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E-PEP: um framework para prescrição e evolução de enfermagem para dispositivos móveis

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Academic year: 2021

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(1)MÁRCIO DUARTE BEPPLER. E-PEP: UM FRAMEWORK PARA PRESCRIÇÃO E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS. FLORIANÓPOLIS 2009.

(2) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA. E-PEP: UM FRAMEWORK PARA PRESCRIÇÃO E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS. Dissertação submetida à Universidade Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Elétrica.. MÁRCIO DUARTE BEPPLER. Florianópolis, Novembro de 2009..

(3) E-PEP: UM FRAMEWORK PARA PRESCRIÇÃO E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS Márcio Duarte Beppler ‘Esta Dissertação foi julgada adequada para obtenção do Título de Mestre em Engenharia Elétrica, Área de Concentração em Engenharia Biomédica, e aprovada em sua forma final pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina.’. _____________________________________ Fernanda Isabel Marques Argoud, Dra. Orientadora. _____________________________________ Roberto de Souza Salgado, PhD. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica. Banca Examinadora: _____________________________________ Fernanda Isabel Marques Argoud, Dra. Presidente. _____________________________________ Fernando Mendes de Azevedo, Dr.. _____________________________________ José Marino Neto, Dr.. ii.

(4) À meus pais, Valdemar e Lenita À minha Morg. iii.

(5) AGRADECIMENTOS À minha orientadora, professora Fernanda Isabel Marques Argoud, pelas suas contribuições e sugestões para realização deste trabalho. Aos professores Fernando Mendes de Azevedo e José Marino Neto pela disponibilidade e pelas críticas construtivas ao trabalho. À CAPES pelo apoio financeiro. À direção geral de enfermagem e do hospital universitário da UFSC, por acreditar neste trabalho e por seu apoio, e Ao sr. Lapa, pela disponibilidade em sanar as dúvidas do processo envolvido neste trabalho, sempre que solicitado. À todos os funcionários da clínica médica I e II do hospital universitário da UFSC que prontamente nos atenderam, e especialmente às enfermeiras por participarem diretamente na avaliação deste trabalho. À todos os colegas de mestrado, que contribuíram direta ou indiretamente por todo esse período. Ao meu colega Vander Vigolo, por acompanhar de perto este trabalho, pelo incentivo e laço de amizade criado. Ao Fabiano Duarte Beppler, pelo acompanhamento e compartilhamento do seu conhecimento, com suas contribuições valiosas para o aprimoramento deste trabalho. Suas contribuições e sugestões foram de fundamental importância para realização deste trabalho. À Morgana S. Exterkoetter, minha Morg, pela paciência, por acreditar neste trabalho e conseguir tornar as coisas mais fáceis. Aos meus irmãos, Kaliane, Luís Fernando, Fabiano, Letícia e Juliano, que contribuíram para meu desenvolvimento pessoal e profissional, pelo incentivo, críticas construtivas e grande amizade. Especialmente aos meus pais, Valdemar e Lenita Beppler, responsáveis diretos por este momento, sempre me apoiando, e por incansavelmente estarem me incentivando, e por estarem sempre disponíveis quando preciso. iv.

(6) Resumo da Dissertação apresentada à UFSC como parte dos requisitos necessários para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Elétrica.. E-PEP: UM FRAMEWORK PARA PRESCRIÇÃO E EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS Márcio Duarte Beppler Novembro/2009 Orientadora: Fernanda Isabel Marques Argoud, Dra. Área de Concentração: Engenharia Biomédica. Palavras-chave: registros do paciente, prescrição e evolução de enfermagem, dispositivos móveis. Número de Páginas: 108. Através dos avanços da tecnologia tem-se buscado soluções para facilitar o trabalho do profissional assim como à assistência prestada ao paciente. Entretanto, muitas instituições ainda apresentam limitações por não conseguirem disponibilizar de maneira rápida e organizada registros de saúde do paciente como a prescrição e evolução de enfermagem que, junto com outras informações de responsabilidade da enfermagem, representam 50% de todo registro do paciente. Nesse sentido, propôs-se um framework capaz de centralizar, organizar e padronizar o registro e consulta de informações de prescrição e evolução de enfermagem com vistas a possibilitar o acesso por meio de dispositivos móveis. Para a definição do framework foi proposto uma arquitetura baseada em camadas, tornando o framework mais genérico, com isso, de mais fácil adaptabilidade às necessidades de ambientes variados. Possibilitou ainda acesso em tempo real dos registros dos pacientes. A demonstração da viabilidade do framework ocorreu por meio do desenvolvimento de um protótipo em uma instituição de saúde e através de treinamentos e questionários aplicados aos profissionais que avaliaram aspectos de usabilidade (avaliação de satisfação) e motivacional. O uso de dispositivos móveis possibilitou acesso rápido a informações simultaneamente, por qualquer profissional, de qualquer paciente em qualquer área que disponibilize acesso ao protótipo, respeitando o acesso e sigilo dessas informações. O framework obteve resultados promissores sendo caracterizado como muito interessante e eficiente com pontuações respectivamente de 31,43 e 32,86, em uma escala de 0 a 36. Obteve ainda índices de satisfação em 88,57% na facilidade de utilização e 85,71% na organização das informações apresentadas sendo que o grau de satisfação foi avaliado em 91,84%.. v.

(7) Abstract of Dissertation presented to UFSC as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Master in Electrical Engineering.. E-PEP: A NURSING PRESCRIPTION AND EVOLUTION FRAMEWORK FOR MOBILE DEVICES Márcio Duarte Beppler November/2009 Advisor: Fernanda Isabel Marques Argoud, Dra. Area of Concentration: Biomedical Engineering. Keywords: patient records, nursing evolution and prescription, mobile devices. Number of Pages: 108. With the advance of technology new solutions have been proposed to support health professionals to assist their patients. However, many institutions do not make patient’s health records available. Nursing evolution and prescription along with other types of nursing information represent 50% of all patient’s data. Because of the dynamicity required by nursing tasks, the simultaneous access to this kind of information in any physical location in the institution is another problem that should be handled. Based on such issues, it was proposed a framework responsible for centralizing, organizing, and standardizing the gathering and searching for nursing evolution and prescription information. Moreover, this framework also intends to make this information available to mobile devices. It was developed a prototype to a health institution to demonstrate the viability, and questionnaires were applied to professionals onsite who assessed aspects related to usability and motivation. Due to the use of mobile devices, health professionals could access, respecting security issues, any patient’s information any time and at any place simultaneously. The framework had promissory results and was characterized as very interesting and efficient with 31.43 and 32.86 scores respectively, in a 0 to 36 scale. The satisfaction index related to the usability aspect was 88.57% and 85.71% related to how information was presented. The overall satisfaction grade was 91.84%.. vi.

(8) SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS...........................................................................................................IX LISTA DE TABELAS..........................................................................................................XI 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................1 1.1 Definição do problema...............................................................................................3 1.2 Objetivos.....................................................................................................................4 1.2.1 Objetivo geral......................................................................................................4 1.2.2 Objetivos específicos..........................................................................................4 1.3 Justificativa.................................................................................................................4 1.4 Organização da dissertação.........................................................................................5 2 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................................7 2.1 Prontuário do paciente................................................................................................7 2.1.1 Prontuário eletrônico do paciente (PEP).............................................................8 2.1.1.1 Facilidades e dificuldades no uso..............................................................10 2.1.1.2 Vantagens e desvantagens..........................................................................11 2.1.2 Sistematização da assistência de enfermagem (SAE).......................................12 2.1.2.1 Prescrição de enfermagem........................................................................16 2.1.2.2 Evolução diária do paciente ou evolução de enfermagem........................19 2.1.3 A informática no processo de enfermagem.......................................................22 2.2 Dispositivos móveis..................................................................................................24 2.2.1 Uso da tecnologia wireless na saúde.................................................................27 2.2.2 Dispositivos móveis na saúde...........................................................................29 2.2.3 Desenvolvimento em dispositivos móveis........................................................30 2.2.3.1 Segurança em dispositivos móveis............................................................30 3 O FRAMEWORK PROPOSTO.......................................................................................33 3.1 A arquitetura proposta...............................................................................................33 3.1.1 Camada de persistência.....................................................................................34 3.1.2 Camada intermediária.......................................................................................35 3.1.2.1 Fluxo de navegação...................................................................................35 3.1.2.2 Identificação do paciente...........................................................................36 3.1.2.3 Identificação do dispositivo......................................................................36 3.1.2.4 Identificação do profissional.....................................................................36 3.1.2.5 Realização da prescrição de enfermagem.................................................37 3.1.2.6 Realização da evolução de enfermagem...................................................38 3.1.3 Camada de interação.........................................................................................39 3.1.3.1 Apresentação dos dados ao profissional....................................................39 3.1.3.2 Identificação do profissional.....................................................................39 3.1.3.3 Identificação do paciente...........................................................................40 3.1.3.4 Realização de uma prescrição de enfermagem.........................................40 3.1.3.5 Realização de uma evolução de enfermagem...........................................41 4 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................................42 4.1 Delineamento da pesquisa........................................................................................42 4.2 Local de estudo.........................................................................................................42 vii.

(9) 4.3 Sujeitos da pesquisa..................................................................................................43 4.4 Aspectos éticos.........................................................................................................43 4.5 Tecnologias de desenvolvimento..............................................................................43 4.6 Procedimentos do treinamento e avaliações.............................................................46 4.7 Questionários aplicados............................................................................................48 4.7.1 Perfil dos sujeitos da pesquisa..........................................................................48 4.7.2 Avaliação de satisfação.....................................................................................48 4.7.3 Avaliação motivacional.....................................................................................49 5 ANÁLISE COMPARATIVA A TRABALHOS SIMILARES..........................................53 5.1 Trabalhos similares...................................................................................................53 5.2 Análise comparativa.................................................................................................55 6 DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO.....................................................................58 6.1 Funcionalidades do protótipo...................................................................................58 6.1.1 Identificação do profissional.............................................................................58 6.1.2 Aplicações disponíveis......................................................................................59 6.1.3 Identificação do paciente..................................................................................60 6.1.4 Realização da evolução de enfermagem...........................................................62 6.1.5 Realização da prescrição de enfermagem.........................................................65 6.2 Modelagem do protótipo..........................................................................................68 6.2.1 Documento de requisitos do protótipo..............................................................69 6.2.1.1 Requisitos funcionais................................................................................69 6.2.1.2 Requisitos não funcionais..........................................................................70 6.2.2 Casos de uso do protótipo.................................................................................71 6.2.3 Diagramas de atividades...................................................................................77 6.2.4 Diagrama de classes..........................................................................................79 7 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.............................................81 7.1 Apresentação.............................................................................................................81 7.1.1 Perfil dos sujeitos da pesquisa..........................................................................81 7.1.2 Avaliação de satisfação.....................................................................................82 7.1.3 Avaliação motivacional.....................................................................................87 7.2 Discussões................................................................................................................90 7.2.1 No âmbito do framework proposto...................................................................90 7.2.2 Sobre os resultados da avaliação.......................................................................92 8 CONCLUSÕES................................................................................................................94 APÊNDICE 1 -TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DO PROFISSIONAL..................................................................................................................97 ANEXO 1 -QUESTIONÁRIO DE PERFIL DO SUJEITO.................................................99 ANEXO 2 -QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO..............................100 ANEXO 3 -QUESTIONÁRIO MOTIVACIONAL WEBMAC........................................101 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................103. viii.

(10) LISTA DE FIGURAS Figura 1.1: Estrutura da dissertação.......................................................................................6 Figura 2.1: Fases do processo de enfermagem (Horta, 1979)..............................................15 Figura 2.2: Tipos de dispositivos móveis.............................................................................25 Figura 2.3: Serviços das tecnologias móveis associados a formas de utilização (BOTTENTUIT JUNIOR, 2008).........................................................................................26 Figura 2.4: Esquema de uma rede wireless (CampUser, 2009)...........................................28 Figura 3.1: Arquitetura do framework proposto...................................................................34 Figura 3.2: Níveis de autorização do profissional................................................................37 Figura 3.3: Passos de como realizar uma prescrição de enfermagem..................................38 Figura 3.4: Exemplos de dados objetivos obtidos pelo profissional....................................38 Figura 3.5: Exemplo de uma análise de dados realiza pelo profissional..............................39 Figura 4.1: Diagrama do funcionamento da arquitetura MVC (Globalcode, 2009)............45 Figura 4.2: Representação do questionário de avaliação de satisfação................................49 Figura 6.1: Tela de identificação do usuário........................................................................59 Figura 6.2: Tela de identificação - senha do usuário............................................................59 Figura 6.3: Menu Principal apresentando as aplicações disponíveis...................................60 Figura 6.4: Identificação do paciente - esperando identificar..............................................61 Figura 6.5: Identificação do paciente - paciente identificado..............................................61 Figura 6.6: Funcionalidades da evolução de enfermagem...................................................61 Figura 6.7: Cadastro dos dados subjetivos...........................................................................62 Figura 6.8: Modo de preenchimento dos dados objetivos....................................................63 Figura 6.9: Dados objetivos - modo de preenchimento tradicional.....................................63 Figura 6.10: Dados objetivos - modo de preenchimento rápido: parte 1.............................63 Figura 6.11: Dados objetivos - modo de preenchimento rápido: parte 2.............................63 Figura 6.12: Dados objetivos - modo de preenchimento rápido: parte 3.............................63 Figura 6.13: Dados objetivos - modo de preenchimento rápido: parte 4.............................63 Figura 6.14: Análise de dados do paciente...........................................................................64 Figura 6.15: Plano de tratamento do paciente......................................................................64 Figura 6.16: Observações sobre a evolução do paciente......................................................64 Figura 6.17: Função Consulta de uma evolução de enfermagem.........................................64 Figura 6.18: Resultado da consulta da evolução de enfermagem........................................64 Figura 6.19: Visualizando todos os dados de uma evolução de enfermagem......................64 Figura 6.20: Função Consulta de uma evolução Médica.....................................................65 Figura 6.21: Resultado da consulta da evolução Médica.....................................................65 Figura 6.22: Visualizando os dados de uma evolução Médica.............................................65 Figura 6.23: Funcionalidades disponíveis da prescrição de enfermagem............................65 Figura 6.24: Padrões de prescrição.......................................................................................66 Figura 6.25: Cadastro de um item de prescrição..................................................................66 Figura 6.26: Subitens de um item de prescrição..................................................................66 Figura 6.27: Outros campos da prescrição de enfermagem.................................................67 Figura 6.28: Mensagem de item de prescrição concluído....................................................67 Figura 6.29: Mensagem de prescrição concluída.................................................................67 Figura 6.30: Consulta de uma prescrição de enfermagem...................................................67 Figura 6.31: Resultado da Consulta da prescrição...............................................................67 ix.

(11) Figura 6.32: Visualizando um Item prescrito consultado.....................................................67 Figura 6.33: Casos de Uso envolvendo os processos da evolução de enfermagem.............72 Figura 6.34: Casos de Uso envolvendo os processos da prescrição de enfermagem...........75 Figura 6.35: Diagrama de Atividades representando o processo de evolução de enfermagem..........................................................................................................................78 Figura 6.36: Diagrama de Atividades representado o processo de prescrição de enfermagem..........................................................................................................................79 Figura 6.37: Diagrama de Classes apresentando uma visão geral do protótipo...................80 Figura 7.1: Número de acessos a internet.............................................................................81 Figura 7.2: Experiência no uso da internet...........................................................................81 Figura 7.3: Utilização de dispositivo móvel.........................................................................82 Figura 7.4: Dispositivo móvel com acesso à internet ..........................................................82 Figura 7.5: Uso do dispositivo móvel para acesso à internet...............................................82 Figura 7.6: Facilidade de utilização do protótipo - distribuição percentual.........................83 Figura 7.7: Facilidade de utilização do protótipo - distribuição por profissional................83 Figura 7.8: Organização das informações – distribuição percentual....................................83 Figura 7.9: Organização das informações - distribuição por profissional............................83 Figura 7.10: Layout das telas do protótipo - distribuição percentual..................................84 Figura 7.11: Layout das telas do protótipo - distribuição por profissional..........................84 Figura 7.12: Nomenclatura utilizada nas telas - distribuição percentual.............................84 Figura 7.13: Nomenclatura utilizada nas telas - distribuição por profissional.....................84 Figura 7.14: Mensagens apresentadas pelo protótipo - distribuição percentual...................85 Figura 7.15: Mensagens apresentadas pelo protótipo - distribuição por profissional..........85 Figura 7.16: Assimilação das informações apresentadas - distribuição percentual.............85 Figura 7.17: Assimilação das informações apresentadas - distribuição por profissional.....85 Figura 7.18: Avaliação geral do teste aplicado - distribuição percentual.............................86 Figura 7.19: Avaliação geral do teste aplicado - distribuição por profissional....................86 Figura 7.20: Média das avaliações por profissional.............................................................87 Figura 7.21: Frequência das respostas obtidas por questão..................................................88 Figura 7.22: Valores resultantes do questionário WebMac Middle visando o aspecto motivacional.........................................................................................................................89 Figura 7.23: Valores resultantes do questionário motivacional demonstrando o “quão interessante e eficiente o protótipo é”..................................................................................90. x.

(12) LISTA DE TABELAS Tabela 2.1: Exemplo de prescrição de enfermagem segundo HORTA (1979).....................17 Tabela 2.2: Erros frequentes na redação de prescrições de enfermagem (POTTER & PERRY, 2004)......................................................................................................................18 Tabela 2.3: Algumas tarefas de boas práticas e recomendações de segurança de PDAs e smartphones (KOVACS & MONTEIRO, 2006)..................................................................31 Tabela 4.1: Resposta do teste motivacional - cálculo da pontuação total da avaliação WebMac Middle obtida de um usuário................................................................................51 Tabela 4.2: WebMac Middle: Pontuações e suas Avaliações...............................................52 Tabela 5.1: Apresentação comparativa de características inerentes a propostas de sistemas que tratam do registro de informações do paciente por meio de dispositivos móveis.........56. xi.

(13) 1 INTRODUÇÃO O registro de informações do paciente, conhecido como o prontuário do paciente nas instituições de saúde, abrange todo tipo de documentação e informação criado durante o atendimento de um paciente. Essas informações podem ser vistas como solicitações de exames, relatórios, laudos médicos, prescrições de enfermagem, evolução no quadro de saúde do paciente, etc (DA COSTA, 2001). Essas informações há muito tempo vêm sendo redigidas manualmente em prontuários de papel. Esta forma constitui característica marcante em muitos hospitais. De acordo com Santos et al. (2003), a enfermagem é responsável por 50% das informações que fazem parte do prontuário do paciente, e estas, estão ligadas diretamente ao cuidado dos pacientes. A medida que esse tipo de informação cresce geometricamente nos registros manuais, vai tornando-se quase que impossível de compilar toda essa informação e proceder com uma tomada de decisão racional e objetiva. Um dos problemas enfrentados pelos profissionais de saúde é o fato de que a maior parte do que é dito e realizado não se documenta e, dessa forma, propicia o esquecimento, pois a informação que não é registrada, é informação que, em um momento ou outro será perdida, com isso, não será contabilizada muito menos reconhecida (LUNARDI FILHO et al, 1997). Outro aspecto relacionado a documentação de informações, se dá pela falta de planejamento escrito da assistência prestada, muitas vezes por não seguirem uma metodologia na qual teria um passo-a-passo da realização do planejamento da assistência evitando o esquecimento de informações importantes que irá influenciar em planejamentos posteriores (LUNARDI FILHO et al, 1997). Alguns outros motivos também são apontados da não realização dessa documentação: a não valorização pelos membros da equipe de enfermagem, médicos e administração da instituição; a falta de tempo dos enfermeiros para elaborar as prescrições de enfermagem, alegando-se poucos profissionais para muitos leitos; a não priorização pelos enfermeiros de seu tempo com atividades exclusivas de sua competência e para assistência ao paciente; a falta de treinamento na utilização de sistemas que teoricamente deveriam auxiliar no registro de informações e acabam virando um estorvo no dia-a-dia; e o envolvimento com questões burocráticas e na resolução dos mais variados tipos de problemas, sobrecarregando os profissionais de funções que não dizem respeito a sua competência (LUNARDI FILHO et al, 1997)..

(14) 2 Não havendo uma definição metodológica bem elaborada e estruturada, estas anotações podem ser inconsistentes, ilegíveis e subjetivas. Com isso, o prontuário em papel vem passando por diversas transformações ao longo do tempo, almejando tornar-se cada vez mais objetivo e sistematizado. Com o aprimoramento dos sistemas informatizados nas instituições de saúde, aclamou-se por sistemas visando melhorar a eficiência e organização das informações de saúde do paciente (BRASIL, 2007). Dessa forma, surge o prontuário eletrônico do paciente como ferramenta de suprir todas essas necessidades. Entretanto, muitas organizações de saúde ainda não conseguem registrar as informações de seus pacientes de forma organizada e de uma maneira padronizada, como no preenchimento de formulários, registros clínicos, prescrição de enfermagem e evolução de saúde do paciente. Isso abre brechas para que muitas vezes, as informações sejam redigidas muito subjetivamente pelos profissionais e assim, dificultando o entendimento do que é registrado devido à equipe multiprofissional envolvida no processo de assistência à saúde do paciente (Silva, 2007). As informações não sendo registradas de forma sistematizada e o preenchimento destas de forma manual acaba dificultando também o acesso à esses registros por parte dos profissionais. Por se tratar de uma equipe multiprofissional envolvida nos cuidados de saúde do paciente, os profissionais envolvidos nesse processo, em um momento ou outro, requisitarão por informações do paciente simultaneamente. Para disponibilizar de forma acessível e rápida as informações do paciente, soluções estão sendo visadas por muitas instituições e uma delas é levar a tecnologia de encontro ao profissional onde quer que ele esteja. Entretanto, muitas instituições ainda não fazem uso dessa tecnologia tornando penoso o processo de registro de informações de saúde do paciente. O uso de dispositivos móveis é uma das tecnologias que pode trazer muitos benefícios nesse sentido. Devido à grande utilização desses dispositivos nas áreas de Tecnologia da Informação (TI), torna-se viável a utilização do conhecimento e da informação dispostas nos grandes centros de saúde para agilizar a obtenção de informações do. paciente,. possibilitando. assim. a. comunicação. entre. membros. da. equipe. multiprofissional, dando portanto a continuidade de assistência prestada ao paciente. Considerando as questões previamente discutidas, propõe-se a concepção de um.

(15) 3 framework para registro e acompanhamento de informações de prescrição e evolução de enfermagem do paciente por meio de dispositivos móveis do tipo computador de bolso, ou Personal Digital Assistant (PDA). O protótipo desenvolvido, que implementou as características do framework proposto, foi utilizado para avaliação do framework, dessa forma permitir que o profissional registre e consulte informações de prescrição e evolução do paciente em tempo real de forma rápida, organizada e padronizada e assim, eliminar o uso do papel, com isso minimizando o retrabalho no processo de registros dessas informações.. 1.1 Definição do problema As instituições de saúde através do avanço das tecnologias têm buscado soluções práticas e rápidas para facilitar o trabalho do profissional assim como melhorar à assistência prestada ao paciente. Entretanto, muitas instituições apresentam limitações por não conseguirem disponibilizar as informações dos pacientes de maneira rápida e organizada, além de impossibilitar o registro de forma padronizada, com isso prejudicando a tomada de decisão desse profissional na assistência prestada ao paciente. Os centros de saúde fizeram grandes investimentos como na aquisição de novos equipamentos médicos e disponibilização de novas alas para enfermaria e centros cirúrgicos. Entretanto, acabaram esquecendo de avançar tecnologicamente em relação à guarda de documentos do prontuário do paciente, visto que muitas instituições ainda fazem uso do prontuário em papel. Esse prontuário apresenta limitações tanto prática como lógicas. Limitações estas quanto a ineficiência ao armazenamento e a organização dos diversos tipos de informações e ao grande volume desses dados. A prescrição e evolução de enfermagem são alguns dos registros efetuados pelo profissional de enfermagem em que representa 50% de toda informação na qual está ligada diretamente aos cuidados do paciente. Para disponibilizar essas informações de forma rápida, organizada e padronizada algumas questões devem ser norteadas como a possibilidade de levar a tecnologia ao encontro do profissional na instituição de saúde onde quer que ele esteja e assim, fazer uso dessa tecnologia para tornar acessível de maneira rápida e eficiente o registro de.

(16) 4 informações do paciente.. 1.2 Objetivos 1.2.1 Objetivo geral Propõe-se o desenvolvimento de um framework para registro e acompanhamento de informações sobre prescrição e evolução de enfermagem do paciente por meio de dispositivos móveis.. 1.2.2 Objetivos específicos ●. Estudar os procedimentos utilizados para a realização de prescrição e evolução de enfermagem;. ●. Projetar um framework para registro de informações sobre prescrição e evolução de enfermagem;. ●. Desenvolver um protótipo que implemente as características definidas pelo framework proposto;. ●. Disponibilizar o protótipo desenvolvido aos profissionais, para o registro e consulta de informações sobre prescrição e evolução de enfermagem, por meio de dispositivos móveis;. ●. Avaliar a utilização do framework, materializado no protótipo, em um ambiente real, por meio de entrevistas com profissionais;. 1.3 Justificativa “A informação é o principal patrimônio de um Hospital, e o conhecimento é a capacidade de se usar as informações e produzir resultados” (PEREIRA, 2007). Segundo Teixeira Filho (2004), o conhecimento é transmitido por pessoas e para pessoas, através de meios estruturados como vídeos, livros, documentos, páginas web, e etc. Os registros de saúde, dentre os quais, pode-se citar os prontuários médicos, hoje ainda, na maioria das redes hospitalares são representados por documentos em papel.

(17) 5 mantidos em vários tipos de formatos, conteúdos e locais diferentes. Isso pode resultar em vários problemas, como até mesmo a impossibilidade de se acessar e integrar dados individuais dos pacientes, dificultando a recuperação de tais informações dos prontuários médicos. Um estudo em hospitais filiados à Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (ABRAHUE), visou avaliar os modelos de prontuários utilizados, sendo estudados partes referentes à história clínica e à evolução do paciente. Constatou que 92,2% dos prontuários era em suporte de papel e nenhum no formato eletrônico, ou seja, como prontuário eletrônico. Identificou-se também a baixa qualidade da maioria dos prontuários estudados e que a quase todos (92,2%) ainda não incorporaram o uso de tecnologias e somente 7,8% faziam uso de algum recurso de informatização (Silva, 2007). A dificuldade em proporcionar aos profissionais o acesso de maneira rápida aos registros de saúde e em apresentá-los de forma padronizada é outro problema enfrentado por essas instituições. Ora possuem o registro de informações de maneira sistematizada mas de forma manual e de difícil acesso às informações, ora possuem um sistema informatizado mas não seguem padrões ao apresentar esses dados, e outras possuem um prontuário eletrônico mas não conseguem levar as informações ao encontro do profissional e torná-las acessíveis facilmente onde quer que esse profissional esteja. Outras ainda, como constatado por Silva (2007), não fazem uso de metodologias para o registro de informações muito menos fazem menção a qualquer tipo tecnologia na assistência à saúde do paciente. O desenvolvimento de ferramentas que venham a agregar o prontuário eletrônico do paciente (PEP) de forma padronizada, viabiliza a possibilidade de se manter os registros por toda a vida de um paciente, o acesso rápido às informações, o uso simultâneo por várias pessoas, a legibilidade absoluta dos dados. E a mobilidade ao acesso dessas informações trará benefícios na melhoria da eficácia, eficiência, segurança, e qualidade da prática em saúde.. 1.4 Organização da dissertação Este trabalho é composto, além desta introdução, de mais sete capítulos, como mostrado a seguir. A Figura 1.1 apresenta a estrutura deste trabalho..

(18) 6 Introdução Revisão de literatura O framework proposto Materiais e métodos Desenvolvimento do protótipo Apresentação dos resultados Discussões Conclusões. Figura 1.1: Estrutura da dissertação ✗. Capítulo 2 – Revisão de literatura: neste capítulo descrevem-se as áreas de pesquisas (ex.: prontuário do paciente, sistematização da assistência de enfermagem e dispositivos móveis) que serviram de embasamento para o trabalho.. ✗. Capítulo 3 – Framework proposto: neste capítulo apresenta-se o framework proposto para o registro de informações de prescrição e evolução de enfermagem.. ✗. Capítulo 4 – Materiais e métodos: neste capítulo apresenta-se os materiais e métodos. da. realização. deste. trabalho. como. as. tecnologias. de. desenvolvimentos utilizadas e procedimentos do treinamento e avaliações. ✗. Capítulo 5 – Desenvolvimento do protótipo: neste capítulo descreve-se o protótipo desenvolvido baseado no framework proposto apresentando suas funcionalidades.. ✗. Capítulo 6 – Apresentação dos resultados: neste capítulo apresentam-se as avaliações realizadas e os seus resultados.. ✗. Capítulo 7 – Discussões: neste capítulo apresenta-se uma discussão no âmbito do framework proposto assim como sobre os resultados obtidos das avaliações.. ✗. Capítulo 8 – Conclusões: neste capítulo descrevem-se algumas conclusões sobre a pesquisa e dos resultados obtidos sobre as avaliações..

(19) 2 REVISÃO DE LITERATURA. 2.1 Prontuário do paciente Dentre uma das principais ferramentas de trabalho dos profissionais da saúde, principalmente em hospitais, clínicas e outros similares, encontra-se o prontuário do paciente. Este documento possui a importante função de reunir informações relevantes no atendimento ao paciente. O registro de informações é um dever diário de todo profissional da área da saúde. As informações obtidas do paciente, de responsáveis legais, e de qualquer tipo de exame, caracterizam o prontuário do paciente ou prontuário médico (Silva et al., 2007). Segundo o Art. 1º da Resolução nº 1.638/2002 o prontuário do paciente é definido como: [...] o documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo (CFM 2002).. Neste sentido, o prontuário do paciente é todo e qualquer tipo de documentação, ou informação, criado durante o atendimento de um determinado paciente. Tais informações podem ser vistas como, solicitações de exames, laudos médicos, relatórios, exames, imagens, etc. (Silva et al., 2006). Como exemplo, destacam-se as seguintes informações que podem fazer parte do prontuário do paciente (DA COSTA, 2001): ●. conjunto de documentos padronizados, de forma concisa, destinado ao registro dos cuidados médicos prestados ao paciente;. ●. conjunto de informações coletadas por médicos e outros profissionais da saúde;. ●. registro de saúde do paciente, contendo toda e qualquer informação referente a sua saúde, por toda a vida do paciente;. ●. acompanhamento do bem-estar do paciente, visando a assistência, fatores de risco, perfil psicológico..

(20) 8 Van Ginneken e Moorman (1997) destacam algumas das finalidades inerentes a um prontuário: ●. suporte à assistência ao paciente: utilizado como fonte a tomada de decisão e avaliação por parte do profissional, e também como fonte de informação a ser compartilhada entre os profissionais de saúde;. ●. um documento legal dos atos médicos;. ●. suporte à pesquisa: pesquisa clínica, estudos epidemiológicos, avaliação da qualidade do atendimento e ensaios clínicos;. ●. apoio ao ensino para os profissionais de saúde;. ●. gerenciamento e serviços: autorização de procedimentos, faturamento, custos, administração, etc.. O prontuário do paciente destaca-se por sua função “guia” na relação médicopaciente, formando assim, uma importante base de informações. É a partir deste referencial que os profissionais da saúde terão acesso às informações do paciente e que serão tomadas as decisões em seu tratamento. Conforme resolução editada pelo Conselho Federal de Medicina, o prontuário deve ser arquivado por no mínimo 10 anos, e nos casos de hospitais maternidade, os prontuários deverão ser arquivados por 21 anos, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente. Decorridos estes prazos, os originais podem ser substituídos por métodos de registros, capazes de assegurar a restauração plena das informações nele contidas (RESOLUÇÃO DO CFM 1.331/89). Na legislação brasileira, o artigo 70 do Código de Ética Médica assegura a consulta ao prontuário pelo próprio paciente: É vedado ao médico negar ao paciente acesso a seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, bem como deixar de dar explicações necessárias a sua compreensão, salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros (CFM, 1988).. 2.1.1 Prontuário eletrônico do paciente (PEP) Através da evolução da informática e do aprimoramento dos sistemas informatizados nos hospitais e clínicas, identificou-se a carência por um sistema onde se.

(21) 9 pudesse melhorar a eficiência e organização no armazenamento das informações de saúde. Isto gerou grandes avanços no que tange a elaboração dos prontuários médicos (BRASIL, 2007). É desta forma que surge o prontuário eletrônico do paciente, mais conhecido como PEP. Esta nova forma de redigir o prontuário do paciente, surge com o intuito de melhorar a eficiência e organização dos documentos, principalmente no armazenamento das informações de saúde do paciente, visando não somente substituir o prontuário em papel, mas também elevar a qualidade da assistência à saúde através de novos recursos e aplicações (KMETEUK FILHO, 2003). Esse novo meio de registrar informações via meio eletrônico, surgiu também para introduzir novos conceitos, permitindo, desta forma, que novos recursos fossem aparecendo e oferecidos aos profissionais de saúde no momento do registro dessas novas informações (DA COSTA, 2001). O surgimento do PEP serviu para, além de substituir o prontuário em papel, elevar a qualidade da assistência à saúde através do uso de novos recursos e aplicações (ROCHA, 2001 apud BRASIL, 2007). Existem várias definições de PEP e, dentre as quais, pode-se destacar: ●. Institute of Medicine: “o registro computadorizado de paciente é um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para dar apoio aos usuários através da disponibilidade de dados completos e corretos, lembretes e alertas aos médicos, sistemas de apoio à decisão, links para bases de conhecimento médico e outros auxílios”.. ●. Computer-based Patient Record Institute: “um registro computadorizado de paciente é uma informação mantida eletronicamente sobre o status e cuidados de saúde de um indivíduo durante toda a sua vida”.. O sistema de informação manual, conforme pesquisa realizada através de observações anotadas por enfermeiros e com base em outros papers, é visto como uma forma de comunicação limitada e ultrapassada diante da tecnologia disponível hoje em dia. Os prontuários, ainda que padronizados, há uma dificuldade na organização desse documento, pois o prontuário contém muitas informações de vários profissionais de uma equipe multidisciplinar que são usados nas diversas unidades das instituições de saúde por vários membros dessa equipe. Além disso, os prontuários, em sua grande maioria, ainda.

(22) 10 são registrados em papel, dificultando o acompanhamento da condição de saúde dos pacientes, tornando impossível integrar as informações de saúde entre os diferentes profissionais, nas diversas etapas do processo saúde-doença. Com o surgimento de prontuários padronizados, baseados em sistemas de processamento digital, possibilita que os registros de saúde do paciente sejam criados, mantidos e recuperados, por qualquer profissional, a qualquer momento, de qualquer lugar (RUBIK et al, 2008). Todavia, vale ressaltar que somente um documento digitalizado não pode ser visto como um prontuário eletrônico, uma vez que não traz mudanças de comportamento e não possibilita estruturação da informação (LEÃO, 1998). Isto porque, a simples forma de digitalizar um documento, por si só, não constitui um prontuário eletrônico, uma vez que neste, a forma de organizar e estruturar os dados possibilita ao profissional da saúde uma interação maior com as informações do paciente, facilitando assim, a tomada de decisão por este profissional visando o bem estar do paciente. 2.1.1.1 Facilidades e dificuldades no uso Uma pesquisa realizada por TANEGUTI, PORFÍRIO & REIS (2006) em um hospital com a implantação do PEP há mais de 6 anos, teve como objetivo apontar as facilidades e dificuldades com a utilização do PEP. Essa pesquisa teve como participadores 25 enfermeiros, que responderam um questionário. As dificuldades e facilidades abordadas por esses profissionais coincidiram com o que está descrito na literatura, sendo que, as facilidades apontadas por esses profissionais são: ●. agilidade nos processos administrativos;. ●. organização e padronização de procedimentos;. ●. uso de linguagem padronizada; e. ●. maior controle dos procedimentos realizados.. Como dificuldades apontadas pelos profissionais na prática assistencial e administrativa com relação ao uso do PEP são: ●. falta de treinamento;. ●. problemas de suporte técnico;. ●. atualização do sistema;. ●. problemas com o uso da ferramenta, consequentemente pela ausência de.

(23) 11 treinamento; e ●. preocupação com a possível “perda de dados”.. Entretanto, vários profissionais opinaram sobre o PEP ser um facilitador na prática de enfermagem, justificando: ser de fácil acesso, diminuir o risco de extravio de partes do prontuário; facilitar no entendimento da equipe para realização dos procedimentos pela clareza e legibilidade; facilitar o registro das informações; e otimizar o tempo para a assistência de enfermagem (TANEGUTI, PORFÍRIO & REIS, 2006). 2.1.1.2 Vantagens e desvantagens Os prontuários em papel e eletrônico apresentam algumas vantagens e desvantagens em relação a seu uso. MARIN, MASSAD e AZEVEDO NETO (2003) destacam algumas dessas vantagens e desvantagens: ●. Desvantagens do prontuário em papel: só podem estar em apenas um lugar ao mesmo tempo; corre o risco de ser perdido; seu conteúdo é livre, propiciando ilegibilidade, informações incompletas e ambíguas; para estudos científicos, seu conteúdo precisa ser transcrito, o que muitas vezes pode levar ao erro; inviável disparar lembretes e alertas, por serem anotações em papel.. ●. Vantagens do prontuário em papel: são facilmente deslocados de um lugar a outro; proporciona maior liberdade ao redigir um relatório; algumas vezes a informação torna-se de fácil alcance; não fica “offline” ou “fora do ar” como ocorre em computadores.. ●. Desvantagens. do. prontuário. eletrônico:. necessidade. de. grandes. investimentos de hardware, no desenvolvimento dos softwares e treinamento de pessoal; resistência por parte dos usuários; demora ao visualizar os resultados do investimento; sujeito a falhas de hardware e de software, sistema inoperante o que leva a indisponibilidade das informações. ●. Vantagens do Prontuário Eletrônico: acesso simultâneo do mesmo prontuário por vários profissionais; legibilidade das informações por se tratar de dados digitalizados; segurança dos dados (contanto que o sistema.

(24) 12 seja bem projetado, com recursos de backups seguros, e uso de redundância1; confidencialidade dos dados do paciente com uso de regras definindo permissões de acesso por perfil do usuário; flexibilidade na forma de apresentação dos dados, visualizando em forma cronológica, etc.; possibilidade de integração com outros sistemas; captura automática de dados (dados podem ser capturados automaticamente de monitores, equipamentos de imagens, resultados laboratoriais), evitando erros de transcrição;. verificação. de. erros. no. preenchimento. dos. dados. (processamento contínuo dos dados), gerando alertas e avisos ao usuário; facilidade a pesquisas de dados; possibilidade de apresentação dos dados de diversas formas, como texto, voz, imagens; dados sempre atualizados (dado que entra no sistema torna-se disponível em tempo real para qualquer usuário a qualquer momento de qualquer lugar).. 2.1.2 Sistematização da assistência de enfermagem (SAE) Os enfermeiros, que estão ligados diretamente com o paciente, e estão na linha de frente no processo dos cuidados de saúde, exercem grande influência sobre experiências e resultados da evolução dos pacientes (ALMEIDA et al, 2007). Segundo BOLTON et al. (2007), nas últimas décadas, o número de estudos sobre as intervenções de enfermagem e os resultados do paciente vem aumentando exponencialmente. Essas intervenções, decorrentes de diagnósticos de enfermagem, podem ser direcionadas a tratamentos e/ou prevenções de doenças, ou ainda, visando a promoção da saúde (ALMEIDA et al, 2007). Com isso, surgiram metodologias para documentação de tais informações, visando facilitar o trabalho do profissional na promoção à saúde do paciente. A elaboração da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um dos meios utilizados pelo enfermeiro para aplicar seus conhecimentos técnicos-científicos e humanos na assistência ao paciente, desta forma, determinando sua prática profissional (SPERANDIO et al, 2004). O enfermeiro, quando realiza a SAE, utiliza-se de uma metodologia estruturada para o gerenciamento de dados, de informações e do 1 Um sistema redundante possui um segundo dispositivo que está sempre disponível para caso de falha do sistema primário.

(25) 13 conhecimento, auxiliando no planejamento, coordenação e avaliação de suas ações priorizando o atendimento ao paciente (ÉVORA, 2008). A implantação da SAE visa definir uma metologia de trabalho, buscando se diferenciar dos métodos tradicionais do registro de informações que estão ligadas direta ou indiretamente ao paciente, além de beneficiar na valorização da profissão e dos profissionais de enfermagem, além de ser amparada e exigida legalmente pela Resolução de Nº 272 do ano de 2002 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). O enfermeiro, como sendo o responsável pela segurança e qualidade do cuidado de enfermagem, tem como meta promover a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). SAE abrange todo planejamento registrado da assistência, incluindo a criação e implantação do manual de normas e rotinas das unidades de saúde, a descrição padronizada dos procedimentos técnicos, até o processo de enfermagem adotado. O processo de enfermagem é uma forma utilizada de organização do trabalho como um modelo de ação capaz de auxiliar no cuidado do ser humano (AQUINO & LUNARDI FILHO, 2004). Para o COFEN (2002), SAE é considerada como uma atividade privativa do enfermeiro, utilizando-se de método e estratégia de trabalho científico com o objetivo de identificar as situações de saúde e/ou doença, subsidiando ações de assistência de enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade. Na enfermagem, a prática de diagnóstico de enfermagem é derivada de diversos sistemas. de. classificação:. a. Taxonomia. de. Diagnósticos. de. Enfermagem. Baseados na Classificação Diagnóstica da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association) ; a Classificação das Respostas Humanas de Interesse para a Prática de Enfermagem Psiquiátrica e de Saúde Mental; a Classificação de Fenômenos de Enfermagem da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE); problemas de enfermagem – o Sistema Comunitário de Saúde de Omaha; intervenções de enfermagem – a Classificação de Intervenções de Enfermagem (NIC); a Classificação das Ações de Enfermagem da CIPE; e resultados esperados – a Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC), entre outros (GARCIA & NÓBREGA, 2000). Para se implantar a SAE, primeiramente é preciso escolher entre as várias teorias, a que melhor adapte-se à filosofia da instituição em relação ao serviço de enfermagem e ao.

(26) 14 paciente. Vale lembrar, que cada teoria apresenta uma metodologia visando nortear a assistência de enfermagem pela investigação, observação e pelo planejamento. O termo Sistematização de Assistência de Enfermagem, ou SAE, é conhecido internacional, como “Processo de Enfermagem”, de acordo com a teoria de Wanda de Aguiar Horta (HORTA, 1979). O processo de enfermagem foi delineado de diversas maneiras, por diversos autores, como Lydia Hall em 1955, Dorothy Johnson (1959), Ida Orlando (1961) e Ernestine Wiedenbach (1963) (DELL'ACQUA & MIYADAHIRA, 2002). Mas há elementos comuns utilizados: Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento, Implementação e Evolução de Enfermagem (STANTON et al, 1993 & SMELTZER et al, 1998 apud DELL'ACQUA & MIYADAHIRA, 2002). No Brasil, o processo de enfermagem ganhou força através de Wanda Horta, que foi a precursora na utilização em escolas de graduação e pós-graduação. O modelo proposto por Wanda Horta é o mais conhecido e seguido para a implantação do processo de enfermagem (CUNHA & BARROS, 2005). Se a enfermagem é a “ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas”, o processo de enfermagem “é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência ao ser humano” (HORTA, 1979 pg. 35). Esse processo de inter-relacionamento e dinamismo, são caracterizados segundo HORTA (1979) através de seis fases. A primeira fase do processo de enfermagem é o Histórico de Enfermagem, visto como um roteiro sistematizado para o levantamento de dados do ser humano com o objetivo de identificar seus problemas. Após análise e avaliação dos dados levantados no Histórico de Enfermagem, a segunda fase baseia-se no Diagnóstico de Enfermagem, cujo objetivo está na identificação das necessidades do ser humano que precisa de atendimento. O Plano assistencial, sendo a terceira fase, visa determinar o que e como fazer a assistência de enfermagem que o ser humano deve receber através do diagnóstico recebido. Determinado o plano assistencial passa-se a quarta fase, sendo o Plano de cuidados, ou mais conhecido como a Prescrição de Enfermagem. A prescrição de enfermagem visa a implementação do plano assistencial através do roteiro diário na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano. A.

(27) 15 evolução de enfermagem, como sendo a quinta fase do processo de enfermagem, tem como objetivo relatar diariamente as mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano, enquanto estiver sob assistência profissional. Através da evolução de enfermagem torna-se possível avaliar a resposta do ser humano à assistência de enfermagem implementada. A análise e avaliação das fases anteriores completa o ciclo através do Prognóstico (ou Plano) de Enfermagem sendo a sexta e última fase, cujo objetivo é estimar a capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas alteradas após a implementação do plano assistencial e através dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem (HORTA, 1979). A Figura 2.1 apresenta as fases do processo de enfermagem segundo HORTA (1979).. Figura 2.1: Fases do processo de enfermagem (Horta, 1979). Ao longo de sua prática profissional os enfermeiros tem sido sobrecarregados com atividades envolvendo registros de anotações, relatórios, diagnósticos, fazendo uso de seu tempo em atividades burocráticas, na busca e documentação das informações (ÉVORA, 1998). Estudos já realizados estimam que os enfermeiros despendem até 50% de seu tempo coletando, documentando e administrando informações. Um dos fatores que contribuem para esta estimativa é que a anotação dessas informações é baseado em registros manuais, e assim, o enfermeiro consome boa parte de seu tempo quando realiza, ainda de forma manual o plano de cuidado para cada um dos pacientes sob sua responsabilidade. Outro quesito é visto quando, nas instituições, há uma deficiência na quantidade de profissionais em relação à taxa de ocupação de leitos. Dessa forma, os enfermeiros deparam-se com o desafio de administrar seu tempo para que cumpram com seu dever de realizar todas as.

(28) 16 tarefas que lhe são atribuídas, e fazê-las com qualidade na prestação de assistência ao paciente (SPERANDIO et al, 2004). Observa-se, geralmente em hospitais, que os enfermeiros assumem muitas atividades sendo responsáveis por diversos setores da instituição dentre as quais estão: centro cirúrgico, ambulatório, obstétrico, berçário e unidades de internação. Dessa forma, espera-se que esses profissionais tenham uma visão macro do funcionamento dos hospitais, setores esses que envolvem tanto a administração do serviço de enfermagem quanto os diferentes setores e profissionais da instituição. Nessas instituições os profissionais de enfermagem acabam sendo solicitados para auxiliar na tomada de decisão ou na resolução de problemas diversos, estes fazendo parte ou não das atividades que fazem parte a atribuição de seus cargos, ou seja, das atividade de enfermagem (RODRIGUES & LIMA, 2004). 2.1.2.1 Prescrição de enfermagem A prescrição dos cuidados do paciente, ou prescrição de enfermagem é um conjunto de medidas decididas pelo profissional de enfermagem (enfermeiro) e demais membros da equipe de enfermagem, direcionada à assistência ao paciente, de maneira individualizada. Tal prescrição exige a reaproximação do enfermeiro ao paciente, sendo necessária a entrevista clínica e o exame físico para a detecção de problemas prévios, proporcionando a solução dos problemas, utilizando-se do planejamento de cuidados e ações específicas a serem alcançadas, executando ou supervisionando sua execução, com uma avaliação posterior dos resultados (COFEN, 2002). Para HORTA (1979), a prescrição de enfermagem é uma rotina diária que tem como objetivo coordenar a ação da equipe de enfermagem visando os cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas do ser humano. Pode ser definida também como qualquer cuidado direto que o profissional de enfermagem realiza em prol do paciente. Esse cuidado direto está associado a tratamentos iniciados pelo enfermeiro, pelo médico e a realização de atividades diárias essenciais para o paciente (BULECHECK & McCLOSKEY, 1992). A forma de se apresentar a prescrição de enfermagem varia de acordo com a.

(29) 17 metodologia empregada, entretanto, ela deve ser redigida como um objetivo operacional e o verbo sempre no infinitivo, explanando a ação que corresponda ao nível de dependência de cuidados de enfermagem (PAIM, 1978). Quando a dependência for total, os verbos devem indicar o que fazer pelo paciente, por exemplo: aplicar, executar, ministrar, pesar, etc. Sendo a nível de orientação, os seguintes verbos podem ser utilizados: orientar, esclarecer, debater, discutir, explicar, informar, etc. Quando for de supervisão, o verbo usado deve corresponder à ação de observar e controlar: observar, avaliar, controlar, inspecionar, supervisionar, etc. Na dependência de encaminhamento pode-se empregar verbos como: encaminhar, levar, conduzir, dirigir, etc. (HORTA, 1979). Segundo HORTA (1979, p. 67), “a prescrição precisa ser concisa, clara e específica”. Assim que detectados os problemas, estes devem conter informações sintetizadas e concisas, evitando prescrições extensivas e detalhadas. Na Tabela 2.1 pode-se observar alguns exemplos de uma prescrição de enfermagem proposta por HORTA (1979): Tabela 2.1: Exemplo de prescrição de enfermagem segundo HORTA (1979) Data. Cuidados prescritos. Horário 16h. Avaliação. dd/mm/aaaa. Lanche (observar aceitação). Repouso.. Tomou meia xícara de café com leite e dois biscoitos.. dd/mm/aaaa. Levar à capela.. Ficou satisfeita e rezou durante cinco minutos.. dd/mm/aaaa. Explicar a cirurgia e pedir sua colaboração 16:30h nos cuidados pré e pós-operatório.. Perguntou sobre a anestesia.. dd/mm/aaaa. Jantar. Observar aceitação.. Ingeriu toda a refeição servida.. O planejamento da assistência de enfermagem, como sendo um conhecimento que o enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos teórico-científicos e humanos na assistência ao paciente, estabelecendo quais objetivos a alcançar e meios de atingi-los, caracteriza-se como uma das mais importantes e básicas funções administrativas. Assim que diagnosticado o paciente, com a formulação dos problemas identificados, documentase por escrito os cuidados do paciente, sob a forma de prescrição de enfermagem, para divulgar entre os membros da equipe da enfermagem, demais profissionais e para o próprio paciente, as atividades necessárias para a resolução dos problemas a serem priorizados e para os quais foram prescritos (PIVOTTO et al, 2004)..

(30) 18 De modo geral, a prescrição tem validade em um período de 24 horas nos estabelecimentos hospitalares, exceto em serviços de atendimento de alto risco, como unidades de terapias intensivas, prontos socorros, unidades de berçários, entre outros. Para esses casos, a prescrição é válida por um período menor de tempo. Há casos em que a prescrição tem validade superior há 24 horas, como atendimentos domiciliares, creches, abrigos, e outros (DINIZ et al, 2004). As omissões comuns, ao redigir as prescrições de enfermagem, que devem conter nos planos de cuidado são a ação, frequência, quantidade, método ou pessoa a realizá-los. Isso acaba gerando erro na prescrição. A Tabela 2.2 ilustra alguns tipos de erros, mostrando redações incompletas, incorretas e como deveriam ser redigidas as prescrições de enfermagem. Tabela 2.2: Erros frequentes na redação de prescrições de enfermagem (POTTER & PERRY, 2004) Prescrição de enfermagem Prescrição de enfermagem redigida de redigida de forma incorreta forma correta. Tipo de Erro. Falha em indicar, de forma A auxiliar de enfermagem A auxiliar de enfermagem irá virar o cliente completa ou exata, as ações virará o cliente a cada duas a cada duas horas, usando a seguinte de enfermagem horas. programação: 8h – decúbito dorsal 10h – decúbito lateral esquerdo Repetir às Meio-dia – decúbio ventral 16 e 2h 14h – decúbio lateral direito Falha em frequência. indicar. a A auxiliar de enfermagem A auxiliar de enfermagem irá observar a observará a tosse do cliente e tosse e a respiração profunda do cliente às sua respiração profunda. 10-14-18-22h.. Falha em quantidade. indicar. a A enfermeira principal fornecerá o colutório de peróxido de hidrogênio (H2O2) para o cliente a cada duas horas enquanto acordado: 8-10-1214-16-18-20-22.. Falha em indicar o método. A enfermeira principal irá fornecer 50ml de colutório de H2O2 para o cliente a cada duas horas enquanto acordado: 8-10-12-14-16-1820-22.. A enfermeira principal trocará o A enfermeira principal irá substituir o curativo do cliente por turno: 6- curativo do cliente com pomada Neosporin 14-22h. na ferida e duas compressas de gaze secas fixadas por esparadrapo antialérgico uma vez em cada turno: 14h-22h-6h.. Falha em indicar a pessoa Irrigar a sonda nasogástrica A enfermeira principal irá irrigar a SN a cada para realizar a ação (SN) a cada duas horas duas horas (igualmente) durante 24 horas (igualmente) por 24 horas com com 30ml de SF. 30ml de soro fisiológico (SF).. O uso de computadores nas prescrições de enfermagem, visando organizar o tempo.

Referências

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