequado
e confiável. Istopressupõe certo grau de consciência por parte dos executivos sobre os processos
decisórios
que
estão envolvidos e o desenvolvimento deum
sistema de informaçãosincronizado
com
as necessidades de informação desses processos decisórios (...).”3.3.Sistema
de
Informação
Gerencial:
Sendo
aempresa
um
sistema aberto e integrado a necessidade deum
planejamento e controle efetivos das informações relevantes à sua sobrevivência
constitui-se
como
processo de fundamental importância, tantono que
diz respeito àtomada
de decisões, quanto à rápida adaptação daempresa
àsmudanças
ambientais.O
Sistema de Informações Gerenciais é de vital importância para o registro e22
OLIVEIRA
(1991, p.42), "(...) as constantes' alterações nos planos econômicos,social, político e fiscal, entre outros,
têm
provocado
a necessidade de constanteevolução
do
conceito dos instrumentos organizacionaisque pennitem
uma
contínuae efetiva adaptação e aperfeiçoamento
do
gerenciamento das empresas."Neste
sentido,OLIVEIRA
(1991, p.43)propõe
um
modelo
para oentendimento do
sistema de informações integrado ao gerenciamento empresarial e,para seu entendimento, distingue
dado
de informação:“O
que
distingueum
dado
ou
um
conjunto dedados
de informaçãoque
auxilia
no
processo decisório, é o conhecimentoque
a informação propicia aotomador
de decisões.(...)A
informação seria resultadoda
análise desses dados.”(OLIVEIRA,
1991);conforme mostra
afigura
1.Figura
1.RESULTADOS
A Ações /|\/\\ _ ControleeDBSISOES
avaliação Informações I /I\TRATAMENTO
Dados/\
'_
/\
/4
r 1\
Fonte:
Adapiado
de Oliveira, 1991, pT44-Maàzlo
proposto-dosistema de informações gerenciais.
Pelo
modelo
apresentadona
fig. 1, é fácil percebercomo
o autor diferencia aconceituação de
dados
e informações, atribuindo a essas a conseqüênciado
tratamento daqueles.
MORAES
(1993, p. 19)dá
amesma
definição adados
e infonnações:"Qglg É uma
descrição limitada do real, desvinculada deum
referencialInfonnação:
É
uma
descriçãomais completa do
real associado aum
referencial explicativo sistemático. (...)”
Assim,
OLIVEIRA
(1992, p.39-40)defme
Sistema deInformação
Gerenciais (SIG),como:
"(...) o processo de transformação de dados
em
informaçõesque
são utilizadasna
estrutura decisória da empresa,bem
como
proporcionam
a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados.(...) Neste contexto, o executivo devesempre
lembrar-se de
que
oSIG
éum
sistema projetado para oferecer aoreferido executivo informações seguras para a
tomada
de decisõessólidas
que
resultemna
concretização dos objetivos previamenteestabelecidos."
Claramente, nesse conceito, percebe-se a importância
do
SIG
para atomada
de decisão empresarial.
Já,
CAUTELA
(1986, p.24)defme
SIG
como
a aplicação deum
sistemas deinformações a
uma
empresa, defonna
a filtrar estas informações por nível dedecisão, hierarquicamente, e fazer
com
que
secondensem
em
outras informaçõespara os níveis acima, e assim sucessivamente até o
maior
escalão de decisão,que
receberá as
informações
estratégicas. Observa-se a figura 2, a seguir:Figura
2. Decisões Informações Estratégicas Estratégicas Decisões Informações Administrativas Admjnigtmtivzzgí_.íí..í_í_.
Decisões Adminis Operacionais Info í ções
mim
Operacionais _ - _ _
Finanças
W930
Vendas Pr0duÇa0 _ Diversos¡ .
Os SIG
atuam proporcionando
àempresa
muitos beneficios, alguns dos quais citados porOLIVEIRA
(1992, p.44):redução
dos
custos das operações;melhoria
no
acesso às infonnações, propiciando relatóriosmais
precisos e rápidos,com
menor
esforço;melhoria
na
produtividade, tanto setorial, quanto global;melhoria
nos
serviços realizados e oferecidos;melhoria
na
tomada
de decisões, atravésdo
fornecimentode informações
mais
rápidas e precisas;estímulo de
maior
interação entre os tomadores dedecisão;
fornecimento de melhores projeções dos efeitos das
decisões;
melhoria
na
estrutura organizacional, por facilitar ofluxo
de infonnações;
melhoria
na
estrutura de poder (...);redução
do
grau de centralização de decisõesna
empresa;melhoria
na
adaptação daempresa
para enfrentar osacontecimentos
não
previstos, a partir das constantesmutações nos
fatores ambientais;otimização
na
prestação dos seus serviços aos clientes;melhor
interaçãocom
seus fornecedores;melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da
empresa;
aumento do
nível demotivação
das pessoas envolvidas;redução dos custos operacionais;
redução de
mão-de-obra
burocrática; eredução dos níveis hierárquicos.
3.
3.l.Qualidade
das
Informações
Gerenciais
Alguns
requisitos são indispensáveis para o sucessodo
sistema deinformações. Tais requisitos
conferem
às infonnações a atribuição de informaçõesde qualidade. Para
BIO
(1985, p.l2l-122), as informações de qualidade CâI'8CÍ€I'ÍZ3ITl-Se pOI` Self“Comparativas
especialmentequando
as informaçõesrefletem
acomparação
dos planoscom
a execução (...)- Confiáveis: inforrnações
Completamente
distorcidaspodem
sermais
prejudiciaisdo
que a falta completa deinfonnações.
O
usuário precisa acreditarna
informaçãopara se sentir seguro ao decidir.
-
Geradas
em
tempo
hábil: (...)Uma
informação,especialmente se voltada para o controle, deve estar tão
próxima do
acontecimento quanto for possível, para quehaja
tempo
para efetuar as correções cabíveisno
planejamento
ou
na
execução.-
De
nível de detalhe adequado: (...) as infonnaçõesdevem
aparecer
num
nível depormenores adequado
ao nível dousuário,
sem
apresentarnada
de irrelevante para o usuárioe
tampouco
num
grau de síntese excessivocom
relação ao seu interesse.- Por exceção: informar “por exceção” significa ressaltar o
que é relevante, destacar as exceções (...).” (BIO, 1985)
Para
CAUTELA
(1986, p.25), a qualidade das informações é inversamenteproporcional à quantidade de veículos de informação dentro da empresa.
Quanto
mais
fontes,maior
a quantidade de veículos. Assim,menor
a qualidade dasinformações.
Segundo
omesmo
autor,uma
empresa
com
100 fontestem 4950
veiculos,
ou
canais de informaçõesl.Nesse
contexto,CAUTELA
(1986, p.27)afirma ainda que
:”Em
uma
situaçãocomo
esta éque
se faz necessário aimplantação de
um
sistema de infonnações gerenciais que permitauma
fluênciaconstante, padronizada, segura,
eficaz
e controlável das informações dentro daempresa, permitindo
que
osdados
cheguem
à pessoa certa,no
momento
oportuno eacom
as caracteristicas ideaisque
uma
informação deve possuir.” (1986, p.27).É
neste sentidoque
oSIG
deve
ser estruturado deforma
simplificada eotimizada, para centralizar as informações, permitindo
um
acesso fácil e rápidoquando
da necessidade de consulta.“Com
o crescimento daempresa
iráaumentando
onúmero
de fontes e, portanto, caindo a qualidade das informações(...).
A
solução prática para simplificar a situação é fazercom
que se torne àsl
CAUTELA
define fontes como sendo o emissor da informação, ou seja, aquele que fornece a saida do
sistema, para a interpretação do emissor, que por sua vez é também considerado urna fonte; e veículos como
26
origens, isto é, a duas fontes de informação, e centralizar todos os
dados
daempresa
em
um
local fisico único . (...).(CAUTELA,
1985, p.29).Assim, o constante crescimento das organizações exige
não
apenasum
localfisico, (de arquivamento de informações),
mas
um
banco
de dadoseletrônico,
onde
estarão os arquivos gravados magneticamente, pemiitindo oacesso às informações
por
meio
de terminaisremotos
a ele ligados pormeios
ñsicos de transmissão de
dados
(...).(CAUTELA, 1985, p.30)Figura
3. p Disco 1 Disco 2 Disco 3 F2 Á Í F4 /9%/92É
CE
il)[Ê Ú)
s
Fonte:
Adaptado
de Cautela, 1985, p.3l- Banco
de Dados.Como
mostra
a figura 3, as fontes (Fl
a F6) acessam, a qualquer distância,as informações
do
Banco
deDados,
gravadasem
discos magnéticos,que
podem
aumentar
em
número
para suportarmais
informações.3.3.2.Desenvolviment0
eImplementação do
SIG
Na
implementação
deum
SIG
devem-se
levarem
consideração alguns aspectos básicos, determinantesno
sucessoou
fracasso de qualquer Sistema deInformações Gerenciais.
OLIVEIRA
(1992, p.78-84) apresenta tais aspectos:a) Administração
do
SIG.Corresponde
à identificação edefinição
dasNeste ponto, o executivo deve
começar
pela consideração de quais são asinfonnações necessárias,
ou
seja, as que estão dentrodo
campo
da missão daempresa.
b)
Geração
earquivamento
de informaçõesdo
SIG. Paraque
o executivopossa alimentar 0 seu
SIG
é necessário que suaempresa
possua,no mínimo,
e deforma
estruturada,um
sistema de pesquisa de mercado.c)
Geração
e avaliação. Consistena
análise dos dados e informações obtidaspara verificar a sua relevância, consistência, urgência, confiabilidade e precisão,
bem
como
em
interpretar e transformar estes dadosem
informações gerenciais,facilitando a processo decisório.
d)
Disseminação
dosdados
e informações. Corresponde à operacionalizaçãode
uma
sistemática de distribuição das informações, de acordocom
o perfil deinteresse e necessidade de cada executivo da empresa.
e) Utilização das infonnações da empresa. Consiste
na
sistemática deincorporação das infonnações
no
processo decisório da empresa, sejaem
nívelestratégico, tático
ou
operacional .Í) Retroalimentação. Consiste
na
sistemática e adaptação estruturada doprocesso decisório, de acordo
com
os resultados obtidos pela empresa, para atendercada vez
melhor
às necessidades de informações dos executivosO
desenvolvimento deum
projeto de sistema de infonnações passa por váriasetapas,
que
são descritas porCAUTELA
(1986, p.213 à 222):1” Etapa:
Levantamento
de dados.É
a faseonde
se objetiva registrar todos osdados
daempresa
sobre: políticas, normas, sistemas, estrutura organizacional, pessoal, instalações e equipamentos.23 Etapa: Análise dos dados: Objetiva-se analisar os dados
da
etapa anterior,com
a finalidade de detectar pontos críticos, problemas e ineficiências.3” Etapa: Projeção
do
Sistema: pressupõe a criação deum
novo
sistemaque
atenda aos objetivos propostos, e que
venha
corrigir todos os defeitosdo
sistema28
4” Etapa: Implantação
do
Sistema: Objetiva pôrem
execuçãoo
novo
sistema projetado.A
etapa de implantação e de desenvolvimento deum
sistemamerece maior
atenção. Pois é a fase “(...)mais
problemática pelo simples fato de envolver elevada intensidade de aspectos comportamentais. (...)”(OLIVEIRA, 1992, p.ll2).Técnicas
gráficaspara
representação de
sistemas:“Os
gráficos são utilizadoscom
a fmalidade de representar,em
superfícieplana,
um
raciocinio esquematizado, para facilitar a transmissão rápida e precisa deinformações técnicas
complexas”(LUPORINI,
1985, p.87)A
representação de sistemas pelométodo
gráfico
éum
elemento fundamentalna compreensão
e análises de sistemas.“A
representação gráfica, mediantesimbologia estandardizada
ou
convencional, agiliza a transcrição, facilita a leitura ea localização de deficiências, permitindo,
enfm,
um
grau de análise quasesem
limites.”(LUPORlNI, 1985, p.87).
Alguns
técnicas gráficasmerecem
uma
descriçãomais
detalhada:- “
Harmonograma:
Descreve
o fluxo operacional,considerando as tarefas executadas,
em
que
áreas,com
quais executores e
com
quaisequipamentos
(...)-
Diagrama
de Blocos: (...) utilizada para orientar aprogramação
de computadores(...), exprime sinteticamentee
com
clareza cadauma
das fazes deuma
rotina,compreendendo
toda adocumentação
pertinente, origense destino das informações,(...).
-
Diagrama
pictorial:A
representaçãoGráfica do fluxo
detrabalho, (...), é feita através de simbolos, idealizados por
seu preparador, alusivos àquilo
que
se deseja expor. (...).- Fluxogramas:
O
Fluxograma
é ográfico
das rotinaspor
excelência, pois representa de formal dinâmica, através de
símbolos convencionais, a sequencia
normal
de-
Mapo
Fluxograma:
Representa sobreuma
planta baixa arotina
normal
de trabalho, evidenciando executores, árease instalações
que
lhe são destinadas.(...).-
Funcionograma:
(...) representa asfimções
deuma
área deresponsabilidade, através de ampliação e detalhamento de
um
organograma.(...).”(LUPORINI, 1985, p.87-91)O
Fluxograma,
pela suamais ampla
aplicação,merece maior
detalhamento.“Os fluxogramas
destinam-se atomar
mais fáceis, compreensíveis e assimiláveis asetapas
do
projeto deprocessamento.”(CAUTELA,
1986, p.70).O
conceito defluxograma
édado
porLUPORINI(1985,
p.9l)como:“O
fluxograma,
cujo onome
se originado
inglês flow-chart, éuma
técnica analíticaque
permite descrever os sistemas administrativos de
maneira
clara, lógica e concisa.Os
símbolos utilizados
tem
por objetivo colocarem
evidência a origem, 0processamento
e o destinoda
informação.” `Os
fluxogramas,
porserem
gráficos, apresentamalgumas
vantagens sobre osmétodos
descritivos de trabalho, dentre as quais sepodem
destacar:(LUPORINI,
1985, p.93)z
i
- Verificar o
funcionamento
real de todos oscomponentes
do
sistema.- Proporcionar leitura
mais
rápida e interpretaçãomais
precisa.- Descrever qualquer sistema, desde os
mais
simples até osmais
complexos.
- Identificar
com
mais
facilidade debilidades e defeitosdo
processooperacional.
- Fácil atualização(...).
Diagrama
de Fluxo de Dados. “(...) odiagrama
defluxo
dedados
lógico é aferramenta principal para entendimento e
manipulação
deum
sistema de qualquercomplexidade, juntamente
com
0 refinamento dessa notação para usoem
análise.”(GANES,
1983, p.27).Um
Diagrama
deFluxo
deDados (DFD)
é a representaçãográfica
deum
30
de entidades
extemas
e de depósitos de dados, assimcomo
ofluxo
de dados e astransformações
ou
os processos. Para representar o sistema lógico de maneiracompleta, necessita-se acrescentar
símbolos
aográfico do
programa.Além
disso, épreciso descrever claramente as transformações
ou
os processos.(GANE,
1983, p.27)GANE
(1983) ainda descreve o funcionamentodo
DFD
como
segue : “(...) odiagrama
lógico defluxo
dedados
mostra aorigem
e o destino dos dados (e porimplicação, as fronteiras
do
sistema), identifica edenomina
as funções lógicas,identifica e
denomina
os grupos de elementos de dadosque
ligamuma
ftmção a outra e identifica os depósitos dedados
que elas acessam.”Afirma, também,
que osgráficos
DFD
sãocomplementados
e detalhados pelo dicionário de dados. Pois, “(...)à
medida
que ampliamos
os detalhes dos conteúdos defluxo
de dados, de depósitode dados, e de processos,
toma-se
necessárioum
local estruturado paramanter
todosestes detalhes.
O
dicionário dedados
proporciona tal local. (...)”(GANE,
1983,p.52).
3.4.A informática
na
organização.
A
compreensão do processamento
eletrônico de dadosvem
ligada à idéia damecanização.
Nesse
sentido,CAUTELA
(1986,p:33) considera “(...) àtransformação do processamento
manual
das informações para o processamentomecânico, elétrico
ou
eletrônico dasmesmas
éque
chamamos
de mecanização.”CAUTELA
(1986, p.34-35) defme, ainda, as caracteristica damecanização
das infonnações
como
sendo:Praticamente insaturável de carga devido à
modularidade
aoperceber que o
Banco
deDados
estápróximo
da saturação, bastaacrescentar
novos
módulos
aomesmo,
para que suportemais
uma
grande quantidade de informações;
Pouco
espaçoocupado
em
um
centro deprocessamento
dedados. Isto é,
ocupa
um
espaçomenor
do
que arquivos, armários eCentralização e Unificação de Informações
(Banco
de Dados),dá Luna grande segurança, pois teremos
uma
única informação decada assunto para diversas utilizações,
não havendo
duplicidade dedados;
Confiabilidade: pelo fato de o
Banco
deDados
serdinamicamente
atualizado durante suas utilizações;Rápida
apuração dos resultados-
devido à velocidade de processamento;Integração de Sistemas por
meio
de Teleprocessamento. Pois,desde
que
se tenhaum
meio
de transmissão dos dados, poderá serinstalado
um
temiinal, e esse ligado aocomputador
central .“Denomina-se
processamento de dados aum
grupo de açõescombinadas
que, partindo de informações iniciais individuais, obtenhaum
conjunto deinformações agrupadas que
poderão
representar relatórios comerciais, industriais,estatísticos, etc.”
(CAUTELA,
1986, p.37).Mas, segundo
BIO
(1985, p.98),“A
simples introdução de recursos deprocessamento
eletrônico dedados
nos sistemas deuma
empresa, (...),não
representa
uma
garantia de solução dos problemas. Por si só, ocomputador não
assegura
que
aempresa
passe a contarcom
sistemas de alta qualidade.” Por isso eimportante ressaltar o lado
humano
de qualquer processo administrativo,onde
devem
ser levadosem
consideração aspectoscomo
treinamento, conscientização,motivação.
Computadores
O
sistemacomputador
tem
por objetivo processar as informações daempresa, e é
composto
de elementosque
interagem para alcançar seus objetivos.(CAUTELA,
1985, p.35).Segundo
BIO
(1985, p.98),um
computador
realiza as seguintes tarefas: 0Mantém
dados
em
arquivosque
refletemuma
transaçãoou
uma
~
acumulação
de transaçoes.32
z
Modifica
a sequência dos dados, intercalando-os, classificando-os daforma
desejada.0
Executa
cálculoscom
os dados,com
precisão e rapidez.0
Mostra
os resultadosdo
processamentoem
impressorasou
através detelas de terminais.
Dentro
deuma
visão sistêmica, pode-se dizer que ocomputador
éformado
por 3 subsistemas:
“Hardware
-
é a parte ñsicado
computador,ou
seja, são asmáquinas
em
si.Tudo
que é palpávelno computador
échamado
hardware. (...);Soztware
-
é a parte lógicado
processamento de dados,isto é, são os
programas
que irão ser introduzidosou
“carregados”na
máquina
para que possa haver o processamentodas informação.(...);
Peopleware-
é a partehumana
de processamento dedados.(...)”
(CAUTELA,
1986, p.36)Estes 3 subsistemas interagem de
forma
independente,porém
harmônica,sempre
com
objetivo de produzir resultados advindosdo
processamento computacional.4.l.Premissas Básicas:
É
essencial otimizar e infonnatizar processos administrativos e gerenciaisdevido à constante aceleração
no
ritmo dasmudanças, no
ambiente empresarial dehoje.
A
agilidade de respostas e a diminuição de custo são fatores primordiais para acompetitividade de qualquer
empresa
modema,
e a tecnologiatêm
sido omeio mais
utilizado, durante séculos de
conhecimento
humano,
para atingir tais objetivos.A
adaptação das organizações à tecnologia vigente, e a busca incessante porinovações tecnológicas,
levam
a empresa,não
à frente,mas
acaminhar
junto aomercado
que
conhecemos
atualmente.4.2.
Caracterização
da
Pesquisa.
Antes
demais nada
é necessário salientarque
onome
“Setor de Saúde” dá aesta área
da
empresa
um
caráter de serviço de assistência social, oque não
acontece. Sugerimos, assim,
nomear
o localonde
esta pesquisa se desenvolveucomo
Setor de
Contas
Médicas
(SCM),
caracterizando-ocomo
órgão financeiro,que
é sua~
real atribuiçao.
4.2.
l.Abordagem.
Visto
que
a pesquisa é delimitadaaum
universo restrito e lirnitado(um
setor,dos vários setores de
uma
empresa), c ainda, pornão
se tentarmensurar
em
valores, as variáveis da pesquisa, esta se caracteriza por ser qualitativa, poissegundo
34
presença
ou
ausência de algo, enquanto a quantitativa procuramedir
o grauem
que
algo está presente. (...).”
Metodologicamente,
a pesquisa qualitativa é desenvolvida através da coletade
dados
por perguntas abertas,em
entrevistasem
gruposou
individuaisem
profimdidade
eem
testes projetivos.(MATTAR,
1992, p.8l).4.2.2.Perspectiva
do
Estudo.
A
perspectivado
estudo realizado diz respeito à suadimensão no
tempo.Como
citaMATTAR
(1992, p.383),uma
pesquisa realizadauma
única' vez,em
que
seus resultadosmostram
um
instantâneodo
fenômeno
estudado échamada
pesquisaocasional (ou ad-hoc). Neste sentido, esta pesquisa
pode
ser consideradauma
pesquisa ocasional, pois seus resultados
não
serão evolutivosem
termo
das variáveisestudadas, e sim, foi estudado o período de agosto a
novembro
de 1997.4.3.Tipo
de
pesquisa.
Quanto
aos meios, trata-se deum
estudo de caso. Pois, o estudo de caso éum
estudo profundo, através
do
qual se procura conhecer aspectos detalhados sobreum
ou poucos
elementos dapopulação.(MATTAR,
1992, p.82).Q
Quanto
ao ambiente de pesquisa, trata-se deuma
pesquisa decampo,
jáque
este tipo de pesquisa é feita
em
condições ambientais reais.(MATTAR,
1992, p.83)Quanto
à naturezado
relacionamento entre as variáveis da pesquisa, trata-sede pesquisa descritiva, pois responderá a questões
como: quem,
o que, quanto,quando
e aonde.O
que
a diferencia da pesquisa causalque
responde o porquê dealgum
evento,ou
acontecimento.(MATTAR,
1992, p.8l).Por
se tratar deuma
pesquisanão completamente
estruturada,em
termos deSegundo
VERGARA
(1990, p.2),uma
pesquisa exploratória éuma
investigaçãoem
área
onde
hálpoucoconhecimento
sistematizado, acumulado.Airrda, a pesquisa delimita-se à
população
envolvidacom
a operaçãodo
sistema de atendimento ao cliente
intemo
dosCORREIOS-SC,
quanto às suasnecessidades médico/hospitalares/odontológicas. Tal sistema é
composto
pelo Setorde
Saúde
(SAU)
e oAmbulatório
(Localizadoem
Florianópolis).Assim,
este trabalhotem
como
população-alvo, os frmcionáriosque
manipulam
diretamente o sistema deContas Médicas
e o sistema de atendimentomédico/adontológico
do
CORREIO. Não
serão considerados, portanto, osdemais
fimcionários
daSeção
de Relações de Trabalhodo
CORREIO,
órgão responsávelpelo Setor de Saúde, entre outros setores.
4.4.Delimitação
da
pesquisa.
A
pesquisa considera o sistemacomo
sendo fechado, para possibilidade deestudo. Este sistema
compõem
as diversas fases envolvidasno
processo,que têm
porobjetivo atender o cliente
intemo
quanto a necessidades médico/odontológicas.O
sistema écomposto
pelo Setor deSaúde
(SAU)
e Ambulatórios, órgãossubordinados à
Seção
de Relaçõesdo
Trabalho,(SRET),
por suavez
subordinada àGerência de Recursos
Humanos
(GEREC),
da
Diretoria Regional de Santa Catarina,dos
CORREIOS.
4.5.Técnica
de
Coleta
eAnálise
de Dados.
4.5.1.Instrumento
de
Coleta
de Dados.
Serão utilizados,
na
pesquisa, os seguintes instrumentos de coletade
dados:- Observação: Observar é destacar de