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ROTEIRO DE AULA

Aula 15 (31.05.2010 – segunda feira)

Direito Processual Penal I

Turma: 4º semestre

OBS: Mero roteiro de aula. Proibido divulgação e reprodução. Somente para alunos do 4º

semestre que cursam a disciplina de Processo Penal I.

Competência- continuação

2.Ratione materiae- art. 69, III - (competência absoluta): Estabelecida de acordo com a natureza da infração.

Pode ser da jurisdição comum ou da jurisdição especial. I- Jurisdição comum: Justiça Federal ou Estadual a. Justiça Federal - art. 109, IV,V, VA, VI, IX, XI da CF Inciso IV:

-crime político: De acordo com a doutrina estão previstos na Lei 7170/83, e ainda tem que haver motivação política.

-infrações penais praticados contra bens, serviços e interesses da União, suas entidades autárquicas (autarquias federais: ex: INSS, INCRA, BACEN, CVM, IBAMA, DENIT) e empresas públicas (empresa pública federal: ex: BNDES, SERPRO, CEF, EBCT).Inclui-se aqui também as fundações públicas, já que a União é quem as institui e mantêm.

Bens: o patrimônio dos entes públicos são de fácil identificação, eis que são objeto de registro e cadastramento particularizado junto à respectiva administração.Constam também do art. 20 da CF/88 Serviços:Ex: assassinato de um policial federal em razão de sua função, reclama a competência do tribunal do júri federal, eis que há lesão ao serviço público federal.

Interesse: “de modo geral, sempre que houver uma norma autorizando a gestão ou fiscalização de qualquer atividade ou serviço, por órgão da Administração Pública Federal, estará caracterizado o interesse público federal. (Pacelli). Ex. art. 21 da CF/88

-Contravenção penal (Dec. Lei 3688/41), ainda que em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas, a competência é da Justiça comum estadual.

Inciso V:

Crimes previstos em tratados ou convenções internacionais, desde que presente relação de transnacionalidade do delito.Ex: tráfico de mulheres e crianças para o exterior(Convenção para repressão ao tráfico de mulheres e crianças), tráfico de drogas (art. 33 a 37 c.c art. 70 da Lei de drogas se caracterizado ilícito transnacional)

Inciso V-A:

Federalização das causas relativas a direitos humanos. Art. 109, § 5, da CF: incidente de deslocamento de competência.

OBS:O que se pode entender por crimes contra os direitos humanos?

Segundo Eugênio Pacelli, “ para além dos inúmeros questionamentos que poderiam ser feitos acerca de qualquer teoria que pretenda estabelecer um rol de violações desta natureza, impões-se reconhecer que a mudança constitucional parece referir-se, de modo expresso, às causas relativas a direitos humanos tal como prevista em tratados internacionais. Não basta, portanto, incriminação nacional; exige-se que a capitulação do direito pátrio encontre ressonância em tratados internacionais subscritos pelo país, seja quanto ao bem jurídico objeto da tutela (integridade física, psíquica, dignidade humana, etc.), seja quanto à natureza da violação (tortura, privação de liberdade, seqüestro para tráfico de pessoas, etc.), seja por último, quanto ao reconhecimento, no plano internacional, da lesão aos direitos humanos, tal como ali estabelecido.Quanto a estes aspectos, pode-se alinhar desde já, o previsto no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (1966), na Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica, de 1969), na Convenção

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Internacional contra Tortura e outras Formas de Tratamento e Punições Cruéis, Desumanos ou Degradante (1984), e na Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1989), como possíveis instrumentos de aplicabilidade do citado dispositivo constitucional.Outros exemplos:crime de genocídio, tráfico de pessoas, escravidão e formas análogas ( no âmbito da ONU), tratado sobre violência contra a mulher (1995); convenção interamericana contra o tráfico internacional de menores (1997) e convenção interamericana contra a corrupção (2002).

OBS2: O § 5 do art. 109 da CF/88 viola do princípio do juiz ou promotor natural?PGR árbitro da conveniência da modificação ou não da competência. Supremacia da Justiça Federal.ADI 3486 e 3493.(acompanhar!!!!)

STJ: CC 47455/PA Para que haja o deslocamento de competência da esfera estadual para a federal, deve haver demonstração concreta do risco de descumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais firmados pelo Brasil, resultante da inércia do Estado membro em proceder à persecução penal.

Inciso VI:

-Crimes contra a organização do trabalho (Arts. 197 a 207 do CP)

STJ e STF:Compete a Justiça Federal processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho quando violados os direitos dos trabalhadores considerados coletivamente.. Se ofender direito individual a competência será da Justiça comum (STJ-AgRg no CC 64067/MG, CC 47966/MG e STF RECR 156527/PA)

-Crime de redução à condição análoga de escravo (art. 149 CP): STJ: compete à justiça federal(HC 26.832/TO).

STF: afetado ao plenário (info 556 e 573 -RE 459510/MT). Acompanhar!!!

-Crimes contra o sistema financeiro(Lei 7492/86, art.26) e contra a ordem econômica e financeira (Lei 8176/91, art. 2). Dependem de previsão expressa na lei.Não havendo lei definindo a presença de interesse nacional não é de competência da Justiça Federal.

Inciso IX:

-Crime cometido a bordo de NAVIO (embarcação de grande porte) e aeronave:

A identificação do foro neste caso depende da natureza (se pública ou privada) do navio ou da aeronave, bem como do local onde foi praticado o delito, se no porto,mar territorial, zona contígua, zona econômica exclusiva ou em alto mar ou espaço aéreo correspondente.

Navios e aeronaves de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro: os delitos serão julgados no Brasil, independentemente do local onde foi cometido.

Por sua vez, se o navio ou a aeronave for de natureza privada, deve-se aferir o local onde se encontrava no momento do crime:se o navio ou aeronave privada estavam em águas interiores (rios, lagos, etc), em porto ou no mar territorial(ou no espaço aéreo subjacente, em se tratando de aeronave)será competente para julgar o delito a justiça do respectivo país.

No entanto caso o navio ou aeronave se encontrasse em alto mar, na zona contígua, ou na zona econômica exclusiva (ou no espaço aéreo subjacente), ou seja fora do mar territorial, competente para julgar o delito será a justiça do país da bandeira da embarcação, navio ou aeronave.

No caso de ser competente a justiça brasileira, cumpre distinguir o juízo onde deverá ser julgado o delito, se na justiça federal ou estadual.

Tratando-se de crime cometido a bordo de NAVIO(embarcação de grande porte) e aeronave compete a Justiça federal com jurisdição sobre o respectivo porto ou aeroporto em que atracar o navio ou tocar a aeronave, após o crime, ou quando se afastar do país, pelo do último que houver tocado.

A previsão de tal regra justifica-se pelo interesse federal – no ponto em que os serviços de transporte aéreo e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais e de polícia marítima, são atribuídos a órgãos federais (art. 21, XII e XXII da CF/88) -, ou nacional – quando se tratar de transportes aéreos e marítimos entre o Estado brasileiro e o estrangeiro.

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OBS: Lei 8617/93

Mar territorial:faixa de 12 milhas marítimas de largura medidas a partir da linha de baixa -mar do litoral continental e insular

Zona contígua:Se estende das 12 as 24 milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base q serve para medir o mar territorial.

Zona econômica exclusiva: se estende das 12 as 200 milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base q serve para medir o mar territorial.A partir daí segue-se o ALTO - MAR.

Inciso X:

-Crime de ingresso ou permanência de estrangeiro (art. 125 da Lei 6815-Estatuto do Estrangeiro, mais especificamente os incisos XI, XII, XIII.)

Inciso XI:

-Disputa sobre direitos indígenas:

compete a Justiça Federal, mas se a vítima ou autor for apenas um indígena a competência será da Justiça comum (súmula 140 do STJ)

OBSERVAÇÕES GERAIS:

-Súmula 91 do STJ cancelada: portanto crime contra a fauna só será de competência da Justiça Federal quando o fato atingir bens e interesses da União, como p. ex. no caso de pesca ilegal no mar territorial brasileiro.

-Crimes praticados contra funcionário público federal quando relacionados com o exercício da função: competência J. Federal (súmula 147 STJ).Da mesma forma o crime praticados por funcionário público federal quando relacionados com o exercício da função.

-Crimes praticados contra Soc. de Econ. Mista: competência da Justiça comum.Ex. furto praticado contra o BB. Sum 42 STJ

-Compete a Justiça Federal processar e julgar crime de falsificação de título de eleitor e carteira de OAB. - Compete a Justiça Federal processar e julgar crime contra a EBCT.

-Contrabando e descaminho: compete a justiça federal do local onde foram apreendidos os objetos. -Crime cometido em área de fronteira: Justiça comum

-Súmula 104 do STJ -Súmula 122

-Compete à Justiça Federal o processo crime contra bens tombados pelo instituto do patrimônio histórico e artístico nacional.

- Sum 165, 200, 208 do STJ

b. Justiça Estadual: Sua competência é remanescente ou residual, ou seja, tudo que não for de competência da Justiça Comum Federal ou da Justiça Especializada será de competência da Justiça Comum Estadual.

II- Jurisdição Especializada:

1.Justiça Militar (para julgamento dos crimes militares definidos em lei -Art. 124 e 125, 4º da CF/88) Observações:

-crimes dolosos contra a vida praticados por militar contra civil são de competência do tribunal do júri (art. 125, §4º).

-Não compete à justiça militar, mas à justiça comum:

processar e julgar delito de abuso de autoridade(súmula 172 do STJ); delito decorrente de acidente de trânsito envolvendo viatura de policial militar, salvo se autor e vítima forem militares em serviço; delito cometido por guarda civil metropolitano;

-Súmula 78 do STJ -Súmula 53, 6, 75 do STJ.

2.Justiça Eleitoral (para julgamento das infrações penais dessa natureza, art. 118 a 121 da CF/88, previstas no Código Eleitoral (Lei 4737/65) ou leis específicas)

3.Justiça do Trabalho – ADI 3684-0 DF(cautelar-unanimidade: o art. 114, inc IX da CF/88 não atribuiu competência criminal à Justiça do Trabalho)

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4.Justiça Política/Extraordinária – Competência política do Senado Federal: relacionada aos crimes de responsabilidade, Art. 52, I da CF/88. Procedimento previsto na Lei 1079/50.

OBS:Crimes de responsabilidade: São considerados crimes de responsabilidade todos os atos atentatórios a CF, especialmente os praticados contra a existência da União, o livre exercício do poder Legislativo, Judiciário e o MP, o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, a segurança interna do país, a probidade na administração, lei orçamentária e o cumprimento das leis e decisões judiciais. Estas infrações estão reguladas pela Lei 1079/50.

5.Tribunal do Júri-Crimes dolosos contra a vida (homicídio, induzimento, instigação e auxílio ao suicídio, infanticídio e aborto) - Art. 5º, inc XXXVIII da CF- Súmula 721 do STF

TRIBUNAL DO JÚRI –observações:

1.Compete ao Júri os julgamentos dos crimes dolosos contra a vida, consumados ou tentados (art. 5º, inciso XXXVIII, d), são eles: homicídio; induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio; infanticídio e aborto; Latrocínio é de competência do juiz singular, por ser crime contra o patrimônio (súmula 603 do STF), o mesmo se diga em relação a extorsão qualificada pelo resultado morte.

2.Júri federal: compete a este os crimes de competência da Justiça Federal e que devam ser julgados por tribunal popular, tais como: homicídio praticado a bordo de navio, homicídio praticado contra funcionário público federal.

3.Conflito entre foro especial e tribunal do Júri:

-Quando a própria CF estabelece o foro por prerrogativa de função, esta competência é que deverá prevalecer.A competência do Júri, embora estabelecida pela lei maior, não pode sobrepujar-se à competência originária estabelecida pelo mesmo texto. Ex: Deputado federal que comete crime doloso contra a vida, a competência para julgamento será do STF, pois está previsto na CF.

Quando, no entanto, o foro especial for estabelecido por constituição Estadual, por lei processual ou de organização judiciária, o autor do crime doloso contra a vida deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri, cuja competência é estabelecida pela constituição federal e por essa razão não pode ser limitada por norma de grau inferior.Nesse sentido súmula 721 do STF, ficando assim superada a posição contrária respaldada na doutrina do paralelismo constitucional.

3.Ratione loci - Em razão do território – art. 69, I (competência relativa) a.Lugar da infração

É a regra geral

Art. 70 do CPP – Teoria do resultado (lugar em que se consumar a infração) Exceções:

1. STJ:nos crimes de homicídio, em que a ação se dá num local e o resultado em outro, aplica-se a teoria da atividade. (posição majoritária na jurisprudência, e tem por fundamento a maior facilidade que as partes tem de produzir provas no local em que ocorreu a conduta), ou seja, local onde ocorreu a ação ou omissão.

2. Crime tentado: Local do último ato de execução.

3. Art.70, parágrafo 1º do CPP: Iniciada a execução no território brasileiro, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

4. Crimes praticados no exterior: art. 88 do CPP

5. Crimes cometidos a bordo de embarcações e aeronaves: último ou primeiro porto ou aeroporto (art. 89 e 90 do CPP)

6. Súmula 521 do STF e 244 do STJ

7. Crime de falso testemunho por precatória: jurisprudência tem entendido que a competência é do juízo deprecado.

8. Uso de documento falso: a competência é do local em que se deu a falsificação 9. Súmula 48 do STJ

10. Juizado especial criminal- art. 63 da Lei 9099/95 - adotou a teoria da atividade-lugar onde foi praticado o crime.

11. Crime falimentar (Art. 183 da Lei 11101/05):local onde foi decretada a falência ou onde foi homologada a recuperação judicial ou extrajudicial.

OBS1:O art. 4⁰ do CP (teoria da atividade) revogou o art. 70 do CPP (teoria do resultado)? Não revogou, pois o art. 4⁰ do CP trata do tempo do crime para efeito de imputabilidade. OBS2:O art. 6⁰ do CP(teoria da ubiqüidade) revogou o art. 70 do CPP(teoria do resultado)?

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Não revogou, pois o art. 6⁰ do CP trata da lei penal no espaço.Vai tratar dos crimes à distância. Qualquer ação ou omissão praticada dentro do território nacional, ou resultado ocorrido aqui, o Brasil terá competência para julgar.

OBS3:

Art. 70, parágrafo primeiro do CPP: crimes à distância, de dentro do Brasil para fora. Art. 70, parágrafo segundo do CPP: crimes à distância, de fora do Brasil para dentro. b.Domicilio ou residência do réu

Art. 72 do CPP-Foro supletivo. Aplica-se no caso de não ser conhecido o lugar da infração.

Esta supletividade não se aplica a ação penal privada – art. 73 do CPP- o querelante pode preferir o foro do domicilio ou residência do réu ainda quando conhecido o local da infração.

c. Prevenção Art.83 do CPP

Art 71 CPP-crime continuado ou permanente Art. 72, §1º do CPP

RT. 72, § 2º do CPP

Art. 70 parágrafo 3, do CPP: local incerto Art.91do CPP

COMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA

Competência absoluta: é fixada com base no interesse público e tem previsão na CF. É improrrogável/imodificável. Dá ensejo a nulidade absoluta. A incompetência absoluta pode ser arguida a qualquer tempo, inclusive após o transito em julgado se a favor do réu.(súmula 160 STF).Pode ser suscitada em preliminar de defesa prévia, recurso, alegações finais. Pode ser conhecida de ofício.

São espécies de competência absoluta: ratione materiae, ratione personae.

OBS: Diante do princípio da non reformatio in pejus, não é dado ao tribunal reconhecer de ofício a incompetência absoluta, salvo nas hipóteses de recurso de ofício ou quando se der a interposição de recurso pela acusação.

Competência relativa:Interesse preponderante das partes. É prorrogável/modificável. Dá ensejo a nulidade relativa, caso o prejuízo seja demonstrado. Deve ser argüida no momento oportuno sob pena de preclusão (momento oportuno é a defesa prévia) e prorrogação da competência. Neste caso fala-se em prorrogação de competência voluntária.

Juiz pode reconhecer a incompetência relativa de ofício?

STJ: HC 51101, HC 60794, HC 108869 (02.06.09): juiz não pode conhecer de ofício a incompetência relativa. Aplicabilidade da súm 33 do STJ ao processo penal.

Há autores que entendem que pode ser conhecida de ofício pelo juiz, diante do art. 109 do CPP e ainda que a aplicação da súmula 33 do STJ se dá somente no processo civil.

Referências

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