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Construção de cartografias de vulneraribilidade

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Construção de cartografias

de vulnerabilidade

2º Workshop do Projeto POCTEP Águeda 9 de Novembro de 2012 Instituto Politécnico de Castelo Branco

de vulnerabilidade

Sandrina Oliveira, Teresa Albuquerque, Margarida Antunes, Fátima Seco, Natália Roque

Resumo

1 - Justificação e objetivos do projeto piloto Águeda;

2 - Construção de cartografias de vulnerabilidade;

3 - Metodologias adotadas;

4 - Discussão final e conclusões;

5 - Futuros desenvolvimentos.

2 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

ISHR, Seco, Roque N

O que é o projeto piloto Águeda

?

• 1 - O projeto piloto Águeda visa a caraterização ambiental e análise

de riscos numa bacia transfronteiriça;

• 2 - O projeto nasceu da necessidade de desenvolver, numa zona

transfronteriça como a bacia do río Águeda, ferramentas de análise e diagnóstico ambiental para avaliação de impactes e riscos.

• 3 - O ordenamento territorial sustentável permitirá planear de

forma adequada todas as actividades desenvolvidas, tendo em conta os impactes e os riscos ambientais previsíveis e constituindo, desta forma, um projeto piloto para todo o eixo Luso-Espanhol.

• 4 - Para a sua concretização encontra-se em curso o

desenvolvimento de uma plataforma metodológica de articulação

territorial onde se desenvolverá uma memória descritiva que

auxiliará na tomada de decisões futuras. 3

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

Construção de Cartografias de vulnerabilidade

1-DRASTIC – vulnerabilidade intrínseca;

2-DRASTIC

Pesticida

parte

de

parâmetros

2-DRASTIC

Pesticida

parte

de

parâmetros

intrínsecos embora ponderando possíveis influências

antropogénicas (extrínsecas);

3-Índice de Susceptibilidade (IS) – vulnerabilidade

extrínseca.

4 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

(2)

Metodologias adotadas

Os

três

métodos

aplicados

no

cálculo

das

vulnerabilidades sintetizam respectivamente:

1 - DRASTIC

- baseado em critérios intrínsecos – características

geológicas e hidrogeológicas;

geológicas e hidrogeológicas;

2 - DRASTIC PESTICIDA

– trata-se de uma variante do anterior em

que os ponderadores dos diferentes atributos são alterados de

forma a enfatizar possíveis influências antropogénicas;

3 - IS

– é incluida a atividade antropogénica através da inclusão do

atributo “Uso do Solo” .

5 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

ISHR, Seco, Roque N

ÍNDICE DRASTIC

O índice DRASTIC é calculado a

partir da soma ponderada de

sete atributos (ponderadores

hidrogeológicos) e varia entre

23

(baixa vulnerabilidade) e 230

(alta vulnerabilidade):

23

(baixa vulnerabilidade) e 230

(alta vulnerabilidade):

Fig. 1 – DRASTIC - Águeda

1- (D) Depth to water – profundidade da água; 2- (R) Recharge - recarga;

3- (A) Aquifer media – geologia do aquífero; 4- (S) Soil media- tipo de solo;

5- (T) Topography - topografia;

6- (I) Impact of the vadose zone – Influência da zona vadosa; 7- (C) Conductivity – condutividade hidráulica.

6 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

ISHR, Seco, Roque N

Parâmetros Pesos D R A 5 4 3

Cada indicador é dividido em classes representativas (i)

variando entre 1 (baixa vulnerabilidade) e 10 (alta

vulnerabilidade) e ponderados por um peso (p) entre 1 e 5

no cálculo

do índice. O índice DRASTIC final (Fig. 1) é obtido

através da equação (Aller et al, 1987):

DRASTIC= Di x Dp + Ri x Rp + Ai x Ap + Si x Sp + Ti x Tp + Ii x Ip + Ci x Cp

pouco vulnerável

pouco vulnerável muito vulnerávelmuito vulnerável

A S T I C 3 2 1 5 3

Baixa

Moderada

Alta

Extrema

23-119 120-149 150-179 180-230

VULNERABILIDADE

VULNERABILIDADE

7 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

ISHR, Seco, Roque N

Índice DRASTIC Pesticida

A utilização do DRASTIC pesticida é importante em zonas fortemente impactadas por pesticidas e requer modificações na atribuição dos pesos estabelecidos para cada parâmetro.

Parâmetros Pesos D R 5 4 R A S T I C 4 3 5 3 4 2

Fig. 2 – DRASTIC Pesticidas - Águeda 8

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

(3)

O método IS é uma adaptação do método DRASTIC.

As principais diferenças incluem a inclusão do parâmetro: Uso do Solo (US), sendo abandonando o conceito de vulnerabilidade intrínseca pura.

ÍNDICE de Susceptibilidade

intrínseca pura.

A eliminação dos 3 parâmetros DRASTIC: S (Solo), I (Influência da zona vadosa) e C (Condutividade Hidráulica) diminui o grau de redundância.

Fig. 3 – IS - Águeda

O conjunto de ponderadores a afectar aos diferentes atributos foi também modificado por um grupo Delphi de especialistas portugueses (Stigter et al., 2006).

O atributo US foi adaptado da carta Corine Land Cover (CLC) 2006 map.

9 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

ISHR, Seco, Roque N

Cálculo dos diferentes atributos: Profundidade (D)

Parâmetro Classes Índice

<1.5m 10 1.5 m – 4.6 m 9

Fig. 4 – DRASTIC – D (profundidade da água)

Profundidade da zona não saturada 1.5 m – 4.6 m 9 4.6 m – 9.1 m 7 9.1 m – 15,2 m 5 15.2 m – 22.9 m 3 22.9 m – 30.5 m 2 >30.5 m 1 10 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

ISHR, Seco, Roque N

Parâmetro Classes Índice

Área de exaustão

Cálculo dos diferentes atributos: Recarga (R)

Parâmetro Classes Índice

Recarga do aquífero 0 – 50.8 mm 1 50.8 mm – 101.6 mm 3 101.6 mm – 177.8 mm 6 177.8 mm – 254 mm 8 > 254 mm 9 Área de recarga

Fig. 5 – DRASTIC – R (recarga) 11

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

Cálculo dos diferentes atributos: Material (A)

Parâmetro Classes Índice

Xisto Maciço 2

Rochas Metamórficas e Ígneas 3 Material do

aquífero

Rochas Metamórficas e Ígneas 3 Rochas Metamórficas e Ígneas Alteradas/ Fracturadas 4 Camadas Finas de Arenitos, Calcários e Xistos 6

Arenitos 6

Calcários 6

Areias e Conglomerados 8

Basalto 9

Calcários Carsificados 10

Fig. 6 – DRASTIC – A (geologia do aquífero) 12

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

(4)

Cálculo dos diferentes atributos: Tipo de Solo (S)

Fig. 7 – DRASTIC – S (tipo de solo) Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes 13 ISHR, Seco, Roque N

Cálculo dos diferentes atributos: Topografia (T)

Classes Índice 0 – 2 % 10 0 – 2 % 10 2 % - 6 % 9 6 % – 12 % 5 12 % – 18 % 3 > 18 % 1

Fig. 8 – DRASTIC – T (topografia) Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes 14 ISHR, Seco, Roque N

Cálculo dos diferentes atributos – Zona Vadosa- D

Parâmetro Classes Índice

Silte e Argilas 1 Xistos 3 Calcários 6 Influência da zona vadosa Calcários 6 Arenitos 6

Camadas de Calcários, Arenitos, Xistos e Conglomerados com quantidades importantes de Silte e Argilas 6 Rochas Metamórficas e Ígneas 4

Areia e Conglomerados 8

Basalto 9

Calcários Carsificados 10

Fig. 9 – DRASTIC – S (tipo de solo) 15

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

Cálculo dos diferentes atributos: Cond. Hidráulica (C)

Classes Índice 0 – 5 m/dia 10 0 – 5 m/dia 10 5.1 – 12 m/dia 9 12.1 – 30 m/dia 7 30.1 – 50 m/dia 5 50.1 – 90 m/dia 3 + 90 m/dia 1

Fig. 10 – DRASTIC – C (condutividade hidráulica) Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes 16 ISHR, Seco, Roque N

(5)

Cálculo dos diferentes atributos – Uso do Solo

Adaptado de Corine Land Cover 2006

Fig. 11 – Índice de susceptibilidade 17

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

Avaliação Final - ÍNDICE DRASTIC

Fig. 12 – Índice Drastic Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes 18 ISHR, Seco, Roque N

ÍNDICE DRASTIC Pesticida

Exploração Mineira ?

Agricultura ?

Fig. 13 – Índice Drastic Pesticida 19

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

ÍNDICE de Susceptibilidade-IS

Exploração Mineira ?

Agricultura ?

Fig. 14 – Índice de Susceptibilidade 20

Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes ISHR, Seco, Roque N

(6)

Conclusões e futuros desenvolvimentos

● A bacia do Águeda apresenta clara heterogeneidade do ponto de

vista das diferentes vulnerabilidades calculadas. A zonazona maismais vulnerávelvulnerável

é sem dúvida a zona central coincidindo com o extensoextenso aquíferoaquífero dodo

terciário

terciário e área urbana aí desenvolvida.

● A norte e a sul da bacia surgem áreas de vulnerabilidade moderadamoderada

● A norte e a sul da bacia surgem áreas de vulnerabilidade moderadamoderada

aa elevadaelevada que merecem um estudo detalhado em trabalhos futuros.

Poderão indiciar que as antigasantigas exploraçõesexplorações mineirasmineiras continuam a

constituir um factor de risco a considerar.

● Futuro trabalho de campo irá permitir um desenho de amostragem mais rigoroso e o trabalho de investigação subsequente irá explorar o impacto da utilização de distintas técnicas de krigagem no cálculo dos diferentes atributos, para toda a área de estudo.

21 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

ISHR, Seco, Roque N

Referências Bibliográficas

● Aller, L.; Bennet, T.; Lehr, J.H. & Petty, R.J. (1987) "DRASTIC: a standardized system for evaluating groundwater pollution potential using hydrogeologic settings", U.S. EPA Report 600/2-85/018;

● Ribeiro L. (2005) Desenvolvimento e aplicação de um novo índice de susceptibilidade dos aquíferos à contaminação de origem agrícola - in Actas do 7º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Oficial susceptibilidade dos aquíferos à contaminação de origem agrícola - in Actas do 7º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Oficial Portuguesa, ed. CDROM, APRH, Évora, Portugal;

● Stigter, T.Y.; Ribeiro, L. & Carvalho Dill, A.M. (2006) Evaluation of an intrinsic and a specific vulnerability assessment method in comparison with groundwater salinisation and nitrate contamination levels in two agricultural regions in the south of Portugal, HydrogeologyJournal, Volume 14, Numbers 1-2, 79-99.

22 Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes

Imagem

Fig. 1 – DRASTIC - Águeda
Fig. 3 – IS - Águeda
Fig. 7 – DRASTIC – S (tipo de solo) Oliveira S, Albuquerque MTD, Antunes  13 ISHR,  Seco, Roque N
Fig. 11 – Índice de susceptibilidade 17

Referências

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