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Academic year: 2021

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TÍTULO: ATITUDES EM RELAÇÃO À VELHICE: UM ESTUDO COM ALUNOS DE GRADUAÇÃO TÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: PSICOLOGIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): ALINE ALVES DE LIMA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): CLAUDIA BORIM DA SILVA ORIENTADOR(ES):

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Este trabalho aborda a temática do envelhecimento e como os jovens, alunos de graduação entendem este processo; para isso trabalharemos o conceito de atitudes. As atitudes são pré-disposições que aprendemos e tem a função de nos guiar frente ao mundo, são compostas por três fatores: afetivo, cognitivo e comportamental. O objetivo geral do presente trabalho é avaliar as atitudes dos alunos de Psicologia, Fisioterapia e Economia de uma Universidade particular da cidade de São Paulo. Como método, na primeira fase será utilizado um questionário sociodemográfico com questões como gênero e idade, e a Escala Diferencial Semântica de Atitudes em Relação à Velhice contendo 30 pares de adjetivos opostos, depois de avaliados e pontuados esses instrumentos, em uma segunda fase serão convidados dois alunos que obtiverem maior pontuação nas escalas, um ingressante e um concluinte de cada um dos cursos e realizada uma entrevista. Como benefícios o pesquisador espera que ao identificar as atitudes dos alunos em relação aos idosos seja possível pensar em intervenções para aprimorar o atendimento a este público.

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Introdução

Este trabalho aborda a temática do envelhecimento e como os jovens, alunos de graduação, entendem este processo. De acordo com Almeida, Silva, Suzuki, Martins, Ordonez & Silva (2012, p. 490) “envelhecer diz respeito à dinâmica de passagem do tempo e a velhice inclui como a sociedade define as pessoas idosas”.

Entretanto, envelhecer pode ter vários significados que serão atribuídos de acordo com a percepção pessoal podendo ser algo agradável, aceitável ou até mesmo desagradável; isto dependerá da subjetividade do indivíduo. O ambiente em que estamos inseridos, o contexto cultural do qual fazemos parte e os grupos em que convivemos contribuem e podem modificar nossa percepção sobre a velhice.

Há pouco tempo (cerca de cinquenta anos), é que o envelhecimento ganhou novas formas de percepção, pois até então envelhecer era visto apenas de forma negativa; não havia perspectivas. O ser humano nascia, crescia, tinha filhos, netos e estava fadado ao fim. A partir da década de 1960 surgem as primeiras menções que iriam tentar criar um novo olhar sobre a velhice; os idosos ganham cada vez mais espaço na sociedade e recebem serviços voltados especificamente para eles – como a criação do SESC entre os anos 1970 e 1980, e os Cursos Universitários voltados a Terceira Idade na década de 1990; desde então também começa a ser verificado o aumento da população idosa no Brasil (Cachioni e Batistoni, 2012).

De acordo com o a Organização Mundial de Saúde (OMS), a população idosa nos países em desenvolvimento é definida como aquela com idade igual ou superior aos 60 anos, e nos países desenvolvidos esta idade aumenta para 65 anos ou mais (IBGE, 2012).

É importante que a sociedade entenda como os alunos de graduação percebem o processo de envelhecimento, para isso trabalharemos o conceito de atitudes. As atitudes podem ser definidas como uma pré-disposição para um determinado comportamento que nos guiará frente a tal, tendo funções avaliativas, de intensidade e também de orientação. As atitudes estão relacionadas aos processos cognitivos e podem ser responsáveis pelo surgimento ou quebra de preconceitos e estereótipos (Osgood, Suci & Tannembau, 1957 citado por Neri e Jorge 2006).

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O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar as atitudes dos alunos de graduação de alguns cursos da Universidade São Judas Tadeu em relação aos idosos. Os alunos destes cursos são futuros profissionais que provavelmente lidarão com idosos ao decorrer de suas carreiras.

Para que possamos pensar sobre atitudes e padrões comportamentais entre gerações, é muito importante que entendamos como ocorrem estas relações. O convívio intergeracional proporciona transmissão de conhecimentos, adoção de novos valores, e expectativas, isto é benéfico tanto para jovens, quanto para idosos (Cachioni e Aguilar, 2008) “é nesse encontro de diversas faixas etárias e de diferentes interesses educacionais e profissionais que ocorre um profundo processo de coeducação” (p. 85).

A universidade é um local onde as mais diversas gerações convivem entre si. Segundo Debert (1998) citado por Cachioni e Aguilar (2008, p. 81) “a definição de relações intergeracionais não se restringe à família, mas envolve todo o campo social da vida dos indivíduos”. A troca de experiências estabelecidas neste convívio resulta em benefícios como desenvolver o senso de cidadania nos jovens e quebrar preconceitos e estereótipos de ambos os grupos (Uhlenberg, 2000 citado por Cachioni e Aguilar, 2008).

A visão que os graduandos têm sobre o envelhecimento pode influenciar a forma como irão atender futuramente a população idosa no exercício de suas funções. Pode-se desenvolver uma visão estereotipada ou ampla, por este motivo é de suma importância que o aluno da área de saúde tenha conhecimentos sobre gerontologia, pois é por meio deste conhecimento específico que ele será capaz de atender as demandas da população idosa de forma satisfatória (Rabelo e Lima, 2011).

De acordo com Almeida et al. (2012) se faz cada vez mais necessário a correta formação do profissional de saúde que lidará com idosos no exercício de sua profissão, haja vista a crescente demanda e os novos desafios propostos pelo envelhecimento da população brasileira.

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Objetivos

O objetivo geral deste trabalho é avaliar as atitudes de alunos de graduação dos cursos de Psicologia, Fisioterapia, Ciências Contábeis e Economia da Universidade São Judas.

Como objetivos específicos tem-se:

a) Comparar a pontuação de atitudes dos alunos de Psicologia e Fisioterapia (que provavelmente trabalharão com um número significativo de idosos ao longo de suas carreiras), com a pontuação dos alunos dos cursos de Ciências Contábeis e Economia (que provavelmente trabalharão com um número menor de idosos ao longo de suas carreiras);

b) Comparar a pontuação de atitudes dos alunos do primeiro ano de cada curso, com a pontuação de atitudes dos alunos do último ano de cada curso;

c) Verificar se alunos que mantém contato frequente com idosos tem atitudes mais positivas em relação ao envelhecimento do que alunos que não mantém contato frequente com idosos;

d) Verificar se existe alguma relação profissional dos alunos com idosos e caso positivo, comparar com a pontuação das atitudes dos alunos que não tem relação profissional com idosos;

e) Verificar se os alunos têm algum professor idoso e caso positivo, comparar a pontuação das atitudes dos alunos que tem aulas com professores idosos com os alunos que não tem aulas com professores idosos;

f) Verificar se as alunas têm atitudes mais positivas em relação à velhice do que os alunos;

g) Verificar se existe relação entre a idade e a pontuação das atitudes;

g) Verificar se o aluno já vivenciou alguma cena de agressão contra idoso e caso positivo, comparar com as atitudes dos alunos que nunca vivenciaram cenas de agressões contra idosos; e

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h) Analisar as entrevistas que serão concedidas por dois alunos de cada curso e verificar se há diferenças nas atitudes em relação à velhice dos alunos ingressantes quando comparados aos alunos concluintes de cada um dos cursos selecionados.

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Método Participantes

Serão convidados a participar da pesquisa os alunos do primeiro e do último ano dos cursos de Psicologia, Fisioterapia e Economia com idade entre 18 e 30 anos, de ambos os sexos. A faixa etária selecionada se deu pelo interesse de entender qual é a percepção e atitude do jovem universitário brasileiro em relação à velhice. Os cursos escolhidos se deram para que possamos avaliar se há diferenças significativas entre os futuros profissionais de áreas que possivelmente lidarão com mais idosos no exercício de suas profissões, como os Fisioterapeutas e os Psicólogos e outras áreas que terão pouco contato como os Economistas.

Critérios de inclusão: estar matriculado nos cursos de Psicologia, Fisioterapia ou Economia da Universidade São Judas Tadeu (Campus Mooca) e ter entre 18 e 30 anos.

Critérios de exclusão: possuir deficiência visual, motora ou auditiva. Materiais

Pretende-se utilizar um questionário com questões sociodemográficas (como idade, gênero, curso e serie), para avaliar as atitudes será utilizada uma escala diferencial semântica (Neri, 1991, 1995) validada em outras pesquisas (Cachioni 2002). A escala está pautada em quatro fatores, sendo eles: cognição (capacidade de processamento da informação e solução de problemas), agência (autonomia e instrumentalidade para realização), relacionamento social (relações interpessoais) e persona (rótulos sociais). A disposição dos atributos nas escalas foi decidida por sorteio, nesta escala, quanto menor a pontuação, mais positiva é a atitude e uma entrevista a ser realizada e gravada em uma única sessão.

Procedimentos

Será solicitada junto aos coordenadores de cada um dos três cursos que se pretende entrevistar a autorização para que os alunos participem da pesquisa, após esta etapa o projeto será submetido ao comitê de ética da Universidade, uma vez aprovado será feito o agendamento da aplicação dos questionários que será

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realizado em sala de aula da própria Universidade. Os alunos serão convidados a participar e todos que concordarem farão a leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em duas vias. Os questionários serão confeccionados em papel e preenchidos manualmente por caneta esferográfica, será feita aplicação coletiva em uma única entrevista para a coleta dos dados. Na segunda etapa da pesquisa será gravada em formato de áudio uma entrevista com os dois alunos convidados de cada curso, esta entrevista ocorrerá na Universidade, de acordo com a disponibilidade do participante.

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Desenvolvimento

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Resultados preliminares

A pesquisa ainda não apresenta resultados, pois ainda não foi realizada a coleta de dados.

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Fontes consultadas

Almeida, E. B.; Silva, T. B. L.; Suzuki, M. Y.; Martins, D.; Ordonez, T. N, & Silva, H. S. (2012). Gerontologia: práticas, conhecimentos e o nascimento de um novo campo profissional. Revista Temática Kairós Gerontologia,15 (6), “Vulnerabilidade/Envelhecimento e Velhice: Aspectos Biopsicossociais”, pp. 489-501.

Cachioni, M. & Aguilar, L.E.(2008). A convivência com pessoas idosas em instituições de ensino superior: a percepção de alunos da graduação e funcionários. Revista Kairós, São Paulo, 11(1), jun. 2008, pp. 79-104.

Cachioni, M. & Batistoni, S. S. T. (2012). Bem-estar subjetivo e psicológico na velhice sob a perspectiva do conviver e do aprender. Revista Temática Kairós Gerontologia, 15 (7), pp.09-22.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. http://www.ibge.gov.br

Neri, A.L. & Jorge M.D. (2006). Atitudes e conhecimentos em relação à velhice e estudantes de graduação em educação e saúde: subsídios ao planejamento curricular. Revista Estudos de Psicologia Campinas. vol.23 no.2 Campinas Apr./June 2006, pp.127-137.

Rabelo, D.F. & Lima, C.F.M. (2011). Conhecimento e Atitude de Futuros Profissionais da Saúde em Relação à Sexualidade na Velhice. Revista Temática Kairós Gerontologia, 14(5) São Paulo (SP), Brasil, dezembro 2011, pp. 163-180.

Referências

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