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Avaliação do processo de compostagem utilizando residuos agroindustriais

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AVALIACAODO PROCESSO DE COMPOST A GEM

UTILIZANDO RESIDUOS AGROINDUSTRIAIS

por

SERGIO MAIJRICIO Pli~'HEIRO MALHEIROS Engenhei!-o Agr&nomo

Orientador: Prof. Dr. Durval Rodrigues de Paula Junior

Dissertayiio apresentada

a

Facuidade de Engenharia Agricola da Unic~, como parte dos requisitos necessarios a

obtenyao do titulo de Mestre em Engenharia Agricota, area de

concentrayiio : A,oua e Solo.

Campinas, SP Agosto de 1996

(2)

P\\f';G'·R.'Eb ... A.~<!)O.Q

'!.t!~ -~L~'*'"·

FICHA CATALOGMFICA ELABORADA PELA

BIBLIOTECA DA AREA DE ENGENHARIA - BAE - UNICAMP

M294a

Malheiros, Sergio Mauricio Pinheiro

Avaliac;;ao do processo de compostagem utilizando residuos agroindustriais I Sergio Mauricio Pinheiro Malheiros.--Campinas, SP: [s.n.], 1996.

Orientador: Durval Rodrigues de Paula Junior. Dissertac;;ao (mcstrado) - Univcrsidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Agricola.

1. Biodegradac;;ao. 2. Residuos agricolas. 3. Residuos industriais. 4. Fertilizantes orgiinicos. I. Paula Junior, Durval Rodrigues de. II. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Agricola. IlL Titulo.

(3)

Dedico este trahalho aos meus pais, Jose Luciano de llfenezes llfalheiros e Jj,faria Salete Pinlzeiro M.allzeiros, por terem sido sempre sinonimo de apoio e compreensiio, oferecendo e~timuio e incentivo,

(4)

Aos colegas de p6s-gradua9ao da FEAGRI-UNICAJ\1P,pela amizade e companheirismo, que pcnnitiram que o periodo de realiza9ao deste trabaiho fossc tambcm urn periodo de desenvoivimento pessoal.

Aos funcionirios do campo experimental da FE_..i\GRI-lJN1Cfu\1P.

' 1 b t" . d D rt

t

d " 1 d t;· S ''Q ''"P. 1 ;.. "A" l!..D 13 ora::.ono o _epa amen o e i:l-O:.OS a ..:..., I1..L· - u u , pe o SUvS!'\;.1110 na rea1iza;rao das ana!ises .

• ".. F AEP, pelo financiamento das ana!ises quimicas.

Ao GNi'q, pela bolsa, sem a qual nao sena possivel o desenvolvimento da pesqmsa.

Ao Prof. Dr. Edmar J. Kiehl, pelo apmo, incentivo c ajuda na elabora<rao do trabalho.

Ao Prot Dr. Durval Rodrigues de Paula Jr. pela orientayao e amizade que tomou possivel superar as dificuldades e realizar este trabalho.

(5)

Co- Ct- CwN- Ct'N- IJQO- l\10comp- MOres.-MD total-RES.lvt ins RES.IvL sol RES-.lvL total-T- A111. Carbona orgSnico Carbono total Rela'!'ao carbono organico/nitrog€nio

Re!a<;ao carbono tota!!PitrogePio uemanda Qu:imica de Oxigemo Materia organica compostavel JV:tateria organica resistent<: a compos1agem N1at6ria- organica total

Residuo- rninera1 insolG.v-el

Resi-duo- mineral solUvei Resi®o minerai total T e1npera:D.1ra i\rnbi-ente

(6)

LIST.A. D-E T,.,\,llKLAS.

Tabela L- an~ilise dos residuos

Tabe!a 2- Compos!~ao dos Tratamentos ( experimento I) Tabefu 3- Composiyilo dos Tratamentos ( cxperimento IT) Tabela 4- Composiyao dos Tratamentos ( experimento 1II) Tabela 5 - Determinal(5es Analiticas ( tratamento I)

Tabeia 6 - DetemrinayOei'f Analitica. ( tratamemo II )

T abela- 8 - DeternlinayOes .l\naliticas ( tratarn.entfr IV }

Taooia 9-- An&ises Quunica& e Dia& d£ Cpsra;,;ao Referent~& ao Trata.-n;mto 5 Tabera W- Amilises Quirnicas, Ma(.,Tonutrienfes.Tratamento 5.

Tabda 11 - Ananses QHirnicas e Dias de Opera9ao Ref"erentes ao Tratamento 6 Tahela 12 - i\nalises. Qui.mhs, fviacro!lUtli.entes.Tratatnento 6.

Tabela 13- Amllises Q.:~imicas e Dias de Opera<tl'io Re:furen1es ao Tratamento 7 T abeia 14 - Analise& (.'uirnicas, Macromttrientes. T ratamento 7.

T ahe!a 15 - A..uilises Qt:tiruicas e Dias de 0per"<tl'io Referentes ao T ratamen:ID 8 Tabe!a 16- Amilises Qufwicas, Macronutrientes.Tratamento 8.

Tabeia 17- Ana!ises Qufwicas eDias de Opera<;ao Referentes ao Tratamento 9 T abe !a 1 8 -.A.ruiJi.ses Quimicas, Macroxiutrienres. T ratarnento 9.

33

35

39 41 46 47 47 52 52

55

55 58 61 61 65 65 T abela 19 - A .. .alises Quimica> e Dias de Oper"<ti:io Referenres ao T ratanwnto 10. 68 Tabeia 20- Ananses Quirnicas, Macronu1rientes.Tratamento 10 68 T a:belz 21 - i'mali.ses Quirnicas e Dias de Opernyao Referentes a:o T ratamemo 11 71 Tabela 22 - Aniilises Quimicas, Macronu1rientes. Tratamento 11 71 Tabela 23- Analises Quirnicas e Dias de Operayao Refe:rcntes ao Tratamento

J

2 74 Tabela 24- Analises Quimicas, Macronulrienres.Tratanrento 12 74

(7)

Tabela 25- Analises Quimicas e Dias de Oper~ao Referentcs ao Tratamento 13 77 Tabeia 26- Anidises Quirnicas, Macronutrientes.Tratamento 13 77 Tabela 27 - Analises Quirnicas e Dias de Opera<,~o Refcrentes ao Tratamcnto 14 &0 Tabe!a 28 - A:ni!ises Quimicas, Macronutrientes. Tratamento 14 80 Tabefa 29- Analises Quirnicas e Dias de Opera~ao Referentes ao Tratamento 15 &3 Tabela 30 - Analises Quirnicas, Macronutricntes. Tratamento 15 83 Tabela 31 - An<ilises Quimicas e Dias de Operayao Referentes ao Tratamento 16 86 Tabeta 32- Analises Qufrnicas, Macronutrientes.Tratamento 16 86

(8)

LIST A DE FIGURAS

Figura 1- Lay Out do Experimento 34

Figura 2 -Evolu~tao da Temperatura Ambiente (Experimento I) 43 Figura 3-Evoluvao da Temperatura- (Tratamento I)

44

Figura 4-Evciu~tiio da Temperatura- (Tratamento II) 44 Figura 5- Evoluviio da Temperatura- (Tratamento ill} 45 Figu:ra 6 - EvoluyiiD da Temperatura - (Tratamento IV) 45 Figura 7 - Evolrutao da Temperatura ~.mbiente (Exp.."rimento ll} 49 Figura 8 - Evoluyao dos Pariitnetros Temperar.:rra (T}, Carbona Orgiinico {Co), Carbono Totai (CT), Nitrogenio, e Relayao carbono /nitrogenio CiN

Referentes ao tratamento 5 51

Hgnra 9 - Evolu9ao dos Parfunetros Temperatura (T), Carbona Orgiinico (Co), Carbon" Total (CT), Nitrogenio, e Reia9ao carbQnu /nitrogenio C/N

Referentes ao tratamento 6 54

Figura 10 - Evo!uyiio dos Paril:metros Temperatura (T), Carbono Organico (Co), Carbono Total {CT), Nitrogenio, e Relayao carbono /nitrogenio CiN

Referentes ao tratamento 7 57

Figura 1i - Evoluyao dos Parfunetros Temperatura (T), Carbona Organico (Co), C;ubono Total (CT), Nitroger>.io, e Relayao carbQno /nitrogenio C/N

Referentes ao tratamento 8 60

Figura 12-Evoluyao da Temperatura Ambiente (Experimento ill) 63 Figura 13 - Evoluyiio dos Paril:metros Temperatura (T), Carbono Organico (Co), Carbono Total (CT), Nitrogilnio, e Rela~ao carbono !nitrogenio C/N

(9)

Figura 14 - Evo!ruyao dos Par<hT.ctros Temperatura (T), Carbono Organico (Co), Carbono Total. (CT), Nitrogenio, e Rela<;ao carbono /nitrogenio C/N

Referentes ao tratamento 10 67

Figura 15 - Evolu~ao dos Param.ctros Temperatura (T), Carbono Organico (Co), Carbono Total (CT), Nitrogemo, e Reia<;ao carbono /nitrogemo C!N

Referentes ao tratamento 11 70

Figura 16 - Evolu<;:iio dos Pariimetros Temperatura (T), Carbono Organico (Co), Carbono Total (CT), Nitrogemo, e Rela;;ao carbona /citrogenio C!N

Retcrentes ao tratamento 12 73

Figura 17 - Evoluyao dos Parilmetros Temperatura (T), Carbono Organico (Co), Carbono Total (CT), Niirogenio, e Re~ao carbono /niirogenio C/N

Referentes ao tratamento l3 76

Figura 18 - Evoluyao dos Pariimetros Temperatura (T), Carbono Orgaruco (Co); Carbono Total (CT), Nitrogenio, e Re!a9iio carbono /nitrog&:>io C/N

Referentes ao tratamentfl 14 79

Figura 19 - Evoluyao dos Parametros Temperatura (T), Carbono Organico (Co), Carbono Total (CT), Nitrogenio, e Rela~tiio carbono lnitrogenio C/N

Referentes ao trat.am<:nt.o 15 82

Figura 20 - Evolruyao dos Pariimctros Terr.peratura (T), Carbor.o Org&"licn (Co), Carbono Total (CT), Nitrogenio, e Rela9iio carbono lnitrogenio C/N

(10)

LIST A DE TABELAS LIST A DE FIGlJRA.S 1 -INTRODUCAO

2 -OBJETNOS

3 - REVISAO BIBLiooAAF'ICA 3.1 Consideral'iJes Gerais 3.2-~ode Compostagem 3.3- Principios da Compostag_em 3.5- Fase de Matural'iio

J. 7- Fatores que Afetam o Processo de Compostagem

3.7.1 -Ta.~a de o:xiger1ayao 3.7.2-TetnfH~1Iffira 3.7.3- Teor de umidade 3~ 7.4 - Concentra<;ao de nutrientes 3~7.5-pH 4 -MATERIAlS E METOOOS 4.1 - Parametros de Avallal'iio

4.2 -Caracteriza~o dos Residuos Agroindustriais

4.3. - As Pllbas de Compostagem ii iv

1

4

5

5 11 16 17 25 25 26 27 27 28 29 31 34

(11)

4.5 -Experimento - H

4.5.1.- Residuos Agroindustriais Utilizados 4.5.2.- Monitoramento

4.6. Expelimento UI

4.6.I.- Residuos Agroiudustriais Utilizados

4,6,2 -Monitommento 5- RESULTADOS E DlSCUSSAO 5.1 - Experimento I 5.2. -Experiment<>- H 5.2.1 -Temperatura Ambiente 5.2.2- Tratamento 5- (T5) 5.23 - Tratamen±o 6 -(T6) 5.2.4-Tratument-o 7 - (f7) 5.25-Tratamento K- (TS) 5.3..- E::q-.or!mento In 5.3~1 --Tempemtura.ambiente 5.3.2 -Tratamento 9 - (T9) 5.3.3 - Tratamento ! 0 - (Tl 0) 5.3.4- Tratament.'1 ll- (Tll) );3-.5---Tratarnent-o 12 ~(fl-2) 5.3.6-Tratamento 13- (Tl3) 5.3.7- Tratamento 14- (T!4) 5.3.8- Tr::-ttam.,nto 15 - (Tl5) 5.3.9-Tratament-o-16 --(Tl6) 6 - CONCLUSOES E RECOMENDACCES 7- REFERENCIAS BIBL!OGRAFICAS 8-ANEXOS

8.2- anexu U (Arnilises Referentcs ao Experimento H)

.38 38 39 41 41 42

43

43 49-49 50 53 56 59 62 63 63 66 69 72 75 78 81 84

90

95

113 153

(12)

0 presente tmbalho

e

um estudo a respeito do processo de biodegrada<;iio aer6bfa de resfduos agroit1dustriafs, no qua! foram fora..m testadas d..iversas wisturas e propor<;oes entre os residuos, determinando quais podem ser usados no processo de compostagem, sen do desta forma aproveitados como fertilizante organico.

Foram utilizados para compor as mism:ras estudadas, os scguintes residuos: Torta de filtro, residuo da industria suero-aicooleira; casca de pinus, residuo da industria de proeessamento de madeira, p6 de lli de cameiro, resfduo proveniente da indtistria de fabricar;;ao de chapeu.s e esterco bovino.

Apos a realiza<;ao de tres experimentos, envolvendo a avalia<;ao de 16 tratamentus com composir;;5es diferentes, foi possivel conclurr que a casca de pinus apresc..>tuu uma caracteristi.ca de dificil biodegradayil.o,. a cas.ca de pinus c o esterco bovi.'lo, apresentaram boas caracteristicas de c.ompostabilidade, tanto quando a compostagem foj realiz.ada com os dois residuos separadamente, quanto quando foi anafisada a rnistura destes dois matenaiS.

A Ia de cameiro pode ser utilizada no processo de compostagem, desde que seja utillzada na composi9ao da rnistura com outros residuos de fadl biodegrada9ao, sendo dest'a forma possivcl reciclar parte do nitrogenio contido nesse residuo.

(13)

TI1e present study has evaluated the aerobic biodegradation process of agroinduslria:i residues using several different mixtures and proportions. The objective was

to find which one could be used as composting and organic fertilizer. The mixtures were defined by using lhe following residues: sugar and alcohol mill wastes; pine bark :from wood processing; leftover of sheep wool used in hat manufacture; and bovine manure. Using thos<;; residues sixteen tn:atmenta were defrued. As a result, the pi11e bark waa characterized as a low rate of biodegradation. The bovine manure and the suga< and alcohol rr.ill wastes had high rate biodegradation in situations of mi>.1:ure concomitantly or when applied separately. It was verified that the sheep wool may be utilized in t.he composting proc<:ss as a part of the

mixture

with other easy biodegradable waste. This type of combination allows to recycle part ofthe nitogen present in sheep wool.

(14)

As qJWStoes ambientais tem provocado cada vez mais interesse c prcocupa<(aH a tedos que se envolvem com a atividade industrial e agr'.cola, uma vez que os resfduos gerados nessas atividades tern potencial para gerar danos ambiev.tais, se nao fore.'lt devid.a!nen!e trll!ados.

No inicio da civilizayao, o homem exereta pequena influencia sobre o seu ambiente. Com o aumento da popu1:ayao, uma vez que a ca9a e a pesca nao mais suprl:am as necessidades basicas de uma populav11o cada vez maior, o homem passou a cultivar o solo, dando origem ao surgirnento da agricuitura. 0 meio rnais tacii e eficaz de obter campos agricultaveis foi a utilizavao do fogo, como forma de destruir a vegetal(ao natural de cobertum.

E

dessa epoca que comeya a SUfgff o desequilibrio geYado pelo homem, altcrando o ambi€1lte primitivo (POLPRASERT, 1992).

(15)

Essas a!ter~oes no mcio amhiente, porem, ganharam grande impulso com o advento da Revolul<lio Industrial. Com a prodw,ao em massa de bens de consumo, a

ger!l<tao dt: re$iduos tomou uma dimensao $em precedentes

na

historia da humiUlidade. No

inicio da civiliza<;ao os resfduos gerados eram basicamente constitufdos de restos vegetaiS e excrementos, humanos e animais, ponSm com o aumento da industrializayiio, os reslduos sao cada vez mais originados dessa atividade (PEAv'Y et a!, !9~5).

Desde o inieio da civiliza'(iio, o solo; a atmosfera e os recu:rsos hldricos sao usados como fonna natuml de descarte de rcsiduos das atividades humanas. 0 aumento na produ<;:ao desses Fesiduos tern provocado nos mtimos anos prcocupayao cresccnte para tmlos que se envol:vem com qualquer tipo de atividade prodmiva on de transforma<;ao.

Ja

nao

6 mais possivel a simples disposi<;:ao des<>e.s resid~ de maneira dircta, nos cursos

d'agua, solo ou atmosfera.

0 aumento na produyao desses residuos vern provocando impactos ambientais, pois sua taxa de gera9ao

e

muito maior que sua taxa de degradayao; dessa forma,

e

cada vezmais premcnte, a necessidade de reduzir, rcciclar, ou reaproveitar os residuos gerados peio homem, com o objetivo de recuperar materia e energia, no intuito de preservar os reeu:rsos naturais e evitar a degradayao do meio ambiente (STRAUS e Jivffi};'EZES, 1993).

Dentro deste contexto, desenvolveu~se um traba!ho visando estudar a compostagem como a!temativa de utili~ de residuos agro-industriai<>, objetivando o tratamento desta materia-prima e a reciclagem da ro.ateria organica, devolvendo-a ao meio !lmbiente na

form!l

de fertilizante

orgfu:tico.

(16)

Tendo em ~llista , as caracteristicas p0-fencialmente favoraveis dos materiais, e a disponibilidade destes face

a

alta gera9lio em atividades agrico!as e agroindustriais, foram $elecionados para o estudo os seg!lintes n:siduos; Torta de fi!tro da ilg!"oindlistria sucro-alcooleira; casca de pinus, de indllstria de manutatura de compensados de madeira; p6 de

lli de cameiro, de industria de chapeus e estrume bovino.

Alguns dos re:sfduos ntiiizados na pesquisa ja sao comumente utilizados no processo de compostagem ( estereo bovino e torta de filtro }, outros sao rotinciramente empregados como substrato para gennfnayao de sementes ( casca de pinus). 0 residuo de la de carnei..-o, utilizado na pesquisa como um dos co.uponentcs das misturas tern sido

descartado em aterros sanitanos, embora apresente poteneial para ser utilizado no processo de compastagem, alem de possuir urn tear hastante alto de nitrogeruo (14 %.).

A casca de pinus !oi selecionada devido a sua utiliza9ao comerciai por parte da

industria fornecedora, apos a adiyao de nutrientes seguida de um procedimento similar ao do processo de compostagem por cerca de 60 dias. Este processo porem nao permite que haja uma evolu'(lio da temperatura capaz de atingir a fase temio.fila, nao sendo passive! a produ9ao de composto com esse procedimento.

A torta de ftl.tro

e

um doo principais residuos gerados pela atividade agroindustrial sucroakooleira. Sao gerados em media 40 kg de torta de filtro por t<me!ada de cana processada (COOPERSUCAR ,1995).Embora seja normalmente ap!icado ao solo o sen !ratamento

e

recomendado vizando melhorar suas c.aracteristicas como fe.rtilizante-.

(17)

2 - OBJETIVOS

0 trabalhv teve como objetivo avaliaf a possib'Jidade de bivdegradayao aer6bia dos s<Og-uint<Os r<Osffiuos agroindustriais: casca de pinus, rcsultantc do pmcessamento de madeira para a fabric~iio de compensados, tor'.a de filtro da industria sucro-alcoolcira, esterco bovino e p6 de !a de carnciro, resi(l.uo da industria de chapeus, bem como a mistura destes diversos residuos.

(18)

3 - REVISAO BIBLIOGRAFICA

3.1 Considera~iies Gerais

Segundo PEAVY et al. (1985), o meio ambiente

e

constituido pela atmosfera, hidrosfera e litosfera. A atmosfera

e

formada por uma mistura de gases que circurrdam a superficie da Terra., a hidrosfera

e

composta pclos oceanos, rios, lagos e corpos de

agua

subterraneos e, a litosfera,

e

a manta de rochas e solo que recob£e o nucleo da Terra. A atmosfera, juntamente cmn a hidrosfera constituem a biosfer<L

E

na biosfera que habitam todas as formas de vida, incluindo o homem.

Os recursos para a sustentayao da vida, ar, alimento e

agua,

sao provenientes da biosfera.

E

tambem na biosfera que os residuos produzidos na forma solida, Hquida ou

(19)

gasu~a silo descarregado.s. De.sde o inicio dos tempo.~, a biosfera tern recebido e assimilado os residuos gerados pelas plantas e a vida animaL Os sistemas naturais, tern sido sempre ativos, a fuma;;a dos fogos em florestas sendo dispersada na atmosfera, os residuos animais descarregados em rios e cursos d'agua, os residuos das gera<;oes passadas , das plantas e da vida animal convertidos em solo tertii, capaz de suportar as popuia;;oes futuras ( PEAvr ct al, 1985).

Segun<fu o mesmo autor, para todo ato natural de pol:u:i<;ao; tyara toda altera9ao nas caracteristicas fmicas, qmmicas ou biologicas do meio ambiente, exi~tem a,.OOs naturai'l, que restabelecem sua qualidade. Sili-nente em epocas recentes, a capacidade de sustentayiio e assimila;;iio da biosfera, apesar de muito grande, mostrou niio ser ir.finita. 0 sistema operado por mi!hi'ies de anu~, wmeya a mostrar sinais de estresse, devirlo ao impacto do homem sobre o mcio ambiente.

Em seu estado natural, as formas de vida na Terra, existem em equilibria com seu meio ambicntc. A quantidade c as atividades de todas as especics sao govemadas pdos recursos disponiveis a eias. lnterayoes entre especies sao comuns, os residuos produzidos por uma especie, sao suprimento alimentar de outras. Somente o homem tem habilidade de obter reeursos alem dos imediatamente disponivcis e processar esses reeursos das formas mills diferentes e versateis.

Essas habilidades rem tornado pu<>sivel

a

populayao humana sobreviver e prosperar em condi;;;oes adversas, atraves da altera;;;ao do ambiente natural; entretanto, os residuos naturais ou manufaturados, gerados e liberados na biosfera por esse nU:mero

(20)

crescente da J10,'1~ao humana tern sido re.~pnl'-'livcl pnr alteravoes no equilibrio ou!mra existente (PEAVY, et al 1985).

A tendencia hist6rica mostra ciaramente que o crescimento economico

e

proporcional ao consumo de energia e de materiais. Quando a utillza<;ao de materias-primas e linear, e nao ciclica, uma parte infima

e

reciclada.

E

imperativo que sc cncontrc novos usoB a produ"tos ou a materiais hoje con:siderados dejetos.

0 desafio da destinayao das milhi'ies de toneladas de residuos gerados. anualmente nas diferentes atividades humanas, aliado

a

atuayao das comunidades cada vez mais exigentes no que se refere

as

emanavoes gasosas e descartes de re.~iduos sOlidos e liquidos no meio ambiente e

a

evidencia da crescente escassez dos recursos naturais, vern provocando uma significativa alterayao no enfoque dado ao gerenciamento di< ri<siduos,

A tendencia atual nos paises industrializados

e

estabelecer criterios e inccntivos atraves dos quais seja possivel desencadear programas de prevcnylio e reduyao na fonte geradora; bem como programas de rec:icia:gem de .residuos, ou seja , evitar a geravao de residuos a serem dispostos {STRAUS e f.:IEJ,IEZES, 1993).

Pelas leis intemacionais e, inclusive as leis brasil.eiras, o Iill!nejo eo tratamento dos residuos s6lidos industri.ais sao de respnnsabilidade da~ fontes geradoras. No caso brasileiro, no entanto, o destino final desses residuos

e

uma incognita, mantendo-se urn nivel minimo

de informalfoes

a

respeito,

alem

disso,

sabe-se

que

diariarnente,

lixo e outros dejetos sao dispostos a ceu aberto, poluindo o solo, o ar e os recursos hidricos superficiais e subtemlneos (LIMA, 1991).

(21)

Para TCHOBANOGLOUS et at (1977), o gerenciamento de residuo.~ solidos est<i associado com o c.ontro!e da geraifao, estocagem, transporte, processamento e

disposi~tiio, de maneira que esteja de acordo com os melbores princfpios de saUde publica, economfa, engenharia, conservayao, estetica e outras considerayoes ambientais. De acordo com essa abordagem, a probiematica dos residuos solidos, incfuiria, no contexto de sua soluyao, aspectos administrativos, politicos , financeiros, economicos, geograficos, de saude pUblica, sociotogicos, demognificos, kgais, de planejamento e de engenharia, passando atraves .da ciliu:uni:dade e .de seus .habitantes.

0 tratamento e a destinayao final dos residuos

solidos

urbanos 6 hoje 1lffi do&

gran.des desafios da sociedade modema.

A escolba de solu9oes commt~;s e efici~;ntes 6 dificil devido

a

complexidade do problema. Por ser urn processo <fmiimico e heterogeneo, nao existem soiuviles padroes para o tmtamento e disposi;;:ao de tais residuos ..

A solu9iio .mais adequada sera aquela que satisfa9a os aspectos de eontroie ambientai com criterios tecnico-cientificos, econfunicos, sociais e politicos . de uma

comunidade.(TELXEIRJ'. e W.NDELU ,1991).

Segundo LOEHR (1974), a conJribuil(iio da agricuitura afetando a qualidade ambiental

e

si,gnificativa, a P.ivel local e regional. A morte de peixes, problemas de lixiviaifao de nutrientes em solos cultivados, a quantidade de residuos auimais e de processamento de alimentos, o potencial de polui'(ao destes resfduos, a possivei contaminayao de len<;ois freaticos e do solo, indicam que consideravel aten<;ao deve ser

(22)

dada ao desenvol:llimeni:o de mei:odos e alternativas de tratar e dispor os residuos da agriculiura com a minima contanrina¥ao possiwl do meio ambiente.

De acordo com POLPRASERT (1992), o objetivo de se reciclar residuos orgilnicos nao seria apenas a recupera9ao de substancias valiosas presentes nos resfduos , tais como N, C, P e elementos tra<;os; deve-se levar em coru;idera<;ilo a produ<;ilo de alimentos, energia e outros berreficios, tais como controie de poiui9iio e melhoramento da saUde ptiblica .

. A.inda segundo o mesmo autor, os reslduos. org§nicos- podem ser aplicados- a-0 solo.

como fertilizantes ou condicionadores de solo. Entretanto, com a aplic"9lio de residuos nao tratados os resultados obtidos nao sao satisfat6rios, uma vez que as plantas

normah:m:nte se utilizam

de

nutrientes fornecidos na forma inorgi!nica,

tais como

nitrato e

fosfato. A at!Vidade das bacterias e rnicrorganismos promovem a quebra dos componentes orgilnicos em componentes orgilnicos mais simples, e fmalmente formas inorg§n:icas. As tecnologias de compostagem e digestao aer6bia e anaer6bia, sao cxemplos de como residuos orgilnicos sao estabilizados e convertidos em prodmos passivcis de reuso nac agriculiura. Ah:\m disso; oc uso de residuos nau tratados 6 indesejavei do pontoc de vista de sai!de pUblica, devido ao risco de contantinayao do homem ou de anim-ais:

0 uso agronomico de resi.duos 6 uma alremativa bastante interessante, uma vez que e possivel promover seu tratameni:o, como forma de retornar o material org§n:ico ao

meio

ambiente.

(23)

desenvolvido por llffilt populayliti diversi:ficada de microrgan:ismos, efetuada em duas fases aistintas: a jk-imetra quande ewrrem as reayws b~miGas mais int<M~Sas, preflomirumtemente term6fllas; a segunda ou fase de mat-.u:aylio, quando ocoue o processo de hu..TJ.ficaylio (PERElRi\ N~TO, 1987).

Para f1'..'BAR et al (1983), compostagem de residues organicos pode ser defmida como urn processo microbiol6gico controlado de decomposi~tao aer6bia, cujos principaiS produtos sao,

gas

carbonico,

agua,

ions minerals e materia orgartica estabilizada, tambem charnadas de humus.

Segundo KIEHL (1985), a eompostagem

e

urn processo biokigieo de

transfo~o da mat€ria orgilnica crua em substilttcias lllimicas, eatabilizadas, com propriedades e caracteristicas completameme diferentes do material que lhe deu origem.

0 processo de compostagem pode ainda ser defmido como uma decomposi"ao aer6bia e term6fila de residuos orgilnicos por popu!a96es microbianas quimiorganotr6ficas existentes nos pr6prios resfduos, sob condi9iies controladas, que produz urn material parclalmente estabilizado de lenta decomposi<;ao, quando em condi<;ooes favoniveis (PARR e WILSON,l980).

De acordo com VIEL et aL (19&7), o .PfOCesso de compostagem e tlftla mci:dayao b~a " tsrm6ffia da mat€ria orgJi.-lli::a, promovida por uma suressoo dinamica € rapida

(24)

da popul~ aerobia de microrganismos. A materia orgiL'1ica heterogenea do material original

e

transformada apos urn periodo adequado de cornpostagem, que indui a fase bio-oxidativa e de matura¥i!O em produto fmai atraves da mineralizayao parcial e hurnifical(ao.

Na defini9ao de WALTER et at ( 19&6}, a cornpostagern

e

urn processo bioquimico que estabiliza a frayao putrescrvel de materiais orgiinicos, sob condi<r(ies controladas. Para os autores,

e

a transformayao da materia orgamca biodcgradavcl em compostos mais estavei'l e dioxido de carbono. Durante o processo bii liberm;ao de calor, scndo que os microrgar.ismos atuam tanto sob temperaturas termofllas quanto mes6flla&.

3.3 - Principios da Compostagem

A conversao da materia orgi!nJca crua, biodegradive~ ao estado de materia orgamca hurnificada, realizada pela compostagem,

e

urn processo microbiologico operado por organismos classi:ficados como bacterias, fungos e actinornicetos, principalmente.

Durante a compostagem

ha

uma sucessiio na predominiincia de microrganismos, determinada por fatores como composii(aO quimica da materia orgiir.ica que esta sendo digerida, teor de umidade e dispocibilit'.ade de oxigemo, temperatura, :relayao carbono!nitrogenio e pH.

(25)

No inicio do processo de compostagem, ocorre a fase mesoftla (45 .a 55° C), onde

da temperarura na fase termiJfila (tempemturas acima de 55° C) a populayao

t{:mperatura

e

influenci.ada principalmente pelo aumento da disponibilidade de oxigenio. Havendo disponibilidade de oxigenio, ocorreri a fase ten:n6fila, onde pela ~ principalmente de bacterias formadoras de esporos, os a¥ilcares e o arnido serao consumi.dos pelos m.icrorg;mismos. Ocorre entao uma fase mes6f!la, geralmente ma.is longa.

0 processo tennina com temperaturas aproximadamente iguais

a

ambienre, onde na massa de compostagem podem ser encontrados protozomos, nemat6ides, formigas, miriopodes, vermes e insetos os mais diversos (KiEHL, 1985).

D VIEL 1 {1 9"7 ) • . ' . h ' d . l . . . • "" ara . - et a -. , .l; -e-- ;- , a mat-en-a orgaruca -et-erogenea o- matena_ ongma!, e transfurmada no produto final atraves da minerali7~ao parcial. e humific3¥ao ap6s urn periodo adequado de compostagem, que indui a fase bio-oxidativa e de maturayao.

De acordo com DE BERTOLDI et ai. (1981), o processo de compostagem pode ser separado em duas fases: estabiliza9ao e maturayao. Durante a fase de estabiliza9ao a

temperatura atinge aproximadamente 70 - 75" C, devido a atividade mierobiana, caindo posteriormente. No inicio do processo de compostagem, os nucrorgamsmos

.

.

quimioheterotroficos (mes6filos) oxidam a materia organica facihnente decomponivel, gerando calor, o que fa-voreee o desenvolvirnento dos rn.icrorganismos term6fdos e a

(26)

inativ~ de microrganismos patogeniros, como roliformes, Salmonel1;1, Streptococcus e Aspenrillus fumiuatus. Com a diminuivao da fonte de energia, a temperatura dec.!ina rapidamente, c a microbiota mes6flla se toma ativa novamente. Neste est;lgio a materia organica ja

esta

estabilizada, permanecendo somente aquela de dilicil degrada9ao. A

partir

dai, o composto deve passar pela fase de matura~tllo, onde ocorre uma lenta degradayao

da materia orgaruca rcmanesccnte.

3.4 - Efuims da .A_plica~ao no Solo

Altenr.,Oes nas caracteristicas dos solos devido a adi9iio de materia organica

e

assunto bastante conhecido. Estas alteray6es sao tanto fisicas , quanto qninrica;; e biol6gicas (KIEHL, 19S5; MAZlJR et al., 19K~ a,I983b; PEREIP~-'· e PERES, 1985).

,,

,_...,_,=

lm'~"" das alteracocs nas caracterlstica fisicas seriam a

.

diminnicllo

.

da densillade aparente; aumento da macroporosidade e da porosidade tota~ aumento na iro£!ltra(fao e retenyao de

agua

e melhor aerayao, o que favorece a penetra.;ao e distribui<;ao do sistema radicular (GUIDI et a!., 1983; KIEHL , 1985; SHARc'vfA et al., 1988; COLOCHO, 1991 ). A materia orgaruca seria responsavel por uma memoria nas condi,.oes fisicas de solos, tais como maior forma,.ao de agregados e consequentemente, uma mell}or eslroturayao, tornando os solo;, mais resistentes

a

erosao. (BUCKt'ViAN e BRADY, 1967)

(27)

Compos!:o orgfu:rico

e

tradicionalmente usado como fonte de elementos quimico.<> eiou condicionador de solos( ll'\iBAR et al. 1993), de acordo com alguns autores (STEVENSON, 1982; KIEHL, 1985) o composto orgiinico pode ser usado como fonte de macro e micronutrientes, ainda que apresente estes em pequenas quantidades.

Segundo TESTER e PARR (1983), os compostos orgiinicos atuam como urn fertilizante nitrogenado de iiberayao lenta, com ax;ao residual proiongada, awuentando a eficiencia de absor~ao pelas plantas e resultando em produl:ividades maiores quando comparada aos fertilizantes nitrogenadoo so!uveill.

Segundo MAZlJR et al. (1983) com a oplica~lio de compostos organicos houve urn aurnento no pH do solo e redw;;ao do teor de aluwinio trocavel. 0 mesmo efeito foi notado por ll!v1A, (1985), quando utilizou vinhava como fonte de materia orgiinica.

A adi<;ao de compostos organicos ao solo aumenta a capacidade de troca de cations, uma vez que o humus

e

o principal responsavel pelas cargas negativas nos solos (KIEHL, 1979; 1985).

Algum efeitos negativoo, normahnente assoeiae-v& av decresei.'llo r.-o rendimento de plantas cultivadas tern sido reportados. Algumas das causas desse decrescimo no rendi'llfmto seriam: a apiicaylio de grandes quantidades de compos!:o com altos niveis de metais pesados, causando o fenomeno de fitotoxicidade em plantas ou afetando certos processos bioquimicos que reg-u]am a disponibilidade de nutrientes (GIORDANO et al.,

1975); excesso de sais soluveis atraves da aplicai(ao de grandes quantidades de composto, eausando urn aumento na condutividade eletrica do solo (HORTENSTThlE e

(28)

ROTHh\VWEL, 1972), entretanto, a cau$a mais freqllente de efeit..0S adversos, sena a aplicayao de compostos insufidentemente maturados ou nao estabilizados.

0 uso de composlos nao maturados pode ocasionar varios efeitos nocivos ao pla.'1tio, tais como: libera9ao da amonia no solo causando danos ao sistema radicular das

cui.turas, n:dw;ao bioquimka do nitrogenio do solo, em cons.eqfiencia do uso do carbono residual que ocorre devido

a

alta relavao C/N caracteristica dos pmdutos nao maturados (ZUCCO"i'i'I ct al., 1981a). Pode ocorrer ta:mMm, p-rodu<tiio de toxinas ir.ibidoras do metabolismo das pl.antas e germina9ae de sementes (ZUCCONI et al., l98lb).

( ) • lAn o>V<fuew uu -'~ mtrog.erno '"""f'omve. :no sow • ' • A;o~ • 1 1~ pelOs • microrganismos

e

o mms

conhecido efeito negativo da aplical(iio de residuos nao estabilizados no solo, como citam diversos autores (DUGGAN, 1973; KIEHL, 1985). Esse fato pode causar uma seria deficiencia de nitrogenio nas plantas, e consequentemente "fame" de nitrogenio e efeitos depressivos no crescimento das plantas { HOTENSTINE e ROT.tiWELL, 1973; TER.t\IIAN et a!, 1973), A imobilizayao do nitrogenio mineral devido a altas relayoes C/N

e

caracteris.tica comum de compostos nao maturados. Altas reia¢cs CiN caosam urn co:nsidenivei aumento nos rnicrorganismos que decompoem os componentes com excesso .de carbona .e assimilam nitrogeruo .do solo ( ALEX~">'DER, 1977).

A presenya de compostos fltotoxieos

e

outra das causas de danos notados na

ap..licaylio de eompostos imaturos aos solos. Segundo DEVLEESSCHA W\VE...~ et a! (1981); WOMG e CHU (1985), estes danos seriam causados entre outros, pela libera;;;ao de <m~onia. A libera9llo de amonia, ai.nda que em pequenas quantidade>, tern sido descrita

(29)

como t6xica

as

raizes

a

germL'layiio de sementes e ao desenvolvimento normal de planta'> novas.

Segundo DEVLEESCHAlJWhR (19-81), o iicido acetico e outros iicidos orgil.<licos produzidos na fase iniciaf da compostagem causam efeito fitot6xico no cre.scilncnto de ptantas quando sua concentra<;iio esni em tcrno de 300 ppm.. Para CHA . .t'-lTASAK et al (1983 a, b) uma das cau.sas da fitotoxic:idade em compostos imatums seria

a

presen;ra .de acido acetico, hutirico e propiOnico.

3.5 - Fase de Matura~ao

Ap6s o periodo de degr~ ativa (pri_meira fase) as leiras de compostagem deverao ser pastas para maturayao, permanecendo nesta fuse por 2 a 4 meses, dependendo da materia prima, das caracteristicas do processo e das condi<;oes climiiticas locais, (PEREIRA 1'-.'ETO, 19-88)

A expressao compostos maturados ou compostos estabilizados, implica que o produto fina! da decomposivao tenha al.,<JUmas caracteristicas tais como conteUdo rninimo de materia orgiinica e seja material perfeitamente degradado, ou hurnificado (GONZALES PRIETO et al., 1993}.

(30)

Para ser denowJnada composto e ser utilizarln como fertilizante orgfullco, a materia organica deve ser degradada ate atingir a humifica>;ao (ZUCCONI et al., l981a, 1981b)

3.6- lVwtodoo ou Criterios para Avalia.yiio da Maturaoyiio de Compostos

A avalia~tao da matura~tao de resfduos organicos tem sido o maiS importante

problerna no que conceme ao processo de compostagem e

a

aplicayao deste produto no

soh (IGLESLA.S ffiviE"NnZ e PEREZ GARCIA, 1989)

Existe uma grande quantidade de tecnicas ou criterios pmpostos na literatut'a

compost-Os-. Est-es-testes- vari-&"'11 muit-0- n-0- que diz respeito a sua Cth+npl-!:xidad-e-e difi-culdad-e

A medi9iio da temperatura de u.-T.a massa de compostagem , tal:vez seja urn dos criterios mais simples atraves do quai

e

passive! se obter aiguma informagao a respeito do processo,

Durante o processo de compostagem, a evoluyao da temperatura pode ser considerada como urn reflexo da atividade metab6lica da populayao mic:robiol6gica (FINSTElN e MORRIS, 1975). Quando ocorre a completa humifica<;ao de urn composti>,

(31)

a temperatura deste deve ser aproximadamente igual

a

ambiente, de acordo com diversos

t '"'"' ' " t a1 ·199'·KIE· 'H" l99'i·REzE··ND· · ·E PE'RE'IR' " ·NE·To· 199~)

au ores~ v.r'lln.t-u't- e ., -, _ . _!1__.,~ _ _ ~ .~. -e ._ . _,...,._ ..!._ • _ , _ _ ,., _.

A cor tambem pode senir como indicativa do grau de maturayiio de compostos.

Durante o processo de compostagem M um gradual escurecimento ou me!anizayao dos materiais. 0 pruduto fmal , depois de um periodo suficientemente longo de matura<;ao

e

marrom escuro, on freqftentemente preto (illviENEZ E PEREZ GARCIA, 1989). Segundo KIEHL {1985), o produto final da compostagem 6 uma substilncia completamente diferente do material que !he deu origem, e apresenta cor e;;cura a preta.

SDGAHARA et al. {1979),. propos um mttodo de determinar o escurecimento atraves de colorimet.ria, conseguindo boa correiayao com a reia;;ao C/N dos compostos.

A contagem de rr.icrorganismos seria -uma cutra forma de se es-timar o grau de

maturas;ao de compostos, uma vez que a biomassa microbiar.a de alguns grupos de microrganismos', especial!nente bacterias terro6frlas diminuem bastante na oitima fase de compostagem quando o prodnto atinge a maturayao. Esta tecrrica porem exige urn tempo relativ.unente Iongo, podendo lcvar a enganos com rela;;ao a interprcta<;iio do rcsultado. (DE BERTOLDI etaL, 19.82).

0 consumo de 02 c a emissao de C02 <UL'11entam ra,'lidatnente no inicio da

compostagem , dimi.T1uido durante o de.correr do proc.esso e dec.aindo at6 o final. Bascado neste fato, LOS SIN (1971), propos metodo de det;;Jminavao da matura<;ao de compostos baseado na detcrmfua9ao da Demanda Qulmica de Oxigenio (DQO). A dctennina;;ao da DQO

e

feita peia oxidal(ao de uma amostra com dicromato de potassio e acido sulfUrico,

(32)

com posterior ritula~ao com sulfato de ferroso anmniacaL De acordo com o autor , o composto estani suficientemente maturado quando a DQO for menor que 700 rngfg de composto.

De acordo com KIEHL (19&5), a DQO fornece informayoes

a

respeito do grau de decomposiyiio de cornpostos. A materia orgiinica cma tern urna DQO ern tomo de 900 mglg de amostra; urn composto bioestabilizado tern urna DQ0 inferior a 700 mglg, enquanto no material bern humificado, a DQO estara prOxima de 300 mg/g . Amostras de composto de lixo urbano com 6 dias de compostagem apresentaram urna DQO de 796 mglg, enquanto que amostras corn 3 anos de matura9iio, apresentaram DQ0 no valor de 29:5 mgig (VILLAI-<1 e PEREIRA NETO, 1993), o que confuma os valores citados pelo

primeiro autor.

Segundo KIEHL (1985) e KElLER (1991), os teores de materia orgihrica total vao cfnninuindo com o grau de matura9ao, uma vez que os microrganismos consomem o carbono dcsta materia orgilnica. Os mesmos autorcs, porem, alertam para o fato de que

quando a determina9a0 da materia orgilnica

e

feita por combustao em muf!a (550 °C ) pode haver uma superestimal(ao dos valores deste parilmetro, uma vez que materiais nao biodegradaveis sao oxidados.

materia orgiinica compostave~ teor de materia orgilnica resistente a compostagem e Demanda Quhnica de Oxigenio, uma vez que rr.ultiplicando-se o teor de carbono orgarJco

(33)

obtid-'1 da w.ateria orgfu!ica total , a materia orgfu!ica resistente a compostagem. A DQO

e

obtida atrav~s da multiplicayiio do teor de carbono orgiinico pelo fator 26,6. 0 m~todo de determimtviio do carbono orgrurico fundamenta-se no fato da matrna organica oxidavel ser atacada pela mistura sul!o-cr(huica, utilizando-se o proprio calor formado peia reavao

do dicromato de potissio com o acidO sulfUrico como fonte caiori-fica; o excesso de agente

oxidante, que resta desse ataque, ~ determinado por titu!aviio com sulfato fcrroso. 0 metodo oferccc a vantagcm de nao o.tidar a materia orgiinica niio decomponivel durante o processo de compostagem (KIEHL, 1985). Segundo o mesmo autor, o teor de materia orgar.ica cornposravd deveni diminuir com a degrada9iio da massa de cornposl'agem.

0 pH do composto

e

urn born indicador do desenvoh".me:nto da cornpostagem de residuos domiciliares. Na fuse inicial ocorre urn dec~scimo do pH, para valores: em tomo de 5, aumentando graduaLrnente com a decomposi~;ao do materi.al, e ocorrendo uma estabiliz.aij'iio ao fmal do processo com pH em torno de 7 a 8 ( FINSTEIN e MORIS, 1975).

Segundo KIEHL (19&5), o indice pH, fomece uma boa informagao sobre o estado de decomposiviio de uma mat~ri,.a orgiinica que foi submetida a urn processo de decomposiviio, uma vez que a materia orgiinica quando estabilizada na forma de humus, apreser.ta pH alca!iuo. Para efeito de iuterpreta~;ao pnitica, no pmcesso de crnnpostagem, reayao acida indica que a materia organica ainda esta crua. Quando neutra ou quase neutra, indica que o composto esta bioest<Ibiliz.ado. 0 cornposto hu.'nilicado apresenta:ra obrigatoriamente reayiio alcali.'U 0 autor salienta, porem, que esta into~ fumecida

(34)

pelo pH deve ser complementada por outros pariL'T'.etros, como relayao

carbono/nitrogBnio.

VILLAN1 e PEREIRA N'ETO (1993), analisando a cornpostagem de fum u:rbano, notaram urn aumento crescente nos valores de pH, de acordo com o aumento no tempo de compostagern, scndo que howe uma estabilidade na faixa alcaiina, proximo a pH 8. Os antores ci:tam que a analise de pH apresenton bons resultados na avaliayao do gran de matura<,:ao destes compostos, sendo com"udo, ~.:essarrv ser combinado a outros mitodos para maior seguranya, principalmente porque a compostagem tambem envolve residuos basicos con1o alguns lodos de esgotos, que no inicio da compostagem ja apresentam um pH da ordem de 9,5 a 11,0, e nem por isto estao maturados.

A rclaS'iio CIN,

e

urn dos mais importantes paramctros no controle do proccsso de compostagem e na determina~tao do grau de matura;;ao (IGLESIAS .IIM.E}.;'EZ e PEREZ GARCIA, 1989). Uma reiaviio CIN em torno de IS/1 ou menos indica urn cornposto maturado (INBAR et

a1.,

1990). De acordo com PEREIRA N'ETO (19S7), os compostos orgarucos maturados apresenram uma rcia;;ao carbono/nitrogenio em tomo de 15/l. Para KIEHL (1985), no fertilizante orgamco cu:rado on semi-curado, a reiayao C/N indica o grau de decomposi<(ao, considerando-se, em tomo de 18/1, fertilizanre semi curado e abaixo deste valor ate 10/1, fertilizanre cura-;,lo. POINCELOT (1974), e GOLL'EKE, (l98l),ce!l£ideram que uma rel~ao C/N abaixo de 20 i um i.'ldicativo de uma matura.,:ao

aceitavei, sendo que uma relayiio em torno de 15/1

e

preferivel. A legislayao brasiloira, exige que fertilizante organico, para ser comercializ.ado, deve .apresentar, entre outros

(35)

parametres, relaya'l CIN inferior a 18/1, cum tolerancia de tres U!:lidades, isto e , 21/1 (KlliHL, 1985).

Quando parte do carbona orgilnico esra na fonna de compostos resistenres a

biodegrada~ao, (fundamentalmente lignina), e nao imediatamente degradavel pelos microrganismos, o composto pode ser considerado maturado mesmo com relayOeS snperiores a 20/1 (JERIS e REAGAl"-J, 1973).

Materiais ricos em nitrogenio possuem relayoos C/N bai>as, e nem PO£ l£00 se

encontram humificados (MOREL et al., 19&3; KIEHL, 19&5).Segundo HIRAI et al. (1983),. a reiayao C/N nao pode ser usada cumo nm indicativa absoiuto do estad.'l de maturayao, nma wz que a relaiflio C/N existente em materiais bern compostados apresentam grande varia~;ao devido ao tipo de material original. Ainda segundo MOREL

et al. (1985), seria necessaria urn monitoramento da rela,.ao C!N durante o processo para se ter uma :mais seguran9a ao a.fh-rrnar o grau de matura9ao de urn composto.

As reayoos bioquimicas e transfonr.ayoos sofridas pe}o material original no processo de compostagem, ocorrem na fase aquosa. Os Ciliuponentes sffi(r,;cis em

agua,

di'lllclvem-se na siliuyao aquosa e apena;; ap;)s a sua dillsoluyao sao absorvidos pelos microrganismos. Os componentes ~'lOli.'Veis, nonnalmente de alto peso molecular, sao metabolizados por enzimas secretadas pelos microrganismos em material solilvel em agua e subseqiienten:wnte absorvidas nas celulas microbia.'la~. A dete~ao do carbona orgiinico e do nitrogenio orgiinico contidos na fase aquosa durante a compostagem, reiMem as trocas bioquimici!.s mencionadas. A reia<;lio C- orgiinico/N-orgiinico, em

(36)

(1981), a detennina9iio dessa relac;;ao CiN seJia uma maneira bastante eficiente e precisa de medfr a matura~;ao de compostos.

Parametros hloquimicos da atividade microbiana, como mediyao de

ATP

e atividade de enZllllas hidro!iticas tambem podem ser utili:zados na detemrina:yao da matura-rao de compostos (MOREL et al. ,1985).

De acordo co.'TI HARi\DA e INOKO (1980) e KIEHL (1985), o grau de decomposiyao da !11at6ria organica esti reiacionada com a sua capacidade de troca de cations (CTC), quanto ID.aior o grau de decomposi\(ao da materia organica, maior a CTC; logo, a detennina¥l'lo da CTC pode ser considerada para estimar o grau de decomposiyao de compostos.

Uma vez que a aplica<tl'IO de residuos imamros em soios inibem a genninayao de s;:omentes e reduzem o cresc:huento de raizes de plantas jov-ens, fhrrda:mentmmente peia cria-rao de condi9oes de urn a:mhlente de :redu~;ao no solo e p:reseu.,:a de componentes fitotolricos, foram desenvolvidos testes biologi.cos para determinar o grau de maturayao de compostos. Fundamentalmente estes testes consistem no planti-:> em vase-s de plantas indicadoras e na presell9a de ex<rato aquoso do composto ; a avaliayao

e

feita pela contagem da ge~ das mesmas ( ZUCCO:N1 et al~ 19&la, b).

(37)

Segundo PEREIRA NJ:\TO, (1993h em trabaiho rea!izado com a frw;aa orgiL'lica de lixo domiciliar, ap6s a fase de maturayao, o composto deve possuir as segi!LTltes

caractrnsticas:

• reduifi!O de microrganismos patogenicos remanescenres;

• pH na faixa de 7,5 a 9,0;

• Dcrnanda Quimica de Oxigeruo tDQO), menor que 700 mgig;

• teor de ceh:dose, na faixa de 10 a 20%;

.. L . , - b ' . ' . '~"'"' '5.

• r"""iao car onor:rutrogeruo \U 1~ 1 menor que 1 :1; e

• a-usencia de amOnia e alta concentra-yao de nitrato.

Para o autor est-as- caracteristicas identifica..rn um esti-gio satisfatOri-0 de matura~io e indicam que o material es!i apto para utili7A<tlio agricola.

0 mesmo autor cita em seu trabalho alguns dos principais testes para

determirtayao do esragio de maturai(i!O, a saber:

• testes respirometricos (medi<;ao de demanda de 0 2 c/ou produifao de C02);

• analise da CO!lCenira((aO de substiincias toxicas (acido acetico, butirico, isobutirico, propifurico etc.);

.. analise da altera;;:ao de enzimas especfficas;

(38)

• determiml<;ao da rela<(ao C!N;

• detenninayiio do tear de an:Wnia e nitrato~

• detenru!layaO da conc.entra!iaO de acidos hUmicos.

Ainda segundo o autor, alguns destes testes estao assoeiados

a

dependencia de

equ.ipamentos, reagentes, envolvendo assJm custos reiativamente elevados.

3.7- Fatores que Afetam o Processo de Cmnpostagem

A cornpostagem, sendo mn processo biol6gico,

e

afetada por qualquer fator que iJ'"lSsa irrflueneiar a sua alividade microbiol6gica. Dentre os diverso fatores, pode.ge citar:

3. 7.1 - Taxa de oxi.genafiio

A aerayiio

e

o principal mecani~mo capaz de evitar altos valores de temperatura durante o processo, a11.rnentar a vdocidade de oxida~ao e diminuir a emana~ao de odores.

Teoricamente , a taxa orima de aera<(ao seria a que satisfizesse a Demanda

Bioqufmica de Oxigenio em todas as fases do processo. Entretanto, alguns fatores de ordcrn pratico-operacional e as irrfluencias exercidas pda temperatura, teor de umidade, natureza do material, tamanho da pattfcula e modo de aerayao inviabiliza.n tal o~etivo.(PEREIRA :N'ETO, 1989).

(39)

S do C[JRBIT~ (19QO\ n ;-'~-' . , · • . . · de • egun .. J 1 1 • . •• " .•

=

sena que a ma<Jsa ae composragem tlvesse . . 5 a 15% de oxigenio, va!ores inferiores a 5'70, !evaria.m a uma condi<;:ao de anaerobiose, e

valores supcriores a 15%, poderia ocasionar uma perda de calor, com menor

decomposi~ao da massa de compostagem. Estes vaiores sao bastante pr6xhuos dos citados

por DAVIS et al. (1991), segundo estes autores a concentrayao 6tima estaria entre 5 e

12% de oxigcnio

3.7.2- Temperatura

Na compostagem, a temperatura

e

o fator mais it1dicativo do equilibrio biol6gico, o que re:flete a eficiCncia do processo. A piiha (i.e compostagem deve registrar

temper..a..turas de 40 a 60° C, den:lro do segundo ao quart.o ~ co!llD irulicador de condi~oes satisfatorias de equilibria no seu ecossistema (PEREIRA NETO, 1989).

A temperatura durante o processo de compostagem deve se manter entre 40 e 6\fC durante o w.aior espar,:o de tempo possivel, a frrn de obter maior eficiencia no processo.

Temperaturas elevadas (65 a &0°C) sao prejudiciais

a

ativid..->de bio!6gica, retardando o proeesso de compostagem e imerterindo na qualidade do composto.

Para POINCELOT (1974), a fase mais importante do processo de compostagem seria a fase term6fila, na qual a temperatura chegaria ate os 70° C, neste estagio os microrganismos teriam a maior atividade de compostagem.

(40)

3.7.3- Teor de umidade

A decomposivao da materia orgiinica depende da urriidade para garantir a atividade microbioliigica. Isso porque entre outros fatores, a propria estrutura dos microrganit>mos cOf!Siste de, aproximadamente 90 % de

agua.

Para a produ9ao de novas celu:ia&, a agua pn:cisa ser obtida

oo

meie, no caw, da massa em compost.agem. i\.lem

disso, todo o nutrier.Je necessaria para o metabolismo celular precisa ser dissolvido

em-0 teor de umidade

e

controlado com base na capacidade de aeral(ao, nas caraderislicas fisicas do material e na necessidade de satisfazer a demanda microbiol6gica.

Altos teores ( nMiores que 6 5% ), fazem com que a <igua ocupe os espa<;:os vazros da massa , im~do P"""u1 a livre nasslll!em do .._ ... oxi~o causando condicoes de anaerobiose .0 ,.,...._._._ , ~ ""' · Baixus teores ( menores que 40'l·6 ), inibem a atividade microbiclOgica, diminuindo a taxa de estabilizayao (PEREIR,A. NETO, 1989).

S egunuo ' P·c·r·N"E·L· o·"' u 'L· . . 1 l '197." 4), a urrnua e mea! para o processo sena en e . ' d . ' ' . tr ::> ~o e 60%; para CRA \VFORD (1983), deve estar entre 50 e 70% e para PEREIRA :t'"'ETO (1989), deve se situar ao redor de 55%.

3. 7.4 - Concentra"ao de nutrientes

0 creseime:nto e a diversificaylio da coliinia nlic:robioliigica relacionam-se diretamente com a coocentrayao de nutrientes, os quais farnecem material para sintese

(41)

protoplasw.i!ica e suprem a energia necessaria para o crescimento celular, alem de outras

fun<;oes.

l'vficrorgarusmos necessitam de carbono para o seu cresdmenf() e nilrogemo para sintcse de proteinas. Urria vez, que na

media

utilizan1 30 pmtes de carbono para cada parte de Pitrogenio, a reia<;ao ideai nos materiais a serem compostados deve set de 30/1, vaiores maiores que 3 5/1, tomam o processo ineficiente, pois o nitrogenio preeisa ser recidado do material celular dos rnicrorganismos, demandando um tempo maior para a humifica<;ao. V alores inferiv"'es a 26/1, causam perdas de nitrogenio por volatilizayao atraves da an0nia (POINCELOT, 1974}.

Para CORBffT (1990), a rela;;ao ideal seria entre 25 e 30/1, e para PEREilLA. :NETO (1989), a relai(ao ideal, estaria entre 30 e 40/1.

3.7.5- pH

Existe um fenilmeno de auto regula;;ao do pH efetuado pelos rnicrorganismos no decorrer do processo, dessa forma o pH, nao p-Mece ser um fator critieo no processo de compostagem, de maneira geral, o pH durante a compostagem tende a ficar na faixa entre 5,5 e &. (PEREIRA }...l£TO 19&9).

(42)

4- MATERIAlS E METODOS

4.1 - Parametros de Avaiia\'ao

To&~ a'l determin~s e analiws fisicas e quimicas foram realizada.~ nos

laborat6rios do Departamento de Ciencia do Solo, da "Esc.ola Superior de Agricu!tura Luiz de Queiroz ", da Universidade de Sao Paulo ( ESALQ - USP ), Piracicabal SP.

Nas amostras enviadas ao taborat6rio, foram realizadas as seguintes determinaviles: pH, umidade total, materia organica total, materia orgiWica compostavel, materia orgfurica resistente

a

compostagem, carbono total, carbono organico, residuo mineral total, residuo mineral soh!vcl, nitrogfulio, f6sforo, potassio, cakio, magnesio, enxofre, cobre, mllflganes, zinco, ferro, s6dio e rela~o carbonoinitrogenio.

(43)

0 pH em Cioreto de Calcio, 0,01 muiar (Ca(cl2 0,01 l'vi)

e

determinado cum putenciOmetro; a umidade total

e

obtirla secando-se a atnustra em estufa i 65 "C por 24 imra~ ou

ate

peso constante. A materia organica total

e

deterrni.'Ullla pelo metodu da perrla por igni;;ao on perda ao rubro, onde a materia orgfulica 6 submetida

a

temperatura de 550"C por uma hora , sem que a a..rnostra se inflame no i_rricio do aquecimento .. Atraves desta determinaJ;ao obtem-se tambem o carbono totaL dividindo-se o teor de materia orgarrica total pelo 1,8.0 residuo mineral total, ou cinza, (; obtido por simples pesagem do material que reston da quei.11a da materia organica. 0 resfduo mineral soluvel

e

obtfdo

atraves da dissoiu~tao do residua mineral total em iicido cioridrico e o residua n1h~eral :insoluvel

e

obtido pe!a :illtragem do residuo mineral so!uvet A poryao retirla no filtro

e

· d

f'

h

· "oo· 9oooc·

querma a em _..omo por uma .. ora a o 1

- •

A detennimwao da materia orgfurica compostavel, e feita pelo metodo do dicromato de potassio e acido sulfUrico. Esta determinayaO aruilittca fome-.:e 0 teor de

carbono orgiinico contido na materia orgiinica . Atmves do teor de carbono orgiinico, p.x ca!cu!o, {mu!tipl.icando-se o teoc de carbon<J orgS.-lico por 1,8), vbtem-se a materia organica compostivel. Coahecendo.se o teor de materia orgiinica totaL pode-se aroda, caicular o teur de

materia

orgfu>.ica resistente ao procesw de compostagem, subtraindo-se da materia orgiinica total a materia orgiinic.a compostavel.

0 metod() fu.."1da1nenta-se no fato da materia orgiinica oxidavel ser atacada pela niistura sulfo-croniica, utillzando-se o proprio calor formado pela reayao do dicromato de potiissio com o acido su!furico como fonte calorifica. o excesso de agente oxidante, que

(44)

resta desse ataque, 6 detenninadc por titulayau com sulfate ferrosu ou sulfut.0 ferroso amoniacal.

A detennina;;ao do nitrogenio

e

feita peio metodo de Kjedahl, onde a materia orgamca e trabalhada por iicido sulfiirico concentrado, para que o nitrogenio orgfullco e amoniacai passe

a

forma de sulfato de amonio, que

e

desti!ado em meio alcaiino para favorece:r o desprendimento da amonia .Atraves de titu1a<;ao determina•se o teor de nitrogemo da solrn;ao.

A det~nnina;;ao do f6sforo, e feita pelo metodo do vamidio-molibidato de amonio;

o potassic, atraves do fotilrnetro de cha.T~ o caldo e o magnesio, pelo espectoforometro de abs0!'9a0 atomica; a detennina9a0 do emmfre e feita peJo metodo gravimetrico da precipita~ao do enxofre pelo cloreto de bario,

4.2 -Caracteriza~ao dos Residuos Agmindustriais

0 experimento foi conduzido, utilizando-se residues agroindustriais, jii

comumente empregados no processo de compostagem ou residuos que apresentem potencial pam serem empregado;; no processo.

Buscou-se, alem disso, comillnar resilluos que pudessem supnr a carencia de outros materiais seja em elementos quimicos ou microrgapjsmos, co.-no inoculantes.

(45)

Os residuos com os quai<> o trabalho foi efetuado fora.>n: torta-de-filtro, po de La

de cameiro, casca de pinus e esterco bovino.

A torta de flltro

e

urn residua resu!tartte da purificayao do caldo de cana sulfltado; o caldo com as impurezas que atravcssaram as penelras cspeciais, por estarem fmamente subdivididas ou em estado coloidal,

e

for<;ado a atravessar uma atmosfera de anidrido sulfuroso para ciarea•lo, com iBso baixando o pH; em seguida recebe leite de cal para e!evar-Jhe o pH ate a neutralidade; este tratamento

e

feito nos tanques de sed:irnentayao, dele ofigirulndo o chamado caldo claro e um rcsiduo que, levado ao flltro j'Jl'en~a ou fl!tro rotativv, permite recuperru parte da sacarose que o material contem; a torta residual e

conhecida como torta de fil.!ro rotalivo, torta de filtro de borra, ou simplestnento borra ou lodo (KIEHL, 19&5). 0 residua deli de carneiro 6 o resultado da cardadura da !3, apos um processo de lavagem a quente e submetido a ayao de acido sul.fu.rico. A casca de pinus utilizada no trabaJho nao sofreu nenhum tipo de tratamento, sendo apenas submetida a um processo de moagem.

As ardlises fisicas e quimicas dos residuos ufillzados duTante a condm;ao do experimento estaorepresentadas na tabela l,

a

seguir.

(46)

. Tabela 1-Analise dos Residuos

11eterminat;oes Re-s. Ut de To-rta de Cascade Esterco Carneiro Flltro Pfnus Bo\<ino

pH CaCI, 2,1 5,9 3,1 7,1 I N10 total- fVo 91..41 15.4 67,72 80,14 I l l\.10 comp ~/0 76.66 2,02 52.40 74,63 I

t

MORes-~!:). 14,15 13,3& 15,32 5,5! Ct 50;78 8,56 37,62 44,53

I

Co 42.-59 1,12 29.11 41,46-RES.M.totaltt;O 1,58 13,07 1,27 19,86 RES.M fus. 1%) 0,70 6,74 0.33 1!,83 RES.rv1. soL ~1; 0,88 6,33 0,94 8,03 N- TOTAL(%) 13.93 031 0,52 1 .. 85 PzOs- (Ofo)s 0.01 0.30 0.01 0,92 KzO

eva}

0,05 0,07 0,07 !,23

I

Ca{~-6-} 0;10 0,29 A M 0,98

t

U;'tJ-,' [ Mg(%) 0~0-1 0,05 0,02 OA-2

I

Cu(~tO) S(%) 0;11 5 O;O:l 17 O,lll 4 0,10 33

t

Mn-ppm 13 159 30 248 Zn- ppm 56 41 24 75 I Fe- ppm 399 12915 949 11373

I

Na-ppm 0 0 0 0

I

Ct;N (Ct) 4 28 '7':! 24

I

CoiN (Co) 3 4 56 ~" ~~

A torm de filiro foi fomecida pela Usina Irac<..ma ( Iracemapolis SP ), a casca de pinus foi fomecida pela Eucatex S.A. ( Paulinia - SP ), a la de cameiro pela IndUstria Prada S.A ( Limeira - SP }, e o e~'terco bovino foi obtido no proprio campo experimental da FEAGRI-lJJ\11C.~\.1P, proveniente dus. aoimai8 em regime de sew.i-confmamento.

(47)

4.3.-A;,Pilha~ de Compestagem

As pilhas tern tamanho aproximado de 1,60 m de diametro na base por 0,&0 m de aiinra, com forrnato conico, semio que cada tratamento wntava corn tres repeti<;oes. As IfJhas foram montadas em local coberto, prcrtegido das cl:ruvas, no campo experimental da FEAGRI- Ul\i1CA,'VH'.

0 "lay-om" do ex-peri~'llento esta mostrado na figura 1.

(48)

4.4 • Experi.mento I

4.4.1 - Residuos Agroindustriais Utiiizados

Numa pri.meira etapa de pre-inves~ao, foram nu:mtados quatro tratamentos, utilizando-se do material acima descrito, com tres repeti;;5es para cada tratarnento,

totalizando doze pilhas de compostagem ..

Procurou-se manter a mcsma relayao carbono /nitrogeruo itucial em todas as !2 pilhas, porem, com variayi!o na quantidade enos resi<..luos empregados; o calculo para as

diversas- mist-mas- tomou como- base o peso do material seco, para tanto-, forarn retiradas

amostras dos diversos residuos, que foram secas em estufa

a

65'"

ate

peso constante para determinayiio da mnidade.

A tabela abaixo mostra os quatro trata.-r.entos implantados e os percentuais (em peso seco) de cada res!duo na compos~ao de cada trata...'!lento.

Tabela 2 - Composh;ao dos Tratamentos - Experimento 1

Tratamenfo!Residuo (%) j Casca d~ pinus La de carneiro Torta defiltro Esterco bovino

Tralamenro 1 (T-1)

I

96 4

I

I

i '

···-~--

I ______ : ___ ; ____ \: --- . . .

···--·--·[

92 4 I 4

I

I I I Tratamento 3 (T-3) 91 4,5

I

I 4,5 Tratamento 4 (T-4) 88 4

I

4 4

(49)

Pretendeu-se irJciar os ttatamentos com uma rela9ao C!N em torno de 30/1. Para tanto , utilizou-se uma equayao empirica, que de acordo com os teores de C e }-J nos

diversos residuos empregados na rr.istura, fvm a quantidade dos mesmos para que sc obreP.ha uma relaqilo C/N de 30:1, como mostrado na Equa<;:ilo l.

(1)

S,ndo:

Nn -% de 11itrogeruo do n:mterial rico em nitrogcnio;

Cn. -0/0 de carbono do material rico em Nitrog€:rJo;

Cc - % de carbono do material rico em Carbono; e

Nc- % de nitrogcnio do material rico em Carbona

Substit.>indD-se os teores de carbono e nitrogenio dos residuos na expressao acima, chegou-se aos percen111ais dos residuos nos di.versos tratamentos ja mencionados. Para efeito de calculo, considerou-se a casca de pinus como residua rico em carbona, e m;

demais residuos (torta de :filtro, esterco bovino e la de carneiro ), como residuos ricos em nitrogeruo.

Os resfduos foram pesados e mfsturados na propon,;ao ja descrita; a mfstura foi feita em duas etapas para maior homogeneizaqilo. Primeiro, foi feita uma pre mismra, com o material ja pesado e na proporyao anteriormente definida, e depois este material ja

(50)

pre

wl~turado fui suhmetidn a ~ao de um triturador de residuos orgiinico.'4 que

completava a homogmeizayao e mistura.

4.4.2 - Monitoramento

A primeira fase, iniciou-se no dia 12 de janeiro de 1996, quando forarn montadas as leiras " se iniciou o monitvTamento das temperaturas, estendendo-se

ate

o dia 15 de fevereiro

oo

mesmo ano.

Ap6s a montage.'11 das p@.as, foram tomadas medidas diarias da temperatura das k:iras e da ambiente, com termometm de akooi, escaia varia.ndo de -10° ate 110°C. Nas

leiras, a temperatura era medida no centro da mesma, regiao sujeita a temperatura>

w.ais

elevadas, a temperatura ~mhiente era w.edida em ires pontos diferentes , nD local onde as

leiras estavam ii>_staladas.

As amostras para a realizayao das detenninayiies fisicas e quimicas foram retiradas nos dias 18/01/96, 26/01/96, 02/02/96 e 12/ 02/96.

()ptiJn-se pelo sistema de amostras ernnpostas, ou seJa, eram :retiradas an1mtras simples de cada uma das repeti9iies de um mesmo tratruuenffi, que eram misturadas e lwmogeneizadas, constituindo a amostra fw.al ou composta, desta fu.-ma era.<n enviadas para analise 4 amostras, correspondentes a cada um dos 4 tratamentos.

F oram feitas irrigavoes periodicas nas pilhas de compostagem, com a finalidade de restil:ufr urn teor de umidade propfcio ao processo de compostagem, a avalia~tao do teor de

(51)

umidade das pilhas era feito .atravez das anruises~ de laborarorio e manualmente .atrvez da manipuiayao das pilhas.

Foram feitos revolvimentos das pilhas, nos dias I7/0I, 26/01 e 08/02, nao se identit1cando qualquer altera9ao na temperatura ou no seu aspecto ap6s os revoivirncntos.

Unra vez quec a tempecratura das pilhas nao atingiu o patanrar des~ado, que indicaria que o processo ocorria de forma saiisfaroria, e ai'lda que a analise quimica tambem noo apontava para uma evolu~ao na degrada~ao da massa de compostagem, ou seja , uma vez que o processo de hlliT'.ific~ao nao se iniciava de forma satisfatoria, optou-se por uma aiter39ao no experimento.

4.5 - Experimento - H

4-5.1.- Residuos Agroindustriais Utilizados

Nesta nova fase investigativa, decidiu-se aumentar as quantidades de torta de filtro, esterco bevino e Iii de cameiro nas misturas, em rel~ao

a

casca de pinus, tendo em vista as altas relayoes C/N obtidas no exper'uuento I, comparadas as rel~oos C/N teoricamente esperadas.

A tabela

a

seguir mostra os quatro novos tratarnento implantados, e os percentuais, (em peso seed) de cada resfduo na composi~ao de cada tratarnento:

(52)

Tabela 3-Composi~ao dos Tratamentos- Experimento II Tratamento/Residuo (%) i Li de carnei:ro

I

Case-a: de pinus ~--+-~~ ~-~t.~---:-::-~ Tratamenro 5 (I-5}

so

10

Torta de nitro Estereo bovino 1

---+---;4c;c0

~· ,,,.~

i 70 10 20 Tratamenw 7 (T-7) 50 10 30 10 I

···~~

I

' t~-- ~~~~--~+---! 10 30 I 50 lO I 4.5.2. -J\1onitoramento

As medidas de temperatura foram feitas no centro das lerras diariamente. A temp<:eratura ambiente era tomada: em tres pontos diferentes, no local onde estavam montadas as pilhas, sendo utilizado para tanto termfunetro de alcool, com escala de -10"

a

llO"C.

Na primcira semana foi :retrrad-a mna am.ost:ra simples de ap:rmci:madamente 1 kg de cada uma das ooze !was, essa amostFas foram quarteadas ate terem seu peso reduzido i

aproximadaw..ente 150g e enviadas ao laooratOrio .

Nas semaru~s subsequentes foram retiradas duas amostras semaru~i~ Estas amostras diferiarn das primeiras por serern cornpostas, ou seja, as arnostras simples de

(53)

aproximadamente

1

kg, de carla uma das leira<>. do mesmo tratamento, eram misturadas, totalizando uma amostra composta de aprox:irnadamente

3

kg, essa amostra era quarteada sucessivamente, ate ter o seu peso reduzido a l50g, sendo essa amostra enviada ao Iaborat6rio para analise.

0 controie de umidade foi feito de manerra semeihante ao realizado no e:.perimento I.

Essa s-egunda fase experimental foi iniciada no dia 04/04/%, e extendeu-se ate o dia 23/05/96, quando foi retirada a llitin~a amostra p;!l"a analise.

De acordo com os resultados das analises e do monitoramento da temperatura das leiras, constatou-se que o processo de hm:nitlca~ao nao ocorria de rnaneira satisfat6ria, e optou-se por tentar urna nova alterayao no experimento. Objetivando aumentar carga microbiologica nas lciras de compostagem, scm a:lterar a rela9ao de massa entre os residuos que compunham a me&ma, tomou-se de aproximadamente 15(J kg de estereo bovino, ao quai fui adicionado agua. Essa tnistura foi peneirada e adicionada as pilhas, na forma de irrigayao na raziio de 60 1 por lcira. Essa inv'Cula<fao foi feita nos dias 30/05, e 4,7 ,11 ,14 e 21/06196, sendo dessa forma adicionado cerca de 360 l de "inoculo" durante

esse periodo.

Urna vez que os resultados obtidos nao foram satisfat6rios, foi realizada urna nova altera\<i!O no cxperimento.

(54)

4.6. Experimento III

4.6.1.- Residuos Agroindustnais Utilizados

Nessa terceira fase, deu-se prossego.litnentn ao monitnramenln das leiras que haviam sido inocn!adas e foram montados ontros tratamentos, a saber:

Tabela 3 -Composi~ao dos Tratamentos - Experimento 3

TmtamentoiResidiio(%) Cascade Lade Tortade Esterc-o- Un\la

pjnus carneiro fifuo bovino

Tralament<> 9 (T-9) 50 50 T ralamenro 10 (TClOJ 10 45 45 Tratamento 11(1-11) 20 80 Tralamento l2(T-12) 100 Tratamento 13 (T-13) 100 Tratamento 14 (T -14} 95 5 Tralamento 15 (1-15) 47,5 4'.1,5 5 Tratamenh> 16 (T-16) 40 20 40

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