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OS FATOS JURÍDICOS EM EXEMPLOS PRÁTICOS. Sumário. Questões discursivas Respostas para as questões discursivas... 93

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OS FATOS JURÍDICOS EM EXEMPLOS PRÁTICOS

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Sumário

Questões discursivas ... 09 Respostas para as questões discursivas ... 93 Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) - Arti-gos 104 a 232 ... 185

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OS FATOS JURÍDICOS EM EXEMPLOS PRÁTICOS

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QUESTÕES

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OS FATOS JURÍDICOS EM EXEMPLOS PRÁTICOS

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1)

João foi até uma revenda de veículos onde realizou dois negócios jurídicos: comprou um automóvel e uma bicicleta. Conforme já mencionado, dois foram os negócios jurídicos realizados; dois negócios jurídicos independentes. O auto-móvel e a bicicleta não foram objeto de apenas um negócio jurídico. Após a realização dos dois negócios jurídicos, veri-ficou-se que o negócio jurídico de venda e compra do auto-móvel era nulo. As partes acordaram pelo desfazimento do negócio jurídico nulo. No entanto, por ter se arrependido de comprar a bicicleta, João pediu para a empresa vendedora concordar com o desfazimento também do negócio jurídico da bicicleta, mas a empresa vendedora não concordou. Jo-ão, entJo-ão, declarou que proporia uma ação para que fosse declarada a nulidade do negócio jurídico de venda e compra da bicicleta, alegando que os dois negócios jurídicos foram realizados ao mesmo tempo, que o negócio jurídico da bici-cleta era acessório do negócio jurídico do automóvel, consi-derando que o valor deste era bem maior que o daquele, e que o acessório segue a sorte do principal. Após a conversa com João, a empresa vendedora procurou você, advogado(a), perguntando se João tem razão, se o negócio jurídico da bicicleta é acessório do negócio jurídico do automóvel, de modo que sendo este nulo aquele também o será, e o por-quê. Responda as perguntas da empresa vendedora.

2)

Alberto outorgou poderes (mandato) verbalmente a Caio, para que este vendesse um terreno que possui, de valor su-perior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no país. Após receber os poderes, Caio ofereceu o terreno a Mário. Mário perguntou se Caio tinha poderes para representar Alberto na venda do terreno, e Caio respondeu que Alberto lhe outorgou poderes de forma verbal. Mário ficou interessa-do em comprar o terreno, mas estava preocupainteressa-do sem saber se Caio era parte capaz e legitimada para realizar referido negócio jurídico. Nos termos do artigo 656, do Código Civil, “o mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito”. Desse modo, em determinados casos, é possível que se ou-torgue poderes pela forma verbal. No entanto, antes de reali-zar o negócio jurídico, Mário procurou você, advogado(a),

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vou a forma adequada, e, portanto, é válido, e o porquê. Responda as perguntas de Mário, observando, também, as disposições gerais sobre o mandato previstas no Código Civil (artigos 653 a 666).

3)

Bruno procurou Amadeu para pedir-lhe dinheiro empres-tado. Amadeu disse para Bruno que lhe emprestaria a quan-tia solicitada apenas se Bruno apresentasse um fiador. Com isso, Amadeu teria uma garantia (fidejussória), pois, caso Bruno não lhe pagasse, o fiador pagaria (artigo 819, do Có-digo Civil). Bruno, então, conversou com seu amigo Miguel, que aceitou ser seu fiador. No dia combinado, reunidos A-madeu, Bruno e Miguel e foi realizado o negócio jurídico. Amadeu emprestou dinheiro a Bruno, e Miguel declarou verbalmente que garantia satisfazer a Amadeu a obrigação assumida por Bruno, caso este não a cumprisse. Importante mencionar que o negócio jurídico empréstimo (mútuo) foi realizado por escrito. Mas o negócio jurídico fiança foi reali-zado pela forma verbal; Miguel não assinou nada. Após a realização do negócio jurídico, Amadeu estava conversando com um amigo, e contou sobre a fiança. O amigo de Amadeu disse-lhe que nunca tinha visto um negócio jurídico fiança ser realizado pela forma verbal, e que não sabia se esse ne-gócio era válido. Depois de conversar com o amigo, Amadeu ficou preocupado com a situação, e procurou você, advoga-do(a), perguntando se a forma utilizada para a realização do negócio jurídico fiança foi a adequada, se o negócio jurídico fiança é válido, e o porquê. Responda as perguntas de Ama-deu, observando, também, as disposições gerais sobre a fiança previstas no Código Civil (artigos 818 a 826).

4)

Joaquim realizou negócio jurídico com Pedro, Manuel e Otávio. Pelo negócio jurídico, Joaquim comprou três semo-ventes, um de Pedro, um de Manuel e um de Otávio. Após a realização do negócio jurídico, antes da entrega dos semo-ventes, descobriu-se que Pedro era relativamente incapaz no

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momento da realização do negócio jurídico, ou seja, não era capaz para a prática do referido negócio jurídico. Desse mo-do, nos termos do artigo 104, do Código Civil, o negócio ju-rídico realizado por Pedro não é válido. Manuel e Otávio e-ram (são) capazes e legitimados para a prática daquele ne-gócio jurídico, mas, por estarem arrependidos do nene-gócio, alegaram a invalidade para não precisarem cumprir sua obrigação. Cabe mencionar que o objeto do negócio jurídico (três semoventes) é divisível, de modo que Manuel e Otávio podem cumprir a obrigação que lhes cabe, independente-mente da incapacidade de Pedro. Em virtude do não cum-primento da obrigação por Manuel e Otávio, Joaquim procu-rou você, advogado(a), para saber se eles podem justificar esse não cumprimento com a incapacidade relativa de Pedro e o porquê. Responda as perguntas de Joaquim.

5)

José é herdeiro de Sebastião, seu pai. Após a morte de Sebastião foi aberto o inventário, com a consequente parti-lha dos bens. Os bens partiparti-lhados entre os herdeiros foram uma casa, um terreno e um carro. A casa é justamente a que servia de moradia para o pai de José e é onde ainda reside sua mãe. Desse modo, José decidiu renunciar ao di-reito que tem sobre a casa, apenas sobre a casa. No entanto, do termo de renúncia, constou a seguinte expressão: “re-nuncio ao direito que me cabe no inventário, em favor de minha mãe, pois desejo que a casa continue servindo de moradia para ela”. Os outros herdeiros disseram para José que o documento por ele assinado significava que ele estava renunciando a todos os bens, pois constou do documento a expressão “renuncio ao direito que me cabe no inventário”. José ponderou que sua intenção foi apenas de renunciar ao direito sobre a casa, em favor de sua mãe, e não de renunci-ar ao direito sobre os demais bens. O fato é que a renúncia feita por José gerou dúvida, dando margem para distintas interpretações. José, então, procurou você, advogado(a), perguntando se é possível demonstrar que sua renúncia abrangeu apenas a casa, ou se perderá o seu direito aos demais bens, e o porquê. Responda as perguntas de José, a partir da regra de interpretação do negócio jurídico.

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de doação constou a seguinte condição: Francisco será o novo proprietário do meu veículo se beber toda a água do Rio Tubarão. Francisco ficou super feliz com a manifestação de vontade de João e, ao chegar em casa, contou para toda a sua família. O filho de Francisco, Augusto, que é estudan-te da 3.ª fase do curso de Direito, disse-lhe que esse negócio jurídico (doação) não era válido, em virtude da condição que lhe foi aposta. Francisco contou para João o que seu filho lhe disse, mas João disse para Francisco ficar tranquilo, pois, pelo princípio da autonomia da vontade, eles podem realizar o negócio jurídico que quiserem da forma como qui-serem. Após a conversa com seu filho e com João, Francisco decidiu procurar você, advogado(a), para saber se o negócio jurídico em questão é válido ou não, e o porquê. Responda as perguntas de Francisco.

7)

Carlos realizou negócio jurídico com Paulo. Pelo negócio jurídico, Carlos emprestou seu apartamento (comodato) pa-ra Paulo, papa-ra que este promovesse uma festa papa-ra seus amigos. O empréstimo do apartamento foi acordado para ter duração de 72 (setenta e duas) horas, iniciando-se no dia 22 de agosto de 2011, às 19 horas. Ficou acordado, também, que Paulo deveria pagar a Carlos a importância de R$ 1.000,00 (mil reais), a título de multa, caso não entregasse o apartamento no final do prazo ajustado. No dia 25 de agosto de 2011, às 19h01min’, Carlos procurou Paulo para que este lhe entregasse o apartamento, mas ele disse que o pra-zo do empréstimo ainda não estava encerrado, pois, nos termos do artigo 132, do Código Civil, computam-se os pra-zos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento, de modo que, segundo Paulo, o apartamento deveria ser entregue apenas no dia 26 de agosto de 2011, considerando que o prazo de 72 (setenta e duas) horas corresponde exa-tamente a três dias. Após conversar com Paulo, Carlos pro-curou você, advogado(a), perguntando se Paulo tem razão, se ele (Carlos) tem direito de receber a importância relativa à multa, e o porquê. Responda as perguntas de Carlos,

Referências

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