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Pele, película, pixel: metáforas para atualização do conceito de espaço e a proposição de ambiente na dança digital contemporãnea Salvador

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA DE DANÇA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA

BRUNA SPOLADORE

PELE, PELÍCULA, PIXEL:

METÁFORAS PARA ATUALIZAÇÃO DO CONCEITO DE ESPAÇO E A PROPOSIÇÃO DE AMBIENTE NA DANÇA DIGITAL CONTEMPORÃNEA

Salvador

2011

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BRUNA SPOLADORE

PELE, PELÍCULA, PIXEL:

METÁFORAS PARA ATUALIZAÇÃO DO CONCEITO DE ESPAÇO E A PROPOSIÇÃO DE AMBIENTE NA DANÇA DIGITAL CONTEMPORÃNEA

Dissertação apresentada, como requisito para obtenção do grau de Mestre, ao Programa de Pós-Graduação em Dança da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia.

Orientadora: Profa. Dra. Ludmila Cecilina Martinez Pimentel

Salvador

2011

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BRUNA SPOLADORE

PELE, PELÍCULA, PIXEL:

METÁFORAS PARA ATUALIZAÇÃO DO CONCEITO DE ESPAÇO E A PROPOSIÇÃO DE AMBIENTE NA DANÇA DIGITAL CONTEMPORÃNEA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Dança da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Dança.

Aprovada em 09 de dezembro de 2011.

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________________________ Profa. Dra. Ludmila Cecilina Martinez Pimentel – PPGDança – UFBA (Orientadora)

______________________________________________________________________ Profa. Dra. Maria Celeste Almeida Wanner – Programa Multidisciplinar de Pós- Graduação em Cultura e Sociedade – UFBA (Examinadora Externa)

_______________________________________________________________________ Profa. Dra. Fabiana Britto – PPGDança – UFBA (Examinadora interna)

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Para os meus pais, Otavio e Rubia, minhas irmãs, Simone e Janaína e para o Fausto.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais e irmãs que amo muito, que com muita sabedoria conduzem suas vidas deixando aprendizados potentes e valorosos e que me deram todo o suporte para que eu desenvolvesse esta pesquisa.

Ao Fausto, no exercício e compartilhar do amor.

À minha orientadora Ludmila Pimentel, pelo tempo, paciência, atenção, por sua companhia e seus ensinamentos.

À minha tia Carmem, por me acompanhar na primeira viagem a Salvador para realizar a prova do mestrado e que foi, portanto, com quem esta jornada começou,

Aos amigos queridos Candice Didonet, Elke Siedler, Maria Dias, Emanuela Kalil e Lucas Prates, por fazerem de Salvador uma cidade mais leve, por me alegrarem, pela ótima companhia, pelas conversas e por tudo mais que vivi com vocês,

A Gláucea, Joane e Maria (mais uma vez), que gentilmente cederam-me sua casa e companhia.

Aos amigos da Faculdade de Artes do Paraná (FAP): Clayton Leme, Isabela Schwab, Aline Vallim, Loana Campos, Peter Abudi, Luis Gustavo, Rafaela Militão, e Jéssica Gardolin, que fizeram desta Faculdade um lugar de aprendizado para além do que eu podia prever.

Aos professores da FAP: Rosemeri Rocha, Gladis Tridapalli, Marila Vellozo e Giancarlo Martins, pelos seus ensinamentos e por me ajudarem a ingressar no mestrado. A Olga Nenevê, com quem comecei esta pesquisa, pelos encontros que tivemos e por seu carinho.

A todos os amigos do mestrado: Gabriel, Manu, Jonas, Marcelo, Lulu, Bia, Bárbara, Ju, Elke, Manu, Oda, Clarice, Carmi, Carol, Jaqueline, Rita e Verusya.

A todos os professores do Programa de Pós-graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia.

Ao Batton – Organização de Dança – Rose, Renata, Marina, Alessandra, Bia e Luciana. Ao Zeca por sua amizade.

Ao Eduardo Nunes pelos livros emprestados, por sua companhia e carinho.

A Clélia Queiroz, por suas aulas de BMC e pelos encontros no grupo de Performance. A Mirella Misi, por suas aulas de contato improvisação, que alegraram minhas quartas-feiras.

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A Vivian, pelas aulas de Yoga, que me deixavam muito mais tranquila, feliz e flexível. A Andréia Oliveira e Ana Carolina Frinhani, pelos experimentos realizados no Grupo de Pesquisa Elétrico – Pesquisa em Ciberdança, e pelas conversas.

A Nouraide, que com cuidado revisou esta dissertação.

A Rejane que fez a ficha catalográfica com um sorriso no rosto sem nem me conhecer. Às professoras Fabiana Britto e Amaranta César, por estarem na minha banca de qualificação e por suas contribuições,

Às professoras Celeste Wanner e Fabiana Britto, (novamente), por aceitarem estar na minha banca de defesa.

A todos os funcionários da Escola de Dança. A Fapesb que financiou esta pesquisa.

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RESUMO

Esta dissertação propõe investigar a atualização dos espaços coreográficos utilizados pela Dança para ambientes digitais na Contemporaneidade. Para tanto, traça um percurso histórico do conceito de espaço a fim de perceber as transformações no modo de pensá-lo, nessa arte, e entendê-lo como fruto de um processo cultural. Começa este percurso desde o lugar dedicado à Dança nas sociedades tribais e rurais, passando, dentre outros eventos importantes, pela criação do teatro na Grécia e pela teoria da relatividade de Einstein, para por fim analisar os lugares utilizados após a Judson Church e concluir com um estudo sobre os ambientes analógicos criados por Peter Pabst para as coreografias de Pina Bausch. Esta pesquisa observa ainda as alterações no espaço, a partir das técnicas e tecnologias, bem como as relações entre luz, cinema, vídeo e Dança a fim de perceber trabalhos artísticos que foram precursores dos experimentos contemporâneos que lidam com ambientes digitais. Para finalizar a pesquisa, rever o conceito de ambiente e as proposições de Johannes Birringer (2003) e Kate Sicchio (2011) acerca do tema desta dissertação. Há relatos e discussões sobre exemplos de trabalhos que caracterizam as proposições desses dois autores.

Palavras-chave: Ambiente. Espaço coreográfico. Dança contemporânea. Tecnologia analógica e digital.

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ABSTRACT

This dissertation proposes to investigate the update of the choreographic spaces used by the Dance for the contemporary digital environments. For this purpose we draw a historical concept of space in order to understand the changes in the way of thinking about it in this art and understand it as the result of a cultural process. We started this journey from the place dedicated to Dance in tribal and rural societies, passing, among other important events, the creation of theater in Greece and the Einstein’s theory of relativity, to finally look at the places used after the Judson Church and conclude with a study on the analogic environments created by Peter Pabst to the Pina Bausch’s choreographies. In this thesis we also observed changes in space from the techniques and technologies as well as the relationships between light, film, video and Dance in order to realize artworks that were precursors of the experiments that deal with contemporary digital environments. Finally we review the concept of environment and the Johannes Birringer (2003) and Kate Sicchio’s (2011) propositions of the subject of this dissertation. We report and discuss examples of artistic works that characterize the propositions of these two authors.

Keywords: Environment. Choreographic space. Contemporary dance. Analogic and digital technologies.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Imagem de dança tribal...26

Figura 2a – Planta baixa de um teatro grego...29

Figura 2b – Imagem de um teatro grego...29

Figura 3 – Perspectiva renascentista no quadro A Escola de Atenas de Rafael...30

Figura 4 – Palais Royal...32

Figura 5 – Petit Bourbon...32

Figura 6 – Teatro e palco italiano...33

Figura 7 – Lift de balé clássico...34

Figura 8 – Rhythm Space de Appia...42

Figura 9 – Cenário para Macbeth de Craig...45

Figuras 10a a 10e – Imagens do Balé Triádico, de Oskar Schlemmer...46

Figura 11 – Imagem de Frontier...53

Figura 12 – Walking on the Wall, de Trisha Brown...55

Figura 13 – Roof of Fire, de Trisha Brown...56

Figura 14 – Floor of the Forest, de Trisha Brown...56

Figura 15 – Mazurka Fogo, de Pina Bausch...58

Figura 16 – Nelken de Pina Bausch...59

Figura 17 – Imagem do Festival Visões Urbanas...61

Figura 18a a 18c – Imagens do filme 2001 Uma odisséia no Espaço dirigido por Stanley Kubrick...64

Figuras 19a e 19b – Salle des taureaux, em Lascaux e mescla de imagens... 65

Figura 19c – Biped: Merce Cunningham Dance Company………66

Figura 20 – The Horse in Motion de Eadweard Muybridge...70

Figura 21 – Bailando...70

Figura 22 – Flying pelican de Marey...71

Figura 23 – Thaumatropo...72

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Figura 25 – Zootropo...74

Figuras 26a a 26f – Frames do videodança Her Morning Elegance...75

Figura 27 – Panorama da cidade de Edimburgo...77

Figura 28 – Representação de um espetáculo de lanterna mágica...78

Figuras 29a a 29c – Imagens da Serpentine Dance, de Loïe Füller...79

Figura 30 – Loie Füller, em seu vestido de borboleta...81

Figuras 31a e 31b – Imagens de Crucible de Nikolais... 82

Figura 32 – Imagens de Crucible de Nikolais... 83

Figuras 33a e 33b – Frames do filme A lanterna Mágica de Georges Mélies...84

Figuras 34a a 34o – Frames do filme Entr’acte, de René Clair...86

Figura 35 – Imagem de pas-de-mille de Busby Berkeley...88

Figuras 36a a 36d – Frames de A Study in Choreography for Camera...97

Figura 37 – Imagem de Blue Studio: Five Segments (1975) ...103

Figuras 38a a 38d – Frames dos começos de cada uma das nove variações de Nine Variations on a Dance Theme………...…...…103

Figuras 38e a 38i – Frames dos começos de cada uma das nove variações de Nine Variations on a Dance Theme………...…...…104

Figuras 39a a 39c Frames do filme Intolerance, de Griffith...105

Figura 40 – Frame do filme O livro de cabeceira de Greenway...105

Figuras 41a a 41d – Imagens de Ma mère loye de Thierry de Mey...106

Figuras 41e a 41f – Imagens de Ma mère loye de Thierry de Mey...107

Figura 42 – See you in Wahalla (2007)...113

Figura 43 – We Cage (2009) – PIP Pesquisa em Dança...120

Figura 44 – Variations V...121

Figura 45 – Isabela Schwab em We Cage – Sensor de flexão que dispara o compositor musical aleatório no MAX/MSP...123

Figura 46 – Visualização da programação do sorteio realizado no MAX/MSP para a bailarina Isabela Schwab...123

Figura 47 – Imagem da cena Bluebody...125

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Figura 49 – Imagem de divulgação da instalação I-Arch Bodies...126

Figura 50 – Imagem com código que aciona o vídeo Carbono...128

Figuras 51a e 51b – Na primeira imagem a videodança Carbono no ambiente da RA e na segunda Fausto Franco segurando a imagem com o código para assistir à Carbono...129

Figura 52a – Processo de motion-capture...130

Figura 52b – As silhuetas, em movimento, dos espectadores...130

Figura 53 – Capacete de visualização, luvas de dados e auscultadores, utilizados em alguns ambientes imersivos...131

Figura 54 – Imagem do trabalho HeartScape...133

Figura 55 – Imagem do trabalho OP_ERA...134

Figura 56 – e_Pormundos Afeto (2009)...139

Figura 57 – Imagem da tela do programa MAX/MSP...143

Figura 58 – Programação do experimento Um colorido aparecer e desaparecer com 13 atores...144

Figura 59 – Esquema do espaço triangular da captura da câmera...146

Figuras 60a e 60b – Fotos do trabalho Hunt...147

Figuras 61a e 61b Imagens do trabalho Memorandum...147

Figuras 62a e 62b – Imagens do trabalho Shazam...148

Figura 63a e 63b– Imagens do trabalho Versus...148

Figura 64 – Imagens do CD-ROM: Improvisation Technologies: A Tool for the Analytical Dance Eye...154

Figura 65 – David Rokeby interagindo com o software VNS em uma rua da cidade de Potsdam, Alemanha (1993)...155

Figura 66 – Imagem de uma das videodanças do trabalho L'instant decisif...157

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...14

INTRODUÇÃO...18

CAPÍTULO 1 – PELE...24

1 TRANSFORMAÇÕES DO CONCEITO DE ESPAÇO NA CRIAÇÃO COREOGRÁFICA: ESPAÇOS TRADICIONAIS E ANALÓGICOS PARA A DANÇA...24

1.1 ANTES DO SÉCULO XX...25

1.2 O ESPAÇO NA DANÇA TRIBAL E NA DANÇA RURAL...25

1.2.1 O espaço euclidiano...27

1.2.2 A elaboração de um espaço específico para a dança, o Império Romano e a Idade Média...28

1.2.3 Perspectiva renascentista e os espaços para os balés de corte...30

1.3 O SÉCULO XX...34

1.3.1 O conceito de espaço-tempo...35

1.3.2 Movimentos artísticos e diferentes proposições de espaço...38

1.3.3 O espaço para a dança moderna...39

1.3.4 Adolphe Appia e os espaços rítmicos...41

1.3.5 Edward Gordon Graig e a continuidade do estudo do espaço de Adolphe Appia...44

1.3.6 A escola Bauhaus e as proposições de Oskar Schlemmer...45

1.3.7 O espaço para Rudolf Laban...47

1.3.8 O espaço nas danças de Mary Wigman, Doris Humprey, Kurt Jooss e Martha Graham...49

1.3.9 Espaços para a dança a partir da Judson Church...53

CAPÍTULO 2 – PELÍCULA 2 ESPAÇOS HÍBRIDOS – INTERFACES ENTRE CINEMA, VÍDEO E DANÇA...62

2.1 LUZ E OS ESPAÇOS SEM PAREDE...67

2.2 TÉCNICA DE STOP MOTION: EXPERIMENTOS PRECURSORES AO CINEMA...69

2.3 LOIE FÜLLER: APROXIMAÇÕES ENTRE CORPO-IMAGEM E CINEMA DE CORPO...76

2.4 PERCURSO CRONOLÓGICO: REGISTROS DE DANÇA, O BALÉ ODE E OS MOVIMENTOS DE CÂMERA PRECURSORES DAS CINEDANÇAS E DAS VIDEODANÇAS...83

2.5 MAYA DEREN: PRECURSORA DA CINEDANÇA E DA VIDEODANÇA...92

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CAPÍTULO 3 – PIXEL

3 A IMAGEM DIGITAL COMO AMBIENTE PARA A

DANÇA...108 3.1 A PROPOSIÇÃO DO CONCEITO DE AMBIENTE DE

JOHANNES BIRRINGER...115 3.2 OS CONCEITOS DE INTERFACE E IMAGEM-INTERFACE E

SUA IMPORTÂNCIA PARA A DANÇA EM AMBIENTES

DIGITAIS...140 3.3 TOPOLOGIA DE KATE SICCHIO (2011)...142 3.4 INTERFACES ENTRE OS AMBIENTES DE BIRRINGER (2003)

E OS ESPAÇOS DE KATE SICCHIO 2011)...149 3.5 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DOS TRABALHOS DE

DANÇA NOS AMBIENTES DIGITAIS...151 CONCLUSÕES...163 REFERÊNCIAS...168

Referências

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