AD\1017500PT.doc PE521.493v03-00
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Unida na diversidadePT
PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014
Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar
2013/0136(COD) 30.1.2014
PARECER
da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar dirigido à Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural
sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à saúde animal
(COM(2013)0260 – C7-0124/2013 – 2013/0136(COD)) Relatora de parecer: Kartika Tamara Liotard
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JUSTIFICAÇÃO SUCINTA
O Regulamento relativo à saúde animal, na opinião da relatora, determinará a futura
abordagem à proteção da saúde animal. De um ponto de vista técnico, o presente regulamento deveria ter por objetivo coordenar e simplificar a legislação em vigor relativa à saúde animal, a fim de reduzir a sua complexidade e de assegurar a sua correta aplicação. Do ponto de vista da substância, o presente regulamento deveria ter como principal objetivo prevenir e, na pior das hipóteses, controlar as doenças que afetam a saúde animal e a saúde humana.
O âmbito de aplicação do regulamento deveria estar em consonância com o espírito do lema «mais vale prevenir do que remediar» e da abordagem «Uma só saúde», consagrados na Estratégia de Saúde Animal da UE (2007-2013). Foi demonstrado em estudos que existe uma ligação clara ente a saúde animal e o bem-estar dos animais, assim como uma ligação clara entre doenças animais e as práticas agrícolas de reprodução, criação e transporte de animais. Os atuais sistemas de produção intensiva e as práticas de transporte, que limitam os
movimentos naturais dos animais e aumentam o stresse e a necessidade de antibióticos, criam, lamentavelmente, as condições ideais para a multiplicação de agentes patogénicos. Estas condições constituem fatores de risco para a saúde animal e, consequentemente, para a saúde humana. Além disso, métodos de reprodução como a clonagem ou a modificação do genoma do animal têm efeitos adversos para a saúde animal, como malformações renais e cerebrais e comprometem o sistema imunitário. Desta forma, criam-se fatores de risco desconhecidos relativamente a um possível surto de doença e/ou a uma transmissão dessa doença aos humanos.
Na opinião da relatora, deveria partir-se de uma estratégia de prevenção que, observando as raízes do problema e tendo em mente o princípio da precaução, tentasse eliminar os fatores de risco que criam os problemas que afetam a saúde animal. Todos os anos, em todo o mundo, mais de 64 mil milhões de animais nascem e são criados e abatidos para alimentação. Existe uma interligação significativa entre a criação de gado, o comércio de gado e o comércio de espécies selvagens. A legislação da UE em matéria de saúde animal deveria, por isso, em primeiro lugar, determinar a forma como ocorrem os surtos de doenças animais e como podem ser prevenidos e controlados, assim como os ensinamentos que se podem retirar das medidas de controlo de doenças aplicadas no passado (gripe aviária, febre aftosa, gripe suína, EEB, etc.). Na opinião da relatora, o abate em massa de animais apenas deveria ser utilizado como último recurso.
Desde 1980, surgiram mais de 35 doenças inoficiosas e foram descobertos 87 agentes
patogénicos com origem em animais que foram transmitidos aos humanos, implicando custos económicos consideráveis que poderiam ter sido evitados.
Os animais domésticos e selvagens fazem parte do ecossistema e interagem entre si. Qualquer tipo de maus-tratos aos animais, desde os métodos desumanos de reprodução à deslocação forçada por motivos comerciais, tem um impacto ambiental no equilíbrio do ecossistema. Desta forma, criam-se condições favoráveis a surtos de doenças, que têm de ser remediados através de medidas que podem ser prejudiciais à biodiversidade e ao equilíbrio do
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não é considerado pelos decisores políticos.
A melhoria do bem-estar dos animais não tem de prejudicar gravemente as receitas comerciais. A atual expansão rápida da agricultura biológica, assim como iniciativas dos Estados-Membros como a marca «Beter Leven» para a carne de bovino, suíno e aves e para os ovos nos Países Baixos, demonstraram que existe, entre os consumidores, uma exigência de padrões mais elevados em matéria de bem-estar dos animais, que impliquem uma qualidade e segurança alimentar superiores. A prestação de informações mais claras aos consumidores sobre o bem-estar animal contribuiria de forma positiva para esta qualidade.
Por último, a relatora apresenta algumas questões de natureza processual. Em primeiro lugar, é importante que exista um quadro coordenado relativo à saúde animal. No entanto, também é importante que os Estados-Membros sejam capazes de tomar medidas suplementares em consonância com a presente legislação, mas que vão além das disposições da mesma, quando tal for necessário para uma resposta rápida em situação de crise.
Em segundo lugar, a relatora está preocupada com a proposta da Comissão de revogar dois instrumentos jurídicos relativos à circulação sem caráter comercial de animais de companhia e à identificação eletrónica de bovinos e à rotulagem de carne de bovino, que foram
recentemente adotadas pelos colegisladores ou estão atualmente a ser submetidas ao processo de codecisão. Este comportamento por parte da Comissão não beneficia a certeza jurídica e não deve ser incentivado.
Para concluir, apesar de existir uma interdependência significativa entre a saúde animal e o bem-estar dos animais, a relatora não pretende excluir a eventual consequência de uma futura proposta relativa ao bem-estar dos animais.
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ALTERAÇÕES
A Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar insta a Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, competente quanto à matéria de fundo, a incorporar as seguintes alterações no seu relatório:
Alteração 1
Proposta de regulamento Citação 1
Texto da Comissão Alteração
Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 43.º, n.º 2, o artigo 114.º, n.º 3, e o artigo 168.º, n.º 4, alínea b),
Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 13.º, o artigo 43.º, n.º 2, o artigo 114.º, n.º 3, e o artigo 168.º, n.º 4, alínea b),
Justificação
O teor do artigo 13.º é o seguinte: Na definição e aplicação das políticas da União nos domínios da agricultura, da pesca, dos transportes, do mercado interno, da investigação e desenvolvimento tecnológico e do espaço, a União e os Estados-Membros terão plenamente em conta as exigências em matéria de bem-estar dos animais, enquanto seres sensíveis, respeitando simultaneamente as disposições legislativas e administrativas e os costumes dos Estados-Membros, nomeadamente em matéria de ritos religiosos, tradições culturais e património regional.
Alteração 2
Proposta de regulamento Considerando 1
Texto da Comissão Alteração
(1) O impacto de doenças animais transmissíveis e as medidas necessárias para controlar essas doenças podem ser devastadores para os animais a título individual, as populações animais, os detentores dos animais e a economia.
(1) O impacto de doenças animais transmissíveis e as medidas necessárias para controlar essas doenças podem ser devastadores para os animais a título individual, as populações animais, os detentores dos animais, o público e a economia em determinadas regiões ou países.
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Texto da Comissão Alteração
(2) Tal como demonstrado por recentes experiências, as doenças animais
transmissíveis podem igualmente ter um impacto significativo na saúde pública, como por exemplo no caso da gripe aviária e das salmonelas.
(2) Tal como demonstrado por recentes experiências, as doenças animais
transmissíveis podem igualmente ter um impacto significativo na saúde pública, como por exemplo no caso da
encefalopatia espongiforme bovina (EEB), da gripe aviária e das salmonelas. Justificação
Vale a pena mencionar, neste contexto, a crise da EEB, uma vez que, para além de ter sido um problema grave de saúde animal que foi transmitido aos humanos através dos alimentos, representou também uma crise profunda de confiança, com a perda de confiança do público na segurança da cadeia alimentar e nos decisores políticos.
Alteração 4
Proposta de regulamento Considerando 3
Texto da Comissão Alteração
(3) Além disso, podem ser observados efeitos interativos adversos no que diz respeito à biodiversidade, às alterações climáticas e a outros aspetos ambientais. As alterações climáticas podem influenciar o aparecimento de novas doenças, a
prevalência de doenças existentes e a distribuição geográfica dos agentes de doenças e vetores, incluindo os que afetam a vida selvagem.
(3) Além disso, podem ser observados efeitos interativos adversos no que diz respeito à biodiversidade, à segurança alimentar, às alterações climáticas, à poluição e a outros aspetos ambientais. As alterações climáticas podem influenciar o aparecimento de novas doenças, a
prevalência de doenças existentes e a distribuição geográfica dos agentes de doenças e vetores, incluindo os que afetam a vida selvagem.
Justificação
A segurança alimentar e a poluição ambiental também são afetadas por doenças animais transmissíveis.
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Alteração 5
Proposta de regulamento Considerando 4
Texto da Comissão Alteração
(4) A fim de assegurar normas elevadas de saúde pública e animal na União e o desenvolvimento racional do setor da agricultura e da aquicultura, bem como para aumentar a produtividade, devem ser estabelecidas regras de saúde animal a nível da União. Essas regras são
necessárias, nomeadamente, para apoiar a realização do mercado interno e evitar a propagação de doenças infecciosas.
(4) A fim de assegurar normas elevadas de saúde pública e animal na União e o desenvolvimento racional do setor da agricultura e da aquicultura, bem como para aumentar a produtividade sustentável, devem ser estabelecidas regras de saúde animal a nível da União. Essas regras são necessárias, nomeadamente, para apoiar a realização do mercado interno, para evitar a propagação de doenças infecciosas e para melhorar o bem-estar dos animais. Justificação
Existem vários estudos, inclusivamente pareceres científicos da EFSA, que comprovam que a melhoria do bem-estar dos animais beneficia a saúde animal, e vice-versa.
Alteração 6
Proposta de regulamento Considerando 5
Texto da Comissão Alteração
(5) A atual legislação de saúde animal da União consiste numa série de atos de base conexos e inter-relacionados que
estabelecem regras em matéria de saúde animal aplicáveis ao comércio intra-União, à entrada na União de animais e produtos, à erradicação de doenças, aos controlos veterinários, à notificação de doenças e ao apoio financeiro em relação a diferentes espécies animais, mas falta um quadro jurídico abrangente que proporcione princípios harmonizados em todo o setor.
(5) A atual legislação de saúde animal da União consiste numa série de atos de base conexos e inter-relacionados que
estabelecem regras em matéria de saúde animal aplicáveis ao comércio intra-União, à entrada na União de animais e produtos, à erradicação de doenças, aos controlos veterinários, à notificação de doenças e ao apoio financeiro em relação a diferentes espécies animais, mas falta um quadro jurídico abrangente que proporcione princípios harmonizados em todo o setor e que esteja orientado para o
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Alteração 7
Proposta de regulamento Considerando 6-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(6-A) A Comunicação da Comissão sobre a estratégia da União Europeia para a proteção e o bem-estar dos animais 2012-2015 reitera que o artigo 13.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia reconhece os animais como seres sensíveis e requer que se tenham plenamente em conta as exigências em matéria de bem-estar dos animais na definição e aplicação das políticas da UE. Neste contexto, é necessário considerar devidamente o efeito positivo dos elevados padrões de bem-estar dos animais para a saúde animal.
Alteração 8
Proposta de regulamento Considerando 7
Texto da Comissão Alteração
(7) O objetivo do presente regulamento é implementar os compromissos e as visões previstos nessa estratégia de saúde animal, incluindo o princípio «Uma só saúde», bem como consolidar o quadro jurídico para uma política comum de saúde animal na União, através de um quadro regulamentar único, simplificado e flexível para a saúde animal.
(7) O objetivo do presente regulamento é implementar os compromissos e as visões previstos nessa estratégia de saúde animal, incluindo o princípio «Uma só saúde», advogado, em especial, pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), bem como consolidar o quadro jurídico para uma política comum de saúde animal na União, através de um quadro regulamentar único, simplificado e flexível para a saúde animal.
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Alteração 9
Proposta de regulamento Considerando 7-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(7-A) Uma vez que os agentes de doenças contagiosas se podem propagar
facilmente entre explorações, tal como sublinha a Comunicação da Comissão sobre uma nova Estratégia de Saúde Animal da União Europeia, deve adotar-se uma abordagem coletiva que envolva todas as partes interessadas para as medidas de prevenção e a
biossegurança.
Alteração 10
Proposta de regulamento Considerando 7-B (novo)
Texto da Comissão Alteração
(7-B) A intensificação e a integração da produção alimentar e o aumento do transporte durante a produção e antes do abate são as causas de muitas das doenças inoficiosas dos animais que surgiram no século XX. O presente regulamento prevê a base para uma avaliação e revisão cuidadas dos métodos existentes, a fim de identificar a origem dos problemas e doenças relacionados com os animais, e de tomar medidas adequadas para prevenir métodos de criação
insustentáveis que levem ao tipo de surtos que temos visto recentemente.
Justificação
A criação de animais tem-se intensificado ao longo das últimas décadas, com determinados estabelecimentos a albergar vários milhares de animais numa superfície relativamente
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Alteração 11
Proposta de regulamento Considerando 9
Texto da Comissão Alteração
(9) Ao estabelecer essas regras de saúde animal é essencial que se tome em consideração a ligação entre a saúde animal e a saúde pública, o ambiente, a segurança dos alimentos para consumo humano e animal, o bem-estar animal, a segurança do abastecimento alimentar e aspetos económicos, sociais e culturais.
(9) Ao estabelecer essas regras de saúde animal é essencial que se tome em consideração a ligação entre a saúde animal e a saúde pública, o ambiente, a segurança dos alimentos para consumo humano e animal, a segurança do abastecimento alimentar e aspetos económicos, sociais e culturais, e
especialmente, o bem-estar animal, dada a interdependência entre o bem-estar
animal e a saúde animal, tentando reduzir ao mínimo o sofrimento dos animais e oferecer soluções proativas para os riscos de doença.
Alteração 12
Proposta de regulamento Considerando 12
Texto da Comissão Alteração
(12) Em circunstâncias específicas em que existe de um risco significativo para a saúde pública ou animal, mas persistem incertezas de caráter científico, o artigo 5.º, n.º 7, do acordo SFS, que foi interpretado, para a União, na Comunicação da
Comissão, de 2 de fevereiro de 2000, relativa ao princípio da precaução, permite que um membro do referido acordo adote medidas provisórias com base em
informações disponíveis pertinentes.
(12) Em circunstâncias específicas em que existe de um risco significativo para a saúde pública ou animal, mas persistem incertezas de caráter científico, o artigo 5.º, n.º 7, do acordo SFS, que foi interpretado, para a União, na Comunicação da
Comissão, de 2 de fevereiro de 2000, relativa ao princípio da precaução, que está consagrado na legislação da União
Europeia no artigo 7.º do Regulamento (CE) n.º 178/2002 do Parlamento
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Nessas circunstâncias, o membro da OMCdeve obter as informações adicionais necessárias para proceder a uma avaliação mais objetiva dos riscos e examinar a medida em conformidade, dentro de um prazo razoável.
Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios, permite que um membro do referido acordo adote medidas provisórias com base em informações disponíveis pertinentes. Nessas
circunstâncias, o membro da OMC deve obter as informações adicionais necessárias para proceder a uma avaliação mais
objetiva dos riscos e examinar a medida em conformidade, dentro de um prazo
razoável.
Alteração 13
Proposta de regulamento Considerando 16
Texto da Comissão Alteração
(16) A ocorrência de doenças nas
populações de animais selvagens pode ter efeitos prejudiciais para os setores da agricultura e da aquicultura, a saúde pública, o ambiente e a biodiversidade. Convém, por conseguinte, que o âmbito de aplicação do presente regulamento, nesses casos, abranja os animais selvagens, quer como potenciais vítimas dessas doenças, quer como seus vetores.
(16) A ocorrência de doenças nas populações de animais selvagens, nomeadamente a raiva e a Batrachochytrium dendrobatidis
(geralmente designada chytrid fungus»), pode ter efeitos prejudiciais para os setores da agricultura e da aquicultura, a saúde pública, o ambiente e a biodiversidade. Convém, por conseguinte, que o âmbito de aplicação do presente regulamento, nesses casos, abranja os animais selvagens, quer como potenciais vítimas dessas doenças, quer como seus vetores.
Alteração 14
Proposta de regulamento Considerando 17
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homem. São também transportadas para mais longe através dos sistemas de água e de ar, de vetores como os insetos, ou do sémen, óvulos ou embriões utilizados na inseminação artificial, na doação de óvulos ou na transferência de embriões. Os
agentes de doenças podem também estar presentes nos alimentos e noutros produtos de origem animal, tais como o couro, as peles com pelo, as penas, os chifres e quaisquer outros materiais derivados do corpo de um animal. Além disso, vários outros objetos, tais como veículos de transporte, equipamentos, forragens, feno e palha, podem difundir os agentes de
doenças. Por conseguinte, é necessário que haja regras eficazes de saúde animal que abranjam todas as vias de infeção e os materiais nelas envolvidas.
homem. São também transportadas para mais longe através dos sistemas de água, de solo e de ar, de vetores como os insetos, ou do sémen, óvulos ou embriões
utilizados na inseminação artificial, na doação de óvulos ou na transferência de embriões. Os agentes de doenças podem também estar presentes nos alimentos e noutros produtos de origem animal, tais como o couro, as peles com pelo, as penas, os chifres e quaisquer outros materiais derivados do corpo de um animal. Além disso, vários outros objetos, tais como veículos de transporte, equipamentos, forragens, feno e palha, podem difundir os agentes de doenças. Por conseguinte, é necessário que haja regras eficazes de saúde animal que abranjam todas as vias de infeção e os materiais nelas envolvidas.
Alteração 15
Proposta de regulamento Considerando 18
Texto da Comissão Alteração
(18) As doenças animais podem ter efeitos prejudiciais para a distribuição de espécies animais em meio selvagem e, assim, afetar a biodiversidade. Os microrganismos causadores de doenças animais podem, por conseguinte, ser abrangidos pela definição de espécies exóticas invasoras da
Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica. As medidas
previstas no presente regulamento também têm em conta a biodiversidade, pelo que o presente regulamento deve abranger espécies animais e agentes de doenças,
(18) As doenças animais podem ter efeitos prejudiciais para a distribuição de espécies animais em meio selvagem e, assim, afetar a biodiversidade. Os microrganismos causadores de doenças animais podem, por conseguinte, ser abrangidos pela definição de espécies exóticas invasoras da
Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica. As medidas
previstas no presente regulamento também têm em conta a biodiversidade, pelo que o presente regulamento deve abranger espécies animais e agentes de doenças,
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incluindo os definidos como espéciesanimais invasoras, que desempenham um papel na transmissão de doenças
abrangidas pelo presente regulamento, ou são por elas afetadas.
incluindo os definidos como espécies animais invasoras, que desempenham um papel na transmissão de doenças
abrangidas pelo presente regulamento, ou são por elas afetadas. Devem ser
abrangidos os agentes patogénicos invasivos como a Batrachochytrium dendrobatidis, uma doença dos anfíbios listada pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), que provoca o declínio e a extinção das populações.
Alteração 16
Proposta de regulamento Considerando 19
Texto da Comissão Alteração
(19) Na legislação da União adotada antes do presente regulamento, foram
estabelecidas regras de saúde animal separadas para animais terrestres e aquáticos. A Diretiva 2006/88/CE do Conselho, de 24 de outubro de 2006, relativa aos requisitos zoossanitários aplicáveis aos animais de aquicultura e produtos derivados, assim como à prevenção e à luta contra certas doenças dos animais aquáticos, estabelece regras específicas para os animais aquáticos. No entanto, na maior parte dos casos, os princípios essenciais de boa governação em matéria de saúde animal são aplicáveis a ambos os grupos de espécies animais. Por conseguinte, o âmbito de aplicação do presente regulamento deve abranger tanto os animais terrestres como os aquáticos e alinhar essas regras de saúde animal conforme aplicável. Contudo,
relativamente a determinados aspetos, nomeadamente o registo e a aprovação de estabelecimentos, bem como a
rastreabilidade e a circulação de animais dentro da União, o presente regulamento mantém a abordagem adotada no passado, que era estabelecer diferentes conjuntos de
(19) Na legislação da União adotada antes do presente regulamento, foram
estabelecidas regras de saúde animal separadas para animais terrestres e aquáticos. A Diretiva 2006/88/CE do Conselho, de 24 de outubro de 2006, relativa aos requisitos zoossanitários aplicáveis aos animais de aquicultura e produtos derivados, assim como à prevenção e à luta contra certas doenças dos animais aquáticos, estabelece regras específicas para os animais aquáticos. No entanto, na maior parte dos casos, os princípios essenciais de boa governação em matéria de saúde animal e de boa criação de animais são aplicáveis a ambos os grupos de espécies animais. Por conseguinte, o âmbito de aplicação do presente regulamento deve abranger tanto os animais terrestres como os aquáticos e alinhar essas regras de saúde animal conforme aplicável. Contudo,
relativamente a determinados aspetos, nomeadamente o registo e a aprovação de estabelecimentos, bem como a
rastreabilidade e a circulação de animais dentro da União, o presente regulamento mantém a abordagem adotada no passado,
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proteção da saúde. conseguinte, impor requisitos diferentes de proteção da saúde.
Alteração 17
Proposta de regulamento Considerando 20
Texto da Comissão Alteração
(20) A legislação da União adotada antes do presente regulamento, em particular a Diretiva 92/65/CEE, de 13 de julho de 1992, que define as condições de polícia sanitária que regem o comércio e as importações na Comunidade de animais, sémenes, óvulos e embriões não sujeitos, no que se refere às condições de polícia sanitária, às regulamentações comunitárias específicas referidas na secção I do anexo A da Diretiva 90/425/CEE21, prevê também regras básicas em matéria de saúde animal para outras espécies animais não reguladas por outros atos da União, tais como os répteis, os anfíbios, os mamíferos marinhos e outros que não sejam animais aquáticos ou terrestres como definidos no presente regulamento.
Normalmente, essas espécies não
representam um grande risco para a saúde dos seres humanos ou para outros animais e, por conseguinte, aplicam-se-lhes poucas ou nenhumas regras de saúde animal. A fim de evitar encargos administrativos e custos desnecessários, o presente
regulamento deve manter a abordagem adotada no passado, nomeadamente proporcionar um enquadramento jurídico para a adoção de regras de saúde animal pormenorizadas aplicáveis à circulação desses animais e dos seus produtos, se os
(20) A legislação da União adotada antes do presente regulamento, em particular a Diretiva 92/65/CEE, de 13 de julho de 1992, que define as condições de polícia sanitária que regem o comércio e as importações na Comunidade de animais, sémenes, óvulos e embriões não sujeitos, no que se refere às condições de polícia sanitária, às regulamentações comunitárias específicas referidas na secção I do anexo A da Diretiva 90/425/CEE21, prevê também regras básicas em matéria de saúde animal para outras espécies animais não reguladas por outros atos da União, tais como os répteis, os anfíbios, os mamíferos marinhos e outros que não sejam animais aquáticos ou terrestres como definidos no presente regulamento.
Considerava-se que essas espécies não representam um grande risco para a saúde dos seres humanos ou para outros animais e, por conseguinte, aplicam-se-lhes poucas ou nenhumas regras de saúde animal. Os indícios de que algumas espécies de répteis e anfíbios propagam salmonelas aos seres humanos e agentes patogénicos fúngicos (Batrachochytrium
dendrobatidis) às populações selvagens de anfíbios aconselham a adoção de regras pormenorizadas relativamente a essas espécies.
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riscos envolvidos o exigirem.
__________________ __________________
21JO L 21 de 14.9.1992, p. 54. 21JO L 268 de 14.9.1992, p. 54.
Alteração 18
Proposta de regulamento Considerando 21
Texto da Comissão Alteração
(21) A manutenção de animais de companhia, incluindo animais aquáticos ornamentais em casas particulares e em aquários ornamentais não comerciais, tanto no interior dos edifícios como no exterior, representa, em geral, um risco sanitário menor em comparação com outras formas de manter ou transportar animais a uma escala mais vasta, como as que são comuns na agricultura. Por conseguinte, não é adequado que os requisitos gerais em matéria de inscrição em registos,
conservação de arquivos e circulação no interior da União se apliquem a esses animais, pois tal representaria um encargo administrativo e custos injustificados. Os requisitos em matéria de inscrição em registos e conservação de arquivos não devem, portanto, aplicar-se aos detentores de animais de companhia. Além disso, devem ser estabelecidas regras específicas aplicáveis à circulação sem caráter
comercial de animais de companhia na União.
(21) A manutenção de animais de companhia, incluindo animais aquáticos ornamentais em casas particulares e em aquários ornamentais não comerciais, tanto no interior dos edifícios como no exterior, uma prática de natureza não comercial, representa, em geral, um risco sanitário menor em comparação com outras formas de manter ou transportar animais a uma escala mais vasta, como as que são comuns na agricultura. Por conseguinte, não é adequado que os requisitos gerais em matéria de inscrição em registos,
conservação de arquivos e circulação no interior da União se apliquem a esses animais, pois tal representaria um encargo administrativo e custos injustificados para os cidadãos. Os requisitos em matéria de inscrição em registos e conservação de arquivos não devem, portanto, aplicar-se aos detentores de animais de companhia. Além disso, devem ser estabelecidas regras específicas aplicáveis à circulação sem caráter comercial de animais de companhia na União.
Alteração 19
Proposta de regulamento Considerando 25
Texto da Comissão Alteração
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PT
regulamento, que visa controlar a propagação e erradicar determinadas doenças animais transmissíveis, a definição de doença deve ser mais alargada para incluir outros portadores do agente da doença.
regulamento, que visa controlar a propagação e erradicar determinadas doenças animais transmissíveis, a definição de doença deve ser mais alargada para incluir outros portadores do agente da doença, como, por exemplo,
microrganismos que tenham desenvolvido resistência a agentes antimicrobianos.
Alteração 20
Proposta de regulamento Considerando 26
Texto da Comissão Alteração
(26) Algumas doenças animais transmissíveis não se propagam facilmente a outros animais ou seres humanos e, por conseguinte, não causam danos económicos ou de biodiversidade em vasta escala. Por conseguinte, não representam uma ameaça grave para a saúde animal ou pública na União, pelo que podem, se desejado, ser objeto de regras nacionais.
Suprimido
Justificação
Não é necessário incluir este trecho no texto do regulamento, uma vez que se trata de informação que já é do conhecimento dos Estados-Membros.
Alteração 21
Proposta de regulamento Considerando 27
Texto da Comissão Alteração
(27) Em relação a doenças animais
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PT
medidas estabelecidas a nível da União,mas que têm uma certa importância económica para o setor privado a nível local, este último deveria, com o auxílio das autoridades competentes dos
Estados Membros, tomar medidas para prevenir ou controlar essa doenças, através de, por exemplo, medidas de
autorregulamentação ou da elaboração de códigos de práticas.
medidas estabelecidas a nível da União, mas que têm uma certa importância económica para o setor privado a nível local, os Estados-Membros deveriam estar preparados para responder e, juntamente com o setor privado, para tomar medidas para prevenir ou controlar essas doenças, através, por exemplo, do desenvolvimento de medidas práticas para evitar os efeitos prejudiciais, do estabelecimento de mecanismos de autorregulamentação, e do desenvolvimento de códigos de práticas. Justificação
Têm ocorrido inúmeros escândalos, alguns deles bastante recentes, que vão desde hormonas a salmonelas, que comprovam claramente que a autorregulamentação neste setor não funciona. Não só aumentará os riscos para a saúde pública e animal, mas irá colocar em perigo a segurança dos alimentos e do abastecimento alimentar.
Alteração 22
Proposta de regulamento Considerando 28
Texto da Comissão Alteração
(28) Ao contrário das doenças animais transmissíveis indicadas nos considerandos 26 e 27, há doenças animais altamente transmissíveis que podem propagar-se facilmente além-fronteiras e, se forem também zoonoses, podem igualmente ter um impacto sobre a saúde pública e a segurança dos alimentos. Portanto, as doenças animais altamente transmissíveis e as zoonoses devem ser abrangidas pelo presente regulamento.
(28) Ao contrário das doenças animais transmissíveis indicadas nos considerandos 26 e 27, há doenças animais altamente transmissíveis que podem propagar-se facilmente nas regiões transfronteiriças, requerendo ações e decisões conjuntas pelo menos por dois países, e, se forem também zoonoses, podem igualmente ter um impacto sobre a saúde pública e a segurança dos alimentos. Portanto, as doenças animais altamente transmissíveis e as zoonoses devem ser abrangidas pelo presente regulamento.
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PT
Texto da Comissão Alteração
(29) A ação n.º 5 da Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho intitulada «Um plano de ação contra a ameaça crescente da resistência antimicrobiana», salienta o papel
preventivo do presente regulamento e a consequente redução esperada da utilização de antibióticos em animais. Está a
aumentar a resistência dos microrganismos aos agentes antimicrobianos a que
anteriormente eram reativos. Esta resistência complica o tratamento de doenças inoficiosas nos seres humanos e nos animais. Em consequência, os microrganismos que desenvolveram uma resistência aos agentes antimicrobianos devem ser tratados como se fossem doenças transmissíveis e ser, assim, abrangidos pelo âmbito de aplicação do presente regulamento.
(29) A ação n.º 5 da Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho intitulada «Um plano de ação contra a ameaça crescente da resistência antimicrobiana», salienta o papel
preventivo do presente regulamento e a consequente redução esperada da utilização de antibióticos em animais. Está a
aumentar a resistência dos microrganismos aos agentes antimicrobianos a que
anteriormente eram reativos. Esta resistência complica o tratamento de doenças inoficiosas nos seres humanos e nos animais. Nas suas Resoluções de 12 de maio de 2011 sobre a resistência aos antibióticos1a, de 27 de outubro de 2011 sobre a ameaça à saúde pública
decorrente da resistência
antimicrobiana1be de 11 de dezembro de 2012 sobre o Desafio microbiano – a ameaça crescente da resistência
antimicrobiana1c, o Parlamento Europeu, apontou repetidamente para a
importância do combate à resistência antimicrobiana. Em novembro de 2011, a Comissão adotou uma Comunicação sobre um plano de ação contra a ameaça crescente da resistência antimicrobiana1d, ao passo que o Conselho abordou a questão nas suas conclusões de 22 de junho de 20121e. Em consequência, os microrganismos que desenvolveram uma resistência aos agentes antimicrobianos devem ser tratados como se fossem doenças transmissíveis e ser, assim, abrangidos pelo âmbito de aplicação do presente regulamento.
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1-BP7_TA(2011)0473 1-CP7_TA-PROV(2012)0483 1-D COM(2011)0748 1-E http://ue.eu.int/press/press- releases/employment,-social-policy,- health-and-consumer-affairs?target=2012&infotarget=&max=0 &bid=79&lang=en Alteração 24 Proposta de regulamento Considerando 31Texto da Comissão Alteração
(31) A fim de assegurar condições uniformes para a execução do presente regulamento em relação às doenças animais transmissíveis a nível da União, é necessário estabelecer uma lista
harmonizada de doenças animais
transmissíveis («doenças listadas»). Assim, devem ser atribuídas à Comissão
competências de execução para estabelecer essa lista.
(31) É necessário estabelecer uma lista harmonizada de doenças animais
transmissíveis («doenças listadas»), que deve figurar em anexo ao presente regulamento. O poder de adotar atos que alterem ou complementem essa lista deve ser delegado na Comissão, em
conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Alteração 25
Proposta de regulamento Considerando 32
Texto da Comissão Alteração
(32) É possível que surjam no futuro doenças emergentes com potencial para causar riscos graves de saúde pública ou animal e causar impacto na saúde, na economia ou no ambiente. Na sequência da avaliação de tais doenças e após a adoção de medidas de emergência temporárias, quando relevante, pode ser necessário reagir rapidamente e adicionar essas doenças à lista de doenças listadas. Por
(32) Reconhecendo que 60 % das doenças inoficiosas são zoonóticas e que a maioria (71,8%) tem origem na vida selvagem, é provável que surjam no futuro doenças emergentes com potencial para causar riscos graves de saúde pública ou animal e causar impacto na saúde, na economia ou no ambiente. Na sequência da avaliação de tais doenças e após a adoção de medidas de emergência temporárias, quando relevante,
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PT
com o procedimento de urgência. devidamente justificados de riscos para a saúde pública ou animal, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar atos em conformidade com o procedimento de urgência.
Alteração 26
Proposta de regulamento Considerando 35
Texto da Comissão Alteração
(35) As regras de controlo e de prevenção do presente regulamento relativas a uma doença animal transmissível específica devem aplicar-se a espécies animais que podem transmitir a doença em questão, por serem sensíveis à doença ou por serem seu vetor. A fim de assegurar condições uniformes para a execução do presente regulamento, é necessário estabelecer uma lista harmonizada de espécies (espécies listadas) às quais se devem aplicar, a nível da União, as medidas relativas a doenças listadas específicas, pelo que devem ser atribuídas à Comissão competências de execução para estabelecer essa lista.
(35) As regras de controlo e de prevenção do presente regulamento relativas a uma doença animal transmissível específica devem aplicar-se a espécies animais que podem transmitir a doença em questão, por serem sensíveis à doença ou por serem seu vetor. É, por conseguinte, necessário estabelecer uma lista harmonizada de espécies (espécies listadas) às quais se devem aplicar, a nível da União, as medidas relativas a doenças listadas específicas, e que deve figurar em anexo ao presente regulamento. O poder de adotar atos que alterem ou complementem essa lista deve ser delegado na Comissão, em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Alteração 27
Proposta de regulamento Considerando 35-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(35-A) Em caso de surto de zoonose numa região transfronteiriça e a fim de evitar a propagação da infeção, a Comissão deve
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procurar harmonizar determinados procedimentos para a restrição à circulação de gado e produtos
provenientes dos países vizinhos da UE, tais como a proibição de circulação para e a partir de zonas afetadas ou a realização de testes antes da expedição.
Alteração 28
Proposta de regulamento Considerando 37
Texto da Comissão Alteração
(37) A fim de assegurar condições uniformes para a aplicação do presente regulamento em relação às medidas de prevenção e controlo aplicáveis a doenças listadas, é necessário determinar a
aplicação às doenças listadas, a nível da União, das regras previstas no presente regulamento. Assim, devem ser atribuídas competências de execução à Comissão para estabelecer quais as doenças listadas que devem ser sujeitas a regras e quais as regras a aplicar.
(37) É necessário determinar e estabelecer numa lista a aplicação às doenças listadas, a nível da União, das regras previstas no presente regulamento. Essa lista pode ser mantida e atualizada num anexo ao presente regulamento. O poder de adotar atos que alterem ou complementem essa lista deve ser delegado na Comissão, em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Alteração 29
Proposta de regulamento Considerando 38
Texto da Comissão Alteração
(38) Os operadores, os profissionais que trabalham com animais e os detentores de animais de companhia estão mais bem posicionados para observar e assegurar a saúde dos animais e a sanidade dos produtos sob a sua responsabilidade. Devem, por conseguinte, ser os principais responsáveis pela aplicação de medidas de prevenção e controlo da propagação de doenças entre os animais e os produtos a seu cargo.
(38) Os operadores, os profissionais que trabalham com animais e os detentores de animais de companhia estão mais bem posicionados para observar e assegurar a saúde dos animais e a sanidade dos produtos sob a sua responsabilidade. Devem, por conseguinte, ser os principais responsáveis pela aplicação de medidas de prevenção e controlo da propagação de doenças entre os animais e os produtos a seu cargo, e devem contribuir para o desenvolvimento de melhores práticas de
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Proposta de regulamento Considerando 40
Texto da Comissão Alteração
(40) Os produtos biocidas, tais como desinfetantes destinados a utilização em higiene veterinária ou nos domínios dos alimentos para consumo humano e animal, os inseticidas, os repelentes ou os
rodenticidas, desempenham um papel importante nas estratégias de bioproteção, tanto a nível das explorações, como durante o transporte dos animais. Por conseguinte, devem ser considerados como parte da bioproteção.
(40) Os produtos biocidas, tais como desinfetantes destinados a utilização em higiene veterinária ou nos domínios dos alimentos para consumo humano e animal, os inseticidas, os repelentes ou os
rodenticidas, desempenham um papel importante nas estratégias de bioproteção, tanto a nível das explorações, como durante o transporte dos animais. Por conseguinte, devem ser considerados como parte da bioproteção e o impacto da sua utilização na saúde pública, na saúde animal e no ambiente deve ser tido em conta aquando da aplicação de
ferramentas de prevenção de bioproteção.
Alteração 31
Proposta de regulamento Considerando 41
Texto da Comissão Alteração
(41) Os conhecimentos no domínio da saúde animal, incluindo sintomas e consequências das doenças e possíveis formas de prevenção, incluindo a
bioproteção, o tratamento e o controlo, são um pré-requisito para uma gestão
eficiente da saúde animal e imprescindível para assegurar a deteção precoce de doenças dos animais. Os operadores e outros profissionais que trabalham com animais devem, por conseguinte, adquirir esses conhecimentos na medida do
necessário. Esses conhecimentos podem ser adquiridos de várias formas, por
(41) Os conhecimentos no domínio da saúde animal são um pré-requisito para uma gestão eficiente da saúde animal e imprescindível para assegurar a deteção precoce de doenças dos animais. Os operadores e outros profissionais que trabalham com animais devem, por conseguinte, ser encorajados a adquirir, manter e desenvolver esses
conhecimentos, incluindo sobre sintomas, consequências das doenças, possíveis formas de prevenção, nomeadamente a bioproteção, o tratamento e o controlo, riscos decorrentes da resistência
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exemplo através do sistema de ensinoformal ou do sistema de aconselhamento agrícola existente no setor, ou através de ações informais de formação para as quais as organizações de agricultores europeias e nacionais e outras organizações podem dar um valioso contributo. Esses meios
alternativos de adquirir os conhecimentos devem ser também reconhecidos pelo presente regulamento.
antimicrobiana, ligação entre saúde animal e bem-estar dos animais, e práticas de criação de animais. Esses conhecimentos podem ser adquiridos de várias formas, por exemplo através do sistema de ensino formal ou do sistema de aconselhamento agrícola existente no setor, ou através de ações informais de formação para as quais as organizações de
agricultores europeias e nacionais e outras organizações podem dar um valioso contributo. Esses meios alternativos de adquirir os conhecimentos devem ser também reconhecidos pelo presente regulamento. No entanto, no que diz respeito à dimensão multifacetada e internacional em que os operadores e outros profissionais que trabalham com animais operam, confiar apenas na experiência profissional já não é
compatível com uma estratégia de saúde animal da UE que esteja centrada na prevenção.
Alteração 32
Proposta de regulamento Considerando 42
Texto da Comissão Alteração
(42) Os veterinários e os profissionais de saúde dos animais aquáticos desempenham um papel crucial em todos os aspetos da gestão da saúde animal, pelo que o presente regulamente deve estabelecer regras gerais relativas às suas funções e responsabilidades.
(42) Os veterinários e os profissionais de saúde dos animais, incluindo animais aquáticos desempenham um papel crucial em todos os aspetos da gestão da saúde animal, pelo que o presente regulamente deve estabelecer regras gerais relativas às suas funções e responsabilidades.
Alteração 33
Proposta de regulamento Considerando 44
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PT
abrangidas pelo âmbito de aplicação do presente regulamento estão devidamente qualificados e recebem uma formação adequada, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à sua qualificação e formação.
abrangidas pelo âmbito de aplicação do presente regulamento estão devidamente qualificados e recebem uma formação adequada, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à sua qualificação e formação, e para desenvolver
procedimentos ao nível da UE para o reconhecimento das qualificações desses profissionais.
Alteração 34
Proposta de regulamento Considerando 46
Texto da Comissão Alteração
(46) A autoridade competente nem sempre pode executar todas as atividades que lhe são atribuídas ao abrigo do presente regulamento devido à insuficiência de recursos. Por essa razão, é necessário estabelecer uma base jurídica para a delegação da realização dessas atividades nos veterinários. A fim de assegurar a definição das condições necessárias para a aplicação geral das medidas de prevenção e controlo de doenças em toda a União, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à delegação da realização dessas atividades nos veterinários e à respetiva formação adequada.
(46) A autoridade competente nem sempre pode executar todas as atividades que lhe são atribuídas ao abrigo do presente regulamento devido à insuficiência de recursos. Por essa razão, é necessário estabelecer uma base jurídica para a delegação da realização dessas atividades nos veterinários. Pela mesma razão, é extremamente importante que os referidos veterinários não tenham conflitos de interesses. A fim de assegurar a definição das condições necessárias para a aplicação geral das medidas de prevenção e controlo de doenças em toda a União, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à delegação da realização dessas atividades nos veterinários e à respetiva formação
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adequada.Justificação
Os conflitos de interesses são, lamentavelmente, um problema em crescimento,
principalmente se tivermos em consideração o facto de muitos veterinários que realizam controlos de saúde animal serem pagos pelos estabelecimentos que estão a controlar. Este problema tem de ser abordado, a fim de aumentar a transparência e assegurar a proteção adequada da saúde pública, da saúde animal e da segurança alimentar.
Alteração 35
Proposta de regulamento Considerando 47
Texto da Comissão Alteração
(47) Uma gestão ótima da saúde animal só pode ser realizada em cooperação com os detentores dos animais, os operadores, outras partes interessadas e os parceiros comerciais. A fim de assegurar o seu apoio, é necessário organizar procedimentos de tomada de decisão e a aplicação das
medidas previstas no presente regulamento de forma clara e transparente. Por
conseguinte, a autoridade competente deve tomar as medidas adequadas para manter o público informado, especialmente quando haja motivos razoáveis para suspeitar que os animais ou produtos podem apresentar um risco para a saúde pública ou animal e quando um caso é de interesse público.
(47) Uma gestão ótima da saúde animal só pode ser realizada em cooperação com os detentores dos animais, os operadores, os veterinários, os profissionais de saúde animal, outras partes interessadas e os parceiros comerciais. A fim de assegurar o seu apoio, é necessário organizar
procedimentos de tomada de decisão e a aplicação das medidas previstas no presente regulamento de forma clara e transparente. Por conseguinte, a autoridade competente deve tomar as medidas
adequadas para manter o público informado, especialmente quando haja motivos razoáveis para suspeitar que os animais ou produtos podem apresentar um risco para a saúde pública ou animal, para a segurança alimentar ou para o
ambiente, e quando um caso é de interesse público.
Alteração 36
Proposta de regulamento Considerando 49
Texto da Comissão Alteração
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PT
confirmação de um surto de determinadas doenças listadas devem ser imediatamente notificadas à autoridade competente. Esta obrigação de notificação deve ser aplicável a qualquer pessoa singular ou coletiva, de modo a garantir que nenhum surto de doença passe despercebido.
confirmação de um surto de determinadas doenças listadas devem ser imediatamente notificadas à autoridade competente. Esta obrigação de notificação deve ser aplicável a qualquer pessoa singular ou coletiva, de modo a garantir que nenhum surto de doença passe despercebido. Os
Estados-Membros devem garantir que os operadores e profissionais que trabalham com animais sejam devidamente
informados das suas obrigações decorrentes do presente regulamento.
Alteração 37
Proposta de regulamento Considerando 56
Texto da Comissão Alteração
(56) A vigilância é um elemento fundamental da política de controlo de doenças. Deveria permitir a deteção precoce de doenças animais transmissíveis e a eficiência da notificação, permitindo que o setor e a autoridade competente aplicassem atempadamente, quando possível, medidas de prevenção e controlo de doenças e a erradicação de uma doença. Além disso, deveria fornecer informações sobre o estatuto sanitário de cada Estado-Membro e da União, comprovando assim a indemnidade de doenças e facilitando o comércio com países terceiros.
(56) A vigilância é um elemento fundamental da política de controlo de doenças. Deveria permitir a deteção precoce de doenças animais transmissíveis e a eficiência da notificação, permitindo que o setor e a autoridade competente aplicassem atempadamente, quando possível, medidas de prevenção e controlo de doenças e a erradicação de uma doença. Além disso, deveria fornecer informações sobre o estatuto sanitário de cada região e/ou de cada Estado-Membro e da União como um todo, comprovando assim a indemnidade de doenças e facilitando o comércio na União e com países terceiros.
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Alteração 38
Proposta de regulamento Considerando 57
Texto da Comissão Alteração
(57) Os operadores observam os seus animais numa base regular e estão em melhor posição para detetar uma
mortalidade anormal ou outros sintomas de doenças graves. Por conseguinte, são eles a pedra angular de qualquer vigilância, sendo essenciais para a vigilância levada a cabo pela autoridade competente.
(57) Os operadores observam os seus animais numa base regular e estão em melhor posição para detetar um comportamento e uma mortalidade anormais ou outros sintomas de doenças graves. Por conseguinte, são eles a pedra angular de qualquer vigilância, sendo essenciais para a vigilância levada a cabo pela autoridade competente. Apesar dos potenciais riscos económicos para os operadores, é do seu interesse que os casos de mortalidade anormal ou outros sintomas graves de doença sejam
comunicados à autoridade competente, dado que determinadas medidas de controlo de doenças podem ter um
impacto significativo para os operadores e que os Estados-Membros podem decidir aplicar responsabilidade de direito privado aos operadores que não
comunicaram corretamente a questão à autoridade competente.
Justificação
Muitas crises começaram como resultado de os operadores decidirem negligenciar sintomas de doenças e outros riscos de saúde animal. Este comportamento representa um perigo grave para a saúde pública, a saúde animal e a segurança alimentar, e tem de ser abordado com urgência.
Alteração 39
Proposta de regulamento Considerando 58
Texto da Comissão Alteração
(58) Para assegurar uma colaboração estreita e o intercâmbio de informações entre operadores e veterinários ou
(58) Para assegurar uma colaboração estreita e o intercâmbio de informações entre operadores e veterinários ou
PE521.493v03-00 28/144 AD\1017500PT.doc
PT
adequado ao tipo de produção e a outros fatores relevantes, ser objeto de visitas sanitárias. A fim de garantir um nível de vigilância proporcional aos riscos envolvidos nos diferentes tipos de estabelecimentos, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito aos critérios e ao conteúdo dessas visitas sanitárias em tipos diferentes de estabelecimentos.
adequado ao tipo e à intensidade de produção e a outros fatores relevantes, ser objeto de visitas sanitárias. A fim de garantir um nível de vigilância
proporcional aos riscos envolvidos nos diferentes tipos de estabelecimentos, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito aos critérios e ao conteúdo dessas visitas sanitárias em tipos diferentes de estabelecimentos.
Alteração 40
Proposta de regulamento Considerando 58-A (novo)
Texto da Comissão Alteração
(58-A) A fim de promover a produção sustentável, orgânica e biológica, e de sublinhar os riscos acrescidos para a saúde animal resultantes da produção de elevada intensidade em estabelecimentos que possuem uma densidade
relativamente elevada de animais por nível de superfície do estabelecimento, é adequado que a intensidade da produção e outros fatores relevantes sejam tidos em conta para a determinação da frequência e do tipo de visitas sanitárias.
Justificação
A criação de animais tem-se intensificado ao longo das últimas décadas, com determinados estabelecimentos a albergar vários milhares de animais numa superfície relativamente pequena. Estas práticas criam circunstâncias ideais para a multiplicação de agentes
patogénicos, o que representa riscos para a saúde pública e animal. A produção sustentável, orgânica e biológica possui salvaguardas adicionais que beneficiam a saúde pública, a saúde animal e a segurança alimentar.
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Alteração 41
Proposta de regulamento Considerando 63
Texto da Comissão Alteração
(63) Os Estados-Membros que não estão indemnes ou que não se saiba se estão indemnes de doenças listadas objeto de medidas de erradicação previstas no
presente regulamento deveriam estabelecer programas de erradicação obrigatória para erradicar essas doenças, quando a
erradicação na União for obrigatória, ou ter a possibilidade de estabelecer programas de erradicação voluntária para erradicar essas doenças, quando a erradicação estiver prevista na União mas não seja obrigatória. A fim de garantir condições uniformes de aplicação geral em toda a União, é
necessário estabelecer requisitos harmonizados para esses programas de erradicação obrigatória ou voluntária. A fim de assegurar a erradicação eficaz das doenças, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito aos objetivos das estratégias de controlo de doenças, das medidas de controlo de doenças no âmbito dos programas de erradicação obrigatória ou voluntária e dos requisitos desses programas.
(63) Os Estados-Membros que não estão indemnes ou que não se saiba se estão indemnes de doenças listadas objeto de medidas de erradicação previstas no presente regulamento deveriam estabelecer programas de erradicação obrigatória para erradicar essas doenças, quando a
erradicação na União for obrigatória, ou ter a possibilidade de estabelecer programas de erradicação voluntária para erradicar essas doenças, quando a erradicação estiver prevista na União mas não seja obrigatória. A fim de garantir condições uniformes de aplicação geral em toda a União, é
necessário estabelecer requisitos harmonizados para esses programas de erradicação obrigatória ou voluntária. A fim de assegurar a erradicação eficaz das doenças, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito aos objetivos das estratégias de controlo de doenças, das medidas de controlo de doenças no âmbito dos programas de erradicação obrigatória ou voluntária e dos requisitos desses programas. A Comissão deve lançar procedimentos por negociação com os países vizinhos da UE, com vista a estabelecer requisitos harmonizados para os programas de erradicação obrigatória ou voluntária.
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Texto da Comissão Alteração
(75) No entanto, as estratégias de controlo no caso de algumas doenças animais transmissíveis exigem a proibição ou a restrição do uso de certos medicamentos veterinários, dado que a sua utilização prejudicaria a eficácia dessas estratégias. Por exemplo, os soros hiperimunes ou os agentes antimicrobianos podem mascarar a expressão de uma doença, tornar
impossível a deteção de um agente de doenças ou dificultar um diagnóstico rápido e diferencial, pondo assim em perigo a correta deteção da doença.
(75) No entanto, as estratégias de controlo no caso de algumas doenças animais transmissíveis exigem a proibição ou a restrição do uso de certos medicamentos veterinários, dado que a sua utilização prejudicaria a eficácia dessas estratégias. Por exemplo, os soros hiperimunes ou os agentes antimicrobianos podem mascarar a expressão de uma doença, tornar
impossível a deteção de um agente de doenças ou dificultar um diagnóstico rápido e diferencial, pondo assim em perigo a correta deteção da doença, colocando em risco significativo a saúde pública e animal.
Alteração 43
Proposta de regulamento Considerando 76
Texto da Comissão Alteração
(76) No entanto, estas estratégias de controlo podem variar substancialmente entre diferentes doenças listadas. Por conseguinte, o presente regulamento deve prever regras relativas à utilização de medicamentos veterinários para a
prevenção e o controlo de doenças listadas e critérios harmonizados para determinar se se deve ou não utilizar vacinas, soros hiperimunes e agentes antimicrobianos e como utilizá-los. A fim de garantir uma abordagem flexível e abordar as
especificidades das diferentes doenças listadas e a disponibilidade dos tratamentos eficazes, o poder de adotar atos em
conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União
(76) No entanto, estas estratégias de controlo podem variar substancialmente entre diferentes doenças listadas. Por conseguinte, o presente regulamento deve prever regras relativas à utilização de medicamentos veterinários para a
prevenção e o controlo de doenças listadas e critérios harmonizados para determinar se se deve ou não utilizar vacinas, soros hiperimunes e agentes antimicrobianos e como utilizá-los. Por exemplo, a
administração rotineira de vacinas, soros hiperimunes, agentes antimicrobianos e outros medicamentos veterinários a animais pelos detentores dos animais, operadores, veterinários e profissionais de saúde animal apenas deve ser tolerada
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Europeia deve ser delegado na Comissãono que diz respeito às restrições, proibições ou obrigações de utilizar determinados medicamentos veterinários no âmbito do controlo de certas doenças listadas. Em caso de urgência e a fim de dar resposta a riscos emergentes com possíveis
implicações devastadoras para a saúde animal ou pública, a sociedade ou o ambiente, deve ser possível adotar estas medidas através do procedimento de urgência.
caso não implique efeitos adversos para a saúde pública, a saúde animal e o bem-estar dos animais, quer pela prática, quer pelo consumo dos produtos destes
animais. A fim de garantir uma abordagem flexível e abordar as especificidades das diferentes doenças listadas e a
disponibilidade dos tratamentos eficazes, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito às restrições, proibições ou obrigações de utilizar determinados medicamentos veterinários no âmbito do controlo de certas doenças listadas. Em caso de urgência e a fim de dar resposta a riscos emergentes com possíveis
implicações devastadoras para a saúde animal ou pública, a sociedade ou o ambiente, deve ser possível adotar estas medidas através do procedimento de urgência.
Alteração 44
Proposta de regulamento Considerando 82
Texto da Comissão Alteração
(82) Em caso de surto de uma doença listada que seja considerada como representando um risco elevado para a saúde animal ou pública na União, é necessário tomar imediatamente medidas de controlo para erradicar essa doença listada, a fim de proteger a saúde animal e pública e os setores relevantes.
(82) Em caso de surto de uma doença listada que seja considerada como representando um risco elevado para a saúde animal ou pública na União, é necessário tomar imediatamente medidas de controlo para erradicar essa doença listada na região afetada, a fim de proteger a saúde animal e pública e os setores relevantes. Se o surto de doença se
confinar apenas a uma certa região de um Estado-Membro e já não existir o perigo de propagação da doença às regiões vizinhas, a medida de revogação do estatuto de «indemnidade de doenças» deve ser apenas aplicada à região afetada,