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Prefácio. Palavras prévias [A literatura clássica ou os clássicos na literatura: presenças clássicas nas literaturas de língua portuguesa]

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Academic year: 2021

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A Literatura Clássica

ou os Clássicos na Literatura:

Presenças Clássicas

nas Literaturas de Língua Portuguesa

Volume III

coordenação científica: Cristina Pimentel e Paula Morão

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Paula Morão Cristina Pimentel | Paula Mourão Volume III 13Novembrohor_Layout 1 13-11-2017 14:04 Page 2

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A Literatura Clássica

ou os Clássicos na Literatura:

Presenças Clássicas

nas Literaturas de Língua Portuguesa

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Paula Morão

revisão: Maria Luísa Resende, Ricardo Nobre e Rui Carlos Fonseca direcção gráfica: Rui A. Pereira

ilustração da capa: Paulo Jorge Pereira colecção: documentos

impressão:

primeira edição: Lisboa, Novembro 2017 ISBN: 978-989-8465-35-1

978-972-9376-40-5

depósito legal: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

todos os direitos reservados

© Campo da Comunicação, 2017

Av.de Berna, 11, 3.º, 1050-036 Lisboa tel.: 21 761 32 10

e-mail: c.comunicacao@netcabo.pt facebook: Editora Campo da Comunicação

coordenação científica: Cristina Pimentel e Paula Morão

A Literatura Clássica

ou os Clássicos na Literatura:

Presenças Clássicas

nas Literaturas de Língua Portuguesa

Volume III

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A Literatura Clássica ou os Clássicos na Literatura

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Índice

Cristina Pimentel | Paula Morão, Palavras prévias. . . 17

Maria do Socorro Fernandes de Carvalho,

Introdução ao Estudo do Conceito Retórico de Modelo . . . 9

Maria Luísa de Oliveira Resende, Leituras renascentistas de Luciano:

o prólogo da Comédia Aulegrafia de Jorge Ferreira de Vasconcelos. . . 25

Ricardo Nobre, “E perdoe-me a ilustre Grécia e Roma”:

sobre história antiga n’Os Lusíadas, de Luís de Camões. . . 37

Luís Miguel Ferreira Henriques, A Cena Típica da Cruz. . . 51

Maria do Céu Fraga, Um poema a quatro mãos: Faria e Sousa comentador e poeta. . . 65

Marcelo Lachat, A consolação da poesia em

sonetos morais de D. Francisco Manuel de Melo. . . 81

Arnaldo do Espírito Santo | Cristina Costa Gomes, Presença dos Clássicos nas

Cartas de Tomás Pereira, S.J. (1646-1708). . . 93

Zulmira Santos, As margens do texto e a herança clássica:

a segunda edição de O Feliz Independente (1786) de Teodoro de Almeida. . . .107

Cíntia Martins Sanches, A produção e a tradução de tragédias em decassílabo português e o estilo tradutório de Cândido Lusitano para o Édipo de Sêneca . . . 123

Ana Rita Figueira, Os Antecedentes da Guerra de Tróia em

A Bella Helena de Mendes Leal. . . 135

Abel do Nascimento Pena, Eloquência e liberdade: Demóstenes e a Oração da Coroa nas versões de Latino Coelho e de Vieira de Almeida. . . 147

Ana Paula Pinto, A presença da Antiguidade Clássica

nos relatos memorialísticos da ficção queirosiana . . . .169

Miguel Filipe Mochila, Presença e vontade do classicismo em Eugénio de Castro. . . 193

Patrícia Soares Martins, A Arena Pagã do Barão de Teive: Para uma Leitura

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Paula Morão Pedro Braga Falcão, Quando regressam os deuses?

Para uma teologia das odes de Ricardo Reis. . . .221

António Cândido Franco, O Espírito Bárbaro Cristão e o Demónio Ciceroniano:

Aspectos do São Jerónimo de Teixeira de Pascoaes . . . .237

Cristina Abranches Guerreiro, Ecos de Dáfnis e Cloe em

A Via Sinuosa de Aquilino Ribeiro . . . 245

Marina Pelluci Duarte Mortoza, Safo na Grécia, Faustino no Brasil:

a solidão da noite alta. . . 253

Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa, Auroras e manhãs homéricas no Sertão de Rosa (I). . . 267

Maria José Ferreira Lopes, Cuius est ueritas?

Dois retratos memorialistas pós-modernos da imperatriz Agripina. . . 277

Isabel Pires de Lima, Vergílio Ferreira: Declinações da presença dos clássicos. . . 299

Rosa Maria Goulart, Vergílio Ferreira: a cultura dos “poetas mortos”. . . 313

Ana Seiça Carvalho, Sobre o envelhecimento: visões de Marco Túlio Cícero

e de Vergílio Ferreira num esboço comparatista . . . 323

José Pedro Serra, Enquanto um mundo cai, Um deus passeando pela brisa da tarde. . . 333

Francisco Saraiva Fino, Catástase e Ruína -- Entre Synésius de Cirene

e João Miguel Fernandes Jorge. . . 345

José Cândido de Oliveira Martins, Metamorfoses de Narciso na poética de Nuno Júdice. . . 355

Rosa Costa, O regresso aos clássicos em “Canto marítimo” e “A infinita fiadeira”. . . 367

Ana Isabel Correia Martins, Uma Viagem à Índia:

itinerâncias melancólicas de um (anti)-herói clássico. . . 377

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Prefácio|Palavras prévias

Cristina Pimentel | Paula Morão

Neste volume acolhem-se os textos apresentados no terceiro dos colóquios A literatura clássica ou os clássicos na literatura (Dezembro de 2015), formando, com os dois livros de actas editados (em 2012 e em 2014), um acervo de materiais que ilustram a relevância da investigação neste domínio, e deixam entrever também o muito que há ainda a fazer. No caso da presente publicação, os ensaios reunidos continuam a explorar a relação entre as matrizes da Antiguidade Clássica, tanto grega como romana, transversal a toda a lite-ratura portuguesa. Encontraremos, pois, ensaios que trabalham sobre Camões e os seus comentadores, sobre D. Francisco Manuel de Melo, sobre as cartas do padre jesuíta Tomás Pereira. Já para o século XVIII, lêem-se obras de Teodoro de Almeida ou Cândido Lusitano, e na senda do século XIX analisam-se autores como Mendes Leal e Latino Coelho, Eça de Queirós ou Eugénio de Castro. Quanto ao século XX e à sua sequência nos começos do século presente, abordam-se, sob ângulos vários, obras pessoanas, acrescentando--se-lhes estudos sobre Aquilino Ribeiro ou Teixeira de Pascoaes; mais perto de nós, Vergílio Ferreira é objecto de três estudos, os ficcionistas Fernando Campos, Seomara da Veiga Ferreira e Gonçalo M. Tavares suscitaram a atenção de três ensaístas. Na área da poesia contemporânea, encontram-se abordagens de Nuno Júdice e de João Miguel Fernandes Jorge, bem como do poeta brasileiro Mário Faustino. Os testemunhos das escritoras Teolinda Gersão e Lídia Jorge registam em primeira pessoa o reconhecimento dos clássicos e o seu papel nas obras destas duas ilustres autoras contemporâneas.

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Cristina Pimentel | Paula Morão

Com este roteiro ficará claro que o leque de autores tratados é largo, mas da leitura do volume ressaltará, ainda, com nitidez a abertura de linhas de análise e de leitura dife-renciadas, tudo, em suma, em confirmação do nosso propósito inicial: trilhar as vias do fecundo cruzamento dos alicerces clássicos da literatura portuguesa de todas as épocas. Como acima se dizia, este contributo, já patente em três volumes, torna claro o rosto de duas faces destas pesquisas: primeiro, o estudo de casos é indispensável ao traçado de um panorama, que neles se estriba necessariamente; segundo, o cômputo entre o já feito e o que fica por fazer faz pender a balança para o amplo mundo de autores e obras a estudar. O livro que agora se publica e o colóquio de que ele resulta muito devem ao labor atento de Ana Matafome, Maria Luísa Resende, Ricardo Nobre e Rui Carlos Fonseca. Neste lugar preambular, não podemos deixar de lhes dizer o quanto lhes estamos gratas.

caminante, no hay camino, / se hace camino al andar, como escreveu Antonio Machado1

num poema que nos pode servir de lanterna para o passado e de farol para futuras em-presas. Com efeito, o percurso desenha-se vasto e largo – por isso nos empenhamos em o prosseguir. A investigação na área Recepção dos autores clássicos na literatura portuguesa, em curso no âmbito do Centro de Estudos Clássicos, continua envolvida neste trabalho de largo alcance, como em futuras iniciativas se verá.

*

Este volume é dedicado à memória da Professora Doutora Maria Helena da Rocha Pereira (1925-2017), sem dúvida a maior classicista portuguesa, que alcançou o reconhecimento unânime da comunidade científica internacional. Esta homenagem lembra, com emoção e saudade, o empenho da Professora Maria Helena nestes encontros bienais em que cele-bramos a presença viva dos Clássicos nas literaturas de expressão portuguesa, área em que também foi pioneira. Honrou-nos com o seu sábio conselho, a sua fascinante participação, a sua presença, por todos celebrada, e motivo de alegria que lhe sentíamos genuína. Na Professora Maria Helena da Rocha Pereira reconhecemos um modelo científico. Que não se apagará na cinza dos dias.

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