• Nenhum resultado encontrado

Utilização de Copépodos enriquecidos com Spirulina Platensis durante a fase de reversão sexual da Tilápia do Nilo, Oreochromis Niloticus (Vr. Chitralada), em condições laboratoriais

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Utilização de Copépodos enriquecidos com Spirulina Platensis durante a fase de reversão sexual da Tilápia do Nilo, Oreochromis Niloticus (Vr. Chitralada), em condições laboratoriais"

Copied!
25
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA

UTILIZAÇÃO DE COPÉPODOS ENRIQUECIDOS COM Spirulina platensis DURANTE A FASE DE REVERSÃO SEXUAL DA TILÁPIA DO NILO, Oreochromis niloticus (Vr. Chitralada), EM

CONDIÇÕES LABORATORIAIS.

RAFAEL VIANA DE QUEIROZ

Monografia apresentada ao Departamento de Engenharia de Pesca do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará, como parte das exigências para a obtenção do título de Engenheiro de Pesca.

FORTALEZA - CEARÁ - BRASIL DEZEMBRO/2007

(2)

Dr. WI dimir Ronald Lobo Farias Orientador/Presidente

P COMISSÃO EXAMINADORA:

Msc. Valdemar Cavalcante Júnior Membro

Prof. Ricardo Lafaiete Moreira Membro

VISTO:

Prof. Moisés Almeida Oliveira, D.Sc Chefe do Departamento de Engenharia de Pesca

Profa. Raimundo Nonato Lima Conceição Coordenador do Curso de Engenharia de Pesca

(3)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará

Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

Q47u Queiroz, Rafael Viana de.

Utilização de Copépodos enriquecidos com Spirulina Platensis durante a fase de reversão sexual da Tilápia do Nilo, Oreochromis Niloticus (Vr. Chitralada), em condições laboratoriais / Rafael Viana de Queiroz. – 2007.

23 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Engenharia de Pesca, Fortaleza, 2007.

Orientação: Prof. Dr. Wladimir Ronald Lobo Farias.

1. Tilápia (Peixe) . 2. Tilápia do Nilo (Peixe) - Reversão sexual. 3. Engenharia de Pesca. I. Título.

(4)

Dedco,

A minha avó e matriarca Tereza Neuma Viana (in memorian) pelas lições e ensinamentos passados e pelo apoio concedido durante a minha formação moral.

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a DEUS por ter me concedido saúde e iluminado meus caminhos.

A toda minha família, principalmente ao meu pai Agenor Freitas de Queiroz, minha mãe Maria Giselle Viana de Queiroz, meu avó Paulo Augusto Viana Júnior, por toda a força e todo o apoio dados sempre, sem os quais eu não teria conseguido chegar onde estou.

A minha companheira Vanessa Alves de Moura, por ter me agüentado ,aturado e incentivado durante esses oito anos de convivência e nunca ter me abandonado nas horas mais difíceis desta difícil e árdua jornada.

A todos os docentes do curso de Engenharia de Pesca da UFC por todos os ensinamentos passados, em especial ao mestre Ricardo Lafaiete Moreira pelo companheirismo e amizade durante a realização desse trabalho.

Ao meu orientador Wladimir Ronald Lobo Farias pela dedicação e contribuição para conclusão deste meu projeto e por toda a minha permanência no Laboratório de Planctologia.

A todos os funcionários do Departamento de Engenharia de Pesca por sempre ter deixado o ambiente propício para os estudos.

(6)

Sumário

Página

Resumo

ii

Lista de figuras

iii

Lista de tabelas

iv

1.0 Introdução

01

2.0 Material e Métodos

03

2.1 Aquisição das pós-larvas

03

2.2 Obtenção dos copépodos

03

2.2.1 Local de coleta

03

2.2.2 Enriquecimento dos copépodos

03

2.3 Produção de microalgas cianofícea S. platensis

04

2.3.1 Preparo do meio de cultivo

04

2.3.2 Obtenção do inóculo inicial

05

2.4 Preparo da ração para reversão sexual

05

2.4.1 Incorporação do hormônio sexual a ração

06

2.4.2 Administração da ração as pl's de tilápia

06

2.5 Delineamento experimental

06

2.6 Manejo experimental

06

2.7 Parâmetros físico-químicos

07

(7)

2.9 Análise estatística

07

3.0 Resultado e Discussão

08

3.1 Análise dos parâmetros físico-químicos

08

3.1.1 Temperatura

08

3.1.2 Oxigênio dissolvido

08

3.1.3 Potencial hidrogeniônico (pH)

08

3.2 Crescimento em peso (g) e comprimento (cm)

09

3.3 Sobrevivência

3.4 Resultado da taxa de reversão sexual

4.0 Conclusão

(8)

Resumo

A larva da tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, durante os primeiros dias

de vida, supre suas necessidades nutricionais com a reserva vitelínica, pois nem a

boca encontra-se aberta nem o trato intestinal completamente formado. Após o

consumo do vitelo, o peixe já é uma pós-larva e sua alimentação passa a ser

exógena e é composta, principalmente, por microalgas e zooplâncton,

principalmente, copépodos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do

alimento natural durante o período de reversão sexual da tilápia do Nilo. O

experimento constou de 3 tratamentos divididos em 3 repetições, com uma

duração de 28 dias, utilizando uma densidade de 2 pós-larvas. L-1. No tratamento

controle foi utilizada apenas ração contendo o hormônio masculinizante. Noutro

tratamento foram utilizados copépodos e ração com hormônio e, em um terceiro

tratamento, foram utilizados copépodos alimentados com a microalga Spirulina

platensis além da ração contendo o hormônio. No início do cultivo, os peixes

apresentaram peso médio inicial de 0,015 g e comprimento médio inicial de 0,8

cm. Após a reversão sexual (28 dias), foram obtidos, para os respectivos

tratamentos, pesos e comprimentos finais de 0,190 g e 2,22 cm; 0,211g e 2,56 cm

e 0,221 g e 2,70 cm. A análise estatística evidenciou que todos os tratamentos

apresentaram pesos e comprimentos médios finais significativamente diferentes

ao nível de significância de 5%, enquanto que a sobrevivência média, entre os

tratamentos, não apresentou diferença significativa. O melhor resultado foi

observado no terceiro tratamento (ração + copépodos enriquecidos com S.

platensis), no qual houve maior ganho de biomassa e comprimento. Desta forma,

podemos concluir que a oferta de alimento natural, durante a fase de reversão

sexual da tilápia do Nilo, aumentou o desempenho das pós-larvas.

(9)

iii

USTADEFGUIRAS

Fágjna

F. 1

FUltração dos copepodos

03

Fjg. 2

Copépodos da Sub-ordem Callariloida

04

Flg. 3

Enriquecimento dos cupê dos com a mjcroaJga

04

platensis

F.

Cujtjvo pré-estabeJecjdo de 5o pJatensjs

05

F. 5

linekujo

05

Figo

Cresdmento em peso () de

tiiápia do

NHo durante

10

a fase da

reversão sexual para o três tratamentos

Figo 7

Crescimento em comprimento (cm) de tilápia

do

10

NH

durante a fase de re=versão sexual para o três

tratamentos

F. 8

Sobrevivência

da nápjaldo Nilo durante a fase

de

11

(10)

iv LISTA DE TABELAS

Página abela 1 Composição do meio de cultivo para S. platensis 04

abela 2 Composição bioquímica da ração utilizada no experimento 06

(11)

1

UTILIZAÇÃO DE COPÉPODOS ENRIQUECIDOS COM Spirulina platensis DURANTE A FASE DE REVERSÃO SEXUAL DA TILÁPIA DO NILO, Oreochromis niloticus, (Vr. Chitralada) EM CONDIÇÕES LABORATORIAIS.

RAFAEL VIANA DE QUEIROZ

1.0 INTRODUÇÃO

A aquicultura é uma atividade que consiste na criação de organismos aquáticos sob condições controladas, que pode ser bastante rentável economicamente, desde que feita com base em projetos tecnicamente corretos (CYRINO et ai., 2004).

Dentre os ramos desta atividade, a piscicultura continental é uma das mais praticadas no mundo, representando cerca de 43% do total de organismos aquáticos cultivados, este percentual é constituído de 70,5 `)/0 de ciprinídeos, 6,5% de salmonídeos e 5% de tilápias (FAO, 2006).

Esta atividade vem sido desenvolvida em nosso país muito modestamente, pois se comparada com outras partes do mundo, onde ocupada a vigésima posição mundial entre os produtores de pescado cultivado (FAO, 2003). Os grande problemas da aquicultura brasileira são a falta de organização do sistema de transferência de tecnologia, a carência de pesquisa aplicada, do ordenamento e desenvolvimento, bem como a distribuição dos produtos pesqueiros (CASTAGNOLLI, 1995).

A espécie Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo) é a tilápia mais cultivada no mundo, e se destaca das demais pelo crescimento rápido e alta prolificidade, possibilitando a produção de grandes quantidades de alevinos. A tilápia do Nilo, por apresentar uma grande habilidade em filtrar os indivíduos do plâncton, quando cultivada em viveiros de águas verdes geralmente supera, em crescimento e conversão alimentar, as demais espécies de tilápias (KUBITZA, 2000).

Um dos grandes entraves na produção de peixes é a alimentação inadequada durante o seu período larval, pois é o estágio em que os mesmos encontram-se mais frágeis e susceptíveis a má qualidade de água, manejo errôneo e enfermidades. Todos esses fatores fazem com que a fase de larvicultura seja muito importante para o sucesso da etapa final da produção, ou seja, a engorda. Durante os primeiros dias de vida, a larva atende as suas necessidades energéticas com sua reserva vitelínica, pois nem a boca encontra-se aberta nem o trato intestinal completamente formado. Após o consumo do vitelo o peixe já é uma pós-larva e sua alimentação passa a ser exógena, e é composta, principalmente, por microalgas e zooplâncton, principalmente, rotíferos e copépodos (ZANIBONI-FILHO, 2000).

Devido à característica fitoplanctófaga da pós-larva de tilápia do Nilo, diversos trabalhos vêm sendo desenvolvidos para complementar a dieta da espécie na fase de larvicultura. No caso da tilápia do Nilo, além da presença do alimento natural, há a necessidade da oferta de ração microparticulada contento o hormônio masculinizante 17-a- mestiltestosterona, para a obtenção de indivíduos monosexo (machos), já que esta espécie possui alta prolificidade e maturação sexual precoce, fatores estes indesejáveis nos cultivos comerciais (MAINARDES-PINTO et al.,1998).

Uma das técnicas que vêm sendo largamente utilizadas para aumentar a sobrevivência e o crescimento na larvicultura de peixes, é o enriquecimento do alimento natural com ácidos graxos

(12)

2 poliinsaturados (HUFA), os quais são essenciais para o perfeito desenvolvimento de muitas espécies (BELAY, 1997).

Uma microalga que possui grande potencial para bioencapsulação de microcrustáceos (rotíferos, copépodos e cladóceros) para posterior uso na aquicultura é a Spirulina platensis, tem como principais característica ser fotossintética e planctônica. Forma populações volumosas em corpos tropicais e subtropicais onde a água deve possuir altos níveis de carbonato e bicarbonato, ou seja, valores de pH altamente alcalinos. Esta cianobactéria é reconhecida pela característica morfológica principal do gênero, isto é, o arranjo de tricomas multicelulares cilíndricos ao longo de seus filamentos. (VONSHAK, 1997).

A composição química da Spirulina é responsável por seu alto valor nutricional devido aos elevados níveis de nutrientes essenciais, tais como próvitaminas, minerais, proteínas e ácidos graxos poliinsaturados, como por exemplo, o ácido graxo gama-linolênico (GLA) (MIRANDA et ai., 1998). Esta cianobactéria se destaca das demais devido ao seu alto conteúdo protéico que pode alcançar até 70% de seu peso seco (VONSHAK, 1997), possuindo também um elevado teor de aminoácidos (62%) e sendo a maior fonte mundial de vitamina B12 (PIRERO-ESTRADA et al., 2001).

O zooplâncton (rotíferos, copepódos e cladóceros) é uma fonte valiosa de proteínas, aminoácidos, lipídeos, ácidos graxos, minerais e enzimas, sendo um substituto de baixo custo para a farinha de peixe e artêmia (KIBRIA et al., 1997), por sua vez, nutre-se das mais variadas partículas de alimento, servindo como presa para outras espécies carnívoras, tanto invertebrados como vertebrados. Os vertebrados predadores exercem, as vezes, um profundo efeito sobre estrutura da comunidade zooplanctônica, porém o impacto dos vertebrados, em especial os peixes, é de maiôs significado. Nas etapas iniciais de desenvolvimento e, as vezes, durante toda a vida, os peixes de alimentam de zooplâncton. O tamanho da presa a ser capturada aumenta a medida que o predador aumenta de tamanho (INFANTE, 1988).

Nos estágios mais jovens, as pós-larvas de peixe consomem indivíduos de pequeno porte, tais como protozoários, rotíferos e larvas de copépodos. Em poucos dias, os alevinos passam a consumir organismos maiores, dando preferência a microcrutáceos, principalmente, cladóceros. Mais tarde, passarão a alimentar-se de copépodos ou mesmo larvas de insetos, dependendo da espécie considerada. Desta forma, a obtenção de zooplâncton em abundância e de boa qualidade nutricional, é um requisito básico em qualquer projeto de piscicultura (PINTO-COELHO et al., 1997), objetivando melhorar as técnicas empregadas de modo a garantir uma melhor produção.

Uma das grandes dúvidas entre os produtores de tilápia é a eficiência ou não do alimento natural durante a reversão sexual. A presente pesquisa teve por finalidade avaliar a influência do alimento natural,no caso copépodos da sub-ordem Calanoida, no crescimento e na sobrevivência da tilápia do Nilo, durante a fase de reversão sexual. A alimentação de larvas é considerada uma das fases mais difíceis da aquicultura (NRC,1993), pois os organismos estão na fase de diferenciação estrutural e funcional do sistema digestivo, o qual na maioria das espécies, passa da alimentação endógena (vitelo) para alimentação exógena. Por isto, a primeira alimentação apresenta dificuldades de adaptação, sendo recomendado o uso de alimento vivo, ao menos em parte da dieta.

A transição do alimento vivo para dieta artificial deve ser gradual, pois, nesta fase, as larvas apresentam o trato digestório imaturo, e as dietas fornecidas podem apresentar-se de difícil digestão. Por outro lado, o alimento natural apresenta determinada enzimas, hormônios e outro reguladores e fatores de crescimento não encontrados nos alimentos artificiais. Estudos sobre alimentação natural são recomendados por CRISPIM et al. (1999), pois apesar das técnicas de alimentação artificial estarem bem

(13)

J desenvolvidas, algumas espécies de peixes apresentam taxas de crescimento mais elevadas na natureza do que em viveiros, quando alimentados artificialmente.

O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência de copepódos enriquecidos com S. platensis, como alimento natural para pl's de tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus vr. Chitralada, durante a fase de reversão sexual.

2.0 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Aquisição das pós-larvas de tilápia

As pós-larvas de tilápia do Nilo, O. niloticus, foram adquiridas da estação de piscicultura Rodolpho Von lhering do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Pentecoste-Ce.

2.2 Obtenção dos copépodos

2.2.1 Local de coleta

Os copépodos, da subordem Calanoida, foram capturados nos tanques da Estação de Piscicultura Raimundo Saraiva da Costa, do Departamento de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Ceará. Para isso, foram filtrados, em uma tela de 77 pril, 20 L d'água de um tanque (Fig. 1), contendo tanto fitoplâncton quanto zooplâncton. Após a filtragem,apenas os indivíduos do zooplâncton foram retidos e levados ao laboratório de Planctologia, onde foram separados os copépodos dos demais organismos com o auxílio de uma pipeta Pasteur.

Figura 1 — Filtração dos copépodos

2.2.2 Enriquecimento dos copépodos com a microalga Spirulina platensis

Após a separação, os copépodos (Fig.2) foram distribuídos em dois recipientes de vidro (Fig.3) , sendo um alimentado por 24 h com S. platensis, e o outro não. Depois de alimentados, os copépodos foram novamente capturados, com a mesma tela, e oferecidos aos peixes na proporção de 40 copépodos tilápia-1 dia-1, divididos em três refeições diárias, de forma que sempre ficassem disponíveis em quantidade adequada até o final do dia. No momento da oferta, a aeração foi desligada para facilitar a captura dos copépodos pelas pl's de tilápia.

(14)

4

Figura 2 — Copépodos da subordem calanoida.

Figura — 3 Enriquecimento dos copépodos com a microalga S. platensis.

2.3 Produção da microalga cianoficea Spirulina platensis

2.3.1 Preparo do meio de cultivo

Para a produção da microalga cianofícea S. platensis foi, inicialmente, preparado o meio de cultivo (Tabela 1).

Tabela 1 — Composição do meio de cultivo para S. platensis

REAGENTES QUANTIDADE (g 1:1) Cloreto de Sódio (NaCI) 30,0

Bicarbonato de Sódio (NaHCO3) 10,0

NPK 1,0

Superfosfato Triplo 0,1

Para isso, os sais NaCI e NaHCO3 foram macerados e diluídos em um recipiente plástico contendo 10 L de água e, posteriormente, os fertilizantes agrícolas nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e superfosfato triplo foram macerados e adicionados à mistura. Em seguida, a água foi submetida a uma forte aeração por 24 h e, finalmente, decantada

(15)

5

2.3.2 Obtenção do inóculo inicial

A partir de um cultivo pré-estabelecido de S. platensis (Fig.4) mantido no Laboratório de Planctologia, foi obtido um inóculo inicial, transferindo-se 300 mL do referido cultivo para um erienmeyer de 1 L (Fig.5). Em seguida, foi adicionado, a cada dois dias, meio de cultivo até completar o volume do recipiente. O inóculo foi mantido sob iluminação constante de, aproximadamente, 1.000 Lux e temperatura de 28 ± 2°C, sendo agitado manualmente para que as microalgas não se concentrassem na superfície. Este procedimento foi repetido até que a densidade celular do inóculo fosse semelhante à do cultivo pré-estabelecido. Após este período, o inóculo foi transferido para um garrafão de 14 L, iniciando a produção em uma escala maior.

Figura 4 - Cultivo pré-estabelecido de S. platensis

Figura 5 - Inóculo

2.4 Preparo da ração para a reversão sexual

A ração utilizada no experimento foi composta por: farelo de glúten, milho, farelo de soja, milho integral moído, cloreto de sódio, tremix vitamínico mineral, farinha de peixe e gordura vegetal estabilizada, sendo considerada nutricionalmente correta. A composição bioquímica da mesma está apresentada na tabela 2.

(16)

6

Tabela 2 - Composição bioquímica da ração utilizada no experimento

Umidade 10% Proteína Bruta 50% Extrato Etéreo 8% Matéria Fibrosa 6% Matéria Mineral 13% Cálcio 8% Fósforo 1,2%

2.4.1 Incorporação do hormônio sexual à ração

Primeiramente, foi preparada uma solução estoque contendo 6 gramas do hormônio masculinizante 17a — metil-testosterona diluído em um litro de álcool etílico a 96 %, esta solução foi armazenada em um vidro escuro e conservada sob refrigeração.

Para o preparo de 1 kg de alimento diluiu-se 10m1 da solução estoque em 500m1 de álcool comercial onde foi incorporado à ração e homogeneizada, em seguida foi colocada para secar, à sombra, por um período de 24 horas.

2.4.2 Administração da ração às pl's de tilápia

A ração foi ofertada ad libitum, em 6 (seis) refeições diárias e na proporção de, aproximadamente, 20% do peso vivo dos peixes.

2.5 Delineamento experimental

As pl's de tilápia com comprimento médio de 0,8 ± DP cm e peso de 0,015 ± DP g foram distribuídas, aleatoriamente, em 9 (nove) aquários com capacidade de 20 L. O experimento foi constituído de 3 tratamentos com 3 repetições e cada repetição contou com 40 indivíduos (2 pl's L-1), totalizando 360 pl's para todo o experimento. Em um dos tratamentos foi oferecido apenas ração comercial com o hormônio sexual, noutro tratamento foi oferecido, além da ração com hormônio, copépodos não enriquecidos e, finalmente, no último tratamento foram oferecidos ração com hormônio e copépodos enriquecidos com a microalga S. platensis.

2.6 Manejo experimental

A água utilizada em todo o experimento foi oriunda da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE), a qual permaneceu sob aeração por 48 horas, em um recipiente de 500 L para a completa evaporação do cloro residual, sendo então transferida para os aquários. Os aquários, providos de aeração constante, foram dispostos em uma estante metálica no laboratório de planctologia e submetidos à iluminação artificial com fotoperíodo de 12 h de claro e 12 h de escuro. A duração da pesquisa foi de 28

(17)

7 dias, ou seja, o período necessário para a reversão sexual. As biometrias (peso e comprimento) foram realizadas no início, após 15 dias e no final do experimento, sendo também observada a sobrevivência dos animais. A qualidade da água foi mantida através de renovações diárias de 10% do volume de cada aquário, através de sifonamento quando também foram eliminados os dejetas e restos alimentares.

2.7 Parãmetros Físico-Químicos

O oxigênio dissolvido, a temperatura e o pH da água foram medidos semanalmente, sendo utilizado um oxímetro digital para os dois primeiros e um medidor de pH de bancada para último.

2.8 Avaliação da taxa de reversão sexual

Após o período da reversão sexual (28 dias), que representou a primeira etapa da pesquisa, os juvenis de tilápia foram levados para a estação de Piscicultura Raimundo Saraiva da Costa — UFC, onde ficaram acondicionados em tanques de crescimento (3000 L), na densidade de 0,03 peixes por tanque. As tilápias obtidas de cada tratamento foram cultivadas, separadamente, durante 50 dias e alimentadas em 4 (quatro) refeições diárias, com ração contendo 35% de PB, até os indivíduos adquirirem um peso médio final de 40 g, estando prontos para a análise da eficiência ou taxa da reversão sexual. Esse procedimento

constou de uma analise microscópica do tecido gonadal de cada peixe.

2.9 Análises estatísticas

As médias de comprimento, peso e sobrevivência foram submetidas a uma Análise de Variância (fator único) e, em caso de diferença significativa, submetidos a um teste t independente para médias com nível de significância de 5%, utilizando a função estatística do programa ORIGIN 5.0.

(18)

8 3.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Análise dos Parâmetros Físico-Químicos

3.1.1 Temperatura

A temperatura é um dos fatores mais importantes no ambiente aquático, interferindo de modo direto e indireto sobre todos os organismos que nele vive, além de interagir com todas as propriedades da água. As temperaturas médias ± D.P para os tratamentos só ração (A), ração + copépodos (B) e ração + copépodos enriquecidos (C) foram de 26,90 ± 0,1, 26,90 ±0,1 e 26,90 ± 0,1 °C, respectivamente (Tabela 3). De acordo com Kubitza (2000), as tilápias são peixes tropicais que apresentam conforto térmico entre 27 e 32 °C. Temperaturas acima de 32 °C e abaixo de 27 °C reduzem o apetite e o crescimento. Abaixo de 20 °C o apetite fica extremamente reduzido e aumenta o risco de doenças. Com temperaturas da água abaixo de 18 °C, condição comum no inverno do sul e sudeste do Brasil, o sistema imunológico das tilápias é suprimido, porém, tilápias bem nutridas e que não sofreram estresse por má qualidade de água, toleram melhor o manuseio sob baixas temperaturas. Temperaturas acima de 38 °C podem causar mortalidade de tilápias por estresse térmico.

3.1.2 Oxigênio dissolvido

O oxigênio dissolvido pode ser considerado como o parâmetro mais importante a ser mensurado e corrigido dentro da aqüicultura, pois seu déficit pode ocasionar sérios prejuízos ao cultivo. Para a tilápia do Nilo, O. nlloticus, faixas acima de 4 mg L-1 são consideradas ideais para seu crescimento e desenvolvimento (Kubitza,2000). As tilápias toleram baixas concentrações de oxigênio dissolvido na água. De acordo com o mesmo autor, em viveiro de recria, já foi observado alevinos de tilápia do Nilo, entre 10 e 25 g, suportarem concentrações de oxigênio entre 0,4 e 0,7 mg L-1 por 3 a 5 horas, durante 2 a 4 manhãs consecutivas, sem registro de mortalidade. Green (1992) relata que a tilápia do Nilo tolerou oxigênio zero (anoxia) por até 6 horas, sugerindo a possibilidade deste peixe realizar respiração anaeróbia.

Durante a realização do experimento, os valores médios de oxigênio dissolvido para os tratamentos A, B e C foram de 4,13 ± 0,06; 4,10 ± 0,00; e 4,07 ± 0,06, respectivamente (Tabela 3), ficando acima do nível considerado ideal par seu cultivo, ou seja, 4 mg L-1. A aeração constante e as trocas de água por sifonamento, quando eram retirados restos de ração e fezes dos aquários de cultivo garantiram os bons níveis de oxigênio dissolvido.

3.1.3 Potencial hidrogeniônico (pH)

O potencial de hidrogênio iõnico (pH) avalia o grau de acidez de um recurso hídrico, podendo ser ácido (pH<7,0); neutro (pH=7,0) ou alcalino (pH>7,0). Segundo Proença; Bittencourt (1994) a faixa de pH considerada boa para a aquicultura situa-se entre 6,0 e 9,0, sendo ideal entre 7,0 e 8,0. Os mesmo autores enfatizam que os organismos aquáticos mais jovens, são mais vulneráveis ao baixo pH. Os valores de pH para os tratamentos A, B e C foram de 7,83 ± 0,06; 7,80 ± 0,00 e 7,90 ± 0,00, respectivamente (Tabela 3).

(19)

9 O pH é responsável por muitos fenômenos químicos e biológicos no meio aquático, por exemplo, um pH mais alcalino, resultante de vários fatores como a abundância do fitoplâncton na água, pode resultar em um maior percentual de amônia não ionizada . Por outro lado, um pH ácido aumenta o teor de gás sulfídrico (H2S) na água. (Vinatea, 2004). De acordo com o mesmo autor, as tilápias apresentam baixa sobrevivência quando cultivadas em águas com pH abaixo de 4,0 e mostram sinais de asfixia como movimentos operculares acelerados e boquejamento na superfície da água, além de causar aumento na secreção do muco, irritação e inchaço das brânquias, culminando com a destruição do tecido branquial. Assim, o pH da água em cultivos de tilápias deve ser mantido entre 6,0 e 8,5 e, valores abaixo de 4,5 ou acima de 10,5 causam mortalidade significativa.

Tabela 3. Valores médios dos fatores físico-químicos, para os tratamentos A, B e C.

Fatores Físico-Químicos T-A T - B T-C

Temperatura (°C) 26,90 ± 0,10 26,90 ± 0,10 26,90 ± 0,10

pH 7,83 ± 0,06 7,80 ± 0,00 7,90 ± 0,00

Oxigênio Dissolvido (mg/L) 4,13 ± 0,06 4,10 ± 0,00 4,07 ± 0,06

3.2 Crescimento em peso (g) e comprimento (cm)

No início do experimento, as pós-larvas (pI's) apresentavam comprimento e peso médios de 0,8 cm e 0,015 g, respectivamente. De acordo com Bocek et al. (1992) a reversão sexual deve ser iniciada com indivíduos entre 8 e 13 mm, pois suas gônadas ainda não estão formadas e a ação masculinizante do hormônio 17-a-mestiltestosterona será mais eficaz no organismo dos animais. Para a análise do crescimento em peso e comprimento das pI's de tilápia do Nilo foram utilizadas as médias das três repetições de cada tratamento. Após 15 dias de reversão, os pesos e comprimentos médios foram de 0,045 ± 0,021 g e 1,56 ± 0,011 cm; 0,055 ± 0,007 g e 1,58 ± 0,291 cm e 0,051 ± 0,008 g e 1,56 ± 0,078 cm para os tratamentos A, B e C, respectivamente. Nesse momento, não foi evidenciada nenhuma diferença significativa entre os referidos tratamentos. Ao final da reversão (28 dias), os pesos e comprimentos médios foram de 0,190 ± 0,008 g e 2,22 ± 0,215 cm; 0,211 ± 0,014 g e 2,56 ± 0,121 cm e 0,221 ± 0,008 g e 2,70 ± 0,070 cm para os tratamentos A, B e C, respectivamente (Figuras 6 e 7).

A análise de variância revelou diferenças significativas, após 28 dias de reversão, entre os pesos e comprimentos dos tratamentos testados. Com a aplicação do Teste de Tukey foi verificado diferenças significativas entre todos os tratamentos, sendo o tratamento (ração + copépodos enriquecidos) o mais eficiente.

(20)

ração

ração + copépodos

V A

ração + copépodos enriquecidos

0,05 - 15

Dias de cultiva

0,00 o

E

2,0-

Ú

o

o,

-

c ração ração + copépodos

ração + copépodos enriquecidos

b

10

28

Figura 6: Crescimento em peso (g) de tilápias do Nilo, O. niloticus, durante a fase de reversão sexual, nos três tratamentos.

O 15 28

Dias de cultivo

Figura 7: Crescimento em comprimento (cm) de tilápias do Nilo, O. niloticus, durante a fase de reversão sexual, nos três tratamentos.

Takeuchi et al. (2002) cultivaram juvenis de tilápia do Nilo de diferentes idades na densidade de 5 peixes L-1 alimentados com a microalga Spirulina platensis seca e ração comercial. O trabalho teve como objetivo determinar em qual período de vida o peixe está mais propenso a alimentar-se de microalgas, verificando a melhor taxa de absorção entre as idades testadas. A taxa diária de alimentação com S. platensis foi de 30 % da biomassa na 1°, 2° e 3° semanas; 10% na 4° e 6° semana e de 3% na 7°, 8°, 9° e 10° semana de cultivo. O melhor crescimento foi observado nos peixes com 2,0 cm, os quais atingiram peso e comprimento médios finais de 3,2 ± 0,4 g e 4,5 ± 0,2 cm, respectivamente. O experimento demonstrou uma grande aceitabilidade da microalga S. platensis pelos juvenis de tilápia. Lu et al. (2004) utilizaram as

(21)

a ração

ração + copépodos

ração + copépodos enriquecidos 40 cn

o

10 -

ro

11 microalgas Spirulina platensis, Euglena gracilis e Chlorella vulgaris como suplementação alimentar durante o período larva' da tilápia do Mio. Os autores avaliaram as taxas de ingestão (IT) e assimilação (AT) para cada microalga e concluíram que a microalga S. platensis foi a mais eficiente das espécies testadas, com taxas de ingestão e assimilação de 80 e 70%, respectivamente.

Em contrapartida RADUNZ NETO (2003) alerta para o fato de que o uso de alimento vivo apresenta alguns inconvenientes com custos de produção em laboratório, variabilidade na produção em função das condições climáticas, quando cultivados em tanques de terra e riscos de introdução de predadores e patógenos nos sistemas de criação. Com relação ao alimento artificial, salienta que este apresenta maior facilidade de que aquisição e estocagem, além da uniformidade dos ingredientes e agilidade no fornecimento. O autor afirma ainda que as pesquisas em relação a nutrição de larvas estão sendo desenvolvidas no sentido de limitar o emprego de alimento vivo aos primeiros dias de vida, substituindo-o por alimentos totalmente artificiais.

A Spirulina é considerada como uma fonte rica de proteínas, vitaminas, aminoácidos essenciais, minerais, ácidos graxos essenciais e pigmentos antioxidantes, como os carotenóides. Além de seu valor nutricional, também possui ação imunoestimulante. Por outro lado, a Spirulina é produtora efetiva de oxigênio e consumidora de gás carbônico se tomando de fundamental importância nos ambientes de cultivo onde está presente (Belay et al., 1996).

3.3 Sobrevivência

Após 15 dias de cultivo, observou-se sobrevivências médias de 85,83 ± 8,04; 81,67 ± 5,774 e 87,50 ± 8,660%, para os tratamentos A, B e C, respectivamente (Figura 8). Na biometria final, ou seja, após 28 dias, às sobrevivências médias foram de 79,17 ± 7,217; 77,50 ± 4,330 e 86,67 ± 8,036%, para os tratamentos A, B e C, respectivamente (Figura 8).

15 28

Das de cultive

(22)

12 A análise de variância demonstrou que não houve diferenças significativas (a = 5%) para os índices de sobrevivência dos tratamentos testados. Com base nos cultivos convencionais, que realizam a larvicultura e a reversão sexual da tilápia do Nilo, os peixes do experimento obtiveram sobrevivência satisfatória. Segundo Kubitza (2000), o desempenho esperado na reversão sexual em relação à sobrevivência é de 80%.

Moreira et al. (2007), realizou a reversão sexual de juvenis de tilápia do Nilo utilizando ração microparticulada com 50% PB, sendo um tratamento com microalgas de água doce e outro com a microalga Spirullna platensis. Ao final da reversão sexual, as sobrevivências médias foram de 82,50 e 93% para o 1° e 2° tratamento, respectivamente. Em cultivos realizados em laboratório, ou seja, em condições controladas, a sobrevivência geralmente é maior do que nas larviculturas intensivas, levando-se em consideração que a tilápia do Nilo é uma espécie bastante rústica, ou seja, suporta sem maiores prejuízos grandes variações de qualidade de água no ambiente de cultivo.

3.3 Resultados da taxa de reversão sexual

Para a tilápia, O. niloticus, há a necessidade, além do alimento natural, da oferta de ração microparticulada contento o hormônio masculinizante 17-a-mestil-testosterona para a obtenção de indivíduos monosexo (machos), pois é um peixe de alta prolificidade e maturação sexual precoce, fatores estes indesejáveis no cultivo comercial (MAINARDES PINTO et al.,1998).

Após o período de reversão sexual, os juvenis de tilápia do Nilo foram submetidos a uma fase de engorda que durou, aproximadamente, 50 dias, onde os peixes saíram com 35g de peso médio. Após a análise gonadal os peixes apresentaram 97, 97 e 98% de machos para os tratamentos A, B e C, respectivamente.

Segundo Pandian; Sheela (1995), os ciclídeos revertidos sexualmente com hormônios apresentam crescimento de uma a duas vezes mais rápido do que grupos controle. Segundo os autores, a reversão sexual de peixes, em países tropicais, pode ser de grande vantagem, pois altas temperaturas da água do cultivo favorecem o rápido crescimento dos peixes revertidos sexualmente.

(23)

13 4.0 CONCLUSÃO

Diante dos resultados do experimento podemos concluir que as tilápias obtiveram crescimento corpóreo satisfatório em todos os tratamentos, houve diferença estatística no peso e no comprimento, tendo o tratamento C (ração + copépodos enriquecido) o melhor resultado obtido. Em relação à sobrevivência, não houve diferença estatística para todos os tratamentos testados. Supõe-se que os copépodos enriquecidos com S. platensis podem ser uma importante fonte de alimento para as tilápias durante a fase de reversão sexual, porém mais estudos devem ser realizados para a real viabilidade econômica do cultivo destes microcrustáceos em larga escala para a alimentação de juvenis de tilápia. Na presente pesquisa podemos supor a importância do alimento natural, no caso copépodos e S. platensis, durante a fase de reversão sexual da tilápia do Nilo.

(24)

14 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELAY A, KATO T, OTA Y. Spirulina (Arthrospira): Potential application as an animal feed supplement. J. Appl. Phycol, v. 08, p. 303-311, 1996

BELAY, A. Mass culture of Spirulina in outdoors — The Earthrise Farras experiente. In: VONSHAK, A. (Ed.) Spirulina platensis (Arthrospira): Physiology, Cellbiology and Biotechnology. p: 131-158, London, Ed. Tayfor and Francis, 1997

BOCEK, A.; PHELPS, R. P.; POPMA, T. J., 1992. Effect of feeding frequency on sex reversa! and growth of Nile tilapia, Oreochromis niloticus. Journal of Applied Aquaculture, 1(3): 97-103,

CASTAGNOLLI, N. Status of Aquaculture in Brazil. VVorldAquacultute, v. 26, n.4, p. 35-39, 1995

CRISPIM, M.C.; CAVALHEIRO, J.M.O.; PEREIRA, J.A. A influência do zoopiâncton no crescimento de peixes em viveiros de aquicultura.ln: Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca, 11 e CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE ENGENHARIA DE PESCA, 1999, Olinda, PE. Anais.Olinda: Associação de Engenheiros de Pesca de Pernambuco.

CYRINO, J. E. P.; et al. Tópicos Especiais em Piscicultura da Água Doce Tropical Intensiva. Jaboticabal: Ed. TECART, 2004.533p.

DIAS, T.C.R.; CASTAGNOLLI, N.; CARNEIRO, D.J. Alimentação de larvas de pacu (Colossoma mitrei Berg,1895) com dietas naturais e artificiais. In: SIEVIPOSIO LATINO AMERICANO,6. e SIMPOSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 5.; 1998, Florianópolis, SC. Anais... Florianópolis: Associação Brasileira de Aquicultura, 1998. V.2. p.500-504.

FAO. Review of the State of World Aquaculture. Rome, 2003. 95 p. ( Fisheries Circular, 886) FAO. The state of world fisheries and aquaculture 2006. Rome, Italy: FAO, 2006. 145p

GREEN, 8.W., 1992. Substitution of organic manure for pelieted feed in tilápia production. Aquaculture, 101: 213-222

INFANTE, A.G. El piáncton de lãs águas continentales. Washington: The General Secretariant of the organization of American States, 1988.130p.

KIBRIA, G.; NUGEGODA, D.; FAIRCLOUGH, R.; LAM, P.; BRADLY, A. Zooplankton: it's biochemistry and significance in aquaculture, Naga the ICLARM Quarterly, april-june, p9-15,1997.

KUBITZA, F. ,Tilápia: tecnologia e planejamento na produção comercial. 1° ed., 2000, 285 p.

LU, J.; TAKEUCHI, T; SOTOH, H. Ingestion and assimilation of three species of freshwater algae by larva! tilapia Oreochromis niloticus. Aquacuiture, v. 238, p. 437 — 449, 2004.

MAINARDES-PINTO,C.S.R.; FENERICH-VERAN1, N.; CAMPOS, B.C.E.S.; SILVA, A.L., 1998. Masculinização da Tilápia no Nilo (O. niloticus) utilizando diferente doses de 17- a-mestiltestosterona. In: " Anais do 1 Congresso Sul-Americano de Aqüicultura, X SIMBRAQ, V Simp. Bras. sobre Cultivo de Camarões, p. 75.

MIRANDA, M.S.; CINTRA, R.G.; BARROS, S.B.M.; MANCINI, J. Antioxidant activity of the microalga Spirulina rnaxima. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, Ribeirão Preto, v.31, n.8, p.1075-1079, Aug 1998.

MOREIRA. R. L.; SOBRINHO. F.G.M.; QUEIROZ. R.V; FARIAS.W. R. L. Utilização de microalgas de água doce e Spirulina sp. na fase de reversão sexual da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Anais do VII Encontro de Pesquisa e Pós-graduação (Vil ENPPG) — CEFET ICE, 2007.

NCR. Nacional Research Cuncii (U.S). Comitte on Animal Nutrition.1. Fishes — Nutrition Requirements. 2. Fishes — Feedings and Feeds. Washington, DC. : National Academy of Science, 1993.114p.

(25)

15

PANDIAN, T. J. & SHEELA, S. G. 1995 Hormonal induction of sex reversa, in fish. Aquaculture, 138;.1 -22.

PAERO-ESTRADA, J.E.; BERMEJO-BESCÓS, P.; VILLAR DEL FRESNO, A.M. Antioxidant activity of different fractions of Spirulina platensis protean extract. II Farmaco, v.56, n.5-7, p.497-500, Jul 2001. PINTO-COELHO, R.M.; SÁ JUNIOR, W.P.; CORGOSINHO, PH. Variação nictemeral do status nutricional do zooplâncton em tanques de cultivo de plâncton,Rev. Unimar, 19(2):521-535,1997. PROENÇA, C. E. M.; BITTENCOURT, P.R.L. Manual de Piscicultura Tropical. Brasília: IBAMA, 1994.195p.

RADUNZ NETO, J. Alimento natural versus ração balanceada na !arvicultura de peixes. Capturado em 07 de ago. 2003. online. Disponível na Internet http://www.sbz.org.bdeventos/Porto Alegre/ homepagessbz/radunz.htm.

SHARMA, J.G;CHAKRABATI,R. Larvae rearing of comum carp Cyprinus carpio: A comparision between natural and artificial diets under three stocking dencities. Journal of the World Aquaculture Society, Baton Rouge, v.30,n.4, p.490 - 495, 1999.

TAKEUCHI, T.; LU J.; YOSHIZAKI G.; SATOH. S. Effect on the growth and body composition of juvenile tilapia Oreochromis nlloticus fed raw Sphulina. Fisheries Science, v. 68, p. 34-40, 2002.

VINATEA, L ;Princípios químicos de qualidade de água em aquicultura. 2. ed. 883 p. 2004.

VONSHAK, A., 1997. Spirulina platensis (Arthrospira). Physiology, Cellbiology and Biotechnology. Taylor & Francis, London. ISBN 0-2035-8670-0.

ZANIBONI FILHO, E.;Informe Agropecuário, Larvicultura de peixes de água doce„ Belo Horizonte. v.21, n. 203, p 69-77, mar./abr. 2000.

Referências

Documentos relacionados

Canções de roda, advinhas, parlendas, histórias de fadas, bruxas, lobisomens, e jogos de bolinhas de gude, pião, amarelinha, pedrinhas (saquinhos), a pipa,

EA 8.0 Unregistered Trial Version EA 8.0 Unregistered Trial Version EA 8.0 Unregistered Trial Version EA 8.0 Unregistered Trial Versio EA 8.0 Unregistered Trial Version EA

Sônia: Tinha também, era mesclado, tinha alguma coisa tradicional tinha, porém é, não era 100% não, até por conta da formação dos professores porque no Regina Celi

Como bem disse Beyer (2005, p.17): “(...) para encurtar, na história da educação formal ou escolar, nunca houve uma escola que recebesse todas as crianças, sem exceção alguma”.

Vignoli Neto (2013) chama a atenção para o fato de que os modelos administrativos propostos para o campo da saúde pública a partir da Reforma do Estado, dentre

Resumo – A ferrugem, causada pelo fungo Puccinia psidii, é uma das prin- cipais doenças fúngicas da goiabeira, por afetar tecidos jovens em desen- volvimento, tais como folhas,

Atividade diurna de adultos de Diabrotica speciosa na cultura do milho e de Cerotoma arcuatus na cultura da soja / Dori Edson Nava, Crébio José Ávila, José Roberto Postali

Assim sendo, a questão de pesquisa é “No atendimento de metas de eficiência energética em projetos que visam o baixo impacto ambiental, que tipo de condução do