Aula 4: Ferramentas da
Qualidade no Controle
Estatístico de Processos - CEP
Ghislaine Miranda
Bonduelle
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS - CEP
• Pode ser definido como um método preventivo de
se comparar continuamente os resultados de um processo com um padrão, identificando, a partir de dados estatísticos, as tendências para variações significativas, eliminando ou controlando estas
variações com o objetivo de reduzi-las cada vez mais.
CEP
• É o conjunto de técnicas utilizadas para o controle da qualidade do produto durante cada etapa de fabricação.
FERRAMENTAS
• Histogramas • Diagramas
• Curva de Distribuição Normal • Cartas de Controle
• Capacidade do Processo • Gráfico de Pareto
VARIAÇÕES NO PROCESSO
• Comuns ou aleatórias • Intrinsecas ao processo
Variações aleatórias:
intrísecas ao processo
VARIAÇÕES NO PROCESSO
Curva de Gauss: probabilidade de encontrar nao-conformes
CARTAS DE CONTROLE
• Ferramenta de monitoramento de processos
TIPOS:
Por variáveis Por atributos
Cartas de controle
O PROBLEMA
Gradagem.
Tamanho da amostra (n) em 5 e extraíram-se
25 amostras (k).
Calcule a média, a amplitude e o
desvio-padrão para cada amostra e para o processo.
Construa a carta de controle
Método de cálculo : Médias
– Média (cada amostra)
– Onde: n é quantidade de observações (dados) em cada amostra.
– Média (todo o processo)
Método de cálculo :Amplitudes
– Amplitude (cada amostra)
Ferramentas ; Desvio-padrão
• Desvio Padrão (Desv. Pad.) (cada amostra)
Amostra Medições Média Amplitude Desv. Pad. 01 20 21 22 23 20 21,20 3,00 1,30 02 18 19 20 21 23 20,20 5,00 1,92 03 17 20 21 22 21 20,20 5,00 1,92 04 21 20 22 21 20 20,80 2,00 0,84 05 24 22 20 18 19 20,60 6,00 2,41 06 19 18 20 21 20 19,60 3,00 1,14 07 20 24 23 18 20 21,00 6,00 2,45 08 25 22 23 20 19 21,80 6,00 2,39 09 19 24 20 22 18 20,60 6,00 2,41 10 20 21 22 25 20 21,60 5,00 2,07 11 20 18 17 22 20 19,40 5,00 1,95 12 17 16 20 19 21 18,60 5,00 2,07 13 18 17 21 22 19 19,40 5,00 2,07
14 20 24 21 18 19 20,40 6,00 2,30 15 17 15 19 22 24 19,40 9,00 3,65 16 23 26 20 19 18 21,20 8,00 3,27 17 21 23 20 26 19 21,80 7,00 2,77 18 17 16 23 20 19 19,00 7,00 2,74 19 20 22 20 21 20 20,60 2,00 0,89 20 24 26 21 20 19 22,00 7,00 2,92 21 19 20 22 18 20 19,80 4,00 1,48 22 17 23 20 21 22 20,60 6,00 2,30 23 24 22 19 20 18 20,60 6,00 2,41 24 18 19 21 20 17 19,00 4,00 1,58 25 20 22 23 20 20 21,00 3,00 1,41 Total 20,42 5,24 2,11
Cálculo dos limites de controle para a carta de médias e desvio-padrão
• Limite Superior para a Média pela carta média – desvio padrão:
– Onde: X é a média do processo, A3 é valor constante tabelado que se refere ao tamanho das amostras (n=5) e s é o desvio padrão médio do processo.
Cálculo dos limites de controle para a carta de
médias e desvio-padrão
• Limite Superior para o Desvio Padrão pela carta média – desvio padrão:
• Limite Inferior para o Desvio Padrão Pela carta média – desvio padrão:
Limites de controle
Carta de média e desvio padrão
Limites de Controle
LSC média (A3=1,427) 23,42
LIC média (A3=1,427) 17,41
LSC desvio-padrão (B4=2,089) 4,40
Carta de médias e desvio-padrão
Centralização
GRÁFICO DE MÉDIAS 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 nº amostra Pr o f. e m cm LSC LIC MÉDIAHistograma dos dados
Histograma (CEP) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 classes P o rc e n ta g e m d e o b s e rv a ç õ e s ( % ) 15-16 17-18 19-20 21-22 23-24 25-26Distribuição dos dados
GRÁFICO DE MÉDIAS 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 nº amostra Pr o f. e m cm LSC LICMÉDIA Histogra
ma (CE P) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 clas ses Porcentagem de observações (%) 15-1 6 17-1 8 19-2 0 21-2 2 23-2 4 25-2 6
Carta média e desvio-padrão
Dispersão GRÁFICO DE DESVIO-PADRÃO 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 nº amostra D e s v io - Pa d rã o LSC LIC MÉDILimites de Controle para a carta de médias e amplitudes
Limite Superior para a Média pela carta média – amplitude: Limite Inferior para a Média pela carta média – amplitude:
Limite Superior para a Amplitude pela carta média – amplitude: Limite Inferior para a Amplitude pela carta média – amplitude:
Limites de controle:
Carta de média e amplitudes
Limites de controle
LSC média (A2=0,577) 23,43
LIC média (A2=0,577) 17,39
LSC amplitudes (D4=2,114) 11,08
Carta de médias e amplitudes
GRÁFICO DE MÉDIAS 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 nº amostra Pr o f. e m cm LSC LIC MÉDIACarta de médias e amplitudes
GRÁFICO DE AMPLITUDES 0 2 4 6 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 nº amostra A m p li tu d e em c m LSC MÉDIA LICMemorizando : o desenho é o mesmo
para os dois tipos de carta
GRÁFICO DE MÉDIAS 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 nº amostra Pr o f. e m cm LSC LIC MÉDIA GRÁFICO DE AMPLITUDES 0 2 4 6 8 10 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 nº amostra A m p li tu d e em c m LSC MÉDIA LIC GRÁFICO DE DESVIO-PADRÃO 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 nº amostra D e s v io - Pa d rã o LSC LIC MÉDI GRÁFICO DE MÉDIAS 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 nº amostra Pr o f. e m cm LSC LIC MÉDIA
Interpretação
APESAR DE TODOS OS PONTOS ENCONTRAREM-SE DENTRO DOS LSC E LIC::::
Processo que necessita de vigilância devido:
Tendências ascendentes e descentes
A distribuição dos dados não segue a curva normal
PROCESSO FORA DE CONTROLE ESTATÍSTICO: necessita de intervenção e ações corretivas
BRAINSTORMING: ferramenta utilizada
para busca de problemas, causas e/ou
soluções
• Brainstorming
– Fase1: geração de idéias
Exemplo de um resultado de
brainstorming
BRAINWRITTING: ferramenta utilizada para busca de problemas, causas e/ou soluções
Brainwritting
Um grupo de participantes , sentados ao
redor de uma mesa, tem conhecimento do
problema através do coordenador.
Cada um dos participantes, escreve três
idéias relacionadas com o problema.
Ao fim de
cinco minutos
, os participantes
trocam de papéis, em rodízio.
GRÁFICO DE PARETO
• Técnica para registrar e analisar informações que
permitem a priorização da tomada de decisão
– Sugere em quais os erros ou atividades ou recursos devem ser concentradas prioritariamente as ações de melhoria
PARETO : somente 20% dos problemas causam 80% dos efeitos indesejados
Quantidade defeitos Percentuais acumulados 200 100 180 90 160 80 140 70 120 60 100 50 80 40 60 30 40 20 20 10 1 2 3 4 5 6 7 1= Deformação 2= Risco 3= Porosidade 4= Trinca 5= Mancha 6= Folga 7= Outros
Exemplos
Gráfico de Pareto para Causas
• Máquinas:
– Desgaste, manutenção, modo de operação, tipo de ferramenta utilizada • Matérias-primas:
– Fornecedor, lote, tipo, armazenamento, transporte • Medições:
– Calibração e precisão dos instrumentos de medição, método de medição • Meio Ambiente:
– Temperatura, umidade, iluminação, clima • Mão-de-obra:
– Idade, treinamento, saúde, experiência • Métodos:
Planilha genérica de dados
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5
Categoria Quantidade Total Acumulado Porcentagem do total geral (%) Porcentagem acumulada (%) 1. ZYXW Q1 Q1 Q1/Qtotal x 100 P1 2. YZWX Q2 Q1 + Q2 Q2/Qtotal x 100 P1 + P2 3. WXZY Q3 Q1 + Q2 + Q3 Q3/Qtotal x 100 P1 + P2 + P3 . . . . . . . . . Outros Totais Qtotal 100%
Exemplo
Causas de paradas constantes de uma linha de revestimento têxtil por transferência
Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5
Causa da parada Quantidade Total
Acumulado Porcentagem do total geral (%) Porcentagem acumulada (%) 1. Arrepentou papel na junta 66 66 53,23% 53,23% 2. Artigo não destacou do papel 21 87 16,94% 70,16% 3. Arrebentou papel na faca 12 99 9,68% 79,84% 4. Enrosco do suporte 12 111 9,68% 89,52% 5. Falta de energia 7 118 5,65% 95,16% 6. Outros 6 124 4,84% 100% Totais 124 100%
Exemplo
Gráfico de Pareto O utros Fa lta d e ene rgia En ros co do supo rte Arreb en tou pa pe l na Artigo nã o d es tacou Arrep en tou pa pe l na C o un t 14 0 12 0 10 0 80 60 40 20 0 P e rce n t 10 0 50 0 12 12 21 66 Causas de paradas constantes de uma linha de revestimento têxtil por transferênciaCategoria “Outros”
• Se a freqüência da categoria “outros” representar mais de 10% do total de observações, isto
significa que as categorias analisadas não foram classificadas de forma adequada e
conseqüentemente muitas ocorrências acabaram se enquadrando sob esta classificação. Neste
caso, deve ser adotado um modo diferente de classificação das categorias
Cada ocorrência da categoria “outros” deve ser completamente identificada
Exemplo
Gráfico de Pareto para estratificação e priorização das causas de defeitos encontrados em peças rotom oldadas em polietileno de
m édia densidade 0 50 100 150 200 250 Presença de bolhas
Empenament o Rebarbas Sujidade Amarelament o e degradação Out ros Causas F re q ü e n c ia 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% •Variação de espessura de parede? •Não formação de parede em regiões específicas da peça? •Buracos na superfície?
Estratificação de Gráficos de
Pareto
• A comparação de gráficos de Pareto construídos
considerando diferentes níveis de fatores de estratificação de interesse pode ser muito útil para a identificação das causas fundamentais de um problema.
A estratificação de gráficos de Pareto nos permite identificar se a causa do problema considerado é comum a todo o processo ou se existem causas específicas associadas a diferentes fatores que compõem o processo
Estratificação de Gráficos de
Pareto
0 20 40 60 80 100 120 A B C D E 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0 20 40 60 80 100 120 A B C D E 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0 20 40 60 80 100 120 C B A E D 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% 0 20 40 60 80 100 120 D B C A E 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% MÁQUINA 1 MÁQUINA 1 MÁQUINA 2 MÁQUINA 2 T URN O 1 T URN O 2 A. Homogeneidade B. Viscosidade C. Cor D. Presença de ar E. ImpurezasComparação de Gráficos de
Pareto ao longo do tempo
• A comparação de gráficos de Pareto ao longo do tempo nos fornece indicações sobre a estabilidade do processo
– São gráficos construídos ao longo de um determinado intervalo de tempo e que permitem a visualização de alterações na seqüência de ordenação das categorias
Gráfico de Pareto para a
Realização de Comparações
“Antes” e “Depois”
• A utilização de gráficos de Pareto para comparação “antes” e “depois” permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas no processo
-5 45 95 145 195 245 C o n ta m in a ç ã o d o s t a c h o s U m id a d e d a c a rg a C o n s is tê n c ia d o p ig m e n to E v a p o ra ç ã o d o s o lv e n te P e s a g e m d o p o lím e ro 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% -2 18 38 58 78 98 118 U m id a d e d a c a rg a C o n s is tê n c ia d o p ig m e n to E v a p o ra ç ã o d o s o lv e n te P e s a g e m d o p o lím e ro C o n ta m in a ç ã o d o s t a c h o s 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00%
Antes da execução da melhoria Depois da execução da melhoria
Exemplo de gráfico de Pareto
Gráfico de Pareto
Problemas em filme extrudado
Marcas da matriz Sujidade Olho de peixe Linha de fluxo Ponto marrorm C o u n t 140 120 100 80 60 40 20 0 P e rc e n t 100 50 0 12 23 78 Eixo da freqüência Eixo percentual Gráfico de barras Linha do percentual acumulado Problemas estratificados
A Espinha de Peixe pode ser utilizada para encontrar os fatores que influenciam um problema ou uma dificuldade.
Busca as causas de um problema
Ishikawa
ou espinha de peixe
A cabeça corresponde
ao Problema a ser estudado ou o Objetivo a ser alcançado
Problema ou
Objetivo
As espinhas correspondem aos fatores que influenciam o problema estudado
Fatores Fatores Fatores Fatores Fatores Fatores
Causas
Pode-se também agrupar por famílias:
6M´s
• Método: método utilizado para executar
um trabalho ou procedimento
• Matéria –prima: toda matéria –prima
utilizada
• Mão-de-obra: pressa, imprudência, falta
de qualificação, falta de comprometimento...
• Máquina: falta de manutenção, operação
irregular, vazamentos, operação inadequada
• Medidas: quaisquer medidas relativas a
líquidos, sólidos e/ou gases
• Meio-ambiente: relacionado a
luminosidade, poluição, falta de conforto, falta de espaço
EXEMPLO COM DESMEMBRAMENTO DAS CAUSAS EM SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS
Qualidade na Indústria da Madeira
Técnicas dos Porquês
até a solução (as soluções)
CAUSA Por Quê? Por Quê? Por Quê? Por Quê? Por Quê?
Serraria parou Afiador ausente Picador entupido Pulou afiação Facas des-gastadas Esteira resíduos parou máquina parou Não tem madeira Sem empilhadeira Outro serviço
EXEMPLOS
Qualidade na Indústria da Madeira
► What : O que ?
Plano de ação 5W + 2H
► Why : Por que ? ► How : Como ?
► Where : Onde ? ► Who: Quem ?
► When : Quando ?
ANALISE DE PROBLEMAS
PLANO DE AÇÃO
O que aconteceu? O que será feito?
Quem era o responsável? Quem será o responsável?
Por que aconteceu? Por que será feito?
Onde aconteceu? Onde será feito?
Quando aconteceu? Quando será feito?
Como aconteceu? Como será feito?
PLANO DE AÇÃO Título da Melhoria Status: 1 - Concluída 2 - Em andamento 3 - Atrasada
O que Por quê Como Onde Quem Quando Quanto R$ S
início fim
1
2
3
Qualidade na Indústria Madeireira
Fazer um curso Transmitir conheci- mento Power Point Na sala Ghislaine 300,00 Saída automática para correia de retorno Evitar esforços repetitivos exagerados Aciona-mento com pedal Entre destopa-deira e a correia Eletricista Artur 1 085,27
QUE? O que é isto? O que fazemos? (objeto, produto, processo...)
Por quê? Este produto QUEM? A quem concerne?
(característica, pessoa,...)
Por quê?Estas pessoas
ONDE? (local, transporte, transmissão..) Por quê?
Este local
QUANDO? Quando será feito? (dia, hora, duração, freqüência....)
Por quê?
Neste momento COMO? Como vamos fazer?
(método, material, freqüência....)
Por quê?
Este método
QUANTO? (matéria, rejeitos, tempo, peças....)
Por quê?
Esta quantidade
Qualidade na Indústria da Madeira
Com 1 MILHÃO de soluções para implantar
Plano de ação
Classificar dar prioridade
► por tempo de realização (demora) ► por custo (barato/caro)
Qualidade na Indústria da Madeira
► Gravidade (prejuízo)
Definir Prioridade GUT
► Urgência
► Tendência
Qualidade na Indústria da Madeira
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA PRIORIDADE
O prejuízo que poderá decorrer da
situação será
Sinto que deverei tomar uma ação
Se eu nada fizer
a situação irá G x U x T
5 muito importante imediatamente piorar
de 1
a 125
4 importante já piorar um pouco
3 ± importante assim que
possível permanecer
2 importante pouco posso aguardar melhorar um pouco
1 não importante não há pressa melhorar
► Avalia o Rendimento de um equipamento ou de uma linha de produção
por Classificação e Quantificação dos tempos improdutivos
OEE
OEE responde
• 1. Com que frequência meus equipamentos ficam disponíveis para operar?
• 2. O quão rápido estou produzindo?
• 3. Quantos produtos foram produzidos que não geraram recursos?
OEE
Overall Equipment Efficiency
OEE = Disponibilidade
x Desempenho
OEE
Disponibilidade • Mostra o que afeta a disponibilidade das máquinas Desempenho • Relação entre a velocidade atual e a velocidade esperada das máquinas Qualidade • % de peças produzidas dentro da expectativa da qualidadeQualidade na Indústria da Madeira
OEE
Disponibilidade (paradas)1. Quebra (mecânica & elétrica)
2. Manutenção Programada (preventiva e preditiva)
3. Regulagem (Troca de modelo, Ajuste, Set-up, etc)
4. Utilidades (Falta de ar, água, luz, exaustor, etc...)
5. Organização (Fluxo interrompido : Falta de material (madeira, cola, etc..., saída entupida, etc...)
6. Administração (troca de turno, reunião, falta pessoal)
Qualidade na Indústria da Madeira
Paradas (em min)
0 5 10 15 20 25
Quebra Manut. Regul. Utilid. Organ. Adm. Limp.
0 2 4 6 8 10 12
Geral Tandem Horizontal Dupla
Refiladeira Gradeador Picador Quebra Manut. Regul. Paradas na serraria por máquina
Tipos de
paradas
Exemplo de uma serrariaQualidade na Indústria da Madeira
OEE
Disponibilidade (calculo)► Tempo disponível : 8h48 por dia, ou seja 8,8 h
► Disponibilidade = 7,13 / 8,8 = 0,81
► Soma das paradas : 1,67 h
Qualidade na Indústria da Madeira
OEE
Desempenho (calculo) Velocidade reduzida
e/ou pequenas paradas
► Moldureira 45 m/min, após 8h : 21 600 m (21,6 km)
► Esquadrejadeira 8 peças/min, após 7,13 h : 480 peças/h durante 7,13 = 3422,4 peças Mas realizou 3538 peças
Qualidade na Indústria da Madeira
OEE
Qualidade (calculo) Produzir somente peças conforme Qualidade = 1
► Na esquadrejadeira realizou-se 3538 peças mas produziu 237 peças com defeitos
Número de peças conforme = 3538 - 237 = 3301
Qualidade na Indústria da Madeira
OEE
► OEE da esquadrejadeira
OEE = 0,81 x 1.03 x 0,93 = 0,776 Ou seja 77,6 %
ESTA É A EFICIÊNCIA DO EQUIPAMENTO = Disponibilidade
x Desempenho
OEE NAS ORGANIZAÇÕES
Média de OEE das empresas do mundo = 60% OEE das empresas de maior OEE no mundo= 85%Portanto, a
possibilidade
de ganho de
eficiência é em
média de 40%
FLUXOGRAMA DO PROCESSO
• Antes de tentar resolver um problema, defina-o • Antes de tentar controlar um processo, entenda-o • Antes de tentar controlar tudo, identifique o que é
mais importante
Fluxograma : considerações
• Identificação das entradas e de seus fornecedores • Definições dos padrões de entrada
• Identificação das operações executadas no âmbito de cada orgão ou pessoa envolvida
• Identificação das saídas e de seus clientes • Definição dos padrões de saída