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RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL: uma análise da Responsabilidade Social da Unitri a partir das práticas de extensão e da legislação vigente

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RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL: uma análise da

Responsabilidade Social da Unitri a partir das práticas de extensão e da

legislação vigente

RESUMO

O artigo em tela analisa os projetos de responsabilidade social da UNITRI no

período de 2013-2014, considerando a legislação vigente e as práticas de extensão

desenvolvidas, com o objetivo de descrever os projetos de Responsabilidade social

desenvolvidos pela Unitri analisando a sua abrangência, eficácia e resultados, a fim

de demonstrar se os mesmos são suficientes para qualificarem a Unitri como

Empresa Socialmente Responsável. Neste aspecto o problema desta pesquisa

consiste em verificar como a UNITRI se apresenta neste contexto mundial em

relação às práticas sociais que desenvolve na comunidade em que está inserida. A

presente pesquisa utilizou como método de abordagem o indutivo com procedimento

o comparativo e funcionalista. As técnicas de pesquisa utilizadas foram a

documentação direta através da pesquisa bibliográfica e documental e a

documentação indireta através da observação direta extensiva com coleta de dados.

A partir da apresentação dos aspectos históricos e teóricos que envolvem a questão

da Responsabilidade Social Empresarial, da legislação vigente atualizada que

regulamenta a RES no ordenamento jurídico pátrio e dos projetos e ações sociais

desenvolvidos na UNITRI no período de 2013-14 com seus respectivos objetivos e

público-alvo, demonstra-se que a UNITRI exerce uma atuação positiva no que se

refere aos conceitos e práticas de RES na região.

Palavras-Chave: Responsabilidade Social Empresarial. Projetos de Extensão

UNITRI.

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo faz uma análise dos projetos de responsabilidade social da Unitri a

partir da legislação vigente e das práticas de extensão desenvolvidas no período de

2013-2014, tendo como objetivo mapear os projetos de Responsabilidade social

desenvolvidos pela Unitri analisando a sua abrangência, eficácia e resultados, a fim

de demonstrar se os mesmos são suficientes para qualificarem a Unitri como

Empresa Socialmente Responsável.

A Responsabilidade Social Empresarial é uma tendência das práticas das grandes

empresas que se consolida a cada dia, em especial após a publicação da Agenda

21, oportunidade em que são apresentados os conceitos de Desenvolvimento

Sustentável e as Metas do Milênio. Neste aspecto o problema desta pesquisa

consiste em verificar como a Unitri se apresenta neste contexto mundial em relação

às práticas sociais que desenvolve na comunidade em que está inserida. A

metodologia utilizada teve como método de abordagem o indutivo, pois partiu de

uma pesquisa direta com coleta de dados acerca dos projetos sociais existentes,

assim como teve como método de procedimento o comparativo e funcionalista,

ainda contou com a técnica da documentação direta e indireta.

(2)

Num primeiro momento serão apresentados os aspectos históricos e teóricos que

envolvem a questão da Responsabilidade Social Empresarial, destacando as

pesquisas realizadas através de institutos nacionais e internacionais acerca da

temática. Em seguida, será apresentada de forma concisa a legislação vigente

atualizada que regulamenta a RES no ordenamento jurídico pátrio. Na sequência

são elencados os projetos e ações sociais desenvolvidos na Unitri no período de

2013-14 com seus respectivos objetivos e público-alvo. Por fim, demonstra-se a

situação da Unitri frente à sua atuação no que se refere aos conceitos, práticas e

normatização da RSE

2 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL: aspectos históricos e

teóricos

2.1 Aspectos históricos

O mundo atual é profundamente marcado pela intervenção da ciência moderna e as

consequências daí surgidas para a vida humana (GRAYSON; HODGES, 2002) na

qual é preciso considerar que infelizmente, apesar dos avanços, a ciência não

conseguiu acabar com os problemas sociais. As desigualdades sociais, a miséria e

as injustiças ainda ameaçam a humanidade. Portanto, O mundo enfrenta sérios

problemas de superpopulação; Intervenção tecnológica sobre a bioesfera e

ecosfera; destruição do meio-ambiente; fome; miséria; Possibilidade de destruição

nuclear da humanidade. (OLIVEIRA, 1993).

As mudanças globais, influenciadas pelas mudanças anteriormente mencionadas,

que determinam as ações hodiernas, passam necessariamente por várias

revoluções, a saber, revolução tecnológica, revolução dos mercados, revolução na

demografia e no desenvolvimento, revolução de valores (GRAYSON; HODGES,

2002). Portanto, a seguir serão analisados alguns impactos trazidos por estas

revoluções de forma detalhada no sentido de fundamentar as mudanças exigidas no

âmbito empresarial.

2.1.1 Revolução tecnológica

A revolução tecnológica apresenta impactos decisivos nas vidas das pessoas

provocando e exigindo mudanças radicais na forma de se relacionar com o

cotidiano. Entre estas mudanças, percebe-se o aumento fenomenal da velocidade

da comunicação eletrônica, que é ilustrado abaixo pela comparação do tempo que

levaria em anos anteriores para transmitir todo o conteúdo da biblioteca do

Congresso dos EUA:

(3)

 Ano Tempo de transmissão  1950 158.000 anos  1980 661 anos  1990 113 anos  1992 53 dias  1997 51 horas



E hoje? Ah!... menos ainda!

Fonte: (KPMG, Peat Marwick, 1997 apud GRAYSON; HODGES, 2002)

Neste sentido, é importante destacar o impacto que a internet provoca neste

contexto, ou seja, transforma a vida num mundo de 24 x 7 x 365 (24 horas por dia;

sete dias da semana, 365 dias do ano ininterruptos). O mundo de 24x7x365, que

nunca pára porque a tecnologia permite e a globalização exige.

2.1.2 A revolução dos mercados

Se faz necessário destacar que as empresas hodiernas, sozinhas ou em conjunto,

detêm um poder econômico significativo. As companhias multinacionais são os mais

importantes atores da economia mundial. Segundo dados obtidos em 2000, pode-se

perceber o poder das empresas que são apresentados no quadro abaixo:

Tabela 2: O poder das empresas

 Das maiores entidades econômicas do mundo, 51 são empresas e 49 são países;  As 200 maiores empresas do mundo empregam menos de 1% da população mundial,

mas controlam 25% da atividade econômica internacional;

 AS 500 maiores empresas multinacionais respondem por 70% do comércio mundial e 30% do produto bruto mundial.

 Ainda é preciso considerar: A economia informal



O poder de mercado das ONGs

Fonte: (Porta Voz da BP, 2000 apud GRAYSON; HODGES, 2002)

É possível concluir então, que as empresas ocupam espaços inéditos no cenário

mundial. A partir das mudanças de gestão e planejamento conseguiram otimizar

seus lucros e afetar diretamente o modo de vida da cultura contemporânea.

2.1.3 A revolução demográfica

Após 3,85 bilhões de anos de evolução, a população mundial atingiu 2,5 bilhões em

1950 e duplicou nos últimos 50 anos para 5,9 bilhões (GRAYSON; HODGES, 2002).

Em 31 de outubro de 2011 a população mundial atingiu a estimativa

de 7 bilhões de pessoas Segundo estimativas do Word Factbook, o

banco de dados da CIA, a Agência Central de Inteligência dos

Estados Unidos, a população mundial chegou a 7.095.217.980

habitantes

em

julho

de

2013.

O

site

de

informações WordoMeters contabilizou 7,183 bilhões segundo suas

estatísticas. Já a principal agência de estatísticas dos Estados

Unidos, o United States Census Bureau, estimou em 7,154 bilhões a

populações de 2013. (GEO, Bancos de Dados Mundial, 2014)

(4)

E

,

vai continuar crescendo, e se estima que nos próximos 50 anos chegue a 9,5

bilhões. (Situação do mundo, Fundo Populacional da ONU, 1998)

Acerca da questão demográfica, alguns dados relevantes são destacados no quadro

abaixo:

Tabela 3: A revolução demográfica e o desenvolvimento

 Quase 800 milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento não têm comida suficiente.

 Por volta de 2030, 20% da população dos EUA terá mais de 65 anos, e na Europa a proporção será de 25%.

 Cerca de 90% da população ativa do mundo não tem plano de aposentadoria.

 2,8 bilhões de pessoas vivem com menos de US$2 por dia e 1,2 bilhão vive com US1 por dia.

 358 bilionários têm a mesma riqueza que os 45% mais pobres da população mundial.



A fortuna dos maiores 200 bilionários era de US$1,135 trilhão em 1999, quase

US$100 bilhões a mais que em 1998. Em comparação o total de renda de 582 milhões de pessoas nos países menos desenvolvidos é de US$146 bilhões.( ONU, 2000)

Fonte: (Programa de Desenvolvimento das Nações unidas: Relatório de Desenvolvimento Humano, ONU, 2000 apud GRAYSON; HODGES, 2002)

É importante destacar que a desigualdade social é marcante neste cenário, e então,

novas formas de gestão se impõem como necessidade de amenizar esta situação.

2.1.4 A revolução dos Valores

Cabe destacar que novos valores são inseridos e agregados no cenário global, tanto

no âmbito privado como no social e em função destes novos valores se faz

importante redimensionar as práticas nestes dois âmbitos. Dessa forma, novos

paradigmas devem ser considerados em função desta nova realidade, ou seja, uma

revolução científica aos moldes de Thomas Kuhn, deve-se apresentar para dar conta

deste novo cenário.

O quadro abaixo demonstra a dimensão da mudança dos valores em relação ao

século passado:

Tabela 4: A questão dos valores no novo Século

 Perda da credibilidade e confiança nas empresas e governos democráticos.

 Os valores com relação ao papel da mulher na sociedade estão modificados em vários lugares do mundo. Têm mudado também em relação à discriminação racial e sexual, à idade, etc.

 Há hoje no mundo mais pessoas com opinião própria e com condições de obter e avaliar informações de várias fontes.

 A maior parte da mídia é recente e internacional, o que permite a qualquer um buscar informações pessoalmente.



As minorias estão mais decididas com relação a seus direitos e ao que percebem como desrespeito a eles

Fonte: (Pesquisa do Milênio sobre Responsabilidade Social das Empresas, Environics International, 1999 apud GRAYSON; HODGES, 2002)

Estas mudanças nos valores implicam uma mudança nas expectativas que os vários

tipos de stakeholders têm nas empresas . Stakeholders (que significa literalmente

partes interessadas) se apresenta como o novo conceito de empresa. A partir das

(5)

mudanças elencadas, não se considera mais uma empresa desvinculada de um

conjunto de atores e funções que a determinam. São Considerados parte de uma

empresa seus Consumidores, Empregados, Investidores, Governo e Reguladores,

Instituições Intergovernamentais, Organizações não-governamentais, Comerciais.

Assim sendo, novas ações são esperadas diante da realidade que se apresenta.

2.1.5 Ações Globais

Em função destas revoluções surge a necessidade, pela primeira vez na história

mundial, em decorrência dos perigos que dizem respeito a humanidade global, que

os homens são interpelados pelo perigo comum, a assumirem juntos a

responsabilidade moral (independentemente de suas tradições morais específicas)

em se pensar uma problemática comum, ou seja a responsabilidade solidária em

escala planetária (OLIVEIRA, 1993). Trata-se de organizar a responsabilidade da

humanidade para as consequências das ações coletivas em nível mundial. Daí

começa a surgir, mais precisamente em 1972, uma série de Conferências

Internacionais com a finalidade de se apresentar soluções em âmbito global para

estes problemas.

Abaixo um relato de todas as conferências internacionais acerca dos problemas que

são enfrentados em nível global a fim de amenizar os impactos das revoluções

destacadas acima e seus respectivos documentos:

Tabela 5: Conferências Internacionais e Documentos produzidos

ANO LOCAL TÍTULO OFICIAL Documentos produzidos

1972 Estocolmo (Suécia) 113 países

Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente

Humano

Relatório: “Nosso Futuro Comum” (1987)

1992 Rio de Janeiro (Brasil) 178 países

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento

Declaração do RJ sobre meio ambiente e desenvolvimento. Declaração de princípios sobre florestas.

Convenção sobre mudanças climáticas. (Protocolo de Kyoto – Japão/ 1997) Convenção da Biodiversidade. Agenda/ Programa 21 2002 Joanesburgo (África do Sul) 179 países

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS – Rio + 10) Plano de Ação Declaração de Princípios 2012 Rio de Janeiro (Brasil) 188 países

Conferência das Nações Unidas sobre

Desenvolvimento Sustentável (CNUDS – Rio + 20)

Documento: “ O Futuro que queremos”

(6)

2.2 Aspectos teóricos

Em função de todas as questões colocadas no tópico anterior, a saber, uma

mudança de cenário causando várias revoluções, a organização de conferências

internacionais na tentativa de solucionar os problemas advindos deste cenário, em

1983 é constituída pela ONU a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento (CMMAD), que ficou conhecida como Comissão Brundtland, autora

da definição de desenvolvimento sustentável. Para esta comissão desenvolvimento

Sustentável se apresenta como:

Um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a

direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento

tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o

potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e

aspirações humanas. (RELATÓRIO NOSSO FUTURO COMUM,

1987)

Desta forma, todas estas mudanças nos valores e novas ações globais implicam

uma mudança na estrutura de uma empresa e principalmente nas expectativas que

vários tipos de stakeholders têm nas empresas. Assim sendo, as empresas

também são convidadas a participarem destas discussões e se posicionarem diante

deste novo cenário global. Então, surge a ideia de uma nova dimensão da

responsabilidade, a saber, a Responsabilidade Social Empresarial.

A responsabilidade social de uma empresa consiste na sua decisão

de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em

que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrente

do tipo de atividade que exerce. (MELO NETO; FROES, 2001, p.78)

Responsabilidade Social é uma nova força emergente, que pode ser considerada

como consequência das transformações deste final de século, e ao mesmo tempo,

como parte integrante das soluções complexas para os problemas que estão sendo

geradas por estas mesmas transformações.

O termo Responsabilidade Social implica em uma forma das

empresas conduzirem seus negócios “de tal maneira que as tornem

parceiras e co-responsáveis pelo desenvolvimento social” . A

empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade

de ouvir os interesses das diferentes partes envolvidas no negócio

(stakeholders): acionistas, funcionários, fornecedores, consumidores,

comunidade, governo e meio ambiente, de forma a conseguir

incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender

às demandas de todos. (INSTITUTO ETHOS, 2002)

Não se pode mais entender o desenvolvimento como responsabilidade do governo

unicamente. Ele exige parceria com a iniciativa privada, trabalhadores e ONGs. Há

muitas maneiras de as técnicas e o conhecimento especiais da comunidade

empresarial ajudarem a atingir os objetivos de desenvolvimento.

A Responsabilidade do grupo para com os negócios deve estar fundamentada na

construção de uma “responsabilidade em sociedade”, que implicaria em implementar

novas éticas (Ética da virtude e liderança: liderança como serviço; Ética na relação

(7)

empresa-consumidor; Ética nas finanças), além do gerenciamento da Informação

correta e imparcial, da Gestão de riscos.

Daí, como fruto destas mudanças, em 1983, surge uma nova área na teoria da

administração: a cultura organizacional, que pode ser compreendida como o

conjunto de “valores, ritos, mitos e modelos de comportamento que visam a

orientação e o controle dos comportamentos individuais das pessoas, fornecendo

um sentido comum voltado para a convergência de objetivos na organização”

(MOTTA: 2003, 40).

Portanto, deve-se criar um ambiente favorável de uma cultura organizacional, na

qual a teoria de grupos de Kurt Levin (MAIHIOT, 2013) e a análise institucional

trouxeram grandes contribuições para esta construção. Além disso, a Nova

Economia Institucional (NEI) consideram as instituições políticas e sociais e suas

influências no meio ambiente organizacional e na regulação dos atores envolvidos

(indivíduos, grupos, empresas).

Diante do exposto, não se pode mais recuar neste aspecto, ou seja, as empresas

devem se adequar às novas realidades, neste aspecto então,

A questão da Responsabilidade Social, da Responsabilidade

Ambiental das Empresas, o problema da Ética, da Cidadania está

ligado a este extraordinário conceito, que é, na realidade, um

preceito, uma recomendação, que é transformador porque ele muda

o sentido do desenvolvimento. (...) O crescimento tem que ser

equilibrado e é esse equilíbrio que torna o Desenvolvimento

Sustentável, uma palavra chave para guiar nossos governantes, para

guiar cada um de nós, cidadãos, nesse processo de construção de

uma nova sociedade, a sociedade do século XXI. (CAMARGO apud

SOBRAL, 2013, p. 3 )

3

A RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL (RSE): a normatização e a

legislação aplicável no Brasil

A partir da realização da II Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992 e que passou a ser

conhecida como ECO-92, foi produzido e divulgado um Plano de Ação Global com

recomendações para governos, empresas e indivíduos que ficou conhecido como

AGENDA 21, objetivando instruir e sugerir mudanças de comportamento de toda a

sociedade e seus atores na realização de um desenvolvimento sustentável.

De sua adoção pela Conferência se seguiram distintas iniciativas legislativas em

todo o mundo, bem como meios de normatização das condutas por organismos

internacionais. No âmbito da normatização, talvez as iniciativas mais relevantes

tenham sido a discussão e adoção pela Organização Internacional de Medidas (ISO)

de normativas internacionais como a ISO 14.001, publicada em 1994 e adotada pelo

Brasil em 2004, que trata da organização de um sistema de gestão ambiental e a

recentemente

adotada

ISO

26.000,

que

estabeleceu

Diretrizes

sobre

Responsabilidade Social. Lançada na Suíça em 1º de novembro de 2010 como

norma internacional, teve sua versão em português lançada no dia 8 de dezembro

(8)

de 2010. Deve-se destacar a liderança brasileira, por meio do Instituto Ethos,

coordenando o comitê mundial de redação da norma.

Ela fornece indicações para todas as organizações sociais e empresariais sobre:

conceitos, termos e definições referentes à responsabilidade social; histórico,

tendências e características da responsabilidade social; princípios e práticas

relativas à responsabilidade social; os temas centrais e as questões referentes à

responsabilidade social; integração, implementação e promoção de comportamento

socialmente responsável em toda a organização e por meio de suas políticas e

práticas dentro de sua esfera de influência; identificação e engajamento de partes

interessadas; comunicação de compromissos, desempenho e outras informações

referentes a responsabilidade social. Deve ser destacado que ao contrário da norma

ISO 14001, que estabeleceu um sistema de certificações como comprovação de sua

utilização, a ISO 26000 é uma norma de diretrizes e de uso voluntário; não visa

nem é apropriada a fins de certificação.

Nesse tomada de consciência global sobre a questão ética do desenvolvimento, os

países passaram a legislar sobre a responsabilidade social. No Brasil, em que

pesem a existência de diversos projetos de lei como o Projeto de Lei Nº 3.116 de

1997 das Sras. Marta Suplicy, Maria da Conceição Tavares e Sandra Starling,

dispondo sobre a adoção obrigatória de ferramentas de verificação da

responsabilidade social empresarial como o balanço social, não foram ainda

adotados o conceito ou o mecanismo por legislação nacional.

Para alguns autores, a nova Lei das Sociedades Anônimas (Lei 11.638 de 2007), ao

prever dentro os itens de demonstrações contábeis do balanço patrimonial a

demonstração do valor adicionado (DVA) para as companhias de capital aberto,

instituiu um verdadeiro relatório de sustentabilidade visando demonstrar

transparência e responsabilidade social das empresas citadas. Destaque-se também

o fato de tal iniciativa ser apoiada por normativas complementares da Comissão de

Valores Mobiliários (CVM) e do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Para além das empresas, a legislação brasileira tem procurado disciplinar a parceria

e colaboração das diversas organizações da sociedade civil com o Estado, dentro do

espírito e diretrizes propostas pela Agenda 21, como a adoção de mecanismos de

participação da sociedade junto aos governos, buscando uma responsabilidade

coletiva pelo desenvolvimento, em especial, no tocante a sustentabilidade social.

Para essa finalidade, o Brasil possui hoje uma das mais avançadas legislações

sobre participação social no desenvolvimento e responsabilidade social como são

exemplos a nova Lei de Filantropia (Lei 12.101/2007), atualmente regulamentada

pelo Decreto 8.242/2014, ou ainda a recentíssima lei conhecida como o marco

regulatório das organizações da sociedade civil (Lei 13.019/2014) que disciplina as

parcerias voluntárias com ou sem transferência de recursos entre a Administração

Pública e as organizações da sociedade civil.

4 OS PROJETOS DE EXTENSÃO DA UNITRI: objetivos e amplitude

Para melhor visualizar os projetos de extensão desenvolvidos na Unitri, optou-se por

apresenta-los de forma sistematizada através de tabela. Os dados integrais dos

(9)

projetos listados encontram-se na Pró reitoria de pós graduação, pesquisa e

extensão do Centro Universitário do Triângulo.

Tabela 6: Projetos de Extensão UNITRI

Título do Projeto Objetivo Justificativa 1 Kids Fashion Professor Responsável: Alexandre Bernardes Ribeiro

- Promover a saúde prática para formação de hábitos higiênicos com base na educação nas

crianças do abrigo; - Destacar a importância da

responsabilidade social nos alunos do UNITRI bem como sua atuação voluntária em projetos sociais; - Promover o relacionamento entre

o UNITRI e a comunidade.

É durante a infância que se deve aprender a cuidar do próprio corpo. A responsabilidade de ensinar, em primeiro lugar, é dos pais, e em segundo a escola. Em princípio, os pequenos devem conhecer o próprio corpo para entender a importância de cada hábito higiênico que vão adquirir para que possam cuidar corretamente do corpo, rosto e cabelo mantendo a sua saúde e seu bem-estar. Atualmente, há centenas de casas de abrigo infantil no Brasil que ampara e cuida de crianças que foram mal tratadas e abandonadas por seus pais e por situação de risco social foram encaminhadas pela justiça. 2 Calourada Solidária Unitri – Doe Sangue! Professor Responsável: Alexandre Bernardes Ribeiro - Conscientizar os alunos do UNITRI sobre a importância de doar sangue e medula;

- Coletar sangue dos discentes do UNITRI para doação ao Hemocentro da UFU/Uberlândia-MG;

- Destacar a importância da responsabilidade socioambiental da UNITRI bem como sua atuação voluntária em projetos sociais,

juntamente com seus alunos; - Promover o estreitamento da

relação da UNITRI com a comunidade;

- Recepcionar de maneira efetiva, responsável e solidária dos calouros no UNITRI.

As ações solidárias desenvolvidas no UNITRI se justificam pela busca constante que a Instituição vem promovendo para eliminar de vez a imagem negativa provocado pelos antigos trotes que tinham um caráter violento e constrangedor que ao invés de inserir o novo aluno no contexto universitário, expunha esse aluno ao ridículo, excessos envolvendo álcool e todo tipo de extravagâncias, além de manchar a imagem institucional. 3 Doe Cabelo Professor Responsável: Alexandre Bernardes Ribeiro - Conscientizar os alunos do UNITRI sobre a importância de doar cabelo para confecção de perucas para doação à pacientes

oncológicos; - Conseguir uma quantidade

considerável de cabelos doados

para confecção de perucas; - Confeccionar e doar perucas

para o Hospital do Câncer de Uberaba-MG; • - Aumentar a autoestima de pacientes do Hospital do Câncer

com a utilização de perucas; - Promover o estreitamento da

relação da UNITRI com a comunidade.

Um dos principais objetivos deste projeto é resgatar a autoestima dos pacientes do Hospital do Câncer de Uberaba. A maioria das mulheres em tratamento de câncer gosta de usar a peruca, mas uma de boa qualidade custa até R$ 1 mil e muitas pacientes não têm condições financeiras. Segundo a psicóloga e psicoterapeuta Maria da Glória Gimenes, coordenadora do curso de Especialização em Psico-Oncologia do Hospital Pérola Byington e coordenadora da Clínica de Oncologia (Clinonco), em São Paulo, o acesso ainda é um problema:

(10)

4 Clinica de atendimento nutricional - Clinutri Professora Responsável: Thaisa Alvin Sousa Pasquini

Fornecer ao aluno, aplicação prática de conceitos teóricos, para uma adequada atuação do nutricionista na área ambulatorial.

Promover a capacitação do aluno para a atuação do nutricionista em clínicas, hospitais, e ambulatórios. Acompanhar os diferentes diagnósticos onde a dietoterapia tem caráter terapêutico preventivo. Identificar as doenças crônicas não transmissíveis que se correlacionam com hábitos alimentares inadequados. Ao final da atividade prática o aluno deverá estar apto a realizar a avaliação nutricional e conduta nutricional dos indivíduos. 5 Buscando a Leveza uma Decisão de Peso Professora Responsável: Ana Cristina

- Promover educação nutricional ; - Alcançar meta de peso corporal saudável; - Reduzir fatores de risco para Doenças Cardiovasculares

Considerando a obesidade e o sobrepeso problemas de saúde publica que vem atingindo grande parte da população, e a necessidade de esclarecer sobre a alimentação equilibrada e saudável, são as justificativas para o desenvolvimento deste projeto nas instituições PMMG e Grupo Algar. O legado arquitetônico de Lina Bo Bardi na cidade de Uberlândia:A Igreja Divino Espírito Santo do Cerrado Professora Responsável: Carmem Guardenho Maywald

- Homenagear a arquiteta Lina Bo Bardi em seu centenário;

Promover um maior

reconhecimento do valor histórico, artístico e cultural da Igreja Divino Espirito Santo do Cerrado para os cidadãos de Uberlândia e visitantes.

- Contribuir para a sensibilização da população acerca da importância da preservação das edificações e consequente estimulação dessa prática.

A arte arquitetônica se faz presente na história do homem, sendo milenarmente reconhecida como tal desde as civilizações antigas que, em seu favor, se mostram vivas até os dias atuais, como nos mostram as pirâmides do Egito, os templos gregos e as edificações romanas. Sua importância, inominável para o mundo contemporâneo, também encontra-se retratada nas monumentais construções religiosas da idade média, assim como nas edificações palacianas que mantém viva a história do mundo ocidental. 6 Demandas e Produções Habitacionais Sociais, em Uberlândia, a partir de 2009 Professora Responsável: Cynthia de Souza Santos

- Levantar, sistematizar e analisar dados secundários estatísticos sobre as carências habitacionais sociais (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, PREFEITURA); - Levantar, sistematizar e analisar dados sobre a produção habitacional social (Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV, Programa de Aceleração de Crescimento – PAC);

- Considerando documentos diversos, realizados em épocas diferentes, (fazer diagnósticos municipais, planos, legislações, relatórios da Caixa Econômica Federal – CEF, plantas

cadastrais, mapas, levantamentos aerofotogramétricos, projetos executivos, material

fotográfico).

Considerando o crescimento populacional da cidade de Uberlândia, entre 2000 e 2010 a população passou de 501.214 para 604.013 habitantes (UFU, 2003; IBGE, 2010), ou seja aumentou mais de 20% em 10 anos, verifica-se a necessidade de investigar os impactos desse fenômeno para o setor habitacional social. Várias políticas habitacionais têm sido adotadas para enfrentar o problema da falta ou da inadequação de moradia, embora as tradicionais características de tolerância e impotência do Estado perante esse problema se mantêm presentes nessas políticas. De um lado as camadas dominantes reivindicando a modernização e a revitalização das cidades, e de outro as de baixa renda requerendo moradias adequadas. (SANTOS, 2014). Assim, primeiramente, pretende-se investigar e conhecer a realidade habitacional social de

(11)

Uberlândia para a realização de futuras pesquisas relacionadas ao debate crítico e ao desenvolvimento de tipologias habitacionais sociais que atendam adequadamente às comunidades carentes. 7 Economia Doméstica Professor Responsável: Daniel David das Neves

Conciliar a educação teórica dos alunos de graduação da UNITRI com a prática nas comunidades, apresentando instrumentos de Economia Doméstica e sua utilização no dia-a-dia, com o intuito de possibilitar a otimização dos recursos financeiros das famílias.

Mostrar à comunidade que existe uma Instituição de Ensino disposta a ajudar as donas de casa a planejar e controlar suas finanças domésticas. 8 “Trabalho legal” Professor Responsável: Denner Rezende Realização de trabalho de instrução e conscientização de alunos Unitri, mediante palestras ministradas acerca de assuntos de interesse dos discentes, concernentes ao exercício da atividade profissional para a qual se habilitarão e a sua aplicação prática no mercado de trabalho, à vista dos conceitos jurídicos e regras de caráter laboral e empresário, prestando a devida orientação e esclarecimentos necessários para o ingresso nas atividades dos respectivos campos profissionais, em consonância com o que exige a legislação.

Justifica-se a propositura do presente projeto ante a necessidade de que o acadêmico que conclui a sua formação na Unitri possa iniciar o exercício da profissão pertinente, na qualidade de profissional liberal, empregado ou empreendedor/empresário, sabedor dos aspectos jurídicos laborais e empresários que envolvem essas atividades, e que devem ser atendidos segundo o que a legislação impõe, sob risco de ter de suportar penalidades no plano administrativo, civil, trabalhista, e até penal, bem como prejuízos que levem ao insucesso do negócio em que emprega seus conhecimentos e força de trabalho.

9 Unitri Comunicação-Unitri Notícias/ TV e Rádio Institucionais Professor Responsável: Flávio Soares

Levar informação e conhecimento ao público interno e externo à Instituição, com conteúdos diversificados, de acordo com o projeto a ser desenvolvido, já que cada material terá uma temática e abordagens específicas de acordo com a área dos alunos e professores propositores dos materiais expositivos em áudio e vídeo.

Se dá na necessidade de acesso a conteúdos complementares à formação do indivíduo. Este, terá acesso por meio de materiais em áudio e vídeo, que serão desenvolvidos com base em comunidades distintas e que, com a formação complementar, terão acesso à informação, e, consequentemente, melhor participação na sociedade com os novos conhecimentos adquiridos.

10 Direito na Comunidade Professor Responsável: Gédida Maria de Bessa Zanovello

Levar o direito a comunidade, sobretudo as noções gerais de ramos do direito tão importantes à vida do cidadão.

Justifica-se o presente projeto face a sua relevância jurídico-social. 11 Desenvolvimento de desenhos e projetos em três dimensões utilizando AutoCad 3D Professor Responsável: Greiceana M.

Capacitar o participante para desenvolver desenhos e projetos em três dimensões por meio do uso de ferramentas gráficas do AutoCad 3D.

O uso do computador é relativamente recente em praticamente todas as áreas do conhecimento, e sua aplicação veio racionalizar e facilitar a vida de seus usuários. No campo da arquitetura, das engenharias e das construções em geral, a possibilidade de utilização de ambientes computacionais para resolução de problemas de projeto e representação gráfica da forma e do

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Dias de Morais espaço arquitetônico, fez com que o computador se tornasse uma ferramenta indispensável ao processo de criação e desenvolvimento de projetos. Com isto o desenho técnico de perspectivas que sempre foi uma ferramenta necessária à visualização e compreensão na apresentação de um projeto , ganhou uma nova realidade, com os desenhos em 3D, elaborados em computador. 12 Projeto de alfabetização audiovisual Professora Responsável: Iara Helena Magalhães

- Refletir e dar destaque, por meio da alfabetização audiovisual à exibição e discussão de filmes brasileiros no Centro de Convivência e Cultura de Uberlândia.

- Realizar ações de promoção, de exibição e de debates sobre o audiovisual brasileiros, através a análise de produtos midiáticos: filmes longos e curtos, programas de TV, conteúdos para intenete, bom como introdução à realização audiovisual como oficinas de roteiros e promoção do acesso a esta linguagem para as pessoas que sofrem de transtornos mentais, usuários do CENTRO DE CONVIVÊNCIA E CULTURA.

O cuidado em Saúde Mental é bastante complexo, exigindo ações além daquelas restritas ao setor saúde. Faz-se necessário também auxiliar as pessoas que sofrem de transtornos mentais na construção de projetos de vida saudáveis, que contribuam com o exercício da cidadania e respeito à sua singularidade. Para dar conta dessa tarefa, foi criado em 2008, o Centro de Convivência e Cultura, que tem como diretriz norteadora o desenvolvimento de atividades intersetoriais na interface saúde/educação/cultura/esportes/lazer, etc, que visam a inclusão e reabilitação psicossocial do usuário dos serviços de Saúde Mental. O Centro de Convivência e Cultura é referência para toda a rede de Saúde Mental do município de Uberlândia. 13 A Arquitetura e Você Professora Responsável: Iara Helena Magalhães Proposta de um exercício de impressão utilizando o isopor, aproveitando-se as bandejinhas de isopor que sobram na cozinha ou mesmo pedaços que sobram de maquetes e outros trabalhos feitos na escola; palitos de dente; tinta guache em cores variadas e rolinhos de espuma.

A atividade é a execução de uma nova técnica chamada de isogravura (gravura em isopor) que consiste na utilização das famosas bandejas de isopor no lugar da madeira (xilogravura) na produção de um tipo de gravura. Essa técnica de gravura é interessante para reprodução de um mesmo desenho em série de modo rápido e menos trabalhoso. Também funciona bem em tecido, servindo, portanto para a confecção de camisetas, lenços, cartazes, capas, etc.

14 Projeto arquivos: memória da casa Professora Responsável: Iara Helena Magalhães

Refletir e dar destaque, por meio da comunicação comunitária, às memórias individuais, à memória social da comunidade em torno do equipamento cultural Casa da Cultura de Uberlândia, um bem tombado pelo Patrimônio histórico da cidade de Uberlândia.

Refletir e dar destaque, por meio da comunicação comunitária: Aos arquivos e aos produtos culturais peculiares produzidos pelas comunidades selecionadas para estudo, de modo a propiciar que haja inclusão social destas; Conscientizar e dar voz e vez aos membros das comunidades eleitas, como um direito à comunicação, defendido pelo Terceiro Setor de Direitos Humanos; Divulgar tais comunidades perante o público externo, de modo a colaborar e valorizar a manutenção de suas culturas, saberes e conhecimentos.

15 Práticas de saúde – Bons hábitos que se iniciam na infância

Os bons hábitos que são estabelecidos na infância se mantém ao longo da vida e são difíceis de mudar na vida adulta.

Ainda que a cárie dentária e as doenças periodontais, as duas doenças mais prevalentes em odontologia, sejam preveníveis ou passíveis de controle e as

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Professora Responsável: Juliana de Morais Jacob

Esse projeto a partir de uma visão da educação como processo participativo de construção da cidadania objetiva estabelecer bons hábitos de saúde oral, desde os hábitos de alimentação passando pelos hábitos de higiene geral até alcançarmos a higiene oral das crianças que frequentam o Centro Educacional Carlos César da Silveira Nunes, através da implementação e execução de um programa voltado para a promoção e manutenção da saúde geral e bucal.

medidas necessárias sejam relativamente simples, verifica-se que os objetivos de uma melhor saúde bucal, em nível populacional, não são alcançados. Através desse projeto serão utilizados estratégias preventivas e educativas que visam promover saúde de forma coletiva, eficiente e igualitária. 16 Núcleo de Psicologia Aplicada (NUPA) – a Teoria na Prática Professor Responsável: Kleber Galante - Possibilitar ao aluno a experiência de articulação teórico-prática através dos atendimentos à comunidade;

- Propiciar ao aluno a assimilação de abordagens psicológicas, exercitando postura ética e a formação profissional;

- Proporcionar ao aluno a oportunidade de contato com a visão de Psicologia aplicada, inclusive com a aplicação de Testes - recurso exclusivo ao trabalho do Psicólogo, e que ali são disponibilizados aos alunos; - Oportunizar ao aluno conhecer e participar do fluxograma de todas as atividades envolvidas no processo de atendimento clínico, desde a triagem até o tratamento do paciente;

- Disponibilizar à comunidade serviços de Psicologia com qualidade e caracterizados pela acessibilidade.

Em acordo com a Maravieski e Serralta (2011) as clínicas-escola de Psicologia tem como razão fundamental a aprendizagem clínica dos estudantes em formação, mas, além disto, as autoras pontuam que estes espaços também exercem um forte papel social visto que se tornam uma alternativa de serviço psicológico acessível à população de baixa renda, por se tratarem de serviços de baixo custo ou mesmo gratuitos. Uma oportunidade fundamental no processo de ensino-aprendizagem em que os alunos vivenciam a realidade clínica, aliando teoria e prática, supervisionados por profissionais qualificados.

17 Responsabilidade social: uma análise da legislação vigente, ferramentas e práticas Professora Responsável: Marta Batalini

Apresentar toda a legislação

vigente acerca da

Responsabilidade social, assim como fazer um estudo da ISO 26000 e das ferramentas do Instituto Ethos, a fim de comparar se as práticas de ação social desenvolvidas pela Unitri caminham na direção da legislação e das ferramentas de responsabilidade social.

A responsabilidade social de uma empresa consiste na sua decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce. É uma nova força emergente, que pode ser considerada como consequência das transformações deste final de século, e ao mesmo tempo, como parte integrante das soluções complexas para os problemas que estão sendo gerados por estas mesmas transformações. 18 Avaliação de esquema vacinal contra vírus da Hepatite B da Clínica

Conscientizar alunos, professores e funcionários da Clínica Odontológica da Unitri sobre a importância do correto esquema vacinal contra Vírus da Hepatite B,

A vacina contra Hepatite B está disponível nas salas de vacinação do SUS pra faixas etárias específicas e para situações de maior vulnerabilidade, como menores de uma ano de idade, a partir

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Odontológica da Unitri no ano de 2014.Professor Responsável: Rodrigo de Faria

bem como da análise da taxa de soro-conversão anti-HBV alcançada.

do nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o parto, crianças e adolescentes entre 1 e19 anos de idade. 19 Projeto IntegrAÇÃO Professora Responsável: Roseli Rodrigues de Almeida

O Projeto Integração tem por fim ser um elo de integração de alunos, professores, empresários e comunidade no geral a uma entidade social, que necessite de ações efetivas em termos de apoio na gestão, auxílio financeiro para conseguir manter suas atividades, mão de obra voluntária. A entidade escolhida “Manos do Hip Hop” tem por coordenadora a Dona Onecinda, uma senhora de 67 anos, educadora aposentada, que concordou com o pedido dos filhos a dez anos atrás para ensaiarem dança na garagem de casa, achando ser uma boa forma de mantê-los em casa e fora dos perigos da rua, e daí nem imaginava que o interesse dos filhos despertasse que mais jovens viessem treinar, a ponto de quando viu, já contava com mais de 90 pessoas. O grupo já ganhou diversas competições no Brasil e no Exterior e tem o cunho social de através da dança, tirar crianças e jovens das ruas.

Muitas entidades sociais iniciam a partir do empreendedorismo social de alguém que, mesmo sem contar com recursos necessários nem perfil de gestão, começam uma obra contando com muito amor, desprendimento e muita persistência, e quando a demanda aumenta (seja idosos, se um asilo, sejam criança, se um orfanato, seja de animais, se um abrigo, seja de moradores de rua, etc), se não tiverem recursos, gestão e apoio de outras pessoas e empresas, por meio de doação e voluntariado, vão ter dificuldade em se manterem. Por outro lado, são muitas as pessoas que poderiam e querem contribuir com conhecimento, com apoio financeiro, com disponibilização de tempo, com doação de materiais e equipamentos, etc, mas desconhecem como fazê-lo.

20 Marceneiro Aprendiz Professor Responsável: Sandra Ap. Bento Rodrigues

O objetivo do projeto é desenvolver e implantar um curso de marceneiro aprendiz afim de qualificar jovens do sexo masculino para atuar na função de auxiliar em marcenaria sendo capaz de executar as seguintes tarefas: Conhecer os processos de fabricação de móveis, aplicação de verniz e seladora, lixação e preparação de peças, instalação de puxadores, dobradiças e corrediças, montar as peças e limpar os móveis após o término da montagem. Manusear materiais como MDF, sintéticos. Realizar pequenos reparos, armazenar peças e materiais, realizar a limpeza e remoção de entulhos.

O propósito deste projeto é promover e viabilizar a terceira turma do projeto social Marceneiro Aprendiz . A solicitante do projeto é a instituição Casa Espírita Lar de Maria que já tem como parceiro fundamental para o projeto a marcenaria e o instrutor. Faz necessário identificar e confirmar de forma documental as necessidades que justificam a realização desse projeto. Para implementar o projeto foram necessárias parcerias por parte dos comerciantes e órgãos públicos de Uberlândia, e a busca desses patrocinadores aconteceram de forma transparente e voltada para a importância da responsabilidade social. O projeto é composto da análise e do desenvolvimento do projeto social, desde o levantamento das necessidades, estrutura organizacional, criação do escopo do projeto, planejamento financeiro, captação dos patrocinadores e realização do projeto. A necessidade de realizar esse projeto remete à premissa da qual se partiu e que se revelou válida, pois, ao se submeter a um cuidadoso

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planejamento, pode-se perceber a importância de Responsabilidade Social não somente para as empresas quanto para a comunidade em geral.

21 Oficina aberta de escrita criativa Professora Responsável: Solange Maria Siqueira

Este projeto tem como meta oferecer recursos para que os alunos universitários e do Ensino Médio da escolas públicas possam melhorar o nível de suas produções textuais. Utilizando princípios da Neuro-linguítica, a Oficina Aberta de Escrita Criativa trabalha com instrumentos que possibilitam o desenvolvimento da criatividade para a redação de textos. A oficina Aberta de Escrita Criativa é um curso de redação e desenvolvimento do senso crítico e da criatividade oferecido pela Unitri. O objetivo do curso é apresentar a comunicação e a Língua Portuguesa como meio para o aluno exercer sua cidadania, criando a oportunidade de todos os membros (alunos, professores e apoiadores) ampliarem sua visão de mundo e participação na sociedade.

Estudantes dos períodos iniciais dos cursos superiores e alunos do ensino médio das escolas públicas poderão conhecer métodos e atividades que propiciem melhoria na produção textual tão necessária durante as atividades acadêmicas. Ainda que o advento da era cibernética tenha trazido significativas modificações na vida humana, a necessidade de expressar-se por escrito não deixou de impor-se. Ao contrário, cada dia se torna mais ingente a fluência verbal escrita. Mesmo aqueles que pensam que a Internet teria vindo para dispensar a prática da escrita, já começam a conscientizar-se de que até a rede internacional de computadores exige cada vez mais práticas verbais escritas. Ao lado dessa questão, verifica-se a discussão acerca do domínio da língua portuguesa em seu uso padrão. É claro que os usos verificáveis nos chats, blogs e mesmo em algumas páginas virtuais documenta usos não-padrão da língua; até mesmo usos inusitados de escrita, não-condizentes com nenhuma das modalidades catalogadas entre as variantes linguísticas. 22 Fórum extensão comunitária e comunicação Professora Responsável: Solange Maria Siqueira

Este projeto tem como meta oferecer recursos para que os diversos segmentos da educação superior possam dialogar sobre o verdadeiro papel das atividades de extensão realizadas pelas Universidades e voltadas à sociedade. A reflexão da comunicação na extensão universitária deve contemplar o uso e a relação com os meios. Necessariamente, a função dos meios de massa da própria universidade e a prática que envolve universidades e sociedade. O Fórum de Extensão Comunitária e Comunicação abre espaço para debater temas que envolvam a capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de comunicação social.

A política de extensão definida no Plano Nacional de Extensão, vem sendo implementada pelas instituições de Ensino Superior integrantes do Fórum de Pró-reitores de Extensão da Universidades Públicas brasileiras. Este espaço de debate acaba ficando restrito a um grupo segmentado e limita a atuação das instituições de ensino superior que estejam do outro lado, ou seja, as universidades, centros universitários e faculdades privadas. E de que forma podemos ampliar este debate, fazendo com que a comunicação social cumpra seu papel perante a sociedade. Como pesquisadora da área de Políticas Públicas para a Educação Superior e atuando ainda em um grupo de pesquisa que estuda Mídia e Educação, vi a oportunidade de abrir este diálogo com as instituições da cidade de Uberlândia, junto ao poder público e demais entidades dos segmentos da comunicação e da educação.

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5

OS PROJETOS DE EXTENSÃO DA UNITRI COMO PRÁTICAS DE

RESPONSABILIDADE SOCIAL

É importante salientar que a UNITRI possui inúmeros projetos de extensão que

atingem diretamente a comunidade em vários setores, a saber, saúde, educação,

moradia, bem estar, etc. Todos os projetos estão devidamente autorizados pelo

setor de pós graduação, através de sua reitoria específica. Além do mais, todos

possuem projetos aprovados e controle de desenvolvimento e acompanhamento

com a apresentação de resultados através de relatório próprio.

Contudo, considerando a legislação vigente através da Lei das Sociedades

Anônimas (Lei 11.638 de 2007), que prevê a obrigatoriedade de demonstrações

contábeis do balanço patrimonial a demonstração do valor adicionado (DVA),

mesmo que seja para as companhias de capital aberto, e que instituiu um relatório

de sustentabilidade que tem por finalidade demonstrar a transparência e

responsabilidade social das empresas, seria interessante a Unitri adotar medida

semelhante e construir um relatório específico contábil com o balanço social destes

projetos em andamento.

Como o Brasil possui atualmente uma das mais avançadas legislações sobre

participação social no desenvolvimento e responsabilidade social através da Lei

12.101/2007, regulamentada pelo Decreto 8.242/2014, ou ainda a recentíssima lei

conhecida como o marco regulatório das organizações da sociedade civil (Lei

13.019/2014) que disciplina as parcerias voluntárias com ou sem transferência de

recursos entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil,

percebe-se ainda em nosso país uma carência nos projetos desenvolvidos no que

se refere à adoção de mecanismos de participação da sociedade junto aos

governos, buscando uma responsabilidade coletiva pelo desenvolvimento, em

especial, no tocante a sustentabilidade social.

Diante do exposto, a Unitri poderia pensar em criar mecanismos para implantação e

avaliação de seus projetos sociais através de ferramentas de verificação da

responsabilidade social empresarial tais como o balanço social, citado

anteriormente, e os instrumentos do Instituto Ethos. Cabe lembrar que tais medidas

ainda não foram adotadas como obrigatórias para as empresas por legislação

nacional, há somente um Projeto de Lei Nº 3.116 de 1997 das Sras. Marta Suplicy,

Maria da Conceição Tavares e Sandra Starling, que prevê esta obrigatoriedade.

Mas, sem dúvida nenhuma, logo serão regulamentados em função das

transformações dos valores deste novo Século.

Contudo, percebe-se claramente que, na prática, a UNITRI demonstra uma grande

preocupação com a comunidade na qual está inserida. Considerando que RES

consiste na decisão de uma empresa de participar mais diretamente das ações

comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais

decorrente do tipo de atividade que exerce. É possível perceber, então, que a

UNITRI investe e incentiva tais práticas através do estímulo e fomento aos projetos

de extensão que apoia e acompanha. Foram listados 24 projetos, todos de cunho

social, que tem como objetivo e justificativa melhorar as condições da qualidade de

vida dos vários setores da comunidade.

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Portanto, fica claro que a Unitri acompanha as mudanças da cultura organizacional

oriundas dos novos valores do Séc. XXI, assim como, as novas ações globais na

sua relação com seus stakeholders. Assim sendo, diante deste novo cenário global,

a Unitri não só participa diretamente destas discussões, assim como se posiciona no

sentido de incentivar, apoiar e financiar tais práticas, o que, sob o aspecto teórico,

coloca esta empresa no rol de Empresas Socialmente Responsáveis.

Talvez, o único aspecto que esteja faltando, seria a implantação de uma gestão

específica de Responsabilidade Social. Para tal fim, seriam necessárias a

implantação de um balanço social e a adoção dos instrumentos de avaliação do

Instituto Ethos, como forma de sistematização dos resultados obtidos. Estes

aspectos atendem os quesitos normativos, dessa forma sob este aspecto, a Unitri

seria uma possível Empresa Socialmente Responsável.

6

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer deste artigo, foram apresentados os aspectos históricos e teóricos

acerca da responsabilidade social empresarial, destacando no que se refere aos

aspectos históricos algumas revoluções que impactaram na cultura organizacional

do Séc. XXI, a saber, a revolução tecnológica, a revolução dos mercados, a

revolução demográfica e a revolução dos valores. Neste sentido, foram

demonstradas as ações globais decorrentes destas mudanças, assim como as

conferências internacionais e seus respectivos documentos produzidos em função

deste novo cenário global.

Quanto aos aspectos teóricos da Responsabilidade Social Empresarial foi enfatizado

o papel que as empresas ocupam em função das transformações mundiais

decorrentes das revoluções acima mencionadas, ou seja, as empresas são

convidadas a agirem em parceria com governos e Ong’s para amenizar os

problemas sociais de nosso tempo.

Neste aspecto, o artigo também apresentou uma análise hodierna acerca da

normatização e a legislação aplicável no brasil no que corresponde a

responsabilidade social empresarial (RSE). Em seguida foram apresentados um rol

de 23 projetos de extensão da Unitri com seus respectivos objetivos e justificativa,

para concluir acerca das práticas de responsabilidade social da Unitri através de

seus projetos de extensão.

Acompanhando as mudanças da cultura organizacional e os novos valores sociais

do Séc. XXI, a Unitri, demonstrou através destes projetos, desenvolver e fomentar

práticas de ações sociais. Contudo, a implantação de uma gestão de

Responsabilidade Social com a apresentação sistematizada de um balanço social e

a adoção dos instrumentos de avaliação do Instituto Ethos são as sugestões que, se

implantadas, colocariam a IES no rol de Empresa Socialmente Responsável,

atendendo os aspectos normativos. Porém, se considerarmos apenas os aspectos

teóricos, é possível considerar a Unitri como empresa socialmente responsável, pois

a mesma se compromete com a comunidade local no sentido de propiciar uma vida

mais sustentável em vários aspectos através de seus projetos de extensão.

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7 REFERÊNCIAS

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Referências

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