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DoençasgastrointestinaiseNutrição

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Academic year: 2021

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(1)

DOENÇAS

GASTROINTESTINAIS E

NUTRIÇÃO

(2)
(3)

ESTÔMAGO

Órgão presente no tubo digestivo.

Glândulas gástricas que produzem o suco gástrico.

Por vezes surgem lesões com destruição da mucosa da

parede. São chamadas de “Úlceras peptídicas”.

 Na maioria dos casos são consequência de um estado inflamatório e

infeccioso causado por infecção por uma bactéria:

Helicobacter pylori

(4)

ESTÔMAGO

Helicobacter pylori:

-

Enfraquece a camada

protectora da mucosa;

-

causam o aumento

do pH do estômago;

-

Produzem

4 NH+ 4 e CO2 Helicobacter pylori

(5)

ESTÔMAGO

Testes para infecção Helicobacter pylori

5

Testes Características

Teste respiratório da ureia

- Indivíduo ingere uma solução de ureia com C marcado:

- Se o indivíduo estiver infectado, a bactéria degrada a ureia, libertando o C marcado, que será detectado na respiração.

Testes sorológicos

- Pacientes infectados com H. pylori desenvolvem anticorpos no organismo que podem ser detectadas em laboratório por ELISA

Teste do antigénio fecal - Ensaios imunoenzimáticos podem ser usados para detectar a presença de H. pylori em amostras de fezes.

(6)

ESTÔMAGO

Gastrina

Hormona que estimula a secreção de suco gástrico no

estômago

Diminuição do pH gástrico normalmente leva à inibição da

libertação da hormona (boa regulação).

Tumores (Gastrinomas) levam a hipersecreção de ácido

gástrico. (Síndrome Zollinger-Ellison)

(7)

ESTÔMAGO

Síndrome Zollinger-Ellison

Causado por um gastrinoma - neoplasia de células (pancreáticas

ou do duodeno) produtoras de gastrina

Causa hipersecreção de ácido gástrico, com consequente

predisposição a:

úlcera péptica

diarreia

má absorção de gordura levando a esteatorreia

7

(8)

INTESTINO DELGADO

Absorve os nutrientes e a água

Excreta os resíduos

Completa a digestão, absorção e secreção

8

(9)

INTESTINO DELGADO

Má absorção generalizada

9

• Pancreatite crónica

Digestão inadequada

• Doença celíaca

Superfície inadequada da mucosa intestinal

• Doença de Crohn

Inflamação que afecta a mucosa Deficiências das sacaridases intestinais

• Lactase

causa

absorção quando o paciente

come derivados de leite

(10)

INTESTINO DELGADO

Má absorção

Incapacidade dos mecanismos de absorção

10 Diagnóstico Endoscopia e biópsia Técnicas mais usadas Estudo macro e microscópico da mucosa intestinal Testes radiológicos Detecta anatomia anormal do intestino Histórico dietético

(11)

INTESTINO DELGADO

Testes que identificam a má absorção

Teste da absorção de xilose

 Ingere-se uma dose padrão de xilose

Se se quantificarem baixos valores de xilose absorvidos:

11

Possível Lesão no intestino delgado

Mas outras causas são possiveis: por exemplo: colonização bacteriana do intestino delgado (bactéria metaboliza xilose)

(12)

AS MALABSORÇÕES

BIOQ.

Características gerais

Surgem quando existe uma desordem importante do intestino

delgado que não seja compensada por:

a) Vasta superfície do intestino delgado.

b) O nível (excessivo) das secreções enzimáticas.

A. Doenças Genéticas das Enzimas digestivas que

actuam sobre os glícidos- exemplos

A.1. Intolerância à Sacarose e às α-dextrinas

(isomaltose)

Deficiência em sacarose (α-glucosidase)

A.2. Intolerância à Lactose

(13)

AS MALABSORÇÕES

(cont.)

B. Doenças da Absorção dos Lípidos

-exemplos

B.1. Carência de Sais Biliares e

consequente má absorção

de ácidos gordos

B.2. Abetolipoproteinemia

Defeito na constituição de lipoproteínas.

Mutação na “Proteína de Transferência de

Triglicéridos”. Em período pós-pandrial, não se

detectam quilomicrons no sangue.

(14)

AS MALABSORÇÕES (cont.)

C. Doenças da Digestão e da Absorção das Proteínas –

exemplos

C.1. Mutações na enterocinase.

Não activação do tripsinogénio em tripsina, portanto digestão

limitada de proteínas.

C.2. Deficiências nos sistemas de transportadores

proteicos.

Os

aminoácidos

são

libertados

no lumen

intestinal

por

proteinases

e

depois

captados

por

sistemas

de

transferência

membranares específicos, sistemas que podem estar afectados

por

mutações. Ex: Doença de Hartnup- deficiência na absorção de

triptofano e aa neutros. (Dermatite, Diarreia, Demência).

C.3. Insuficiência de uma proteína do citoesqueleto do enterócito.

(15)

INTESTINO DELGADO

Má absorção de gorduras leva a esteatorreia

Fezes contém gordura

Provocado por diversos factores , como por exemplo, por lesão

intestinal ou por distúrbio nos ácidos biliares que:

 Actuam sobre as gorduras:Durante uma refeição contendo gorduras,

os ácidos biliares devem estar presentes em concentrações suficientes para permitir a formação de micelas, emulsificação de gorduras, essencial ao processo de boa absorção.

(16)

INTESTINO DELGADO

Testes que identificam a má absorção de gorduras

 Gordura fecal

 Quantificar gorduras não absorvida em amostras de fezes

 Microscopia fecal

 Presença de gordura pode ser observada directamente

 Teste respiratório dos 14C-triglicéridos

 Ingere-se uma dose oral de TG marcado radioactivamente (14

C-triolina)

 Aguarda-se que a dose seja absorvida e metabolizado

(17)

INTESTINO DELGADO

Má absorção por colonização bateriana do intestino

delgado

Há necessidade de confirmação da infecção bacteriana.

Possível abordagem:

Teste respiratório

 Sobrecarga oral de glicose

 H+ produzido no intestino pela acção bacteriana, é absorvido pelo

intestino e transportado para os pulmões

 Excretado no ar expirado

(18)

INTESTINO DELGADO

Tumores carcinóides

Cancro geralmente no trato gastrointestinal que liberta

várias substâncias tipo hormona;

Por vezes metastizam, com envolvimento hepático e geração

de

sintomas

mais

diversos.

Essas

situações

mais

generalizadas dão origem a sintomatologia mais complicada e

dispersa. Uma situação apelidada de “Síndrome Carcinoíde”

(19)

INTESTINO DELGADO

 Tumores carcinóides e Síndrome carcinóide

 Cerca de 10 % dos tumores carcinóides, principalmente os encontrados no

tracto gastrointestinal e com envolvimento hepático, produzem

quantidades de serotonina suficientes para causar, sintomas variados como rubor facial, diarreia, taquicardia e pieira. Estes sintomas caracterizam

uma situação conhecida como síndrome carcinóide.

 A serotonina, causadora da síndrome carcinóide, pode ser libertada

contínua ou intermitentemente e, em consequência, poderá levar ao aumento considerável das quantidades de HIAA (ácido

5-hidroxindolacético (5-HIAA) na urina. O 5-HIAA é um metabolito primário da serotonina, hormona derivada do triptofano (aminoácido). na urina

(Diagnóstico possivel).

Nota: a detecção de 5-HIAA na urina não é situação exclusiva de tumores

carcinóides. E há casos de tumores carcinoídes que não originam esta acumulação.

(20)
(21)

PRINCIPAIS CONSTITUINTES DA

DIETA

Hidratos de

Carbono

Lípidos

Proteínas

21 MACRONUTRIENTES

(22)

PRINCIPAIS CONSTITUINTES DA

DIETA

MICRONUTRIENTES

- Oligoelementos

elementos químicos essenciais que não podem ser sintetizados

no organismo humano, mas são imprescindíveis à sua saúde,

ainda que bastem em quantidades diminutas, devendo ser

fornecidos na dieta:

 Minerais (ex: zinco, selénio)

 Vitaminas (hidrossoluveis e lipossolúveis).

(23)

PRINCIPAIS CONSTITUINTES DA

DIETA

Vitaminas

Deficiências de vitaminas lipossolúveis

23

Vitamina A

• Cegueira • Infecções no tracto respiratório

Vitamina D

• Raquitismo • Osteoporose

Vitamina E

• Doença gastrointestinal

(24)

PRINCIPAIS CONSTITUINTES DA

DIETA

Vitaminas

Deficiências de vitaminas solúveis em água

24 Vitamina C (ácido ascórbico •Escorbuto Vitamina B1 (Tiamina) •Béribéri •Insuficiência cardíaca •Inflamação dos nervos periféricos (polineurite) Vitamina B2 (Riboflavina)

•Ardor nos olhos •Inflamações das gengivas com sangramento •Língua arroxeada •Catarata Ácido fólico •Divisão celular prejudicada •Problemas gastrointestinais •Anemias

(25)
(26)
(27)

27 MEDIDAS

(28)
(29)
(30)

DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS

30 Distúrbios nutricionais Desnutrição Hipernutrição Obesidade Subnutrição Marasmo Malnutrição Situações patológicas de carência nutricional

(31)

DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS

Subnutrição, causado por ex

Alimentação insuficiente

Anorexia

Vómitos persistentes

Má absorção

Cancro

Implicam as adaptações /alterações bioquímicas

próprias de uma situação de jejum: por exemplo:

 [glucose]

 Libertação de ácidos gordos do tecido adiposo

(32)

DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS

Deficiência proteica

 Marasmo

 Insuficiência grave tanto ao nível calórico como

protéico

 Alimentação insuficiente tanto em qualidade como em

quantidade.

 Kwashiorkor

 dieta extremamente pobre em proteínas

 Alimentação por vezes suficiente em quantidade, mas

com carência grave em proteínas. De forma facilmente justificada bioquimicamente, verifica-se: Atraso no crescimento, fígado gordo, inchaços, sistema imune debilitado, problemas respiratórios, etc.

(33)

DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS

Obesidade

Excesso de gordura corporal

Ingestão alimentar calórica é

superior ao gasto energético

Factores

bioquímicos

são

causadores

mas

também

factores

socioeconómicos,

idade, sexo e hereditariedade.

(34)

F

ACTORES CONDUCENTES À OBESIDADE

Dep art ame nt o d e Ci ên cia s, ISC SN 34 Bioquímica

(35)
(36)
(37)
(38)
(39)

SUPORTE NUTRICIONAL

Formas de suporte nutricional

Alimentação oral

 Deve ser usada sempre que possível

Alimentação por tubo

 Ex: Tubos nasogástricos,

Alimentação parentérica

(40)

SUPORTE NUTRICIONAL

Alimentação parentérica

Distribui os nutrientes no sangue

Indicada em pacientes que são incapazes de comer

 EX: Situações graves causadas por doença inflamatória do intestino –

Doença de Crohn

Varia em composição que tem de ser adequada à situação

patológica e estado nutricional do doente:

 Calorias

 Aminoácidos  Vitaminas

 Oligoelemenos

(41)

SUPORTE NUTRICIONAL

Alimentação parentérica

Complicações

 Inflamação no local do cateter

 Líquidos contendo os nutrientes são excelentes meios de crescimento

de bactérias e fungos: risco de infecção

 Distúrbios metabólicos  Hipocalémia  Hipomagnesémia  Hipofosfatémia  Hiperglicémia 41 Monitoramento clínico e bioquímico cuidadoso

Referências

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