• Nenhum resultado encontrado

Modelo de gestão de materiais com quantidade de emprego contínua: um estudo de caso na FIAT Automóveis S/A

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Modelo de gestão de materiais com quantidade de emprego contínua: um estudo de caso na FIAT Automóveis S/A"

Copied!
201
0
0

Texto

(1)Universidade Federal de Santa Catarina Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil. DANIEL ARRUDA. Dissertação de Mestrado. MODELO DE GESTÃO DE MATERIAIS COM QUANTIDADE DE EMPREGO CONTÍNUA UM ESTUDO DE CASO NA FIAT AUTOMÓVEIS S/A. Orientador(a): Prof. Dra. Mirian Buss Gonçalves,. Florianópolis 2009.

(2) FICHA CATALOGRÁFICA. ARRUDA, Daniel . / Daniel Arruda. – 2009. 200 fls. Titulo: MODELO DE GESTÃO DE MATERIAIS COM QUANTIDADE DE EMPREGO CONTÍNUA – UM ESTUDO DE CASO NA FIAT AUTOMÓVEIS S/A. Dissertação: Mestrado Profissional em Engenharia Civil na Área de Infraestrutura e Gerência Viária ênfase em Transportes Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catariana, 2009. 1. Gestão de Estoque. 2. Consumo Contínuo. 3. Administração de Materiais.

(3) DANIEL ARRUDA. MODELO DE GESTÃO DE MATERIAIS COM QUANTIDADE DE EMPREGO CONTÍNUA – UM ESTUDO DE CASO NA FIAT AUTOMÓVEIS S/A. Esta dissertação foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Mestre Profissional em Engenharia Civil na área de Infraestrutura e Gerência Viária com ênfase em Transportes, no Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina.. ______________________________________ Profª. Janaíde Cavalcante Rocha, Dra. Coordenadora do Programa de Pós Graduação. Banca Examinadora:. ____________________________________ Profª. Mirian Buss Gonçalves, Dra. Orientadora/UFSC. ___________________________________ Profª Jucilei Cordini, Dr. UFSC __________________________________ Profª. Lucila Maria de Souza Campos, Dra. UNIVALI. __________________________________ Prof. Sergio Mayerle, Dr. UFSC. Florianópolis 2009.

(4) Dedico este trabalho à minha família, que é a grande força que impulsiona os meus passos no caminho do auto-conhecimento em busca de tornar-me uma pessoa melhor. Do meu pai, trago a lição de que o aprendizado não termina nunca. Da minha mãe, exemplo de dedicação, amor e incentivo. À minha esposa, Cristina e meus filhos, Vivian e Felipe, agradeço o amor, apoio e a tolerância..

(5) AGRADECIMENTOS. Este trabalho de pesquisa não seria possível sem o apoio, o incentivo de várias pessoas que me ajudaram nesta empreitada. Agradeço à Silvana Rizzioli, diretora do ICE, que promoveu o programa de parceria entre a Fiat Automóveis e a UFSC e lutou muito para que o curso de mestrado fosse viabilizado. Agradeço aos meus amigos da Faculdade de Ciências Gerenciais Padre Arnaldo Janssen, onde leciono - Prof. Carlos Alberto Portela e ao Irmão Alcides Leopoldo Félix pela atenção e incentivo na realização deste mestrado. Agradeço aos colegas de turma e de profissão, Andre Ferreira, Jener de Castro, Wellington Brizon, Jõao Paulo Haddad Marques, Lincoln Wu e Mariana Chamone pelo companheirismo e amizade tão importantes para nos incentivar nesta caminhada. Agradeço aos colegas de Fiat que colaboraram com sua experiência, com informações preciosas ao desenvolvimento do trabalho, especialmente aos colegas Valdeci Macieira, Oliviero Zennaro, Gustavo Oliveira, Ronaldo Lopes, Vinicius Benfica, Jader Alves. Agradeço à minha esposa, Cristina e meus filhos pela paciência, pela tolerância à minha ausência no convívio familiar, provocada por horas ininterruptas e intermináveis de pesquisa. A todos, meus sinceros agradecimentos..

(6) SUMÁRIO. LISTA DE FIGURAS................................................................................................................ 8 LISTA DE TABELAS............................................................................................................. 12 RESUMO................................................................................................................................. 18 ABSTRACT............................................................................................................................. 19. 1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................21. 1.1. Apresentação do Problema ........................................................................................21. 1.1.1. A Fiat Automóveis.....................................................................................................22. 1.1.2. O sistema produtivo da Fiat Automóveis ..................................................................24. 1.1.3. O sistema de planejamento das necessidades de materiais da Fiat Automóveis .......29. 1.1.4. A gestão de estoque de materiais produtivos.............................................................41. 1.2. Objetivos do Trabalho ...............................................................................................44. 1.2.1. Objetivo geral ............................................................................................................44. 1.2.2. Objetivos específicos.................................................................................................44. 1.3. Justificativa e Importância do Trabalho ....................................................................44. 1.4. Resultados Esperados ................................................................................................45. 1.5. Estrutura do Trabalho ................................................................................................45. 2. BASES METODOLÓGICAS PARA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA .................47. 2.1. Logística ....................................................................................................................47. 2.1.1. Conceito.....................................................................................................................47. 2.2. O papel dos estoques nas empresas ...........................................................................49. 2.3. Classificação dos estoques.........................................................................................50. 2.4. Tipos de demanda......................................................................................................52. 2.5. Tempo de Ressuprimento (TR) .................................................................................52. 2.6. Probabilidade de falta ................................................................................................53. 2.7. Custos dos estoques ...................................................................................................53. 2.8. Modelos de gestão de estoques..................................................................................56. 2.8.1. Modelo de reposições contínuas................................................................................58. 2.8.2. Modelo de revisões periódicas ..................................................................................60. 2.9. Estoques de segurança ...............................................................................................62. 2.10. Indicadores de desempenho na gestão de estoques ...................................................64.

(7) 2.10.1. Estoque mínimo.........................................................................................................65. 2.10.2. Estoque máximo ........................................................................................................65. 2.10.3. Estoque médio ...........................................................................................................65. 2.10.4. Giro............................................................................................................................66. 2.10.5. Nível de serviço .........................................................................................................66. 2.10.6. Rupturas.....................................................................................................................67. 3. MÉTODO DE PESQUISA........................................................................................68. 3.1. Apresentação Geral do Método de Pesquisa .............................................................68. 3.2. Descrição das Etapas do Método de Pesquisa ...........................................................68. 3.2.1. Identificação dos materiais com quantidade de consumo contínua...........................68. 3.2.2. Seleção de materiais para a pesquisa .........................................................................69. 3.2.3. Obtenção das informações históricas dos itens selecionados ....................................70. 3.2.4. Análise da demanda dos materiais selecionados .......................................................71. 3.2.5. Calculo de indicadores de estoque no modelo atual.................................................73. 3.2.6. Simulação do comportamento do estoque no modelo de revisões periódicas (T).....74. 3.2.7. Cálculo dos indicadores de estoque no modelo de revisões periódicas (T) ..............76. 3.2.8. Simulação do comportamento do estoque no modelo de reposição contínua (Q).....77. 3.2.9. Cálculo dos indicadores de estoque no modelo de reposição contínua (Q) ..............79. 3.2.10. Comparação dos resultados dos modelos ..................................................................80. 4. APLICAÇÃO NO MÉTODO PROPOSTO ..............................................................81. 4.1. Apresentação do Setor de Aplicação do Método.......................................................81. 4.2. Descrição da Aplicação do Método...........................................................................81. 4.2.1. Identificação dos materiais com quantidade de consumo contínua..........................81. 4.2.2. Seleção dos materiais para amostra de dados ............................................................82. 4.2.3. Obtenção das informações históricas da amostra ......................................................83. 4.2.4. Análise da demanda da amostra ..............................................................................107. 4.2.5. Cálculo dos indicadores de estoque no modelo atual ..............................................124. 4.2.6. Simulação do comportamento do estoque no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) .............................................................................................................................125. 4.2.7. Cálculo dos indicadores de estoque no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) ..166. 4.2.8. Simulação do comportamento do estoque no modelo Reposição Contínua (modelo Q) .............................................................................................................................170. 4.2.9. Cálculo dos indicadores de estoque no modelo Reposição Contínua (modelo Q) ..189.

(8) 4.2.10. Comparação dos resultados dos modelos ................................................................190. 5. CONCLUSÕES .......................................................................................................196. 5.1. Conclusões...............................................................................................................196. 5.2. Sugestões para Trabalhos Futuros ...........................................................................199. REFERÊNCIAS .....................................................................................................................200.

(9) LISTA DE FIGURAS. Figura 1.1 - Evolução de Quota por marca no período 1990-2007. .........................................23 Figura 1.2 – Modelo de Transformação. ..................................................................................24 Figura 1.3 – Outputs do processo de transformação.................................................................25 Figura 1.4 – Fluxo de materiais na tecnologia prensas.............................................................26 Figura 1.5 – processo de transformação da tecnologia funilaria ..............................................27 Figura 1.6 – Processo de transformação da tecnologia pintura. ...............................................28 Figura 1.7 – Esquema de planejamento das necessidades de materiais - MRP I......................30 Figura 1.8 – MRP na Fiat Automóveis.....................................................................................31 Figura 1.9 – Base de pedidos de clientes e previsões de pedidos.............................................32 Figura 1.10 – Programa Mestre de produção............................................................................34 Figura 1.11 – Características associadas ao veículo .................................................................35 Figura 1.12 – exemplo de estrutura de produto. .......................................................................36 Figura 1.13 – Detalhe da ligação de part-number à estrutura do produto ................................37 Figura 1.14 – Detalhamento do código Sincom. ......................................................................38 Figura 1.15 – Associação SINCOM – características...............................................................38 Figura 1.16 – Esquema lógico da lista de materiais Fiat ..........................................................39 Figura 1.17 – Exemplo de lista de materiais para Fiat Idea Adventure....................................40 Figura 1.18 – Classificação por tipo de demanda.....................................................................41 Figura 2.1 – O triângulo da tomada de decisões logísticas.......................................................48 Figura 2.3 – Políticas alternativas de estoques. ........................................................................55 Figura 2.4 – Custo de estoque ..................................................................................................55 Figura 2.5 – Diferenças entre sistemas de estoque. ..................................................................57 Figura 2.6 – Modelo de quantidade fixa de pedido ..................................................................58 Figura 2.7 – Modelo de período de tempo fixo. .......................................................................61 Figura 2.8 – Modelo de Revisão periódica...............................................................................62 Figura 2.9 – Ruptura de estoque por elevação da demanda......................................................63 Figura 2.10 – Ruptura de estoque por atraso no ressuprimento. ..............................................63 Figura 3.1 – Fluxo do modelo proposto. ..................................................................................68 Figura 3.2 – Classificação de materiais por almoxarifado contábil..........................................69 Figura 3.3 – Curva de distribuição normal. ..............................................................................73 Figura 4.1 – Materiais de consumo contínuo em 2008.............................................................82.

(10) Figura 4.2 – Materiais com maior valor de consumo anual .....................................................83 Figura 4.3 – Informações de estoque obtidas dos materiais da amostra...................................84 Figura 4.4 – Gráfico de movimentação do estoque do item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 ..................................................................88 Figura 4.5. –. Gráfico. de saldo. de estoque do. item. 976564580 - BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 ..................................................................88 Figura 4.6 – Gráfico relação programado versus recebido do item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 ..................................................................89 Figura 4.7 – Gráfica de movimentação do estoque do item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 ..................................................................91 Figura 4.8. –. Gráfico. de saldo. de estoque do. item. 976565530 - BOBINA. FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 ..................................................................91 Figura 4.9 – Gráfico relação programado versus recebido do item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 ..................................................................92 Figura 4.10 – Gráfico de movimentação do estoque do item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400..................................................................94 Figura 4.11 – Gráfico de saldo de estoque do item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400..................................................................95 Figura 4.12 – Gráfico relação programado versus recebido do item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400..................................................................96 Figura 4.13 – Gráfico de movimentação do estoque do item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 ..................................................................98 Figura 4.14 – Gráfico de saldo de estoque do item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 ..................................................................99 Figura 4.15 – Gráfico relação programado versus recebido do item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 ................................................................100 Figura 4.16 – Gráfico de movimentação do estoque do item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480................................................................102 Figura 4.17 – Gráfico de saldo de estoque do item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480................................................................103 Figura 4.18 – Gráfico relação programado versus recebido do item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480................................................................103.

(11) Figura 4.19 – Gráfico de movimentação do estoque do item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 ................................................................105 Figura 4.20 – Gráfico de saldo de estoque do item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 ................................................................106 Figura 4.21 – Gráfico relação programado versus recebido do item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 ................................................................107 Figura 4.22 – Histograma da demanda do item 976564580 ...................................................108 Figura 4.23 – Demanda semanal do item 976564580 ............................................................109 Figura 4.24 – Demanda semanal ajustada do item 976564580 ..............................................110 Figura 4.25 – Histograma da demanda do item 976565530 ...................................................111 Figura 4.26 – Demanda semanal do item 976565530 ............................................................112 Figura 4.27 – Demanda semanal ajustada do item 976565530 ..............................................113 Figura 4.28 – Histograma da demanda do item 976543360 ...................................................114 Figura 4.29 – Demanda semanal do item 976543360 ............................................................115 Figura 4.30 – Demanda semanal ajustada do item 976543360 ..............................................116 Figura 4.31 – Histograma da demanda do item 976692640 ...................................................117 Figura 4.32 – Demanda semanal do item 976692640 ............................................................118 Figura 4.33 – Demanda semanal ajustada do item 976692640 ..............................................119 Figura 4.34 – Histograma da demanda do item 976693960 ...................................................120 Figura 4.35 – Demanda semanal do item 976693960 ............................................................121 Figura 4.36 – Demanda semanal ajustada do item 976693960 ..............................................122 Figura 4.37 – Histograma da demanda do item 976565680 ...................................................123 Figura 4.38 – Demanda semanal do item 976565680 ............................................................124 Figura 4.39 – Gráfico nível estoque do item 976564580 – simulação por revisão periódica a cada 1 dia, 2 dias e 7 dias. ..............................................................................132 Figura 4.40 – Gráfico nível estoque do item 976565530 – simulação por revisão periódica a cada 1, 2 e 7 dias.............................................................................................139 Figura 4.41 – Gráfico nível estoque do item 976543360 – simulação por revisão periódica a cada 1 dia, 2 dias e 7 dias. ..............................................................................146 Figura 4.42 – Gráfico nível estoque do item 976692640 – simulação por revisão periódica a cada 1 dia, 2 dias e 7 dias. ..............................................................................152 Figura 4.43 – Gráfico nível estoque do item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 – simulação por revisão periódica a cada 1 dia, 2 dias e 7 dias.....159.

(12) Figura 4.44 – Gráfico nível estoque do item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 – simulação por revisão periódica a cada 1 dia, 2 dias e 7 dias.....166 Figura 4.45 – Gráfico nível estoque do item 976564580 – simulação por reposição contínua. ........................................................................................................................174 Figura 4.46 – Gráfico nível estoque do item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B0,7X1530 – simulação por reposição contínua...............................................177 Figura 4.47 – Gráfico nível estoque do item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400 – simulação por reposição contínua...............................................180 Figura. 4.48. –. Gráfico. nível. estoque. do. item. 976692640. -. BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 – simulação por reposição contínua.......183 Figura 4.49 – Gráfico nível estoque do item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 – simulação por reposição contínua...............................................186 Figura 4.50 – Gráfico nível estoque do item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 – simulação por reposição contínua...............................................189.

(13) LISTA DE TABELAS. Tabela 1 – Dados de estoque semanal do item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 .............................................................................................................87 Tabela 2 – Dados de estoque semanal do item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2SB-0,7X1530 .........................................................................................................90 Tabela 3 – Dados de estoque semanal do item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400 .............................................................................................................93 Tabela. 4. –. Dados. de. estoque. semanal. do. item. 976692640. -. BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 .....................................................................97 Tabela 5 – Dados de estoque semanal do item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 ...........................................................................................................101 Tabela 6 – Dados de estoque semanal do item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 ...........................................................................................................105 Tabela 7 – análise da demanda dos itens da amostra..............................................................107 Tabela 8 – análise da demanda do item 976564580 ...............................................................108 Tabela 9 – Correção do movimento de entrada de materiais do item 976564580 .................110 Tabela 10 – análise da demanda do item 976565530 .............................................................111 Tabela 11 – Correção do movimento de entrada de materiais do item 976565530 ...............113 Tabela 12 – análise da demanda do item 976543360 .............................................................114 Tabela 13 – Correção do movimento de entrada de materiais do item 976543360 ...............116 Tabela 14 – análise da demanda do item 976692640 .............................................................117 Tabela 15 – Correção do movimento de entrada de materiais do item 976692640 ...............119 Tabela 16 – análise da demanda do item 976693960 .............................................................120 Tabela 17 – Correção do movimento de entrada de materiais do item 976693960 ...............122 Tabela 18 – análise da demanda do item 976565680 .............................................................123 Tabela 19 – Indicadores de desempenho no modelo atual (MRP) .........................................125 Tabela. 20. –. Cálculo. do. lote. econômico. –. Item. 976564580. -. BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 ..............................................................126 Tabela 21 – Cálculo do estoque máximo teórico – Item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 ..............................................................127 Tabela 22 – Estoque do Item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 considerando IP = 1 dia.................................................................................128.

(14) Tabela 23 – Estoque do Item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 considerando IP = 2 dias...............................................................................130 Tabela 24 – Estoque do Item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 considerando IP = 7 dias...............................................................................131 Tabela 25 – Cálculo do lote econômico – Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2SB-0,7X1530 .......................................................................................................133 Tabela 26 – Cálculo do estoque máximo teórico – Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 ...................................................................134 Tabela 27 – Estoque do Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 considerando IP = 1 dia .....................................................................................135 Tabela 28 – Estoque do Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 considerando IP = 2 dias....................................................................................137 Tabela 29 – Estoque do Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 considerando IP = 7 dias....................................................................................138 Tabela 30 – Cálculo do lote econômico – Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SC 0,7X1400........................................................................................................140 Tabela 31 – Cálculo do estoque máximo teórico – Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400...................................................................140 Tabela 32 – Estoque do Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400 considerando IP = 1 dia.................................................................................142 Tabela 33 – Estoque do Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400 considerando IP = 2 dias....................................................................................143 Tabela 34 – Estoque do Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400 considerando IP = 7 dias....................................................................................144 Tabela. 35. –. Cálculo. do. lote. econômico. –. Item. 976692640. -. BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 ...................................................................147 Tabela 36 – Cálculo do estoque máximo teórico – Item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 ...................................................................147 Tabela 37 – Estoque do Item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 considerando IP = 1 dia .....................................................................................149 Tabela 38 – Estoque do Item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 considerando IP = 2 dias....................................................................................150.

(15) Tabela 39 – Estoque do Item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 considerando IP = 7 dias....................................................................................151 Tabela 40 – Cálculo do lote econômico – Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2SC 1,1X1480........................................................................................................153 Tabela 41 – Cálculo do estoque máximo teórico – Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480...................................................................154 Tabela 42 – Estoque do Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 considerando IP = 1 dia .....................................................................................155 Tabela 43 – Estoque do Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 considerando IP = 2 dias....................................................................................157 Tabela 44 – Estoque do Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 considerando IP = 7 dias....................................................................................158 Tabela 45 – Cálculo do lote econômico – Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SB 0,9X1530........................................................................................................160 Tabela 46 – Cálculo do estoque máximo teórico – Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 ...................................................................160 Tabela 47 – Estoque do Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 considerando IP = 1 dia .....................................................................................162 Tabela 48 – Estoque do Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 considerando IP = 2 dias....................................................................................163 Tabela 49 – Estoque do Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 considerando IP = 7 dias....................................................................................164 Tabela 50 – Indicadores de desempenho no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) para o item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 .....................167 Tabela 51 – Indicadores de desempenho no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) para o item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530......................167 Tabela 52 – Indicadores de desempenho no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) para o item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400 .....................168 Tabela 53 – Indicadores de desempenho no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) para o item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420......................169 Tabela 54 – Indicadores de desempenho no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) para o item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 .....................169.

(16) Tabela 55 – Indicadores de desempenho no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) para o item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 .....................170 Tabela 56 – Cálculo do lote econômico – Item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SB 0,8X1315........................................................................................................171 Tabela 57 – Cálculo do ponto de pedido – Item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SB 0,8X1315........................................................................................................172 Tabela 58 – Estoque semanal do Item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 considerando modelo de revisão contínua. .......................................173 Tabela 59 – Cálculo do lote econômico – Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2SB-0,7X1530. ......................................................................................................174 Tabela 60 – Cálculo do ponto de pedido – Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2SB-0,7X1530 .......................................................................................................175 Tabela 61 – Estoque semanal do Item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B0,7X1530 considerando modelo de revisão contínua. .......................................176 Tabela 62 – Cálculo do lote econômico – Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SC 0,7X1400........................................................................................................177 Tabela 63 – Cálculo do ponto de pedido – Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SC 0,7X1400........................................................................................................178 Tabela 64 – Estoque semanal do Item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400 considerando modelo de revisão contínua. .......................................179 Tabela. 65. –. Cálculo. do. lote. econômico. –. Item. 976692640. -. BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420. ..................................................................180 Tabela. 66. –. Cálculo. do. ponto. de. pedido. –. Item. 976692640. -. BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 ...................................................................181 Tabela. 67. –. Estoque. semanal. do. Item. 976692640. -. BOBINA. FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 considerando modelo de revisão contínua. ...........................................................................................................................182 Tabela 68 – Cálculo do lote econômico – Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2SC 1,1X1480........................................................................................................183 Tabela 69 – Cálculo do ponto de pedido – Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2SC 1,1X1480........................................................................................................184 Tabela 70 – Estoque semanal do Item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480 considerando modelo de revisão contínua. .......................................185.

(17) Tabela 71 – Cálculo do lote econômico – Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SB 0,9X1530........................................................................................................186 Tabela 72 – Cálculo do ponto de pedido – Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2SB 0,9X1530........................................................................................................187 Tabela 73 – Estoque semanal do Item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 considerando modelo de revisão contínua. .......................................188 Tabela 74 – Indicadores de desempenho no modelo Revisões Periódicas (Modelo T) .........189 Tabela 75 – Comparação dos resultados dos modelos simulados: item 976564580 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,8X1315 ...................................................................190 Tabela 76 – Comparação dos resultados dos modelos simulados: item 976565530 - BOBINA FEP05/ZNT/F/7,5/2S-B-0,7X1530 ...................................................................191 Tabela 77 – Comparação dos resultados dos modelos simulados: item 976543360 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-C 0,7X1400...................................................................192 Tabela 78 – Comparação dos resultados dos modelos simulados: item 976692640 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7.5/2SB0,75X1420 ...................................................................193 Tabela 79 – Comparação dos resultados dos modelos simulados: item 976693960 - BOBINA FEPO4/ZNT/F/7,5/2S-C 1,1X1480...................................................................194 Tabela 80 – Comparação dos resultados dos modelos simulados: item 976565680 - BOBINA FEPO5/ZNT/F/7,5/2S-B 0,9X1530 ...................................................................195.

(18) LISTA DE SIGLAS. BOM. Bill of Material. Sistema da Fiat Automóveis responsável pelo cadastro de materiais diretos e pela estrutura do produto final em uma organização hierárquica de produto e seus componentes.. CSCMP. Council of Supply Chain Management Professionals – É uma associação sem fins lucrativos que fornece a liderança no desenvolvimento, na definição e aperfeiçoamento nas profissões que lidam com logística e gestão de cadeias de abastecimento. Tem como principal objectivo estar na vanguarda dos avanços e desenvolvimentos de profissionais nas áreas de gestão de cadeias de abastecimento fazendo com que os conhecimentos se difundam pela comunidade.. GMD. Gestão de Materiais Diretos. Departamento da Fiat Automóveis responsável pela gestão de materiais ligados à produção de veículos e seus componentes. MRP. Material Requirements Planning – Planejamento das necessidades de materiais, também conhecido como MRP 1. Técnica de planejamento da demanda de itens dependentes.. MRP I. Veja MRP. PDP. Planejamento da Produção. PMP. Programa Mestre de Produção. SINCOM. Código adotado pela Fiat Automóveis para representar um produto final. U.E.V.C. Unidade de Expedição de Veículos Completos. Departamento da Fiat Automóveis responsável pela revisão final dos veículos.. VMI. Vendor Management Inventory. Significa Inventário Gerenciado pelo Fornecedor. Na prática, quer dizer que o fornecedor passa a ser responsável por manter os níveis de inventário do cliente em valores préestabelecidos..

(19) RESUMO ARRUDA, Daniel. Modelo de gestão de materiais com quantidade de emprego contínua – Um estudo de caso na Fiat Automóveis S/A. 2009. 200 págs. Dissertação (Curso de Mestrado em Engenharia Civil). Florianópolis.. Dentre as matérias-primas presentes na lista de materiais da Fiat Automóveis, existem os materiais com quantidade de emprego contínua – aqueles cuja quantidade de uso na produção de outros itens e produtos acabados é contínua. Normalmente a unidade de medida é definida como quilograma, metro ou litros. Na Fiat Automóveis, a definição das necessidades de materiais para atendimento dos pedidos e previsões é calculada pelo sistema MRP. Esta mesma lógica é utilizada também para calcular a quantidade de materiais para contabilizar a baixa de estoque de matérias-primas a partir dos pedidos efetivamente produzidos no período. Este modelo provoca distorções no cálculo de previsões de demanda e baixa de estoque para materiais cuja quantidade de emprego é contínua, denominados neste projeto de pesquisa como materiais com quantidade de emprego contínua. A impossibilidade de estabelecer uma quantidade de utilização correta e invariável para esta categoria de materiais faz com que normalmente sejam estabelecidas quantidades médias de consumo por tipo de produto final. As variações de consumo que ocorrem em torno da média, acabam por gerar no sistema de gestão de estoque uma informação incorreta acerca do saldo dos materiais. A inexatidão da informação de saldo de estoque acaba por prejudicar o funcionamento do sistema MRP para a determinação do consumo de matérias-primas, gerando necessidades distorcidas de materiais, que acabam por aumentar o risco de falta ou excesso de materiais e fazer com que a organização tenha que efetuar revisões nos resultados gerados pelo sistema MRP antes de enviá-los aos fornecedores. A presente pesquisa procurou avaliar se a gestão de estoque através dos modelos de revisão periódica (modelo T) ou reposição contínua (modelo Q) apresentam resultados melhores para a gestão deste tipo de material. A metodologia utilizada foi a simulação do nível de estoque para uma amostra de materiais usando dados de demanda no período de 01/01/2008 a 31/12/2008 em cada um dos modelos - revisões periódicas, reposição contínua e MRP. A comparação dos indicadores de estoque selecionados – estoque médio e giro de estoque - indicaram o modelo mais apropriado para a gestão desta categoria de materiais. Os resultados alcançados considerando um percentual de tolerância à falta de 0,01% não indicaram uma direção única, um modelo que fosse invariavelmente mais adequado para a gestão desta categoria de materiais. Os resultados obtidos após as simulações indicam que para três itens (50% dos itens analisados), a manutenção do modelo de gestão atual apresenta o melhor resultado. O modelo de reposição contínua apresentou melhor resultado somente para um (17% ) dos itens analisados. O modelo de revisões periódicas com intervalo de revisões de um dia apresentou melhores resultados para dois itens (34% dos itens analisados). A conclusão é que havendo uma maior flexibilização do percentual de falta tolerada, o modelo de revisões periódicas com intervaldo entre pedidos de um dia produz um nível de serviço médio de 98% com menor estoque médio e consequentemente, maior giro de estoque. A dificuldade está em romper uma barreira cultural e permitir a tolerância à ruptura de estoque de uma maneira controlada. Palavras Chave: gestão de estoque, consumo contínuo, MRP, modelo T, modelo Q..

(20) ABSTRACT. ARRUDA, Daniel. Model of material manager with continuous quantity of use – Case Study on Fiat Automóveis S/A. 2009. 200 págs. Dissertação (Curso de Mestrado em Engenharia Civil). Florianópolis.. Amongst raw materials in the list of materials of Fiat Automóveis, we have the materials with continuous utilization - those whose the ratio of usages in the production of other item and finished products is continuous. Normally the unit of measure is defined as kilogram, meter or liters. In Fiat Automóveis, the definition of the necessities of materials for attendance of the order and forecasts are calculated by system MRP. This same logic is also used to calculate the amount of materials to decrease the raw material's quantity in stock from the order effectively produced in the period. This model makes distortions in the calculation of forecasts demand and decrease of stock level whose amount utilization is continuous, called in this project of research as material with continuous utilization. The impossibility to establish an amount of correct and invariable use for this category of materials makes with that normally average amounts of consumption for type of end item are established. The consumption variations that occur around the average generates in the system of supply management an incorrect information concerning stock level of the materials. The inexact way of the information of stock level finishes for harming the functioning of system MRP for the raw material consumption determination, generating distorted necessities of materials, that finish for increasing the risk of lack or excess of materials and making that the organization has that to effect revisions in the results generated for system MRP before sending them it the suppliers. This research aims to evaluate if the application of models of supply management for target level (model T) or review level(model Q) presents results better for the management of this type of material. The used methodology was the simulation of the stock level for a sample of materials using the demand in the period of 01/01/2008 to 31/12/2008 in each one of the models - target level, review level and MRP. The comparison of the selected performance indicators of supply - average value and rotation - had indicated the model most appropriated for the management of this category of materials. The reached results had not indicated an unique direction when using a service level of 99.9%, a model that was more invariably adjusted to the management of this category of materials. The results gotten after the simulations indicate that for three item (50% of the sample), the maintenance of the current model of stock management presents the best results. The review level model presented better result just for one of the analyzed item (17% of the sample). The target level model with interval of revisions of one day presented better resulted for two items (34% of the sample). It was observed that if we use a service level about 98%, the Review Level (modelQ) with one day of revisions period can presents better results of average value and stock rotation. The conclusion is that improving flexibility in the service level indicator, the Review Level (Model Q) with one-day reviews produces an average service level of 98% with the lowest average inventory and thus increased inventory turns. The difficulty is to break a cultural barrier and allow tolerance to break stock in a controlled manner.. Key words: stock management, MRP, T model, Q model..

(21) 21. 1. INTRODUÇÃO. 1.1. Apresentação do Problema A Fiat Automóveis utiliza o sistema MRP I – Material Requirements Planning - para. definir as necessidades de matérias-primas para atendimento de um lote de pedidos e previsões de pedidos que se pretenda produzir num período que se inicia a partir da segunda semana seguinte à atual e termina seis meses depois. Neste sistema, o cálculo das necessidades de matérias-primas é feito a partir de três informações: -. Pedidos de produtos acabados – são pedidos de clientes aprovados e pendentes de atendimento;. -. Previsões de vendas de produtos acabados – são previsões de vendas futuras, incluídas no cálculo do sistema para completar o nível de produção desejado;. -. Lista de materiais – é uma estrutura hierárquica onde cada matéria-prima é associada a outros componentes intermediários e estes, por sua vez são associados aos produtos acabados. Segundo Slack et al (1999, p.336) “A lista de materiais mostra quais e quantos itens são necessários para fabricar e montar outros itens”.. Dentre as matérias-primas presentes na lista de materiais da Fiat Automóveis, encontramos dois grupos que se distinguem pela exatidão da quantidade necessária para fabricar outros itens e produtos acabados. São eles: -. Material com quantidade de emprego discreta – aqueles cuja quantidade de uso na produção de outros itens e produtos acabados é discreta. Normalmente a unidade de medida é definida como peça ou unidades. Exemplo: em um veículo, o farol anterior direito é utilizado na quantidade de 1 unidade em cada veículo produzido.. -. Material com quantidade de emprego contínua – aqueles cuja quantidade de uso na produção de outros itens e produtos acabados é contínua. Normalmente a unidade de medida é definida como kilo, metro ou litros. Exemplo: São utilizados 5,35 litros de tinta para cada veículo produzido. Na realidade podem ser usados 4,8 litros ou 5,7 litros. Outro exemplo seria o número de peças de chumbo de 5 gramas utilizados no balanceamento de.

(22) 22. rodas. Alguns veículos utilizam 1 peça, outros, 2 peças e ainda há aqueles veículos onde não é empregada nenhuma peça. Este trabalho não tratará deste segundo caso porque já foram explorados em outras pesquisas realizadas. Na Fiat Automóveis, a definição das necessidades de materiais para atendimento dos pedidos e previsões é calculada pelo sistema MRP I. Esta mesma lógica é utilizada também para calcular a quantidade de materiais para contabilizar a baixa de estoque de matériasprimas a partir dos pedidos efetivamente produzidos no período. Enquanto este modelo se mostra bastante eficiente para os materiais com quantidade de emprego discreta, o mesmo não ocorre com aqueles cuja quantidade de emprego é contínua, denominados neste projeto de pesquisa como materiais com quantidade de emprego contínua. A impossibilidade de estabelecer uma quantidade de utilização correta e invariável para esta categoria de materiais faz com que normalmente sejam estabelecidas quantidades médias de consumo por tipo de produto final. As variações de consumo que ocorrem em torno da média, acabam por gerar no sistema de gestão de estoque uma informação incorreta acerca do saldo dos materiais – ora o volume de materiais retirado do almoxarifado (e consumido efetivamente) para atender a produção é maior do que o contabilizado como consumido pelo processo de baixa de materiais do estoque, ora o inverso, gerando uma informação de baixa de materiais em quantidade maior do que aquela que foi retirada do almoxarifado para atender a produção. A inexatidão da informação de saldo de estoque acaba por prejudicar o funcionamento do sistema MRP para a determinação do consumo de matérias-primas, gerando necessidades distorcidas de materiais, que necessitam ser revisadas pelos programadores antes de serem enviadas aos fornecedores. 1.1.1. A Fiat Automóveis Maior empresa do Grupo Fiat no Brasil, a Fiat Automóveis representa 29% do total. de vendas de automóveis da Fiat Auto no mundo. O Brasil é o principal mercado da empresa, depois da Itália, e é também, sede da maior fábrica de automóveis do grupo fora do seu país natal. Instalada em Betim/MG, desde 1976, a Fiat Automóveis tem capacidade para produzir 3.000 veículos por dia. Atualmente, opera em ritmo de produção diária de, aproximadamente, 2.800 carros, em dois turnos, e é responsável pela geração de cerca de 15.000 empregos diretos..

(23) 23. Seu faturamento, em 2006, foi de R$ 19 bilhões, refletindo o maior volume de vendas no mercado brasileiro e nas exportações. Em 2007, como ilustra a figura 1.1, a Fiat obteve pela 6ª vez a liderança no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves com 25,9% do mercado. Já as exportações atingiram 95.958 unidades, correspondendo a 17% da produção deste ano.. 40,0. 39,1. 35,0 30,0 25,0. 1º. 25,3. 20,0. 18,8. 15,0. 15,2. 1º 1º. 1º. V.W.. 22,9 21,3. G.M.. 10,7 OUTROS 10,5 FORD. 10,0 5,0. 1º 1º25,9 FIAT. 1,6. 0,0. 0,5. 5,5 PSA 3,1 RENAULT 2,0. . 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 .. .. .. Figura 1.1 - Evolução de Quota por marca no período 1990-2007. Fonte: Fiat Automóveis.. O mix de produtos é composto por 11 modelos e 56 versões de automóveis, a saber: o Mille Fire Flex. o Pick-up Strada. o Novo Palio. o Stilo. o Novo Siena. o Doblò. o Novo Palio Weekend. o Fiorino Furgão. o Punto. o Ducato. o Idea.

(24) 24. 1.1.2. O sistema produtivo da Fiat Automóveis Slack (2002) define por transformação o uso de recursos para mudar o estado ou. condição de algo para produzir outputs, que seriam bens, serviços ou um misto de ambos. A figura 1.2 ilustra o modelo de transformação sugerido por ele. Recursos transformados Input Materiais Informações Consumidores. Ambiente. INPUT. PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO. Instalações Pessoal. Ambiente. OUTPUT. Bens e serviços. Recursos de Transformação Input. Figura 1.2 – Modelo de Transformação. Fonte: Slack (2002, p.36). Como entradas – inputs - em um processo de transformação, temos: -. Recursos transformados – recursos que sofrem a transformação ou alguma forma de conversão. Podem ser materiais, informações ou consumidores.. -. Recursos de transformação – aqueles que agem sobre os recursos a serem transformados. Podem ser instalações, equipamentos ou pessoas envolvidas no processo de produção.. Ainda segundo Slack (1999), o processo de transformação consiste em alterar as características físicas, informativas ou a localização dos recursos transformados. O propósito do processo de transformação está diretamente relacionado com a natureza do recurso de input transformado. Já os outputs do processo de transformação são bens ou serviços, ou ainda um mix de ambos. A figura 1.3 apresenta as características que definem o quanto um recurso de saída é um mix de produtos e serviços e exemplifica com atividades que os produzem..

(25) 25. Clínica psicoterápica. Tangível Pode ser estocado A produção precede o consumo Baixo nível de contato com o consumidor Pode ser transportado A qualidade é evidente. Consultoria Gerencial. Serviços de sistemas de informática. Restaurante. Fabricante de máquinasferramentas especiais. Fundição de alumínio. Produção de petróleo. Bens puros. Intangível Não pode ser estocado A produção e o consumo são simultâneos Alto nível de contato com o consumidor Não pode ser transportado É difícil julgar a qualidade. Serviços puros. Figura 1.3 – Outputs do processo de transformação Fonte: Slack (1999, p.36). O processo produtivo da Fiat Automóveis é composto por 5 grandes áreas, denominadas tecnologias, que em seqüência, atuam no processo de transformação de matérias-primas em um produto final que corresponde ao veículo Fiat. São elas: prensas, funilaria, pintura, montagem e acabamento final, que realizam os processos de estampagem, soldagem, pintura, montagem e U.E.V.C, respectivamente. 1.1.2.1. Tecnologia de prensas A área de prensas é responsável pela transformação de bobinas e chapas de aço em. peças de aço moldadas. A figura 1.4 ilustra as operações de transformação realizadas por esta tecnologia. O corte, a dobra e o furo são realizados através de uma seqüência de operações de prensas onde cada prensa é ajustada com um molde inferior e superior, responsável pelas operações de corte, furação, dobras. Ao término da atividade obtêm-se uma série de peças idênticas que serão trabalhadas na tecnologia..

(26) 26. Figura 1.4 – Fluxo de materiais na tecnologia prensas Fonte: Elaboração própria. 1.1.2.2. Tecnologia de funilaria A área de funilaria é responsável pela construção de uma carroceria de veículo sem. pintura. A figura 1.5 ilustra todo o processo de transformação da tecnologia funilaria, que ocorre através da soldagem de vários componentes – peças de aço moldadas pelo processo de prensas. O produto final da tecnologia funilaria é denominado de carroceria com partesmóveis, isto é, a carroceria em aço, com portas, capô e porta-malas. Para obter a carroceria com partes móveis, as peças produzidas pela área de prensas sofrem seguidas operações de encaixe, dobras e soldagem até que são produzidos cinco grandes grupos soldados: pavimento, grupo anterior, lateral esquerda, lateral direita, teto. Estes cinco grupos são unidos através de uma operação de encaixe (denominado grafatura) e soldagem. Forma-se então a carroceria sem partes-móveis. Em operações subseqüentes são adicionadas as portas, capô e pára-lamas, formando-se o produto final da tecnologia que é a.

(27) 27. carroceria em aço, com partes-móveis. Para facilitar o entendimento é oportuno mencionar que denominamos partes-móveis, as portas, capô e porta-malas.. FUNILARIA - Processo de soldagem Prensas. Partes Móveis (Tampa Trás., Portas Lat., Paralamas, Capô). Transporte. Estoque. 1 Linha do pavimento. Linha do Grupo anterior. Laterais. Teto. Transportador GRAFATURA Aéreo (Autotelaio, Laterais, Teto).. Transporte Aéreo. LINHA DE SOLDA. Trans. Aéreo. Partes Móveis. 2. MONT. PARTES MÓVEIS. Linha do Autotelaio. MASCCHERONE Estação A Trans. Aéreo. Estação. REVISÃO / LIBERAÇÃO. B. PINTURA. Trans. Aéreo. Figura 1.5 – processo de transformação da tecnologia funilaria Fonte: Fiat Automóveis. 1.1.2.3. Tecnologia de pintura A área de pintura é responsável pela aplicação de materiais anti-corrosivos,. insonorizantes (que reduzem a rumorozidade) e pintura da carroceria em aço. Em síntese, o processo de transformação da tecnologia pintura é apresentado na figura 1.6 e se divide em 4 fases seqüenciais, a saber: -. Bonderização: processo de aplicação de pasta e resina catódica (antioxidante). Inicia-se com o pré-tratamento, onde é realizada a lavagem da carroceria por imersão em banhos contendo soluções desengraxantes, em seguida é realizado um banho por imersão em solução contendo resina antioxidante, denominado cataforese.. -. Vedação: em seguida acontece o processo de aplicação de resina para vedação de carroceria e aplicação de insonorizante, também conhecido por sigilatura..

(28) 28. -. Aplicação de primer: processo de aplicação de mão de fundo. Trata-se de uma preparação para aplicação do esmalte.. -. Aplicação do esmalte: processo de aplicação do esmalte na cor desejada.. FUNILARIA PRÉ - TRATAMENTO. Enxague. Pré limpeza desengraxante. enxague. ativante. fosfato. enxague. passivante. H20 d.i.. CATAFORESE. Estufa 180ºC. Zona de lavagem. Lavagem UF. UltraFiltrado. Tinta Cataforese. SIGILATURA. Aplicação manual Fundo. Aplicação PVC manual e automática. PRIMER. Aplicação manual. Limpeza manual. Aplicação automática. ESMALTE VERNIZ. VERNIZ. Estufa 160ºC. Externo. interno. LIXAMENTO BASE. BASE. BASE Limpeza. Externo. Estufa 150ºC. REVISÃO. Interno. Externo. Externo. preparação manual. ÓLEO CEROSO. MONTAGEM Aplicação manual interno. Aplicação manual Pontos inferiores. Figura 1.6 – Processo de transformação da tecnologia pintura. Fonte: Fiat Automóveis Ao término do processo de pintura, a carroceria do veículo estará pintada na cor desejada pelo cliente, com aplicação de vedação e insonorizantes. 1.1.2.4. Tecnologia Montagem A área de montagem é responsável pela montagem do veículo, agregando a. carroceria pintada todos os demais componentes: suspensão dianteira e traseira, motopropulsor (conjunto de motor e câmbio), acabamentos internos, sistemas elétricoeletrônicos, sistemas de freio e alimentação de combustível, vidros etc. A Fiat possui 4 linhas de produção, orientadas por plataforma de modelo: − Linha 1: Uno Mille, Fiorino, Palio Fire − Linha 2: Palio (todas as versões), Siena, Pick-up Strada − Linha 3: Punto, Palio (todas as versões), Palio Weekend, Siena − Linha 4: Stilo, Doblo, Idea.

(29) 29. 1.1.2.5. Tecnologia Acabamento final A área de U.E.V.C (Unidade de Expedição de Veículos Completos) é responsável. pela verificação da qualidade do produto final. Dentre os vários testes realizados, destacam-se os testes de infiltração (prova d’água), de funcionamento (percurso na pista de testes); os bancos de prova (suspensão e direção) e os controles de emissões. 1.1.3. O sistema de planejamento das necessidades de materiais da Fiat Automóveis Durante o processo de produção de um veículo, vários componentes são adquiridos. de fornecedores. Alguns são transformados internamente antes de serem incorporados ao produto final, como bobinas e chapas de aço; outros são adquiridos já em condição de serem incorporados ao produto acabado sem necessidade de uma transformação adicional, como tintas, resinas, motor, bancos, rodas e pneus. Outros componentes são adquiridos de fornecedores e enviados para outros fornecedores industrializadores que recebem os componentes da Fiat Automóveis, efetuam sua transformação em um conjunto ou sistema e em seguida devolvem à Fiat Automóveis os sistemas ou conjuntos completos. Neste processo de industrialização, conhecido internamente como conta-trabalho, o fornecedor industrializador participa com a mão de obra de transformação e eventualmente, com algum componente adquirido por ele próprio. São exemplos deste processo, a produção de painel de instrumentos, suspensão dianteira e traseira, bancos, dentre outros. Os componentes de matéria-prima são itens de demanda dependente. Segundo Ballou (2001) a demanda é considerada dependente quando deriva das exigências especificadas em uma programação da produção. Assim, a demanda de pneus deriva da demanda calculada para veículos, sendo que para cada veículo, a demanda de pneus será multiplicada por 5 – onde um veículo é composto por 5 pneus. A Fiat Automóveis utiliza o conceito de MRP – Material Requirements Planning ou Planejamento das Necessidades de materiais para o cálculo das necessidades de materiais para itens de demanda dependente. O MRP funciona assim: previsão de vendas e pedidos firmes por produtos são usados para criar um PMP, que situa o número de itens a serem produzidos durante períodos específicos de tempo. Um arquivo de lista de materiais identifica os materiais utilizados para se fazer cada item e as quantidades corretas de cada um. O arquivo de registro de estoques contém dados como o número de unidades disponíveis ou o número de unidades já encomendadas. Estas três fontes – (a) o PMP, (b) o arquivo de lista de materiais e (c) o arquivo de registro de estoques – tornam-se a fonte de dados para o programa MRP, que essencialmente expande ou.

(30) 30. “explode” o PMP em um plano de programação de ordens detalhado para a seqüência inteira de produção. Davis, Aquilano e Chase (2001, p. 506).. A figura 1.7 descreve o esquema do planejamento de necessidades de materiais, conhecido como MRP I. Carteira Carteira de de pedidos pedidos. Previsão Previsão de de vendas vendas Programa-mestre Programa-mestre De De produção produção. Listas Listas de de materiais materiais. Ordens Ordens de de compra compra. Planejamento das necessidades de materiais. Registros Registros de de estoque estoque. Planos Planos de de materiais materiais. Ordens Ordens de de trabalho trabalho. Figura 1.7 – Esquema de planejamento das necessidades de materiais - MRP I Fonte: (SLACK, 1999) No MRP da Fiat, como apresenta a figura 1.8, são utilizadas como fontes de informação para a geração do cálculo das necessidades brutas de materiais: -. Plano Mestre de Produção, obtido a partir da seleção dos pedidos de clientes e previsões de pedidos a serem produzidos a cada dia, semana e mês, para um período de 6 meses;. -. Lista de materiais que compõem o veículo, considerando todas as características do pedido do cliente como modelo, versão, série, cor externa, tipos de acabamento, tipos de motorização, opcionais..

(31) 31. Figura 1.8 – MRP na Fiat Automóveis. Fonte: Fiat Automóveis A seguir, será detalhada cada uma das fontes de informação citadas. 1.1.3.1. Plano Mestre de Produção Também conhecido como PMP – Programa mestre de produção, é o plano periódico,. especificando a quantidade e o momento em que a empresa planeja produzir cada um dos itens finais (DAVIS; AQUILANO; CHASE, 2001). Similarmente ao proposto por Correa (2001), a figura 1.9 demonstra que o plano mestre de produção da Fiat é resultado da distribuição em cada dia de produção, dos pedidos comerciais e previsões de pedidos acumulados para os próximos seis meses. A Fiat mantém os seguintes canais de distribuição para a comercialização de veículos: -. Rede de concessionárias: cerca de 300 concessionários em todo o Brasil;. -. Internet: disponível para qualquer cliente 24 horas por dia, 7 dias na semana.. -. Vendas Diretas, onde grandes clientes efetuam seus pedidos diretamente à área comercial da Fiat Automóveis..

(32) 32. -. Vendas Mercado Externo, onde parceiros comerciais em outros países efetuam pedidos de veículos à área comercial da Fiat Automóveis.. Todos os pedidos provenientes de um cliente através de um dos canais de distribuição são armazenados diariamente no banco de dados de pedidos de clientes.. Figura 1.9 – Base de pedidos de clientes e previsões de pedidos. Fonte: Fiat Automóveis Para selecionar os pedidos de clientes que serão produzidos a cada mês, é realizada uma classificação de pedidos considerando: -. Data de colocação do pedido. -. Capacidade de produção para cada mês. -. Existência de vínculos produtivos, que funcionam como filtros, impedindo que pedidos com certas características sejam programados em um determinado mês;. Em seguida, os pedidos dos dois primeiros meses são distribuídos nas oito semanas (programação semanal), considerando os critérios: -. Data de colocação do pedido. -. Capacidade de produção para cada semana.

(33) 33. -. Existência de vínculos produtivos, que funcionam como filtros, impedindo que pedidos com certas características sejam programados em uma determinada semana;. -. Os pedidos com características mais importantes como versão, opcionais como air-bag, ar condicionado, direção hidráulica, teto solar são distribuídos uniformemente entre as semanas de forma a homogeneizar a produção da semana.. -. Nesta fase é possível alterar a ordem do sequenciamento natural, a fim de se obter o adensamento de pedidos com certas características numa determinada semana do mês. (Ex: Veículos de exportação com datas definidas para faturamento / embarque).. Por último, para os pedidos das 4 primeiras semanas é realizada a programação diária (30 dias), onde os pedidos da semana são redistribuídos nos dias produtivos considerando os critérios: -. Data de colocação do pedido. -. Capacidade de produção para cada dia. -. Existência de vínculos produtivos, que funcionam como filtros, impedindo que pedidos com certas características sejam programados em um determinado dia;. -. Os pedidos com características mais importantes como versão, opcionais como air-bag, ar condicionado, direção hidráulica, teto solar são distribuídos uniformemente entre os dias de forma a homogeneizar a produção do dia.. Ao término da geração do Plano Mestre de Produção, têm-se todos os pedidos classificados com a respectiva data de produção prevista, como mostra o esquema da figura 1.10. Cada uma das tecnologias (prensas, funilaria, pintura, montagem), além das áreas de Logística, Comercial, Análise do trabalho e GMD, irão utilizá-lo para programar sua produção e dimensionar seus recursos – uso de equipamentos, mão de obra..

(34) Pedidos. Previsões. 34. Tabelas. PdP • Parâmetros – Vínculos – Cap.Produtiva – Calendário. S+1. S+2. .... Saldo S+8. N+2 N+3. N+4. Logistica. N+5. N+6. Meses de produtibilidade. Comercial. Prog.da Produção. Análise do Trabalho GMD. Figura 1.10 – Programa Mestre de produção Fonte: Fiat Automóveis. 1.1.3.2. Lista de Materiais (BOM – Bill of Material) Uma lista de materiais mostra quais e quantos itens são necessários para fabricar ou. montar outros itens. A estrutura do produto mostra que alguns itens formam outros que, por sua vez, formam terceiros (SLACK, 2002). O produto final é considerado o nível 0 ou o topo da estrutura hierárquica. Slack (2002) ainda descreve um conjunto de características dessa estrutura do produto para ser aplicada ao MRP: -. O MRP deve conhecer a quantidade adequada de cada item para ser capaz de multiplicar pelas quantidades;. -. Um mesmo item pode ser aplicado em diferentes partes da estrutura de produto;. -. A estrutura do produto pára quando chega aos itens que não são fabricados pela empresa – itens adquiridos de fornecedores. Não interessa a estrutura do produto o detalhamento dos componentes de materiais adquiridos de terceiros, mesmo quando são módulos ou sub-montagens complexas..

Referências

Documentos relacionados