Staphylococcus spp.,
II TURMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA E
MEDICINA LABORATORI AL
DRª. EDLAINE RODRIGUES MONTALVÃO
F EVER EI R O D E 2 0 11
PARTICULARIDADES
Os cocos são os MØ mais frequentemente isolados de
amostras clínicas.
Habitat:
Disseminados na natureza – encontrados em ambiente ou como habitantes comensais da pele, mucosas e outras partes do corpo de humanos e animais.
Essa ubiquidade dificulta, em certas ocasiões, a interpretação
de seu isolamento em espécimes clínicos
Importante:
O isolamento desse MØ deve ser sempre correlacionado com o quadro clínico do pcte antes que possa estabelecer o seu papel
PARTICULARIDADES
Patogenia:
MØ G(+) causam infecção por:
Multiplicação local, ou
Multiplicação sistêmica.
Exercendo efeito através da produção de exotoxinas ou
enzimas que atuam em locais distantes (ou não) do foco infeccioso (G(-): endotoxinas).
Toxina estafilocócicas:
Responsáveis pela ocorrência de:
Intoxicações alimentares,
Síndrome da pele escaldada e
TAXONOMIA:
Família Micrococcaceae: 1986 – Manual Bergey‟s
04 gêneros:
Planococcus
Micrococcus
Stomatococcus e
Staphylococcus
Atualmente e segundo Manual
Bergey‟s
Filo Firmicutes, Gênero I, Família V: Staphylococcaceae.
Tradicionalmente, os estafilococos são divididos em
duas
PARTICULARIDADES
Essa divisão é baseada na capacidade de coagular o
plasma, que é uma propriedade que foi considerada, ao longo do tempo, como importante marcador de patogenicidade dos estafilococos.
CARACTERÍSTICAS DA
ESPÉCIE
Staphylococcus spp.,
Cocos G+
Imóveis
Não formadores de esporos
Catalase positivos
Arranjo: isolados, aos pares, tétrades e cadeias curtas; porém aparecem predominantemente em grupos semelhantes a cachos de uva.
Anaeróbios facultativos (exceção de S. aureus sub anaerobius e S. saccharolyticus - anaeróbios)
HABITAT
Normalmente encontrados em:
Pele e
Mucosa de animais
Exceções:
S. capitis – pele e glândulas sebáceas.
S. auriculares – meato acústico externo.
S. hyicus – dermatite infecciosa em suínos.
S. intermedius – infecções em cães.
Importância em patogenias humanas:
FATORES DE VIRULÊNCIA
Polissacarídeos capsulares.
Peptidioglicano e Ácidos teicóicos Proteína A
Enzimas
Hemolisinas Toxinas
FATORES DE VIRULÊNCIA
Polissacarídeos capsulares. Staphylococcus aureus – produz esse exopolissacarídeo
Impede a fagocitose do MØ por células PMN’n.
Promove a aderência dos MØs às células do hospedeiro, bem como dispositivos de próteses.
Comumente encontrado cepas com esse fator de virulência em pctes portadores de marca-passos, cateteres peritoneais e acessos intravenosos infectados.
FATORES DE VIRULÊNCIA
Peptidioglicano e Ácido Teicóico.
Paredes celulares :
Peptidioglicano: polímeros de ligação cruzada de N-acetil-glicosamina e ácido N-acetilmurâmico
Função: conferir rigidez e elasticidade à PC, podem ativar o complemento e podem estimular a produção de Acs.
Ácido Teicóico: polímeros de ribitol (monossacarídeo de 5 carbonos)
Função: atuar na aderência específica das bactérias G+ em mucosas, além de conferir rigidez e elasticidade à PC
PEPTIDIOGLICANO E
ÁCIDO TEICÓICO.
FATORES DE VIRULÊNCIA
Proteína A: Encontrado na PC dos Staphylococcus aureus.
É uma proteína com PM de 42 KDa, localizada tanto na superfície, quanto no meio de crescimento.
Função:
Ligar-se à região FC de TODAS as subclasses IgG humanas, exceto IgG3.
Atuação:
Fator de virulência ao interferir na opsonização e na ingestão de MØ pelos PNM’Ns
FATORES DE VIRULÊNCIA
Enzimas: atuam recobrindo as células bacterianas com fibrina,
tornando-as mais resistentes à opsonização e fagocitose
Catalase: inativa o peróxido de hidrogênio e radicais livres tóxicos do interior das células fagocíticas após a ingestão dos MØ.
Coagulase: forma livre ou forma conjugada pode ligar-se à protrombina ativando-se de forma catalítica e convertendo de fibrinogênio e fibrina, promovendo o agrupamentos dos estafilo.
Fibrinolisinas: degradam o coágulo de fibrina facilitando a disseminação da infecção aos tecidos adjacentes.
Hialuronidase: hidrolisa a matriz intercelular dos tecidos
FATORES DE VIRULÊNCIA
Lipases: encontrado em Staphylococcus aureus causadores de
furunculose, que auxilia na disseminação do MØ para tecidos cutâneos e subcutâneos, principalmente em tecidos sebáceos.
Fosfolipase C: facilita a disseminação do MØ para tecidos
adjacentes deixando as áreas afetadas mais sensíveis à destruição e aumento da lesão.
Enzima β – lactamase: hidrolisam o anel betalactâmico das
penicilinas. Podem ser de 03 tipos diferentes e ainda são induzíveis (quando na presença de antimicrobianos), constitutiva (continuamente); o que torna esses MØ resistentes à Pen e Amp.
FATORES DE VIRULÊNCIA
Hemolisinas: Foram primeiramente escritas como hemolisinas com
base em sua capacidade de lisar hemácias, mas como sua atividade não era restrita somente às hemácias, introduziu - se o termo Toxina Citolítica.
α – hemolisina: exerce efeitos letais sobre vários tipos celulares, incluindo PMN’Ns, bem como lise dos eritrócitos, pode promover necrose tecidual, neurotoxicidade dentre outros.
β – hemolisina: possui praticamente as mesmas propriedades da anterior porém não é desmonecrótica, possui capacidade “quente-fria” (podendo ser ativada em baixas temperaturas).
FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Esfoliatinas ou Toxinas Epidermolíticas: são proteínas
termoestáveis (ET-A cromossomial) e termolábeis (ET-B plasmidial).
Apresentam atividade proteolítica e dissolvem a matriz mucopolissacáride da epiderme {S.Pe.E.}.
Essas proteínas apresentam atividade proteolítica, clivando a epiderme, lembrando o que ocorre quando a pele é banhada por água fervente
Síndrome da Pele Escaldada
FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Enterotoxinas A a E, H e I: são moléculas termoestáveis,
responsáveis pelas manifestações clínicas das intoxicações alimentares estafilocócicas (aumento de peristaltismo intestinal acompanhado por vômitos ou diarreia de 02 a 08 horas a ingestão dessas em alimentos, sendo autolimitados não ultrapassando 24 a 48 horas).
A TSST-1 também é um superantígeno, o que significa que é capaz de superar a etapa do processamento antigênico, estimulando muitas células T à liberação de grande quantidade de citocinas, causando os sintomas da TSS.
FATORES DE VIRULÊNCIA
Superantígenos: conhecidas como superantígenos de toxinas
pirogênicas {Toxina da Síndrome do Choque Tóxico-1 ou TSST-1}
Características biológicas:
Pirogenicidade,
Superantigenicidade e
Staphylococcus aureus
Patógeno humano mais importante de sua espécie.
Colonizam: pregas cutâneas intertriginosas, períneo,
axilas e vagina; apesar de constituírem parte da microflora normal são encontrados em ambientes externos e narinas anteriores de adultos.
Possui a capacidade de produzir infecções oportunistas
significativas em condições apropriadas, podendo variar desde infecções cutâneas benignas até doenças sistêmicas potencialmente fatais.
Principais Patologias Associadas:
•
Foliculite,
•
Impetigo,
•
Hidradenite Supurativa,
•
Mastite,
•
Infecções em Feridas,
•
Bacteremias e Endocardites,
•
Meningite,
•
Pericardite,
•
Infecções Pulmonares,
•
Osteomielite e Artrite Séptica,
•
Piomiosite,
•
MICRORGANISMOS COCÓIDES GRAM
POSITIVOS AGRUPADOS EM CACHOS:
Staphylococcus aureus
Doenças Cutâneas: Foliculite simples Impetigo Furúnculos Carbúnculos Infecções pós cirúrgicas de feridas Doenças Sistêmicas: Broncopneumonia estafilocócica Pneumonia hospitalar Bacteremia – implantação do MØ em locais distantes resultando em endocardite, osteomielite, pioartrite e formação de abscessos metastáticos, meningite dentre outrosESQUEMA TÍPICO DAS INFECÇÕES CUTÂNEAS E
SUBCUTÂNEAS BACTERIANAS
Alguns MØ Freqüentes a serem Considerados nos Materiais Clínicos que Apresentam Microbiota Normal
Bactérias Esc. Sec. Traqueal Sec. Vaginal Sec. Uretral Sec. de Oro. Sec. Aud. Aspirad o de Seio Maxilar Sec. Conjunt ival Urina de 1º Jato Staphylococcus aureus Xa X X X X X X X Xg Streptococcus agalactiae X X Xc X Streptococcus pneumoniae X X Xf X X X Streptococcus pyogenes Xe X X X
(a) importante em pct hosp., (b) importante em pct com fibrose cística, (c) importantes em RN, (d) importantes em usuários de drogas, (e) iportantes em crianças, (f) considerar quando estiverem predominando e/ou na pesquisa de portadores, (g) quando estiver presentes em quantidade > 10³ UFC/mL ou predominando
Quando trabalhamos com
microrganismos Gram positivos
é importante observar que:
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA
MØ GP:
“Nunca, sem boas razões, admita um MØ como
contaminante por ele não ser um patógeno aceito...
Nunca, sem boas razões, aceite um MØ como causa
necessária de uma doença infecciosa meramente por
ele ser um patógeno aceito”
ESTAFILOCOCOS
COAGULASE NEGATIVO
Passado: contaminante de pouca importância clínica.
Últimas quatro décadas: importante agentes de doenças
humanas
Avaliação clínico – laboratorial: condição clínica X identificação microbiológica.
INFECÇÕES ASSOCIADAS
I.T.U.
Osteomielite
Endocardite
Infecções de
cateteres
Derivação
ventricular
Infecções
oculares
Cateter de diálise
peritoneal
Enxertos
Bacteremia
Infecções
pediátricas
Infecções
cutâneas
PRINCIPAIS
REPRESENTANTES:
Staphylococcus epidermidis
Staphylococcus epidermidis
Representa o MØ mais frequentemente isolado (80%)
Relacionado a infecções adquiridas no ambiente hospitalar. Principais patogenias:
Infecções em valvas cardíacas – endocardite,
Infecções em dispositivos de acesso venoso semipermanente,
ITU,
IFO,
Infecções de vários dispositivos de próteses,
Infecções de derivações ventriculares – LCR,
Infecções de diálise peritoneal e
PATOGÊNIA DA INFECÇÃO POR
Staphylococcus epidermidis
Formação de uma biopelícula às superfícies plásticas de
corpos estranhos
Formação de macromoléculas de superfície celular e
extracelular que propiciam o aumento da aderência do MØ.
Uma adesina polissacáride promove a proliferação
Staphylococcus saprophyticus
subespécie
saprophyticus
Patógeno bem documentado que primeiramente causa
infecções agudas do TU em mulheres jovens, sadias e sexualmente ativas.
Segunda causa mais comum de cistite não complicada em
mulheres de idade universitária e de idade fértil (1ª - Ec), normalmente em CC< 105 UFC/mL.
Sintomatologia: disúria, piúria e hematúria (NIT+)
41 a 86% - pielonefrite (ITU superior) e como complicação
desta pode ocorrer bacteremia... {importante sempre correlacionar}
Staphylococcus saprophyticus
subespécie
saprophyticus
Reservatório segundo pesquisadores:
40% - reto,
30% - uretra,
20% - urina,
07% - colo uterino e
PATOGÊNIA DA INFECÇÃO POR
Staphylococcus saprophyticus
Apresenta tropismo por células do tecido uroepitelial (tais como uretrais e periuretrais).
Promove aderência nesses focos e produz a enzima urease que contribui para a invasão do tecido vesical.
Tropismo celular + urease = muco viscoso – fator de invasão/infecção do hospedeiro.
OUTROS
Staphylococcus
coagulase-negativos.
Podem ser encontrados tanto em seres humanos quanto em
animais como parte da microbiota normal e podem causar várias doenças (estado imunológico do paciente).
Algumas espécies também são utilizadas em várias industrias,
incluindo processamento de alimentos.
Outras já foram consideradas contaminantes mas atualmente
apresentam seu papel bem descrito (biologia molecular). Principalmente em pacientes hospitalizados e imunodeprimidos.
OUTROS
Staphylococcus
coagulase-negativos.
Espécies comumente implicadas em infecções hospitalares:
Staphylococcus haemolyticus (desenvol// de R aos amino)
Staphylococcus lugdunensis, Staphylococcus schleiferi, Staphylococcus warneri, Staphylococcus hominis, Staphylococcus simulans, Staphylococcus saccharolyticus .
OUTROS
Staphylococcus
coagulase-negativos.
Staphylococcus haemolyticus .
Microbiota normal da pele humana.
Inicialmente documentado como causa de bacteremia primária hospitalar, infecções de feridas e tecidos moles, ITU, neonatais e pediátricas.
Podem apresentar R aumentada a vancomicina quando expostos a tratamentos prolongados (tbm a teicoplanina). Quinolonas e Meticilinas.
OUTROS
Staphylococcus
coagulase-negativos.
Staphylococcus lugdunensis.
Descrita à partir de 1988 está sendo fortemente reconhecida como patógeno humano {inclusive com relatos no CLSI}.
É responsável por colonizar a área inguinal humana (cintura pélvica).
Pode estar associado também a um quadro de choque séptico ~ ao observados por bactérias G(-)
Encontram-se também alguns achados R à OXA portadores de gene mecA
OUTROS
Staphylococcus
coagulase-negativos.
Staphylococcus schleiferi.
Descrita à partir de 1988 está sendo descrito em empiema cerebral, IFO, bacteremia pós osteíte vertebral, infecção de próteses
MICRORGANISMOS COCÓIDES
GRAM POSITIVOS
A identificação deste grupo de MØ normalmente
está baseada na morfologia que apresentam em
meios líquidos, e em especial, em alguns meios
sólidos, ou até mesmo em espécimes biológicos
através de análise direta, após a coloração de Gram
Denominados de MØ Cocóides GP dispostos em
pequenos cachos.
Crescem bem em Ágar Sangue Carneiro e Ágar Sal
Manitol e são Catalase positivos.
Principais representantes: Staphylococcus spp.,
Micrococcus spp.,
FAMÍLIA
MICRORGANISMOS COCÓIDES GRAM
POSITIVOS AGRUPADOS EM CACHOS:
Os Estafilococos são cocos Gram positivos, imóveis, não
formadores de esporos e Catalase (+).
Estes microrganismos ocorrem na forma de células
isoladas, aos pares, tétrades e cadeias curtas cuja parede
bacteriana adquire após a coloração de Gram uma
tonalidade
ROXA
.
CARACTERÍSTICAS DOS MEMBROS DA
FAMÍLIA MICROCOCCACEAE.
Agente Característica Colonial Doença Identificação
Staphylococcus aureus Colônias cremosas, brancas, creme opaca e beta hemolíticas em Ágar Sangue Carneiro. Infecções de pele sistêmicas ou tóxicas Coagulase positiva Fermentadora de Ágar Sal Manitol. Staphylococcus epidermidis
Colônia cremosa branca opaca Infecções oportunistas, Endocardite, Infecções associadas a cateteres e Bacteremia. Coagulase negativa Sensível a Novobiocina Não Fermentadora de Ágar Sal Manitol.
Staphylococcus saprophyticus
Colônias brancas opaca Infecções do Trato Urinário em mulheres sexualmente ativas Coagulase negativa Resistente a Novobiocina
Pode fermentar Ágar Sal Manitol.
MICRORGANISMOS COCÓIDES GRAM
POSITIVOS AGRUPADOS EM CACHOS:
MICRORGANISMOS COCÓIDES GRAM
POSITIVOS AGRUPADOS EM CACHOS:
MICRORGANISMOS COCÓIDES GRAM
POSITIVOS AGRUPADOS EM CACHOS:
MICRORGANISMOS COCÓIDES GRAM
POSITIVOS AGRUPADOS EM CACHOS:
MICRORGANISMOS COCÓIDES GRAM POSITIVOS
AGRUPADOS EM CACHOS:
FLUXOGRAMA PARA IDENTIFICAÇÃO
MANUAL DA FAMÍLIA MICROCOCCACEAE.
Família Streptococaceae
Cocos Gram Positivos em Cachos ao Gram
Negativa Prova da Catalase Positiva
Família Micrococaceae Prova da Coagulase Negativa Positiva Prova da Dnase Positiva Staphylococcus aureus Staphylococcus coagulase negativo
FLUXOGRAMA PARA IDENTIFICAÇÃO
MANUAL DA FAMÍLIA MICROCOCACEAE.
Cocos Gram Positivos em Cachos ao Gram
Staphylococcus saprophyticus Provável Staphylococcus epidermidis Staphylococcus coagulase negativo
Resistente < 10mm Teste da Bacitracina Sensível > 10mm Teste da Novobiocina Micrococcus Staphylococcus spp Resistente < 14mm Sensível > 14mm
CGP AGRUPADOS AOS CACHOS:
Staphylococcus
spp.,
Atualmente a divisão somente pelo critério da
Reação da Coagulase é artificial e pode levar a
interpretações errôneas em muitos casos.
A enzima
coagulase
é uma característica dos SA,
mas não há evidencias concretas de que seja um
fator característico de virulência conforme as mais
recentes literaturas disponíveis sobre o tema.
Além disso alguns isolados naturais de SA já
podem ser capazes de
NÃO
produzirem esta
enzima.
Staphylococcus
spp.,
Isolamento:
Preferencialmente em meio de Ágar Sg Carneiro.: a grande
maioria dos representantes desta sps crescem bem neste
meio dentro de 18 a 24h formando colônias circulares, lisas e
de consistência “amanteigada”.
Todos os representantes são
Catalase (+),
Ágar MN hipertônico (pode ser diretamente utilizado para
amostras clínicas muito contaminadas, pois o mesmo é um
IDENTIFICAÇÃO PRELIMINAR:
Prova da Catalase Bacteriana
:
Usando um
bastão
de madeira ou plástico coletar o
centro
de
uma
colônia
isolada (preferência meio diferencial) esfregá-la
no centro de uma lâmina de vidro.
Adicionar sobre a colônia 1 gt. de
H2O2 a 3%
e observar a
formação de bolhas (liberação de gás).
Prova Positiva: família Micrococcaceae – Staphylococcus spp.,
Prova Negativa: família Streptococcaceae – Streptococcus
spp.,
obs: aconselha-se não realizar este teste a partir de Ágar sangue (humano ou de carneiro), pois o mesmo além de exibir Ags e Acs são naturalmente catalase (+).
IDENTIFICAÇÃO PRELIMINAR:
Identificação de Bactérias Cocóides
Gram Positivas
Crescimento em Agar Sangue
Coag γ-hemólise
Teste Catalase
+ -
Estreptococos Estafilococos
Staphylococcus
spp.,
Estafilococos Dnase Aglutinação (+) (-) S. aureus SCN Nv „‟R‟‟ S. saprophyticus SCN S. aureus S. aureus (+) (-) (+) (-) SCN
Identificação de Bactérias Cocóides
Gram Positiva Catalase Positiva.
Staphylococcus
spp.,
Prova da Coagulase:
Continua sendo um dos critérios mais aceito para a id de
estafilococos patogênicos tais como o SA.
O objetivo da prova é verificar a capacidade do MØ reagir
com o plasma formando um coágulo, como produto dessa
reação proteica.
Existe duas maneiras de executar esta prova à saber:
Prova da Coagulase Conjugada ou Ligada.
.
Staphylococcus
spp.,
Prova da Coagulase Conjugada ou Ligada, ou Fator
Aglutinante ou “Clumping Factor”.
Prova realizado em lâmina:
Este fator encontra-se na parede celular bacteriana que reage com o fibrinogênio do plasma causando a coagulação do mesmo.
Colocar 2 gts de salina em uma lâmina e emulsionar a colônia isolada a ser testada (não usar colônias de meios seletivos - MN)
A seguir adicionar 1 gt. de plasma misturar com um palito de plástico, ou madeira e observar a formação de aglutinação
Staphylococcus
spp.,
Coagulase Livre.
Prova realizado em tubo:
Esta prova baseia-se na presença da coagulase livre que reage com o fator plasmático formando um complexo que atua sobre o fibrinogênio tendo como produto final a formação da fibrina.
Adicionar 0,1 mL de caldo BHI incubado por uma noite com a colônia em estudo a um tubo de ensaio com 0,5 mL de
plasma e incubar por 4 horas a 35ºC em estufa ou BM.
A formação do coágulo é observado pela suave inclinação